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A posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode entrar para a história da democracia brasileira com a maior presença de chefes de Estado de todo o mundo. Até então, já foram confirmadas as presenças de 12 convidados, entre eles o Rei da Espanha, Filipe VI, segundo anúncio feito nesta quarta-feira (7), pela equipe de transição do presidente eleito. 

Chefes de Estado de todos os países que o Brasil possui relações diplomáticas receberam convite para a posse na segunda-feira (5). A equipe de transição informou que o presidente da Venezuela Nicolás Maduro ainda não foi convidado porque o atual governo suspendeu as relações com o país, mas que está em tratativa. 

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“A expectativa é de que haja um número bem significativo de chefes de Estado e de Governo. Isso faz parte de uma reinserção do Brasil, a partir do novo governo Lula e da política externa que ele irá conduzir. Imagino que a maioria dos países queiram manter contato com o presidente Lula para que essas ações possam se aprofundar”, salientou o embaixador do Brasil nos Emirados Árabes Unidos e responsável pelas cerimônias, Fernando Igreja. 

Os detalhes da programação completa da posse foram divulgados pela futura primeira-dama, Janja Silva, que também coordena a organização da posse. Ela informou que não há a confirmação de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) vai passar a faixa presidencial, como prevê o protocolo.

É esperado que a posse do petista no dia 1º de janeiro de 2023 atraia um público de 300 mil pessoas, de acordo com o gabinete de transição. Será realizado o “Festival do Futuro”, que contará com shows de artistas de todo o Brasil e já teve a confirmação da participação de mais de 20 artistas. 

 

Chefes de Estado que confirmaram presença:

Frank-Walter Steinmeier, da Alemanha;

João Lourenço, da Angola;

Alberto Fernández, da Argentina;

Luis Arce, da Bolívia;

José Maria Neves, de Cabo Verde;

Gabriel Boric, do Chile;

Gustavo Petro, da Colômbia;

Rodrigo Chaves Robles, da Costa Rica;

Felipe VI, da Espanha;

Umaro Sissoco Embaló, da Guiné-Bissau;

Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal;

José Ramos-Horta, de Timor-Leste.

Após alguns dias sem publicar nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) postou uma foto, nesta terça-feira (29). Na imagem, o chefe do Executivo aparece com o semblante sério e sentado em um local com o brasão da República Federativa do Brasil.

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 Não há nenhum texto acompanhando a publicação, o que tem gerado diversas especulações entre os eleitores bolsonaristas. "O silêncio pode ser árduo nos afoga e pouco a pouco mina as nossas esperanças. Estou a 30 dias na frente dos quartéis. Merecemos uma ação definitiva. Agricultor, caminhoneiros e as famílias clamando por ação", escreveu um internauta.

"Será que está dizendo que ainda está no comando da nação... É o que entendi dessa imagem publicada dele", respondeu outro. O ex-secretário de Cultura, Mário Frias, também comentou a publicação no Twitter e disse: "Ao seu lado para o que der e vier!"

Agenda no Planalto

O presidente também foi, nesta terça, ao Palácio do Planalto, sede do Executivo Federal. É a quarta vez desde o último dia 30 de outubro, quando foi derrotado nas urnas pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Bolsonaro tem um encontro, às 15h, com Renato de Lima França, Subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência da República. O mandatário nacional também recebeu, agora pela manhã, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvea Vieira.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas eleições deste ano, voltou ao Palácio do Planalto nesta quarta-feira (23). É a primeira vez, em 20 dias, que Bolsonaro cumpre agenda na sede da Presidência.

A última vez que Bolsonaro esteve lá foi no dia 3 de novembro, para uma rápida reunião com o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB). O pessebista coordena a transição de governo.

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Durante esse período, Jair Bolsonaro ficou recluso no Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente. Segundo o vice, Hamilton Mourão, ele estava se recuperando de uma infecção na pele, chamada erisipela.

Desde que perdeu a disputa pela reeleição, no dia 30 de outubro, esta é a terceira vez que Bolsonaro cumpre agenda no Planalto.

 

Desde a derrota nas urnas, em 30 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem estado recluso, mais inativo e conversa de forma restrita apenas com os aliados. Alguns hábitos que estiveram na atuação do presidente desde a campanha de 2018, como a forte atividade nas redes sociais, a tradicional live nas quintas-feiras e os encontros com apoiadores em motociatas ou no “cercadinho”, também não têm sido vistos desde o segundo turno. 

A agenda do Planalto também marca dias seguidos sem compromissos oficiais. O conservador não foi à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). Por outro lado, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), compareceu ao evento junto a uma grande comitiva, com direito a um grupo especial integralmente feminino. 

