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Os afegãos não devem perceber a retirada de maneira repentina e quase total das forças americanas da Síria, como um precedente do que se pode esperar no Afeganistão - afirmou o secretário da Defesa dos EUA, Mark Esper, nesta segunda-feira (21).

Os Estados Unidos têm um "compromisso de velha data" com o país, destacou Esper, que está no quartel-general da missão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), "Resolute Support" ("Apoio Firme", em tradução livre), no Afeganistão.

À frente de uma coalizão internacional, os EUA expulsaram os talibãs do poder, em 2001.

"Todas estas coisas devem tranquilizar nossos aliados afegãos e os demais para que não interpretem mal nossas operações da semana passada na Síria e as comparem com o Afeganistão", frisou o secretário da Defesa.

Os Estados Unidos anunciaram a retirada de mil soldados do nordeste da Síria e, dias depois, a Turquia lançou uma ofensiva contra as milícias curdas das Unidades de Proteção Popular (YPG). O grupo é considerado "terrorista" por Ancara, mas, até agora, vinha se beneficiando do apoio americano.

Esper reafirmou a vontade dos Estados Unidos de permanecerem no Afeganistão, onde enfrentam "uma ameaça terrorista virulenta". A fonte inicial foi (a rede) Al-Qaeda e, agora, "encontra-se nos talibãs, no ISI-K (grupo Estado Islâmico Província de Khorasan, um braço afegão do EI) e em outros grupos".

Junto com Esper, o comandante das forças americanas e da Otan, general Scott Miller, apontou que os EUA reduziram suas forças em 2.000 homens no último ano.

Ainda restam 13.000 soldados dos EUA no país, segundo o porta-voz das forças americanas no Afeganistão, coronel Sonny Legget.

Os Estados Unidos vão acelerar o desenvolvimento de novos mísseis terra-ar, após a sua saída do tratado INF (Forças Nucleares de Alcance Intermediário) com a Rússia, formalizada nesta sexta-feira (2) - informou o Pentágono.

"Agora que nos retiramos, o Departamento da Defesa continuará plenamente com o desenvolvimento destes mísseis convencionais para lançamento terra-ar, como uma resposta prudente às ações da Rússia", disse o porta-voz do chefe do Pentágono, Jonathan Hoffman.

O Pentágono afirmou nesta quinta-feira (20) que forças iranianas derrubaram um drone de vigilância americano, que, assegurou, encontrava-se no espaço aéreo internacional.

"As informações iranianas segundo as quais o aparelho sobrevoava o Irã são falsas", assinalou o Pentágono, em um contexto de tensão crescente entre Washington e Teerã.

O chefe interino do Pentágono, Patrick Shanahan, enviou nesta terça-feira um memorando a todos os funcionários do Departamento de Defesa solicitando que permaneçam politicamente neutros, após uma controvérsia sobre um navio de guerra batizado com o nome do falecido senador John McCain.

"Nossa missão de proteger e defender a nação é apolítica", disse em uma nota enviada a todos os funcionários do Pentágono e oficiais militares no exterior.

Shanahan confirmou no domingo que a Casa Branca tentou esconder o USS John S. McCain durante uma visita ao Japão do presidente Donald Trump, um adversário político do senador.

O gabinete do presidente havia contactado a 7ª Frota americana para transmitir a "ordem para que o 'USS John S. McCain' ficasse fora de vista".

Quando perguntado sobre o memorando, Shanahan disse aos jornalistas: "O que queria fazer é, depois da situação de McCain, quero lembrar a todos que não vamos a politizar o Exército".

"Pensem em todas as viagens que se aproximam. Pensem na temporada em que estamos entrando", declarou, ao se referir à campanha presidencial para 2020.

Trump teve uma relação política combativa com McCain, um prisioneiro de guerra que foi torturado durante a guerra do Vietnã. O senador faleceu em agosto devido a um câncer no cérebro.

O Pentágono anunciou nesta quarta-feira (13) uma nova política que impede o alistamento de pessoas transgênero que tenham mudado de sexo ou que pretendam fazer isso, permitindo apenas a admissão daqueles que estiverem dispostos a servir de acordo com seu sexo biológico.

A nova política surge depois de uma decisão da Suprema Corte que autorizou o governo de Donald Trump a negar o ingresso de pessoas transgêneros nas Forças Armadas enquanto trava uma batalha legal sobre esta questão de fundo político.

