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Dezessete pessoas foram presas neste domingo durante a reintegração de posse no acampamento Pinheirinho, na zona sul de São José dos Campos, interior de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, alguns dos presos não fazem parte da comunidade. A desocupação deve terminar até o fim da noite de hoje, quando todos os moradores terão sido retirados. Segundo a PM, as pessoas que não possuem local para ir devem procurar o Centro de Triagem, montado pela Prefeitura em frente ao acampamento.

Segundo a PM, foi uma "ação brilhantemente planejada, onde não foi encontrada resistência". O elemento surpresa foi o sucesso, segundo a PM. A área já está 100% tomada pela polícia e amanhã será feita a retirada dos móveis dos moradores por homens contratados pela prefeitura. A polícia deixará a área apenas depois que todos os invasores saírem. Segundo o batalhão de choque, foram encontradas armas improvisadas e todas foram levadas para a delegacia em São José. Seis veículos foram queimados, sendo um da TV Vanguarda.

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O homem ferido durante a reintegração, de acordo com a PM, fazia parte do grupo de vândalos que derrubou o portão do Centro Esportivo, hoje. Um guarda civil municipal teria atirado contra o manifestante. O homem foi operado para a retirada de uma bala, na região lombar, e passa bem, segundo a prefeitura.

Cerca de 30 manifestantes que apoiam os moradores do Pinheirinho estão em frente ao Condomínio Bosque Imperial, onde mora o prefeito de São José dos Campos, Eduardo Cury (PSDB). Os integrantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, da OJE (Organização dos Jovens e Estudantes) e da Anel (Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre).

Eles exigem que Eduardo Cury atenda à reivindicação dos moradores e regularize a área do Pinheirinho. Apesar dos governos federal e estadual já terem apresentado propostas para regularizar a Ocupação, Cury continua omisso em relação ao caso, segundo o sindicato.

Por Tatyane Serejo

O foragido da Penitenciária Agroindustrial São João (PAISJ), na Ilha de Itamaracá, Fábio dos Santos Freitas, de 31 anos, foi preso em Carpina, na mata norte de Pernambuco, nesta segunda (16), após a operação conjunta entre as Polícias Militar e Civil do Estado.

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Fábio, conhecido como “Magrão”, estava foragido da PAISJ há dois anos, e estava condenado a 26 anos de reclusão, desde 1999, por um assassinato praticado na cidade de Arcoverde, no Agreste do Estado. Em seguida, ele foi transferido para o Recife, e em 2007, praticou mais seis homicídios durante uma rebelião ocorrida na Penitenciária Barreto Campelo, também em Itamaracá. Em função dos crimes praticados, ele sempre era transferido de unidades, até conseguir fugir.

Com um mandado de prisão, Fábio foi detido pelas polícias em Carpina, município da Mata Norte do estado, depois encaminhado para a PAISJ.

Por Tatyane Serejo

Na manhã de ontem (11), foi preso por policiais Civis e Militares da equipe de Malhas da Lei de Caruaru, Geibson Luiz Almeida da Silva, de 24 anos, mais conhecido por Gê.

Acusado de tentar assaltar, na noite da última segunda feira (9), um PM da Companhia Independente de Operações e Sobrevivência da Caatinga (Ciosac) de Caruaru. Na ocasião, o policial reagiu e matou o outro assaltante, Túlio Mateus Batista de Barros, de 19 anos.

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Segundo o delegado Diogo Melo Victor, o acusado já tem ficha criminal extensa e havia jurado de morte dois policiais ao ser preso, ano passado. Ele foi detido após o mandado de prisão preventiva, em Agrestina, e foi encaminhado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza de onde havia saído há apenas uma semana.

A ocupação da região da cracolândia e de bairros do entorno por policiais militares vai durar pelo menos mais seis meses. Nesse período, 287 homens permanecerão no local, com apoio de 117 carros e 26 motos, além de bicicletas, cavalos, cachorros e do helicóptero Águia - normalmente, o efetivo é de 28 agentes, divididos em dois turnos.

A afirmação foi dada ontem pelo comandante-geral da PM, coronel Álvaro Batista Camilo, que anunciou também uma série de normas que devem ser seguidas pelos policiais. São regras do tipo: "a postura deve ser enérgica sem demonstração de agressividade, porém ostensiva e desestimuladora" e "dependentes químicos têm a opção de buscar tratamento adequado, fornecido pelos órgãos assistenciais e de tratamento". "O objetivo neste primeiro mês é diminuir a atuação dos traficantes. E, nos seguintes, a PM fica para garantir trabalhos de saúde e assistência social. No segundo semestre, avaliaremos se é o caso de diminuir o efetivo", afirmou Camilo.

