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Milhares de pessoas retornaram ao trabalho, ônibus e trens voltaram a circular, nesta segunda-feira (4), em toda a Itália, devido ao início da chamada "Fase 2", proposta feita pelo governo para afrouxar as regras de isolamento no combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Neste primeiro momento de "liberdade" da população após dois meses, os números, que desde o início da emergência têm sido o termômetro do país para medir a pandemia, marcam o novo "raio-x" do território italiano.

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A reabertura do setor de manufatura, construção e atacado trouxe cerca de 4,4 milhões de trabalhadores às estradas italianas. Em Bergamo, a província mais afetada pelo vírus, 137 mil pessoas retornaram às empresas, fábricas e armazéns.

Já na região do Vêneto, são 415 mil indivíduos a mais do que na semana passada que estão exercendo atividades remuneradas. Ao todo, são 1,7 milhão de pessoas na ativa.

Em relação às empresas artesanais venezianas, 88% retomaram suas funções. Na Toscana, por outro lado, 90% das empresas de moda foram reabertas. As escolas, no entanto, permanecem fechadas.

Segundo dados do Ministério da Economia da Itália, em todo o país, no geral, houve uma redução na produção de pelo menos 50% no último mês marcado pelas regras de isolamento social.

O setor de transportes registra números "tranquilizantes" em comparação com as temidas multidões que utilizam os veículos nos principais centros das regiões. No primeiro dia de "desbloqueio", circularam 3,8 mil trens regionais da Trenitalia (+ 25% de viagens), nos quais 190 mil pessoas viajaram (+ 8%), ou seja, 13% do número total de passageiros do período anterior à emergência.

Além disso, outros 4,3 mil cidadãos usaram trens de média e longa distância, o dobro da quantidade de viajantes registradas na semana passada. Em geral, o número de passageiros é pouco mais da metade da quantidade de trens que viajaram antes da pandemia.

Em relação às cidades, os números ainda permanecem "baixos". Em Roma, apenas 15% dos passageiros viajaram em transporte público hoje em comparação com um dia antes do início da quarentena, enquanto 110 mil passaram pelos terminais metropolitanos e regionais, uma redução de 85% no volume de pessoas.

Ao todo, 1,3 mil ônibus circularam na capital italiana, enquanto 300 veículos atenderam as linhas periféricas. Em Nápoles, no entanto, 15 mil pessoas viajaram na linha 1 do metrô, o número representa três vezes mais do que o registrado na fase de bloqueio.

Em Milão, por sua vez, 354 passageiros embarcaram para Nápoles nos dois primeiros trens para reencontrar a família. No primeiro dia da fase 2, em Alexandria, o tráfego cresceu 20%, enquanto nas rodovias do Vêneto, 10%.

Nas últimas horas, oito cemitérios reabriram em Milão. Em geral, em mais de 15 mil cemitérios italianos, após dois meses de fechamento forçado, as floriculturas retomaram suas atividades, oferecendo trabalho a mais de 200 mil pessoas.

Já o número de multas aplicadas por violação das restrições diminuiu em comparação com as primeiras semanas da emergência. Nas últimas 24 horas, houve 5.325 sanções. Durante toda a quarentena, a polícia abordou 12,3 milhões de pessoas e sancionou 424 mil (3,4% do total).

Hoje, a Itália registrou menos de 100 mil casos ativos do novo coronavírus. Ao todo, o país tem 99.980 pessoas infectadas, com uma diminuição de 199 pessoas em um dia.

Entre os números em destaque, também existe o balanço da ilha da Sardenha, onde, pela primeira vez desde o início da emergência, não há novas infecções ou mortes.

Da Ansa

A Mega-Sena sorteia nesta quarta-feira (29) prêmio acumulado de R$ 42 milhões. As seis dezenas do concurso 2.256 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasíia), no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país ou pela internet. A cartela, com seis dezenas marcadas, custa R$ 4,50.

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O número de casos da covid-19 no Rio Grande do Sul é aproximadamente 15 vezes maior do que o número de casos confirmados pelo governo do Estado. O resultado está na pesquisa Epidemiologia da covid-19 no Rio Grande do Sul, que está usando uma metodologia similar à das pesquisas de intenção de votos para estimar o número real de infecções. Um levantamento nacional está previsto para começar nesta semana.

"Os números oficiais dão conta apenas dos casos mais graves; são apenas a ponta do iceberg que precisamos conhecer para combater a covid-19", afirmou o coordenador do estudo, o epidemiologista Pedro Hallal, da Universidade de Pelotas, que também é responsável pelo estudo nacional. "Para tomar decisões em saúde, sobre quantos leitos, testes ou respiradores precisamos, por exemplo, temos que saber como a doença está se comportando em toda a sociedade."

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Os resultados apresentados nesta quarta-feira, 15, fazem parte da primeira fase da pesquisa estadual, que testou e entrevistou 4.189 pessoas em nove cidades entre os dias 11 e 13 de abril. Mais três etapas da pesquisa estão previstas para ser realizadas, com o mesmo número de entrevistados e a intervalos de duas semanas.