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Nas redes, a última publicação de Bolsonaro foi em 2 de novembro: um vídeo pedindo que os seus eleitores, engajados em atos antidemocráticos, não fechassem as rodovias espalhadas pelo país, para garantir o “direito de ir e vir”. Desde a data, seus compromissos consistiram em encontrar gestores e ministros, como Paulo Guedes e Ciro Nogueira.

Confira a agenda completa

31 de outubro (segunda-feira) 

Encontro com Paulo Guedes (Economia) e outros ministros de manhã 

Sem motociata 

Sem postagens nas redes sociais 

1º de novembro (terça-feira) 

Encontro com o ministro da CGU, Wagner Rosário, e com senador eleito, Rogério Marinho (PL-RN) 

Sem motociata 

Reunião com Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça) e Bruno Bianco (AGU) 

À tarde, após reunião com ministros, quebrou o silêncio de 45 horas e se pronunciou pela pela primeira vez após a derrota eleitoral. 

O pronunciamento, de cerca de dois minutos, no Palácio do Alvorada, foi divulgado em sua conta no Facebook. 

2 de novembro (quarta-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Sem motociata 

Em suas redes, publicou vídeo em que pediu a manifestantes bolsonaristas que desbloqueassem rodovias 

3 de novembro (quinta-feira) 

Reunião de meia hora com Célio Faria Júnior, secretário da Presidência da República 

Sem postagens nas redes sociais 

Sem motociata 

Sem a tradicional live semanal 

4 de novembro (sexta-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Sem postagens em suas redes sociais 

Sem motociata 

5 de novembro (sábado) 

Sem compromissos oficiais 

Sem postagens em suas redes sociais 

Sem motociata 

6 de novembro (domingo) 

Sem compromissos oficiais 

Sem postagens em suas redes sociais 

Sem motociata 

7 de novembro (segunda-feira) 

Encontro com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Alvaro Pereira Leite 

Reunião com Renato de Lima França, subchefe para Assuntos Jurídicos da Presidência 

Telegram: divulgou a notícia de que percentual de brasileiros vivendo em extrema pobreza em 2020 foi o menor já registrado na série histórica do Banco Mundial. Não fez postagens em suas outras redes. O aplicativo de mensagens tem sido, junto ao TikTok, a rede mais ativa do presidente nas últimas semanas, com postagens quase diárias a respeito de programas do governo 

Sem motociata 

8 de novembro (terça-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Twitter e Facebook: publicou fotografias antigas 

Telegram: divulgou dados do programa Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente e sobre a Operação Acolhida, programa que auxilia refugiados venezuelanos 

Sem motociata 

9 de novembro (quarta-feira) 

Reunião com Ciro Nogueira (Casa Civil), Célio Faria Júnior e governador Ratinho Jr. (Paraná) 

Reunião com Marcelo Queiroga (Saúde) 

Reunião de meia hora com Renato de Lima França 

Instagram: publicou uma fotografia antiga 

Telegram: anunciou "repasse de R$ 3 bilhões do governo federal para investimentos em segurança pública". No aplicativo, também fez publicações sobre programa de habitação no Ceará e dessalinização de água em Minas Gerais 

Sem motociata 

10 de novembro (quinta-feira) 

Reunião com Victor Godoy Veiga, ministro da Educação 

Reunião com o secretário da Presidência da República, Célio Faria Júnior, e com o subchefe para Assuntos Jurídicos da Secretaria-Geral da Presidência, Renato de Lima França 

Assinou decreto que revogou 137 atos normativos já sem eficácia ou validade. 

Nomeou André Ramos Tavares para o cargo de juiz substituto no TSE 

Telegram: anunciou o lançamento da plataforma tramita.gov.br e fez postagem sobre valores arrecadados via leilões pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos 

Sem motociata 

Sem a tradicional live semanal 

11 de novembro (sexta-feira) 

Reunião com o ministro da CGU, Wagner Rosário, e com o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, general Luiz Eduardo Ramos 

Sem motociata 

Novamente reuniu-se com Célio Faria Júnior e Renato de Lima França 

TikTok: publicou compilado de vídeos que o mostram em motociatas e encontros com apoiadores 

12 de novembro (sábado) 

Sem compromissos oficiais 

Nomeou 12 desembargadores para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região; os nomeados estavam nas listas tríplices formadas pelo plenário da corte e enviadas à Presidência em junho 

TikTok: publicou vídeos que o mostram com apoiadores 

Telegram: postagens a respeito do agronegócio, da transposição do rio São Francisco e sobre o marco legal do Saneamento Básico 

Sem motociata 

13 de novembro (domingo) 