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Os planos da PM é manter 120 homens vindos do Comando de Policiamento da Capital, concentrados nas ruas da cracolândia. Outros 152 são do Policiamento de Choque e vão fazer rondas permanentes nos bairros vizinhos para tentar evitar a migração dos usuários no entorno. Ainda participam da operação 12 bombeiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Presídio Professor Aníbal Bruno terá a partir desta terça-feira (10) 303 agentes penitenciários nos plantões de 24 horas. Eles atuarão principalmente na entrada, portaria, e nos pavilhões  prestando assistência interna dos reeducandos do Presídio. Os profissionais que tomaram posse, na última quinta-feira (5), assumem definitivamente a função no lugar dos 40 policiais militares que vinham exercendo este papel. Já os PMs serão deslocados para fazer a guarda externa.

O total de 494 novos agentes de segurança penitenciária – ASP foram apresentados no dia 5 nos presídios que atuarão. São eles: Colônias Penais Femininas do Recife e de Abreu e Lima, Penitenciárias Agroindustrial São João e Barreto Campelo, Presídio de Igarassu, Cotel e Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.

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Ao menos 12 pessoas foram presas na manhã de hoje durante uma operação da Polícia Militar em oito comunidades das zonas oeste e norte do Rio. Um homem, ainda não identificado, foi ferido durante a operação no Morro do Chapadão, em Costa Barros, e foi levado para o Hospital Carlos Chagas.

Os cerca de 700 policiais já apreenderam 27 granadas defensivas, 32 caça-níqueis, 54 tabletes de maconha, 1.500 papelotes de maconha, uma espingarda calibre 12 mm, uma pistola calibre 9 mm, rádios, motos e carros.

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Policiais militares de quatro batalhões participam da ação, além de policiais do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e do Batalhão de Operações Policiais Especiais, com o objetivo de reprimir o tráfico de drogas e apreender material relacionado ao tráfico e motos irregulares.

A operação é realizada nas comunidades de Jorge Turco, Faz-Quem-Quer, Complexo de Senador Camará, Vila Vintém, Rola e Antares, Juramento e Chapadão.

A Polícia Militar prendeu em flagrante na Coroa do Avião, em Itamaracá, na tarde deste domingo (8), nove pessoas por porte ilegal de arma e formação de quadrilha. Os acusados foram pegos, após uma denúncia anonima que a PM recebeu de que eles estariam fazendo tráfico de drogas. Mas as drogas não foram encontradas.

Entre os criminosos está Cristiano Ferreira da Silva, que já tinha mandato de prisão por porte ilegal de armas. E o ex-presidiário Danilo Luiz. Todo o grupo foi encaminhado para a Delegacia de Itamaracá.

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As prisões foram efetuadas com a colaboração do serviço de inteligência e dos bombeiros.

Por Rhayana Fernandes

Através de uma denúncia anônima, policiais da Rádio Patrulha da Polícia Militar (PM), fecharam na tarde desta sexta-feira (6) uma casa de jogos de azar, situada no Hotel Castelinho, próximo ao Parque 13 de Maio, no bairro da Boa Vista. Três pessoas foram detidas, Amaro Maciel de Lima, 42, Marinalva Pereira da Silva, 47, e Solange Ramos de Oliveira, 43, que alem de funcionária era creditadora das máquinas.

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Na casa, foram encontradas e confiscadas 23 máquinas caça–níqueis, R$ 740, uma televisão de 32 polegadas, 28 monitores, além de um monitor de circuito interno de segurança. O estabelecimento foi fechado e as máquinas encaminhadas para a Delegacia da Boa Vista, junto com as pessoas apreendidas no local. Elas assinaram um Termo de Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que firma compromisso de comparecerem no dia do julgamento.  Depois foram liberadas.

Não havia ninguém jogando no local. As máquinas serão levadas para perícia e em seguida destruídas.

Terminou nesta madrugada a greve, iniciada no último dia 29, dos cerca de 10 mil policiais militares e bombeiros no Estado do Ceará. As duas associações que representam a categoria decidiram entrar em acordo com o governo estadual e aprovaram um documento, assinado por todas as partes envolvidas no processo.

