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O PSOL entrou com um mandado de segurança na Justiça Federal do Distrito Federal contra a realização do desfile da Força de Fuzileiros da Esquadra, planejado para acontecer na terça-feira (10), em frente ao Palácio do Planalto.

O desfile acontece no mesmo dia que a Câmara dos Deputados votará a Proposta de emenda à Constituição do voto impresso. Alguns políticos estão vendo a ação como uma tentativa de Bolsonaro pressionar para que a PEC seja aprovada pelos parlamentares.

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O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, publicou em sua conta do Twitter que o mandado de segurança é para "proibir qualquer presença de veículos ou tropas militares durante as votações no Congresso Nacional". 

Ação popular

A deputada federal Tabata Amaral (PDT) e o senador Alessandro Vieira (Cidadania) entraram na Justiça contra o desfile de tanques das Forças Armadas planejado para acontecer nesta terça-feira (10), em Brasília.

Para Tabata, "está claro que Bolsonaro quer intimidar o Congresso na sessão que vai decidir sobre o voto impresso. É inadmissível esse comportamento do presidente! Por isso, junto com o senador Alessandro Vieira, ingressei com uma ação popular para impedir essa barbárie. O Brasil é maior que Bolsonaro", disse.

O senador salientou que o desfile é "uma exibição vazia de poderio militar e um gasto de dinheiro público totalmente desnecessário''. Este tipo de intimidação é uma afronta à democracia. Lutarei sempre em defesa da nossa democracia", pontuou.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou sigilo de 100 anos sobre os crachás dos filhos, que eles usam para entrar no Palácio do Planalto. Os cartões de acesso de Carlos Bolsonaro (Republicanos) e Eduardo Bolsonaro (PSL) foram confirmados pelo próprio Governo Federal através de documentação enviada à CPI em junho.

A determinação de sigilo foi descoberta pela Revista Crusoé que, por meio da Lei de Acesso à Informação, solicitou dados sobre os crachás de acesso dos filhos do presidente à sede do governo. De acordo com o veículo, a Secretaria-Geral da Presidência, enviou um documento em que afirma que a informações solicitadas pela revista "são protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011”.

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O artigo em questão determina que esses dados "terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem", conforme escrito no documeto disponibilizado na página do Governo Federal

No entanto, dados reportados pela revista mostraram que Carlos Bolsonaro utilizou o documento de acesso para comparecer ao Planaldo 32 vezes, entre os meses de abril 2020 e junho de 2021. Já Eduardo Bolsonaro, segundo a publicação, visitou a sede três vezes em abril do ano passado. 

O Palácio do Planalto ficou às escuras na noite desta segunda-feira (5). No momento em que as hidrelétricas estão com reservatórios vazios por falta de chuva e o Brasil corre o risco de enfrentar uma crise de energia elétrica, a sede do governo permaneceu sem iluminação por meia hora, das 21h40 até pouco depois das 22 horas. O presidente Jair Bolsonaro deixou o gabinete bem antes do apagão e parou para conversar com seus apoiadores alguns quilômetros adiante, no Palácio da Alvorada, que abriga a residência oficial do chefe do Executivo.

Na Praça dos Três Poderes, a escuridão atingiu apenas o Planalto. As luzes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal não se apagaram. Há suspeitas de que haja defeito de alguma instalação na própria sede do governo, uma vez que tanto o Congresso quanto o Supremo não apresentaram problemas de falta de energia.

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Em nota, a Neonergia Distribuição Brasília informou que, às 22h10, enviou uma equipe de plantão ao Planalto para verificar relatos de falta de energia. "A concessionária informa ainda que, às 22h40, a equipe de plantão esteve no local e constatou que a unidade consumidora estava com o funcionamento de energia normalizado", diz o comunicado.

Horas antes do apagão, Bolsonaro já estava a caminho de casa. Na portaria do Alvorada, desceu do carro, como de costume, para conversar com eleitores. Com discurso de campanha, criticou a CPI da Covid, deu estocadas no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - "Eu acho que o Lula tem 110% (na pesquisa), tá certo?" - e disse ser vítima de um "massacre" de todos os lados.

