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O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse hoje (7) que o fato de a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o ensino médio trazer apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática como componentes curriculares não vai prejudicar o ensino de outras matérias. Segundo ele, é preciso dar protagonismo ao jovem na escolha de seu itinerário formativo.

“Todos os conteúdos do ponto de vista de área de conhecimento estarão presentes na base curricular, como biologia, história, geografia. Ela será ampla, mas dedicaremos mais focos àquelas áreas em que o jovem projeta uma conexão com o seu projeto de vida profissional”, disse Mendonça Filho à Agência Brasil, após evento para entrega da Ordem Nacional do Mérito Educativo. Para ele, a BNCC alinha o Brasil ao que já acontece em outros países da Europa e Ásia, além de Canadá e Estados Unidos. “Não podemos atrasar o Brasil em relação ao que o mundo já passou há muito tempo”. 

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O ministro confirmou que a Base do Ensino Médio deve ser entregue até o fim do mês ao Conselho Nacional de Educação, que tem que avaliar e aprovar o documento. Segundo a proposta do MEC, apenas as disciplinas de língua portuguesa e matemática aparecem como componentes curriculares, ou seja, como disciplinas obrigatórias a todos os alunos.

Itinerário formativo

A reforma do ensino médio, sancionada no ano passado, prevê que o currículo seja 60% preenchido pela BNCC e que os 40% restantes sejam destinados aos chamados itinerários formativos, em que o estudante poderá escolher entre cinco áreas de estudo: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.

O presidente do CNE, Eduardo Deschamps, disse que a análise da Base do Ensino Médio no conselho deve ser mais rápida do que a avaliação do documento da educação infantil e ensino fundamental, que foi aprovado no final de 2017, depois de ter passado por diversas rodadas de discussões e audiências públicas promovidas pelo CNE.

"No ano passado a gente já discutiu vários aspectos da base como um todo, e depois se debruçou sobre os aspectos da educação infantil e ensino fundamental. Então, os conceitos iniciais da Base já estão debatidos. Espero que possamos ter um processo mais rápido", disse.

Homenagem

A Ordem Nacional do Mérito Educativo é concedida a personalidades que tenham se distinguido por prestar relevantes serviços à Educação. A professora Heley de Abreu Batista, que morreu no incêndio da creche Gente Inocente, em Janaúba (MG), foi uma das homenageadas. Ela tentou impedir o homem que ateou fogo na escola e ajudou no resgate de crianças. A condecoração foi entregue ao viúvo e ao irmão da professora. Outras funcionárias da escola que morreram no incêndio também foram homenageadas.

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O Núcleo de Idiomas Sem Fronteiras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abre inscrições para novas turmas em cursos de língua estrangeira. Francês, italiano, espanhol e língua portuguesa são as áreas disponíveis.

Para participar o interessado deve ser estudante ou servidor da UFPE. De acordo com instituição, as inscrições devem ser realizadas através do site do Idiomas sem Fronteiras até o próximo dia 27 de fevereiro. As aulas têm inicio pevisto para dia 26 de março e serão realizadas no Campus Recife da instituição de ensino, na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Mais informações devem ser obtidas pelo telefone (81) 3879-3104. 

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A Casa de Cultura Portuguesa da Universidade Federal do Ceará (UFC) oferta curso de português para estrangeiros. São 30 vagas.

As inscrições se iniciam dia 22 de janeiro e seguem até o dia 25 de janeiro ou até o preenchimento das vagas. O público alvo do curso são estrangeiros que possuem o interesse de aprender o idioma e a cultura brasileira.

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Os interessados devem comparecer à secretaria da cultura portuguesa, no Centro de Humanidades I, localizada na Avenida da Universidade 2853, Benfica, portando a copia e o passaporte original. Não haverá cobrança de taxa. Qualquer estrangeiro pode se inscrever.

Aos candidatos será aplicada uma prova de teste de múltipla escolha. O conteúdo será passado no ato da inscrição. A prova está prevista para ser realizada dia 7 de fevereiro.

De forma bem-humorado, o americano Gavin Roy faz vídeos falando sobre as gírias que aprendeu no Brasil. Nas redes sociais, os internautas se divertem com o sotaque e ainda ajudam na forma de pronunciar, além de explicar o significado da gíria na região. Gavin é professor de inglês e dono do canal SmallAdvantages, que ensina de forma diferente a língua inglesa.

Ceará, Espirito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina foram os destinos do Youtuber e em vídeo ele conta as gírias e expressões que aprendeu. No canal Gavin conta que o português do Ceará e de Minas Gerais foram os mais difíceis de aprender e afirma que estudou o dicionário “Cearensês”.

