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O corpo de uma criança, de 6 anos, foi localizado em um rio na cidade de Unaí, Noroeste de Minas Gerais, nesse domingo (16), quando o padrasto dela, um homem de 36 anos, suspeito de assassiná-la de forma violenta, foi preso pelo crime. A vítima, que sofria de autismo, estava desaparecida desde a última quinta-feira (13).

O delegado regional em Unaí, João Henrique Furtado de Oliveira, destaca que a vítima foi assassinada e teria sido também molestada sexualmente, sendo o corpo localizado com sinais de violência.

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O padrasto teria cometido o crime enquanto a mãe da menina de 6 anos estava hospitalizada à espera de um filho do casal. “Acreditamos, em um primeiro momento, e isso será esclarecido no inquérito, que ela [a mãe] não tinha conhecimento desses fatos. Inicialmente, não temos a informação de que ela era condizente com a situação e se isso acontecia há algum tempo”, observa a delegada.

O suspeito foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia, onde foi ratificada a prisão e representada pela conversão em prisão temporária.

“Com ele preso, teremos mais facilidade para que as pessoas possam falar o que sabem. Elas demonstraram muito medo do investigado e isso estava atrapalhando as investigações”, afirma o delegado.

Histórico de crimes

A delegada Liliam Rodrigues, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Unaí, destaca que o investigado possui histórico criminal.

“Existe uma ocorrência de 2007 em que o investigado teria estuprado e matado a própria mãe”, afirma Liliam.

Na ocasião, o homem foi condenado pelo crime em São Francisco (MG) e, durante o cumprimento da pena, em saída temporária, ele teria abusado sexualmente de outra criança, de 3 anos, crime que também está sendo apurado.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul e o Ministério Público investigam o caso de um garoto que foi agredido pelo padrasto dentro de casa, na cidade de Erechim. As cenas da agressão foram captadas pela câmera de um computador, durante aula remota da criança. As informações foram publicada pelo portal 'R7'.

No momento da aula, o menino é surpreendido pelo padrasto, que arranca seus fones de ouvido e o puxa bruscamente. Após alguns instantes, o garoto retorna à sala virtual, chorando. O agressor aparece novamente, puxa os cabelos da vítima e passa a ofendê-lo.

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“Na terça-feira (12 de abril) de manhã, chegamos na escola e tinha um e-mail, com os três vídeos, no qual a escola relatava o acontecido e solicitava uma apuração junto à família desse menor. A escola também avisou a mãe, que foi orientada a comparecer ao conselho”, relatou o conselheiro tutelar Ademir da Rosa ao R7.

Rosa ainda informou que não existe histórico de registro de queixas de agressões do padrasto. A mãe da criança relata que, no momento do ato violento, ela estava em outro cômodo da casa com o filho mais novo. Quando chegou ao local, “estava tudo calmo”.

Ao LeiaJá, o conselheiro informou que agiu prontamente, encaminhando o caso à Polícia Civil e ao Ministério Público. O acusado não está mais morando na casa, tendo sido afastado da residência pela esposa.

Um homem de 23 anos é suspeito de quebrar o braço de um bebê de oito meses e de agredir uma criança de quatro anos em Teresina-PI. Ele é padrasto das crianças. A polícia procura o suspeito após a mãe denunciar o caso na segunda-feira (12). As informações são do G1.

A mãe havia saído de casa no domingo (11). Ao retornar, ela encontrou o bebê com o braço quebrado.

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Ela levou a criança ao hospital, enquanto os filhos mais velhos, de quatro e seis anos, ficaram em casa com o padrasto. Quando a mãe retornou para casa outra vez, encontrou o menino de quatro anos com ferimentos nos olhos. A mulher, então, acionou a polícia.

De acordo com a Polícia Militar (PM), as crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar e estão em um abrigo com a mãe. O suspeito chegou a ser agredido por populares, mas fugiu e está sendo procurado.

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Procurado desde a madrugada da quarta-feira (10), a Polícia Militar da Bahia conseguiu prender o suspeito de estuprar e agredir a enteada de apenas quatro anos. O agressor foi capturado na tarde dessa quinta (11), em um matagal no município de Esplanada.