Parte das reivindicações dos militares foi aceita pelo governador Cid Gomes. No acordo firmado entre governo e policiais, os grevistas devem se apresentam nos seus quartéis até a meia-noite de hoje; em contrapartida, o governo concede anistia ampla e irrestrita a todos os que participaram do movimento grevista nos últimos cinco dias.

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Além disso, serão pagos R$ 850,00 a todos os policiais que atuam nos turnos da manhã e tarde, gratificação que era paga apenas aos militares que trabalhavam no turno C (madrugada) das escalas de serviço. O governo também aceitou diminuir de 44 para 40 horas semanais a carga horária na escala de todos os policiais.

Outro item do acordo é o aumento salarial de 7%. Os militares exigiam aumento salarial de 80% até o fim de 2015. Para a categoria também foi prometida a anulação da liminar da desembargadora Sérgia Maria Mendonça Miranda, do Tribunal de Justiça do CE (TJ-CE). A magistrada, em decisão tomada na noite de segunda-feira, ordenou a volta imediata dos militares e multa de R$ 500,00, por dia, para cada um deles em caso de desobediência à ordem judicial, e de R$ 15 mil para as associações que representam a categoria.

Polícia Civil - À noite, os policiais civis, que também lutam por reajuste salarial, decidiram voltar à greve, desta vez com adesão de 100%. O sindicato da categoria (Sinpoci) alegou que a Polícia Militar conseguiu promessa de aumento, enquanto a categoria, em cinco meses, em 2011, fez a paralisação conforme a lei e não conseguiu êxito.

Em 14 de dezembro de 2011, a mesma desembargadora já havia reconhecido a ilegalidade de uma greve dos policiais civis após o Estado impetrar pedido de liminar. Na ocasião, a magistrada ressaltou que o direito de greve não era absoluto, principalmente no que dizia respeito à prestação de serviço público e, em especial, à segurança pública. Ainda segundo a desembargadora, embora reconhecendo justas as pretensões da categoria em discutir condições de trabalho e remuneração, teria que ser ponderado o interesse público e a necessidade de se dar continuidade ao serviço essencial.

Em relação à greve iniciada na noite de ontem, o Sinpoci informou que líderes do movimento estão percorrendo diversas delegacias para convocar inspetores e escrivães a aderirem à paralisação. Eles pretendiam dirigir-se para o prédio da Superintendência da Polícia Civil, onde ocorria uma concentração de grevistas. Apenas os delegados devem permanecer nas delegacias. A paralisação da Polícia Civil é a terceira registrada em menos de um ano. O sindicato da categoria já havia promovido greves em julho e em outubro de 2011.

Na primeira paralisação, os grevistas haviam suspendido a greve após um mês. Já a greve de outubro só terminou em dezembro, após a Justiça considerar o movimento ilegal e determinar que os grevistas suspendessem a paralisação. Ainda assim, desde dezembro apenas 30% do efetivo da Polícia Civil, o mínimo exigido pela Justiça, estava trabalhando. Segundo o sindicato, a categoria quer a redução da carga horária de oito para seis horas diárias, reajuste salarial e o pagamento de um subsídio equivalente a cerca de 60% do valor pago aos delegados de polícia do Estado.

Mesmo com a Justiça determinando o retorno imediato ao trabalho, policiais militares e bombeiros mantêm a paralisação no Ceará. Nas ruas de Fortaleza, o clima é de insegurança. Lojas fecharam as portas hoje. Na Avenida Antônio Sales, que liga a área central à Aldeota, bairro nobre da cidade, assaltantes invadiram a Padaria Luciana. Com medo, o gerente do supermercado Cometa, que fica na mesma avenida, decidiu encerrar o expediente mais cedo. Repartições públicas e escolas também não funcionaram. Arrastões acontecem por toda a cidade.

Nos hotéis, turistas estão sendo orientados a permanecer apenas nas proximidades, além de não carregar documentos importantes e grande quantidade de dinheiro. O medo tomou uma dimensão ainda maior por conta das redes sociais, nas quais usuários postam uma enxurrada de ocorrências verdadeiras e falsas. Por cautela, boa parte da população optou por permanecer em casa, deixando a ensolarada Fortaleza, em plenas férias, com um clima de cidade fantasma. Alguns internautas falam sobre supostos arrastões, mas as imagens usadas por eles são de episódios ocorridos no Rio de Janeiro. O representante do Exército no Ceará, coronel Medeiros Filho, afirma que há na verdade uma sensação de insegurança. Ele informou que está sendo aguardada a chegada de mais dois mil homens da Força de Segurança Nacional, que desde o início do movimento tenta manter a ordem no Ceará.