Agora, apenas as pessoas transgênero que não fizeram ou que não tenham planos de fazer a alteração do sexo que consta no registro de nascimento poderão servir nas forças armadas, segundo documentos publicados pelo Departamento de Defesa americano.

Com esta medida, o Pentágono dá um passo para trás em relação a uma decisão de 2017 do ex-presidente democrata Barack Obama que permitia o alistamento de pessoas transgênero de acordo com sua identidade de gênero.

A nova norma não impede o recrutamento de pessoas transgênero, mas significa que aqueles que necessitam de tratamento hormonal ou cirurgia de redesignação sexual não poderão se alistar. O mesmo vale para aqueles que já se submeteram a um tratamento médico de mudança de sexo.

Cerca de 9 mil pessoas que se identificam como transexuais servem nas Forças Armadas, que conta com 1,3 milhão de militares na ativa, de acordo com uma fonte do Pentágono. Entre eles, em torno de mil soldados declararam que mudaram de sexo ou pretendem fazer isso.

O Pentágono anunciou nesta sexta-feira que enviou um projeto de lei ao Congresso que estabelece uma "Força Espacial", de acordo com os desejos do presidente Donald Trump, que deve enfrentar forte oposição.

"Este é um momento histórico para nosso país", disse o secretário interino de Defesa, Patrick Shanahan, em um comunicado.

"A lei proposta pelo Departamento de Defesa é um passo estratégico para garantir os interesses nacionais vitais dos Estados Unidos no espaço".

No início, a "Força Espacial" será um comando militar dentro da Força Aérea.

Então, com a aprovação do Congresso, ele se tornará uma força com seu próprio chefe de gabinete e um subsecretário para o Espaço, mas ainda dentro da Força Aérea, como o corpo de elite dos Marines, que opera dentro da Marinha dos Estados Unidos.

Todos os militares e civis que trabalham no setor espacial dentro do Pentágono (satélites, foguetes, armas, tecnologias ...) serão agrupados sob um único comando.

O projeto prevê que a força do espaço reúna cerca de 15 mil soldados, uma pequena fração das forças armadas dos Estados Unidos (1,2 milhão de homens e mulheres) e que sua criação custará 2 bilhões de dólares em 5 anos.

Se o Congresso aprovar o projeto, a Força Espacial será o primeiro serviço criado pelas forças dos Estados Unidos depois da Força Aérea, em 1947.

Mas vários representantes e alguns funcionários do Pentágono criticaram o projeto, porque acreditam que isso iria acrescentar muita burocracia, enquanto o Departamento de Defesa é questionado pela lentidão de sua capacidade de responder à mudança tecnológica, precisamente por causa de sua pesada burocracia.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse nesta terça-feira (7) que concorda "absolutamente" que o Pentágono deveria criar um novo comando dedicado ao espaço, mas indicou que ainda não está claro como se executará a ordem do presidente Donald Trump de criar uma Força Espacial completamente nova.

Em junho, Trump ordenou a criação de uma Força Espacial, afirmando que esta se tornaria a sexta divisão do exército americano, argumentando que o Pentágono necessita um serviço exclusivamente dedicado a abordar as vulnerabilidades no espaço e afirmar o domínio americano em órbita.

Espera-se que o Pentágono apresente nesta semana ao Congresso propostas sobre como tornará efetiva a ordem de Trump.

Segundo um esboço desse relatório, obtido pelo site de notícias militares Defense One, os planejadores do Pentágono estão delineando uma série de passos em direção a uma Força Espacial.

Embora a criação de um novo ramo das forças armadas requeira a aprovação do Congresso, o Pentágono propõe criar um novo "comando combatente", chamado US Space Command, que estaria dedicado ao espaço.

O enorme exército dos Estados Unidos divide o globo terrestre em comandos de combatentes, como o Comando Central no oriente Médio ou o Comando Indo-Pacífico na Ásia, de modo que o novo Comando Espacial teria o mesmo perfil destes.

Um repórter do Pentágono perguntou a Mattis se ele apoiava a criação do Comando Espacial. "Sim, absolutamente", disse Mattis. "Necessitamos abordar o espaço como um domínio de luta contra a guerra em desenvolvimento, e um comando de combate é certamente uma coisa que podemos estabelecer".

No ano passado, Mattis expressou seu ceticismo sobre a necessidade de criar uma Força Espacial separada.

Em uma carta a um congressista americano, disse que "não desejava adicionar um serviço separado que provavelmente proporia um enfoque mais estreito e inclusive paroquial das operações espaciais" e acrescentou que este criaria uma burocracia e um custo adicionais para o Pentágono.

Nesta terça-feira, no entanto, Mattis disse que o Pentágono está "em completo alinhamento com a preocupação do presidente de proteger nossos ativos no espaço", mas não deu mais detalhes sobre se apoiava a construção de um novo ramo das forças armadas.

"Estamos trabalhando nisso. Como essa organização real será - ela será adequada ao propósito, é o que eu posso lhes garantir. Mas eu ainda não tenho todas as respostas finais", disse.

Milhares de funcionários do Google pediram à empresa que permaneça fora do "comércio da guerra", enquanto outros já deixaram o grupo em protesto por sua colaboração com as forças armadas americanas, revela a imprensa dos EUA nesta terça-feira (15).

Ao menos 4 mil funcionários do Google já firmaram um documento que começou a circular há três meses e que pede ao grupo que renuncie ceder suas ferramentas de inteligência artificial para ajudar os militares a aumentar a eficiência de seus drones na identificação de alvos.

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O site especializado Gizmodo revelou que uma "dúzia" de funcionários do Google renunciou por razões éticas.

O grupo americano não respondeu à AFP sobre sua colaboração com as forças armadas no chamado "Projet Maven", que segundo os signatários utiliza a inteligência artificial para ajudar os drones militares a diferenciar humanos de objetos.

"Pensamos que o Google não deveria participar do comércio da guerra", destaca o texto, disponível na Internet. "Pedimos que o projeto Maven seja anulado e que o Google elabore, divulgue e ponha em prática uma política clara que estabeleça que o grupo e suas subsidiárias não construam jamais tecnologia para a guerra".

O Pentágono afirmou que os próximos passos com relação ao combate ao uso de armas químicas na Síria depende do presidente sírio, Bashar al-Assad, e do apoio, ou não, dos russos à decisão do regime sírio. "Não posso falar sobre retaliação, posso dizer que estamos prontos e estamos na região", disse a porta-voz do Pentágono, Dana White, durante conferência com a imprensa.

White salientou que os ataques "não representam uma mudança na política dos EUA e não são uma tentativa de depor o regime sírio", mas reiterou que a comunidade internacional não podem permitir a "grave violação à lei internacional", em referência ao ataque químico contra civis na cidade de Douma, relatado no fim de semana passada, e que motivou a ação dos aliados. Ela também destacou que o compromisso dos EUA é derrotar o Estado Islâmico.

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Segundo a porta-voz do Pentágono, o uso de armas químicas não pode ser tolerado. "Queremos soluções diplomáticas para o conflito sírio, mas as nações civilizadas não podem permitir o que aconteceu na Síria", afirmou, referindo-se ao ataque químico. White lançou um apelo à Rússia que "honre seu compromisso" de garantir que o regime de Assad de parar de usar armas químicas. A Rússia, porém, tem declarado que não está claro se o ataque teria sido comandado pelo regime de Assad.

White disse que o governo norte-americano tomou a decisão depois de ter significativas evidências sobre o ataque químico, mas não deu detalhes sobre o assunto. Ela admitiu que ainda se analisa detalhes sobre o caso, para então falar sobre o assunto. "Os ataques foram justificados", limitou-se a dizer. Segundo a porta-voz, o governo sírio abandonou o compromisso de acabar com seu programa de armas químicas.

White também salientou que os ataques aéreos "atingiram com sucesso todos os alvos" e lembrou que a operação foi lançada para "incapacitar a habilidade da Síria de usar armas químicas no futuro", afetando "o coração" do programa sírio. Ela citou que foram atacados três diferentes alvos relacionados ao desenvolvimento e produção das armas, incluindo um centro de pesquisa, um laboratório e um bunker.

Já o tenente-general Kenneth McKenzie, diretor do Estado-Maior do Pentágono, afirmou que os ataques aéreos foram "um sério golpe" à Síria. De acordo com ele, nenhum dos mísseis lançados pelos EUA e seus aliados foi bloqueado pelas defesas aéreas sírias, rebatendo informações divulgadas pelos governos russos e sírios. "Nenhuma das nossas aeronaves ou mísseis envolvidos nesta operação foram atacados com sucesso pelas defesas aéreas sírias." Ele disse que também não há indicação de que os sistemas de defesa aérea russos foram empregados.

As forças armadas russas disseram anteriormente que o sistema de defesa antiaérea derrubou 71 dos 103 mísseis lançados pelos Estados Unidos e seus aliados. McKenzie afirmou que 105 armas foram lançadas e acrescentou que até o momento não há conhecimento de que os ataques resultaram em qualquer vítima civil.

O presidente americano, Donald Trump, assinou nesta sexta-feira um decreto que determina que o Pentágono detenha novos recrutamentos de pessoas transgênero, mas deixa o Departamento de Defesa encarregado de decidir sobre os casos de quem já está inscrito.

No documento, dirigido ao secretário de Defesa, Jim Mattis, Trump destacou também que o Pentágono deixará de assumir os tratamentos médicos dos militares transgênero nas Forças Armadas.

O presidente anunciou no fim de julho no Twitter sua intenção de proibir às pessoas transgênero servirem no Exército, criticando o "tremendo custo médico" e "os transtornos" que representam.

A decisão contradiz a de seu antecessor, Barack Obama, que decidiu que as Forças Armadas começaram a receber recrutas transgêneros a partir de 1º de julho de 2017.

Mas os tuítes de Trump não estiveram coordenados com o Pentágono e Mattis disse que esperaria as diretrizes específicas da Casa Branca sobre este assunto, que qualificou de "muito complicado".

Estimativas do Pentágono indicam que entre 1.250 a 15.000 pessoas transgêneros servem nos diversos das Forças Armadas dos Estados Unidos, que em sua totalidade abrangem 1,3 milhão de militares ativos.

A retirada dos transgêneros poderia ter um impacto em algumas unidades, mas os observadores temem sobre tudo repercussões negativas na imagem do Exército, particularmente entre os jovens, que poderiam hesitar em se inscrever em uma instituição percebida como discriminatória.

O Pentágono disse nesta terça-feira que viu sinais de que a Síria está se preparando para usar armas químicas novamente, preparando o cenário para um novo confronto com o presidente sírio, Bashar al-Assad. O porta-voz do Pentágono, Jeff Davis, afirmou que os EUA viram "ações sugestivas de intenção de usar armas químicas" na mesma base síria que foi atingida por mísseis americanos em abril.

Washington está acompanhando os desenvolvimentos na base aérea de Shayrat por vários dias e as indicações de que a Síria está se preparando para usar armas químicas tornaram-se "mais alarmantes" nas últimas 24 horas, segundo Davis. De acordo com ele, a inteligência americana identificou um plano específico de um local em Shayrat, que estava sendo preparado para o uso de armas químicas.

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O Pentágono divulgou suas informações horas depois que o governo de Donald Trump, por meio do porta-voz Sean Spicer, emitiu uma advertência de que a Síria pagaria um "preço pesado" caso Assad usasse armas químicas novamente. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Pentágono disse que um dispositivo explosivo matou um membro das Forças Armadas americanas fora de Mossul. O Pentágono não forneceu mais detalhes neste sábado, afirmando que mais informações seriam liberadas conforme o caso fosse sendo analisado.

O incidente deste sábado marca a segunda morte de um militar americano desde o início da operação em Mossul contra o grupo terrorista Estado Islâmico, há mais de seis meses.

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O Pentágono afirmou que mais de 100 forças de operações especiais dos EUA estão operando com unidades iraquianas, desempenhando um papel de apoio na organização de bases mais distantes nas linhas de frente. Fonte: Associated Press.

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O FBI divulgou uma série de fotos inéditas do atentado terrorista de 11 de setembro de 2001 contra o Pentágono, nos Estados Unidos, cometido pela Al-Qaeda, que também derrubou os dois prédios do conjunto The World Trade Center em Nova York. São 27 novas imagens sobre a devastação causada no Pentágono, onde morreram 189 pessoas, sendo que 125 delas trabalhavam dentro do edifício-sede do Departamento de Defesa dos EUA no momento do ataque.

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As fotos inéditas foram publicadas na seção "FBI Records: The Vault", no site da própria entidade, com o título "9/11 Attacks and Investigation Images". É possível ver destroços do avião da American Airlines jogado contra o Pentágono, assim como partes do prédio destruído.

Os atentados terroristas de 11 de setembro foram uma série de ataques coordenados pela Al-Qaeda no período da manhã. Ao todo, 19 terroristas sequestraram 4 aviões comerciais de passageiros e colidiram propositalmente contra as Torres Gêmeas e o Pentágono.

O quarto avião caiu em um campo aberto próximo de Shanksville, na Pensilvância, após os passageiros e tripulantes terem tomado o controle do avião e agredido os terroristas. Os ataques de 11 de setembro deixaram 2.996 mortos, incluindo os membros da Al-Qaeda, e mais de 6 mil feridos.

