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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (9), a segunda fase da Operação Jogada Ensaiada, que tem como objetivo desarticular uma organização criminosa responsável por manipular resultados de partidas de futebol. Entre os envolvidos na atividade, estão empresários, jogadores de futebol e apostadores registrados em sites de apostas. Pelo menos 12 mandados de busca e apreensão foram emitidos a partir da cidade de Aracaju, em Sergipe, mas endereços em outras 10 cidades devem ser alvo das investigações. 

De acordo com a PF, as buscas acontecerão também em Araguaina (Tocantins), Assu (Rio Grande do Norte), Belo Horizonte (Minas Gerais), Campina Grande (Paraíba), Fortaleza (Ceará), Igarassu (Pernambuco), Rio de Janeiro, São Paulo e Sumaré (São Paulo). 

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A operação, cuja primeira fase foi deflagrada em outubro de 2022, estava alocada apenas em Sergipe. No entanto, as investigações revelaram um esquema de âmbito nacional. Foram identificados diálogos nos quais empresários (representantes de jogadores), apostadores e dirigentes combinavam manipulação de resultados de partidas de futebol com objetivo de obter ganhos ilícitos em sites de apostas. Estima-se que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 11 milhões. 

Até o momento, foram identificadas manipulações em jogos de diversos campeonatos estaduais e nos campeonatos brasileiros das séries D e C. Os investigados responderão por crimes previstos na lei geral do esporte e organização criminosa. 

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deflagrou, nesta quarta-feira (2), a segunda fase da Operação Desnatura, que investiga desvios de verba no Programa “Leite de Todos” ou Programa de Aquisição de Alimentos na Modalidade Leite (PAA-Leite). Em junho deste ano, a PF realizou a primeira investida. O objetivo da Desnatura 2 é desmontar um novo núcleo criminoso, cuja atuação acontecia na Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado. 

Essa ação é um desdobramento da Operação Lácteos, deflagrada em novembro de 2022, a partir de uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Entre os principais suspeitos, está um ex-servidor da secretaria estadual, responsável por esquematizar a fraude ao programa social.  

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De acordo com a polícia, as investigações revelaram que empresários ligados a empresas de laticínios no interior, além de uma outra empresa no Recife, teriam desviado verbas do Governo Federal - PAA-Leite que deveriam ter sido destinadas à aquisição de leite cru, fornecido por pequenos produtores rurais inscritos no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). 

Nas fases anteriores do trabalho, o Poder Judiciário chegou a decretar o sequestro patrimonial de bens e valores dos investigados, no valor total de R$ 95.931.880,15, a fim de descapitalizar a organização criminosa e ressarcir os cofres públicos. 

A operação desta quarta-feira (2) cumpre nove mandados de busca e apreensão em Recife, Jaboatão dos Guararapes, Paulista, São Benedito do Sul, Maraial, em Pernambuco; e em São Paulo e Rio de Janeiro. 

A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quarta-feira (2), o hacker Walter Delgatti Neto, investigado por invadir contas no Telegram e vazar mensagens de procuradores da antiga Operação Lava Jato, em 2019, e por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) este ano. No decorrer das investigações, foi constatado que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi assessorada pelo hacker, que atuou nas mídias da parlamentar. Pela associação, Zambelli teve seus endereços investigados através de mandados de busca e apreensão, também nesta quarta. 

A operação foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Oficialmente, a Polícia Federal divulgou que há cinco mandados de busca e apreensão (três no DF, dois no SP) e um mandado de prisão preventiva. A defesa de Delgatti confirmou a prisão, mas não deu mais detalhes. Ele também havia sido detido no fim de junho, para prestar depoimento sobre a invasão ao CNJ. 

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Nas redes sociais, o ministro Flávio Dino (PSB) havia adiantado a nova fase de buscas da PF. “Em prosseguimento às ações em defesa da Constituição e da ordem jurídica, a Polícia Federal está cumprindo mandados judiciais relativos a invasões ou tentativas de invasões de sistemas informatizados do Poder Judiciário da União, no contexto dos ataques às instituições”, escreveu. 