Após os abusos, a criança foi socorrida para uma UPA em Camaçari e, posteriormente, foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde morreu. O padrasto teve a prisão solicitada pela Justiça, que expediu um mandado contra o fugitivo.

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Durante dois dias de buscas, os policiais chegaram a procurá-lo em dois endereços, mas ele só foi encontrado em um matagal próximo à casa de parentes. “É um indivíduo de alta periculosidade que, graças ao trabalho conjunto da polícia, está fora do convívio social”, destacou a delegada Thaís Siqueira.

Após ser preso em Esplanada, o homem aguarda pela transferência para Camaçari, onde o inquérito sobre a morte da criança será concluído.

A Polícia Civil de Minas Gerais abriu inquérito, nesta quarta-feira (20), para investigar o estupro de uma menina de 10 anos que está grávida de gêmeos em Governador Valadares-MG. O suspeito dos abusos é o padrasto da criança, de 26 anos. 

As investigações começaram após a mãe estranhar o atraso na menstruação da criança e a levar ao hospital, que constatou a gravidez. A menina está com três meses e meio de gestação, segundo o jornal O Tempo.

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De acordo com a Polícia Civil, a mulher, que também está grávida, foi agredida na noite noite da terça-feira (19) ao confrontar o marido. Ela procurou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), que fez buscas, mas não localizou o homem.

A criança relatou que os abusos começaram quando tinha seis anos. A polícia continua realizando diligências para encontrar o suspeito. 

Um homem suspeito de estuprar e engravidar a enteada de 12 anos em Arapiraca-AL foi preso na segunda-feira (28). Ele também é acusado de ameaçar matar a vítima e sufocá-la.

A menina estava apresentando mal-estar constante e foi levada pela mãe ao hospital. No local, um ultrassom comprovou que ela estava grávida de cerca de 13 semanas. 

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A vítima, então, contou que estava sendo abusada pelo padrasto, que a ameaçava de morte. A polícia foi acionada e conduziu o suspeito à Central de Polícia de Arapiraca, onde foi autuado.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou por estupro, na segunda-feira (14), um lavrador de 53 anos, suspeito de abusar sexualmente da enteada por um período de dois anos. O crime aconteceu em Uberlândia, no interior do estado e, segundo informações colhidas pelas autoridades, o homem teria se passado por médium e afirmado que as relações abusivas tinham como objetivo retirar um “espírito ruim” do corpo da garota. O inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário.

A delegada Lia Valechi, responsável pelo caso, disse em entrevista ao UOL que os abusos teriam começado quando a adolescente tinha apenas 16 anos. À época, a vítima passou a se mutilar. A partir daí, o padrasto teria levado a garota, várias vezes, até um quarto da fazenda onde eles moravam para a prática dos supostos rituais religiosos, sob o pretexto de que a religião a ajudaria a passar por aquela fase.

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Nem a mãe, nem a enteada mais velha, hoje com 20 anos, eram autorizadas a participar dos ritos, mas ambas acreditavam na versão do falso religioso. A mais velha disse à polícia que costumava ir até o quarto para o início das sessões, mas o padrasto sempre determinava que ela se retirasse.

Após dois anos, a adolescente contou para a mãe sobre os episódios de violência e as duas relataram o caso à Delegacia da Mulher de Uberlândia. No ato da denúncia, a jovem contou que foi ameaçada de morte e por isso teve medo de expor o abuso. O abusador também dizia que agia pelo bem da menina.

Além disso, a garota afirma que o homem incorporava espíritos e que acreditava que os abusos eram fruto do espírito que ele incorporava, o que a amedrontou. "Ela conta que o padrasto mudava a voz, ficava tremendo, com os olhos fechados", diz a delegada.

Ouvido pela polícia, o suspeito negou os abusos sexuais, os rituais religiosos e que incorporava espíritos. No entanto, de acordo com a companheira, que foi ouvida anteriormente pela delegada, ele chegou a confessar os crimes a ela.

 

Uma criança de 7 anos e o seu padrasto, de 25, foram baleados na noite do último sábado (21), em frente a um bar no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. Ambos caminhavam na rua, quando um carro desconhecido se aproximou e um dos passageiros abriu fogo. A criança, atingida no rosto, foi socorrida com ferimentos graves.

Durante o socorro, os feridos foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Caxangá, Zona Oeste da capital, mas devido ao estado de saúde do menor, ambos foram transferidos para o Hospital da Restauração (HR), no Centro. 

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O HR informou ao LeiaJá que o estado de saúde das vítimas é estável. A criança, porém, precisará passar por cirurgia com data ainda não definida, pois há necessidade de neutralização do edema causado pelos ferimentos. O padrasto está internado na unidade de trauma do hospital.

De acordo com a Polícia Civil, uma equipe da Força-Tarefa foi acionada para a ocorrência. O caso é investigado pela 4ª Delegacia de Homicídios como tentativa de homicídio.

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam, nesta quarta-feira (28), uma mulher acusada pelo homicídio de sua própria filha, Eloá Bittencourt Silva, de 2 anos de idade. A vítima morreu no dia 15 de dezembro de 2019, após dar entrada na UPA de São Pedro da Aldeia com parada cardiorrespiratória.

De acordo com os agentes, as investigações determinaram que a criança morreu após ser espancada pelo padrasto. A mãe da vítima, além de eventualmente castigar suas filhas fisicamente, sabia das agressões que o companheiro realizava e nunca o impediu.

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O casal passou a conviver em união estável em julho de 2019. No imóvel em que moravam, também residiam as três filhas da acusada - além de Eloá, duas irmãs de 6 e 8 anos de idade. A criança de dois anos não era filha biológica do autor, mas foi registrada por ele tão logo começou a convivência com a companheira.

Com frequência, as crianças mais velhas relatavam à avó materna que o autor aplicava castigos físicos nelas, sendo o fato levado ao Conselho Tutelar. Eloá sempre aparecia com marcas pelo corpo, inclusive certa vez apresentou uma marca de mordida na bochecha. Quando questionada, a mãe dizia que a criança se feria brincando.

A mulher também chegou a ser agredida pelo companheiro, alcoolizado, que foi investigado por violência doméstica. Na ocasião, as agressões contra as crianças não foram levadas ao conhecimento da delegacia.

Em dezembro de 2019, a vítima apresentou vômitos e, levada à UPA, mas não resistiu e faleceu. Na ocasião, a criança apresentava hematomas difusos pelo corpo. Submetida à necropsia, constatou-se como causa da morte hemorragia interna, compatível com a hipótese de espancamento.

Testemunhas informaram que Eloá chorava constantemente e essa seria a motivação para os espancamentos.

Em depoimento, a mãe da vítima negou que o companheiro dela espancasse a filha, embora tenha admitido que ela, por vezes, aplicava castigos físicos às filhas. A mãe informou que os vômitos da criança começaram dias antes, chegando a levá-la até a UPA, mas só percebeu os hematomas no dia anterior à morte da criança. Naquele dia, não procurou atendimento médico.

Com a evolução do trabalho investigativo, foram coletadas provas suficientes contra o casal, denunciados pelo Ministério Público. Ambos tiveram a prisão preventiva decretada. Os dois serão investigados também pelo crime de registrar como seu o filho de outrem, previsto no artigo 242 do Código Penal.

Mesmo após a morte da criança, o casal continuou a conviver por um período em união estável, separando-se posteriormente. A mãe de Eloá foi capturada em casa. O companheiro dela está foragido.

Policiais da Delegacia de Polícia (DP) da 6ª Regional de Goiatuba, no interior de Goiás, prenderam, na última quinta-feira (15), um homem de 47 anos suspeito de estuprar e engravidar a enteada, menor de idade. A ordem de prisão foi dada preventivamente, por estupro de vulnerável, após depoimento detalhado da vítima às autoridades policiais.