"Eu não sei por que certas pessoas têm prazer de falar ‘eu sou presidente’. Não sabe o que é ser presidente da República, meu Deus do céu?", perguntou, diante de seguidores atentos às suas palavras. Ao falar das turbulências enfrentadas pelo Brasil, Bolsonaro também disse que a sucessão de crises não começou agora. "O País estava caminhando para o buraco há muito tempo", insistiu.

A CPI da Pandemia recebeu novos requerimentos na manhã desta segunda-feira (17). O senador Humberto Costa (PT-PE) protocolou pedidos de convocação do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do assessor do Palácio do Planalto Filipe Martins. Filipe também é alvo de pedido de convocação de outro requerimento, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). A CPI ainda não tem data para votar esses requerimentos.

Tanto Carlos quanto Filipe foram citados pelo presidente regional da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, como participantes de uma reunião no Palácio do Planalto com a Pfizer em dezembro de 2020. Outros depoentes da CPI corroboraram a afirmação.

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Pelo Twitter, Alessandro explicou que as convocações se devem a essa “reunião paralela” que teria ocorrido para tratar das propostas da Pfizer para venda de vacinas ao Brasil. Alessandro também requereu à CPI a quebra de sigilos do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fabio Wajngarten, também participante da reunião.

“A investigação técnica exige estas medidas. Quem não deve não teme”, afirmou Alessandro.

Humberto apresentou, ainda, requerimentos para pedir  informações ao Ministério das Relações Exteriores sobre o spray nasal israelense de combate à covid-19; para solicitar informações ao Ministério da Saúde e ao Conitec “quanto ao pedido de incorporação tecnológica ou protocolo clínico relacionado à covid-19”

A CPI da Pandemia terá três sessões de depoimentos nesta semana.

*Da Agência Senado

 

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de "fraco". Por meio de sua conta no Twitter, o psolista se posicionou sobre as ameaças feitas pelo chefe do Executivo em discurso no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (5).

"Nem os seguidores mais fanáticos acreditam mais nessas ameaças patéticas do presidente. É como um valentão frouxo e acuado, que fala grosso para tentar esconder o desespero. Bolsonaro está morrendo de medo", publicou.

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Crítico ao isolamento social e contra as medidas adotadas por governadores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta quarta-feira (5), que avalia editar um decreto para garantir a "liberdade de culto, de poder trabalhar e o direito de ir e vir".

De acordo com o presidente, a medida "não poderá ser contestada por nenhum tribunal". "Não podemos continuar com essa política de feche tudo, fique em casa", disse o presidente.

O Orçamento de 2021 entra em vigor a partir desta sexta-feira (23), depois de cinco meses de atraso e brigas políticas entre o Executivo e o Congresso Nacional. O presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2021 na quinta-feira (22), último dia do prazo, e com vetos. O rombo nas contas públicas para 2021 deve ser de R$ 247,1 bilhões. 

Foram vetados R$ 11,9 bilhões no valor das emendas parlamentares e de R$ 7,9 bilhões nas despesas não obrigatórias - o que soma um total de R$ 19,8 bilhões. Além disso, o Palácio do Planalto deve bloquear R$ 9 bilhões nas emendas indicadas por senadores e deputados, que podem ser liberadas ao longo do ano, caso haja espaço fiscal. 

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Por meio de sua conta no Twitter, o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, Felipe Salto, analisou que o corte de R$ 19,8 bilhões e o bloqueio de R$ 9 bilhões promovidos pelo Executivo somam R$ 28,8 bilhões, valor que - segundo ele - está abaixo dos R$ 31,9 bilhões necessários para cobrir as despesas obrigatórias do governo federal no corrente ano.

Para Salto, o bloqueio dos R$ 9 bilhões das despesas não obrigatórias deve prejudicar os programas e projetos essenciais, elevando o risco da paralisação da máquina pública, mesmo que o teto de gastos seja preservado.

“As atenções voltam-se do risco de rompimento do teto (ainda presente) para o de paralisação da máquina pública e/ou de serviços essenciais. Minha conta preliminar: a discricionária do Executivo, ficaria em torno de R$ 85 bilhões com o corte potencial de R$ 16,9 bilhões, nível historicamente baixo. O governo escolheu operar no fio da navalha, avaliando recorrentemente eventual necessidade de descontingenciamento”, escreveu Felipe Salto.

Na quarta-feira (21), Bolsonaro sancionou a lei 14.143, que retira do cálculo da meta fiscal as despesas com o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronamp), o Benefício Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm) e as ações de saúde para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. 

Para a cientista política Priscila Lapa, o Orçamento é de crise e não vai dar conta de todas as necessidades na área da assistência social, na área da saúde e da educação, por exemplo. “O orçamento é pequeno para as necessidades que sempre existiram e foram acentuadas com a pandemia”, aponta

Mesmo com o veto de R$ 11,9 bilhões no valor das emendas parlamentares, os deputados ainda terão cerca de R$ 14 bilhões disponíveis para destinar aos seus redutos eleitorais. A cientista política analisa que a emenda não é um mal. Para ela, o que não deveria acontecer é o discurso eleitoral em cima disso e a troca do apoio político do Executivo em relação ao Legislativo passar por essa liberação de emenda que é discricionária. 

“Os projetos estruturadores devem refletir uma agenda do governo que foi eleito para isso, enquanto que as emendas parlamentares devem complementar um programa de governo. 

Do jeito que está agora fica muito evidente que é possível flexibilizar a agenda do governo a tal ponto que é possível um destroçamento. Então não tem agenda e aí vira meramente uma coisa eleitoral”, acentua.

Para Priscila, o governo Bolsonaro não tem um projeto estruturador. “Ele tinha bandeiras e na hora de transformar isso em projetos tem muita dificuldade técnica de argumentação, fora o lado político que não foi construído uma relação, que está sendo construída na emergência”, salienta. 

Todos os ministérios terão cortes

Bolsonaro disse através de sua live no Youtube que todos os ministérios devem sofrer cortes em suas despesas, na tentativa de assegurar o respeito ao teto de gastos. 

"A peça orçamentária para os 23 ministérios é bastante pequena e é reduzida ano após ano. Tivemos um problema no Orçamento no corrente ano, então tem um corte previsto bastante grande no meu entender, pelo tamanho do orçamento, para todos os ministérios. Todo mundo vai pagar um pouco a conta disso aí", pontuou.

Crime de responsabilidade

Um estudo divulgado pela Consultoria de Orçamento do Senado exime o presidente Jair Bolsonaro do crime de responsabilidade fiscal, mesmo sancionando a LOA, com vetos, que apresentem problemas como dotações insuficientes para o cumprimento de despesas obrigatórias ou discricionárias. 

Segundo publicado pela Agência Senado, os consultores lembraram que cabe ao Executivo a iniciativa exclusiva para deflagrar o processo orçamentário, mas compete ao Poder Legislativo a prerrogativa de emendá-lo, respeitando as normas cabíveis. 

O estudo aponta que, apesar de eventuais divergências com relação às despesas aprovadas no projeto da Lei Orçamentária Anual, não se identifica conduta tipificada como crime de responsabilidade em razão de sanção, que ocorreu com vetos.

Na manhã desta sexta-feira (12), em conversa com os seus apoiadores, como de costume, no Palácio da Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), disse que o seu cargo é uma "desgraça".

"Não tenho apego aquela pipoca daquela cadeira presidencial. É uma desgraça aquele negócio, mas é uma missão. Enquanto Deus permitir, vou estar lá”, afirmou o presidente.

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Além disso, Bolsonaro falou sobre as dificuldades econômicas enfrentadas pelo país. "Essa política do fique em casa, a economia a gente vê depois. Bateram bastante em mim e agora estão cobrando que estão desempregados. Quem mandou ficar em casa? Quem fechou o comércio e destruiu empregos não fui eu", pontuou.

Na tarde desta terça-feira (10), durante uma cerimônia no Palácio do Planalto voltada para a retomada do turismo no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) aproveitou para reclamar das taxas "abusivas" que os turistas pagam para ficar na ilha de Fernando de Noronha, Pernambuco.