O objetivo é estimar o porcentual de gaúchos com anticorpos, avaliar a velocidade da expansão da infecção, determinar o porcentual de infecções assintomáticas e obter cálculos mais precisos de letalidade.

"Hoje temos uma fotografia da situação da epidemia no estado", comparou Hallal. "Ao fim do estudo, esperamos ter um filme."

Do total de 4.189 testes feitos no estado, dois deram resultado positivo para a presença de anticorpos. Isso significa que aproximadamente um em cada mil habitantes do estado tiveram a infecção, o que equivaleria a um total de 5.650 em todo o estado; número 14,7 vezes maior que os 384 confirmados oficialmente naquele período.

A tendência é que este número aumente nas próximas coletas, mas a velocidade dessa expansão vai depender da adesão da população às medidas de isolamento, segundo Hallal.

O levantamento mostrou que, por enquanto, os gaúchos estão cumprindo bem as medidas: aproximadamente 80% da população afirmou que está saindo de casa apenas para atividades essenciais (58,3%) ou que fica em casa o tempo inteiro (21,1%).

O Pará registrou, nesta segunda-feira (6), a quarta morte por covid-19 no Estado. Três vítimas são de Belém e uma de Alter do Chão, em Santarém. Segundo a Secretária de Estado de Saúde Pública (Sespa), já são 106 infectados pelo novo coronavírus.

A orientação do Governo do Estado é para que as pessoas evitem aglomerações e fiquem em casa. A Polícia Militar intensificou o trabalho de fiscalização nas ruas da capital paraense, por meio da Operação Tiradentes.

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No domingo (5), o Comando de Policiamento da Capital I esteve em oito bairros do centro de Belém. Ao todo, 104 policiais militares atuaram por meio de 21 viaturas, 9 motos, 4 cavalos e 1 ônibus. 

Na praça da República, cerca de 20 integrantes de uma igreja evangélica foram orientados a não se aglomerarem no local. O secretário de Estado de Saúde, Alberto Beltrame, voltou a apelar para que a população não saia de casa.

Com informações da Sespa e Agência Pará.

 

O MInistério da Saúde publicou, na última sexta (3), um relatório que indica  quatro estados e o Distrito Federal (DF) a caminho da fase epidêmica do novo coronavírus, passando de transmissão localizada para aceleração descontrolada da pandemia. De acordo com os números do documento, o DF, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas apresentam situação preocupante por conta do Coeficiente de Incidência nacional de 4,3 casos por 100.000 habitantes.

Para fazer essa análise, o Ministério da Saúde divide a pandemia em quatro fases: epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. Nas regiões mencionadas no documento, os números de incidência são os seguintes: Distrito Federal - 13,2/100 mil; São Paulo - 9,7/100 mil; Ceará - 6,8/100 mil; Rio de Janeiro - 6,2/100 mil; Amazonas - 6,2/100 mil. 

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Outra preocupação apresentada no relatório é em relação ao número de profissionais da saúde infectados pelo coronavírus, além da carência de mão de obra capacitada para o manejo de equipamentos, falta de leitos e a insuficiência da capacidade laboratorial. Ainda de acordo com o MInistério da Saúde, o vírus vem apresentando padrão de alta transmissibilidade em alguma áreas geográficas e o distanciamento social deve ser mantido até que o suprimento de equipamentos e equipes de saúde estejam disponíveis em quantitativo suficiente.  

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou novos casos positivos de covid-19 no Pará, não sendo possível identificar a origem da transmissão. Agora são 32 registros da doença, 734 casos descartados e 33 em análise. “Oficialmente, nós declaramos que o Pará passa a ter transmissão comunitária”, informou o governador do Estado, Helder Barbalho.

O secretário de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, explicou que a partir de agora os números de casos confirmados devem aumentar, tornando ainda mais importante as medidas restritivas de isolamento e distanciamento social. “Temos dois homens, um de 53 e outro de 34 anos, que deram resultado positivo. São sintomáticos, coletaram as amostras e não conseguem identificar quem, dentro de seus contatos, possa ter lhes contagiado. Do ponto de vista prático não muda nenhuma medida. A sua autoproteção e a de seus familiares continua sendo essencial”, ressaltou o secretário.

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O governador Helder Barbalho também anunciou que foi prorrogado, por mais 15 dias, o período de suspensão de aulas na rede estadual de ensino. De acordo com o Decreto nº 609, assinado no último dia 16 de março, as aulas ficariam suspensas até 31 de março. Mas a medida restritiva, que tem o objetivo de proteger a população da disseminação do novo Coronavírus, foi revisada em reunião com o Conselho Estadual de Educação e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). A prorrogação passa a valer a partir de 1º de abril (quarta-feira).

Nesta segunda-feira (30) começaram a ser transmitidas as aulas do Programa Todos em Casa pela Educação, pela TV Cultura e internet. O aplicativo do programa foi baixado 9 mil vezes. A aula virtual também foi transmitida pelo Facebook da TV Cultura, assistida por 16 mil usuários, ao vivo.

Com informações da Agência Pará.

Ninguém acertou os seis números sorteados do concurso 2238 da Mega-Sena, que arrecadou quase R$ 30 milhões, acumulando R$ 3,18 milhões para o próximo concurso, que será realizado no dia 4 de março e deverá pagar um prêmio de aproximadamente R$ 7 milhões, segundo estimativa da Caixa. Os números sorteados foram 11-36-45-55-57-58.

