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O índice de consumidores que pretendem comprar algum bem durável caiu de 78% no quarto trimestre de 2011 para 60,6% no primeiro trimestre de 2012, de acordo com a Pesquisa Trimestral de Intenção de Compra no Varejo, divulgada hoje pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados. Em relação ao primeiro trimestre de 2011 (71,8%), também houve queda.

Mantendo-se a comparação entre os primeiros trimestres deste ano e de 2011, houve reduções para quase todas as categorias, exceto automóveis, linha branca e cama, mesa e banho.

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A amostra, feita com 500 consumidores na cidade de São Paulo, analisa a intenção de compra e de gastos em relação a dez categorias de produtos (linha branca; eletroeletrônicos; telefonia e celulares; informática; automóveis e motos; cine e foto; material de construção; cama, mesa e banho; móveis; e eletroportáteis) e avalia a utilização de crédito nas compras de bens duráveis.

As categorias com maior intenção de compra no primeiro trimestre de 2012 são: material de construção (9,8%), automóveis e motos (9,4%) e informática (8,4%). No primeiro trimestre do ano passado, as categorias mais mencionadas eram eletroeletrônicos (12,4%), material de construção (10,2%) e informática (9,8%).

Para o presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni de Angelo, o resultado da pesquisa mostra que as medidas tomadas pelo governo para estimular o consumo atenuaram a queda prevista para o fim de 2011, mas não foram suficientes para sustentar o ânimo dos consumidores ao longo do primeiro trimestre de 2012.

O Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep) está com inscrições abertas para bolsista CNPq na incubadora de base tecnológica (Incubatep). Para participar, é necessário que os candidatos sejam formados em administração ou economia e tenham experiência na elaboração de relatórios.
 
Os interessados devem enviar, até quinta-feira (19), um currículo para o e-mail selecaorh@itep.br com o assunto: Edital Nº 04/2012.

A seleção será realizada em duas etapas: análise de currículo e entrevista com os candidatos selecionados. O resultado será divulgado no site do Itep em, no máximo, 10 dias após o encerramento das inscrições.
 
Para acessar o edital, clique no link abaixo.

Pesquisa do canal Fox News sobre a intenção de voto nos Estados Unidos revelam que o presidente dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama, e o pré-candidato republicano Mitt Romney estão praticamente empatados. Se a eleição fosse hoje, 46% dos eleitores votariam em Obama e 45%, em Romney. O apoio a Obama é mais forte e mais positivo que o de Romney, de acordo com uma pesquisa. A estreita vantagem do presidente está dentro da margem de erro da pesquisa, de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

No entanto, por trás dos números há um contraste: 74% dos eleitores de Obama dizem que vão votar "por ele" e não "contra Romney". Já entre os eleitores do pré-candidato republicano, 58% vão votar "contra Obama" e não "por Romney". Tanto Obama quanto Romney receberam forte apoio de seus partidários: 88% dos Democratas apoiam Obama e 86% dos Republicanos estão com Romney.

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No geral, mais eleitores (26%) estão "muito" confiantes na habilidade de Obama de tomar decisões corretas para o país, ante 16% em relação a Romney. Além disso, 51% dos pesquisados têm uma opinião favorável em relação a Obama, contra 46% que não têm. Sobre Romney, 45% têm uma visão favorável dele, ante 38% que não têm.

A passagem de Romney à frente de uma empresa financeira é vista como positiva pela maioria dos eleitores. Por uma margem de 54% a 30%, mais eleitores acreditam que é uma "coisa boa" para um candidato ter esse tipo de experiência e conhecimento financeiro, em vez de uma "coisa ruim" porque o candidato estaria mais perto de Wall Street e da ganância que causou o colapso financeiro.

Em um hipotético confronto contra outros pré-candidatos republicanos, Obama levaria a melhor, se a eleição fosse hoje. O presidente venceria o ex-presidente da Câmara dos Representantes Newt Gingrich por 51% a 37% e o ex-senador pela Pensilvânia Rick Santorum, por 50% a 38%. A pesquisa foi feita com 906 eleitores registrados, escolhidos aleatoriamente e em todo o país, entre os dias 12 e 14 de janeiro. As informações são da agência de notícias Dow Jones.

Fragmentos da sonda espacial russa Phobos-Grunt caíram nas águas do Oceano Pacífico, anunciou o comando das Tropas Espaciais da Rússia.

Lançada do cosmódromo Baikonur na madrugada de 9 de novembro de 2011, com destino a Phobos, uma das luas de Marte, a sonda não conseguiu sair da órbita terrestre.

A Roscosmos estima que, na superfície terrestre, caiam entre 20 a 30 fragmentos, cujo peso total não será superior a 200 quilogramas. Os componentes do combustível vão se queimar nas camadas densas da atmosfera, a cerca de cem quilômetros de altitude.

A sonda russa para Marte, Phobos-Grunt, está em trajetória em direção à Terra e deve cair em algum local ainda desconhecido na noite de hoje (15). A espaçonave foi lançada no ano passado, mas a missão fracassou.