Segundo o depoimento da adolescente de 14 anos, o padrasto a violentou por três anos consecutivos, assim, os abusos teriam começado em 2017, quando a vítima tinha apenas 11 anos de idade. Agora, aos 14, a garota está grávida do seu abusador.

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Em posse policial, o padrasto diz ter interesse em registrar a criança esperada pela menina. Caso seja condenado, o suspeito pode pegar pena que varia entre oito e 15 anos de prisão, conforme o Código Penal. Após o registro, o preso foi recolhido na Unidade Prisional de Goiatuba, onde aguarda encaminhamento do processo.

Recorrência

Somente em outubro deste ano, três casos diferentes de estupros envolvendo menores de idade aconteceram na cidade interiorana de Goiás. Além deste caso, no primeiro dia do mês, a Polícia Civil de Goiatuba registrou a prisão de um homem de 42 anos que, conforme concluiu-se nas investigações, teria molestado duas enteadas, ambas menores de 14 anos, em inúmeras ocasiões.

Em 9 de outubro, houve a prisão preventiva de um idoso de 60 anos, acusado de abusar sexualmente de duas meninas de 7 e 9 anos de idade.

Uma menina de 11 anos foi estuprada e morta em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. O irmão do padrasto da criança foi preso e confessou o crime.

A criança estava desaparecida desde a noite do domingo (11). Familiares chegaram a divulgar o desaparecimento da menina nas redes sociais. O corpo foi encontrado em uma área de matagal na segunda-feira (12).

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O suspeito foi preso na tarde da segunda-feira, após a Polícia Militar (PM) receber informações de que ele havia sido visto no bairro Terra do Sul. Ele foi encontrado durante buscas no bairro. O suspeito confessou o estupro e disse ter assassinado a criança por esganadura.

O homem foi levado para a Delegacia de Petrolina. Ele será encaminhado para audiência de custódia, que decidirá se ele terá a prisão preventiva decretada ou responderá em liberdade.

Um adolescente de 16 anos foi apreendido por matar o seu enteado, de dois anos, na zona rural de Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco. A criança havia desaparecido no domingo (27), mas seu corpo foi encontrado boiando em uma lagoa na segunda-feira (28).

A investigação foi iniciada após a mãe da criança ir até a delegacia para comunicar o desaparecimento do garoto. As diligências foram lideradas pelo delegado Alyson Câmara, titular da Delegacia de Bom Conselho.

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Em depoimento, o padrasto foi ouvido e confessou ter jogado o menino na lagoa. O adolescente teria afirmado que cometeu o crime por não gostar do menino. Ele foi autuado por ato infracional análogo ao homicídio.

A Polícia Civil de Santa Catarina encaminhou ao Ministério Público investigação contra um homem de 36 anos acusado de estuprar a enteada, de 11 anos, em Otacílio Costa, na região serrana do Estado. Ela descobriu estar grávida de 8 meses após ser levada pela mãe até uma unidade de saúde. A menina está sob proteção do Estado e recebe acompanhamento médico e psicológico.

O homem foi preso durante a investigação, após os policiais verificarem que já havia contra ele mandado de prisão aberto em outro inquérito sigiloso. "É um caso delicado e que exige cuidado para que essa criança não sofra ainda mais violência. Nós encaminhamos o inquérito ao Ministério Público, que deverá tomar as providências cabíveis, e encaminhar novo pedido de prisão", disse o delegado Silvio Dantas, que presidiu o inquérito, ao Estadão.

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Segundo a coordenadora das Delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de SC, delegada Patrícia Zimmermann D’Ávila, com o isolamento causado pela pandemia e a falta de convívio de crianças violentadas com estruturas do Estado, como é o caso da escola, dificultam investigações como esta, que só foi descoberta no oitavo mês da gestação.

"Só se soube da gravidez e do crime contra a dignidade sexual da criança quando a mãe da menina de 11 anos levou ela no posto de saúde. São casos muito difíceis de a polícia agir, porque são situações em que vítimas e agressores normalmente convivem juntos, e com a pandemia também estão reclusos juntos, na mesma casa", explicou.