Sem compromissos oficiais 

Telegram: publicações a respeito de obras de infraestrutura 

Sem motociata 

14 de novembro (segunda-feira) 

Encontro pela manhã com senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Paulo Guedes (Economia) 

Sem motociata 

TikTok: vídeos com compilado de cenas de suas atividades como deputado federal e presidente. Também publicou vídeo com os subtítulos "água no Nordeste", "casa própria" e "título de terra" 

15 de novembro (terça-feira) 

Encontro com Ciro Nogueira (Casa Civil), das 9h às 9h30 

TikTok: vídeo similar ao do dia anterior, com compilado de "recordes" de seu governo 

Sem motociata 

16 de novembro (quarta-feira) 

Sem compromissos oficiais 

Sem motociata 

Voltou ao Twitter e Facebook, após uma semana, para compartilhar uma lista de redes oficiais de comunicação, "atualizadas diariamente"

Arquivos do Palácio do Planalto foram apagados após os computadores serem formatados, diante de uma suposta ameaça de invasão virtual. A informação foi divulgada pelo colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles. Sem apresentar maiores justificativas, uma ordem foi enviada à equipe técnica do setor de informática. O cumprimento das medidas de prevenção estava previsto para o dia 3 de novembro, logo após o segundo turno das Eleições 2022.  

“O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados”, diz a coluna de Rangel. 

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Ainda segundo a reportagem, a mensagem informava que a suposta ameaça seria decorrente de um software tipo malware, que danifica arquivos e o sistema operacional dos computadores. O comunicado também destacava que “em alguns casos” arquivos foram criptografados e que a orientação era para formatar os equipamentos e reinstalar o sistema operacional padrão. 

O LeiaJá entrou em contato, por e-mail, com a Subsecretaria de Comunicação do Planalto e com a Secretaria Geral, a quem a equipe técnica é subordinada. Na mensagem, foram solicitados mais detalhes sobre a suposta exclusão de arquivos e formatação do sistema, já que a extensão dos danos não foi informada. Até o momento desta publicação, as secretarias não retornaram o contato. 

Após a não reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), ele terá de deixar o Palácio do Planalto no dia 31 de dezembro de 2022 já que, a partir de 1º de janeiro de 2023, Lula (PT) assumirá a Presidência da República. No entanto, Bolsonaro continuará tendo direito a seguranças, assessores, motoristas, carros oficiais e regalias a partir de 2023, garantidos por uma lei de 1986 a todos os ex-presidentes.

Diferentemente de como ocorre nos outros países com regimes presidencialistas, o Brasil não prevê uma pensão especial para ex-presidentes. Bolsonaro poderá receber R$ 42 mil por mês com a soma da remuneração de militar da reserva e a aposentadoria da Câmara dos Deputados. 

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De acordo com a lei, o ex-presidente da República tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores que irão atuar em sua segurança e apoio pessoal, assim como dois veículos oficiais com motoristas. As despesas são custeadas pela própria Presidência da República. 

Os servidores são de livre indicação do ex-presidente e devem ocupar cargos comissionados do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS), até o nível 4.

O futuro ex-chefe de Estado também pode contar com o assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS) de nível 5.

Aposentadoria

Bolsonaro pode solicitar a aposentadoria de deputado federal por ter ocupado o cargo por 27 anos, de 1991 a 2018. Caso escolha receber, ele está sujeito às regras do antigo Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), um plano de previdência de entidade privada. 

De acordo com a Câmara, o valor da aposentadoria parlamentar é calculado no momento que o pedido é feito, no entanto, como ainda não há processo em tramitação na Casa sobre a aposentadoria de Bolsonaro, não dá para estimar o valor que ele deve receber. 

Foi o próprio Bolsonaro que estimou que a aposentadoria somaria R$ 42 mil mensais em entrevista ao O Antagonista. “Eu tenho uma aposentadoria do Exército, mais ou menos R$ 12 mil por mês, que é proporcional. Tenho também a da câmara dos Deputados, que não pedi, para evitar me criticarem. Hoje em dia vale aproximadamente R$ 30 mil por mês. Seria R$ 42 mil por mês, isso que eu levaria para casa. Para mim, está excepcional esse montante”, afirmou. 

A remuneração bruta de Bolsonaro como capitão do Exército é de R$ 11.945,49 e, com descontos, fica R$ 8.919,63.

A remuneração de militar da reserva é somada ao salário de presidente desde 2019, de R$ 30.934,70 brutos (R$ 23.453,43 líquidos). Desta forma, hoje o presidente rebe R$ 42.880,19 (R$ 34.373,06 após as deduções). Ele deixará de receber esse salário quando deixar a Presidência.

