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A Avenida Paulista, na região central da capital, está tomada pelo público da 27ª Parada do Orgulho LGBT desde a manhã deste domingo (11) ensolarado. Algumas pessoas chegaram enroladas na bandeira do arco-íris e outras fantasiadas, enquanto as tradicionais drag queens apostavam em visuais mais chamativos para a festa. Na programação dos trios elétricos, que descem a Rua da Consolação em direção ao centro da cidade, apresentam-se artistas como Pabllo Vittar, Daniela Mercury e Mc Soffia.

Na edição deste ano, a parada tem como foco a luta para que as políticas públicas englobem a comunidade LGBTQIA+. “A maior parte dos seus planos, programas, projetos, serviços e benefícios são disfarçadamente direcionados às famílias e indivíduos cisgêneros e heterossexuais. Essas distorções ficam evidenciadas quando procuramos fazer parte desses programas”, diz o manifesto deste ano.

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Celebrar a união

O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio de Almeida, que desfilou no primeiro dos carros de som, disse que a parada busca unir a sociedade brasileira e garantir direitos a todas as pessoas. “Essa é uma parada que, ao contrário que muitos dizem, não é celebração da divisão, é a celebração da união. É para mostrar que brasileiros são muitos e diversos, e pertencem ao nosso país e merecem a proteção do Estado brasileiro”, enfatizou.

A secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, defendeu que o governo federal esteja junto com essa população “comprometendo-se a construir as políticas sociais que ajudam a mudar essa realidade”. “A parada é o momento em que vamos às ruas para lutar contra uma narrativa que nos mata, que diz que nós temos que ter vergonha de ser quem somos. Por isso, é importante a narrativa do orgulho, nós temos que ter orgulho de ser quem somos”, afirmou.

Luta e Festa

No bloco que abre alas da parada, estão as famílias de crianças intersexo. “São crianças que nascem com variações das características cromossômicas, anatômicas, hormonais e de fenótipo em relação ao sexo biológico”, explica Taís Emília, que ajudou a fundar uma associação para trazer visibilidade ao tema. “Tive um bebê intersexo. Ele ficou sem registro civil porque não era menino, nem menina. Eu, sem licença maternidade. Eu comecei uma luta em relação a isso”, lembrou.

Em Curitiba, sua cidade natal, Caroline Socodolski disse que frequenta a parada desde 2014. Porém, na capital paulista, esta é a segunda edição do evento de que participa. “Além de estar aqui para marcar presença e ser mais uma para dar volume, mostrar que somos presentes na sociedade, que existimos, eu também estou aqui para me divertir”, resume a moça que trabalha em uma agência de turismo.

drag queen Cristina está em São Paulo há menos tempo ainda, vinda do Chile faz dois meses. “Eu estou gostando demais”, diz sobre a sua experiência no Brasil. Há muita felicidade hoje aqui e muita resistência das pessoas LGBTQIA+. E a comunidade inteira hoje está em festa.”

Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil

A Parada do Orgulho LGBTQIA+ retorna hoje (3) às ruas de Brasília, após dois anos de suspensão pela pandemia de covid-19. Nesta 23ª edição, o tema do festival é Nosso 122 direitos. Conhecer. Efetivar

Estão previstos shows em trios elétricos e intervenções artísticas durante o percurso, cuja concentração será a partir das 14h em frente do Congresso Nacional. 

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Além da festa, a organização do evento buscará a conscientização da população sobre a questão de gênero e inclusão social. 

Durante a parada, o governo do Distrito Federal (GDF) fará ação, com distribuição de panfletos, para informar o público LGBTQIA+ sobre os seus direitos ao buscar acesso a serviços públicos, como canais para recebimento de denúncias.

A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo já começa a atrair participantes na manhã deste domingo (19) na Avenida Paulista. O evento volta a ocorrer de forma presencial após dois anos de formato remoto em razão da pandemia de Covid-19. Com 19 trios elétricos espalhados pela via, a expectativa da organização é atrair até 3,5 milhões de pessoas, que neste ano alerta para a importância do voto às vésperas das eleições de outubro.

Estreante na parada, a supervisora pedagógica Ilana Rangel, de 24 anos, veio com as amigas de Maricá, no Rio, para participar do evento. Para ela, ter a parada virtual estava longe de ser ideal. "Foram dois anos péssimos. O movimento é rua."