O prêmio pago às 14 pessoas que acertaram a quina ficou em R$123,4 mil. Já a quadra pagará R$1,47 mil para 1.679 apostadores.

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A aposta mínima para a Mega-Sena é de R$ 4,50, para seis números. Para realizar o sonho de ficar rico, o apostador deve marcar de 6 a 15 números do volante, podendo deixar que o sistema escolha os números (Surpresinha) e/ou concorrer com a mesma aposta por 2, 4 ou 8 concursos consecutivos (Teimosinha).

Quanto pesa uma estatueta do Oscar? Qual atriz recebeu o maior número de indicações na história do prêmio? Quem foi premiado mais vezes? Quanto custa o tapete vermelho?

Confira algumas curiosidades sobre os prêmios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, os mais importantes da história do cinema, que serão entregues em cerimônia neste domingo.

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- Tio Oscar? -

Segundo uma das lendas contadas em Hollywood, o prêmio da Academia foi batizado com o nome de Oscar depois que uma bibliotecária - e depois diretora-executiva - da instituição Margaret Herrick, disse que a estatueta era parecida com o seu tio Oscar.

Outra teoria é de que a lendária atriz Bette Davis teria comentado que a estatueta lhe lembrava o seu primeiro marido, o músico Harmon Oscar Nelson Jr., embora depois ela tenha negado essa informação.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas adotou esse nome oficialmente em 1939, 10 anos depois da data inicial da entrega dos prêmios.

- Peso pesado -

A estatueta do Oscar é feita em bronze sólido e banhada a ouro 24 quilates. Mede 34 cm e pesa 3,8 kg.

A fundação Polich Tallix Fine Art Foundry, situada em Nova York, demora cerca de três meses para fazer o lote de 50 estatuetas. Mais de 3.140 prêmios já foram entregues desde 1929.

A estatueta representa um cavalheiro que carrega uma espada sobre um carretel de filme com cinco vincos, que fazem referência aos pontos fundamentais para a Academia: atores, diretores, produtores, técnicos e roteiristas.

O custo de cada uma delas é estimado em US$ 400, segundo o site WalletHub.

- Realeza da atuação -

Meryl Streep é a atriz com o maior número de indicações na categoria de atuação, com 21. Ela e Jack Nicholson - o homem mais indicado, por 12 vezes - tem cada um, respectivamente, duas estatuetas de melhor atuação e uma atuação coadjuvante.

Walt Disney é, por sua vez, o integrante da indústria do cinema com a maior quantidade de prêmios no Oscar. Ele ganhou a estatueta 22 vezes e recebeu da Academia quatro prêmios de honra.

Katharine Hepburn foi a maior vencedora de prêmios por atuação, tendo recebido quatro estatuetas, enquanto Daniel Day-Lewis foi o único a vencer por três vezes o prêmio de "Melhor Ator".

- Jovens e velhos ganhadores -

A pessoa mais jovem a receber um Oscar foi Shirley Temple, que tinha apenas seis anos quando foi premiada em 1935. Na época, ela recebeu um prêmio em homenagem a atuação realizada no ano anterior.

A mais jovem a ganhar um prêmio durante a competição foi Tatum O'Neal, que tinha 10 anos quando recebeu o Oscar de "Melhor Atriz Coadjuvante" por seu trabalho em "Lua de Papel", em 1974.

No extremo oposto, o mais velho a receber uma estatueta da Academia foi o ator Christopher Plummer, que tinha 82 anos ao receber o prêmio de "Melhor Ator Coadjuvante" por "Toda Forma de Amor", em 2012.

- Muito dinheiro -

O custo total da cerimônia é estimado em US$ 44 milhões, segundo o site WalletHub, incluindo US$ 24.700 apenas para o tapete vermelho.

A instalação do tapete, que tem mais de 1.500 m2 - e que terá uma parte reciclada e outra doada para ONGs - requer 900 horas de trabalho e uma equipe de 18 pessoas para a sua instalação.

No Dolby Theater, onde a cerimônia acontecerá, são usados seis quilômetros de fiação elétrica, além de 32 mil grampos, 12 mil flores e mais de 55 litros de material de pintura.

A cada ano, a indústria cinematográfica investe mais de US$ 100 milhões na divulgação dos filmes indicados ao Oscar, o que representa um aumento de mais ou menos US$ 15 milhões nas bilheterias para o ganhador e um aumento de 20% nos cachês dos atores premiados.

Outra grande vencedora é a cidade de Los Angeles, que recebe cerca de US$ 130 milhões em sua economia por causa da cerimônia.

Sonha em começar o ano de 2020 milionário, com R$ 300 milhões na conta? O valor será sorteado na Mega-Sena da Virada, no dia 31. Você sabe como jogar e fazer sua "fezinha"? E os principais números sorteados?

A Mega da Virada foi criada em 2008 com o nome de Mega-Sena Especial de Final de Ano e ganhou sua denominação atual na edição seguinte, em 2009. Segundo a Caixa Econômica Federal, a dezena mais sorteada na Mega-Sena da Virada é o 10, que já saiu quatro vezes, incluindo nos dois últimos anos.