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O governo cearense informou que 159 viaturas da Força Nacional estão em ação no Estado e até amanhã este número será elevado para 184. De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas do Ceará, Vicente de Paulo Oliveira, cinco táxis foram roubados no centro da cidade. Ainda segundo ele, outros dois carros foram levados da Ceará Motor, concessionária da Volkswagen. O jornalista Thiago Cafardo relatou em seu twitter que três colegas da redação do jornal O Povo foram assaltados ou sofreram tentativa de assalto. O presidente da Associação dos Praças, PMs e Bombeiros, Pedro Queiroz, disse que as representações dos militares ainda não foram notificadas sobre a decisão judicial que decretou a ilegalidade da paralisação e a desocupação dos prédios onde os manifestantes encontram-se aquartelados. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Estado informou que vai adotar medidas para que a liminar seja cumprida. O impasse é com relação à anistia aos PMs

e Bombeiros Militares, categorias proibidas de fazer greve.

O Comandante da 10ª Região Militar, general Gomes de Mattos, não descarta um confronto com os manifestantes aquartelados na 6ª Companhia do 5º Batalhão da PM, no bairro Antônio Bezerra. Gomes de Mattos disse que cabe ao Governo do Estado entrar em acordo com os manifestantes para dar fim ao movimento. Ele garantiu que há um planejamento pronto para a retomada das instalações e das viaturas e que aguarda ordens superiores para colocá-lo em prática. "Ordem dada, missão cumprida", afirmou o comandante.

Teve início na madrugada desta quinta-feira (22) uma operação da Polícia Civil de Pernambuco em parceria com a Polícia Militar. Chamada de “Operação Caravela” a ação para combater o tráfico de drogas na Região Metropolitana do Recife (RMR)  cumpre 17 mandatos de prisão e 29 de busca e apreensão.

A iniciativa tenta desarticular uma quadrilha que atua nas cidades de Recife, Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Paulista,  Camaragibe e São Lourenço da Mata. Até o momento já foram cumpridos os 16 mandatos de prisão. Segundo informações da Polícia, foram presos o chefe da quadrilha de nome ainda não divulgado e uma mulher menor de idade, que também não teve a identidade revelada.

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Os criminosos são acusados de 10 homicídios na RMR, tráfico de drogas, roubos e porte ilegal de armas. Os detidos foram encaminhados à sede do Grupo de Operações Especiais (GOE) que fica localizado no Bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Segundo a Assessoria do GOE, ainda não se sabe a quantidade de drogas e armas apreendidas. A operação deve terminar ainda nesta quinta-feira (22).

Agentes da Polícia Civil paranaense mataram, nesta quarta-feira (21), um sargento da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, e acompanharam uma operação que resultou na morte de um fazendeiro mantido em cárcere privado, em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre.

Como a busca pelos sequestradores feita pelos paranaenses não havia sido comunicada à Secretaria de Segurança gaúcha, a ação gerou um mal-estar entre autoridades dos dois Estados. Agentes do Rio Grande do Sul lembraram que operações fora da jurisdição devem ser notificadas à polícia local, enquanto o governador Tarso Genro chegou a qualificar a ação como "ilegal" e "irresponsável". Em nota, o Departamento da Polícia Civil do Paraná afirmou que a equipe que havia se deslocado na noite anterior iria avisar o Departamento Estadual de Investigações Criminais do Rio Grande do Sul ao amanhecer.

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A sequência de operações desastradas começou nas primeiras horas da madrugada, num tiroteio entre policiais do Grupo Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão) e o policial militar Ariel da Silva, de 40 anos. Os agentes paranaenses investigavam um sequestro e circulavam em veículo discreto, sem identificação, buscando a localização do cativeiro. Na versão que contaram à Polícia Civil gaúcha, eles foram abordados e reagiram aos disparos feitos pelo policial militar, que não portava farda por estar em horário de folga.

Ao perceber que o homem havia sido atingido, os policiais acionaram serviços de socorro e se apresentaram a uma delegacia local, onde souberam que a vítima dos disparos era um sargento do Brigada Militar. Depois de prestar depoimento, voltaram a Curitiba, onde ficaram à disposição da Justiça. O Departamento de Polícia Civil do Paraná lamentou o episódio, que qualificou como "fatalidade".