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O vídeo garante das boas risadas, confira:

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A nova versão da parte de Língua Portuguesa da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em fase final de discussão, avançou muito em relação à anterior. Ao lerem o texto que deve ser votado nesta quinta-feira, 7, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), educadores elogiaram o fato de ele incluir a tecnologia, abordando o trabalho com textos digitais, e dar ênfase ao uso da linguagem em vários campos, incluindo literatura e jornalismo.

O documento, que vai traçar objetivos de aprendizagem para todas as escolas nos níveis infantil e fundamental, foi revisado pelo Ministério da Educação (MEC) pela quarta vez. A parte referente ao ensino médio será analisada posteriormente, já considerando a reforma proposta pelo atual governo.

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O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao texto, apesar de o governo anunciar que não divulgaria a BNCC antes de passar por votação. O conteúdo está sendo analisado pelo CNE desde Segunda-feira.

"Sinaliza que a escola deve estar atenta aos usos que o texto tem, às práticas reais", diz a professora do Instituto Vera Cruz, Maria José Nóbrega. Para ela, a versão anterior da base curricular dava pouca importância aos textos literários, por exemplo, e ainda não tinha rigor técnico. Agora, acredita, o novo texto ajuda o professor a entender como deve trabalhar. "Ele vê que não se deve ler textos jornalísticos como se lê literatura."

Para a diretora pedagógica da Escola da Vila, Fernanda Flores, essas novas considerações mostram que "escrever e ler são práticas sociais". No entanto, acredita que a visão não é a mesma na parte de alfabetização, que não mudou após as críticas de especialistas. "Continuam dizendo que alunos têm de aprender as letras, os sons e depois juntar e ler. Isso é lastimável e contraditório com relação ao restante do documento." O texto deve manter a exigência de que as escolas alfabetizem as crianças até o fim do 2.º ano do ensino fundamental (e não do 3.º ano, como é hoje).

"Esta versão promove a ampliação do letramento, incluindo não só a linguagem escrita, mas todos os textos relacionados a novas tecnologias, como vídeos, áudios e podcasts", afirma a presidente do conselho do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Anna Helena Altenfelder.

A especialista afirma que a base curricular demonstra ainda preocupação com o ensino de uma leitura crítica, importante para que o estudante consiga classificar as diferentes informações que recebe por meio da internet e das redes sociais. "Um exemplo é estimular os alunos a comparar informações sobre o mesmo fato em diferentes mídias, aprender a checar a confiabilidade da fonte."

Matemática

A Matemática, segundo especialistas, não mudou muito em relação à versão anterior. "O texto apenas diz que é a favor da tecnologia, mas não como ela se conecta ao conteúdo", diz Antonio José Lopes, pesquisador e fundador do Centro de Educação Matemática. Ele também considera que o conteúdo da área é extenso demais, principalmente para escolas públicas, e "engessado", porque determina o que deve ser aprendido em cada série. "É uma estrutura apropriada para fazer apostilas de cursinho."

A área destinada à educação infantil foi elogiada. "Essa versão está mais abrangente e favorece uma compreensão maior da criança", afirma a coordenadora do Instituto Avisa Lá, Cisele Ortiz. Ela destaca que foram retirados os objetivos de aprendizagem esperados para crianças em cada idade. Em vez disso, elas estão separadas por "bebê, criança muito pequena e criança pequena".

Membro do Conselho Estadual da Educação e professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), Luís Carlos de Menezes também destaca pontos positivos do novo documento na área de Ciências da Natureza, como a ampliação dos conteúdos de meio ambiente e de geologia e a simplificação da linguagem. "Isso ocorre principalmente para os anos iniciais e é correto - para que não sejam usados tantos termos técnicos", afirma.

Gênero

Após polêmicas na BNCC, as questões de gênero e de orientação sexual podem ter uma diretriz específica, elaborada a partir de uma discussão na sociedade. O assunto será colocado em votação nesta quarta no Conselho Nacional de Educação como uma emenda ao documento. O tema foi inserido pelo MEC em uma área recém-criada de ensino religioso.

As questões de gênero estão descritas como habilidades apenas para o 9º ano do fundamental. A base curricular indica que os adolescentes devem "discutir as distintas concepções de gênero e sexualidade segundo diferentes tradições religiosas e filosofias de vida". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) está cada vez mais próximo. O primeiro dia de prova será no domingo (5), quando os alunos enfrentarão as avaliações de Linguagens, Humanas e redação, enquanto no dia 12 de novembro será a vez da parte de matemática e Ciências da Natureza.

As provas do Enem são conhecidas por seus enunciados longos, que acabam exigindo muita atenção e um tempo maior de leitura. Como o tempo é um fator crucial para quem está fazendo a prova, em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a professora de linguagens Pollyane Gonçalves deu algumas dicas para que os alunos consigam realizar o Exame de uma forma mais rápida e objetiva.