"Se alguém quiser ir pra lá, tem uma taxa estadual de R$ 73,52 por dia e uma taxinha federal, para quem quiser ir na praia, de R$ 110 - se você for estrangeiro passa para R$ 220. Quem vai numa 'pipoca' dessa", indaga o presidente. 

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Bolsonaro, que chamou a situação de "pipoca", para não falar uma palavra de baixo calão, se dizendo uma pessoa educada, afirmou que com esses preços não tinha como o turismo da região "ir para frente". 

O presidente pediu durante a cerimônia para que o ministro do Meio Ambiente e o ministro do Turismo se tentassem ver se o morador de Fernando de Noronha "pode decidir sobre o seu futuro. Falam tanto em democracia e liberdade", pontua. Presidente já tinha sugerido federalizar o arquipélago.

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O Palácio do Planalto pretende gastar R$ 615.644 na aquisição de quatro picapes 4x4. Os veículos serão usados para reforçar a segurança de Jair Bolsonaro, Hamilton Mourão, de seus familiares, titulares de órgãos essenciais da presidência e de outras autoridades ou personalidades.

A Presidência destaca no edital que o objetivo é prover meios de transporte às equipes de segurança de instalações que atuam na segurança dos Palácios Presidenciais e da Granja do Torto, "oferecendo mobilidade ágil e eficiente no atendimento de diversas atividades afetas à segurança". Entre as atividades citadas está atendimento aos casos imprevistos de tentativas de invasão às cercanias das instalações em tela.

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De acordo com o texto, o quantitativo se baseia no Plano de Investimento em Veículos (PIV) do Departamento de Segurança Presidencial, que contempla aquisições para os anos de 2019 e 2020, e em tratativas com a Secretaria Especial de Administração da Presidência da República e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República.

Atualmente, diz o edital, são usados veículos administrativos que não possuem as características ideais às atividades de segurança de instalações, "não havendo histórico de aquisição desse tipo de veículo." O pregão terá início às 9h30 do dia 24 de julho.

Um manifestante jogou uma lata de tinta vermelha em uma das rampas de acesso ao Palácio do Planalto na manhã desta segunda-feira (8). Um homem identificado como autor do ato foi detido e, segundo o site G1, encaminhado à Polícia Federal. 

Funcionários de limpeza do Palácio foram convocados para retirar a tinta do local. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que a tinta vermelha ficou concentrada próximo as grades de ferro colocadas no local por conta das manifestações a favor e contra o governo do presidente Jair Bolsonaro que aconteceram nesse domingo (7). Cruzes também estavam junto com a tinta.

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No momento em que o suspeito foi detido, ele dizia palavras de ordem. "Isso é o genocídio contra a juventude brasileira. Estou aqui pelo povo brasileiro. Estou aqui pela juventude brasileira que é a sétima que mais morre no mundo. Estou sendo agredido aqui", falou. O homem estava com a roupa suja de tinta vermelha. 

Depois de se oferecer para trabalhar no governo Bolsonaro e depois ser convidado pelo presidente, o ator e apresentador Mario Frias aceitou o convite para se tornar o novo secretário Especial de Cultura e deve ser oficializado no lugar de Regina Duarte, que deixou o cargo nesta quarta-feira (20), alegando - segundo Bolsonaro - saudades da família.

A atriz, inclusive, deve assumir a Cinemateca, em São Paulo. Segundo o R7, Mario almoçou no Palácio do Planalto com Bolsonaro nesta última terça-feira (19), antes de Regina oficializar a sua saída da pasta. Foi neste encontro que o convite foi oficializado - a nomeação deve acontecer nos próximos dias.

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O presidente Jair Bolsonaro apareceu usando máscara ao cumprimentar apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira (11), data em que o governo do Distrito Federal começou a multar quem não utilizar máscaras em espaços públicos. Quem descumprir a determinação pode ser penalizado com multa a partir de R$ 2 mil e responder por infração de medida sanitária preventiva, com pena de detenção de um mês a um ano.

 Bolsonaro já havia usado máscara em outras oportunidades, mas é a primeira vez que usa o equipamento para interagir com os apoiadores em Brasília. 