À tarde, já tendo assumido as buscas e acompanhada de outros agentes paranaenses, a Polícia Civil gaúcha cercou o cativeiro, no centro de Gravataí. Houve tiroteio entre policiais e sequestradores. A vítima acabou sendo o empresário Lírio Poerjio, da cidade de Quatro Pontes. Um amigo dele, Osmar Finkler, sofreu ferimentos leves. Três sequestradores, dois gaúchos e um paranaense, foram presos. A Polícia Civil do Paraná informou no início da noite que não teve participação direta na ação que resultou na morte de um dos reféns.

A Polícia Civil gaúcha revelou que os dois reféns foram atraídos ao Rio Grande do Sul pela oferta de uma colheitadeira a preço vantajoso, mas, ao chegar, acabaram sequestrados pelos supostos vendedores, que passaram a exigir resgate das famílias.

Um major da Policia Militar e um assaltante morreram após uma troca de tiros em uma loja de construção na zona sul de São Paulo, no início da noite de ontem. Um outro PM ficou ferido, mas não corre risco de morte.

Segundo informações da PM, três bandidos invadiram a loja de materiais de construção em M'Boi Mirim, na altura do número 2.454, para assaltarem o estabelecimento. Quando estavam deixando o local, entretanto, os homens avistaram uma viatura da PM e decidiram retornar à loja. Sete funcionários foram feitos reféns.

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A polícia cercou o estabelecimento. O helicóptero Águia e o Grupo de Ações Táticas Especiais, da PM, também foram acionados para ajudar no cerco. O tiroteio começou quando um dos suspeitos negociava a liberação dos reféns.

Dois assaltantes conseguiram fugir antes dos disparos. Todos os reféns foram liberados sem ferimentos, de acordo com informações da PM. Segundo a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, o major da PM deu entrada no Hospital Municipal M'Boi Mirim em estado de choque e morreu antes de chegar à sala de cirurgia. O assaltante chegou morto ao mesmo hospital. O outro policial permanece internado, está estável e não corre risco de morte.

Delator do suposto esquema de arrecadação propina para o PC do B, que derrubou o ministro do Esporte, Orlando Silva, o policial militar João Dias foi preso hoje (7) em Brasília depois de invadir o Palácio do Buriti, onde despacha o governador Agnelo Queiroz e agredir servidores. Por meio de nota, o governo do DF informou que Dias foi retirado do prédio pela segurança e entregue à Polícia Civil, que abriu inquérito para apurar o caso.

Conforme a investigação, Dias tentou tomar satisfações com o secretário de governo, Paulo Tadeu, seu desafeto. Como Tadeu não estava no recinto, o militar, que é faixa preta de kung fu, passou a agredir verbalmente duas servidoras do gabinete e jogou dinheiro sobre a mesa delas. Dias, segundo a nota, "teve de ser contido pelos seguranças, já que apresentava comportamento agressivo". A seguir, foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia, onde prestou depoimento, foi indiciado por desacato e liberado no início da noite.

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Fundador e dirigente de duas ONGs, Dias recebeu R$ 2,9 milhões do Ministério do Esporte, em 2006, por meio do programa Segundo Tempo, para promover atividades esportivas e de lazer a 5 mil alunos carentes da cidade satélite de Sobradinho. À época, o ministro era Agnelo, sucedido por Orlando Silva. A Controladoria Geral da União constatou que os serviços não foram prestados e na prestação de contas foram anexadas notas fiscais falsas.

O militar acabou preso por fraude, durante a operação Shaolin e foi condenado a devolver o dinheiro. Depois foi à forra, denunciando o esquema de aparelhamento político e desvio recursos na Pasta. Antes, ele tentou a ajuda do governador para quitar a dúvida. A segurança do Palácio do Buriti abriu procedimento para apurar como se deu o acesso de João Dias ao prédio. O GDF informou que vai apurar "com que objetivos escusos" o policial apareceu hoje à tarde, "de forma despropositada".

 

A blitz da  Operação Lei Seca, em Pernambuco, que a partir de ontem (1) passou a ser comandada pela Secretaria de Saúde do Estado, com apoio do Detran- PE e Polícia Militar, flagrou na madrugada desta sexta-feira, na Região Metropolitana do Recife,  cinco condutores com consumo de álcool acima do limite permitido por Lei, que é de  0,2 gramas de álcool por litro de sangue.

