Tópicos | petroquímica

A petroquímica Braskem deu início ao processo de inscrições para o Programa de Estágio 2023. Os interessados poderão se inscrever até o dia 12 de setembro pelo site da companhia, na aba carreira.

Nesta edição, serão oferecidas mais de 370 vagas para São Paulo, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Alagoas. O Programa de Estágio da Braskem tem duração de um a dois anos, com início a partir de janeiro de 2023.

##RECOMENDA##

“Na Braskem, o programa de estágio é muito valorizado, e os estagiários têm um papel fundamental nas áreas em que atuam. Enquanto empregadores, nós assumimos o compromisso de potencializar o desenvolvimento de grupos minorizados, que historicamente foram privados de oportunidades e acessos”, explica Camila Fossati, Diretora de Desenvolvimento Organizacional da companhia.

A meta para o estágio universitário é contratar 50% do total de candidatos sendo do gênero feminino, 45% de pessoas negras e 5% de pessoas com deficiência. Já para o estágio técnico, a meta é contratar 50% de mulheres e 45% de pessoas negras.

As vagas são para estudantes de nível universitário que estejam cursando a partir do segundo ano de graduação nos mais diversos cursos superiores.

Já os estudantes de nível técnico precisam ter, no mínimo, um ano de vínculo com a instituição de ensino nos cursos de química, plásticos, mecânica, automação, eletrônica, eletroeletrônica, meio ambiente, segurança do trabalho e petroquímica. Os interessados devem ter disponibilidade para estagiar de 30 a 40 horas semanais.

Por Joice Silva

Nesta quinta-feira (29), após o engajamento de vários artistas e influencers, a #MaceióTáAfudando figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter. 

Por conta da extração de sal-gema feita pela petroquímica Braskem, os bairros Pinheiro, Mutange, Bebedouro e Bom Parto, situados em Maceió, Alagoas, se transformaram em 'bairros fantasma' por conta da evacuação causada pelas rachaduras, tremor de terra e afundamento de solo que 'engole ruas' e derruba as paredes das casas.

##RECOMENDA##

Desde 2018 que esses alagoanos sofrem. A empresa paralisou toda a atividade de extração do sal-gema, que serve de matéria-prima para a produção de PVC, em maio de 2019, após o afundamento do solo dos bairros da capital alagoana. 

A empresa afirma que contratou estudos independentes, no Brasil e no exterior, para ampliar a análise dos fenômenos geológicos feita por órgãos oficiais como o Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). "Para a segurança dos moradores, a Braskem propôs a criação de uma área de resguardo em torno dos poços de sal, com a desocupação de imóveis e a indenização das pessoas", diz. 

Em janeiro de 2020, foi assinado o Termo de Acordo para Apoio na Desocupação das Áreas de Risco entre a empresa e as autoridades, outros imóveis foram incluídos no Programa, com base em atualizações do mapa de risco geológico da Defesa Civil. 

Desde então, a empresa vem fazendo as desocupações e, até abril de 2021, mais de 47 mil pessoas haviam sido realocadas da área de risco. A companhia garante que o pagamento da compensação financeira vem sendo acelerado com ampliação das equipes de atendimento e aprimoramentos no Programa para facilitar e agilizar o fluxo de indenização às famílias.

Ministério Público

Na tarde desta última quarta-feira (28), a força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) para o caso Pinheiro discutiu com representantes da Secretaria  Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), da Procuradoria-Geral do Município de Maceió e da empresa Braskem sobre o projeto para recuperação ambiental da Encosta do Mutange e Jardim Alagoas, envolvendo demolição, estabilização e recomposição das áreas.

O acompanhamento por parte dos ministérios públicos Federal e Estadual sobre a Encosta do Mutange faz parte do Acordo Ambiental e Sócio Urbanístico firmado pelo MPF com a Braskem. 

Técnicos da Braskem e da Sedet relataram a situação atual das licenças ambientais e alvarás para demolição e construção necessários para execução do plano que abrange cerca de 200 mil metros quadrados e, que deverá ter início logo após a resolução da documentação pendente, devendo ser concluído até antes do início da quadra chuvosa de 2022.