Na ação, a PF tenta obter mais informações sobre a inserção de alvarás de soltura e mandados de prisão falsos no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões. Os documentos forjados incluíam um mandado de prisão falso contra o ministro da Corte Alexandre de Moraes. No ofício, havia inclusive a frase "faz o L", um dos slogans da campanha eleitoral mais recente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

"Os crimes apurados ocorreram entre os dias 4 e 6 de janeiro de 2023, quando teriam sido inseridos no sistema do CNJ e, possivelmente, de outros tribunais do Brasil, 11 alvarás de soltura de indivíduos presos por motivos diversos e um mandado de prisão falso em desfavor do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes", diz material da Polícia Federal. 

Em uma ação integrada entre a Polícia Federal e a Polícia Militar/PR, foram apreendidos mais de 470kg de cocaína dissimulados na estrutura de piscinas de fibra que estavam prontas para serem levadas para o estado de Santa Catarina.

Denúncia anônima indicou que haveria uma carga de entorpecente a ser transportada, e os policiais federais e militares iniciaram um patrulhamento na região buscando movimentações suspeitas de veículos de grande porte.

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O veículo procurado foi localizado na BR-277 próximo a Medianeira/PR. Nas piscinas havia fundos falsos onde estavam diversos tabletes envoltos por sacolas plásticas contendo cocaína.

Foi necessário o apoio do Bombeiros para descarregar completamente a droga escondida nas três piscinas de fibra que estavam no caminhão-guincho.

O veículo e toda a carga de entorpecente foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu/PR, onde foi lavrada a apreensão e iniciadas as investigações para identificar os responsáveis pelo crime.

Da assessoria

A Polícia Federal prendeu, em flagrante, um estrangeiro de 59 anos transportando cerca de 8kg de cocaína, na forma líquida, no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (28)

O passageiro, natural da Espanha, pretendia embarcar com destino a Lisboa, em voo com conexão final para Florença, na Itália.

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Os policiais lotados na Delegacia Especial de Polícia Federal no Aeroporto Internacional no Galeão (DEAIN), após fiscalização de rotina, identificaram a droga, na forma líquida, oculta em diversos frascos de produtos domésticos, alimentícios e medicamentos, encontrados no interior da bagagem despachada pelo passageiro.

O preso foi encaminhado à Superintendência Regional da PF, na Praça Mauá, para lavratura do Auto de Prisão em Flagrante e responderá pelo crime de tráfico internacional de drogas, cuja pena pode chegar até 15 anos de reclusão.

Da assessoria

A Polícia Federal, no Aeroporto Internacional de São Paulo, apreendeu, com a colaboração da Receita Federal, nesta quinta-feira (27), duas velas decorativas e quase 23 quilos de produtos alimentícios com cocaína.

Servidores da Receita Federal, ao fiscalizarem as bagagens que foram despachadas tardiamente para voo que seguiu para a Grécia, com escala na França, perceberam a sinalização do cão de faro e, por meio do raio-x, identificaram substância orgânica no interior de dois volumes metálicos.

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A mala foi levada à delegacia da PF onde foi periciada e encontrados, dentro de duas velas decorativas, dois quilos de cocaína. O responsável pelo despacho da mala contendo a droga é nacional da Grécia, e as autoridades daquele país foram informadas do ocorrido.

Em outra ação realizada por policiais federais, também com o auxílio de cães farejadores, uma mulher de 47 anos de idade, nacional das Filipinas, foi presa com quase 23 Kg de produtos alimentícios, distribuídos em 30 volumes, contaminados com cocaína.

A suspeita, que mora no Brasil na condição de residente, embarcaria em voo para seu país natal. Ela foi presa por tráfico internacional de drogas e será encaminhada à Justiça Federal onde poderá responder pelo crime de tráfico internacional de drogas.

Da assessoria

Um motociclista morreu, nesta quinta-feira (27), após ter seu veículo atingido por uma viatura da Polícia Federal na cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre. A polícia civil do Estado vai investigar o acidente.