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Eles foram multados e liberados após a chegada de condutores aptos a conduzir os respectivos veículos. Um dos motoristas teve o teor álcoolico considerado bastante elevado, acima de 0,33 gramas, e por isso além de levar uma multa e ter a carteira recolhida, foi encaminhado à delegacia para que fosse lavrado o flagrante.

Na ocasião, foram abordados 442 veículos e desses apenas 22 condutores se recusaram a fazer o teste do bafômetro. Segundo o coordenador executivo da Operação, major André Cavalcanti, daqui pra frente as blitzes serão permanentes. “Todos os dias, a Operação Lei Seca vai levar seis equipes às ruas. Nosso principal objetivo é salvar vidas”afirmou. 

Legislação -  A Lei Federal 11.705/08 proíbe o condutor de dirigir sob o efeito do álcool ou qualquer substância psicoativa, sob pena de multa no valor de  R$ 957, 70,00, suspensão por 12 meses da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), após responder a processo administrativo. E retenção do veículo, até que um outro condutor apto se apresentar para dirigir o véiculo.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da SES

Um confronto entre policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota) e um suposto assaltante provocou um tiroteio na Estrada do Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, e a morte do suspeito. De acordo com informações da PM, ele teria reagido após abordagem e foi baleado no peito.

Antes disso, um grupo de quatro homens vestidos de terno assaltou uma casa na Rua José Genioli, na Vila das Belezas. Na ação, eles renderam o dono da casa e seu filho. Em seguida, roubaram R$ 700 das vítimas e fugiram. O grupo escapou em um Corsa preto, enquanto um dos bandidos ainda decidiu roubar outro carro, um Corsa Wagon, para a fuga.

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Durante patrulha, os policiais da Rota encontraram o suspeito no Corsa Wagon na Estrada do Campo Limpo. "O suspeito tentou fugir, mas acabou batendo em um micro-ônibus. Ele desceu do carro e disparou três vezes contra a viatura", afirmou o tenente Pedro Hiran.

Houve reação dos policiais e o assaltante foi baleado e levado ao Hospital Bandeirantes, mas acabou morrendo. A câmera de segurança de um prédio registrou o confronto. O caso foi registrado no 89º Distrito Policial (DP).

Rio de Janeiro - A Polícia Militar contará com 12,5 mil soldados para atuação em unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) até a Copa do Mundo, segundo informou hoje (18) a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro. Os complexos do Alemão e da Penha, na zona norte da cidade, terão a presença de 2 mil policiais militares nas UPPs até 2014.

Representantes do Exército apresentaram um balanço da ocupação, que ocorre desde novembro de 2010 nas comunidades que integram a Vila Cruzeiro e o Complexo do Alemão. De acordo com dados da ouvidoria da Força de Pacificação, a aprovação popular sobre a presença dos soldados na localidade é de 99%.

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”A pacificação não se restringe apenas ao Exército. Órgãos da prefeitura e do governo do estado devem estar juntos para que a lei e a ordem se instaurem”, disse o general, César Leme Justo, que comandou a ocupação até o início deste mês.

Ainda de acordo com o balanço do Exército, desde a ocupação nas comunidades, foi registrada queda nos índices de criminalidade. Os homicídios apresentaram redução de 86%, e os roubos de veículos diminuíram 76%.

Sobre os casos de conflitos entre moradores e soldados da Força de Pacificação, o general afirmou que são “casos isolados” e que estão ligados a interesses paralelos aos do estado.

Atualmente, o Exército tem 1,8 mil soldados de prontidão, a polícia militar 120 e a polícia civil 25.

O tenente da Polícia Militar Mauro da Costa Ribas Júnior foi condenado, nesta madrugada, em julgamento que teve início às 14h30 de quarta-feira, 16, no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, a 32 anos de prisão, em regime fechado, por duplo assassinato. As vítimas foram o metalúrgico Edson Edney da Silva, de 27 anos, e o segurança Emerson Heida, de 28 anos, mortos em setembro do ano passado, na zona sul da capital paulista. Pela qualificação de ocultação de cadáver, Ribas foi condenado também a mais 1 ano e 2 meses de reclusão, além de multa.