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Ler o enunciado

De acordo com a professora de português, nem sempre será necessário fazer a leitura do texto na íntegra. “Na maioria das vezes os enunciados são longos, mas não são complexos. Normalmente eles têm uma introdução a respeito do assunto técnico que eles vão tratar, ou uma contextualização sobre o texto que foi mostrado e depois vem o enunciado. Muitos alunos erram porque não leem o enunciado com tanta atenção. Então uma dica primordial é ler o enunciado sabendo exatamente o que ele está buscando, e só então, ir fazer a leitura dos textos”, explica Pollyane.

“Quando são textos longos, a ideia principal, normalmente, está no primeiro parágrafo, e muitas vezes o aluno não vai ter que ler todo o texto, que seria bem longo. No primeiro parágrafo ele já tem a resposta. Porque ele descobriu buscando isso no enunciado. O comando da questão é primordial para que o aluno depois vá ler o texto”, diz. 

Interpretação e compreensão

Pollyane alerta sobre as diferenças dos termos que, por muitas vezes, comprometem o tempo dos alunos durante a prova. “Há uma diferença entre interpretar o texto e compreender um texto, e isso é muito importante em uma prova estilo a do Enem. Interpretar o texto é ir buscar aquilo que está na superfície do texto. Compreender o texto é algo que está além do texto. O aluno vai precisar colocar o seu conhecimento de mundo junto com as ideias do autor da questão”, explana. 

“É bom que ele saiba dessa diferença, porque isso poupa tempo. Ele já sabe o tipo de leitura que vai ter que fazer de acordo com enunciado. Se o enunciado está pedindo uma questão de interpretação, ele vai buscar diretamente no texto. Se o enunciado pede uma compreensão, ele vai ter que fazer uma leitura mais minuciosa”, complementa.

Momento de descanso

Para a professora de português, é sempre bom que os alunos tenham alguns intervalos durante a prova, para que a mente descanse e para que o rendimento do aluno não caia no decorrer da avaliação.  “Vai ter uma hora na prova que o aluno vai estar extremamente cansado, então ele para uns 10 minutos, dá uma respirada, porque o cérebro também precisa dessa pausa. Mas antes disso, o aluno tem que ter a capacidade de saber escolher quais são os textos da prova que precisam ser lidos e aqueles que não necessitam de leitura. Muitos dos textos da prova do Enem não vão precisar ser lidos, porque o aluno vai conseguir resolvê-los apenas com o conhecimento técnico que já é dito no enunciado”, diz.

A técnica da pausa é indicada, principalmente, para aqueles alunos que ainda não fizeram um planejamento de como irão responder a prova. “O aluno que desenvolve uma estratégia para a resolução da prova previamente sabe filtrar quais são as questões que ele precisa ler e quais são as questões que ele não precisa ler, e isso vai poupar tempo. E se esse aluno não tem tanta técnica, e na metade da prova já está cansado dos textos, a dica realmente é dar uma parada, respirar, baixar a cabeça, pensar em alguma coisa boa e retoma para a prova, pois é muito importante que ele esteja concentrado”, orienta a professora.

Não limitar a leitura a apenas um gênero textual

De acordo com Pollyane, os alunos não podem ler somente os conteúdos das redes sociais, mas sim de tudo que está ao redor. “A leitura é uma construção ao longo de uma vida inteira. Sempre falo para os meus alunos que eles têm que estar em contato com o maior número de gêneros textuais possíveis. Não adianta ficar entre o Facebook e o Whatsapp, que é o que essa geração tem muito de leitura. Tem que abrir um jornal para ver como ele se organiza, ainda que esse jornal seja eletrônico. Mas ele tem que ter essa cultura de leitura. É importante que ele leia, até mesmo a receita que a mãe está fazendo em casa, que é para saber que uma receita vai se organizar de uma forma diferente de um poema ou um quadrinho. Ele tem que entrar em contato com o maior número de gêneros textuais que ele conseguir”, finaliza. 

Faltando pouco menos de duas semanas para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Centro Universitário dos Guararapes (UniFG), em Jaboatão, vai promover um aulão gratuito voltado para os candidatos que irão fazer as provas nos dias 5 e 12 de novembro.

O evento será realizado no próximo sábado (28) e contará com aulas de português e redação com a professora Fernanda Bérgamo. Durante a programação, os estudantes terão a oportunidade de revisar os assuntos que constumam cair no Enem e conferir também algumas dicas sobre a redação e a administração de tempo para se preparar para as provas. Segundo a UniFG, o aulão vai acontecer na quadra esportiva da instituição e são esperados mais de dois mil feras.

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Para participar, os interessados podem se inscrever gratuitamente, através do hotsite criado para o evento. Além do aulão, os candidatos ao Enem poderão realizar, logo em seguida, o Vestibular Connect da UniFG, onde os estudantes poderão testar os conhecimentos aprendidos.