PL vai bancar salário, casa e advogados

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, fez um acordo com Bolsonaro de que a sigla vai bancar as despesas dele a partir de 2023, quando ele deixar o Palácio do Planalto. 

Além disso, há a especulação que o capitão da reserva deve assumir um cargo no PL, então, vai receber mais um salário mensal para compor o seu montante, além de bancar o aluguel de uma casa e um escritório em Brasília. A ideia, segundo o Metrópoles, é que Bolsonaro tenha estrutura para atuar como a principal liderança política da oposição do terceiro governo Lula. 

Ao menos desde 2002, as eleições gerais não registram uma participação feminina tão expressiva, seja em números absolutos, com 9.239 candidatas, ou em proporção do total, com 33,81% das candidaturas aptas sendo de mulheres. 

Os dados, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levam em consideração somente as candidaturas aptas, ou seja, aquelas que atenderam a todos os critérios legais e formais e foram deferidas pela Justiça Eleitoral. 

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Em 2018, por exemplo, quando já valia a imposição aos partidos de que ao menos 30% de candidaturas femininas, as mulheres representaram 31% (8.075) dos candidatos aptos a receber votos. Em 2014, essa proporção foi de 28,81% (6.331). 

Os números refletem até mesmo na corrida presidencial, em que há quatro mulheres na disputa pelo Planalto. Ao menos desde 2002 não há um número tão expressivo de mulheres disputando cargos eletivos.  Neste ano há também um recorde de candidatas que se declararam negras. São 1.706 que tiveram o registro deferidos, 18,47% de todas as candidaturas femininas. Em 2018 esse número era de 1.086, e de 647 em 2014. 

O mesmo ocorre com as que se declararam indígenas, que são 77 neste ano, acima dos 48 de 2018 e de apenas 25 em 2014.  No total, as Eleições 2022 têm 27.329 candidaturas aptas, que disputam cargos para presidente, governador, deputado federal e deputado estadual. 

O primeiro turno de votação está marcado para 2 de outubro. Eventual segundo turno para os cargos de presidente e governador ocorrerá em 30 de outubro.

Utilizadas eleitoralmente pelo presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro, bandeiras do Brasil são distribuídas nesta quarta-feira a apoiadores do governo federal presentes ao desfile cívico-militar de 7 de setembro em Brasília por um funcionário do Palácio do Planalto. O colaborador usa crachá da Presidência da República.

Bolsonaristas chegam paulatinamente à Esplanada dos Ministérios, sede do desfile e, depois, de discurso do presidente. Quem chegou primeiro conseguiu se sentar em arquibancada instalada ao lado da área reservada à imprensa e recebeu as bandeirinhas do funcionário do governo.

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Os apoiadores têm comemorado a chegada dos ministros à Esplanada com aplausos, gritos de "mito" e de "Lula, ladrão, seu lugar é na prisão".

Sob aplausos de apoiadores, o presidente e a primeira-dama Michelle chegaram à Esplanada dos Ministérios para acompanhar o desfile que marca os 200 anos da Independência do Brasil.

O chefe do Executivo, que após o desfile vai discursar em carro de som instalado em frente ao Congresso Nacional e ao lado de tanques de guerra, usa faixa presidencial. Ministros de Estado marcam presença na área reservada às autoridades, mas outros chefes de poder preferiram se ausentar para evitar associações com o tom eleitoral concedido ao evento.

Os ministros Paulo Guedes (Economia), Marcelo Queiroga (Saúde) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) também chegaram Esplanada dos Ministérios. Antes, os auxiliares do presidente participaram de um café da manhã com o candidato à reeleição no Palácio da Alvorada.

O chefe do Executivo quer mostrar unidade do governo no momento em que tenta fazer do 7 de setembro um ato político que impulsione seus planos eleitorais.

Na Esplanada, militantes o esperam vestidos com camisetas verde-amarelas e carregando bandeiras do País.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro organizou e ministrou, na madrugada do domingo (31), uma vigília evangélica no Palácio do Planalto, em Brasília. Em um vídeo publicado no Instagram da esposa do presidente Jair Bolsonaro (PL), ela é vista na companhia de cantores e pastores evangélicos, circulando por diversas partes do prédio da administração federal. As publicações originais foram excluídas após a repercussão, mas viralizaram em outras redes sociais. 

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Michelle deve funcionar como a ponte entre Bolsonaro e o eleitorado evangélico este ano. O mandatário já possui a maior influência nesse grupo, mas perdeu alguns espaços para o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de acordo com pesquisas de estimativa. A primeira-dama já havia indicado que realiza esse tipo de périplo no Planalto, após o fim do expediente, na companhia de “intercessores”. Durante a convenção nacional do PL, ela afirmou que ora diante da cadeira do marido. 