Às 21h de sábado de Brasília, a sonda de 13 toneladas circulava o planeta a uma altitude média de 147 quilômetros, mas perdia centenas de metros de altitude a cada hora.

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Segundo especialistas, a maior parte da sonda deve se incinerar com a entrada na atmosfera, mas pequenos pedaços podem eventualmente cair sobre a Terra. A agência espacial russa estima que o que sobrará da espaçonave poderá ficar dividido em 20 a 30 pedaços, com um peso total não superior a 200 quilos.

Os cientistas dizem, porém, que não têm como saber o momento exato do impacto desses pedaços na Terra nem onde isso ocorrerá. "A maior incerteza para a previsão é a densidade atmosférica que a espaçonave encontra em órbita, mas também a orientação do veículo quando ele entrar [na atmosfera]", explica Richard Crowther, engenheiro-chefe da Agência Espacial Britânica. "Ela pode rapidamente virar, se pedaços se quebrarem, e isso muda a trajetória e o local onde os restos podem impactar", disse.

Essa é a terceira espaçonave importante a reentrar na atmosfera em quatro meses, após os retornos do satélite americano UARS, em setembro, e do telescópio alemão Rosat, em outubro. Ambos caíram no oceano.

Janeiro é um mês de muitos gastos para todos os pais com filhos estudantes. Além da matrícula e do fardamento, é preciso encarar a imensa lista de material solicitados pelos colégios, que variam de acordo com cada instituição de ensino. São lápis, tintas, papéis e cadernos que precisam entrar no planejamento financeiro das famílias brasileiras.

As livrarias e papelarias estão espalhadas por toda a cidade e oferecem preços e produtos variados. São artigos semelhantes e que custam valores, por vezes, extremamente distintos. O mesmo produto e da mesma marca pode chegar a ter uma variação superior a 50% no valor final. Exemplo disso é uma agenda escolar que varia de R$2,05 a R$4,75, dependendo do lugar em que for feita a aquisição. Para que a compra desses materiais não signifiquem um furo no orçamento familiar, a melhor opção é escolher alguns estabelecimento e começar um processo longo de pesquisa.

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Papel e caneta em mãos, é hora de partir em busca dos melhores preços. É muito importante que os valores de cada item sejam anotados e a qualidade dos objetos avaliada. Nem sempre preço alto é sinônimo de bons produtos. Procure pesquisar em bairros diferentes, pois os preços costumam variar também de acordo com a localidade da papelaria ou livraria.

Depois disso, o segundo passo é conferir os valores e compará-los. É preciso escolher pelos produtos que melhor se encaixem no orçamento familiar, para evitar futuros problemas. É importante também que os filhos participem desse processo, para que o planejamento financeiro seja incentivado desde a infância. É o que faz todos os anos a engenheira elétrica, Angélica Loureiro, 51 anos. “Eu sempre faço assim, meus filhos vêem antes na livraria, escolhem o que eles querem, e eu faço uma análise das escolhas que foram feitas. Se tiver alguma coisa que eu acho que não é necessária, a gente conversa, discute e fecha sempre na melhor opção", declarou.

Angêlica e os filhos, Marina e Gabriel, compram os materiais escolares sempre juntos, após análise individual

De acordo com o gerente da Livraria Módulo, Pedro Francisco, 35, além das pesquisas, existem outras formas de economizar. “Os pais optam em pagar mais barato pelos produtos que são solicitados nas listas, já que eles serão utilizados apenas nas escolas. Na maioria das vezes, eles dão prioridade aos itens usados em casa e pagam mais caro por eles”, afirmou. Uma boa dica para quem não tem tempo de pesquisar e ainda assim não quer gastar absurdos, a opção é procurar os gerentes das livrarias e papelarias antes e pedir um desconto, como faz Angélica. “Eu não tenho muito tempo disponível para pesquisar, por isso, compro o material escolar na mesma papelaria. Eu ligo, falo com o gerente e ele sempre me dá um desconto”, explicou a engenheira elétrica.

Os descontos podem variar entre 5% e 10%, dependendo do valor da compra e se for pago em dinheiro ou no cartão de débito. Em algumas lojas, os livros didáticos também têm descontos, com a mesma variação. Mas pra quem estourou o orçamento no começo do ano e não pode pagar à vista, as livrarias também dividem o valor da compra nos cartões de créditos, e o número de parcelas máximas fica dependendo do valor da compra.

Outra forma de pagar mais barato é comprar os produtos em papelarias diferentes, escolhendo pela que oferece o melhor valor por produto. “Costumo pesquisar muito antes da aquisição e acabo comprando em vários lugares por conta do preço”, comentou a funcionária pública, Márcia Ribeiro. Neste período, os pais também costumam reclamar devido à quantidade desnecessária de materiais pedidos pelas escolas e que, muitas vezes, acabam não utilizando tudo no decorrer do ano letivo. “Acho um absurdo a escola pedir toda essa quantidade de material, se minha filha não usa nem a metade”, explica Márcia.

A Defensoria Pública de Pernambuco alerta que, mesmo sendo comum, muitos dos itens solicitados devem ser cobertos pelo valor da mensalidade. “Isso acontece, principalmente, com os produtos de limpeza e de itens de uso comum, como apagadores, pincéis para lousas e itens como papel higiênico, por exemplo. Essa prática não é permitida, pois estes itens fazem parte da manutenção e da parte administrativa da escola, não sendo uma responsabilidade dos pais dos alunos”, explica a subdefensora das Causas Coletivas, Isabella Luna.

Já Angélica diz não ter preocupações quanto a isso. “Meus filhos estudam no mesmo colégio desde a educação infantil. O meu filho hoje já está no 9° ano do ensino fundamental e a lista do colégio que ele estuda é uma lista coerente. A instituição não pede nada que ultrapasse da necessidade, só os materiais que realmente serão necessários”. Angélica revela até gostar de ir às compras e encara os gastos como investimento. “Eu gosto, pra mim é um prazer. Eu acho que o melhor que você pode fazer pelos filhos é incentivar a educação. Comprar material escolar, quando é uma lista séria, eu não vejo como uma despesa, eu encaro isso como um investimento para o futuro deles”, completou.

Confira abaixo a lista de produtos, segundo o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Pernambuco, que apresentaram as maiores variações de preço:
 
Produto: Régua 30cm
Maior Preço: R$ 1,10
Menor Preço: R$ 0,30
Diferença Percentual: 266,67%
 
Produto: Caixa de lápis de cor c/ 24 cores
Maior Preço: R$ 14,50
Menor Preço: R$ 5,19
Diferença Percentual: 179,38%
 
Produto: Cola tubo 90g
Maior Preço: R$ 1,99
Menor Preço: R$ 0,77
Diferença Percentual: 158,44%
 
Produto: Tesoura pequena sem ponta
Maior Preço: R$ 2,90
Menor Preço: R$ 1,15
Diferença Percentual: 152,17%

Com informações de Tatyane Serejo e Rhayana Fernandes

Uma nova pesquisa indica que o conservador presidente da França, Nicolas Sarkozy, está ganhando terreno sobre o concorrente do Partido Socialista, François Hollande, na corrida pela eleição presidencial no país neste ano. Publicada pelo Journal du Dimanche, a pesquisa mostra que Sarkozy ainda perderia caso a votação fosse hoje, mas com 46% contra 54% de Hollande - em comparação com 43% e 57%, respectivamente, como indicado na pesquisa de novembro.

Sarkozy ainda não anunciou se vai concorrer à reeleição, mas a maioria dos observadores políticos acredita que sim. As pesquisas mais recentes mostram que ele estaria qualificado para a final de 6 de maio, depois da primeira rodada de votação, em 22 de abril.

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A agência IFOP realizou a pesquisa entre 4 e 6 de janeiro, questionando 1.163 participantes pré-selecionados que foram considerados representativos de um grupo de eleitores franceses. A margem de erro da pesquisa é de cerca de 3 pontos porcentuais. As informações são da Associated Press.

Uma pesquisa encomendada pelo jornal The Guardian mostrou que apenas 39% dos entrevistados responderam que o governo do primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, estava fazendo um bom trabalho, ante 47% que se disseram insatisfeitos com a coalização. Por outro lado, o levantamento também mostrou que 48% acreditam que Cameron estava fazendo um bom trabalho, enquanto 43% alegaram que ele não estava indo bem.

Com isso, Cameron encerrou um ano difícil com uma boa notícia neste domingo: a pesquisa mostrou uma clara liderança de popularidade entre ele e os rivais, embora o Partido Conservador não tenha registrado índices tão bons. A vantagem de Cameron pode ser atribuída em parte ao veto dramático dele sobre uma mudança no tratado da União Europeia, neste mês.

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O primeiro-ministro tem supervisionado um ano de cortes de gastos públicos, desencadeando uma série de greves em massa, e foi chamado de volta de suas férias para lidar com protestos no país. Além disso, no início do ano tomou a decisão de fornecer apoio militar aos rebeldes da Líbia a fim de desbancar o veterano líder Muamar Kadafi. As informações são da Dow Jones.

Por Adriana Cavalcante

O tema saúde pública sempre desperta análise negativa, recheada de reclamações e críticas de mau atendimento. Mas de acordo com pesquisa do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgada nesta quinta-feira (22), com exclusividade, pelo Portal LeiaJá, o recifense vive um momento diferenciado, com um elevado grau de aprovação desses serviços. O estudo, realizado nos dias 06 e 07 de dezembro, tem margem de erro de 5% e ouviu 480 usuários na capital pernambucana.

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Com foco nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Samu e Farmácias Populares, o levantamento surpreende. Em relação às UPA’s, 55,2% avaliam como bom e ótimo a prestação do serviço. O Samu alcança a aprovação de 73,6% dos entrevistados e a Farmácia Popular atinge o teto de 80,0%, entre bom e ótimo.

A pesquisa também abordou a comparação na gestão da saúde do atual governo estadual em relação a períodos anteriores. E o resultado é igualmente positivo, com o registro de 61% entre bom e ótimo, na comparação.

Outros aspecto tratado é o perfil dos usuários dos três programas focados pela pesquisa – tendo sido aferido itens como renda familiar, escolaridade, e empregabilidade.

UPA’s - Apesar da satisfação dos recifenses, vale ressaltar que a mostra é um retrato do momento. Nas UPA’s, 64,8% dos entrevistados disseram já ter sido atendido pessoalmente em uma delas. Eles elogiaram basicamente a limpeza, localização, e respeito por parte dos funcionários.

Mas nem tudo são flores. Ao mesmo tempo, itens como tempo de espera para o atendimento, estrutura para acompanhantes (porque o paciente só tem direito a um familiar por perto) ficaram no ranking das insatisfações.

Para o economista do Instituto de Pesquisa da Maurício de Nassau, Djalma Guimarães, essa aparente contradição na avaliação, na verdade, é compreensível “porque por mais que demore o atendimento e isso comprometa a agilidade do processo, o atendimento, no entanto, é mais humano. E parece que é isso que conta”.

Ainda no caso das UPA’s, foco inicial do estudo, chama a atenção às diferenças do nível de aprovação entre uma e outra unidade, das seis pesquisadas. Mesmo o sistema funcionando em rede. 



 

Mas, segundo Djalma Guimarães, por mais que o modelo seja único e funcione em rede, o diferencial, na avaliação feita pelo usuário, pode estar associado a fatores como demanda maior numa ou noutra unidade e a própria gestão existente em cada uma delas.

Presentes de natal comprados e cardápio montado. É chegada à hora de ir às compras para a ceia natalina. Mas é preciso ficar atento aos preços dos produtos para que as compras não fiquem um tanto salgadas para o bolso do consumidor. A dica é pesquisar. De acordo com um levantamento realizado pelo PROCON-PE, a diferença de preço de alguns itens da ceia pode chega a mais de 300% na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A pesquisa foi realizada em 16 estabelecimentos da RMR, entre os dias 5 e 09/12. Foram verificados os valores dos principais itens que compõem a Ceia de Natal, entre os quais, queijos, vinhos, espumantes, panetones, carnes, aves, biscoitos, frutas secas e em calda. A maior diferença de preço encontrada foi na castanha de caju (365%) e ameixa seca com caroço (265%), relacionado ao ano de 2010. Confira mais valores e os endereços dos estabelecimentos pesquisados no site do PROCON.

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Os valores registrados pela pesquisa do Procon foram observados pelos clientes que foram a Casa dos Frios, localizada na Avenida Rui Barbosa, no Recife, na tarde desta sexta-feira (16). Segundo o Motorista, Jackson Marques, 25 anos, alguns produtos tiveram um considerável aumento, principalmente se a opção for comprar a cesta de natal pronta. “Quando vai chegando próximo ao natal, as cosia aumentam mais. Observei que uma determinada cesta de natal, em outro estabelecimento, na semana passada custava R$ 150,00. Hoje quando fui comprar já custa R$ 200,00”, disse.

Ele acrescentou ainda que sempre prefere comprar a cesta montada por que é mais prático. Jackson confessou também que não faz pesquisa de preços. “Talvez se eu comprasse item por item e comparasse os valores, a cesta poderia sair mais barata. Mas é o preço que a gente paga pela praticidade”, completou.

Já a Nutricionista Iris Costa, 55 anos, tem uma estratégia para tentar driblar os altos valores dos produtos. “Eu prefiro montar minha cesta de natal comprando cada produto separado e sempre realizando pesquisas. Muitas cestas vêm com uma infinidade de itens que são de pouca utilidade para esse período, só para aumentar o volume e o valor da cesta”, ressaltou.

De acordo com Iris, alguns produtos que compõem a cesta não podem ser consumidos por todas as pessoas como, por exemplo, os salgados que não são recomendados para pessoas hipertensas.

O Diretor Comercial da Casa dos Frios, Maurício Dias, salientou que em comparação ao ano passado os produtos da casa não tiveram um grande aumento. “Desde a década de 60 que trabalhamos com esses produtos, sempre mantendo a qualidade e a variedade. Poucos foram os artigos que sofreram aumento de preço. Mas nenhum chegando a 300%”, no máximo tivemos 10% de aumento no preço dos panetones, enfatizou. O diretor ressaltou que o número de itens das cestas está maior esse ano e que na loja existem várias promoções para atrair os clientes.

Na casa dos Frios, existe uma grande variedade de cestas natalinas que tem valores a partir de R$ 67,90 para as mais simples (com seis itens), até R$ 4.550,00 para as mais produzidas (com 70 itens). Além de diversos produtos unitários compõem a mesa neste período como castanhas, nozes, ameixas, queijos, whiskys, vinhos entre outros.

Sugestões

A dica do Procon para os consumidores é que além de pesquisar de preços dos produtos, deve-se ficar atento às informações contidas nos rótulos, como peso, data de fabricação, prazo de validade e condições de conservação.