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Veja os números mais sorteados na Mega da Virada:

10: quatro vezes;

36 e 05: três vezes cada;

02, 03, 11, 18, 20, 33, 34, 37, 51, 53 e 56: duas vezes cada.

Como nos demais concursos especiais, o prêmio principal da Mega da Virada não acumula. Caso nenhuma aposta seja premiada com os seis números, o prêmio será rateado entre os acertadores de cinco números ou, ainda não havendo ganhador, de quatro números.

Em 2018, a Mega da Virada pagou um prêmio de R$ 302.536.382,66. Como nenhuma aposta acertou as seis dezenas, a quantia foi dividida por 52 apostadores que acertaram cinco números. Cada um levou R$ 5,8 milhões. Os números sorteados foram: 05, 10, 12, 18, 25 e 33.

Já em 2017, a Mega da Virada sorteou o maior prêmio da história, de R$ 306,7 milhões. Houve 17 apostas ganhadoras. Cada uma faturou R$ 18 milhões. Os números sorteados foram: 03, 06, 10, 17, 34 e 37.

Saiba como jogar na Mega da Virada:

As apostas para o concurso 2.220, a Mega da Virada, custam o mesmo preço do jogo regular (R$ 4,50) e podem ser feitas por maiores de 18 anos em qualquer lotérica do País até as 18 horas do dia 31, no horário de Brasília. Há um volante específico para a Mega da Virada.

Uma opção para evitar filas é realizar o jogo pela internet, no site das Loterias Online da Caixa, ou pelo aplicativo Loterias Caixa, disponível para usuários do sistema operacional iOS, da Apple. Os titulares de conta corrente na Caixa podem também fazer apostas pelo internet banking.

Confira aqui o passo a passo para jogar online na Mega-Sena.

Probabilidade de sorteio não varia

1. Vale a pena apostar em mais de seis dezenas?

A chance de ser sorteado se torna maior conforme maior é a aposta, contudo o valor investido também aumenta. Uma aposta com o dobro de dígitos (12), por exemplo, custa R$ 3.234, com chance de sorteio de um a cada 54.182 casos.

2. É melhor fazer aposta individual ou aderir aos bolões?

Com o mesmo valor gasto em apostas individuais, é possível concorrer mais vezes por meio de bolões. É importante, contudo, prestar atenção na quantidade de participantes para que o valor do prêmio se torne ainda atraente (o que fica mais evidente no caso da quadra e da quina, que têm premiações mais baixas).

3. Devo apostar sempre nos mesmos números ou alternar? Uma dezena que saiu várias vezes tem mais ou menos chance de ser sorteada?

Segundo o matemático Luiz Barco, a probabilidade de um número ser sorteado não tem variação. "O pessoal mistura aritmética com crendice. Todos os números têm chance igual de sair", diz o professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP).

4. É comum números serem sorteados em sequência ou vários pertencerem à mesma dezena?

As chances de saírem números seguidos são as mesmas de isso não ocorrer. Como são 60 dígitos disponíveis para apostar, isso ocorre com certa frequência.

Trabalhos realizados em via pública e em domicílio cresceram entre 2017 e 2018, no Pará. Os dados são do suplemento Características Adicionais do Mercado de Trabalho realizado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

O percentual de trabalhadores no Pará que realizavam atividades em área pública foi de 8,2%, em 2018, apresentando um aumento se comparado com o ano anterior, que foi de 7,6%. Já o trabalho realizado em casa cresceu de 1,3 ponto percentual, saltando de 5,7% (2017) para 7% (2018).

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Os dados estatísticos apontam que 47% dos trabalhadores do Estado do Pará realizavam suas funções no próprio estabelecimento do empreendimento em 2018. Esse número representa uma queda em relação a 2017, já que neste ano o percentual foi de 49% para esse local de trabalho.

Outro dado importante é o percentual de pessoas trabalhando em empreendimentos localizados em fazendas, sítios, granja e chácaras. De acordo com a pesquisa, 16,2% dos trabalhadores paraenses realizavam atividades nesses locais.

As pessoas que trabalhavam em veículos automotores representavam 5,8% (2018), apresentando um crescimento de 0,5% em relação a 2017. As outras categorias registraram percentuais pequenos de pessoas ocupadas.

Em 2018 o percentual de pessoas que trabalhavam em estabelecimento de outro empreendimento era de 0,8%. Por fim, 2,1% exerciam suas atividades em domicílio do empregador, patrão, sócio ou freguês.

Da assessoria do IBGE.

Concentradas em áreas de grande concentração, farmácias investem em serviços para vencer concorrentes. (Foto: Chico Peixoto/LeiaJáImagens).

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Uma farmácia a cada 175 metros. Essa é a média de unidades encontradas em um trecho de apenas 1,4 km da Avenida Conselheiro Rosa e Silva, uma das principais vias da Zona Norte do Recife. Longe de serem frequentadas apenas por clientes em busca de medicação, elas desafiam a crise econômica e continuam em expansão, buscando inovar no repertório de produtos. De acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), as 25 maiores varejistas do país registraram um faturamento de R$ 25,5 bilhões no primeiro semestre de 2019, índice 9,7% maior que o do mesmo período do ano passado, alavancado, sobretudo, pelas venda dos medicamentos isentos de prescrição (MIPs) e pelas mercadorias conhecidas no jargão do setor como “não medicamentos”- isto é, itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos.