Ainda segundo a delegada, durante o inquérito foram colhidas todas as provas possíveis que indicaram a autoria do crime contra o padrasto e como se trata de um caso de nascimento, não de aborto, segundo destaca a delegada, para segurança da mãe e do bebê o exame de DNA só será realizado após o nascimento da criança.

"Foram realizadas buscas, colhidos depoimentos e todos os demais meios de provas possíveis que demonstram a autoria. Agora, se estuda a melhor forma de fazer o parto, poderá haver antecipação de parto, e só depois que se fará exame DNA", explicou.

A reportagem acionou o Ministério Público que confirmou o recebimento do caso, mas não divulgou mais informações devido ao sigilo previsto por lei. O nome do padrasto também não foi divulgado para resguardar a identidade e a segurança da criança.

Um homem, de 56 anos, foi preso preventivamente por estuprar a enteada durante sete anos, aponta a investigação da Polícia Civil. Ele estava foragido há cerca de um mês e foi encontrado trabalhando em um posto de combustível de Ceilândia, no Distrito Federal.

A vítima, atualmente com 14 anos, relatou que começou a ser abusado aos sete anos. Após anos de sofrimento, no início de 2020, ela decidiu contar sobre o padrasto para o irmão, que havia ido morar recentemente com a família e já tinha desconfiado do acusado. “Ele não chegou a presenciar nenhum crime, mas não achou normal o jeito que o acusado agia”, apontou o delegado Hermes Dantas.

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Após ouvir os relatos da irmã, ele se juntou com alguns conhecidos e agrediu o padrasto, que foi à delegacia denunciar o espancamento. "O suspeito abriu uma ocorrência de agressão. Então, começamos a apurar o motivo do crime e descobrimos que a violência aconteceu porque ele abusou sexualmente da enteada", esclarece o delegado.

“Os abusos aconteciam quando a mãe saía para trabalhar, e ela ficava sozinha com o padrasto. Em alguns dias, a menina chegava a ser estuprada mais de uma vez”, descreveu Dantas, que acredita que a mãe possivelmente não sabia das investidas do marido.

Os policiais também conseguiram recuperar mensagens de teor sexual que o acusado enviou para a adolescente. Diante das provas, a prisão preventiva foi decretada em abril. Porém, o agressor fugiu e deixou uma carta para a companheira garantindo que retornaria. “Passamos a levantar informações sobre o paradeiro do homem, que estava dormindo, de favor, na casa de familiares e amigos. Foi quando descobrimos que, por estar desempregado, o suspeito fazia bicos em postos de gasolina. Realizamos uma campana e o prendemos”, acrescentou.

Após ser descoberto, o padrasto foi encaminhado ao Departamento de Controle e Custódia de Presos (DCCP) e deve seguir para o Complexo Penitenciário da Papuda, onde fica a disposição da Justiça. Ele deve responder por estupro de vulnerável continuado e receber uma pena que varia entre 8 e 15 anos de reclusão.

Um pastor evangélico acusado de ter estuprado e torturado a enteada de 11 anos teve a prisão preventiva decretada pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (22), em Belém (PA). As denúncias contra o suspeito foram recebidas há cerca de dois meses pela Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e Adolescente (Deaca).

O líder religioso estava foragido e só foi localizado pela polícia através de uma denúncia de que ele teria dado entrada na Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna, em Belém. De acordo com a polícia, o padrasto cometeu os crimes usando objetos de tortura para amarrar a vítima.

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Uma menina de 3 anos morreu após ter sido espancada na zona leste de São Paulo nesta terça-feira (19). Principais suspeitos de ter cometido o crime, a mãe da criança, de 20 anos, e o padrasto, de 30, foram presos depois de deixar o hospital onde Micaelly Luiza de Souza Santos estava internada.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do Estado de São Paulo, o caso é investigado pelo 22º Distrito Policial (São Miguel Paulista). "Diligências estão em andamento para esclarecer os fatos", informou, em nota, a SSP.

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Micaelly morreu no Hospital Municipal Professor Doutor Waldomiro de Paula, conhecido como Hospital Planalto, em Itaquera, e antes teria sido internada no Hospital Municipal Tide Setúbal, em São Miguel Paulista, também na zona leste, por ter sido vítima de maus-tratos.

