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O cientista nuclear iraniano Shahram Amiri foi executado por divulgar informações secretas para os Estados Unidos, informou um porta-voz do judiciário do país.

"Shahram Amiri teve acesso à segredos militares confidenciais e estava conectado com o inimigo número um, chamado de o Grande Satã", disse o porta-voz, utilizando um nome pejorativo dado pelos iranianos aos Estados Unidos. "Ao estabelecer contato com os Estados Unidos, Amiri deu informações vitais de seu país para o inimigo".

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Segundo informações da mídia local, o corpo do cientista retornou para sua família com marcas de corda, o que sugere que ele foi enforcado. A informação, no entanto, não foi confirmada.

O cientista havia desaparecido em 2009, após fazer uma peregrinação para a Arábia Saudita. Ele reapareceu em 2010 nos Estados unidos em vídeos sobre sua captura. Em um destes vídeos, Amiri dizia que foi capturado pela CIA e pela inteligência saudita e levado para os Estados Unidos.

Segundo autoridades norte-americanas, ele recebeu US$ 5 milhões e a permissão de ficar nos Estados Unidos em troca de cooperação. Caso voltasse ao Irã, seria executado. O governo iraniano, no entanto, alegou que o cientista era mantido contra sua vontade. A então secretária de estado, Hillary Clinton, disse que ele era livre para ir embora. Naquele ano, Amiri voltou para o Irã, mas pessoas dizem que a volta ocorreu pois sua família era ameaçada pelo governo iraniano.

Em 2015, o Irã fechou um acordo com as seis maiores potências mundiais, incluindo os Estados Unidos, para limitar suas atividades nucleares e permitir um monitoramento estrangeiro. Em troca, as sanções internacionais seriam retiradas. Autoridades iranianas dizem que o programa nuclear é pacífico e para geração de energia, e que nunca houve intenção de produzir armas. Fonte: Dow Jones Newswires

Com uma média de idade de 75 anos, ainda vive na zona de exclusão de Chernobyl uma centena de pessoas, que, em sua maioria, retornou depois da catástrofe, apesar da radiação e da oposição das autoridades ucranianas.

"Na realidade não sei porque existem pessoas que desejam viver em Chernobyl. Qual é o seu objetivo? Seguem o que diz o coração? A nostalgia? Quem sabe?", questiona Evgueni Markevitch, de 78 anos. "Mas eu só quero viver em Chernobyl", completa.

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Evgueni tinha 8 anos quando sua família se mudou para a cidade, na época soviética. "Isto nos salvou da fome, podíamos plantar e fazer a colheita dos nossos alimentos", recorda, justificando de algum modo seu apego pela região. "Nunca quis sair daqui".

Quando o reator número 4 da central nuclear soviética explodiu em 26 de abril de 1986 durante um teste de segurança, Evgueni estava no colégio com seus alunos. "Era um sábado e logo depois do acidente não sabíamos nada sobre o que havia acontecido. Suspeitávamos de algo porque observamos os ônibus e veículos militares que seguiam para Pripyat", uma cidade de 48.000 habitantes - incluindo funcionários da central - que fica a três quilômetros de Chernobyl. "Ninguém nos disse nada. Era o silêncio total", relata.

Evgueni foi finalmente retirado da cidade, mas pouco depois já desejava retornar. Ele inventou todo tipo de estratégias para poder entrar na zona proibida. Se passou por marinheiro e por policial responsável por monitorar a entrega de produtos petrolíferos.

Conseguiu ser recebido pelo diretor do serviço de vigilância de radiações da estação e pediu um emprego, que conseguiu. Desde então nunca mais saiu da área contaminada. Contra todas as expectativas, nunca teve problemas de saúde. Ele admite que planta legumes em seu jardim e consome os produtos. "Há uma parte de risco", resume.

'Como guerrilheiros'

Para Maria Urupa, no entanto, os sorrisos são raros. As condições de vida rudimentares na zona de exclusão de 30 km ao redor da central começaram a pesar sobre a octogenária, em particular porque tem problemas para caminhar desde que sofreu um acidente.

No total, 158 "samosely", como são chamados, vivem na região, de acordo com um diretor da central, em pequenas casas de campo, a maioria de madeira.

Eles vivem com que conseguem cultivar em suas hortas, além de alguns mantimentos entregues pelos funcionários da central nuclear e visitantes. Em caso de necessidade, viajam até a cidade de Ivankiv, fora da zona exclusão, para comprar o necessário no mercado local.

Os "samosely" nunca aceitaram o êxodo forçado. Desta maneira, mais de mil deles retornaram depois da catástrofe para a zona altamente contaminada e vetada à população. As autoridades terminaram por aceitar a situação.