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 O grupo que acompanhava o presidente também usava a peça. Bolsonaro não falou com os jornalistas que estavam no local.

O deputado Rui Falcão (PT-SP) entrou nesta sexta-feira, 3, com uma ação junto à Justiça Federal de Brasília para que o vereador do Rio da Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, seja afastado de suas atividades no Palácio Planalto.

Mesmo sem ter cargo no governo, Carlos foi alocado em uma sala no terceiro andar do Palácio do Planalto, na antessala do pai, junto com o chamado "gabinete do ódio", grupo de assessores palacianos de perfil ideológico que cuidam das redes sociais do governo e incentivam o presidente a agir de forma beligerante.

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"A presença dele no Planalto, além de todo o mal que causa dentro e fora do governo, constitui usurpação de função pública e desvio de finalidade", disse o deputado petista.

Carlos é o responsável pelas contas de Bolsonaro nas redes sociais desde a campanha presidencial de 2018. Nesta semana, o presidente teve postagens apagadas pelo Twitter e Facebook por compartilhar notícias inverídicas sobre o coronavírus.

Na quarta-feira, 1º, Bolsonaro apagou um post no qual acusava suposto desabastecimento no Ceasa de Belo Horizonte. O vídeo foi desmentido e Bolsonaro teve que pedir desculpas por espalhar fake news no Twitter.

Desde o início da crise, Carlos vem participando de reuniões do governo. Ele foi um dos responsáveis pelo desastroso pronunciamento de Bolsonaro em cadeia nacional de TV, na semana passada, no qual dizia que o coronavírus não passa de uma gripezinha e tem sido um dos incentivadores do discurso presidencial contra as medidas de isolamento adotadas por governadores de quase todo o País.

Na ação protocolada hoje, Falcão oferece à Câmara Municipal e à prefeitura do Rio a oportunidade de participarem como coautoras.

Apesar de ter testado negativo para o coronavírus, o presidente da República, Jair Bolsonaro, fará novos exames e ficará isolado por no mínimo sete dias. A informação foi dada nesta sexta-feira (13) pelo Estadão. 

Por conta do longo período em que esteve em contato com o Secretário Especial de Comunicação do governo, Fabio Wanjgarten, que foi diagnosticado com coronavírus na quinta-feira (12) na volta da viagem presidencial aos Estados Unidos, Jair Bolsonaro permanecerá em quarentena e deve realizar novos exames no início da próxima semana. 

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"Ele segue de quarentena até o começo da próxima semana no Palácio da Alvorada. Precisa ficar isolado pelo menos sete dias depois do contato", disse o cardiologista Leandro Echenique ao Estadão. 

O presidente Jair Bolsonaro voltou atacar jornalistas na saída do Palácio da Alvorada, na manhã deste sábado (15). Desta vez, os ataques foram motivados por críticas feitas pela imprensa contra uma reforma no Palácio do Planalto, onde Bolsonaro mandou desmontar metade da biblioteca presidencial para instalar um gabinete com banheiro privativo para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

“Vocês só se preocupam com besteira. Nenhum livro vai embora. Vai ficar tudo lá. A minha esposa faz um trabalho para pessoas deficientes de graça. Arranjei um lugar para ela trabalhar lá na Presidência, porque é melhor, fica mais perto dos ministros para despachar. Estão descendo a lenha que a biblioteca vai diminuir e em vez de elogiar a primeira-dama, vocês criticam? Tenha a santa paciência. Quem age dessa maneira merece outra banana”, disse Bolsonaro, aos jornalistas.

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Reforma

Com um acervo de 42 mil itens e 3 mil discursos de presidentes, a tradicional biblioteca da Presidência da República, está sendo reduzida pela metade por ordem de Jair Bolsonaro. O local deverá servir para instalação da sala da primeira-dama e da equipe do programa Pátria Voluntária, coordenado por Michelle, de acordo com informações de Bela Megale, na edição deste sábado do jornal O Globo.