O conselheiro federal de economia e professor do Departamento de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal do Ceará (UFC), Lauro Chaves Neto, defende que, para iniciar o debate sobre a expansão do varejo farmacêutico, é necessário compreender a transformação econômica pela qual o Brasil passou após a aplicação do Plano Real. “A partir daí, houve um inegável ganho de renda da maior parte da população brasileira, aumentando o poder aquisitivo das classes mais pobres. Pessoas que dependiam exclusivamente de fornecimento nos postos de saúde passaram a frequentar as farmácias”, introduz Chaves. O economista também associa o fenômeno à mudança nas configurações familiares. “Antigamente as famílias eram maiores, hoje muitas pessoas vivem sozinhas, em unidades habitacionais cada vez menores, sem tanto espaço para armazenar as coisas. Isso aumenta a necessidade de compras de conveniência”, completa.

Aposentada, Letícia Danzi sempre vai à farmácia, mas raramente em busca de remédios. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Com o aumento do ritmo de vida nas grandes cidades, ir a um supermercado para comprar apenas um shampoo ou pasta de dente parou de fazer sentido para boa parte dos consumidores. De acordo com a Abrafarma, o lucro obtido com a comercialização dos não-medicamentos saltou de R$ 4.906.062.751, em 2018, para R$ 5.423.697.005 em 2019, um aumento de 10,55% em apenas um ano. Desta forma, os não-medicamentos são responsáveis por cerca de 32% das vendas do setor. “Normalmente, as farmácias estão localizadas em espaço de grande circulação. Elas viraram lojas de conveniência, oferecendo refrigerante, chocolate e recarga de celular. São estabelecimentos que também investiram na prestação de serviços para aumentar a circulação”, reforça Chaves. O economista também associa o fenômeno à mudança nas configurações familiares. “Antigamente as famílias eram maiores, hoje muitas pessoas vivem sozinhas, em unidades habitacionais cada vez menores, sem tanto espaço para armazenar as coisas. Isso aumenta a necessidade de compras de conveniência”, completa.

Sempre na farmácia, nunca em busca de remédios, a aposentada Letícia Danzi aproveita uma unidade na rua de casa para fazer pequenas compras sem a fila do supermercado. “Compro fixador, tinta de cabelo, sabonete líquido para as netas...Sempre na farmácia. Graças a Deus, não preciso de remédio”, comemora. Já a vendedora Maria Severina Joaquim costuma frequentar as drogarias em busca de produtos de higiene pessoal. “Eu tenho só uma hora de intervalo, então não dá para me deslocar para um lugar distante e demorar na compra. Por uma questão de tempo, venho à farmácia”, completa.

Para Lauro Chaves, o exemplo de Letícia dá pistas sobre o futuro do setor farmacêutico. “A chave da questão é a inovação. Se as farmácias continuassem como eram há vinte ou trinta anos atrás teriam perdido muito mercado. A enorme concorrência força as empresas a procurarem diversificar e melhorar os serviços, como entrega, atendimento e segurança”, afirma o economista.

O presidente da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, defende ainda que os preços dos não medicamentos não sofrem interferência do governo federal e que as vendas dos remédios cresceram (8,10%, de 2018 para 2019) porque os consumidores estão mais preocupados com a saúde. “A população está envelhecendo e está tomando ciência da importância do autocuidado para prevenção de doenças e administração de pequenos sintomas”, argumenta. Neste ano, o varejo farmacêutico já vendeu R$ 25.502.064.602 produtos, contratou 3.828 colaboradores e abriu 428 novas lojas, representando o último número um crescimento de 6,65% em relação a 2018. 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a proporção entre o número de farmácias e o de habitantes de uma cidade seja de, no máximo, uma para cada oito mil. No ano de 1996, a Câmara Municipal de Cuiabá (MT) chegou a aprovar um projeto de lei que limitava a distância mínima entre farmácias a 150 metros de distância. Em 2005, o então prefeito do Rio de Janeiro César Maia (DEM) estabeleceu que pelo menos 200 metros deveriam separar um estabelecimento do setor do outro, regra revogada na gestão de Eduardo Paes (PMDB). “A distância tem que ser até maior. O governo precisaria fazer um mapeamento e ver a necessidade de farmácias para a atender a cada região, estabelecendo uma legislação. Países como Holanda, Alemanha, Dinamarca e Suécia regulamentam isso”, argumenta professor aposentado do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) e do curso de extensão em Uso Racional de Medicamentos, ministrado na instituição, Moacyr Aizenstein