Já os outros três réus, os soldados Christiano Hideki Kamikoga, Wagner Ribeiro Avelino e Rafael Joinhas dos Santos que, a exemplo de Ribas, estavam presos desde novembro de 2010, foram absolvidos. A Polícia Civil iniciou as investigações após denúncia feita pelo Ministério Público. As vítimas desapareceram em 10 de setembro. Emerson Heida e Edson desapareceram numa sexta-feira na zona sul de São Paulo. Eles haviam sido vistos pela última vez ao serem abordados por policiais militares no bairro da Cidade Dutra.

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No fim da tarde daquele dia, o vigilante Emerson decidiu dar uma carona para o irmão, Anderson, de 26 anos, que estava atrasado para o trabalho. Morador do Jardim das Fontes, em Engenheiro Marsilac, extremo sul da capital paulista, Emerson convidou Edson para ir junto.

O trio saiu no Kadett vermelho 1994 da sogra de Emerson. Como não era habilitado, o vigilante não costumava sair do bairro, segundo parentes. Mas, para ajudar o irmão, recém-contratado na Volkswagen de São Bernardo, ele arriscou ir mais longe. No início da noite, Emerson deixou o irmão no ponto de ônibus do Largo do Rio Bonito, no bairro do Socorro, e pegou o retorno para voltar para casa. Anderson disse na ocasião que havia entrado no ônibus e, de dentro do coletivo, viu Emerson e Edson parados no cruzamento das Avenidas Robert Kennedy e Professor Papini. Ambos estavam fora do Kadett, com as mãos para trás e conversando com Pms.

Anderson seguiu para o trabalho e, no caminho, ligou para a mulher de Emerson, Aline Christina Valentim, de 25 anos, para checar se ele havia chegado em casa. A resposta foi não. Edson morava no mesmo bairro que Emerson e trabalhava em uma metalúrgica na zona sul. Ele era pai, na época, de uma menina de 3 anos, Nicole. O corpo de Emerson foi encontrado em um matagal na Estrada da Ponte Seca, em Parelheiros, bairro vizinho a Engenheiro Marsilac.

O policial militar Jefferson Araújo, um dos 11 PMs acusados de participar do assassinato da juíza Patrícia Acioli que estão sendo julgados em Niterói (Região Metropolitana do Rio), afirmou hoje ter sido obrigado pela Polícia Civil a se passar por autor de um depoimento que ele não prestou.

Esse depoimento supostamente falso aponta o tenente-coronel Cláudio Oliveira, então comandante do 7º BPM (São Gonçalo), como mandante do crime. Araújo diz ter sido obrigado a aceitar o benefício da delação premiada, que permite abrandar a pena de quem presta informações relevantes sobre um crime.

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"Eu estava na DAS (Delegacia Anti-Sequestro), encarcerado. Tive várias visitas do comissário (da Divisão de Homicídios). Ele me disse que, se eu não aceitasse fazer a delação, iria para (o presídio de) Bangu 1. Depois ele mostrou um documento já assinado, que me mandava para o presídio de Catanduvas, caso eu não aceitasse fazer a delação nos moldes do que ele estava me propondo. Eu só pensei na minha família", afirmou o PM.

A Polícia Civil informou que não vai se manifestar sobre o caso enquanto não tomar conhecimento do teor da acusação. Segundo a instituição, caso considere necessário apurar a denúncia, o juiz encaminhará ao Ministério Público, que por sua vez levará a acusação à Corregedoria da Polícia.

Araújo foi o segundo dos 11 acusados a ser interrogado, durante a audiência que julga os policiais. A juíza, que trabalhava em São Gonçalo (Região Metropolitana), foi morta a tiros em agosto, quando chegava em casa, em Niterói. O julgamento continua e não tem prazo para terminar.

A Polícia Militar (PM) continua apreendendo armas abandonadas por traficantes na Favela da Rocinha, zona sul do Rio. Esta manhã, na localidade Roupa Suja, foram encontrados dez fuzis, totalizando 52 desde o início da ocupação do morro, na madrugada de domingo. Na Rua 2, há pouco foram encontrados coletes à prova de bala de uso exclusivo das Forças Armadas, além de munição de vários calibres para pistolas e fuzis, granadas e fogos de artifício. Moradores estão colaborando com informações sobre a localização das armas. Também foi encontrada na localidade Terreirão uma refinaria de cocaína. Na casa de dois andares, funcionava um laboratório, abandonado na fuga dos criminosos. Ninguém foi preso.

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