Segundo a imprensa local, testemunhas afirmaram que a viatura - descaracterizada - ultrapassou um sinal vermelho e atingiu a moto em cheio. Segundo a PF, o condutor do carro oficial, que "estava em diligência", prestou socorro à vítima, mas o motociclista não resistiu aos ferimentos.

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A PF não esclareceu se a viatura estava circulando com a sirene ligada no momento do acidente automobilístico.

A Polícia Federal prendeu no Aeroporto Internacional de São Paulo, nessa quarta-feira (26), um passageiro nacional da Colômbia, com cocaína em sua bagagem. 

Os policiais foram acionados por Agentes de Proteção da Aviação Civil (APAC’s), que desconfiaram do conteúdo da bagagem de mão transportada pelo homem.

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Ao realizarem busca pessoal e revista nos pertences do passageiro foram encontrados quase dois quilos de cocaína dentro de um volume costurado ao forro de sua mochila. O suspeito pretendia embarcar em um voo para o Marrocos.

Com informações da assessoria

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi ouvido hoje (24) pela Polícia Federal (PF) na investigação que apura os atos de hostilidade contra ele e seus familiares no Aeroporto de Roma, na Itália.

As informações sobre o episódio, que ocorreu na sexta-feira (14), foram prestadas pelo ministro e seus filhos na Superintendência da PF em São Paulo.

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A PF já identificou os suspeitos, que foram ouvidos na semana passada pela corporação. Os investigadores aguardam a liberação de imagens captadas pelo sistema de segurança do Aeroporto Fiumicino, o principal da capital italiana.

Os três suspeitos já estão no Brasil. De acordo com as investigações, o casal Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andrea Mantovani, e o genro, Alex Zanatta, estão envolvidos nas agressões.

Segundo as reportagens divulgadas pela imprensa, o grupo teria chamado o ministro de "bandido e comunista". Ao questionar os insultos, o filho do ministro foi agredido por um dos acusados. Moraes estava na Itália para participar de uma palestra na Universidade de Siena.

A defesa do casal Mantovani sustenta que seus clientes não têm relação com os fatos e trata o caso como um “equívoco interpretativo”.

No domingo (16), Alex Zanatta prestou depoimento na delegacia da Polícia Federal em Piracicaba, interior de São Paulo, e também negou ter proferido ofensas contra o ministro.

Uma mulher foi presa nesta sexta-feira (21), no Aeroporto Internacional dos Guararapes, na Zona Sul do Recife, com sete quilos de maconha escondidos em potes de açaí. A passageira que estava acompanhada de sua filha, uma bebê de colo, viajava em voo doméstico de Manaus para a capital pernambucana, segundo a Polícia Federal (PF).

Em fiscalização de rotina, os agentes localizaram a jovem, de identidade não revelada, com um isopor de grande porte e uma bolsa, que empurrava com dificuldade em um carrinho de bagagem. 

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Diante da aproximação dos policiais para ajudá-la, a jovem se mostrou impactada ao perceber pelos crachás que eram agentes da Polícia Federal.

Após entrevista realizada pela equipe, foram encontrados no interior do isopor, três potes de açaí com sete quilos de matéria vegetal prensada em barras, semelhante a skunk, que é um tipo de maconha com maior teor de substâncias psicoativas.

Após a confirmação pela perícia da presença da substância ilícita, a passageira, natural de Fortaleza, no Ceará, e que atualmente reside em Manaus, foi presa em flagrante. Ela responderá pelo crime de tráfico de drogas, cujas penas variam de 5 a 15 anos de reclusão.

Diego Ventura, um dos líderes dos atos golpistas que ocasionaram na invasão da Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro desse ano, foi preso na última quinta-feira (20). A operação Lesa Pátria investiga as pessoas que participaram das manifestações, assim como quem financiou as ida e permanência dos golpistas nos locais.

De acordo com uma reportagem do UOL que havia identificado Ventura ainda em janeiro, após os atos golpistas, ele coordenava uma das cozinhas do acampamento que foi instalado em frente ao Quartel do Exército em Brasília após a vitória do presidente Lula (PT) nas urnas, em 2022.

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Em dezembro ele chegou a ser abordado e preso junto com um grupo de militantes que estariam envolvidos na colocação de uma bomba em um caminhão de combustível em Brasília, mas não ficou muito tempo detido.