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Amiga de Ilana, Samara Rodrigues, de 23, conta que está emocionada por também poder fazer parte do evento pela primeira vez. Estar na Avenida Paulista, segundo ela, mostra que a comunidade existe. Samara destaca que votar, neste ano, significará resistência e sobrevivência. "Precisamos votar em quem defende a nossa vida."

O mineiro Jean Maia, de 26 anos, concorda que participar da parada em ano de eleição é sempre muito importante. Ele conta que, em 2018, se retraiu e sentiu medo. Mas diz que neste ano será diferente. "A parada é um protesto. Vamos mostrar que estamos aqui, presentes."

Lutar em prol da comunidade também é o objetivo de Mirian da Silva, de 62 anos. "Ser LGBT se tornou mais ‘viável’, mas temos de continuar lutando. Mudar nossa política", afirma Mirian.

O professor Francisco Za Salles, de 39 anos, veio de Itatira, no Ceará, para estar neste domingo na Paulista. "É um ano muito importante para a gente", destaca o professor. "Precisamos dar um basta."

Para Renato Viterbo, vice-presidente da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), o tema deste ano, "Vote com orgulho: por uma política que representa", é uma chance de mostrar a importância do voto "para pessoas gerais", de esquerda ou direita. "Essas são as políticas públicas que teremos para os próximos quatro anos. A intenção é votar em pessoas LGBTs e aliadas e que o público entenda o tanto que isso vai refletir também na sua família e no entorno", afirmou em entrevista que o Estadão publicou na sexta-feira, 17.

Entre os nomes com apresentações já confirmadas para a Parada do Orgulho LGBT+ deste ano estão Pabllo Vittar, Aretuza Lovi e Luísa Sonza, além de artistas independentes da comunidade LGBT+, como Ariah, o coletivo Quebrada Queer e Ana Dutra. O evento será transmitido online pelos canais oficiais da APOLGBT-SP.

Saúde

A Secretaria de Saúde municipal anunciou que contará com três tendas instaladas ao longo da Parada. A ação faz parte da "Semana do Orgulho LGBT+" organizada pela Coordenadoria de IST/Aids. As barracas terão materiais educativos e insumos de prevenção, além de contar com agentes especializados. Será oferecida aos participantes testagem rápida de HIV e sífilis. E haverá distribuição de preservativos e autoteste para o vírus da Aids.

Segurança

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que mais de 2 mil policiais militares e 254 viaturas farão o patrulhamento do evento. A ação terá do apoio do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), do Corpo de Bombeiros e do Grupamento de Radiopatrulha Aérea (GRPAe), que sobrevoará o local com os helicópteros.

A Secretaria destacou que o Estado tem unidade policial especializada nas investigações de crimes de homofobia, a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi). Vítimas e testemunhas podem entrar em contato com a unidade por meio do telefone (11) 3311-3555 ou pelo e-mail decradi@policiacivil.sp.gov.br. Ela também investiga denúncias recebidas através de diversos órgãos, com os Disque 100 e 180.

O Tribunal de Justiça de São Paulo absolveu, nesta segunda-feira (10), o apresentador da RedeTV Sikêra Jr no caso que envolveu falas homofóbicas do jornalista para a modelo transexual Viviany Beleboni, em 2020. No ano passado, Jr. havia utilizado imagens da atriz durante a Parada  do Orgulho LGBT, onde ela representou Jesus Cristo crucificado, fazendo memória aos crimes cometidos contra a comunidade gay. Ao noticiar um crime cometido por um casal de mulheres lésbicas, o âncora associou a ocorrência à população LGBTQ+ no geral, tendo a imagem de Viviany de fundo.

Na ocasião, em seu programa, Sikêra Jr referiu-se à minoria como “lixo”, “bosta” e “raça desgraçada”. Ele ainda disse que “os homossexuais estão arruinando a família brasileira”.

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Condenado em primeira instância, com a absolvição, o bolsonarista deve se livrar de uma indenização de R$ 30 mil à Beleboni. Ao absolver Sikêra, o desembargador Rodolfo Pelizzari, relator do processo no TJ, afirmou que ele não teve o intuito específico de difamar a modelo ou de prejudicar sua honra e a sua imagem, pois foi uma crítica dirigida à “toda a comunidade LGBT, de forma genérica”.