Lauro Chaves também traz uma visão sobre o setor. “Deverá haver algum tipo de seleção natural do mercado, ou seja, com o tempo, algumas farmácias vão sobreviver e outras não. Localização, serviço e conveniência serão os critérios do consumidor para definir o destino de cada estabelecimento, porque os produtos em si são iguais, neste caso”, acredita o economista. Não é a toa que as esquinas entre vias importantes costumam ser os locais mais disputados pelas empresas do setor. “São as ‘cornershops’ (do inglês, lojas de esquina), que têm maior visibilidade e pegam o fluxo de mais de um rua, gerando mais estímulo de compra. A facilidade no estacionamento é um grande diferencial, assim como a entrega em domicílio”, completa. Chaves

Chaves aposta que, a longo prazo, mesmo as farmácias que primam pelo serviço de qualidade precisarão continuar inovando. “O cenário que vemos para o futuro é o de uma geração que busca uma vida mais saudável e sustentável, praticando atividades físicas e pondo em prática novos hábitos de consumo. Caso o consumo de remédios caia, a farmácia não precisa perder, ela pode entrar nesse outro mercado”, conclui.

Outra clara tendência do mercado é a fusão entre grandes empresas do setor. De acordo com a KPMG, que realiza a Pesquisa de Fusões e Aquisições no Brasil, 967 fusões foram concretizadas no varejo em geral, o equivalente a um crescimento de 16,5% transações do tipo em relação a 2017, um recorde histórico. No final de 2011, as drogarias Raia e Drogasil transformaram-se na poderosa rede Raia Drogasil, que atualmente está presente em 22 estados brasileiros, empregando mais de 36 mil funcionários em mais de 1900 lojas, sendo abertas, em média, 22 delas por mês.

“Aquele momento era propício para as duas empresas se unirem e formarem uma única empresa de varejo farmacêutico, muito mais forte, mais experiente e com capacidade de atuação em todo o território nacional. Os resultados foram ótimos”, garante o presidente da Raia Drogasil, Marcílio Pousada.

Matéria integra a série do LeiaJá ‘Expansão farmacêutica: dos primórdios ao futuro’. Trabalho explica como as grandes redes de farmácias expandem seus negócios no Brasil e registram faturamentos que contrariam a crise econômica. Leia, a seguir, as demais reportagens:

Expansão farmacêutica: dos primórdios ao futuro

Após boticas, ondas farmacêuticas formam expansão do setor

Novo farmacêutico está transformando clientes em pacientes

As projeções do segmento farmacêutico

O desemprego no Uruguai registrou no mês de junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística do país, 9,8%, o maior índice desde julho de 2007, quando ultrapassou os 10%. O segundo trimestre teve uma taxa de desemprego de 8,9%, também a pior a pior marca dos últimos 12 anos. Estima-se que, no último ano, o país perdeu aproximadamente 15 mil postos de trabalho.

O Uruguai é um país pequeno, que faz fronteira com o Sul do Brasil, e tem uma população de 3,5 milhões de pessoas. Conhecido por ser um país progressista, com forte estabilidade política e social, uma democracia consolidada e com grande segurança jurídica, o Uruguai amarga números negativos em relação ao emprego. Há, atualmente, cerca de 190 mil desempregados no país. O ministro da Economia, Danilo Astori, disse que o emprego é o "principal problema econômico do Uruguai".

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A taxa de emprego, em junho deste ano, ficou em 55,3%, a mais baixa desde 2006, com uma queda de 1,7 ponto percentual em relação ao mesmo mês do ano passado. Para o trimestre passado (abril, maio, junho), a taxa de emprego entre homens e mulheres variou 16,6%, sendo que 64,9% dos homens estão empregados e 48,3% das mulheres.

Entre os mais jovens (de 14 a 24 anos) e entre os idosos (com mais de 60 anos), a taxa de emprego é menor do que o resto da população. Entre as pessoas de 14 a 24 anos, 47,4% dos homens estão empregados e 35,4% das mulheres. Considerando a população economicamente ativa, entre 25 e 60 anos, cerca de 93% dos homens estão empregados, assim como 78% das mulheres.

Brasil

A taxa de desocupação no Brasil, no trimestre encerrado em junho de 2019, ficou em 12%, o que significa uma redução de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. No período anterior (janeiro, fevereiro e março), a taxa tinha ficado em 12,7%. Há 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no país.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio - Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A edição 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve 5.095.308 candidatos confirmados, representando o menor número desde o ano de 2010, quando 4,6 milhões de pessoas se inscreveram. Os dados foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na noite desta terça-feira (28).

A edição de 2010 foi emblemática para o Enem, já que foi a primeira após o roubo da prova de dentro da gráfica que a imprimia.

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Em 2019, a maior parte dos inscritos confirmados teve direito à isenção de taxa (58,5%), equivalente a 2.980.502 pessoas. Ao todo, 79,8% dos 6.384.957 candidatos pagaram a taxa de R$ 85 pedida aos candidatos que não tiveram direito à isenção de taxa. A previsão é de que as provas sejam realizadas nos dias 3 e 10 de novembro.

Veja número de candidatos por ano nos últimos nove anos:

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Até o momento, ao menos 59 municípios brasileiros em 18 Estados e no Distrito Federal registraram manifestações a favor das pautas do governo Jair Bolsonaro neste domingo. Belém, Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Luís, Salvador, Recife, Maceió, Vitória, Fortaleza e Natal são capitais brasileiras da lista, além de Brasília.