“Eu sempre oro toda terça-feira no gabinete dele quando ele vai embora. Quando o Planalto se fecha, eu entro com meus intercessores e oro na cadeira dele. E eu declaro todos os dias: Jair Messias Bolsonaro ser forte e corajoso, não temas. Não temas. Ele é um escolhido de Deus, ele é um escolhido de Deus. Esse homem tem um coração puro, limpo, além de ser lindo, né? Mas é meu”, disse Michelle. 

Desde a convenção, Michelle tem feito seguidas aparições públicas ao lado do presidente. No sábado, foi a São Paulo para o lançamento da candidatura do ex-ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e à inauguração de um novo templo da Universal em Taguatinga, no domingo, junto com o bispo Edir Macedo, um dos muitos contatos da brasiliense no meio religioso.

O general da reserva Cláudio Barroso Magno Filho esteve pelo menos 18 vezes no Palácio do Planalto durante o governo Jair Bolsonaro (PL). Ele atuou fazendo lobby para a mineradora Potássio do Brasil, que é acusada pelo Ministério Público Federal (MPF) de cooptação de indígenas para exploração mineral na Amazônia.

Os números de visitas do general foram levantados em uma tabela fornecida pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Segundo o levantamento, o general teria feito uma visita ao Palácio a cada dois meses e cinco dias, em média.

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De acordo com o jornal Folha de São Paulo, Cláudio Barroso passou a atuar no Planalto em meio aos entraves para a exploração do potássio na Amazônia, sobretudo junto a militares que despacham em diferentes ministérios. O general, porém, nega qualquer tipo de tráfico de influências. "Não cheguei aqui fazendo lobby, e jamais me envolvi em algo escuso. Eu acredito no projeto da Potássio do Brasil", disse Barroso ao veículo.

A mineradora, no entanto, é acusada pelo MPF de cooptar indígenas do povo Mura para exploração mineral na Amazônia, mais especificamente na região de Autazes. A empresa chegou a operar dentro do território tradicional, conforme ação do Ministério, mas, segundo acordo validado pela Justiça Federal, os indígenas precisam ser formalmente consultados segundo parâmetros da Organização Internacional do Trabalho. Enquanto isso não ocorrer, a licença ambiental não pode ser concedida.

 

O presidente Jair Bolsonaro autorizou, nesta quinta-feira (14), a divulgação da entrada dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos para estancar a nova crise no Palácio do Planalto após O Globo revelar que o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) se recusou a fornecer informações. 

Os ministros Augusto Heleno, do GCI, e Wagner Rosário, da Controladoria-Geral da República se reuniram nesta quinta. Na reunião, Rosário alertou Heleno de que a tendência era o órgão determinar a divulgação dos dados. Por sua vez, Heleno propôs se antecipar para debelar a nova crise política em ano eleitoral, antes mesmo da decisão da CGU.

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O ministro da GCI consultou Bolsonaro nesta tarde, que concordou com a liberação dos dados, apesar da lista mostrar a visita dos dois pastores na Secretaria de Governo e na Casa Civil, de acordo com integrantes do Planalto.

A orientação no governo é de que as consultas sobre as visitas sejam feitas diretamente aos ministérios. Ainda que indiquem o local da visita, o registro da portaria divulgado pelo GSI não determina quais foram as pessoas que receberam os pastores. 

Uma escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, há dois anos, mostra uma irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. 

No conteúdo, Daniela Magalhães da Nóbrega afirma a uma tia, dois dias após a morte do irmão numa operação policial na Bahia, que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no Palácio, e do desejo que se tornasse um “arquivo morto”. 

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“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome de Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, contou, em gravação autorizada pela Justiça. 

Morto em 9 de fevereiro de 2020, Adriano passou mais de um ano foragido sob a acusação de comandar a maior milícia do Rio de Janeiro. Ele também era suspeito de envolvimento no esquema da “rachadinha” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Assembleia Legislativa Fluminense. 

A gravação faz parte das escutas realizadas pela polícia no âmbito da Operação Gárgula, que miraram o esquema de lavagem de dinheiro e a estrutura de fuga de Adriano. 

A polícia ouviu conversas de familiares, amigos e comparsas de Adriano por mais de um ano. Daniela, por sua vez, não é acusada de envolvimento nos crimes do irmão.  

A conversa sobre o Planalto foi feita com a tia dois dias depois da morte do irmão, num suposto confronto com policiais militares no interior da Bahia. Desde aquele dia, a família suspeita de uma execução para “queima de arquivo”, o que não foi comprovado até o momento. 