A prova também será válida para a admissão de estudantes em cursos de graduação da UniFG. A previsão é que o resultado seja divulgado na terça-feira (31).

Serviço 

Aulão de Fernanda Bérgamo na UniFG

Dia 28 de outubro, a partir das 9h

UniFG. Rua Comendador José Didier, nº 27, Piedade, Jaboatão dos Guararapes

Inscrições gratuitas

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Vários são os fatores que, de acordo com o Ministério da Educação (MEC), levam os candidatos que fazem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tirarem nota zero: fuga total ao tema proposto, cópia integral dos textos de textos motivadores, texto com menos de sete linhas, trecho desconectado do restante do texto, assinatura em local indevido e desenhos são alguns desses fatores. No entanto, o “campeão” de notas zero entre os candidatos segue sendo o desrespeito aos direitos humanos no texto. 

Apesar de ter sido reduzido de 10 mil em 2015 para 4.798 em 2016 (uma queda de mais da metade), o número de estudantes que não obtém nota na redação por esta razão, que é prevista nos manuais de redação do Enem publicados pelo MEC, ainda é expressivo. O LeiaJá ouviu a professora de português e redação Fernanda Pessoa para explicar quais são as abordagens que os feras devem evitar e de que maneira elaborar um texto que atenda às competências avaliadas pelo exame, mesmo em temas polêmicos, sem correr riscos.

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No manual de redação, o MEC afirma que, na última edição do exame que teve como tema a intolerância religiosa no Brasil, foram anuladas redações que incitaram ideias de violência ou de perseguição contra seguidores de qualquer religião, filosofia, doutrina, seita, inclusive o ateísmo ou quaisquer outras manifestações religiosas; que possam ferir o princípio de igualdade entre as pessoas; que levam à desmoralização de símbolos religiosos; que defendam a destruição de vidas, imagens, roupas e objetos ritualísticos; cerceamento da liberdade propostas de proibição de fabricação, comercialização, aquisição e uso de artigos e materiais religiosos e “ideias que estimulem a violência contra infratores da lei e/ou contra indivíduos intolerantes, tais como: linchamento público, tortura, execução sumária, privação da liberdade por agentes não legitimados para isso”.

Segundo a professora Fernanda Pessoa, algumas abordagens que fazem alusão à censura, justiça pelas próprias mãos, entre outros, caracterizam o desrespeito aos direitos humanos. “Normalmente qualquer questão que aluda a censura infringe como, por exemplo, se falar que o governo controle a mídia, vai contra o direito da liberdade de expressão. Em questões justiça com as próprias mãos também, pois o Estado teria que entrar como agente de interferência e transformação”. 

Fernanda também chama atenção para abordagens como a sugestão da implementação de pena de morte. Apesar de ser dito pelo MEC no manual de redação que esta abordagem não vai contra os direitos humanos, há todo um debate em relação a este ponto.

“Em relação à pena de morte, por regra geral dentro dos termos da Declaração Universal dos Direitos Humanos termina infringindo o direito à vida. Na verdade existem outras formas de melhorar a convivência em sociedade sem propor essas penas máximas” sendo melhor que o candidato em seu texto levante “propostas que entrem na ressocialização, fazendo com que pessoas que cometeram crimes sejam capazes de voltar ao convívio social, sem que a proposta envolva violência ou tortura”. 

A professora também destaca o caráter da prova do Enem, que busca formar “um jovem que seja capaz de analisar o que de fato está faltando na sociedade, mais crítico, participativo, que entenda o papel dos municípios, dos estados, do governo federal, dos ministérios, enfim, que compreenda a estrutura do país”.  

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Nas semanas que antecedem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será nos dias 5 e 12 de novembro, os candidatos aproveitam para revisar conteúdos, abordagens e conseguir dicas cruciais para enfrentar a maratona de provas. Na manhã deste sábado (21), estudantes participaram de um aulão promovido pela UNINABUCO, unidade Paulista, em parceria com o curso Squadrão. Na ocasião, além da resolução de questões e revisão dos temas mais exigidos na prova, os discentes puderam conhecer um pouco mais sobre os cursos oferecidos pela instituição e participaram de atividades lúdicas.

Olhos atentos para as dicas e falas dos professores, que se revezavam e traziam perguntas similares ao exame. Com uma abordagem lúdica, os docentes traziam os conteúdos para o contexto cotidiano, atrelando teoria com a prática e arrancando risadas dos alunos. “A gente apresenta para o candidato os conteúdos mais recorrentes no Enem. Além disso, ainda mostramos para eles como otimizar o tempo durante a resolução das questões e estratégias que vão ajudá-los a fazer boas provas”, explica o professor Diogo Xavier.

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Há dez anos longe da sala de aula, Maria José Gomes, de 52 anos, tenta um bom resultado no exame para conseguir uma bolsa no curso de Recursos Humanos. Ela comenta que devido a problemas familiares e a rotina, não foi possível estudar tanto para a prova, no entanto, fala sobre a oportunidade de sanar algumas dúvidas e pegar dicas. “Para mim que estou há tanto tempo sem estudar, esse aulão é ótimo. Não mantive uma rotina de estudo muito certa, porque tive alguns problemas, mas hoje estou relembrando de muita coisa que vi e conhecer outras”, conta.

A maioria dos presentes no aulão desejava assimilar o máximo de informação sobre Matemática, Língua portuguesa e Conhecimentos Gerais. Paulo Henrique, de 18 anos, tenta pela primeira vez uma vaga no curso de Fisioterapia e explica que nesta reta final do Enem toda ajuda e oportunidades de revisar e colher mais informações são válidas. “A gente tenta manter a rotina de estudo e esses aulões são importantes na reta final. Muitas vezes aparecem coisas que não tinha percebido durante a leitura e aqui os professores mostram o que está faltando”, comenta.

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Dedicar tempo ao estudo da ortografia da língua portuguesa é um passo fundamental quando o foco é a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O respeito à norma culta é uma das principais exigências da prova, que também não permite fuga do tema proposto. Mas quando falamos da prova de linguagens em si, a ortografia aparece mais sem segundo plano, atrelada a outros temas da avaliação.

A explicação é de Diogo Xavier, professor de linguagens com experiência em cursos preparatórios para o Enem. De acordo com o educador, de fato a ortografia tem “um peso muito grande para a redação”, diferente do Exame como um todo. Em entrevista ao LeiaJá, Xavier demonstrou como as abordagens ortográficas podem surgir em diferentes momentos da prova, de maneira vinculada aos demais assuntos de português.

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Confira, a seguir, as dicas do professor Diogo Xavier:

1 - Pode vir na abordagem de variação linguística, mostrando um determinado desvio ortográfico como a representação da fala de uma determinada variante regional, como o "nó", mineiro, que abrevia o "nossa senhora". Também a variação coloquial, como a mudança do dígrafo lh para ditongo: "oia, espaia", em vez de "olha, espalha".

2 - O reconhecimento da mudança histórica também pode ser explorado, como no "cousa", hoje em desuso, mas tão comum em obras de Machado de Assis e José de Alencar, por exemplo.

3 - Outro ponto possível seria a liberdade poética em textos literários e letras de músicas por uma questão estética. A música Admirável Chip Novo, da cantora Pitty, por exemplo, num trecho diz: "Pane no sistema, alguém me desconfigurou, AONDE estão meus olhos de robô?". Apesar de desviar da norma padrão, o uso do termo AONDE é necessário para manter o ritmo do verso em relação ao resto da música.

4 - O modernismo, em especial a primeira geração, pode ser explorado também, uma vez que o movimento visava a uma ruptura de estética e de linguagem, recorrendo a desvios da norma padrão, como em "Vício da Fala", poema de Oswald de Andrade.

5 - A prova não costuma exigir que o aluno conheça a ortografia padrão de vocábulos, com exceção da redação, claro. As questões já deixam claro, em geral, ao candidato que ali há um desvio do padrão para que seja analisado como um recurso, ou como uma variação, por exemplo.

O Clube Português/Aeso, time feminino de handebol, viajou para Fortaleza, no Ceará, no último final de semana, para disputar as finais da Conferência Nordeste da Liga Nacional 2017/2018. A equipe conquistou não apenas a classificação para a fase nacional da competição, como também se tornou bicampeã da etapa regional depois de vencer as donas da casa do Fortaleza, por 15x14, nesse domingo (1º). Esta será a segunda vez que o time pernambucano irá disputar a Liga Nacional com equipes de outras regiões do Brasil.

Mesmo com um placar apertado, a técnica Monique Costa, que substituiu Cristiano Rocha neste final de semana, afirmou que o Português/Aeso dominou toda a partida. "Foi um jogo que a gente poderia ter vencido com mais facilidade. Não foi uma tarde inspirada da equipe, mas o importante foi a nossa vitória. São nesses momentos em quee vemos que temos um elenco de qualidade, pois podemos rodar todo o grupo e o nível não cai. Agora é ajustar alguns detalhes para entrarmos fortes na fase Nacional da Liga", disse segundo informações da assessoria de imprensa. 

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Além do bicampeonato da Conferência Nordeste, as lusas ainda terminaram com quatro jogadoras na seleção do torneio, sendo elas Priscilla Annes, a melhor meia-esquerda; Talita Correia, melhor armadora central; Dayana Rodrigues, melhor ponta-esquerda; e Ana Cecília, melhor ponta-direita. "Fizemos uma grande Conferência e acredito que com poucos ajustes podemos chegar ainda mais longe na Liga Nacional. Se no ano passado terminamos em quinto lugar, em 2017 pretendemos ficar pelo menos entre os quatro melhores. Este é o nosso segundo ano na competição e o planejamento é melhorar a cada temporada", afirmou o diretor de Esportes do Português/Aeso, Felipe Rêgo Barros segundo a assessoria de imprensa. 

Júnior

Na categoria júnior feminina, o Português/Aeso conquistou uma medalha de prata no Campeonato Brasileiro, também neste final de semana, em Anápolis, no estado de Goiás. O título ficou com o Força Atlética, donas da casa. 

Três áreas de especialização para professores oferecem vagas na Universidade de Pernambuco (UPE). De acordo com a instituição de ensino, as qualificações disponíveis são língua inglesa, espanhola e portuguesa.

Com duração de 12 meses, cada pós-graduação tem carga de 360 horas, com previsão de início para 7 de outubro. As aulas serão realizadas na sede do Memorial UPE – IAUPE, localizada na Avenida Rui Barbosa, bairro das Graças, Zona Norte do Recife.

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Os interessados em participar dos cursos devem se inscrever por meio do endereço virtual da UPE. Segundo a Universidade, as aulas serão realizadas aos sábados, nos horários das 8h às 12h e das 13h às 17h. As mensalidades custam R$ 250 e mais detalhes informativos sobre as especializações devem ser obtidos pelos telefones (81) 3033-7384 e 3033-7385. O público ainda pode tirar dúvidas pelo e-mail especializacao@prolinfo.com.br

Entre os dias 20 e 21 de setembro, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) vai abrir as inscrições para o curso de Português para os estrangeiros que desejam aprender o idioma oficial brasileiro. A capacitação é gratuita e será oferecida todas as quartas-feiras, das 16h30 às 18h30, no Campus Recife.

Segundo o IFPE, serão apenas 20 vagas. Os interessados em participar devem se inscrever, presencialmente, no Campus, das 10h às 14h. Para confirmar a candidatura, é exigido apresentar um documento de identificação.  

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O início do curso está programado para o mês de outubro. Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com a Assessoria de Relações Internacionais (Arinter), pelo e-mail: arinter@reitoria.ifpe.edu.br ou pelo telefone: (81) 3878-4740. 

Serviço

Curso de Português para Estrangeiros

IFPE – Campus Recife (Avenida Professor Luís Freire, 500 - Cidade Universitária, Recife – PE. CEP: 50740-540 - Sala A 65 – Bloco A –1º Andar) 

Inscrições gratuitas

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A Universidade Federal do Pará (UFPA) realiza processo seletivo para a Especialização "Ensino e Aprendizagem de Língua Portuguesa: uma abordagem interacional". São 90 vagas, sendo 30% reservadas a servidores da universidade, pessoas de baixa renda e professores da escola pública. As inscrições seguem até a sexta-feira (15). As informações são da assessoria da instituição.

O curso é destinado a graduados em Letras ou equivalente, Pedagogia e Licenciatura Integrada em Ciências, Matemática e Linguagens. Quem for servidor da UFPA poderá ser bolsista, devendo se manifestar no formulário de inscrição e apresentar o comprovante de vínculo.

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A bolsa também será concedida à pessoa com comprovada hipossuficiência (sem condições financeiras) e ao professor da rede pública de ensino básico desde que também apresentem os comprovantes (de vínculo, no caso do professor, e cartão no Cadastro Único ou comprovante de renda, no caso dos hipossuficientes).

As inscrições estão sendo realizadas das 9 às 19 horas, no Instituto de Letras e Comunicação (ILC), localizado no campus básico da UFPA, próximo ao ginásio de esportes. A documentação exigida está descrita no edital que, junto com o formulário, está disponível no site www.propesp.ufpa.br. Será cobrada taxa de R$ 50,00 no ato da inscrição.

O processo seletivo terá três etapas. A primeira será a análise e avaliação da documentação exigida no ato da inscrição, seguida da análise do memorial. Ambas são classificatórias e eliminatórias, enquanto a terceira (entrevista) será classificatória para fins de desempate. A previsão é que o resultado final seja divulgado no dia 21, com período de matrícula de 22 a 30.

O curso terá carga horária de 405 horas e será realizado em regime presencial, de outubro de 2017 a outubro de 2018. O investimento é de R$ 3.490,00 parcelados em 12 vezes, mais matrícula, sendo que será concedido desconto para quem pagar a mensalidade até o dia 10 de cada mês.

Durante o curso, o aluno será levado a conhecer as novas concepções relacionadas ao ensino de língua portuguesa; a identificar e descrever, por meio da análise crítica, os problemas atuais no ensino da língua portuguesa; a realizar análise de contexto escolar e de público-alvo para identificar características e implicações para elaboração de projeto de intervenção, por exemplo. Conforme a coordenação, atualmente, o curso atende a necessidade de se formar não só os futuros professores que estão saindo das universidades, mas também quem já está no mercado de trabalho ou está tentando entrar nele, para uma prática de ensino de língua que atenda às exigências da sociedade.

Entre essas exigências é apontada a formação de leitores e ouvintes proficientes em que a decodificação e o silêncio cedam lugar à compreensão ativa. Também é considerado essencial que os alunos sejam levados a pensar sobre a linguagem para poder compreendê-la e utilizá-la apropriadamente às situações e aos propósitos definidos.


Por falta de recursos para pagar professores para corrigir provas, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) decidiu retirar a prova de língua portuguesa discursiva (em que é cobrada análise e interpretação de texto) do vestibular de 2018. A prova, que antes era feita por todos os candidatos, será aplicada apenas aos postulantes a vagas em alguns cursos, como direito, letras e comunicação.

O exame discursivo é a terceira etapa do vestibular da Uerj. Antes disso, os alunos passam por duas provas objetivas, com 60 questões cada, abrangendo todas as disciplinas. A aplicação da redação está mantida para todos os candidatos, e os alunos também farão provas discursivas de disciplinas específicas, de acordo com o curso escolhido.

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A Uerj diz que o objetivo da mudança é de viabilizar o vestibular estadual de 2018 “nas condições adversas em que se encontram a nossa universidade e o estado do Rio de Janeiro”.

De acordo com o diretor de vestibular da Uerj, Gustavo Krause, a decisão de retirar o exame discursivo de língua portuguesa foi tomada para viabilizar o vestibular. “É uma medida emergencial. Há prejuízo para a avaliação sim, mas o prejuízo maior era não conseguir fazer o final do exame. Seria um desastre colossal”, disse à Agência Brasil.

Segundo Krause, a redução do número de alunos inscritos para fazer o vestibular neste ano fez cair os recursos arrecadados para custear o concurso. No ano passado, foram cerca de 80 mil alunos prestando o vestibular. Neste ano o número caiu para 33 mil.

Não reduz qualidade

A professora de língua portuguesa e produção textual Tatiana Câmara, que dá aula para alunos do 3º ano do ensino médio no Colégio Mopi, no Rio de Janeiro, considera que a decisão de retirar a prova do vestibular foi acertada, porque a Uerj não teria condições de manter as bancas examinadoras. Para ela, a mudança não vai reduzir a qualidade do vestibular. “É uma prova que compõe o todo, e como é só de compreensão e leitura não chega a esse ponto de comprometer a qualidade do vestibular”, diz.

A aluna do 3º ano do ensino médio Mariana Novello já fez a primeira prova objetiva da Uerj, em julho, e vai fazer as próximas fases, em setembro e dezembro. Ela acha que a prova é importante para todos os cursos. “O português instrumental seria necessário para todos os cursos para mostrar que você sabe bem a língua”, diz. Por outro lado, ela avalia que, no seu caso, a retirada da prova discursiva de língua portuguesa será positiva porque, como vai prestar vestibular para biologia, terá mais tempo para se dedicar às matérias que têm mais peso na prova.

A Uerj informou que a leitura da obra Dom Casmurro, de Machado de Assis, que estava prevista para ser avaliada na prova de língua portuguesa instrumental, será transferida para a prova de redação, que terá como tema uma questão polêmica levantada pelo livro. “A leitura do romance certamente ajudará o candidato a escrever a sua redação”, diz a Uerj.

Crise

Por causa da situação financeira da universidade, o início do ano letivo, que começaria no dia 1º de agosto foi adiado por tempo indeterminado. Segundo a reitoria da Uerj, o motivo do adiamento são as condições precárias de manutenção da universidade, com o não pagamento das empresas terceirizadas, contratadas por meio de licitação pública.

Os professores da Uerj estão em greve desde o dia 1º, contra o atraso dos salários e das bolsas acadêmicas e as más condições de trabalho nas unidades e no hospital universitário.

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O Instagram lançou, nesta quinta-feira (29), um filtro que bloqueia automaticamente comentários spam em português. A partir de agora, a rede social que pertence ao Facebook irá usar a tecnologia de aprendizagem computacional para detectar e excluir esse tipo de conteúdo.

Segundo a empresa, a mesma tecnologia já é usada para filtrar comentários de spam em inglês. Após constatar a eficiência desta ferramenta, a rede social decidiu disponibilizá-la para mais oito idiomas - alemão, árabe, chinês, espanhol, francês, japonês, russo e o português.

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"Sabemos que o spam é algo que incomoda a nossa comunidade e queremos fazer tudo que está ao nosso alcance para manter esse tipo de prática fora do Instagram", informa a rede social, em comunicado.

Junto aos esforços adicionais contra spam, o Instagram também vai começar disponibilizar um segundo filtro que bloqueia automaticamente comentários que a rede social considera ofensivos e/ou inapropriados. Esta ferramenta estará inicialmente disponível apenas em inglês, mas deverá ser liberada em mais idiomas no futuro.

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Os assuntos da língua portuguesa sempre marcam presença na prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Nas salas de aula, os professores reforçam as explicações e, em casa, os alunos revisam os conteúdos para fazer uma grande avaliação.

Mas além das opções de aprendizado nos espaços físicos, a internet se concretizou como uma importante ferramenta para os feras. Antenado a isso, o programa Vai Cair no Enem, produzido pelo LeiaJá, continua trazendo dicas exclusivas sobre a prova para os internautas. Nesta semana, crase, tema forte de português, é o assunto abordado. Assista no vídeo a seguir:

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Nesta quinta-feira (18), o LeiaJá faz um alerta para os feras. O prazo de inscrições da edição 2017 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) termina nesta sexta-feira (19). Além disso, nós destacamos, mais uma vez, o programa com as melhores dicas das disciplinas cobradas na prova.

O Vai Cair no Enem desta semana conta com informações sobre língua portuguesa. Normas culta, padrão e popular da linguagem geralmente aparecem na prova e por isso, o professor Diogo Xavier preparou uma aula repleta de conteúdo. Assista:

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Semanalmente, o programa Vai Cair no Enem traz aulas com professores especialistas no Exame. Além das explicações tradicionais em sala, o público também conta com dicas em pleno espaço público. O objetivo é mostrar que, no dia a dia, podemos encontrar elementos relacionados com as matérias do Enem.

Devido às mudanças feitas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o participante fará quatro provas objetivas e a redação será no primeiro dia de prova, marcado para o dia 5 de novembro. A aplicação do exame seguirá dividida por área de conhecimento, porém será diferente dos anos anteriores. A redação e a prova de língua português serão realizadas no primeiro dia de avaliação.

“A pedido dos participantes, no primeiro dia faremos linguagens e redação e ciências humanas. E, no segundo dia, ciências da natureza e matemática. O primeiro dia, portanto, terá duração de cinco horas e 30 minutos e o segundo dia terá quatro horas e 30 minutos”, explica a presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini.

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Os locais de provas serão informados no cartão de confirmação da inscrição, estando disponíveis também na página do participante e no aplicativo Enem 2017. O candidato escolhe, no ato de inscrição, o município onde deseja realizar a prova.

No dia 12, domingo seguinte, o aluno terá quatro horas e meia para responder a prova de ciências da natureza e suas tecnologias, e matermática e suas tecnologias.

Os candidatos que precisarem de declaração de comparecimento para o trabalho não poderão obter o documento no local da prova. O inscrito deve imprimir a solicitação antes, pela página do Inep na internet, e levá-la preenchida para a assinatura do coordenador da prova.

As inscrições começam às 10h do dia 8 de maio de 2017 e vão até as 23h59 do dia 19 do mesmo mês. O pagamento deve ser efetuado até 25 de maio. As primeiras provas ocorrem no dia 5 de novembro, com a duração de cinco horas e meia, para linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e ciências humanas e suas tecnologias.

A Polícia Federal informou sobre a extradição passiva do empresário português Antonio Pedro de Oliveira Alves, de 45 anos, na última quarta-feira (26). O homem é acusado de ter praticado ato libidinoso contra uma menor de 14 anos, em 2011. Procurado há dois anos, a Interpol teve informações de que ele estaria residindo no bairro de Prazeres, Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR) e a Polícia Federal pernambucana realizou a prisão.

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Apesar dele negar o crime, a PF explica que a adolescente teria conversas com Antonio via internet e ele se passava por um jovem de 15 anos. Ao marcar um encontro, a garota percebeu que se tratava de um homem de mais de 40 anos. Ele chegou a convencê-la a entrar em seu carro, onde a teria estuprado. A jovem revelou o fato a um psicólogo. Já Antonio conta que o ato foi praticado com consentimento e afirmou que a jovem se passava por uma pessoa mais velha em um site de relacionamento e agora estaria recorrendo à indenização ao governo inglês.

Segundo a PF, a ação, em sua residência, foi realizada após acompanhamento longo e a prisão foi feita durante a chegada de Antonio por volta das 10h. Conforme informações, a abordagem e prisão ocorreram de forma tranquila e não houve qualquer tipo de reação ou hostilidade por parte do preso.  

O crime ocorreu na Inglaterra e Antonio foi condenado a onze anos de reclusão por estupro de vulnerável. Como forma de protesto, ele confeccionou uma camisa para usar durante a sua condução e dizia “Fui acusado e condenado por um crime que nunca foi cometido”. Ele seguiu do Recife para o Rio de Janeiro onde policiais ingleses estariam ao seu encontro a fim de conduzi-lo até a Inglaterra. 

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