"A conduta do apresentador não é ilícita, sendo uma mera crítica por entender que sua religião havia sido ofendida por homossexuais, a quem entende serem avessos a Jesus”, afirmou. O desembargador disse que o Estado não pode censurar o direito de dizer o que se pensa e que a "crítica" de Sikêra "pode até ser um equívoco crasso, mas não uma manifestação ilícita do pensamento". Cabe recurso da decisão, que foi referendada pelos desembargadores Mathias Coltro e Mônaco da Silva.

Na ação, a defesa da modelo afirmou que, após a divulgação do programa, na qual a imagem dela "foi relacionada a um crime" e houve "diversas ofensas ao gênero", Viviany foi hostilizada e recebeu ameaças e acusações nas redes sociais. "Ela não se enquadra nos princípios da dignidade da pessoa humana?", perguntou à Justiça a advogada da modelo, Cristiane de Novais.

Livre da pandemia do novo coronavírus, Taiwan foi o único país do mundo a sediar paradas LGBTQIA+ neste ano. O evento foi realizado ontem (28 de junho), data em que se comemora o Dia do Orgulho LGBTQIA+. 

Centenas de pessoas desfilaram pela Praça da Liberdade em Taipei, com rostos pintados com a bandeira do arco-íris. 

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A drag queen francesa Cookie Drag estava presente e concedeu uma entrevista à Agência AFP. "Como o resto do mundo não pode marchar fisicamente, esta é a nossa oportunidade de marchar pelo mundo. Estou aqui representando LGBTs da França”, afirmou.

Muitos participantes carregavam cartazes com os nomes das principais cidades do mundo onde teriam desfilado se não tivessem sido impedidos pela pandemia, cuja tornou obrigatória a proibição de grandes reuniões.

Geralmente, em Taiwan, o Orgulho LGBTQIA+ é comemorado no segundo semestre do ano, porém, desta vez, a comunidade decidiu desfilar especificamente no dia 28, representando os outros lugares que não puderam fazer o mesmo.

Taiwan é o único país da Ásia onde o casamento LGBTQIA+ é legalizado.

Neste domingo (14), em que aconteceria a 24ª Parada LGBT de São Paulo, um arco-íris gigante iluminará toda a extensão da Avenida Paulista. É que este ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura decidiu adiar a comemoração. Por isso, o projeto Global Rainbo, da artista porto-riquenha Yvette Mattern, instalará sete lasers que simularão as cores do arco-íris do alto de um prédio em terão alcance visual de 60 km.

O show de luzes acontecerá das 19h às 22h, e se alternará em quinze minutos de luzes acesas e cinco minutos apagadas, tudo para que as pessoas comemorem seu orgulho da varanda ou janela de suas casas.

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No ano passado, a Parada LGBT reuniu 3 milhões de pessoas. Os organizadores trabalham em uma versão online do evento, a 1ª Parada Virtual do Orgulho LGBT de São Paulo, que acontece neste domingo (14), das 14h às 22h, e estimam realizar o tradicional desfile em 29 de novembro.

 

A 24ª Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo foi adiada devido à crise do novo coronavírus. O evento foi agendado para 22 de novembro deste ano. A decisão foi divulgada nas redes sociais da Associação da Parada do Orgulho LGBT.

O evento ocorre tradicionalmente no mês de junho, considerado mês do orgulho LGBT. Todos os eventos que antecedem a Parada também foram adiados para novembro. 

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Em 2019, o evento, que ocorre na Avenida Paulista, reuniu cerca de 3 milhões de pessoas. A última edição movimentou R$ 403 milhões na economia da cidade, segundo dados da Prefeitura de São Paulo. A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo é considerada a maior do mundo.

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A capital da Bósnia, Sarajevo, está realizando neste domingo, 8, sua primeira parada do orgulho LGBT. Centenas de manifestantes marcham e o evento contará com forte esquema de segurança. Sarajevo é a última capital nos Balcãs a realizar um evento de orgulho LGBT.

"Planejamos a marcha há muito tempo, há necessidade dela há muito tempo e achamos que este é o momento certo para organizá-la", disse Ena Bavcic, um dos organizadores. O evento ocorre logo após a primeira marcha LGBT da Macedônia do Norte, realizada em junho.

