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O ano de 2020 está chegando ao fim com uma situação desanimadora no Brasil no que diz respeito à empregabilidade: atualmente, são 14 milhões de desempregados, o que representa uma taxa recorde de desocupação na casa dos 14,4%, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid-19 (Pnad Covid-19). Apesar de termos setores fechando o ano com o saldo de empregos no vermelho devido ao volume de demissões, ainda há esperanças.

Desligamentos à parte, o Brasil encerrará 2020 com o saldo de emprego formal positivo (ou seja, mais contratações que demissões) no mês de novembro, que teve 414.556 vagas de emprego com carteira assinada abertas frente a 1.532.189 contratações e 1.117.633 demissões no mês anterior. Isso significa que apesar de estarmos vendo um grande contingente de desempregados, especialmente nos setores de serviços e comércio, há também muitas contratações.

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De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua trimestral (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a administração pública, o comércio e a indústria eram os setores que mais tinham pessoas de 14 anos ou mais trabalhando no País na semana de referência em que a pesquisa foi feita. Já o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, mostrou que até o mês de novembro, o País teve 1.532.189 admissões em todos os setores. Desse total, o setor de serviços foi responsável por 656.187 ocupações, seguido pelo comércio, com 430.603, e pela indústria, com 251.174 admitidos.

Em seguida, aparecem a construção civil (139.208) e agropecuária (55.017). Segundo o economista do Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon-PE), André Morais, essa realidade pode mudar, uma vez que os recordes de contratações que temos visto em outubro e novembro têm sido atribuídos tanto a reaberturas quanto ao auxílio emergencial do Governo Federal. Ele lembra que o estado de calamidade pública decretado em razão da pandemia de Covid-19 se encerra no próximo dia 31 de dezembro e, com ele, os pagamentos do auxílio emergencial também estão previstos para acabar, o que poderia afetar o reaquecimento da economia e, consequentemente, a retomada dos empregos.

“Nos próximos [balanços de empregabilidade] talvez a gente não veja um número tão expressivo”, afirmou André. Atualmente, há um projeto dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Esperidião Amin (PP/SC) que pede a prorrogação do pagamento do auxílio e do estado de calamidade até 31 de março. O texto, no entanto, não foi aprovado até o momento.

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--> Apesar da crise, entidade prevê melhoras nos estágios 

Em 2020, os efeitos da pandemia do novo coronavírus, a realidade de muitos trabalhadores foi negativamente afetada, principalmente com o fechamento do comércio devido ao isolamento social. Dentro desse cenário, os jovens também foram fortemente impactados com as poucas ofertas de estágio e por causa dos vários contratos rescindidos no primeiro semestre deste ano.

A analista de carreiras do Instituto Euvaldo Lodi (IEL) em Pernambuco, Ketilly Gomes, afirma que o mercado de trabalho para os estagiários, no que se refere ao contexto da pandemia, foi desfavorável. “De fato, foi um momento de muitos contratos rescindidos e poucas ofertas sendo oferecidas pelas empresas”, lamenta. Ela explica que “por redução de custo e demais questões que poderiam impactar o trabalho home office, muitas empresas optaram por rescindir o contrato, retomando em outro momento se oportuno”.

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Conforme os dados divulgados pela Associação Brasileira de Estágios (Abres), no mês de abril, período mais crítico da doença, o mercado ofertou somente 8% de vagas em comparação ao mesmo período do ano passado. Só em Pernambuco, o IEL-PE registrou apenas 3.514 contratos ativos no mês de dezembro, que ao ser comparado a 2019, esse número apresentou uma queda de 17,13% por causa da pandemia. No entanto, o Instituto observou que a quantidade de contratos gerados vem se recuperando desde o processo de flexibilização da economia, registrando uma alta de 13% no quantitativo de contratos entre abril e setembro.

Já os meses de outubro e novembro apresentaram leves oscilações, caindo 1,02%. A analista Ketilly Gomes acredita que este cenário se deve ao fato de muitos contratos estarem em processo de finalização ou de renovação, como acontece todos os anos.

Tâmisa Costa, de 27 anos, estagiária em uma empresa de gases industriais, conta que seu contrato foi rescindido no começo da quarentena e após o retorno, alguns colegas voltaram para empresa e outros aderiram ao trabalho home office. “Meu contrato foi rescindido logo no início da quarentena mais severa, no mês de abril. A empresa suspendeu o contrato de todos os estagiários da unidade por três meses e, durante esse tempo, não recebemos nada. Após esses meses, eu voltei a trabalhar e o contrato voltou a valer novamente. Alguns dos estagiários voltaram para trabalhar presencialmente na empresa e outros voltaram em home office”, relata.