Com a reforma, a biblioteca não terá mais capacidade de aumentar o acervo e os espaços de estudo, convivência e leitura serão praticamente extintos. O valor gasto com a mudança não foi informado. Em 2019, a Presidência gastou R$ 328,8 mil na montagem e decoração de um gabinete para a primeira-dama no bloco A da Esplanada dos Ministérios.

Um dos registros feitos durante a reunião para receber Regina Duarte como chefe da Secretaria de Cultura revelou que havia na mesa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) um suplemento alimentar cuja circulação é proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Na foto, tirada no Palácio do Planalto pelo fotógrafo do governo, é possível ver o frasco do produto que é chamado de Moringa oleifera, nome da planta que compõe a medicação. Ele é usado no tratamento de depressão, diabetes, entre outras doenças. 

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A Anvisa vetou em junho do ano passado a "fabricação, a importação, a comercialização, a propaganda e a distribuição de todos os alimentos que contenham Moringa oleifera, uma planta da família Moringaceae" por não haver uma comprovação de segurança do produto. 

Na mesa, além de Bolsonaro, estavam a atriz Regina Duarte, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro; ministro-chefe da Segurança Institucional, Augusto Heleno; ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio; o ministro chefe da Secretaria do Governo, Luiz Eduardo Ramos; secretário de Comunicação do Planalto, Fábio Wajngarten.

O presidente Jair Bolsonaro vai sobrevoar nesta quinta-feira (30) áreas afetadas pelas chuvas em Minas Gerais. A agenda ocorrerá no período da tarde, informou o Palácio do Planalto. Mais de 100 municípios do estado tiveram situação de emergência decretada em decorrência dos estragos causados, incluindo alagamentos, desmoronamento de construções, transbordamento de rios e deslizamento de terras. Até agora, as chuvas já provocaram 54 mortes no estado.

De acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil estadual às 10h de hoje (29), o maior número de óbitos foi registrado em Belo Horizonte (13). Em seguida vêm Betim (seis); Ibirité e Luisburgo (cinco, em cada). Quarenta e duas pessoas morreram soterradas e 11 afogadas ou por outras causas, após serem arrastadas pelas águas.

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O último levantamento indica que, em todo o estado, há 38.703 pessoas desalojadas, ou seja, que tiveram que deixar suas casas e, provisoriamente, ir para a casa de parentes ou amigos. Além disso, 8.157 pessoas, sem ter para onde ir, buscaram abrigos, na maioria das vezes improvisados, em escolas ou igrejas.

Em memória das vítimas, foi respeitado um minuto de silêncio durante um evento do presidente Jair Bolsonaro com cantores sertanejos, no Palácio do Planalto, durante a manhã desta quarta-feira.

No último domingo (26), o governo federal informou que foram disponibilizados R$ 90 milhões, de forma imediata, aos municípios atingidos por chuvas desde 17 de abril. Os recursos são procedentes do Ministério do Desenvolvimento Regional.

*Com informações de Alex Rodrigues.

 

O porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira (2) que o presidente Jair Bolsonaro não ligará para o líder dos Estados Unidos, Donald Trump, até que a medida anunciada pelo norte-americano seja esclarecida, incluindo os impactos que pode causar no setor de aço e alumínio do Brasil.

"Seria intempestivo, da parte do presidente Bolsonaro, ainda sem conhecer todos os dados, efetivar uma ligação, que claramente seria completada, em tempo inapropriado em face do desconhecimento profundo do tema", afirmou a jornalistas em coletiva de imprensa na noite desta segunda-feira.

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Pela manhã, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou, em sua conta no Twitter, que vai restaurar as tarifas do aço e alumínio brasileiros e argentinos. A medida seria uma reação americana à desvalorização das moedas locais desses dois países, que estaria prejudicando os agricultores norte-americanos. Segundo Rêgo Barros, o governo trabalhou no nível técnico, via Ministério da Economia, para esclarecer os EUA sobre os problemas da medida anunciada.

"É claro que o presidente Bolsonaro entende isso como uma medida unilateral do governo dos EUA, mas ele tem a afinidade e a capacidade de estabelecer o diálogo direto com o próprio presidente Trump. No momento, não é esta a decisão do nosso presidente. Ele está, por meio do Ministério da Economia, fazendo com que as nossas ideias, as nossas posições sejam aclaradas e sejam discutidas entre os dois países", afirmou.