“Ele falou para mim que não ia se entregar porque iam matar ele lá dentro. Iam matar ele lá dentro. Ele já estava pensando em se entregar. Quando pegaram ele, tia, ele desistiu da vida”, afirmou Daniela. Pouco depois, a tia comenta com Tatiana, outra irmã de Adriano: “Daniela sabe de muita coisa, hein?”.

As suspeitas pela morte do ex-PM foram levantadas pelo próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), dias após a ocorrência na Bahia. Ele e Flávio defenderam uma perícia independente para analisar o caso. 

A atuação de Bolsonaro foi alvo de elogio de Tatiana em uma outra conversa. “Ele foi nos jornais e colocou a cara. Ele falou: “

‘Eu estou tomando as devidas providências para que seja feita uma nova perícia no corpo do Adriano’. Porque ele só se dirige a ele como Adriano, capitão Adriano”. 

Ela também sugere que a ordem para matar o irmão foi do ex-governador Wilson Witzel. “Foi esse safado do Witzel, que disse que se pegasse era para matar. Foi ele”, pontuou. 

Foi possível analisar pelas escutas que, na avaliação da família de Adriano, ele era acusado de integrar uma milícia apenas para vincular o presidente aos grupos paramilitares. Tatiana, por sua vez, enfatiza ao negar a acusação feita ao irmão, a quem classifica como bicheiro. “Pessoal cisma que ele era miliciano. Ele não era miliciano, não. Era bicheiro. Querem pintar o cara numa coisa que ele não era por causa de coisa política porque querem ligar ele ao Bolsonaro. Querem ligar ele a todo custo ao Bolsonaro”. 

“Aí querem botar ele como uma pessoa muito ruim para poderem ligar ao Bolsonaro. Já disseram que foi o Bolsonaro quem assassinou. Quando a gente queria cremar, diziam que a família queria cremar rápido porque não era o Adriano. Uma confusão”. 

O vínculo de Bolsonaro com Adriano é desde 2005, quando, num discurso na Câmara dos Deputados, Bolsonaro criticou a condenação do então tenente da PM pela morte de um flanelinha numa operação policial. 

Em 2007, a então mulher do ex-PM, Daniella Mendonça, foi empregada no gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia do Rio. Já em 2016, foi a vez do próprio Adriano assumir um cargo no mesmo lugar. As duas são acusadas de envolvimento no caso da “rachadinha”.

Um incêndio atingiu uma das garagens da Coordenadoria de Transportes (Cotran) do Palácio do Planalto na tarde de hoje. O local é um dos anexos do edifício onde despacha o presidente Jair Bolsonaro (PL). Até o momento, não há registro de pessoas feridas.

Quem passou pelas proximidades da Esplanada dos Ministérios pôde ver uma fumaça escura saindo do local. A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República informou que o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi chamado e já atuou no local.

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Procurado pela reportagem, o Corpo de Bombeiros informou que ainda não tem informações oficiais para esclarecer a causa do incêndio.

A Presidência da República gastou R$ 15,2 milhões no cartão corporativo só este ano. O valor corresponde a cerca de 38 mil parcelas de R$ 400 oferecidas pelo Auxílio Brasil, programa do Governo Federal que tenta substituir o Bolsa Família. Do total, R$ 15,1 milhões estão sem informações públicas sobre onde foram gastos — 99,2% de todo o valor contabilizado até outubro deste ano, último mês com dados disponibilizados no Portal da Transparência. As informações são da plataforma M Dados, do Metrópoles.

“Infelizmente essa falta de transparência só aumenta as suspeitas acerca desses gastos do cartão corporativo. Seriam esses gastos estritamente necessários ou seriam privilégios? Não sabemos. É de se lamentar que por um lado se destine recursos públicos sem esclarecer a que exatamente se prestam e, por outro, carência de investimentos em áreas sociais que visem reduzir a dependência de grande parte da sociedade por auxílios emergências”, critica o advogado e diretor do Observatório Social de Brasília Welder Rodrigues Lima, à reportagem.

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O Auxílio Brasil contempla 17 milhões de famílias, mas nesta fase inicial, incorpora a base do Bolsa Família, com 14,6 milhões de famílias. O benefício médio começou a ser pago em novembro, com o valor de R$ 217,18. Na primeira semana de dezembro, a medida provisória (MP) do governo para o programa foi aceita e o valor da parcela subiu para R$ 400.

A pesquisa foi realizada pelo M Dados, o núcleo de análise de grande volume de informações do Metrópoles, e abrangeu os gastos feitos pela Presidência da República, que engloba, como subordinados, a Secretaria Especial de Administração, a Abin, o Gabinete da Segurança Institucional (GSI) e o Gabinete da Vice-Presidência da República.