Representantes da empresa informaram que a encosta encontra-se totalmente desocupada, cercada, com segurança patrimonial e sendo monitorada eletronicamente. O próximo passo é a demolição de 2.180 edificações, na sequência a estabilização da encosta, envolvendo obra de engenharia civil, drenagem da encosta desabitada e cobertura vegetal. A empresa informou que atualmente estão em fase pré-demolição, faltando as licenças ambientais e urbanísticas, mas que toda a fase logística já foi realizada.

O MPF pontua que nenhum alvará ou licença que seja concedido pelo poder público municipal importará em edificação em benefício privado da própria empresa e, muito menos, para retorno da exploração da atividade na região.

 

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda da Companhia Petroquímica de Pernambuco, a Petroquímica Suape, e da Companhia Integrada Têxtil de Pernambuco (Citepe). As subsidiárias integrais da Petrobras serão repassadas para a empresa mexicana Alpek, mediante assinatura de acordo (Acordo em Controle de Concentrações).

A Alpek vai adquirir as companhias por US$ 385 milhões, o equivalente a pouco mais de R$ 1,2 bilhão. O valor será pago na data do fechamento da operação e está sujeito a ajustes de capital de giro, dívida líquida e impostos a recuperar. Entretanto, o investimento da Petrobras na construção do Complexo Industrial Químico-Têxtil foi de R$ 9 bilhões. 

##RECOMENDA##

O Acordo em Controle de Concentrações é uma maneira de evitar o monopólio da empresa. Segundo o Cade, se considerado o mercado geográfico Brasil/México de ácido tereftálico purificado (PTA), o ato de concentração resultaria na formação de um monopólio da empresa resultante na venda de PTA no Brasil. Com o acordo, a empresa M&G terá as mesmas condições de preços e quantidades que a Citepe. A partir do PTA é produzido o poliéster têxtil, resinas PET para vários tipos de embalagem, além de fibras industriais usadas na fabricação de pneus, materiais e equipamentos para o setor elétrico, automotivo e indústria do petróleo.

Pelo acordo, a Petrotemex, subsidiária da Alpek, se compromete a vender à M&G por tempo suficiente para que ela possa encontrar uma solução de longo prazo. Foram determinados preços, quantidades, prazos e cláusulas de não discriminação.

A venda da Petroquímica e da Citepe se arrasta desde 2016. O anúncio da venda na época fez com que trabalhadores do empreendimento fizessem protesto, entrassem em greve e procurassem a justiça para proibir a transação. A 2ª Vara da Justiça Federal de Sergipe, em janeiro de 2017, suspendeu a venda através de liminar. Entre as críticas dos manifestantes estava o valor do negócio, considerado muito abaixo.

A petroquímica Braskem deve enfrentar a maior parte de uma ação sobre seu papel no escândalo de corrupção envolvendo a Petrobras. Em uma decisão divulgada ontem, o juiz Paul Engelmayer disse que os detentores de ações da Braskem podem processar a empresa por ter escondido que o pagamento de suborno permitiu a compra de nafta da Petrobras a preços inferiores aos de mercado.

Em greve desde a última quinta-feira (7), os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica realizam uma nova assembleia nesta segunda-feira (11). A reunião, que deve ocorrer novamente na portaria 2 do Complexo de Suape, pretende definir o rumo da paralisação.

Os funcionários esperam um posicionamento da classe patronal a respeito das reivindicações da categoria. Entre os pleitos, está um reajuste salarial de 13%, aumento de R$ 310 para R$ 408 no valor da cesta básica, adicional de periculosidade de 30% a todos os funcionários e ainda a inclusão de auxílio-cultura mensal de R$ 50.

##RECOMENDA##

“Isso já era um direito previsto, que não está sendo cumprido. Em todas as outras refinarias os trabalhadores têm esse direito garantido. Menos aqui, em Pernambuco”, lembra Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral de Pernambuco (Sintepav/PE).

Ao todo, aproximadamente 30 mil profissionais estão de braços cruzados para pressionar o atendimento às pautas de reivindicações.