 

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), através do Programa Capes/Fundação Agrópolis, está selecionado projetos conjuntos de pesquisa e projetos de seminários, workshops e outras atividades binacionais, entre Brasil e França. A expectativa é de que até cinco projetos sejam selecionados.

Serão apoiadas atividades que abordem as seguintes temáticas: genética e genômica, melhoramento de plantas, ecofisiologia; doenças e pragas, proteção das culturas integradas, ecologia populacional; inovações agro-ambientais, agro-ecossistemas, gestão de recursos; inovações agro-alimentares, cultivo de produtos alimentares e não-alimentares; processos de inovação e gestão social das inovações; e similares.

Os interessados têm até o dia 10 de fevereiro para se inscrever, gratuitamente, na página do programa, mediante o preenchimento de formulários de inscrição e o envio de documentos eletrônicos, como previstos no edital. A previsão é que o resultado será divulgado em maio de 2012 e as atividades tenham início a partir de junho de 2012.

Cada proposta de projeto conjunto de pesquisa deverá planejar suas atividades considerando a duração de dois anos, podendo ser prorrogada por igual período, conforme critérios das agências financiadoras.

Mais informações estão disponíveis no edital e pelo e-mail fondationagropolis@capes.gov.br.

CAPES/AGROPÓLIS
O programa tem como objetivo apoiar o intercâmbio científico entre grupos de pesquisa brasileiros e franceses, abordando questões acerca do desenvolvimento do Mediterrâneo, das regiões tropicais e temperadas, especialmente, o aumento da oferta de vegetais e subprodutos para alimentação e para fins não-alimentares; a interação entre mudança climática e plantações; e a prevenção e gestão dos riscos ligados a plantações e a sistemas alimentares.

Rio de Janeiro - A produção industrial caiu em sete dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em outubro na comparação com setembro. De acordo com dados divulgados hoje (7), as reduções mais intensas foram observadas em Goiás (-3,4%), em Santa Catarina (-3,4%) e em São Paulo (-2,6%). Na média do país para o mesmo período, a atividade registrou queda de 0,6%.

Os demais locais onde a produção diminuiu são o Ceará (-1,5%), o Pará (-1,4%), Pernambuco (-1%) e o Rio de Janeiro (-0,9%). Espírito Santo (0,0%) repetiu o patamar de setembro.

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Registraram expansão na produção a Bahia (3%), o Rio Grande do Sul (2,4%), Minas Gerais (1,6%), a Região Nordeste (1%), o Paraná (1,0%) e Amazonas (0,9%).

De acordo com o levantamento, em relação a outubro de 2010 houve redução em oito dos 14 locais investigados, com destaque para Santa Catarina (-8,5%). O mesmo movimento foi observado no Ceará (-6,4%), em São Paulo (-4,6%), na Bahia (-3,9%), em Minas Gerais (-3,6%), no Espírito Santo (-2,5%), na Região Nordeste (-2,1%) e no Rio de Janeiro (-1,9%).

Já o Amazonas (16,1%), o Paraná (13,4%), o Rio Grande do Sul (6,9%), Pernambuco (4,1%), o Pará (3,3%) e Goiás (3%) registraram aumento na produção. Nessa base de comparação, o setor industrial brasileiro apresentou queda de 2,2%.

Desde o início do ano, a atividade industrial acumula crescimento de 0,7%.

Com o objetivo de mensurar o grau de satisfação da população da capital pernambucana, desde abril/2011, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) vem realizando o Índice de Felicidade do Consumidor Recifense (IFCR). No mês de outubro, 624 pessoas participaram da pesquisa.

Dentre os entrevistados, 45,7% eram homens e 54,3% mulheres, de classes sociais, grau de instrução, estado civil e situação empregatícia distintas. Cada participante foi questionado sobre o seu grau de felicidade em relação a sete aspectos: convívio com a família; saúde; trabalho; vida financeira; lugar onde mora; serviços públicos e o modo de viver com o próximo.

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No mês de outubro o IPMN registrou o patamar mais baixo de satisfação da população da capital pernambucana. De acordo com o economista Djalma Guimarães, um dos responsáveis pela pesquisa, a variável que mais contribuiu para a redução foi à satisfação do recifense com o seu trabalho, apresentando a maior retração da pesquisa.

O economista acredita que o aumento da jornada de trabalho, nos últimos meses do ano, pode ter contribuído para a queda. “No final do ano o nível da atividade produtiva, tanto nas indústrias como no setor de serviços e no comércio, se eleva. Muitas vezes, pra expandir a produção e o atendimento, o empresário ao invés de contratar novos funcionários faz uso de horas extras” afirmou.

Comparando a pesquisa do mês de outubro com o índice de setembro, percebe-se que todas as variáveis caíram nesta última edição, exceto a satisfação com as finanças pessoais. Esse fator pode ser explicado pelo aumento da renda, já que a primeira parcela do 13° salário foi paga em algumas categorias.