A Casa Blanca anunciou nesta quinta-feira seis nova nomeações de altos postos do Pentágono, entre elas a de um executivo da Boeing, Patrick M. Shanahan, como subsecretário de Defesa. O secretário de Defesa, Jim Mattis, ainda está no processo de formar sua equipe.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem enfrentado dificuldades para preencher os principais cargos do Departamento de Defesa. Mattis é o único que foi sido ratificado para o Pentágono até agora. Até esta quinta-feira, o governo somente havia anunciado quatro nomeações, das quais duas pessoas declinaram o convite. Agora, Trump selecionou Shanahan, executivo da Boeing, para subsecretário de Defesa.

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Shanahan começou sua carreira na Boeing em 1986. Ele supervisiona as estratégias de abastecimento global da companhia e a utilização de tecnologias avançadas de manufatura. A Boeing informa em seu site que Shanahan é membro do conselho da companhia. Fonte: Associated Press.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos está investigando denúncias de que, entre os marines, circulam fotos de mulheres deste serviço nuas, tiradas sem o seu consentimento, disseram funcionários nesta segunda-feira.

As fotografias, compartilhadas em uma página secreta do Facebook que já foi desativada, mostravam supostamente mulheres marines total ou parcialmente nuas.

Publicadas na página chamada "Marines Unidos", as fotos incluíam comentários lascivos sobre algumas das mulheres.

"O corpo de Marines está profundamente preocupado pelas denúncias sobre os comentários on-line depreciativos e as fotografias obscenas no 'Marines United', um site fechado. Esta conduta destrói a moral, erode a confiança e degrada o indivíduo. O corpo de Marines não aprova este tipo de conduta, que mina seus valores", afirmou o corpo em um comunicado publicado em seu site.

Qualquer marine que "compartilhar uma foto de outra pessoa tirada sem o consentimento desta pessoa e em circunstâncias nas quais esta outra pessoa tem expectativas razoáveis de privacidade (...) pode ser submetido a um processo penal ou a medidas administrativas", acrescenta o comunicado.

O presidente da comissão das Forças Armadas da Câmara de Representantes, Mac Thornberry, disse que o site era "inaceitável". "As revelações do tratamento que estas mulheres marines receberam são penosas", acrescentou.

O tenente-general do Pentágono, Chris Bogdan, disse nesta segunda-feira que o programa F-35 não está "fora de controle", como disse, anteriormente, o presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Segundo Bogdan, o Pentágono planeja iniciar negociações com a companhia Lockheed Martin, fabricante dos caças F-35, para comprar o 12º lote em meados de janeiro, mesmo que as discussões sobre lotes anteriores não tenham sido resolvidas ainda.

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Na semana passada, as ações da companhia chegaram a cair mais de 5% após Trump ter dito, em seu perfil no Twitter, que os custos estão "fora de controle" e que pretendia reduzir o valor do programa, estimado em US$ 400 bilhões. Nesta segunda-feira, as ações da Lockheed Martin fecharam em alta de 0,82%.

O Pentágono flexibilizou as normas que restringiam o porte de armas para as Forças Armadas em território americano após a chacina em Chattanooga em 2015, que deixou cinco militares mortos. Os militares podem carregar armas em determinadas funções, mas a nova regra permitirá aos comandantes autorizar o porte de arma pessoal, segundo uma diretriz de 18 de novembro.

Os comandantes terão a faculdade de dar permissão a pessoas do Departamento de Defesa que fizerem o "requerimento do porte de arma de fogo particular (oculta ou à vista)" nas instalações governamentais para sua "proteção pessoal e não vinculada a seu desempenho em nenhuma atividade oficial", assinala a norma.

Em julho de 2015 um jovem inspirado na propaganda islâmica radical atacou um centro de recrutamento e um corpo de reservistas da Marinha em Chattanooga, Tennessee, deixando cinco militares mortos. Eles estavam desarmados e foram assassinado por apenas um atirador. Assim, Congresso pediu ao Pentágono que flexibilizasse as restrições sobre o porte de armas pelos militares.

Em 5 de novembro de 2009, o capitão Nidal Hasan, um psiquiatra do Exército de 39 anos e de origem palestina, abriu fogo na base Fort Hood no Texas, deixando 13 mortos e mais de 40 feridos antes de ser preso. A nova regra não afeta as disposições sobre porte de armas por militares americanos em zonas de guerra.