Em São Paulo, a manifestação ocorre na Avenida Paulista e os participantes estão distribuídos, segundo informações da Globonews, por sete quarteirões. Ainda de acordo com a emissora, a Polícia Militar não vai divulgar estimativa de público. Os manifestantes circulam pela avenida, com algumas concentrações mais próximas de carros de som.

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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou o balanço de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dois dias após a abertura para as inscrições para a prova. Ao todo, mais de duas milhões de pessoas já se inscreveram. 

As regiões Nordeste e Sudeste são as que têm o maior número de pessoas inscritas. Se somadas, elas acumulam 70% dos candidatos no sistema. As inscrições para o Enem seguem abertas até o dia 17 de maio. Confira o número de inscritos por estado da federação: 

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Quanto pesa um Oscar? Qual atriz recebeu o maior número de indicações? Quem ganhou mais estatuetas?

A seguir alguns fatos curiosos sobre os prêmios da Academia, que serão entregues neste domingo.

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- Tio Oscar -

Reza a lenda que o prêmio foi batizado Oscar depois que a bibliotecária da Academia, Margaret Herrick, que mais tarde se tornou diretora executiva, teria dito, ao ver o troféu pela primeira vez, que a estatueta se parecia com seu tio Oscar.

Outra teoria dava crédito à estrela Hollywood, Bette Davis, que disse que a estatueta lembrava seu primeiro marido, o músico Harmon Oscar Nelson Jr., mas depois ele mesma negou a declaração.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas oficialmente adotou o nome em 1939.

- Peso pesado -

A estatueta do Oscar é feita de bronze sólido embebido em ouro de 24 quilates. Mede 34 cm e pesa 3,8 quilos.

A Polich Tallix Fine Art Foundry, em Nova York, leva três meses para fazer o lote de 50 estatuetas. Mais de 3.140 troféus foram entregues desde 1929.

O prêmio representa um cavaleiro segurando uma espada sobre um rolo de filme com cinco raios que se referem às cinco categorias originais da Academia: atores, diretores, produtores, técnicos e roteiristas.

- Realeza da atuação -

Meryl Streep tem o maior número de indicações nas categorias de atuação, com 21. Ela e Jack Nicholson - o homem mais indicado, com 12 - têm duas estatuetas na categoria de melhor ator/atriz e uma de melhor coadjuvante.

O executivo com mais reconhecimentos no Oscar é Walt Disney, que ganhou 22 e recebeu quatro honorários.

Katharine Hepburn ganhou o maior número de prêmios de atuação, quatro, enquanto Daniel Day-Lewis é o único a ganhar três troféus de melhor ator.

- Jovens e velhos vencedores -

A pessoa mais jovem a receber um Oscar foi Shirley Temple, que tinha apenas seis anos quando foi premiada em 1935, embora fosse um prêmio honorário para as crianças.

A mais jovem a ganhar um prêmio competitivo foi Tatum O'Neal, que tinha 10 anos quando levou o Oscar de melhor atriz coadjuvante por seu trabalho em "Lua de papel" em 1974.

O vencedor mais idoso é Christopher Plummer, que aos 82 anos ganhou seu primeiro Oscar como ator coadjuvante em 2012 por "Toda forma de amor".

- Falta de sorte -

O engenheiro de som Kevin O'Connell tem o recorde para o maior número de indicações sem ganhar, com 20. Até que na 21ª veio a vitória: ganhou em 2017 por "Até o último homem".

Consumidores que podem escolher seu fornecedor de energia representam hoje 30% de toda a carga do setor elétrico, de acordo com levantamento exclusivo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O preço mais baixo tem sido o maior incentivo à migração de clientes para o ambiente livre. Comercializadores apontam que é possível economizar entre 20% a 30%.

No mercado livre, como o próprio nome indica, o consumidor pode escolher de quem vai comprar energia. O preço, quantidade, prazo de fornecimento e até a fonte também são negociáveis e definidos em contrato. O cliente desse mercado pode comprar diretamente das geradoras (as donas das usinas) ou de comercializadoras, que são uma espécie de revendedores. Para receber essa energia, porém, ele precisa estar conectado a uma rede, e paga uma fatura separada pelo serviço da distribuidora, a chamada "tarifa fio".

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No fim de dezembro, 5.819 consumidoras em todo o País usufruíam do mercado livre de energia, um aumento de pouco mais de 12% em relação ao ano anterior. Metade dos clientes está em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, mas há um crescimento em todas as regiões. No Distrito Federal, por exemplo, a alta foi de 49%; no Tocantins, 55%; e no Pará, 20%. A energia consumida é da ordem de 20 mil megawatts médios (Mwmédios).

"O mercado livre de energia só se justifica quando tem preços mais atrativos que os do mercado regulado e, nos últimos anos, essa diferença tem se acentuado bastante", disse o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri.

Atualmente, podem escolher o fornecedor de energia clientes que consomem mais que 3 MW. Além disso, uma lei permite que clientes com consumo entre 500 kW e 3 MW migrem para o mercado livre, desde que eles comprem energia proveniente de fontes alternativas. Para ter uma ideia, um transformador de poste que abastece casas de três a quatro ruas tem capacidade média de 75 kW. Esse mercado é para quem paga uma conta de energia na faixa dos R$ 100 mil.