Para os 624 entrevistados a satisfação com a família e o convívio com o próximo continuam sendo a maior razão para a felicidade. O contentamento com os serviços públicos é o mais baixo dentre as variáveis observadas. Esta se manteve constante nos últimos dois meses. A satisfação dos recifenses em relação a saúde também registrou uma queda na pesquisa de outubro.

Segundo Djalma, o IPMN pretende inovar nas análises dos meses seguintes. “Nas próximas pesquisas nós vamos medir essa satisfação fazendo um cruzamento com as classes sociais. Queremos verificar qual o grupo social está mais satisfeito com os serviços públicos, com a família, com a vida financeira”, concluiu.

 

 

Sustentado pela renda do agronegócio da cana-de-açúcar, o interior paulista foi a região que mais ampliou gastos com alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza neste ano, à frente até dos mercados "queridinhos" do consumo, como o Nordeste e o Centro-Oeste. O desembolso com esses itens cresceu 14,8% no interior do Estado de São Paulo no primeiro semestre em relação a igual período de 2010, revela pesquisa exclusiva da Kantar Worldpanel.

Enquanto isso, as vendas nacionais desses produtos aumentaram, em média, 10,4% entre janeiro e junho deste ano. No Nordeste e no Centro-Oeste, o consumo subiu 11,7% em cada região. "Foi a primeira vez desde 2007 que o interior de São Paulo registrou a maior taxa de crescimento de consumo de itens vendidos nos supermercados em relação às demais regiões do País", observa Christine Pereira, diretora comercial e responsável pelo estudo. Semanalmente, a empresa especializada em pesquisa domiciliar visita 8.200 lares em todo o País para radiografar o consumo de uma cesta com cerca de 100 produtos.

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Pela pesquisa, no primeiro semestre, a quantidade comprada de produtos não básicos aumentou 10,2% no interior paulista e 6% no País, ao passo que o consumo de básicos caiu 3,1% no interior de São Paulo e subiu 0,3% na média de todas as regiões. Os maiores aumentos nos volumes no interior paulista foram para bebidas (7,6%), limpeza (6,5%) e perfumaria (5,8%).

Só as quantidades compradas de detergente líquido, sorvete e cerveja, por exemplo, cresceram 142%, 101% e 71%, respectivamente, no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo semestre do ano passado.

Cada vez que uma família do interior de São Paulo foi às compras de comida, bebida e artigos de higiene e limpeza ela gastou R$ 16,64, cifra 14,4% maior que a média do País (R$ 14,59). O desembolso médio da família de classe C do interior paulista, de R$ 16,11, superou o gasto médio do brasileiro no 1.º semestre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais da metade (51,45%) dos adolescentes de 14 anos do país já têm escolaridade superior à de suas mães. Entre os jovens dessa faixa etária, 71% cursam os três últimos anos do ensino fundamental e 9,5% estudam no ensino médio. Os dados indicam uma baixa escolaridade das mães de alunos dessa faixa etária que apresentam, em média, 7,32 anos.

O levantamento foi feito pelo programa Todos pela Educação e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2009, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números indicam que a atual geração de crianças e jovens está superando a trajetória escolar de seus pais, mas também confirmam a baixa escolaridade de boa parte da população adulta.

“Nós temos muitos pais e mães que são muito jovens e eles já são fruto dessa inclusão recente que o país promoveu. A melhoria ainda é lenta, mas o fato é que quanto mais avançado é o ano em que a criança nasceu, maior é a chance que ela tem de completar o ensino médio”, explica a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz.

O aumento dos anos de estudo gera um movimento positivo que causará impacto nas próximas gerações, diz Priscila.  Para ela, a educação é o melhor investimento porque nunca retroage. "É muito difícil você encontrar alguém que admita que o filho tenha uma escolaridade menor do que a sua. Uma mãe que concluiu o ensino médio e um filho que não completou o ensino fundamental, por exemplo. São casos raríssimos”, acrescenta.

Os dados compilados pela entidade também apontam a diferença de escolaridade entre famílias de alunos de escolas públicas e privadas. Enquanto, aos 14 anos, 60% dos estudantes da rede pública já atingiram a escolaridade de suas mães, na rede privada o percentual cai para 10%. Isso indica que as mães dos alunos dos estabelecimentos particulares têm escolaridade mais elevada. O mesmo cenário se repete na comparação entre famílias mais pobres e mais ricas.

A diferença entre os anos de estudo de pais e filhos também pode representar um obstáculo no desempenho do aluno. Pais menos escolarizados em geral se sentem despreparados para participar da vida escolar do filho. “Ele se sente acuado, acha que não pode ajudar e se envolver com os estudos do filho. Mas o importante é que a educação seja valorizada pela família, que ele seja um parceiro da escola para garantir que seu filho de fato aprenda”, pondera Priscila.

Entre estudantes negros de 14 anos, o percentual daqueles que estudaram mais do que suas mães é 56,33%, enquanto entre os brancos a taxa é quase 10 pontos percentuais menor. Segundo Priscila, o dado aponta que além do fator renda, há uma diferença de escolaridade entre mães negras e brancas - o primeiro grupo frequentou menos a escola do que o segundo.