O Pentágono confirmou oficialmente nesta sexta-feira (28) que matou na Síria Junaid Hussain, um militante islamita que utilizava as redes sociais para incitar simpatizantes a realizar ataques como "lobos solitários".

Junaid Hussain, um cidadão britânico, "foi morto em um ataque militar dos Estados Unidos em 24 de agosto em Raqa, na Síria", declarou o coronel Patrick Ryder, porta-voz do comando militar americano no Oriente Médio (Centcom). O extremista "recrutava simpatizantes do grupo Estado Islâmico no Ocidente para realizar ataques do tipo lobo solitário", segundo Ryder.

"Ele também era responsável pela publicação de informações que permitiram identificar 1.300 militares e funcionários do governo dos Estados Unidos e de tentar provocar ataques" contra esses trabalhadores, de acordo com a Ryder.

Sua morte permitiu "suprimir um responsável chave" do grupo Estado Islâmico indicou, estimando que Junaid Hussain era "muito perigoso" e tinha "experiência significativa". De acordo com autoridades americanas, Junaid Hussain também estava envolvido na criação e difusão de uma lista de 100 nomes de militares americanos a serem mortos.

Segundo o Site, especializado no monitoramento de páginas jihadistas na internet, o homem estava ligado ao ataque a um festival de caricaturas do profeta do Islã Maomé em Garland (Texas, sul), em 3 de maio.

Seu nome também aparece ligado a casos de pirataria de contas do Twitter, como a do comando militar americano no Oriente Médio em janeiro de 2015. Mas os ataques de Junaid Hussain "não eram os mais importantes", segundo um funcionário da Defesa.

Em 2012, Hussain, que ainda não tinha um perfil jihadista, foi condenado na Grã-Bretanha a seis meses de prisão por colocar informações pessoais do ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair que havia hackeado.

O Pentágono está construindo um centro tecnológico para que empresas do Vale do Silício e empreiteiras que prestam serviços aos militares criem dispositivos flexíveis, como trajes mecânicos com rápidos sensores, para os supersoldados do futuro. O Instituto de Inovação Industrial será inaugurado nesta sexta-feira (29) pelo secretário de Defesa americano, Ashton Carter, em sua sede em San José, Califórnia, segundo comunicados do Pentágono e da Casa Branca.

O plano prevê a criação de uma estrutura público-privada com investimento de 171 milhões de dólares para acelerar o sistema eletrônico flexível, circuitos impressos em suportes macios ou extensíveis com aplicações para as forças armadas, saúde, e interesses urbanísticos. O projeto une a indústria eletrônica a empresas de alta precisão para criar sensores que se adaptem às curvas do corpo humano, de objetos e de estruturas.

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O projeto receberá 75 milhões em investimentos federais em cinco anos e fará associação entre a indústria eletrônica e semicondutora - Applied Materials, Apple, United Technologies, Hewlett-Packard ou Qualcomm - com usuários dessas tecnologias como Boeing, General Motors, Cleveland Clinic, Corning e Motorola.

Batizado como Flex Tech Alliance, a iniciativa inclui 162 empresas, organizações sem fins lucrativos, organizações de pesquisa independentes e universidades, entre elas Stanford, Berkeley, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), e será coordenado pela Força Aérea americana. Este é o sétimo instituto industrial lançado durante o governo de Barack Obama, segundo o comunicado da Casa Branca.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que está calculando os custos de transferir os presos na base de Guantánamo (Cuba) para as prisões militares de Fort Leavenworth (Kansas) e Charleston (Carolina do Sul).

Uma equipe do Pentágono esteve na semana passada em Fort Leavenworth, região central dos Estados Unidos, para "fazer estudos de custos muito preliminares", indicou o capitão da Marinha Jeff Davis, porta-voz do Pentágono. Posteriormente o mesmo será feito na prisão militar de Charleston (sudeste).

"Pensamos que (a equipe) também visitará instalações não militares", disse Davis. O governo americano faz os últimos ajustes em um plano de fechamento de Guantánamo, que será apresentado ao Congresso.

O presidente Barack Obama prometeu fechar este centro de detenção, localizado na ilha de Cuba, quando chegou à Casa Branca, em 2009. Mas os republicanos, maioria nas duas câmaras do Congresso, se opõem a este fechamento.

Atualmente, 116 presos permanecem em Guantánamo, aberto há 14 anos para receber, em particular, os suspeitos de participação nos atentados de 11 de setembro de 2001.

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