No momento da catástrofe, Maria propôs ao marido que se escondessem no porão para escapar da evacuação. Mas a ideia não deu certo.

"Foi triste. Havia lágrimas e lamentos", recorda. Depois de passar dois meses em um centro para desabrigados, ela decidiu retornar "com um grupo de seis pessoas, através da floresta, como se nós fôssemos guerrilheiros". "Mas hoje é duro viver sozinha", admite. Seu marido faleceu em 2011.

Aos 77 anos, Valentina Kujarenko lamenta os obstáculos que seus parentes precisam superar para poder visitá-la e que, além disso, só podem permanecer por três dias. Ao mesmo tempo, não se arrepende de ter retornado a Chernobyl. "Dizem que os níveis de radiação são altos. Não sei. Talvez a radiação faça algo aos mais nove, aos que nunca viveram aqui. Mas nós, os velhos, o que teríamos a temer?", questiona com simplicidade. "Quando saio de Chernobyl, mesmo em Ivankiv, tudo é estrangeiro. Não sou nacionalista, mas amo muito a minha pequena pátria", afirma.

Ela espera que "um dia Chernobyl volte a viver", que "os sorrisos das crianças voltem a ser ouvidos". Mas Valentina sabe que será necessário esperar muitos anos.

Em 1999, uma pequena Maria nasceu na zona de exclusão, o primeiro bebê desde 1986 na cidade "morta". Anêmica após o parto, a pequena abandonou Chernobyl com sua família um ano depois. Hoje deve ter 17 anos.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que o risco de terroristas obterem material atômico continua a existir e a "evoluir", apesar dos avanços obtidos desde a realização da primeira Cúpula de Segurança Nuclear, em 2010. Em discurso de abertura da quarta edição do evento, em Washington, o americano afirmou que nem todas as 2.000 toneladas de material nuclear existentes no mundo estão protegidas de maneira apropriada.

"Só uma pequena quantidade de plutônio, do tamanho de uma maçã, poderia matar ou ferir centenas de milhares de pessoas inocentes", declarou a representantes de 52 países reunidos na capital americana.

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"Seria uma catástrofe humanitária, política, econômica e ambiental com ramificações globais por décadas. Mudaria o nosso mundo", afirmou. "Não podemos ser complacentes."

Criada por iniciativa de Obama, a cúpula tem por objetivo reduzir e aumentar a proteção de material nuclear e radioativo utilizados em atividades civis ao redor do mundo. Os programas militares, que usam 96% do estoque de urânio altamente enriquecido, estão fora do âmbito da cúpula.

Ainda assim, Obama anunciou que os EUA divulgarão na sexta-feira uma descrição detalhada das medidas de segurança adotadas pelas Forças Armadas para proteger materiais nucleares, com a expectativa de que isso amplie a transparência de outros países em relação ao tema. Washington também divulgará pela primeira vez em uma década um inventário de seu estoque de urânio altamente enriquecido, que pode ser usado na fabricação de bombas atômicas. Segundo ele, o volume desse material detido pelo EUA diminui de maneira "considerável" nos últimos dez anos.

Desde o início do governo Obama, em 2009, houve a remoção ou neutralização de aproximadamente 3.000 toneladas de urânio altamente enriquecido de vários países. Segundo o Departamento de Estado, a quantidade seria suficiente para a fabricação de 150 bombas atômicas.

Segundo o presidente dos EUA, os esforços coletivos dos últimos anos evitaram que grupos terroristas conseguissem acesso armas nucleares ou tivessem sucesso na fabricação de uma "bomba suja", nome usado para definir uma bomba tradicional contaminada com material nuclear ou radioativo.

Mas ele lembrou que a Al-Qaeda já tentou obter dispositivos nucleares e que pessoas envolvidas nos ataques terroristas de Paris e em Bruxelas gravaram em vídeo o deslocamento do administrador de uma instalação nuclear belga. "Não há dúvida de que se esses loucos conseguirem colocar suas mãos em uma bomba nuclear ou em material nucelar eles certamente os usarão para matar o maior número possível de pessoas inocentes."

O Brasil, a Argentina e outros 13 países apresentarão declaração durante a cúpula na qual defenderão a eliminação de armas nucleares como o único caminho para afastar de maneira definitiva o risco do terrorismo atômico. Esse grupo de nações também criticou a exclusão dos arsenais militares das discussões da cúpula. "a segurança física nuclear não poderá ser fortalecida se limitarmos nossos esforços às quantidades relativamente pequenas de materiais nucleares utilizados para fins pacíficos e ignorarmos a ameaça apresentada pelas vastas quantidades de materiais utilizados nos programas de armas nucleares", diz a declaração.

Após a Coreia do Sul iniciar a realização exercícios militares em parceira com os Estados Unidos na última segunda-feira, o exército norte-coreano reafirmou neste sábado que está preparado para lançar um ataque nuclear preventivo e "libertar o Sul, inclusive Seul".

A medida seria uma resposta às intenções sulistas de "avançar contra Pyongyang", ainda que os Estados Unidos e a Coreia do Sul afirmem que as operações não passam de "exercícios de rotina". Autoridades sul-coreanas teriam entrado em contato com o vizinho do norte pedindo que parem com as ameaças e este tipo de comportamento, alertando que a provocação pode resultar em conflito.

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Um ataque preventivo desta magnitude é pouco provável, afirmam analistas, já que tem grande potencial de acarretar na queda do líder autoritário Kim Jong Un, diante de uma eventual retaliação norte-americana. A percepção é de que a retórica norte-coreana tem como alvo o público interno, numa tentativa de demonstrar força nas vésperas de um grande encontro do partido vigente, que deve ocorrer em maio.

Neste ano, os exercícios militares sul-coreanos ocorrem após o recente teste nuclear realizado pela Coreia do Norte, com o lançamento de um míssil de longo alcance. Fonte: Associated Press.

Uma Corte do Japão permitiu a retomada das operações em dois reatores nucleares da Kansai Electric Power, revertendo uma decisão anterior e acelerando o retorno da energia nuclear no Japão após o acidente de 2011, em Fukushima.

Anteriormente, grupos contrários à retomada das operações nucleares haviam conseguido uma liminar na cidade de Fukui, que fica a menos de 100 milhas (160,9 km) da segunda região urbana mais populosa do Japão, que engloba Osaka e Kyoto.

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Entretanto, o juiz da Corte de Fukui, que questionou a segurança do projeto, foi substituído. Um novo juiz do mesmo tribunal decidiu reconsiderar a decisão do órgão regulador de energia nuclear do Japão, que afirmou em fevereiro deste ano que os reatores eram seguros.

A Kansai Electric informou que pretende reativar um dos dois reatores em janeiro e o segundo, em fevereiro de 2016. Todos os reatores nucleares do Japão tinham sido desativados entre setembro de 2013 e agosto de 2015.

Os advogados dos grupos que pedem que os reatores sejam mantidos inoperantes afirmaram que vão continuar lutando contra o uso de energia nuclear e questionar a última sentença.

A maior parte dos 43 reatores nucleares do Japão está longe de retomar suas atividades. Muitos deles são antigos e requerem adaptações para atender aos padrões de qualidade atuais. Outros demonstraram que não seriam totalmente seguros na ocorrência de terremotos. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Nobel de Literatura 2015, Svetlana Aleksievich, conhecida por seus livros sobre a catástrofe nuclear de Chernobyl, pediu neste domingo o desenvolvimento de energias alternativas e disse que pretende visitar o local do acidente nuclear de Fukushima, no Japão.

"Fukushima (...) mostra que a energia nuclear é perigosa. Precisamos desenvolver alternativas", disse ela, em entrevista coletiva em Estocolmo.

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Depois de várias viagens ao Japão, a escritora pretende voltar ao país asiático no início do ano que vem para visitar a central de Fukushima. Em 2011, um tsunami provocou um grave acidente nuclear.

Em suas obras, Aleksievich dá voz às testemunhas ignoradas das grandes tragédias soviéticas do século XX, em particular as vítimas de Chernobyl.

Svetlana Aleksievich nasceu na União Soviética e, hoje, tem nacionalidade bielo-russa. Ela é a 14ª mulher a conquistar o Nobel de Literatura desde sua criação, em 1901.

Na próxima quinta, Svetlana recebe o Prêmio Nobel das mãos do rei da Suécia.

Os parlamentares do Irã aprovaram nesta terça-feira (13) a implementação do histórico acordo nuclear de julho com seis potências mundiais. Com isso, foi retirado um dos últimos obstáculos dentro do país para a iniciativa. A maioria dos congressistas apoiou a lei que direciona o governo para colocar o acordo em vigor, segundo a imprensa estatal.

A votação terminou com 161 votos a favor e 59 contra, segundo a agência IRNA. Treze legisladores se abstiveram. O Parlamento havia aprovado as diretrizes básicas sobre a lei em votação no domingo.

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Todas as leis aprovadas no Parlamento iraniano precisam do aval final do Conselho dos Guardiães, um poderoso órgão clerical formado por 12 integrantes, antes de entrar em vigor. A palavra final sobre todos os assuntos de Estado, incluindo o acordo nuclear, fica com o Líder Supremo, aiatolá Ali Khamenei.

Um conservador linha-dura, Khamenei já declarou apoio ao acordo, ainda que tenha expressado reservas sobre as intenções dos EUA e advertido contra as tentativas norte-americanas de supostamente se infiltrar no Irã, desde que o pacto foi fechado em julho. O acordo tem sido uma meta na política externa do governo do presidente Hassan Rouhani, uma figura relativamente moderada no ultraconservador sistema político iraniano.

Com a iniciativa, o Irã receberá um alívio nas sanções internacionais que têm prejudicado sua economia, podendo aumentar bastante suas exportações de petróleo. Em troca, Teerã deve controlar seu programa nuclear, reduzindo o número de centrífugas para enriquecer urânio em operação e convertendo alguns dos locais usados para enriquecimento de urânio em centros de pesquisa.

Em junho, o Parlamento iraniano decidiu que também votaria o acordo, para verificar se ele atende às exigências iranianas. A medida é similar à adotada pelo Congresso dos Estados Unidos em maio sobre o mesmo assunto. Os congressistas norte-americanos também já aprovaram a iniciativa. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, admitiu que concordou que especialistas iranianos tirassem amostras para analisar os sinais de que Teerã possa ter trabalhado para produzir armas atômicas. Segundo ele, porém, os passos conduzidos pelos iranianos estão de acordo com os rígidos padrões de procedimento da entidade da Organização das Nações Unidas.

A tomada de amostras é geralmente feita por especialistas da própria AIEA. Mas Amano disse que especialistas do Irã fizeram essa tarefa em Parchin, onde a agência suspeita que possam ter ocorrido testes de explosões para armas nucleares.

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A possibilidade de que iranianos tirassem essas amostras aparentemente foi parte de um acordo confidencial com a agência, permitindo que o próprio país fosse responsável por suas amostras. Não estava ainda claro se os especialistas da AIEA estavam presentes na hora da retirada das amostras. Pelo acordo, especialistas iranianos, monitorados por câmeras, iriam retirar as amostras do local e entregá-las para análise da AIEA

Amano afirmou, porém, que o procedimento estava de acordo com os rígidos critérios da agência. Segundo ele, a AIEA confirma "a integridade do processo de amostragem e a autenticidade das amostras". O porta-voz da agência de energia atômica iraniana, Behrouz Kalmandi, disse que especialistas da AIEA não estavam fisicamente presentes durante a tomada das amostras.

O diretor da AIEA falou um dia após ter realizado o que a imprensa iraniana descreveu como uma visita cerimonial à base militar de Parchin. Ele falou a repórteres em Viena que conseguiu entrar em um prédio que a agência vinha observando por satélite e viu sinais de "recente trabalho de renovação". Aparentemente, ele se referia ao prédio onde a agência suspeita que experimentos com armas teriam sido realizados. A agência frequentemente diz que renovações subsequentes na área podem prejudicar a investigação da AIEA, uma posição repetida hoje por Amano.

A visita de um dia de Amano ao Irã é parte da avaliação do programa nuclear do país, após Teerã e seis potências mundiais chegarem a um acordo em julho. A avaliação da AIEA será determinante para se saber se as sanções contra o país serão retiradas.

O Irã nega ter produzido armas nucleares e insiste que Parchin é uma base militar convencional. Teerã se recua a permitir inspeções de suas instalações militares como parte do acordo nuclear, dizendo temer espionagem estrangeira. Pelo acordo de julho, o Irã irá conter suas atividade nucleares e se submeter a novas inspeções, em troca de bilhões de dólares em alívio nas sanções.

Um comitê especial do Parlamento iraniano revisa o acordo, para preparar um relatório para os congressistas do país. No fim do domingo, um membro do comitê, Alaeddin Boroujerdi, disse esperar que o acordo seja aprovado pelo Legislativo. Fonte: Associated Press.

O chefe da agência da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, chegou em Teerã, capital do Irã, para "esclarecer questões passadas e atuais" sobre o programa nuclear do país, informou a televisão estatal iraniana. Imagens de TV mostraram Amano e sua equipe desembarcando no aeroporto de Teerã. É a segunda visita do chefe da agência nuclear da Organização das Nações Unidas (ONU) ao país em três meses.

O Irã e as potências mundiais chegaram a um acordo marco que inibe que o programa nuclear do Irã em troca de suspensão das sanções econômicas internacionais. A reportagem informou ainda que Amano, durante sua visita a Teerã, também participará de uma reunião de comissão parlamentar especial que está avaliando o acordo nuclear. Fonte: Associated Press.

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A Coreia do Norte informou que reabriu sua principal usina para a produção de bombas nucleares, confirmando a avaliação de especialistas segundo as quais imagens por satélite haviam mostrado que o local estava pelo menos parcialmente ativo há cerca de dois anos.

O comunicado da imprensa estatal norte-coreana desta terça-feira aumenta o temor de que a isolada nação esteja elevando a pressão de sua ameaça nuclear. Um dia antes, Pyongyang indicou que pode lançar em breve um foguete de longo alcance.

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Os Estados Unidos e outros países veem esses lançamentos como testes de tecnologia de mísseis, que poderiam potencialmente ser usados para lançar uma bomba nuclear com capacidade de alcançar o território continental dos EUA.

Qualquer novo lançamento pode minar os laços com a Coreia do Sul. No mês passado, as duas Coreias concordaram em permitir a reunião em outubro de famílias separadas através da fronteira compartilhada. Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano disse que Seul iria realizar consultas ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas sobre a resposta a um eventual lançamento norte-coreano.

Sob o regime do ditador Kim Jong Un, a Coreia do Norte rejeitou todas as sugestões de Washington, Seul e de outros governos para discutir seu programa de armas atômicas. A liderança do país diz precisar de armas atômicas para impedir uma invasão dos EUA e da Coreia do Sul.

Após seu terceiro teste de uma bomba nuclear, em fevereiro de 2013, a Coreia do Norte disse que reabriria um reator de 5 megawatts e outras instalações na usina nuclear Yongbyon, ao norte de Pyongyang. Desde então, analistas ocidentais que estudam imagens de satélite encontraram várias indicações de atividade na área.

A imprensa estatal citou o diretor do Instituto de Energia Atômica da Coreia do Norte, segundo o qual todas as instalações de Yongbyon "começaram operação normal". A autoridade, que não teve o nome divulgado, também disse que cientistas estão melhorando o nível das armas nucleares em "quantidade e qualidade".

Além do reator de 5 megawatts em Yongbyon, que produz plutônio para bombas, a Coreia do Norte também tem no local instalações para enriquecer urânio. Não está claro se a Coreia do Norte já possui bombas de urânio, mas analistas ocidentais acreditam que o país já possua até 10 bombas de plutônio. Os especialistas chineses têm estimativas maiores.

Construído nos anos 1980 com o auxílio da União Soviética, o reator Yongbyon é a única fonte de plutônio para o programa de armas no país. Segundo especialistas, imagens de satélite sugerem que o reator não tem operado totalmente bem nos últimos dois anos, com problemas como a dificuldade para garantir oferta de água para resfriamento. Tampouco está claro se o país possui oferta suficiente de barras de combustível para alimentar o reator.

O reator foi ligado e desativado várias vezes ao longo dos últimos anos, geralmente em reação ao nível de aproximação entre a Coreia do Norte e Seul e Washington. Na segunda-feira, o Departamento do Estado dos EUA disse que qualquer novo lançamento de foguete da Coreia do Norte seria uma violação de resoluções da ONU. Fonte: Dow Jones Newswires.

O acordo anunciado hoje entre o Irã e seis potências globais sobre o programa nuclear iraniano abre um novo capítulo no relacionamento do Ocidente com o Irã, afirmou hoje a chefe de política externa da União Europeia, Federica Mogherini.

Pelo pacto, que será apresentado ao Conselho de Segurança da ONU nos próximos dias, o governo iraniano se comprometeu a "jamais buscar armas nucleares", segundo Mogherini.

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Mogherini também declarou que hoje foi fechado não apenas um acordo, mas um "bom acordo", para o Irã. Fonte: Dow Jones Newswires.

Negociações sobre o programa nuclear do Irã atravessaram a marca de duas semanas em Viena neste sábado e se aproximam da nova data para um encerramento, a próxima segunda-feira. Estados Unidos e Irã já ameaçaram abandonar as conversas.

Apesar de sinais de progresso desde que o secretário de Estado norte-americano John Kerry e o ministro de Relações Exteriores iraniano Mohammad Javad Zarif trocaram ameaças de recuo na quinta-feira, diplomatas dizem que ainda não está claro se os negociadores conseguirão cumprir a meta de uma conclusão na segunda-feira. O prazo para as conversas já foi adiado quatro vezes desde o início do processo há quinze dias.

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Kerry e Zarif se reuniram este sábado com a chefe de política externa da União Europeia Frederica Mogherini e tem conversado com outros ministros de Relações Exteriores envolvidos. O alemão Frank Walter Steinmeier e o francês Laurent Fabius estão em Viena. O secretário britânico Phillip Hammond também é esperado este sábado. Ministros da China e da Rússia afirmaram que irão a Viena se um acordo estiver próximo.

Na sexta-feira, Kerry sugeriu que algum progresso estava sendo feito e disse a repórteres que a "atmosfera era bastante construtiva", mas ressaltou que "problemas muito difíceis" ainda estavam por ser resolvidos.

Os comentários ocorreram um dia depois que ele havia declarado pela segunda vez que as negociações poderiam não ser conclusivas, alertando que os Estados Unidos estavam preparados para encerrar as negociações e desafiando o Irã a fazer escolhas mais duras para chegar a um acordo.

Zarif respondeu acusando os Estados Unidos e aliados europeus de recuarem de compromissos assumidos previamente e chamando os EUA a acabar com sua "obsessão" por sanções.

O acesso de inspetores da Organização das Nações Unidas (ONU) para monitorarem o programa nuclear iraniano segue um ponto de embate. Os norte-americanos não querem qualquer restrição, mas autoridades iranianas afirmam que monitoramento irrestrito seria um disfarce para espionagem do ocidente.

Outro tema ainda não resolvido é a demanda para que o embargo da ONU a armas seja desfeito como parte de um alívio para as sanções. Esse é um ponto apoiado por Rússia e China, mas que conta com a desaprovação dos EUA e de alguns países europeus. Fonte: Associated Press.

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, considerou nesta segunda-feira ser possível que um acordo com o Ocidente sobre o programa nuclear de Teerã seja alcançado dentro do prazo de 30 de junho, "ou alguns dias depois".

"Há um compromisso político por parte de todos para avançar" e "há uma possibilidade de terminarmos (as negociações) no um prazo ou alguns dias depois", disse Zarif depois uma reunião no Luxemburgo com os seus colegas francês, alemão e britânico e a chefe da diplomacia europeia Federica Mogherini.

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O ministro de Energia de Israel, Yuval Steinitz, pressionou o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que amplie as negociações com o Irã para além do prazo de 30 de junho, em vez de assinar um acordo que o governo israelense teme que seja fatal para sua segurança no longo prazo.

Em entrevista hoje, Steinitz disse que o governo acredita que os parâmetros para um acordo global com Teerã em abril trazem inúmeras falhas, que o Irã pode explorar para se tornar uma potência nuclear. Um auxiliar próximo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Steinitz citou especificamente os termos que permitem que o Irã continue a conduzir alguma pesquisa e desenvolvimento de centrífugas mais avançadas, que são usadas para produzir combustível nuclear. Além disso, o ministro disse que não há suficientes salvaguardas para garantir que o Irã permita que os inspetores internacionais tenham acesso rápido a locais suspeitos em seu território.

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Funcionários dos EUA já disseram nos últimos dias que o governo de Obama não deve buscar uma nova ampliação do prazo para as negociações, realizadas em Viena. O Departamento de Estado ainda não se pronunciou sobre as declarações do ministro israelense. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um tribunal japonês considerou não aptos para voltar funcionar dois reatores atômicos considerados seguros pela autoridade de regulação nuclear japonesa, o que ameaça atrasar ainda mais um processo considerado muito longo pelos pró-nucleares.

Um juizado da província de Fukui (oeste), onde se encontram os reatores 3 e 4 da central nuclear de Takahama, estimou que não se reuniam as condições na parte sísmica para autorizar sua reativação, como pedia o grupo de cidadãos denunciantes.

"A decisão do tribunal leva em conta a opinião dos cidadãos quanto à importante ameaça que Takahama 3 e 4 constituem para milhões de pessoas na região de Fukui e Kansai (oeste)", declarou imediatamente a organização ecologista Greenpeace.

Isso ocorreu apesar do pronunciamento do regulador nuclear a favor da reabertura destes reatores, ao considerar que respondiam aos critérios mais severos impostos às instalações nucleares para enfrentar os riscos de catástrofes naturais.

O operador de Takahama 3 e 4, a companhia Kansai Electric Power, decidiu recorrer de uma sentença classificada por ele de totalmente inaceitável.

A pressão da indústria nuclear e de seus partidários, entre os quais se encontra o primeiro-ministro, Shinzo Abe, se chocam com os temores da opinião pública japonesa, que persistem quatro anos depois do desastre de Fukushima, e que costuma contar com o apoio das autoridades locais.

O presidente dos Estados Unidos Barack Obama afirmou que o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, está tentando proteger seu próprio posicionamento político e seu país ao desafiar elementos principais de acordo nuclear preliminar. O esboço do acordo entre Teerã, os EUA e outras potências mundiais foi firmado no início do mês.

"Mesmo alguém com o título de líder supremo tem que se preocupar com seu púbico", declarou Obama. "Pode haver uma forma de estruturar um acordo final que satisfaça seu orgulho, seu olhar e sua política e ainda mantenha nossos principais objetivos práticos", comentou.

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Obama chamou atenção para o potencial de reversão em elementos do acordo esboçado. O presidente norte-americano disse que a afirmação de Khamenei de que todas as sanções econômicas ao Irã seriam retiradas imediatamente não está de acordo com o texto.

Mais cedo esta semana, eu seus primeiros comentários públicos desde que o acordo preliminar foi alcançado, o líder supremo iraniano disse ainda que o Irã não iria permitir inspeções nas instalações militares do país. Segundo a versão oficial, estes locais não tem relação com o programa nuclear, mas investigadores dos Estados Unidos suspeitam que o Irã tenha conduzido testes relacionados ao desenvolvimento de armas nucleares.

"Tudo o que foi feito até agora não garante um acordo em princípio e nem garante que as negociações vão continuar até o fim", disse Khamenei em um discurso na rede de TV estatal.

Insistindo que o esboço do acordo pede uma suavização das sanções ao Irã "em fases", Obama disse que não está surpreso com a forma como Khamenei e outros estão caracterizando o acordo "para proteger seu posicionamento político". "Se esse é o entendimento dele e seu posicionamento em formas que não possam ser ajustadas às nossas preocupações, então não vamos chegar a um acordo", declarou Obama. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Irã e o grupo P5+1 (China, Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) chegaram selaram os parâmetros de um acordo final destinado a impedir que Teerã desenvolva armas nucleares, mas o abrandamento das sanções só ocorrerá após a implementação das medidas.

A declaração conjunta, lida em uma coletiva de imprensa na cidade suíça de Lausanne nesta quinta-feira, diz que "medidas decisivas" haviam sido tomadas nas negociações nucleares de longa duração.

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Nos dez primeiros anos, os programas de enriquecimento de urânio serão totalmente interrompidos e 95% dos estoques serão liquidados ou transferidos para outro país. Mais de 5 mil centrífugas da usina de Natanz serão coletadas do local e colocadas sob controle da Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla em inglês).

Em troca, sanções unilaterais dos EUA e da Europa serão retiradas imediatamente após a aplicação do acordo nas áreas econômicas e financeiras. O acordo também prevê que o Ocidente se compromete a não adotar novas sanções unilaterais.

Autoridades disseram que os negociadores já começaram a elaborar um texto final, que deve ser apresentado até 30 de junho.

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, escreveu no Twitter que as partes "têm agora os parâmetros para resolver as principais questões sobre o programa nuclear". Ele disse ainda que as discussões para um acordo final voltarão em breve.

Separadamente, o presidente do Irã, Hasan Rouhani, ecoou o comunicado dos EUA, dizendo que as partes haviam selado os principais parâmetros de um acordo.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que é contra o acordo, também comentou o anuncio no Twitter. "As concessões oferecidas ao Irã em Lausanne garantirão um mau negócio que colocará em risco Israel, o Oriente Médio e a paz no mundo", escreveu. Ele pediu que a comunidade internacional exija melhores condições e disse que qualquer acordo deve abordar habilidades nucleares do Irã, bem como sua agressão regional. Fonte: Dow Jones Newswires.

A França propôs medidas para restabelecer as sanções econômicas contra o Irã se Teerã renegar qualquer acordo firmado nas negociações sobre o futuro de seu programa nuclear, disse o chanceler francês, Laurent Fabius.

Ao voltar para Paris na quarta-feira depois de participar de maratona de negociações com o Irã e outras potências mundiais em Lausanne, na Suíça, Fabius disse que a França fez uma série de propostas nos últimos dias, que abordaram as preocupações sobre o número e capacidade de centrífugas no programa nuclear de Teerã, a necessidade de inspeções e as inquietações em torno de pesquisa e desenvolvimento nuclear.

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Paris também propôs "um retorno de sanções se os compromissos não forem mantidos", disse Fabius.

As observações são o sinal mais recente de como a França está adotando novamente a linha mais dura contra o Irã nas negociações destinadas a conter o programa nuclear de Teerã. Embora haja riscos de que a postura de Paris coloque o país em desacordo com a administração dos EUA, o principal diplomata da França disse que progresso tinha sido feito durante a última rodada de negociações e que um acordo ainda era possível.

"Nós não estávamos bem no ponto de conclusão quando eu saí no meio da noite", disse o ministro das Relações Exteriores, acrescentando que ele retornou a Paris para breve uma reunião semanal de gabinete do presidente François Hollande.