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"As pessoas LGBT na Bósnia estão muito mais ocultas quando comparadas a outros países da região e temem mais sair em público", disse Bavcic sobre o desfile, a ser realizado sob o lema "Ima Izac" ou "Eu quero sair". "A marcha ajudará as pessoas a perceber que existimos, que estamos aqui, que somos humanos", acrescentou.

A marcha foi apoiada por diplomatas e ativistas da União Europeia e Eric Nelson, embaixador dos Estados Unidos na Bósnia, disse que ele e seu parceiro participariam do desfile em apoio a todas as pessoas LGBT e suas famílias. Cartazes com insultos contra gays foram colocados nas paredes perto da Embaixada na sexta-feira, 06.

O evento ocorre em meio à um forte esquema de segurança, que inclui cães farejadores e barreiras metálicas. Mais de mil policiais foram enviados ao local do evento nas primeiras horas de domingo para fazer a proteção do público LGBT. As unidades anti-atiradores serão colocadas nos telhados dos edifícios ao longo da rota principal no centro da cidade.

LGBTfobia na Bósnia

A proteção ocorre após alguns grupos muçulmanos conservadores tentarem impedir o evento e organizarem contra-manifestações, que ocorrem a pouco mais de um quilômetro do local da marcha. Eles descreveram a marcha do orgulho como um "pecado' 'e "humilhação" para Sarajevo.

Embora os opositores do desfile LGBT tenham convocado protestos supostamente pacíficos, as autoridades estão receosas com o fato de grupos ou jovens marginalizados se envolverem em violência em um país onde o sentimento anti-gay é difundido publicamente.

A homossexualidade não é ilegal na Bósnia, mas festivais queer realizados em 2008 e 2014 em Sarajevo foram atacados por radicais e islâmicos, e a comunidade LGBTI está em grande parte oculta desde então. Não há bares ou lugares gays onde pessoas LGBT possam se encontrar abertamente.

A cantora Linn da Quebrada usou suas redes sociais, nesta sexta (2), para fazer um longo desabafo contra a Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), órgão que promove a Parada LGBT da capital paraibana. Após ser cortada da programação, Linn lamentou a situação e alegou estar sofrendo censura. 

No longo desabafo, Linn da Quebrada explica que as negociações para sua apresentação vinham acontecendo desde o mês de julho. No entanto, após sua equipe enviar toda a documentação solicitada, a artista foi avisada por e-mail que sua contratação não aconteceria. Segundo ela, a Funjope teria alegado que seu discurso seria "muito pejorativo" para o evento. 

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Na nota, a equipe da artista acusa o órgão paraibano de censura. "Ao recebermos o e-mail do setor de 'ação cultural' da parada cancelando o show, questionamos se havia algum problema em nossa documentação ou outro motivo que justificasse o ocorrido e recebemos a seguinte resposta: 'não foi documentação (...) foi só orientação mesmo.' - frisamos aqui que entendemos bem o termo 'orientação', sabemos ao que ele se refere e significa - censura". 

O público se manifestou de pronto e declarou apoio à artista. "Não se deixe abater, você bem sabe das suas conquistas nesse contexto 'brasilfóbico'. Queira ou não você é a voz de muitos"; "Triste, porque sabemos que são pessoas heteros cis que organizam esses evento pra 'nós'"; "Uma merda ver um evento desta natureza ser excludente com os seus". 

 

De acordo com levantamento elaborado pelo Observatório da Secretaria Municipal de Turismo, a 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT, realizada no último dia 23, movimentou R$ 403 milhões na economia da cidade de São Paulo. Segundo o estudo, o evento reuniu um público estimado em três milhões de pessoas.

A análise também revelou que o gasto médio do turista saltou de R$ 1.112,00 para R$ 1.634,00, o que mostra crescimento de 46,9% em relação a 2017. Apenas com turismo, o fluxo financeiro da Parada LGBT de 2019 superou R$ 313 milhões. O resultado econômico considera os gastos dos turistas na cidade e também os dos habitantes da região metropolitana de São Paulo que participaram da Parada.

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Ainda segundo a pesquisa, o evento deste ano mostrou um aumento de 78% no número de visitantes. Nas últimas duas edições, o número de frequentadores da Parada que não moram na capital ou na Grande São Paulo subiu de 24,3% para 43,4%.