A mesma desigualdade se verifica entre as regiões do país: enquanto no Sudeste menos da metade (47%) dos alunos de 14 anos atingiu a escolaridade de suas mães, no Nordeste esse grupo representa 58% da população nessa faixa etária.“A parte mais cruel da educação brasileira é a desigualdade. Em vez de ser um meio de superação, ela acaba reproduzindo e ampliando esse fosso”, avalia a diretora.

Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) sobre religiões afro-brasileiras no estado do Rio comprova denúncias de intolerância religiosa. Dados preliminares do Mapeamento das Casas de Religiões de Matriz Africana no Rio de Janeiro, que identificou 847 templos, revelam que 451 - mais da metade - foram vítimas de algum tipo de ação que pode ser classificada como intolerância em razão da crença ou culto.

No estado com a maior proporção de praticantes de religiões afro-brasileira na população (1,61%), segundo levantamento da Fundação Getulio Vargas com base no Censo 2010, a pesquisa da PUC-Rio identificou templos em 27 dos 92 municípios fluminenses. Embora não represente a totalidade das casas religiosas desse segmento no estado, de acordo com uma das coordenadoras, a professora Denise Fonseca, o mapeamento é o primeiro a tratar de casos de intolerância religiosa.

Encomendada pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), a pesquisa começou em 2008. Em fase de análise, indica que vaita o tipo de violência contra os templos. Segundo Denise Fonseca, a maioria dos casos relatados pelos entrevistados são "pequenas sabotagens", mas também agressões. "Os relatos vão desde carros sendo multados por uma polícia que nunca entra em determinada comunidade nem de dia nem de noite- a não ser em dia de atividades religiosas - até a situação de pai de santo sendo espancado por praticantes de outras religiões", disse.

Como os dados do mapeamento estão sendo avaliados caso a caso, a professora explica que o perfil dos agressores requer uma "análise cuidadosa". Mas adianta que os relatos apontam para uma confirmação de estatísticas da Polícia Civil, sendo os praticantes de religiões neopentecostais, os principais violentadores do templos de matriz africana. "Não temos provas tangíveis, concretas, mas há um conjunto de evidências que constitui um quadro bastante claro", declarou a coordenadora.

O ataque de neopentecostais contra as religiões afro-brasileira tem parte da explicação no próprio preconceito sofrido pelo grupo, segundo o teólogo da Igreja Presbiteriana de Copacabana, o reverendo André Mello. Ele explica que, para se afirmar, o grupo precisou "fazer barulho". Conquistou veículos de comunicação e amplificou as estratégias para se proteger e para angariar fiéis. "O problema é que o próprio campo religioso não sabe lidar com a diversidade", avaliou.

Por outro lado, segundo a PUC-Rio, as maiores vítimas são os candomblés da Baixada Fluminense. Embora os ataques precisem ser melhor estudados, Denise Fonseca avalia que os praticantes acabam mais "visíveis para serem atacados" porque naturalmente exibem sinais de "pertença racial", ou seja, "é o fenótipo dos praticantes, os símbolos sagrados e o alinhamento aos valores do terreiro. Essa externalidade os torna alvos mas visíveis, mas não mais vulneráveis", explicou.

A agressões praticadas por fações criminosas também são denunciadas por sacerdotes, mas ainda não estão evidentes no mapeamento. Segundo o representante do conselho de lideranças religiosas que acompanha a pesquisa da PUC-Rio, pai Pedro Miranda, da União Espiritista de Umbanda do Brasil (Ueub), em alguns episódios, a intolerância reflete "interesses comerciais", já em outros, ocorre em função da influência de seguidores de religiões neopentecostais.

"Na zona norte, em comunidade dominada, traficantes impediam trabalhos em tendas porque o barulho dos atabaques atrapalhava o controle da chegada da polícia", disse pai Pedro, que como representante do templo onde atua, responde processo criminal por excesso de barulho durante suas cerimônias. "Em outra comunidade, na qual um segmento de evangélicos escondia um traficante, em troca, a facção criminosa impedia os templos de realizarem suas atividades", completou.

Há três anos, em um serviço pioneiro no país, responsável por acompanhar casos de intolerância religiosa no Rio, o delegado Henrique Pessoa, da 4º Delegacia de Polícia, corrobora o dado da pesquisa. "Maciçamente, os agressores são neopentecostais", disse. "Eles têm um discurso que acaba na violência", declarou, ao informar que recebe cerca de 40 denúncias por ano.

Em fase de conclusão, com a previsão de ser apresentada em 2012, o mapeamento da PUC-Rio também constatou que centenas de templos têm projetos de assistência social. A maioria dá apoio a políticas públicas de distribuição de renda, suplementação alimentar para crianças, desenvolvem projetos de educação de jovens e adultos e de s

O novo governo tecnocrata da Itália, liderado pelo primeiro-ministro Mario Monti, tem quase 80% de aprovação no momento em que inicia sua tarefa de tentar melhorar o quadro econômico do país europeu, segundo uma pesquisa divulgada hoje. O governo tem o apoio de 78,6% dos consultados, segundo sondagem publicada no jornal de esquerda La Repubblica.