Diferente do caso anterior, Carolina Barros, de 21 anos, era estagiária no departamento de vendas em um hotel e, com a chegada da pandemia que afetou os negócios do estabelecimento, foi demitida junto com todos os outros estagiários. “Era um hotel que tinha salões de eventos e nossa receita era principalmente resultado dessas festas. No início da pandemia, em março, em menos de três semanas tivemos todos os eventos do primeiro semestre remarcados para o segundo semestre. Já na semana seguinte, muito rapidamente quase todos os eventos foram cancelados e, os que não foram, já esperávamos que seriam. A pandemia veio e fomentou mais ainda as dívidas que o hotel já tinha também. Foi aí que a primeira decisão do comitê executivo foi cortar gastos. No dia 20 de março todos os estagiários foram demitidos e, naquele dia, havia a possibilidade de o hotel fechar temporariamente. Depois veio a notícia triste de que fechou permanentemente”, conta.

A Abres aponta que no mês de novembro as oportunidades de estágio já chegaram a 90% da quantidade em relação ao ano anterior e que existem boas expectativas para um mercado favorável aos estudantes no próximo ano. “Estamos positivos em relação à contratação para a próxima temporada. Com certeza, em 2021, teremos um cenário muito mais animador”, diz, em nota, a Associação. A entidade ainda afirma que no fim do segundo semestre, diversas empresas começam seus processos seletivos para o próximo ano.

O LeiaJá solicitou a instituições de fomentam estágios um balanço das vagas cortadas em 2020 em decorrência do novo coronavírus. Até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno com esses dados.

Como conquistar uma vaga?

Quem deseja conquistar a tão sonhada vaga de estágio e começar 2021 com o pé direito, precisa se atentar às oportunidades que são disponibilizadas pelas empresas neste período de férias. Além, é claro, de manter as informações no currículo atualizadas, como explica a Associação Brasileira de Estágios. “Um ponto extremamente determinante é manter o currículo atualizado e atraente. A pandemia impôs novas habilidades e competências para o atual cenário do mercado de trabalho. Sendo assim, revise e preserve o CV atualizado, também em outros sites cadastrados. Ademais, um documento de apresentação redigido corretamente e com um bom português tem um grande valor e pode ser o fator decisivo entre ser convocado ou não para uma entrevista”, reforça.

Buscar novos conhecimentos e sempre se aperfeiçoar são as principais dicas da analista Ketilly Gomes para os estudantes. “Muitas vezes, o mercado busca conhecimentos que nem sempre estão contemplados no currículo acadêmico, como domínio de uma outra língua, conhecimento em Excel, entre outros. Por isso, é bom ficar atento a quais competências o mercado tem requerido para a área profissional que estou me formando”, diz.

Outra dica sugerida pela Abres é “aproveitar o tempo de isolamento em casa para adquirir conhecimentos novos e investir na carreira". "Esse é um detalhe diferencial em meio à concorrência. Inclusive, durante o distanciamento social, muitas organizações e instituições de ensino disponibilizaram cursos gratuitos. Ou seja, a hora de se destacar é agora.”, acrescenta.

Para Kezia da Silva, psicóloga e recrutadora da indústria metalúrgica Expometal, além dos conhecimentos técnicos, os candidatos devem trabalhar as questões emocionais e as relações interpessoais. “Porque a gente observa, principalmente nesta parte psicotécnica e dinâmica, pessoas que têm um nível de conhecimento bom, mas quando vamos para os critérios comportamentais, deixa um pouco a desejar”, explica.

A dica é: “cuidar da saúde mental e não procurar se aperfeiçoar apenas no que se refere à inteligência técnica”, aconselha a especialista.

Direitos dos estagiários

Após conquistar uma vaga e assinar o contrato de estágio, os estudantes que irão começar a atuar em uma empresa precisam se atentar a seus direitos e deveres. Em entrevista ao LeiaJá, a advogada trabalhista Virlândia Ramos explica como funcionam essas normas.

“O estágio é a porta de entrada de muitos jovens no mercado de trabalho. A legislação define estágio como ato educativo supervisionado praticado no ambiente laboral, e esse ato poderá ser remunerado ou não. O objetivo da Lei nº 11.788/08 é definir as normas e parâmetros de contratação, direitos, garantias e obrigações do estagiário”, explica. Ela acrescenta: “Na contratação, o estagiário tem direito a ter o seu estágio supervisionado, tem direito a cumprir apenas a carga horária prevista no contrato e a desempenhar as mesmas atividades exercidas na empresa relativas à sua área de formação”, elenca.

Virlândia reforça: “Por não se tratar de um empregado regido pela CLT, o estagiário não tem direito a verbas rescisórias, porém, a rescisão antecipada do contrato de estágio, independentemente da iniciativa, preserva o direito do estagiário a receber o salário proporcional aos dias trabalhados e as férias vencidas e proporcionais”, finaliza.

O futebol brasileiro pode até estar há quase 20 anos sem ganhar uma Copa do Mundo, mas ainda é o país mais requisitado do planeta quando se trata de mão de obra. Um estudo publicado mês passado pelo Observatório do Futebol do Centro Internacional de Estudos Esportivos (CIES, em inglês), localizado na Suíça, comprovou que o Brasil é a nação que mais exporta atletas. Atualmente são 1,2 mil atletas em atividade em outros países.