Ainda de acordo com o porta-voz, o governo brasileiro ainda não foi notificado formalmente de nenhuma mudança específica nas atuais regras tarifárias para a importação de aço e alumínio vendidos pelo Brasil. No final de agosto deste ano, o governo dos Estados Unidos flexibilizou as importações destes produtos, quando decidiu que companhias norte-americanas que negociarem aço do Brasil não precisariam pagar 25% a mais sobre o preço original, desde que provem que há ausência de matéria-prima no mercado interno. O Brasil está entre os principais fornecedores de aço e ferro para os Estados Unidos.

 

O projeto de reforma administrativa da administração pública federal só será encaminhado ao Congresso Nacional no ano que vem, informou nessa terça-feira (26) o porta-voz do Palácio do Planalto, Otávio Rêgo Barros, em coletiva de imprensa. Segundo ele, alguns pontos da proposta devem ser analisados pelo presidente Jair Bolsonaro.

"O presidente solicitou ao Ministério da Economia que aprofundasse alguns detalhes da proposta encaminhada pelo ministério à apreciação do senhor chefe do Executivo, para então deliberar sobre o envio dessa proposta ao Congresso Nacional. Nós temos como uma linha temporal enviarmos a proposta de reforma administrativa no início do ano que vem", afirmou.

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Estabilidade

De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, que está alinhavando a proposta de reforma administrativa para apresentar ao presidente, os futuros servidores públicos não teriam mais estabilidade automática no cargo. A ideia seria definir um tempo para atingir a estabilidade, de acordo com cada carreira.

Além disso, outro objetivo da medida seria reduzir o número de carreiras de cerca de 300 para algo em torno de 20 e que os salários para quem entrar na carreira pública passem a ser menores do que são atualmente.

Otávio Rêgo Barros disse que a decisão de deixar a reforma administrativa para 2020 também leva em conta aspectos políticos. "Claro que na análise e no timing da elevação dessas propostas ao Congresso, dentre outros aspectos, os aspectos políticos são envolvidos".

O presidente Jair Bolsonaro recebeu, na tarde desta quinta-feira (14), o líder russo Vladimir Putin, no Palácio do Planalto.

O encontro bilateral ocorreu após a realização da 11ª Reunião de Cúpula do Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Mais cedo, os chefes de Estado dos cinco países anunciaram acordos para fortalecer o bloco e emitiram uma declaração conjunta.

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O presidente da Rússia chegou ao Palácio do Planalto pela entrada leste por volta das 16h45. O encontro com Bolsonaro, fechado à imprensa, durou cerca de 50 minutos, e Putin deixou o prédio às 16h35, acenando a jornalistas brasileiros que o aguardavam na saída. De longe, falando em português, o presidente russo disse "muito obrigado" antes de entrar de volta na limusine.

Pouco antes das 18h, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, chegou ao Palácio do Planalto para se reunir com Jair Bolsonaro. O encontro durou cerca de 20 minutos.  "Estamos prontos para conversar e colaborar", disse Bolsonaro ao presidente sul-africano, segundo publicação no perfil oficial do Palácio do Planalto no Twitter.

Na quarta-feira (13), Bolsonaro também manteve encontros bilaterais com o presidente da China, Xi Jinping, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

Cúpula do Brics

Presidida pelo Brasil, a reunião do Brics teve como lema Crescimento Econômico para um Futuro Inovador. Os temas prioritários da cúpula estão relacionados à ciência, tecnologia e inovação, economia digital, saúde e combate à corrupção e ao terrorismo.

Esta é a segunda vez que Brasília sedia a conferência – a primeira foi em 2010. Em 2014, o encontro de cúpula foi em Fortaleza. Em 2020, a Rússia assumirá a presidência rotativa do Brics.

"Foi um sucesso. O interesse de investidores no nosso país é enorme. O mundo já sabe que temos um novo Brasil. Mais seguro, próspero e confiante", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em uma postagem no Twitter com fotos da tarde de reuniões.

 

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