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Histórico na militância bolsonarista

Diego Ventura, 38 anos, além de liderar uma cozinha do acampamento, é um dos líderes de um grupo que se originou da Associação Brasileira de Patriotas, o Abrapa 01. Nas redes sociais, até janeiro desse ano, ele tinha perfis com o nome “Direita Limpa Campos”, e divulgava seu próprio pix para receber doações para a cozinha comunitária.

Ele já havia gravado vídeos e feito convocatórias virtuais de seus seguidores para se manifestar nas ruas. Em 2021 ele chegou a chamar seus seguidores a participar de uma invasão na Esplanada dos Ministérios. Em 2022, um dos vídeos publicados informava sobre a manifestação marcada para o dia 31 de março, aniversário do golpe militar de 1964, considerado por grupos bolsonaristas e extremistas de “revolução”. Suas contas virtuais foram desativadas depois do dia 8 de janeiro de 2023.

 

O Governo do Amazonas, por meio do Instituto de Defesa ao Consumidor (Procon-AM), participou, nesta quarta-feira (19), da operação Cartel Zero, de fiscalização e combate a fraudes nos postos de gasolina.

O objetivo foi coibir a prática de combinação de preços na capital, que configura como o acordo entre empresas com o objetivo de fixar o preço ou quantidade dos produtos e serviços, limitando a concorrência. A pena para o crime é de dois a cinco anos de reclusão e multa. 

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Para o diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, muitas vezes há uma diferença muito pequena no preço praticado de um posto de combustível para outro, ocasionando na reclamação dos consumidores da capital. Por isso, a fiscalização verifica se o valor definido nas bombas é afetado por outros fatores.

“Durante a operação, o Procon Amazonas está fazendo a fiscalização no âmbito administrativo. Vamos atender e tentar buscar elementos que possam ser utilizados para futuras investigações do crime de cartel na cidade, que é um crime de bastante repercussão”, disse o diretor-presidente do Procon-AM.

Foto: Divulgação/Procon-AM

O delegado da Polícia Federal e coordenador da operação, Thiago Monteiro, destacou que os postos de combustíveis analisados são de diferentes franquias, selecionados aleatoriamente, utilizando-se a técnica de amostragem para a avaliação dos postos. 

“Com a operação, a gente vai tentar coibir e fiscalizar crimes como o cartel nas três redes de distribuição de combustíveis aqui de Manaus. Encontrando irregularidades, terá uma investigação e localização dos responsáveis”, disse o delegado da Polícia Federal.

Com informações de assessoria

Em março deste ano, duas brasileiras ficaram 38 dias presas injustamente em uma cadeia em Frankfurt, na Alemanha. A prisão se deu porque foi encontrada cocaína em malas que tinham os nomes das brasileiras. Ocorre que as malas não eram delas, houve a retirada das etiquetas de suas malas regulares e sua colocação em malas contendo cocaína em seu interior.

A Polícia Federal comprovou essa troca de etiquetas e, através de outras diligências, demonstrou a inocência das brasileiras, que após o envio das provas às autoridades alemãs, foram soltas e retornaram ao Brasil.

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À época, a própria Polícia Federal do Aeroporto Internacional de Guarulhos identificou e prendeu os responsáveis que atuaram no aeroporto.

O caso gerou grande repercussão e o aprofundamento das investigações levou a Polícia Federal no Aeroporto Internacional de Guarulhos a identificar os mandantes do crime, bem como outros integrantes da organização criminosa, que também teriam enviado cocaína em outras duas oportunidades, uma para Portugal, em outubro de 2022, e outra para a França, em março deste ano.

Hoje a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Colateral, visando ao cumprimento de 45 mandados judicias, sendo 27 de busca e apreensão, dois de prisão temporária e 16 de prisão preventiva, nas cidades de Guarulhos e São Paulo.

Dentre os presos, estão os executores dos três eventos de tráfico internacional de drogas, bem como, e mais importante, os mandantes do crime, responsáveis não apenas pelo envio de mais de 120 quilos de cocaína para a Europa, mas por inúmeros outros eventos de tráfico internacional através do Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Da assessoria

A Polícia Federal prendeu na sexta-feira (14), em São Paulo, um brasileiro suspeito de ter matado a filha e a esposa em agosto de 2022, no Japão.

O brasileiro teria fugido para o Brasil após o crime e, em ação de cooperação internacional entre a Polícia Federal e as autoridades policiais do Japão, foi localizado e preso nesta data.

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A PF cumpre também mandado de busca e apreensão no endereço do preso. Os mandados judiciais foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba.

Da assessoria

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), uma operação que investiga uma organização criminosa especializada em fraudar a administração pública e em lavagem de dinheiro. Há mandados de busca e apreensão em andamento em endereços no Recife, Camaragibe, Caruaru, Arcoverde, Afogados da Ingazeira, Itacuruba, Inajá, Salgueiro e Ibimirim. Nesta última cidade, o prefeito Wellington Siqueira (PCdoB) também é alvo da operação, por suspeita de contratar empresas “fantasma”. 

Os 86 mandados em cumprimento foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que obteve as informações iniciais para a investigação. A organização é suspeita de obtenção de dados financeiros, lavagem de dinheiro, possível desvio de recursos públicos, além da contratação de empresas que não existem ou foram criadas para objetivo criminoso, apenas. Além disso, também há indícios de licitações fraudulentas, contratações irregulares e superfaturamento. 

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Quanto ao prefeito Wellington Siqueira, a Polícia Federal informou que o gestor teria contratado empresas fantasma e ligadas ao mesmo grupo ou aos mesmos empresários, para o fornecimento de material e prestação de serviços nas áreas de saúde (aquisição de medicamentos e serviços de consultas médicas), obras de engenharia, pavimentação de vias e locação de veículos. 

Em licitações realizadas pelo município, há indícios da indicação, por um dos empresários beneficiados pelo esquema, de pessoa que assumiria o cargo de pregoeiro, com o fim de garantir a vitória de empresas previamente selecionadas. Há também elementos que sugerem que os investigados teriam mantido contato prévio para ajustar quais empresas ganhariam as licitações e os valores, obtidos irregularmente, que deveriam ser pagos a cada participante. 

Polícia Federal e a Receita Federal deflagram nesta quinta-feira (13) a Operação Woodpecker, para investigar um grupo suspeito de tráfico internacional de drogas. De acordo com os investigadores, os integrantes ocultavam carregamentos de cocaína em cargas de madeira para exportação, saindo do país pelo Porto de Paranaguá.

Os investigadores contabilizam pelo menos cinco apreensões de droga vinculadas à atuação deste grupo, totalizando mais de 3 toneladas de cocaína.

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Segundo a PF, os integrantes do grupo criminoso eram vinculados a uma empresa de transporte de contêineres que levava cargas de madeira até o Porto de Paranaguá para serem exportadas.

“Nessa condição, os investigados manipulavam os agendamentos de entrada dos caminhões da empresa no porto, com a intenção de retardar que os contêineres fossem descarregados. Nesse meio tempo, efetuava a ocultação dos carregamentos de cocaína no interior das cargas de madeira”, informou, em nota, a PF.

De acordo com os investigadores, o atraso na descarga dos contêineres tinha como finalidade “ganhar tempo para concretizarem a ação criminosa, sendo levados para locais onde eram abertos, desmontados os paletes de madeira e serradas as tábuas para o preparo dos compartimentos ocultos e acondicionamento da droga”.

Na sequência, as tábuas eram novamente arqueadas, os paletes remontados e o contêiner era levado o porto para ser enviado ao exterior. “Trata-se de método criminoso com consequências bastante prejudiciais ao comércio exterior e às empresas idôneas que atuam nessa atividade, pois danificam a carga lícita para colocação dissimulada da droga”, complementou a PF.