Aconteceu neste domingo, dia 23, a parada LGBT em São Paulo e muitos famosos marcaram presença durante a celebração. Vários carros de som saíram para incendiar a festa e deixar o público presente ainda mais animado. Marcelo Tas e Thammy Miranda ficaram lado a lado em um dos primeiros carros da festa.

No começo da manhã, o tempo parecia não ajudar muito com a festa porque estava extremamente nublado, mas mesmo com o tempo desse jeito os famosos começaram a chegar e empurrar multidões pelas ruas da cidade! Thammy Miranda que estava vestido de jeans, camiseta básica preta, óculos escuro e touca fez questão de cumprimentar diversas vezes o público.

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Fernanda Lima que está gravidíssima desceu de um carro em frente ao Masp para seguir com o caminhão de som. A apresentadora vestia uma blusinha preta, um casaco rosa cheio de plumas junto com uma calça toda florida que deu ainda mais destaque para o seu barrigão.

Maria Casadeval também esteve presente no evento e foi bem mais discretinha curtir a parada LGBT de São Paulo, a morena usou uma regatinha branca acompanhada de uma calça legging roxa, e um blusão de frio colorido amarrado na cintura, afinal, estamos falando de São Paulo, né?

Finalmente o tempo abriu e o público apareceu ainda mais em peso. Diferentemente de Casadeval, Karol Conka por sua vez não mediu esforço para colocar um look bem extravagante e combinou junto com uma bota pink, um macacão misturando a mesma cor das botas com um roxo bem marcante.

Luisa Sonza também esteve presente e mostrou que o figurino estava pra lá de maravilhoso. A cantora vestiu um top azul junto com uma calça na mesma tonalidade cheia de plumas nas laterais e um par de luvas em um tom de azul um pouco mais escuro. Maravilhosa!

Mel C, conhecida por ser uma das integrantes do grupo Spice Girls, marcou presença e incendiou o público. A cantora vestiu um top clarinho e uma calça escura com tonalidades em preto, cinza e vermelho. A morena fez questão de levantar a bandeira da causa LGBT. Diva, né?

Daniela Mercury usou e abusou das cores para montar o seu look. A cantora vestiu uma bota rosa chiclete até o joelho, acompanhada de um vestidinho curtindo com tons de verde, rosa, preto e roxo. Para deixar tudo ainda mais extravagante, a artista colocou uma espécie de sobretudo com retalhos de tecidos da mesma cor do vestido.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), chegou ao vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 13h15 deste domingo (23) quando está sendo realizada a 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Em entrevista coletiva, ele afirmou que a cidade de São Paulo "celebra a diversidade" e que pretende ser "referência mundial em termos de direitos humanos".

Na entrevista, Covas também disse ser importante que a cidade de São Paulo continue sendo palco de manifestações contra ou a favor do governo - ressaltando que no mesmo feriado aconteceram a Marcha para Jesus e agora a Parada LGBT.

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Sobre as críticas ao governo federal e o presidente da República, Jair Bolsonaro, Covas não quis se aprofundar, mas voltou a repetir críticas sobre a demissão de diretores do Banco do Brasil por contratarem atores e atrizes da comunidade LGBT para um comercial. "A gente espera que isso não seja uma política de governo."

'Resistência'

Desde seu início, por volta do meio-dia, a 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo assumiu o caráter de movimento político e de oposição ao governo Jair Bolsonaro. "Resistência" é a palavra mais repetida entre os participantes do evento. Expectativa dos organizadores é a de reunir 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista.

Atrações da Parada do Orgulho LGBT

A Parada conta com 19 trios elétricos e a participação de uma ex-integrante do grupo Spice Girls. A concentração ainda acontece na frente do Masp. Em seguida, a passeata desce a Rua da Consolação até a Praça Roosevelt.

Para esta edição, a atração mais aguardada é o show da cantora Melanie C, ex-Spice Girl. Também estão confirmadas Aretuza Lovi, Gloria Groove, Iza, Lexa, Luísa Sonza e MC Pocahontas.

Às 19 horas, um palco montado na Praça da República receberá shows. O tema deste ano é "50 anos de Stonewall - nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+". Ele relembra a série de manifestações da comunidade LGBT contra batidas violentas da polícia de Nova York em um bar, o Stonewall Inn, no fim da década de 1960.