Com informações do Sintepav/PE

A petroquímica Braskem anunciou, nesta quinta-feira, 8, a venda de ativos integrantes da unidade de tratamento de água (UTA) localizados no polo de Triunfo para a Odebrecht Ambiental, outra empresa do grupo Odebrecht. O acordo, avaliado em R$ 315 milhões, é apontado pela própria Braskem como uma das razões para o lucro de R$ 396 milhões registrado pela companhia no primeiro trimestre de 2014. O resultado é 70% superior ao lucro reportado pela petroquímica no mesmo intervalo do ano passado.

O acordo resultou em ganho de R$ 277 milhões no trimestre, conforme material divulgado há pouco pela Braskem. O ganho com a venda da UTA supera todo o lucro de R$ 233 milhões registrado pela petroquímica nos três primeiros meses do ano passado.

##RECOMENDA##

Além da venda dos ativos, o lucro do primeiro trimestre deste ano é reflexo do desempenho operacional e da adoção, desde maio de 2013, da contabilidade de hedge, segundo a Braskem.

O primeiro trimestre da Braskem foi marcado pela parada programada de manutenção da principal linha de produção do cracker de Triunfo. Esse fator, associado a problemas operacionais não detalhados pela companhia, fizeram com que a taxa de utilização das centrais encerrasse o trimestre em 85%. O número é maior do que a marca de 84% do quarto trimestre de 2013, mas está aquém do patamar de 90% dos três primeiros meses do ano passado.

Problemas nas unidades do Rio de Janeiro e São Paulo e paradas programadas em plantas de polietileno (PE) e PVC fizeram com que a taxa de utilização das unidades de PE caíssem de 85% no primeiro trimestre de 2013 para 79% nos três primeiros meses deste ano. No segmento de polipropileno (PP), a queda foi de 90% para 81% em igual base comparativa. No PVC, a queda foi de 84% para 83%.

A menor disponibilidade de matéria-prima contribuiu para que o volume de vendas de resinas termoplásticas da Braskem, categoria composta por PE, PP e PVC, caísse 2% sobre o primeiro trimestre de 2013, atingindo 901 mil toneladas. A demanda doméstica por resinas, por sua vez, cresceu 3% em igual base comparativa, alcançando 1,3 milhão de toneladas. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, os volumes de venda da Braskem e demanda brasileira do primeiro trimestre deste ano ficaram próximos à estabilidade.

A petroquímica Braskem firmou acordo com a norte-americana Siluria Technologies para estudar a tecnologia que converte metano do gás natural em eteno, sem a necessidade de uma unidade de craqueamento. O acordo prevê que a Siluria instalará uma unidade de demonstração dentro de um dos complexos da Braskem sediados nos Estados Unidos. O início das operações dessa unidade está previsto para o quarto trimestre deste ano.

De acordo com comunicado divulgado pelas companhias nos Estados Unidos, Braskem e Siluria "irão juntas explorar comercialmente a implantação da tecnologia da Siluria visando ao fornecimento de eteno à Braskem". A Siluria é uma empresa pioneira na produção comercial de combustíveis e produtos químicos a partir de gás natural e tem na tecnologia de acoplamento oxidativo de metano (OCM, na sigla em inglês) uma de suas frentes de trabalho.

##RECOMENDA##

"As companhias realizarão juntas um estudo de viabilidade para identificação de oportunidades de emprego comercial da tecnologia da Siluria nas plantas de base eteno da Braskem. A colaboração prevê ainda opções não exclusivas de licenciamento para introdução da tecnologia da Siluria em escala mundial pela Braskem, além de oportunidades para a Braskem de tornar-se compradora do eteno produzido por futuras plantas da Siluria", destacaram as companhias. O acordo também prevê que a Siluria possa deter participação societária em eventuais projetos comerciais da Braskem que utilizem a tecnologia OCM.

"Acreditamos que a tecnologia da Siluria possa desempenhar um papel importante em nossa estratégia de crescimento, além de fortalecer potencialmente nossa base atual de ativos", destacou em nota o diretor presidente da Braskem America, Fernando Musa.