O Disque 100, canal do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, recebeu 144.580 denúncias de violações de direitos de crianças e adolescentes em 2016. São 396 ocorrências por dia ou 16 a cada hora.

Segundo dados do ministério, os principais suspeitos/denunciados são as mães (41% dos casos) e pais (18%). Mais da metade dos casos (53%) são de ocorrências na própria casa da criança.

A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul prendeu um homem de 47 anos e sua esposa, de 28, na manhã da terça-feira (8). Segundo a investigação, entre 2015 e 2016, o suspeito teria abusado sexualmente de sua enteada de apenas 11 anos, que engravidou.

De acordo com a polícia, a mãe da vítima tinha conhecimento dos abusos e de que o responsável pela gravidez era seu companheiro. A mulher não teria tomado qualquer atitude e dado seguimento ao relacionamento.

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O casal estava foragido desde que as prisões foram decretadas em julho de 2018. Em julho e agosto deste ano, a Polícia Civil recebeu mais denúncias de duas vítimas menores de idade que teriam sido abusadas pelo homem.

Os investigadores descobriram que os procurados estavam escondidos em áreas rurais na fronteira entre o Brasil e Bolívia. Após monitoramento, a dupla foi presa na casa da mãe do suspeito.

Uma jovem, de 23 anos, assassinou o homem que a estuprou, dentro da própria casa, localizada no bairro de Padre Zé, em João Pessoa, capital da Paraíba. Ela confessou que utilizou uma arma de fogo para se vingar do filho do padrasto, que a abusou em 2014.

Erivânia Rufino de Oliveira foi violentada quando ainda tinha 18 anos e decidiu matar o abusador. O suspeito trata-se do filho do seu padrasto, identificado como Antônio Carlos Rufino. A polícia não detalhou o porquê de a mulher ter demorado cerca de cinco anos para revelar o crime.

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Após admitir o crime na Central de Polícia de João Pessoa, ela deverá ser submetida a audiência de custódia, segundo o Último Segundo.

A Polícia Civil de Pernambuco informou ter identificado o executor dos disparos que levaram a óbito Wyllames Arthur Correia do Nascimento, de dois anos, e o seu padrasto Flávio Alexandre da Silva, 58. O responsável por ter efetuado os disparos seria Maquir José Lucas Reis da Silva, conhecido como Lucas, de 26 anos.

O crime ocorreu no último sábado (10) em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife. Segundo informações preliminares, homens encapuzados teriam invadido a residência de Flávio Alexandre durante a madrugada e cometido o crime.

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O suspeito identificado estava cumprindo pena por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo na Penitenciária Agro Industrial São João (Paisj), em Itamaracá. No dia 12 de junho, ele deixou a unidade através do benefício de saída temporária, mas não retornou.

A Polícia Civil trabalha para identificar mais dois suspeitos. Informações sobre o paradeiro de Lucas e demais envolvidos podem ser repassadas através da Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social, no 181 ou 0800 081 5001, ou pelo WhatsApp 99488-3455.

Quando o pai e o padrasto se encontram, a Física abre uma fresta para o amor entrar. Se é certo que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo, eles podem, ao menos, encontrar o encaixe que Lucrécio e Lennom já estabeleceram para a família deles. Esse vai ser um Dia dos Pais feliz para os dois.

O engenheiro Lucrécio Brasil Ribeiro de Azevedo Junior foi casado com a coach de carreira Leticia Carneiro da Silva por 22 anos. Desse casamento, nasceram Leonardo, de 14 anos, e Olivia, de 10. Quando a separação chegou, os dois concordaram que estavam tomando essa atitude para "serem mais felizes" - e que essa felicidade dependeria do bem-estar dos filhos. "Eles (os filhos) nunca tiveram de escolher entre pai ou padrasto. Não tem disputa. Cada um pode ter um papel na vida das crianças", conta Leticia.