A 23ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo assumiu o caráter de movimento político e de oposição ao governo Jair Bolsonaro. "Resistência" é a palavra mais repetida entre os participantes do evento, que teve início por volta do meio-dia neste domingo (23). Expectativa dos organizadores é a de reunir 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista.

Ainda na concentração da parada, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) puxou uma vaia contra o presidente. Além de críticas ao governo, a Parada também reforçou a defesa da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que criminalizou a homofobia. Gritos de "Lula Livre" também foram ouvidos no início do evento.

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Os primeiros discursos oficiais reforçaram o tom político. A ex-prefeita de São Paulo e ex-senadora Marta Suplicy afirmou que essa é "a mais importante Parada da história". "É a luta contra todo o retrocesso civilizatório que tem se apresentado", completou Marta.

O deputado federal David Miranda (PSOL-RJ) também reforçou a ideia de que a Parada é um movimento político. "Esse é um movimento contra um projeto de poder que atenta contra as nossas vidas. Uma Parada que ganha mais importante porque temos um presidente declaradamente homofóbico", afirmou.

Famílias

Entre os participantes, muitas famílias que foram ao evento para apoiar filhos e amigos. "É a minha primeira vez . Eu era uma pessoa com muitos preconceitos. Meu filho me ensinou a ver a vida de outro jeito. Hoje estou aqui para apoiá-lo", comentou Lourdes Fragoso, de 66 anos.

"Sou hétero, mas estou aqui pelos meus amigos. Vivemos um período de perseguição e violência contra a comunidade gay. Não vou soltar a mão deles. Mexeu com eles, mexeu comigo", falou o engenheiro Hernandes Souza, de 32 anos.

Estrutura e atrações

A Parada conta com 19 trios elétricos, participação de uma ex-integrante do grupo Spice Girls. A concentração ainda acontece na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Em seguida, a passeata desce a Rua da Consolação até a Praça Roosevelt.

Para esta edição, a atração mais aguardada é o show da cantora Melanie C, ex-Spice Girl. Também estão confirmadas Aretuza Lovi, Gloria Groove, Iza, Lexa, Luísa Sonza e MC Pocahontas. Às 19 horas, um palco montado na Praça da República receberá shows.

O tema deste ano é "50 anos de Stonewall - nossas conquistas, nosso orgulho de ser LGBT+". Ele relembra a série de manifestações da comunidade LGBT contra batidas violentas da polícia de Nova York em um bar, o Stonewall Inn, no fim da década de 1960.

No próximo domingo (23) acontece em São Paulo a 23ª Parada do Orgulho LGBT. Pela primeira vez na história do evento, haverá distribuição de autotestes de HIV nos dias que antecedem a celebração. Essa é uma alternativa de diagnóstico precoce da Aids, que funciona de modo similar aos testes rápidos. A ação será realizada entre segunda e quinta-feira (de 17 a 20 de junho), no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), das 11h às 20h30.

Serão realizados 1,5 mil testes rápidos e distribuídos 1,5 mil autotestes de Aids, 28 mil preservativos e 15 mil sachês de gel lubrificante. A iniciativa é do Programa Estadual de DST/ Aids, em parceria com a Aids Healthcare Foundation (AHF).

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Desde 1980, foram confirmados 183.141 casos de Aids em homens com 13 anos ou mais, sendo 53.126 em Homens que fazem Sexo com Homens (HSH). Esse segmento é o único que tem aumentado a participação proporcional e absoluta no total de casos. Em 2007, essa população correspondia a 31,3% dos casos e, dez anos depois,  essa porcentagem subiu para 50,3%.

Os testes de HIV estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) durante o ano todo. A consulta ao serviço pode ser feita pelo Disque DST/AIDS (0800 16 25 50) ou pela internet.

A Walt Disney Company anunciou que irá realizar sua primeira parada LGBT no parque Disneyland Paris, na França. O evento intitulado "Magical Pride" ocorre no dia 1º de junho de 2019 e incluirá outras atividades de celebração da diversidade, como apresentações de música ao vivo. Os visitantes também poderão registrar fotos temáticas para eternizar o momento.