A Siluria pretende implementar a tecnologia OCM em diferentes aplicações comerciais, com destaque para fábricas de produção de eteno, unidades de consumo de eteno, monetização de gás em atividades de exploração e produção, fábricas de beneficiamento de gás natural, além de projetos embrionários. "Sua experiência no setor, ampla presença e aspiração ao crescimento fazem da Braskem o parceiro inicial ideal na estratégia de Siluria de desenvolver múltiplas parcerias para a implantação da tecnologia em diversos setores", destacou o diretor presidente da Siluria, Ed Dineen.

A desoneração de PIS e Cofins sobre produtos petroquímicos, em vigor desde o mês passado, pode dar novos rumos à Unigel. Segunda maior petroquímica do Brasil, atrás apenas da gigante Braskem, a companhia continua com dívidas elevadas e mantém a intenção de vender ativos, mas a redução de impostos deixou sua situação menos dramática.

A medida federal deve ajudar o grupo comandado pela família Slezynger a equilibrar as contas e retomar o plano de abrir o capital. "A indústria petroquímica é um ramo de margens baixas e a matéria-prima representa aproximadamente dois terços do preço de venda. Com uma redução de 8,25% nos custos, resolvemos nossos problemas mais prementes", afirmou o presidente da Unigel, Henri Slezynger, ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

##RECOMENDA##

O ganho de 8,25% citado por ele é resultado da redução de 9,25% para 1% na alíquota de PIS/Cofins de produtos como eteno e propeno. Esses insumos são utilizados na produção de acrílicos, estirênicos e embalagens plásticas, mercados nos quais a Unigel tem posição de destaque.

A redução da alíquota de PIS/Cofins sobre a compra de produtos petroquímicos trará um ganho anual de R$ 100 milhões à Unigel. O número, embora discreto quando comparado à redução de custos potencial da gigante Braskem, estimada em R$ 900 milhões anuais, é expressivo para a Unigel. Afinal, equivale a quase 4% do faturamento de R$ 2,6 bilhões da companhia em 2012 ou 3,3% da receita estimada de R$ 3 bilhões para este ano.

Slezynger não esconde que a Unigel enfrentou um momento delicado principalmente no final do ano passado. A alavancagem da Unigel, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, bateu o patamar de seis vezes. O alto endividamento dificultou o acesso a crédito e deu origem a rumores de que a companhia estaria à venda, alternativa descartada por Slezynger. Já a venda de ativos específicos, porém, foi estudada e continua sendo prioritária.

Após engavetar o plano de realizar um IPO diante da crise na economia mundial e da desconfiança do mercado em relação a seu futuro, a companhia volta a analisar a opção de abrir o capital. "Acredito que, com três trimestres de resultados operacionais bons, ganhamos credibilidade no mercado", diz o vice-presidente da Unigel, Marc Slezynger, filho de Henri. "E nossa capitalização favorita seria o IPO", complementa o executivo. Inicialmente, a Unigel planejava abrir o capital em 2010.

No cenário ideal traçado por Marc, a abertura de capital da Unigel seria retomada em meados de 2014, quando a relação entre dívida líquida e Ebitda se encaminharia para um patamar de três vezes. Segundo ele, esse cronograma era impensável antes da desoneração anunciada pelo governo federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A companhia mexicana de química e petroquímica Mexichem SAB anunciou a compra da produtora de resina PolyOne Corp nesta quinta-feira, pelo valor de US$ 250 milhões. O acordo inclui as filias de Nova Jersey e Illinois e o centro de pesquisa em Ohio. A expectativa é que a aquisição gere um ganho de US$ 150 milhões na receita anual do grupo, atualmente em cerca de US$ 3 bilhões.

A aquisição também garantirá tecnologia para produção de resinas especializadas, que não é feita atualmente pela empresa, grande produtora de PVC e tubos plásticos. Estima-se que a capacidade de produção de PVC aumentará em 10% até 2016, o que representa 1,6 milhões de toneladas do produto.

##RECOMENDA##

Entre os projetos de expansão da Mexichem está a joint venture com a empresa petroleira do México, Pemex, para a produção de etileno, na qual investirá US$ 200 milhões. A companhia pretende ainda construir uma usina de etileno em parceria com a Oxychem, unidade da Occidental Petroleum, que produzirá 544 mil toneladas ao ano. As informações são da Dow Jones.