"Obviamente, eu vou voltar para Lausanne, logo que for necessário", disse Fabius. O Irã tinha o direito de usar seu programa nuclear para uso civil pacífico, afirmou Fabius, "mas não um braço atômico". Fonte: Dow Jones Newswires.

O ministro de Relações Exteriores de Rússia, Sergei Lavrov, deixará nesta segunda-feira (30) as negociações nucleares com o Irã, realizadas na Suíça, e retornará a Moscou, o que sugere que um acordo político abrangente sobre a questão não é iminente.

Um porta-voz russo confirmou a viagem de Lavrov mas disse que o ministro "está pronto para voltar assim que for necessário", caso um acordo esteja próximo. Isso significa que ele pode voltar na terça-feira, caso seja necessário, disse a fonte.

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Estados Unidos, Rússia, Reino Unido, China, França e Alemanha, que compõem o grupo chamado de P5+1, tentam chegar a um acordo sobre o programa nuclear de Teerã até a noite de terça-feira, o prazo final para esta etapa das negociações.

O governo Obama disse que as negociações podem terminar sem que um acordo político até o encerramento do prazo. O Legislativo dos Estados Unidos ameaça aprovar novas sanções contra o Irã nas próximas semanas se não houver um acordo.

Lavrov chegou a Lausanne na noite de domingo. Ministros de Relações Exteriores de todos os integrantes do P5+1 participam nas conversações. É provável que eles precisem estar presentes se um acordo político for anunciado. O vice de Lavrov, Sergei Ryabkov, permanecerá nas negociações, disse a fonte russa.

Diplomatas norte-americanos de europeus afirmaram que nas últimas 24 horas houve progresso, mas nas conversações estavam paralisadas sobre quando as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) serão aliviadas e a respeito de quanta pesquisa nuclear o Irã poderá fazer no âmbito do acordo final.

O Irã estuda a exigência de novos cortes em seu programa de enriquecimento de urânio, mas recua a respeito do período no qual deve limitar a tecnologia que pode ser usada para a fabricação de armas atômicas. Além de alguns atritos a respeito de pesquisa e desenvolvimento, há ainda diferenças a respeito do calendário e o escopo da remoção das sanções, disseram autoridades.

Se um acordo político for alcançado, ele pode abrir caminho para um acordo final, que deve ser fechado até 30 de junho.

O secretário de Estado norte-americano John Kerry e seu homólogo iraniano Mohammad Javad Zarif estão reunidos na cidade suíça de Lausanne desde quinta-feira num esforço para se chegar a um entendimento sobre os termos que podem conter as atividades nucleares do Irã em troca de alívio nas sanções. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O ministro de Relações Exteriores do Irã tentou nesta sexta-feira desfazer temores de que a crise no Iêmen poderia prejudicar as negociações nucleares do país com o P5+1, grupo formado por Estados Unidos, Reino Unido, China, França, Rússia e Alemanha. Mohammad Javad Zarif afirmou que as negociações continuam concentradas num acordo sobre o programa nuclear de Teerã.

O Iêmen é "a questão do dia" que chegou a ser discutido durante as conversações, mas "isso não significa que negociamos sobre isso", afirmou ele aos jornalistas.

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Ataques aéreos liderados pela Arábia Saudita contra rebeldes no Iêmen prejudicam as relações entre o reino sunita e o Irã, predominantemente xiita. Zarif disse que eles "devem parar e todos têm de encorajar o diálogo e a reconciliação nacional".

Apesar das preocupações do Irã com o Iêmen, porém, "nossas negociações estão confinadas à questão nuclear", afirmou.

As declarações de Zarif foram feitas pouco depois da primeira reunião do dia com o secretário de Estado norte-americano John Kerry. Os lados esperam restringir as diferenças a tempo de chegar a um acordo preliminar até o final do mês. Isso permitirá a negociação de uma acordo abrangente até o final de junho, que deve impor restrições de longo prazo ao programa nuclear de Teerã em troca de alívio nas sanções impostas ao país.

Autoridades iranianas têm demonstrado otimismo a respeito das chances de avançar o suficiente até terça-feira. Mas Zarif estava menos confiante nesta sexta-feira, dizendo esperar que os lados cheguem a um entendimento comum apenas na semana que vem. "As conversações são muito difíceis e complicadas", disse ele à televisão iraniana.

Um reflexo do interesse de Teerã de chegar a um acordo foram as cartas enviadas pelo presidente iraniano Hassan Rouhani ao presidente Barack Obama e aos demais líderes do P5+1. Seu gabinete disse nesta sexta-feira que as cartas contêm propostas sobre como se chegar a um acordo, mas não divulgou detalhes. Rouhani também conversou por telefone com os líderes da Rússia, França e Reino Unido. Fonte: Associated Press.

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