Os ingressos para o evento já estão à venda e podem ser reservados a partir de US$ 107,64 (cerca de R$ 392). As entradas permitem que os visitantes participantem de encontros com personagens exclusivos, tenham acesso ao desfile e a locais com fotos temáticas. Um espaço de karaokê também será montado.

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A expectativa é que no dia da parada o parque esteja iluminado com uma atmosfera festiva. Recentemente, a loja de parques virtuais da Disney revelou a coleção The Rainbow Mickey, que oferece fones de ouvido, equipamentos e broches exclusivos com as cores do arco-íris. Parte do lucro obtido com as vendas é destinado à instituições de apoio a comunidade LGBT.

O deputado estadual paraibano Anísio Maia (PT) espalhou lixeiras com a foto estampada do deputado Jair Bolsonaro do PSC, durante a 16ª edição da Parada pela Cidadania LGBT, que aconteceu neste domingo (24) na orla de João Pessoa.

A ação aconteceu como forma de protesto aos posicionamentos adotados pelo parlamentar, criticados pela população LGBT. A lixeira, além do rosto do deputado, também se destacava pelas hashtags usadas: #BOLSOLIXO e # FORATEMER. Também na parte de baixo está a logomarca referente ao mandato do deputado Anísio Maia.

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Este ano a 16ª Parada da Cidadania LGBT de João Pessoa contará com uma unidade móvel da Delegacia Especializada de Crimes Homofóbicos e uma tenda do Centro Estadual de Referência dos Direitos de LGBT (Espaço LGBT), coordenado pela Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH). O evento acontece neste domingo (24), às 16h. A concentração será em frente ao Sesc Praia, no Cabo Branco, que irá seguir às 18h até o Busto de Tamandaré, na altura da Avenida Epitácio Pessoa.

O tema será ‘Resistência e Close, nenhum direito a menos’. A novidade é que haverá dois palcos para as apresentações, entre as atrações culturais estão a cantora Glória Groove e a DJ Kylt. A expectativa da organização é que cerca de 10 mil pessoas participem.

O evento é organizado pelo Movimento Espírito Lilás (MEL), Grupo de Mulheres Lésbicas e Bissexuais Maria Quitéria (GMMQ), Movimento de Bissexuais (MOVBI) Associação de Travestis e Transexuais da Paraíba (Astrapa) e tem apoio do Governo do Estado, através da Secretarias da Mulher e Diversidade Humana, Saúde e Segurança Pública.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, contou que o Governo vem investindo nas políticas públicas essenciais, como o Ambulatório de Atendimento de Travestis e Transexuais, o Espaço LBT e a realização de campanhas. “Esperamos divulgar cada vez mais as legislações que coíbem a LGBTfobia”, disse.

Na tenda do Espaço LGBT serão distribuídos preservativos e panfletos referentes à segunda edição da campanha 'Tire o Respeito do Armário' divulgada pela hashtag #eurespeito.

A campanha é destinada para restaurantes, bares, hotéis, bancos e alerta sobre a Lei Estadual N° 10.909/2017 e Decreto Estadual n° 27.604/2006, que coíbem toda forma de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero em estabelecimentos públicos e privados na Paraíba.

A campanha também trata sobre a obrigatoriedade do tratamento nominal e o uso e inclusão do nome social de travestis e transexuais no âmbito da Administração Pública, que é garantido pela Lei Estadual nº 10.908/2017.

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Tumultos, confusões e muitos furtos. Enquanto os trios elétricos da 16ª Parada da Diversidade do Recife desfilavam pela Avenida de Boa Viagem, os artistas pediam constantemente que os veículos parassem. “Atenção, Polícia Militar”, diziam. Na pista, grupos de homens se reuniam para brigar e roubar os participantes do evento LGBT, neste domingo (17).

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De acordo com a organização do evento, foram mais de 500 mil pessoas na Parada da Diversidade. O que era para ser um domingo colorido, com brilho e muito alegria acabou em correria e cenas lamentáveis. Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais perderam o protagonismo do evento para a violência perceptível.

O efetivo da Polícia Militar era presente e circulava. Mas parecia não ser suficiente e preparado para atuar em grandes eventos. A reportagem do LeiaJa.com presenciou em duas horas de festa ao menos dez brigas. A sensação de insegurança era visível porque os participantes pareciam entregues à sorte.