Uma portaria publicada no fim do ano passado pelo governo alterou os limites e vai ampliar o acesso ao mercado livre já neste ano. A partir de 1.º de julho, a migração será permitida para quem consome 2,5 MW, e a partir de 1.º de janeiro de 2020, o limite cai para 2 MW. Com essa mudança, o crescimento do mercado livre deve ser ainda maior.

A participação pode atingir a 31% ou 32% até o fim de 2020, prevê Altieri, pois 1.200 clientes que hoje não podem migrar poderão fazer essa opção. "Sempre defendemos um crescimento constante, gradual, organizado e de forma contínua do mercado livre, e é isso mesmo que está acontecendo", diz Altieri.

Residenciais

Clientes residenciais consomem, em média, 160 quilowatt-hora (kWh) e, por isso, são atendidos exclusivamente pelas distribuidoras de energia, que têm as tarifas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No ano passado, os reajustes autorizados pelo órgão regulador foram da ordem de 15% a 20%, o que acentuou a vantagem do mercado livre. Os clientes atendidos pelas distribuidoras consomem 45.000 MWmédios.

O presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, diz que a diferença de preços a favor do mercado livre se dá por um movimento "oportunista". Os clientes que migram para o mercado livre deixam de pagar algumas despesas que oneram a tarifa dos residenciais, como a energia de Itaipu, em dólar; de Angra 1 e 2, que é mais cara; e o empréstimo de R$ 22 bilhões feito em 2014 para socorrer o setor, que foi incluído de forma parcelada nas tarifas até 2020. Segundo a Abradee, juntos, esses itens custam R$ 65 por MWh, valor que não é pago no mercado livre.

"O empréstimo foi uma decisão política do governo e foi feito para evitar um reajuste muito alto em um ano eleitoral. Todos consumiram e todos têm que pagar", disse Leite. "A analogia que faço é aquela situação em que todos se reúnem em uma mesa de bar, comem, bebem, e alguns vão embora antes de pagar a conta, que sempre é alta e sobra para poucos", acrescentou.

A diretora da Aneel, Elisa Bastos Silva, reconhece que há um incentivo para a venda de energia a partir de fontes incentivadas para consumidores especiais, e que a conta é custeada pelos demais clientes, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) - encargo embutido na conta de luz.

"O principal papel do regulador é colocar luz na questão, ao dar transparência em relação à CDE e sua composição de custos, e sobre como essa conta impacta os consumidores regulados e livres", disse a diretora. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Justiça Federal de Minas Gerais acatou pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) e determinou que as operadoras de telefonia móvel forneçam dados sobre os sinais de aparelhos de clientes que estavam na região afetada pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora da Vale, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.

"A decisão se estende aos clientes que estavam nas imediações da Mina de Córrego de Feijão entre a meia-noite de quinta-feira (24) e o mesmo horário de ontem (25), num raio de 20 quilômetros", diz nota da AGU.

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As empresas de telefonia que deverão cumprir o pedido são: Vivo, Tim, Claro, Oi, Nextel, Algar Telecom e Sercomtel.

Segundo postou nas redes sociais o advogado-geral da União, André Mendonça, “as informações devem ser repassadas com urgência pelas empresas diretamente para os órgãos envolvidos nas operações de socorro e resgate: Forças Armadas, Defesa Civil de MG, Corpo de Bombeiros de MG, Polícia Militar de MG, Vale e para a Prefeitura de Brumadinho”.

Mortes

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais divulgou boletim confirmando a morte de 34 pessoas por causa do rompimento da barragem de rejeitos na Mina do Feijão. Ainda segundo os bombeiros, 23 pessoas foram encaminhadas aos hospitais e 81 estão desabrigadas.

Atendimento bancário

A Caixa Econômica Federal anunciou que instalará um caminhão-agência a partir de terça-feira (29) para reforçar o atendimento bancário na cidade.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) liberou na tarde desta quarta-feira (23) a quantidade de alunos que já visualizou a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no site da instituição. Ao todo, 94% dos  3,5 milhões de participantes habilitados para participar do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já sabe quanto tirou nas provas realizadas no mês de novembro.

São considerados aptos para o Sisu aqueles alunos que não são treineiros (ou seja, já concluíram o ensino médio) e também aqueles que não zeraram a redação. Em 2018, mais de 100 mil alunos zeraram a redação do Enem, a maioria por ter deixado o texto em branco.

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O maior desafio para aqueles que já visualizaram a nota do Enem, porém, é conseguir se inscrever no site do Sisu. Mesmo aberto por mais de 32 horas, o sistema continua a apresentar instabilidade, gerando reclamação de alunos de todo o País. A edição 2019 oferece 235.476 vagas em 129 instituições públicas do País.

Já estão disponíveis os seis números da Mega da Virada. O sorteio foi realizado na noite desta segunda-feira (31) pela Caixa Econômica Federal; confira o resultado: 05 - 10 - 12 - 18 - 25 - 33.

A premiação estimada é de R$ 302,5 milhões. No total, 52 apostas ganhadoras foram registradas. Mais informações podem ser vistas no site da Caixa.

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