Os pesquisadores chegaram ao número ao estudarem mais de 120 ligas nacionais em diversos países. O levantamento incluiu até segundas e terceiras divisões em alguns casos. Em 23 desses campeonatos os brasileiros são a nacionalidade estrangeira mais presente. Em termos de exportação de mão de obra do futebol, França e Argentina são os dois outros países com os maiores números.

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A maior presença brasileira está concentrada em Portugal. Apenas as duas primeiras divisões têm quase 250 atletas. A ligação histórica entre os países, os salários pagos em euro e a oportunidade de se iniciar no futebol europeu onde se fala português são os principais atrativos para quem joga lá.

"Acredito que Portugal seja uma grande porta para o mercado europeu. O futebol tem crescido e todos os clubes da Europa têm monitorado as competições", disse o goleiro Léo, do Rio Ave. "Acho que até hoje todos gostam do futebol brasileiro, do talento único e acho que sempre procuram o novo Neymar ou mesmo um jogador com a alegria de jogar, ir pra cima e driblar", completou outro goleiro brasileiro, Raphael Aflalo, do Portimonense.

Porém, nem todos os atletas deixam o País movidos apenas pelo intuito de fazer uma carreira milionária ou de se expor para as grandes ligas. Para a grande parte, é a oportunidade de trocar a rotina de salários atrasados nas equipes brasileiras e para receber em dia e ter uma qualidade de vida melhor onde os brasileiros são tratados como reforços de peso.

O atacante carioca Leandro Assumpção tem 34 anos e há nove está no futebol tailandês. Os brasileiros também são maioria por lá e somam 27 jogadores na elite. "Eu estava desanimado no Brasil porque você faz contratos curtos, roda por times pequenos e muitas vezes não recebe salário. Cansei da rotina de ficar entre a primeira e a segunda divisões do Rio. Muitas vezes a Tailândia paga o que times da Série A do Brasileirão não pagam", explicou. Atualmente no Nakhon Ratchasima, o jogador disse ter encontrado no país a estabilidade financeira e até fez os pais pararem de trabalhar.

Próxima à Tailândia, a liga do Vietnã soma 16 brasileiros e tem o grande atrativo de pagar salários em dólar. O zagueiro Thiago Papel, de 28 anos, joga pelo Sai Gon FC, um clube que gosta de atletas do Brasil. "O jogador brasileiro ainda tem muito respeito e se destaca pela técnica diferenciada. Muitas vezes quem joga só pensa em Europa, mas a Ásia também tem locais que pagam bem e têm bons campeonatos", afirmou.

Até mesmo times da segunda divisão de mercados alternativos estão de olho em brasileiros. O atacante Maurício Cordeiro, de 28 anos, deixou de lado o sofrimento de não receber em times do interior paulista para defender o Hapoel Afula, em Israel. "Eles geralmente pegam jogadores com baixo custo para dar oportunidade. Aqui é uma vitrine para a Europa e outros mercados da Ásia", disse o atleta.

GESTÃO DE CARREIRA - Com 20 anos de atuação no mercado de transferências, o empresário Marcelo Robalinho explicou que os jogadores brasileiros dominam o mercado internacional por dois fatores. O primeiro é pelo excesso de atletas com qualidade que não têm espaço nos grandes times nacionais. O segundo está ligado à possibilidade financeira de ter um bom salário fora, desde que consiga se adaptar ao novo país.

"Sobra bom jogador no Brasil. Muitos jovens não têm oportunidade aqui. Os times de fora sempre querem buscar algo diferente na parte de criatividade e técnica. E o Brasil é sempre o primeiro país a ser lembrado por isso", afirmou. "É muito fácil contratar um jogador do Brasil. Se um time pequeno da Europa aceitar pagar mil euros de salário (R$ 6,2 mil), já é maior do que a média paga na Série C, por exemplo", comparou.

O aumento dos contágios por coronavírus na Alemanha é "preocupante", afirmou nesta quinta-feira (10) o presidente do instituto de vigilância epidemiológica Robert Koch.

"A situação continua sendo muito grave (...) piorou desde a semana passada", afirmou Lothar Wieler. Nesta quinta-feira, o país registrou 23.679 novos casos em 24 horas e 440 mortes.

Na quarta-feira (9) o número de mortes provocadas pela Covid-19 alcançou 590, um recorde. Wieler, assim como a chanceler Angela Merkel fez na quarta-feira, afirmou que novas medidas de restrição estão sendo "consideradas".

"Se (as medidas atuais) não funcionam, não vejo outra possibilidade", declarou. Bares, restaurantes, centros culturais e esportivos estão fechados na Alemanha desde o início de novembro.

"Há várias semanas o número de casos permanece em um nível muito elevado e, no momento, observamos inclusive um aumento dos contágios", afirmou em uma entrevista coletiva em Berlim.

A Alemanha foi apresentada como um exemplo de gestão da primeira onda da pandemia, mas está sendo muito afetada pela segunda onda. No total, o país registrou até o momento 1,2 milhão de infecções, de acordo com os dados do instituto Robert Koch.

Na quarta-feira, Merkel destacou que ainda há muito contato entre as pessoas e deu a entender que o governo poderia adotar mais restrições para as festas de Natal.

Em um ano marcado pela pandemia, as vendas online bateram recorde na Black Friday. O faturamento do e-commerce somou R$ 4,02 bilhões, considerando quinta e sexta-feira, 27, um aumento de 25,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento feito pela Ebit/Nielsen.

Ao todo, foram mais de seis milhões de pedidos gerados, crescimento de 15,5%.

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A percepção foi de que o "esquenta da Black Friday", vendas feitas antes da data oficial, foi uma estratégia que deu certo. Com as promoções durando mais tempo, as compras acabaram sendo realizadas ao longo de todo o mês de novembro.

"A pandemia fez os consumidores terem um comportamento diferente. As compras ficaram diluídas e o comércio eletrônico soube aproveitar o momento e fisgá-los com descontos, oportunidades e atratividades", comenta a líder de Ebit/Nielsen, Julia Ávila.

Entre os dias 19 a 27 de novembro, o faturamento foi de R$ 6 bilhões, 30,1% a mais que as vendas de 2019. Nesse intervalo, incluindo o esquenta, foram gerados 10,63 milhões de pedidos, q um aumento de quase 20% na base anual. "O esquenta deste ano ganhou muita relevância. Isso mostra que um esquenta Black Friday mais forte é uma tendência para os próximos anos", afirma Julia.

Apenas na sexta-feira o faturamento ficou em R$ 3,1 bilhões, aumento de 24,8%.

O site Reclame Aqui registrou 9.160 reclamações ao longo da Black Friday, um aumento de 4,09%. Segundo o levantamento, 27,01% das reclamações foram sobre propaganda enganosa, seguida de problemas na finalização da compra (10,12%) e divergência de valores (9%).

Entre as dez empresas mais reclamadas, as companhias que compõem o chamado Universo Americanas se destacam.

O marketplace terceirizado das Lojas Americanas teve o maior número de chamados, com 471, enquanto sua loja online ficou em 4º (289). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Pará está próximo de chegar aos sete mil mortos por covid-19. Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), até a sexta-feira (28), haviam sido registrados 270.368 casos da doença e 6.907 mortes. O detalhamento está disponível aqui.

Os números da pandemia avançam, mas são poucos os cuidados de boa parte da população, principalmente em Belém. O uso de máscara continua sendo negligenciado e as aglomerações podem ser vistas com frequência.

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As Policlínicas Itinerantes instaladas no estacionamento do Hangar e no estádio Mangueirão, em Belém, funcionam de segunda a sábado, das 8h30 às 17 horas. As Policlínicas Itinerantes já atenderam até o momento mais de 13.500 mil pessoas. Em todos esses locais, o atendimento é feito por demanda espontânea. O paciente chega e logo é encaminhado para a triagem, com a verificação dos sinais vitais, como pressão arterial, temperatura, oxigenação do sangue e glicemia. De lá, se necessário, é encaminhado ao médico que, constatando necessidade, o indicará para exames complementares. 

Em caso de suspeita de Covid-19, o paciente realiza exames e recebe medicamento quando há indicação médica. Os testes de RT-PCR são encaminhados para o Laboratório Central do Estado (Lacen-PA), que retorna com os resultados. A equipe responsável liga para o paciente para que busque o resultado.

Com informações da Sespa e Agência Pará.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) atualizou, nesta segunda-feira (16), os números da pandemia do coronavírus em Pernambuco. Foram confirmados 356 novos casos da Covid-19, além de 11 óbitos.

De acordo com a SES, entre os registros de hoje, 22 são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e os outros 334 são leves. Pernambuco totaliza 171.216 casos confirmados da doença, sendo 27.557 graves e 143.659 leves.

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As 11 mortes deste boletim ocorreram desde de julho. Deste total, três óbitos foram registrados em novembro e oito entre os dias 28 de julho e 31 de outubro. Com isso, o Estado totaliza 8.838 mortes pela Covid-19.

O Twitter registrou lucro líquido de US$ 28,7 milhões no terceiro trimestre, inferior ao lucro de US$ 36,5 milhões de igual período de 2019. O lucro por ação diluído ficou em US$ 0,04, de US$ 0,05 anteriormente, ante previsão de US$ 0,06 dos analistas consultados pelo FactSet.

Após o balanço, a ação recuava 14,36% no after hours em Nova York às 17h38 (de Brasília). A receita do Twitter ficou em US$ 936,2 milhões no trimestre mais recente, crescimento de 14% ante igual intervalo do ano passado.

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A companhia acrescentou 1 milhão de usuários diários no terceiro trimestre ante o segundo, resultado bem abaixo da previsão dos analistas. Na comparação anual, o Twitter ganhou 42 milhões de usuários diários.

* Com informações da Dow Jones Newswires

A Apple teve lucro líquido de US$ 12,67 bilhões no quarto trimestre fiscal, inferior ao resultado de US$ 13,686 bilhões de igual período do ano anterior. O lucro por ação diluído ficou em US$ 0,73, de US$ 0,76 anteriormente, acima da previsão de US$ 0,71 dos analistas ouvidos pelo FactSet. Após o balanço, a ação da empresa recuava 3,49% no after hours em Nova York, às 17h50 (de Brasília).

A receita da companhia ficou em US$ 64,7 bilhões no trimestre até setembro, de US$ 64,04 bilhões anteriormente, um recorde para a empresa, segundo o balanço.

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A Apple aponta também que o ano fiscal que ela agora encerra foi de recordes de receita, lucro por ação e fluxo de caixa livre, mesmo em um ambiente macro "extremamente volátil e desafiador".

A companhia informou ainda que retornou quase US$ 22 bilhões ao acionistas no trimestre, enquanto manteve a meta de atingir posição neutra em termos de caixa líquido ao longo do tempo.

O conselho da Apple declarou um dividendo de US$ 0,205 por ação ordinária da companhia, a ser pago em 12 de novembro de 2020 aos acionistas. A empresa informou também que 59% de sua receita no trimestre mais recente veio de suas vendas internacionais.

O número de testes positivos começou a aumentar em Nova York, especialmente nos bairros onde residem muitos judeus ortodoxos, alertou o governador do estado, Andrew Cuomo, nesta segunda-feira (28). No sábado, o estado registrou mais de 1.000 casos positivos de coronavírus em um dia pela primeira vez desde 5 de junho.

Nas últimas 24 horas, de 52.936 exames realizados, 834 deram positivo, uma taxa de infecção de 1,5%, quando durante meses esse número ficou abaixo de 1%, Cuomo tuitou.

Cuomo até agora tem ostentado baixas taxas de infecção em Nova York, uma das mais baixas nas grandes cidades americanas, embora a Big Apple tenha sido o epicentro da pandemia e tenha registrado um total de 23.800 mortes desde março.

"Estamos vendo altas taxas positivas nos condados de Brooklyn e Orange e Rockland", três regiões com fortes populações de judeus ortodoxos, disse Cuomo, embora a taxa de infecção de 1,5% ainda seja baixa comparada, por exemplo, com a Europa.

"Dez CEPs representam 25% dos novos casos de ontem (domingo)”, disse o governador, e anunciou que enviará 200 máquinas de teste rápido e pessoal de saúde para essas áreas.

Em alguns dos bairros do Brooklyn mais atingidos, a taxa de contágio saltou de 5% para 6%, especialmente em meio às festividades que culminam no Yom Kippur nesta segunda-feira. A taxa média de infecção na cidade é de 1%.

O aumento de casos preocupa as autoridades porque ocorre poucos dias após o reinício das aulas nas escolas públicas da maior cidade americana, já adiado duas vezes. "Estamos potencialmente no momento mais vulnerável ao vírus que vimos nos últimos meses", disse o chefe de saúde pública municipal, Dave Choskhi, a repórteres na sexta-feira em um dos bairros mais afetados do Brooklyn, enquanto era vaiado por manifestantes que não usavam máscaras.

A Globo exibiu nessa segunda-feira (31), na Tela Quente, o filme Pantera Negra. A produção da Marvel foi ao ar como forma de homenagear o ator Chadwick Boseman, que morreu no dia 28 de agosto, aos 43 anos de idade, vítima de câncer no cólon. O sucesso do longa-metragem na programação da emissora foi tão grande que a audiência rendeu números positivos.

O canal manteve uma média de 26.7 pontos, além de pico de 38.7 pontos. A última vez que a Globo viu esse estouro na sua sessão de filmes foi em outubro de 2019. Sendo assim, Pantera Negra já é considerada a obra mais assistida na TV aberta no Brasil em 2020. A história do super-herói foi lançada nos cinemas em 2018, arrecadando nas bilheterias quase 1,4 bilhão de dólares.

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Chadwick Boseman iniciou seu trabalho na televisão em 2003, mas o reconhecimento da profissão só veio dez anos depois, ao participar do filme 42: A História de uma Lenda. Nas telonas, Chadwick eternizou papéis em Get on Up: A História de James Brown, Crime sem Saída, Destacamento Blood, King: Uma História de Vingança, Deuses do Egito e Marshall: Igualdade e Justiça.

A divulgação do número de mortes causadas pela covid-19 no Pará feita pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), segue a mesma metodologia aplicada nos cartórios de todo o Brasil, o que reforça a transparência. Nos boletins divulgados diariamente pela Sespa são utilizadas as datas de ocorrência dos óbitos e não a data em que foram publicados, o que permite analisar a evolução do número de óbitos e a identificação dos dias em que as mortes por Covid-19 ocorreram de fato, informa a Sespa, segundo a Agência Pará.

A semelhança nas metodologias gera uma maior confiabilidade na contabilização dos números que são disponibilizados pelo governo estadual, explico Denilson Feitosa, diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa). “Esse dado reflete realmente o que está acontecendo no Estado naquele dia, e então com isso conseguimos ter noção se as medidas que tomamos são assertivas ou não, algo que a data de publicação do óbito não traria, já que coloca, no mesmo pacote, óbitos ocorridos em momentos diferentes”, disse.

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Desde o final de julho, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sespa) e a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) atuam juntas para tornar mais transparentes as informações sobre a pandemia. Os dados são atualizados diariamente no portal covid-19.pa.gov.br

Um quadro com o comparativo de novos infectados pela doença e do número de mortes, levando em consideração não só a data de divulgação dos boletins epidemiológicos, mas também o dia da ocorrência do sintoma ou do óbito, está sendo utilizado para dar uma noção ainda mais real da evolução da pandemia e mostrar a diferença entre cenários desde o mês de março, quando foi confirmado o primeiro caso de infecção no Pará.

"Estamos comparando os dados divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa, que levam em consideração somente o dia em que os números são divulgados, com a contabilização da Sespa, que faz a relação com a data da ocorrência. Isso é necessário porque nem todos os novos casos e óbitos de um determinado boletim se referem a novos casos e óbitos ocorridos naquele dia, ou naquela semana. No dia 23 de julho, por exemplo, o boletim informou 30 mortes, uma queda de 3%, mas três delas foram no mês de maio", detalha Gustavo Costa, diretor da Prodepa.

No caso da média móvel de casos, dado que vem sendo bastante utilizado pela Sespa, ela representa a média dos últimos sete dias de registros de óbitos nos cartórios, e muda diariamente de acordo com as alterações nos números por dia.

No portal de Transparência do Registro Civil estão disponíveis ao cidadão informações os dados estatísticos sobre nascimentos, casamentos e óbitos, entre outros conteúdos relacionados aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais.

A atualização permanente do número de registros de óbitos em meio à pandemia da covid-19 é uma iniciativa dos Cartórios de Registro Civil do Brasil, que diariamente enviam, por meio da internet, os dados quantitativos e qualitativos dos atos de registro civil realizados em suas serventias, reforçando seu compromisso de transparência com a sociedade e Poder Público, em cumprimento à Portaria nº 57/20, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que também incluiu a pandemia pelo novo coronavírus. 

Da Agência Pará.

 

Mais de 17 milhões de casos do novo coronavírus foram oficialmente registrados no mundo, mais da metade deles em apenas três países, de acordo com um balanço da AFP com base em fontes oficiais e atualizado às 7H00 GMT (4H00 de Brasília) desta quinta-feira.

Ao menos 17.022.877 de pessoas contraíram a Covid-19 e 666.586 morreram, de acordo com dados oficiais.

Estados Unidos, com 4.426.982 casos e 150.713 vítimas fatais, Brasil (2.552.265 casos e 90.134 mortes) e Índia (1.583.792 e 34.968 óbitos) são os três países mais afetados.

O ritmo da pandemia continua acelerando no mundo, com um milhão de casos detectados nos últimos quatro dias.

Uma mulher acionou a Justiça contra a TV Globo por ser contra a maneira que os telejornais relatam os números da pandemia do novo coronavírus. A telespectadora Rosemary Matias de Lima, de São José do Miriti, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, acredita que as informações repassadas causam pânico e pediu que a emissora mudasse a forma como divulga as estatísticas da doença.  

No processo, a mulher solicita a divulgação apenas dos dados diários e não dos acumulados desde o início da pandemia, apesar de os telejornais da emissora transmitirem as duas informações. 

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Na alegação, Rosemary diz que a Globo falta com a dignidade às pessoas ao divulgar o número cumulativo e que seriam contraditórios, não dando a real dimensão da doença. Segundo ela, a ideia passada nos telejornais é de que a pandemia se torna mais intensa a cada dia, gerando pânico. 

A ação foi avaliada pela juíza Paula de Menezes Caldas, da 49ª Vara Cível, no Rio de Janeiro. A magistrada concluiu que Rosemary não tem legitimidade para defender os interesses de toda a sociedade ou de todos os profissionais de saúde. 

A juíza ainda considerou inválida a responsabilização da emissora pela interrupção do comércio no país, durante a quarentena. E, segundo o site Notícias da TV, a ação foi extinta e a Rede Globo não precisou fazer sua defesa do caso. Rosemary não pretende recorrer do resultado.

A mãe de Miguel Otávio Santana, Mirtes Renata Santana, afirmou que seu filho não conhecia todas as letras e numerais. Assim, segundo ela, seria difícil que ele retornasse sozinho para o apartamento de Sarí, sua ex-empregadora e primeira dama de Tamandaré.

Em entrevista ao Fantástico, Sarí voltou a alegar que não apertou os botões do elevador. “Eu não achei que seria essa tragédia. Eu acreditei que ele voltaria para o andar, que ele voltaria para o quinto andar. Até porque ele sabia os números, sabia tudo. Eu imaginei que ele voltaria para o andar”, colocou.

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De acordo com Mirtes, mesmo após a queda de Miguel, quando moradores do prédio prestaram socorro, Sarí se mostrou fria e criticou o menino, chamando-lhe de “treloso” e “tinhoso”. “Tinhoso é uma palavra muito forte pra se dizer de uma criança que estava praticamente morta. Meu filho estava aprendendo a ler, a escrever, não sabia todos os números. Ele disse em rede nacional que ele sabia, mas ele não sabia. Eu sou a a mãe de Miguel Otávio, eu sei as dificuldades do meu filho. Ela [Sarí] não conhece nem as dificuldades que os filhos dela têm, porque só tem tempo para correr, ir para academia, salão de beleza e shopping”, comentou Mirtes.

Para a trabalhadora doméstica, Sarí também tentou passar uma imagem “falsa” de si mesma na entrevista, a que compareceu com pouca maquiagem, roupa branca e discreta e com um terço nas mãos. "Ela não se veste de forma simples, aquilo é uma farsa. Está no inquérito, no depoimento da manicure, que ela entrou, fechou a porta e sentou para terminar de fazer as unhas. A manicure perguntou por Miguel e ela respondeu: ‘mandei passear’", completa Mirtes.

MPPE

O MPPE recebeu, no dia 3 de julho, o inquérito que investigou a morte de Miguel, ocorrida em 2 de junho, que tipifica o caso como abandono de incapaz com resultado morte. Cabe a o promotor designado pelo órgão a escolha de denunciar ou não Sarí Côrte Real, em um prazo de 15 dias, segundo preconiza o Código do Processo Penal, mas o órgão disse que dará um posicionamento sobre o caso na próxima terça (14). O promotor pode ainda solicitar novas ações à polícia.

Mirtes pede que a denúncia seja formalizada agora. "Estou ansiosa e preocupada, porque o nome do promotor segue em segredo. Está em sigilo para mim, para a mídia, para os meus advogados, mas será que está em sigilo para a outra parte? Espero que o caso seja tocado, tenho fé em Deus", afirma.

O crime de abandono de incapaz está previsto no artigo 133 do código penal, “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Caso a conduta resulte em morte, a pena é de detenção, entre quatro e 12 anos.

O número de casos de coronavírus (Covid-19) em todo o mundo ultrapassou 10 milhões, e o número de mortos se aproxima de 500 mil, enquanto a quantidade de casos continua crescendo nos Estados Unidos, com alguns estados revertendo o movimento de reabertura.

Nos EUA foram registrados mais de 42.000 casos no sábado, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins. O resultado é inferior aos 45.255 registrados na sexta-feira, mas representa o segundo dia seguido com um registro diário acima de 40 mil casos.

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Em termos globais, os EUA representam mais de 25% dos casos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Em todo o mundo mais de 499 mil pessoas morreram de covid-19, sendo 125 mil nos EUA.

Na França, que avança na reabertura de sua economia, acontece hoje o segundo turno das eleições municipais em 5.000 vilas e cidades. O pleito foi suspenso após o primeiro turno, em 15 de março, devido a pandemia em meio a preocupações sobre o impacto do vírus e reações negativas sobre como o governo de Emmanuel Mácron estava lidando com a situação.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nesta sexta-feira (26), os microdados e as sinopses estatísticas das aplicações de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja). Os dados podem ser obtidos no site do Instituto.

Quem deseja acessar as informações pode entrar nos bancos disponibilizados na aba ‘Dados Abertos’ no portal do Inep. A divulgação atende às diretrizes da política de dados abertos e à demanda por informações específicas sobre os exames.

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A sinopse estatística do Enem 2019 apresenta tabelas com informações organizadas sobre número e perfil dos inscritos, inclusive com distinção para egressos, concluintes e cursistas, entre outras informações. Já os microdados contém o menor nível de desagregação dos dados, com informações gerais sobre a realização das provas, a caracterização do participante, a escola que declarou ter frequentado e as notas das provas objetivas e de redação.

As sinopses do Encceja apresentam tabelas com quantitativos de cada perfil de inscrito, por região geográfica e proficiência por área de conhecimento. Já os microdados trazem as informações dos três tipos de aplicação: nacional, exterior e para pessoas privadas de liberdade (PPL).

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmou nesta segunda-feira (22) 88.636 casos de covid-19 no Estado, com 4.672 mortes (veja aqui o último boletim epidemiológico). Em Belém, a prefeitura notificou, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), 16.701 casos da doença. Morreram 1.773 pacientes. 

O maior hospital para atendimento de pacientes com covid-19 na capital paraense, o Hospital Regional Abelardo Santos, registrou até domingo (21) 35.560 atendimentos, informou a Agência Pará, órgão oficial do governo. De 1º a 14 de junho foram registrados 3.905 atendimentos, média de 278 por dia, no pronto-socorro e no ambulatório. Esse número representa queda de 79% em relação ao mês de maio de 2020.

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Os números oficiais sinalizam algum controle da pandemia, mas governo e prefeitura de Belém continuam sem se entender sobre as medidas de contenção do novo coronavírua. O Terminal Rodoviário da capital voltou a ser fechado nesta segunda-feira (22), para cumprir normas de decreto do prefeito Zenaldo Coutinho (PSDB). Na última sexta-feira (19), as viagens foram normalizadas por meio de um decreto estadual, baixado pelo governador Helder Barbalho (MDB).

A prefeitura suspendeu as viagens por entender que ainda não é o momento de abrir o município para quem chega de fora. No entanto, com a movimentação liberada no Estado, o movimento de ônibus interestaduais e intermunicipais ocorre normalmente até Ananindeua, município da Região Metropolitana, colado a Belém. O impasse gerou confusão e reclamação de usuários do trabsportes.

Com informações da Agência Pará.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) disponibilizou neste domingo (7), em seu site, um painel com dados atualizados sobre o número de casos da Covid-19 no país.

As informações sobre casos confirmados da doença; de mortes decorrentes de complicações causadas pelo novo coronavírus e de pacientes que se recuperaram são fornecidas pelos estados. O conselho reúne os secretários de saúde das 27 unidades da federação.

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Em um texto no qual justifica a iniciativa, o conselho informa que os dados serão atualizados diariamente, até as 18 horas, e que trabalhará para aperfeiçoar o portal. O lançamento do portal ocorre em meio à decisão do Ministério da Saúde de alterar o formato de divulgação dos dados oficiais.

Antes, a pasta divulgava boletins atualizados diariamente entre 17h e 18h, durante coletivas de imprensa. Desde a última quinta-feira, os dados têm sido divulgados próximo às 22h.

O Conass afirma estar atuando pautado “pelo mais alto interesse público”, com vista à “defesa da saúde e da vida” dos brasileiros.

De acordo com o painel da Covid-19 do Conass, até as 16h30 do domingo, o número de casos confirmados da doença já chegava a 680.456. Além disso, entre 12h30 do sábado (6) e as 16h30 de ontem, foram registradas 1.116 novas mortes, elevando para 36.151 o total de óbitos registrados desde que a circulação do novo coronavírus no Brasil foi confirmada, em meados de março.

Os dados compilados pelo conselho apontam que os estados com mais casos confirmados são, pela ordem, São Paulo (143.073); Rio de Janeiro (64.533); Ceará (63.957); Pará (54.271); Amazonas (48.785); Maranhão (47.593) e Pernambuco (39.361).

São Paulo também é a unidade federativa com o maior número de mortes pela doença: 9.145. Em seguida vem o Rio de Janeiro (6.639); Ceará (3.981); Pará (3.678); Pernambuco (3.270); Amazonas (2.232) e Maranhão (1.170).

Quarta-feira, 13 de maio de 2020. Nesta data, o Pará registrou num dos mais trágicos índices de sua história. Segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), o Estado registra 10.344 casos confirmados de covid-19, com 1.022 mortos. Há 723 casos em análise e 3.213 foram descartados; 6.023 pessoas se recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus.

A pandemia tem dados alarmantes. Em Belém, a rede hospitalar sobrecarrecagada já não dá conta do atendimento de pacientes com sintomas da covid-19. Faltam leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para casos graves nos hospitais das redes pública e privada. O atendimento no Instituto Médico Legal (IML) e o serviço funerário da capital estão em colapso. A prefeitura abre covas para sepultamentos coletivos no cemitério municipal do Tapanã, na periferia da cidade.

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No interior e Região Metropolitana, a população também já convive com o medo. Dez municípios decretaram o lockdown (bloqueio total de atividades não essenciais) para controlar a movimentação de pessoas nas ruas e tentar conter a propagação do vírus.

Com índice de 50,11% de isolamento social, o Pará atingiu o terceiro lugar no ranking brasileiro entre os Estados onde a população mais tem permanecido em casa. Os números são da terça-feira (12), o que deixou o Estado atrás do Ceará e do Amapá. Apesar da colocação, a taxa foi abaixo do registrado na segunda (11) e no domingo (10) quando o Pará obteve a primeira colocação. Já a capital paraense, atingiu taxa de 54,7% de isolamento na terça-feira (12). Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal (Siac).

O secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado, em entrevista à Agência Pará, disse que o índice foi praticamente o mesmo que do Amapá e Ceará,que também adotaram medidas restritivas de lockdown. “O Pará vem figurando nos últimos três dias, domingo, segunda e terça, com os melhores índices do Brasil, esses dias coincidem com os primeiros três dias de aplicação de penalidade do decreto de lockdown, porém esse percentual ainda não é o recomendado. Nossa meta é atingir os 70% de isolamento. Então nós vamos persistir na necessidade das pessoas ficarem em casa”, reforça.

Com o Hospital de Campanha do Hangar já quase sem leitos para internação, o governo acelera a montagem do segundo Hospital de Campanha de Belém, que será no Centro de Convenções da Assembleia de Deus. Segundo aa Agênca Pará, 80% das obras estão concluídas.

O hospital terá 240 leitos clínicos distribuídos em uma área de 50 mil metros quadrados. A unidade atenderá pacientes com casos leves e moderados da covid-19 em Belém e Região Metropolitana e deve entrar em funcionamento em quinze dias.

Com informações da Agência Pará e Sespa. 

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