Um homem que acompanha os trios elétricos e preferiu não se identificar comentou que muito da violência no evento LGBT eram de heterossexuais que marcavam de brigar e praticar roubos com antecedência. “Muitos falam que a gente envergonha a sociedade porque nos beijamos em público, mas vergonha mesmo é isso. É essa impunidade, é não poder aproveitar um domingo na praia em um evento tão importante e político”, lamentou.

Além da grave exposição à violência por homotransfobia diariamente, o domingo de luta por direitos civis também foi manchado. De acordo com o Grupo Gay da Bahia, o ano passado foi o mais violento dos últimos 40 anos para a comunidade LGBT. Segundo a entidade, 343 pessoas foram mortas em todo o Brasil, uma média de um assassinato a cada 25 horas. O relatório do GGB apontou 14 assassinatos no ano passado em Pernambuco.

O LeiaJá procurou a Polícia Militar e questionou o órgão sobre a quantidade de efetivo e se já havia um balanço sobre a quantidade de ocorrência neste domingo. A assessoria de comunicação informou que ainda não tinha um retorno das unidades que trabalharam na Parada da Diversidade.

A programação completa da 16ª Parada do Orgulho LGBT ainda não foi divulgada, mas segundo informações do site Dois Terços, deve contar com artistas conhecidos no cenário nacional, como  Karol Conka, Lorena Simpson e Valesca Popozuda. As divas devem se apresentar no trio da Uber, que estará presente pelo segundo ano consecutivo em uma das principais paradas LGBT no país.

O evento, organizado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), em parceria com o Grupo Quimbanda Dudu, está marcado para acontecer no dia 10 de setembro em Salvador. A concentração será a partir das 11h, e às 14h segue em direção a Praça Castro Alves, seguindo pela Avenida Sete de Setembro, retornando ao Campo Grande pela Rua Carlos Gomes, no centro da cidade. Nos últimos anos, a parada reuniu milhares de pessoas, e espera um público ainda maior em 2017.

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Além disso, segundo informações do site do GGB, entre os dias 4 a 9 de setembro, ocorre a VI Semana da Diversidade, que estimula de forma organizada a ocupação de espaços públicos para proporcionar uma troca efetiva entre todas as categorias sociais, elevar a auto-estima dos homossexuais e transexuais e sensibilizar o Estado e a sociedade em geral para o convívio pacifico com as diferenças. O foco é promover a cultura, cidadania e os direitos humanos dos LGBT na Bahia.

A polícia turca impediu que as pessoas se reunissem em grande número para realização da parada do Orgulho LGBT em Istambul, neste domingo. A parada foi proibida pelo governo pelo terceiro ano seguido. As autoridades citam razões de segurança e ordem pública.

Apesar da proibição, ativistas dos direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e travestis, transexuais e transgêneros garantiram que fariam a marcha, com uma reunião das pessoas marcada para as 17h no horário local (11h em Brasília), na praça central de Taksim.

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A proibição deste ano foi confirmada no sábado pelo governador de Istambul. Ele citou preocupações de segurança e "reações graves por diferentes segmentos da sociedade", uma vez que vários grupos nacionalistas e religiosos pediram o cancelamento da marcha.

As barricadas da polícia, os veículos de controle de distúrbios e os ônibus foram enviados para a área onde ativistas marcaram a parada. Mas os organizadores do evento disseram em uma declaração no domingo que as ameaças em si deveriam ser tratadas, em vez de limitar as manifestações.

A polícia estabeleceu pontos de controle na área no domingo, impedindo que grupos entrassem na Avenida Istiklal e mandando voltar as pessoas que consideravam estarem associadas à marcha. Pelo menos uma centena de manifestantes se reuniram no vizinho distrito de Cihangir, batendo tambores e cantando slogans: "Não fique quieto, grite, existem gays!"

A polícia também usou gás lacrimogêneo para dispersar multidões e ativistas dizem que balas de plástico foram usadas.

Por mais de uma década, as autoridades turcas permitiram que as marchas do Orgulho LGBT ocorressem. Até 2010 as pessoas participaram da parada de Istambul, mas a polícia turca dispersou as multidões do evento em 2015 e 2016, usando métodos de controle de motim. Fonte: Associated Press.

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