Ainda de acordo com a reportagem, a maior parte dos desembolsos foi feita pela Secretaria Especial de Administração da Presidência da República, unidade responsável pela execução e supervisão das atividades administrativas da Presidência. Sozinha, a secretaria teve R$ 8.381.238,44 em despesas. Ou seja, 54,8% dos gastos contabilizados. Em segundo lugar vem a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), responsável 33,9% do total.

Divulgada nesta sexta-feira (3), a pesquisa Sensus mostra que, se a eleição fosse hoj, o ex-presidente Lula (PT) ganharia do presidente Jair Bolsonaro (PL) já no primeiro turno com 50,6% dos votos válidos, contra 28,7% do atua chefe do Executivo. 

Este é o primeiro levantamento divulgado pela empresa e foi encomendado pela revista IstoÉ. O ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) aparece em terceiro lugar nas intenções de voto, com 8,9%, seguindo por Ciro Gomes (PDT) que está no quarto lugar, com 6,3%. 

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15,6% dos entrevistados não souberam responder ou não votariam em nenhum dos candidatos. 

Na possibilidade do segundo turno, a pesquisa mostra que o petista venceria em todos os cenários, contra qualquer candidato. Na disputa Lula x Bolsonaro, o ex-presidente teria 55,1% contra 31,6%. Se o adversário for Moro, o petista teria uma maior vantagem: 53,3% contra 25%.

Rejeição

O levantamento também aponta que Jair Bolsonaro registra a pior rejeição entre o eleitorado, com 59,25%. A administração também foi negativa. 50,5% dos eleitores não gostam do desempenho do atual presidente da República.

A pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 28 de novembro deste ano, com margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito de forma presencial, em 135 cidades das 24 unidades federativas. Duas mil pessoas foram entrevistadas.

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmaram nesta segunda-feira que a adoção de ônibus elétricos no País tem o potencial de baratear o preço do transporte coletivo. As falas vieram após os dois receberem nesta data no Palácio da Alvorada, fora da agenda oficial, representantes da Marcopolo, empresa do setor que apresentou ao governo justamente um protótipo da tecnologia.

Os ministros Joaquim Leite (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) também estavam presentes na agenda com a Marcopolo, além do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ). Após o encontro, todos seguiram para o Palácio do Planalto dentro de um ônibus elétrico dirigido por Bolsonaro e entraram no prédio pela rampa do Palácio.

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Na avaliação de Guedes, o ônibus elétrico da Marcopolo é uma "celebração do empreendedorismo brasileiro". "É o Brasil reagindo com uma tecnologia verde para tentar justamente derrubar o preço do transporte público de massa", declarou o ministro, mesmo após citar um salto nos preços da energia elétrica no mundo inteiro.

Bolsonaro foi além e associou a iniciativa ao valor dos combustíveis, hoje em disparada. "Os preços dos combustíveis estão altos no Brasil, as causas disso são algumas. Isso aqui ônibus elétrico vem então para nos ajudar", disse. O presidente também elogiou o projeto de ônibus elétrico da Marcopolo. "É um protótipo. Ainda, obviamente, custa caro, mas a tendência é baixar o preço".

O chefe do Executivo e Guedes ainda afirmaram que o Brasil vive um processo de reindustrialização. Também presente, o secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, atribuiu o suposto fenômeno a ações tomadas pelo governo. "Participação da indústria tem aumentado, graças a políticas que esse governo implementou", declarou.

O Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) questionou a Secretaria Especial de Comunicação (Secom) se o presidente possui habilitação para dirigir ônibus, mas ainda não obteve retorno.

Meio ambiente

Bolsonaro ainda afirmou que o Brasil é um exemplo para o mundo na área ambiental e está em processo de reflorestamento. No entanto, os dados oficiais mostram que o desmatamento na Amazônia está em níveis altos históricos.

Em um gesto incomum, o presidente Jair Bolsonaro decidiu utilizar a rampa do Palácio do Planalto para se dirigir ao seu gabinete nesta segunda-feira. Ele estava acompanhado pelos ministros Paulo Guedes (Economia), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). Todos eles chegaram à sede do Executivo em um ônibus elétrico.

A Secretaria Especial de Comunicação (Secom) somente avisou a imprensa de que o presidente utilizaria a rampa do Planalto minutos antes da chegada de Bolsonaro e ainda não explicou o porquê da decisão.

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A agenda oficial do chefe do Executivo não prevê reuniões com os ministros supracitados nesta segunda-feira. Teoricamente, o primeiro compromisso do dia seria um encontro com o presidente do Hospital de Amor, Henrique Prata, às 11h30.

Entre os titulares da Esplanada, só Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura, tem agenda divulgada com Bolsonaro, às 16 horas.