Sete mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Paranaguá e Pontal do Paraná, ambas no Paraná; em Balneário Camboriú (SC); e em Guarujá (SP). Suspeitos e empresas tiveram bens e imóveis sequestrados, além do bloqueio de bens, recursos e aplicações financeiras.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e associação para fins de tráfico, com penas que podem chegar a 50 anos de reclusão.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, demitiu o delegado da Polícia Federal Renato Pagotto Carnaz. O agente havia se envolvido em um acidente de trânsito em 2021 e fugiu do local sem prestar socorro às vítimas. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (11). 

Conforme noticiado pelo Terra, o acidente em questão ocorreu no dia 16 de dezembro de 2021, no Eixão do Sul, no Distrito Federal. Duas pessoas ficaram feridas, mas o delegado não prestou auxílio a elas. Na ocasião, duas testemunhas filmaram o carro do agente até ele entrar na sede da superintendência da PF. 

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O ministro Flávio Dino justificou a exoneração pelo fato do delegado "praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial; deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os regulamentos; prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial; dar causa, intencionalmente à danificação de objeto pertencente e confiado à sua guarda; e praticar ato de improbidade administrativa".

 

Para combater fraudes em aposentadorias por idade de trabalhadores rurais, a Polícia Federal (PF) está cumprindo nesta terça-feira (11) mandados judiciais de busca e apreensão em endereços dos investigados na cidade de Alexânia, em Goiás. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Anápolis. 

A Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) estima que as fraudes tenham causado um prejuízo de mais de R$ R$ 624 mil aos cofres públicos.

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“A economia proporcionada com a revisão desses benefícios concedidos indevidamente, considerando-se a expectativa de vida projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), alcança o patamar de R$ 3,9 milhões”, informou a CGINT. 

Advogados envolvidos

As investigações da segunda fase da Operação Notas Fiscais Falsas apuraram que dois advogados seriam responsáveis por demandar a Justiça Federal por meio de ações judiciais instruídas com documentos ideológica e materialmente falsos. 

Segundo a PF, as fraudes permitiam a concessão de aposentadorias especiais (aposentadoria por idade rural) a pessoas que não preenchiam os requisitos legais para a concessão do benefício. 

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (10), a Operação Frutos do Ouro, para investigar um grupo criminoso ligado ao financiamento de garimpo ilegal em Roraima. Os suspeitos podem estar relacionados à apreensão de mais de cinco quilos  de ouro no Aeroporto de Boa Vista, em 2019, e teriam movimentado aproximadamente R$ 80 milhões. 

De acordo com a PF, as investigações tiveram início a partir da prisão de uma pessoa que tentava embarcar com mais de 5 quilos de ouro no Aeroporto de Boa Vista, com destino a Campinas (SP). “O inquérito policial identificou uma rede dedicada à exploração de ouro extraído da Terra Indígena Yanomami e à lavagem de dinheiro”, diz nota da Polícia Federal. 

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Joalheria é investigada

O inquérito investiga, ainda, uma joalheria, em São Paulo, com mais de R$ 50 milhões de movimentação financeira. Ela teria enviado valores ao suspeito responsável pelo ouro apreendido em 2019. Outro investigado teria recebido salários que somam aproximadamente R$ 5 mil e mais de R$ 15 milhões em movimentações financeiras. 

O grupo criminoso utilizaria uma empresa de comércio de frutos do mar, localizada na capital de Roraima, para movimentar parte do dinheiro utilizado na aquisição do ouro. Mais de 30 policiais cumprem cinco mandados de busca e apreensão em Boa Vista e em São Paulo, expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal, em Roraima.

Em ação de rotina nessa quarta-feira (5), a Polícia Federal apreendeu 9kg de cocaína em um ônibus de transporte interestadual que percorre o trajeto entre Assis Brasil e Rio Branco, no Acre. O inusitado é que a droga estava escondida dentro de carrinhos de brinquedo. 

Nas averiguações foi constatado que em uma das bagagens havia discrepância de peso, pois era composta por carrinhos de brinquedo de plástico e, no entanto, tinham peso considerável. Quando abriram a bagagem suspeita, os policiais encontram a cocaína.

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Ninguém foi preso porque a pessoa que despachou a bagagem não estava no ônibus. A Polícia Federal permanece investigando para elucidar os fatos.

Com informações da assessoria da PF no Acre

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