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E assim foi quando o iluminador cênico Lennom Lence entrou na vida de Leticia. Não houve nenhuma tempestade familiar. Olivia foi quem resistiu um pouco mais à presença de "um novo elemento" no enredo cotidiano, mas nada que não fosse contornável. "A empatia com o ex-marido da Leticia aconteceu logo de cara. Ele é muito bacana e muito presente também", afirma Lence. "Aos poucos, a gente começou a trocar mais ideias e a se tornar amigo."

Como Ribeiro e Leticia ainda moram perto um do outro no Cosme Velho, zona sul do Rio, a convivência em família é intensa. A intimidade entre eles já permite momentos de descontração, como o vascaíno Lence brincar com Ribeiro sobre a performance do América-RJ. Ou o suficiente para descobrirem afinidades, como um gosto um cinematográfico peculiar pelos filmes dos anos 1980 e 1990. "Dia desses, a gente descobriu que gosta de um filme meio suspense, meio comédia chamado A Hora do Espanto", conta Lence.

Ribeiro defende que um segredo do bom relacionamento é explicitar as questões que vão aparecendo ao longo do tempo, como se é legal o padrasto pegar as crianças na escola ou até que ponto vai a interferência na educação. Neste Dia dos Pais, as crianças vão passar com Ribeiro. A decisão foi natural e sem nenhum tipo de drama.

"O Lennom é uma ótima influência para os meus filhos. E tem um papel importante na vida deles. Não precisa ser um segundo pai para ser importante", diz Ribeiro.

Caipirinha

A cena do ex-marido preparando caipirinha para o atual até causou espanto nos convidados de uma festa, mas a surpresa foi de quem ainda não conhecia o bom relacionamento entre Venicius Reis, ex-marido de Letícia Bizigatti, e o atual, Carlos Roberto Barbosa da Rocha. "Desde o começo, quis que o Venícius me conhecesse, que tivesse confiança em mim. Mesmo antes de conhecê-lo, já o admirava. Letícia sempre falou de como ele é um pai presente e importante na educação dos filhos. Também tenho filhos de outro casamento e entendo bem essa situação", afirma Rocha.

Venícius conta que desde o início ele e a ex-mulher prometeram jamais colocar os filhos um contra o outro. "Nós desenvolvemos um relacionamento baseado no bem-estar dos filhos. Vejo que com o Carlos eles estão bem acolhidos. Acho que tratá-lo como um segundo pai é positivo e saudável", diz Venícius.

Já a história do empresário Cadu Correa não teve o início muito promissor. O ex-marido de sua mulher, um inglês, não recebeu muito bem a entrada de um outro personagem na vida do filho. "No início, tinha aquela coisa de falar mal de mim para a criança. E tivemos uma conversa franca sobre isso. Deixamos as coisas bem claras e retomamos o relacionamento em um outro nível."

Depois dessa "conversa franca", a situação dos dois mudou. Embora Richard, o inglês, tenha se mudado para Londres, o diálogo entre eles evoluiu. "Este ano Ricardinho (filho) foi para a Inglaterra para passar as férias com o pai. E tudo aconteceu com tranquilidade. Hoje não somos próximos, mas nos respeitamos", afirma Correa.

Especialistas

A terapeuta familiar Roberta Palermo afirma que o pior a se fazer nesse tipo de relação é "forçar a barra". "É claro que para a criança o bom relacionamento entre pai biológico e padrasto é importante, mas não pode ter uma obrigação por trás disso. Não acho bom forçar a barra com a presença de pai e padrasto em festas e eventos sociais, por exemplo. As crianças também podem se sentir constrangidas se não for algo natural."

Fundador de uma plataforma de conteúdo sobre formação parental, o 4daddy, Leonardo Ziotto cita o próprio exemplo para mostrar como a relação pai, padrasto - que ele chama de pai afetivo - e enteado pode funcionar. "Aqui em casa, construímos uma dinâmica diferente. Apelidamos de família mosaica. Tem um ditado antigo que fala mais ou menos assim: 'Precisa-se de toda uma aldeia pra se cuidar de uma criança'. E acho que somos isso." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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