Tampouco a agenda de Guedes informa a reunião com o presidente. De acordo com o documento, ele teria nesta segunda-feira um despacho com o secretário Especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, às 10h15, na sede do Ministério da Economia.

A pasta ainda não deu detalhes sobre a chegada de Guedes ao Planalto junto a Bolsonaro em um ônibus elétrico.

Depois de disputar à Presidência nas três últimas eleições (2010, 2014 e 2018), a ex-ministra Marina Silva (Rede) irá disputar uma vaga ao Legislativo como Senadora ou deputada nas eleições de 2022.

Dirigentes da Rede Sustentabilidade, partido criado por Marina, disseram ao Metrópoles que a decisão foi tomada por vontade da própria ex-ministra, que depois de receber apenas 1% dos votos em 2018, não deseja disputar a quarta o Palácio do Planalto pela quarta vez seguida.

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No entanto, a Rede quer que Marina Silva seja uma espécie de "puxadora de votos", para ajudar o partido a vencer a cláusula de barreira. Atualmente, a sigla só conta com a deputada federal Joenia Wapichana e os senadores Randolfe Rodrigues e Fabiano Contarato.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) foram às redes sociais para criticar os atos realizados em Brasília nesta sexta-feira (27), contra o marco temporal para a demarcação de terras indígenas e outras pautas envolvendo os direitos dos povos originários. Manifestantes atearam fogo em uma espécie de “caixão” feito de papelão, em frente ao Palácio do Planalto, na Praça dos Três Poderes.

Bolsonaro ironizou, falando que “esse tipo de gente” tem a intenção de retomar espaços de poder com o apoio “daqueles que censuram, prendem e atacam os defensores da Constituição Federal e da liberdade”, alfinetando o ministro Alexandre de Moraes e o Supremo Tribunal Federal.

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No mesmo fio, Carlos respondeu: “Haverá inquérito para MAIS este absurdo? Depois da esquerda, com políticos e conhecidos incentivarem, fatos vistos por todos, com depredações de bens públicos e privados e nada acontecer, fica mais essa questão”.

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Indígenas de diversas regiões do país têm se reunido em diferentes localidades de Brasília para pressionar os parlamentares sobre o andamento do marco temporal no Congresso. O tema chegou a entrar na pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira (26), mas foi adiado para o dia 1º de setembro.

A fumaça preta podia ser vista de longe, atrás do Congresso Nacional. O Corpo de Bombeiros esteve no local e apagou as chamas. Ninguém se feriu.

O presidente Jair Bolsonaro saiu de Brasília para cumprir agenda em Goiânia (GO). Este é o quarto dia consecutivo de protestos na capital federal.

O deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), ao comentar nas redes sociais o desfile de tanques da Marinha no Palácio do Planalto nesta terça-feira (10), cometeu uma gafe que não passou despercebida pelos internautas. Bolsonarista e declaradamente “patriota”, o parlamentar foi elogiar a exibição, mas acabou utilizando a foto de uma festividade do governo chinês, ironicamente, alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e dos seus apoiadores.

Na publicação, ele exaltou o ato militar. "Nunca uma simples manobra militar mexeu tanto com meu patriotismo", escreveu Otoni de Paula.

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A foto utilizada mostra tanques chineses, em vez dos brasileiros vistos nesta terça. O registro foi da comemoração dos 70 anos de Pequim, na China, realizada na praça Tiananmen, em 2019. A foto, da agência EFE, é uma das primeiras que aparecem em sites de busca ao procurar os termos "desfile militar tanques".

Após a confusão, a publicação virou motivo de piada de opositores. Diversos comentários apontaram o fato do deputado ter usado imagens de um país comunista para exaltar o governo Bolsonaro, que constantemente ataca a esquerda. Às críticas, de Paula rebateu: “Fiquem tranquilos, a foto é somente ilustrativa e pra mostrar para os esquerdistas que em qualquer país, até na China tem manobra militar. Fiquem calmos”.

Na manhã desta terça-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro recebeu o convite da Marinha para a Operação Formosa, treinamento militar que acontecerá no dia 16 de agosto e contará com 2,5 mil militares. A entrega do convite foi feita ao final de uma exibição de tanques, que passou pela Praça dos Três Poderes e chegou até o Palácio do Planalto, onde o presidente acompanhava o desfile, ao lado do ministro da Defesa, general Braga Netto.

O desfile acontece no mesmo dia em que a Câmara dos Deputados vota a Proposta de Emenda à Constituição para a volta do voto impresso, proposta que tem sido defendida pelo mandatário. Para muitos parlamentares, o ato militar é visto como uma tentativa de intimidação e demonstração de poder. A Marinha nega.

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