O próprio Monti tem o apoio de 83,8% dos italianos, segundo a pesquisa realizada pela empresa Demos entre 17 e 18 de novembro. Especialistas em economia e comentaristas políticos dizem que o tecnocrata de fala mansa, mas impositiva, tem impressionado um eleitorado cansado do histrionismo do predecessor Silvio Berlusconi, que não sobreviveu à pressão do mercado.

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"Uma semana foi o suficiente para o clima da opinião pública mudar da depressão para a euforia", afirmaram os responsáveis pela pesquisa, falando de uma "maioria sem precedentes" de apoio na Itália para o período desde o final da Segunda Guerra (1939-45).

Outros líderes de partidos políticos da Itália estão bem atrás do ex-comissário da União Europeia Monti no quesito popularidade. O chefe do esquerdista Partido Democrata, Luigi Bersani, aparece com 48,1% de apoio na pesquisa, enquanto Berlusconi tem 28,6% de aprovação. As informações são da Dow Jones.

Pesquisadores brasileiros devem testar em seres humanos um tratamento inédito com células-tronco. Portadores de distrofia muscular de duchenne vão receber, pela primeira vez no país, células-tronco retiradas de uma terceira pessoa. Até hoje, o Brasil só tratava com células-tronco do próprio paciente.

Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz, os primeiros testes com pacientes devem ocorrer no final de 2012. Os voluntários para a pesquisa serão jovens com a doença que atinge crianças do sexo masculino e causa a degeneração dos músculos. “Alguns meninos perdem a capacidade de andar muito cedo”, disse.

Mayana Zatz é diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco. É também uma das maiores autoridades em pesquisas sobre o assunto no país. A pesquisadora foi entrevistada do programa 3 a 1, na sede da TV Brasil, na última quinta-feira (17), .

Ela disse, durante o programa, que o Brasil tem centros de pesquisa desenvolvendo estudos de ponta sobre células-tronco. No caso do tratamento dos pacientes com distrofia de muscular de duchenne, serão usadas células-tronco extraídas da gordura.

Segundo Mayana Zatz explicou que células-tronco de doadores saudáveis serão tratadas e implantadas nos músculos dos pacientes doentes. As células, por suas características biológicas, se transformarão em tecido muscular e regenerar músculos comprometidos pela doença. “As células retiradas em uma lipoaspiração poderão gerar músculo”, declarou.

A pesquisadora declarou que esse procedimento já foi testado em ratos e cães. Segundo ela, os animais foram observados por até três anos e não apresentaram nenhum efeito colateral. “Até agora, tivemos resultados muito interessantes”, disse. “Nada de tumores”, completou.

A possibilidade do desenvolvimento de tumores em pacientes que passam por tratamento com células-tronco é justamente a maior preocupação dos pesquisadores. Na Alemanha, uma criança que passou por esse tipo de tratamento teve esse efeito colateral.

Por causa do risco, Mayana Zatz disse que é preciso ter muita cautela antes de qualquer teste em humanos. Ela acredita, porém, que a técnica desenvolvida no Brasil está pronta para entrar nessa fase. Para que isso aconteça, o projeto de pesquisa sobre o tratamento para distrofia muscular terá de passar pela avaliação de um comitê de ética de pesquisadores. Para a pesquisadora, a aprovação pode demorar um tempo, porém dará mais segurança para o prosseguimento da pesquisa.

O economista Djalma Guimarães fala sobre a pesquisa, realizada pelo do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), sobre o mercado de veículos do Recife, que apontou que, apesar deste ano os juros estarem mais altos e o crédito mais caro, a venda de automóveis e motocicletas tende a ser expressiva neste final de ano.

Um panorama sobre a presença do crack e outras drogas no Brasil foi apresentado hoje pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski. Uma pesquisa elaborada com os gestores municipais por telefone soma dados de 4.430 cidades. Entre os gestores, 84,5% afirmaram que enfrentam problemas com a circulação de drogas em seu território. Na pesquisa divulgada há um ano, 98% dos pesquisados confirmaram a presença do crack.

Neste ano, a maioria deles apontou ocorrências com outras drogas além do crack; 90,7% consideram que o crack é o problema; e 93,9% registram existência de transtornos por causa da circulação do entorpecente. Ainda de acordo com as respostas, a presença de drogas em 63,7% dos municípios tem impacto na saúde pública. O segundo setor mais afetado é a segurança pública. Quase 60% das cidades listaram vulnerabilidades na segurança, como aumento de furtos e roubos, falta de policiamento em áreas de vulnerabilidade e crescimento da violência intrafamiliar, doméstica e rural.

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O levantamento de 2011 aponta uma mudança na zona rural, onde foi constatada a substituição do álcool pelo crack. A Educação também é uma área diretamente atingida pela presença do crack, segundo o levantamento da CNM. Quase 38% das prefeituras apontam problemas, especialmente em relação ao tráfico de drogas nas escolas.

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