A Braskem registrou prejuízo de R$ 124 milhões no terceiro trimestre deste ano, 88% menor que o de R$ 1,046 bilhão do mesmo período do ano passado. A petroquímica justifica nos comentários de desempenho que a principal razão para a cifra foi o impacto de R$ 568 milhões do resultado financeiro negativo, "que acabou por anular o melhor resultado operacional do período". O resultado financeiro líquido do trimestre ainda assim veio abaixo (-72%) dos R$ 2,064 bilhões negativos do terceiro trimestre de 2011. Em nove meses, o prejuízo da Braskem soma R$ 1,005 bilhão.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 930 milhões, 1% menor que o de R$ 940 milhões do terceiro trimestre de 2011, com margem de 9,8%, ante 10,8% em igual comparação.

##RECOMENDA##

A receita líquida atingiu de julho a setembro R$ 9,454 bilhões, 9% maior que a do mesmo intervalo de 2011.

A assembleia dos quase oito mil funcionários da Odebretch que trabalham na PetroquímicaSuape instalada no no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, não conseguiram realizar o ato que estava programado para o início desta terça-feira (02).

De acordo com Rogério Rocha, assessor do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), o carro de som que serviria de base para as reivindicações foi apreendido pela polícia, pois o motorista que o dirigia não localizou o documento do veículo, que estava embaixo do banco, segundo o assessor.

##RECOMENDA##

No entanto, os trabalhadores estão paralisados, no interior do pátio, nesta manhã (2). Uma nova assembleia foi marcada para esta quarta-feira (03), no mesmo horário, às 7h.

A categoria reivindica o pagamento de adicional de periculosidade, referente a 30% do piso salarial da categoria.

O discurso oficial de que o projeto original do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) ainda vale começa a ser desmentido pelas providências da Petrobras em relação à estrutura montada há cinco anos, antes do início das obras. Setores criados para planejar como seria a petroquímica do complexo - composto por duas refinarias e uma área petroquímica - não funcionam mais.

O projeto petroquímico não deverá ser totalmente eliminado, mas passa por um processo de redução. A participação da gigante Braskem, que chegou a ser anunciada como parceira no empreendimento petroquímico do Comperj, poderá ser reduzida.

##RECOMENDA##

As duas companhias discutem como deverá ser implementada a ação conjunta no Comperj. A Braskem informou que desconhece a desmobilização empreendida pela Petrobras e que suas equipes continuam a trabalhar no projeto do Comperj. A empresa diz que mantém o projeto de participação no complexo petroquímico, com a construção de um cráquer para a produção de eteno e de plantas de fabricação de resinas.

A Petrobras informou que "as reestruturações organizacionais e societárias promovidas no âmbito do Comperj "não alteraram, em nenhum momento, o escopo maior do projeto, que é a implantação de um complexo industrial de refino e petroquímica associados". "Essas reestruturações visaram exclusivamente a aperfeiçoar a organização para fazer frente aos desafios do projeto, que se alteram ao longo do tempo à luz de eventos de natureza econômica, mercadológica e de custos", informa o comunicado da estatal.

Um dos exemplos de desativação da estrutura é a incorporação da subsidiária Comperj Participações S/A pela Diretoria de Abastecimento da Petrobras, em estudos pela estatal. A sociedade anônima foi criada para representar a Petrobras nas sociedades que surgiriam a partir do planejamento inicial: Comperj Petroquímicos Básicos S/A (produtora de petroquímicos básicos), Comperj PET S/A (PTA/PET), Comperj Estirênicos S/A (estireno), Comperj MEG S/A (etilenoglicol e óxido de eteno) e Comperj Poliolefinas S/A (poliolefinas).

Oficialmente, a Petrobras mantém o projeto do Comperj com uma refinaria a ser inaugurada no primeiro semestre de 2015 e uma segunda, em 2018. Ambas com atraso mínimo de três anos em relação ao anunciado pelo governo quando o projeto foi tornado público. Juntas, as duas terão capacidade de produzir 465 mil barris diários de derivados de petróleo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando