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A primeira-dama do Brasil, Michelle Bolsonaro, publicou, nesta quarta-feira (10), um comunicado no seu Instagram informando que nunca teve conta no Twitter e que não tem no Facebook. O único perfil da primeira-dama é o Instagram, que é verificado pela rede.

Michelle Bolsonaro fez o comunicado porque uma conta do Twitter atribuída a ela foi suspensa pela rede social após ter compartilhado uma publicação do ex-presidente Lula (PT) num ritual de umbanda no ano passado, em que o questionamento “isso pode, né? Eu falar de Deus, não” de Michelle foi publicado. 

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As campanhas dos dois pré-candidatos mais bem colocados na disputa ao Planalto têm usado a imagem das "primeiras-damas" para tentar conquistar o voto feminino em outubro. Enquanto a mulher do presidente Jair Bolsonaro (PL), Michelle, ganhou espaço na TV aberta em pronunciamento do Dia das Mães, a noiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Rosângela, mais conhecida como Janja, teve destaque no lançamento da pré-candidatura do petista no fim de semana.

Uma pesquisa XP/Ipespe divulgada na última sexta-feira, 5, apontou que Lula lidera as intenções de voto com 44%, e Bolsonaro tem 31%. Entre as mulheres, a vantagem do petista se amplia: 47% a 25%.

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Em meio à resistência nesse segmento do eleitorado, a primeira-dama Michelle Bolsonaro tem aparecido cada vez mais em eventos públicos ao lado do marido. Neste domingo, 8, ela usou um pronunciamento de Dia das Mães em rede nacional de TV para divulgar ações do governo voltadas às mulheres. A mulher do atual presidente apareceu em vídeo gravado e transmitido ao lado da ministra Cristiane Britto, da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Essa foi a primeira vez que Michelle fez pronunciamento nesta data. Nos últimos anos da gestão Bolsonaro, não houve divulgação semelhante. Tampouco em governos anteriores houve registro. Não houve aparições das primeiras-damas Marisa Letícia (então mulher de Lula) e Marcela Temer (mulher do ex-presidente Michel Temer [MDB]) na data. No governo Dilma Rousseff (PT), o pronunciamento foi pelo pela própria ex-presidente, em 2012.

A participação de Michelle se tornou objeto de uma representação na Procuradoria-Geral Eleitoral por improbidade administrativa e propaganda eleitoral protocolada pelo deputado federal Rui Falcão (PT). Para o parlamentar, elas usaram o pronunciamento de Dia das Mães com viés eleitoral.

"Foi para atingir essa finalidade eleitoreira que Michelle Bolsonaro, a primeira-dama, se apresentou como uma mãe sensível, como uma mulher conhecedora das dificuldades de tantas mães brasileiras e que poderia, justamente por isso, atuar em benefício das eleitoras influenciando seu marido na tomada de decisões que favoreçam as brasileiras", diz o documento.

O protagonismo de Michelle é visto por aliados com potencial para conquistar também o eleitor evangélico. Na última semana, um vídeo em que a primeira-dama participa de um culto da bancada evangélica na Câmara dos Deputados viralizou na internet. No conteúdo, Michelle aparece se ajoelhando, chorando e orando ao pedir um "avivamento" nos três Poderes. O conteúdo foi compartilhado pela Frente Parlamentar Evangélica (FPE) nas redes sociais.

Já na campanha petista, a noiva de Lula, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, foi apresentada como a responsável por articular, como produtora executiva, a regravação do jingle para a eleição ao lado do fotógrafo Ricardo Stuckert. No último sábado, 7, dia do lançamento da pré-candidatura, ela cantou trechos da música no microfone enquanto o clipe era exibido. No Twitter, a socióloga disse que a regravação da música foi "mais que uma surpresa" para o petista.

A participação de Janja, entretanto, é vista com reticências. Para parte dos petistas, sua postura no lançamento, ao tratar o jingle como algo "dela", de presente para Lula, contrastou com as posições da ex-primeira-dama, Marisa Letícia, que preferia ficar fora dos holofotes. Marisa morreu em fevereiro de 2017, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

Nos bastidores, aliados reconhecem que a noiva do ex-presidente traz certa jovialidade e virilidade para a imagem de Lula, mas a ideia é que seja limitada a influência da socióloga sobre os rumos da campanha.

A primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, viaja esta semana para Romênia e Eslováquia para se reunir com refugiados, trabalhadores humanitários, militares americanos e pessoal diplomático - informou seu gabinete nesta segunda-feira (2).

Ambos os países receberam centenas de milhares de ucranianos que fugiram da guerra deflagrada em seu país após a invasão russa, em 24 de fevereiro.

A viagem da mulher do presidente americano, Joe Biden, será entre 5 e 9 de maio, sendo a mais recente demonstração de apoio de Washington à Ucrânia e aos países que estão ao lado de Kiev.

A visita se dá após a viagem-surpresa da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi (D-CA). No sábado (29), ela se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Na quinta-feira (5), Jill se reúne com soldados americanos na Romênia e segue para Bucareste no próximo sábado (7). Lá, terá encontros com funcionários do governo, da embaixada dos Estados Unidos e com professores que trabalham com crianças refugiadas ucranianas, detalhou o comunicado divulgado por seu gabinete. No domingo (8), Dia das Mães, viaja para a cidade eslovaca de Kosice e para o povoado de Vysne Nemecke, onde se reunirá com refugiados e trabalhadores humanitários.

"No Dia das Mães, (a primeira-dama) se reunirá com mães e filhos ucranianos que se viram obrigados a fugir, devido à guerra de Putin", acrescentou a nota, em alusão ao presidente russo, Vladimir Putin.

Quase 5,5 milhões de ucranianos deixaram seu país desde a invasão russa há dois meses, segundo o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur). Até 29 de abril, pouco mais de três milhões tinham fugido para a Polônia, enquanto a Romênia recebeu em torno de 817.000 pessoas, e a Eslováquia, quase 372.000.

O presidente Joe Biden ofereceu um pacote de US$ 33 bilhões para apoiar a Ucrânia.

Uma mulher de 51 anos, que se passava pela primeira-dama do Estado de Goiás, Gracinha Caiado, foi presa preventivamente na última terça-feira (5), na cidade de Catanduva, São Paulo, acusada de estelionato. 

A Polícia Civil goiana informou que fazendeiros dos estados de Goiás e Mato Grosso foram vítimas da mulher que oferecia o suplemento animal "Ourophós" por preço muito superior ao do mercado, utilizando conversa enganosa. Afirmava que a quantia obtida com a venda seria utilizada em projetos sociais do governo. 

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A polícia aponta que, mesmo os fazendeiros sabendo do preço bem acima do praticado pelo mercado, adquiriam o produto pensando que estariam ajudando instituições beneficentes. 

“Eles sabiam que o preço era muito superior, mas o interesse dos fazendeiros não era o produto em si. Eles pagavam para ajudar nas obras sociais”, conta a delegada Sayonara Lemgruber.

A estelionatária, que não teve o nome revelado, aplicava esse golpe há sete anos e nunca havia sido presa. Durante interrogatório a acusada confirmou que se passava por Gracinha Caiado há três anos. 

“Ela informou que, por mês, costuma fazer cinco vítimas em Goiás e cinco em Mato Grosso. Só em notas dos últimos meses são R$ 200 mil. Se a gente considerar que cada balde custa R$ 2.400, esse valor é muito maior. A fraude é superior a R$ 1 milhão só em Goiás”, explica a delegada.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi socorrido, na noite dessa segunda-feira (28), ao Hospital das Forças Armadas (HRA) de Brasília após sentir uma indisposição. Ele foi encaminhado para passar por exames na unidade após ser atendido por médicos da equipe presidencial.

Com a suspeita de uma nova obstrução intestinal pelo desconforto ter começado após o almoço, Bolsonaro não acompanhou a primeira-dama Michelle no evento de filiação dos seus ministros, Tarcísio de Freitas e Damares Alves, ao Republicanos. A esposa chegou ao HFA por volta das 22h30.

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Auxiliares do presidente informaram que não há previsão para um possível deslocamento para São Paulo, segundo o Uol.

A condição é relacionada por Bolsonaro à facada que sofreu na campanha de 2018. Pelo menos seis procedimentos foram realizados em razão do atentado. O último foi no dia 3 de janeiro deste ano, quando ele ficou três dias internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, após comer camarão nas férias em Santa Catarina. 

O casamento de Michel Temer (MDB) e Marcela chegou ao fim, segundo o colunista Vicente Nunes, do Correio Braziliense. A informação foi passada por amigos ligados ao ex-presidente, que relataram que ele está desolado. 

Marcela teria saído da casa em que morava com Temer em São Paulo e deixado uma carta com explicações. Ela levou Michel Filho, o Michelzinho, filho do casal.

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"Está tudo bem" 

Após a repercussão do possível divórcio, o ex-presidente alegou à jornalista e colunista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, que a informação é falsa. De acordo com Bergamo, Temer teria reagido com indignação diante da notícia da separação e que, em tom de brincadeira, comentou que entou em contato com Marcela para conversar. À colunista, Michel Temar alegou que "está tudo bem".

Na tarde desta quinta-feira (6), durante o lançamento do programa Cuida Mais Brasil, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que a primeira-dama Michelle Bolsonaro era "a mãe de todos os brasileiros".

Queiroga fez a declaração quando falava sobre a importância de proteção das famílias, em especial das gestantes e crianças. O ministro, inclusive, lembrou da morte de uma mulher grávida, em maio do ano passado. 

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O óbito estava associado a um efeito adverso da vacina contra a Covid-19. “Um dos momentos mais difíceis foi quando perdemos uma gestante em função de um efeito adverso de vacinas. Embora as vacinas sejam extraordinárias, eventos adversos podem acontecer. E era na véspera do dia das mães”, lembrou o ministro

Afagos à primeira-dama 

A primeira-dama teria sido a primeira pessoa para quem Queiroga ligou na época para relatar o episódio. "Como a primeira dama, também mãe, é simbolicamente a mãe de todos os brasileiros. Ela me pediu: ministro, cuide das nossas mães e de nossas crianças. É isso que nós estamos fazendo aqui hoje", pontuou.

Sobre o programa

O programa vai destinar R$ 194 milhões do orçamento do Ministério da Saúde para inserção de pediatras e ginecologistas-obstetras nas equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com os números apresentados pelo ministério, há hoje 5.699 pediatras alocados na APS em todo o Brasil. Contudo, mais da metade deles (2.965), por exemplo, encontra-se em apenas dois estados – São Paulo e Minas Gerais.

Enquanto isso, estados do Nordeste, como Pernambuco (9) e Paraíba (5), e do Norte, como Roraima (4) e Acre (5), possuem menos dez pediatras para atender todo seu território. O cenário se repete no caso dos ginecologistas-obstetras. Em Roraima, por exemplo, há apenas um profissional do tipo na APS.

De acordo com o ministério, uma portaria para regulamentar o programa Cuida Mais Brasil deverá ser publicada até a próxima semana.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou a medalha da Ordem do Rio Branco para Michelle Bolsonaro, na quarta-feira (8). Essa é a terceira medalha que a primeira-dama recebe do seu marido em um período de seis meses.

Ela foi condecorada pelo presidente com o maior grau da honraria, a Grã-Cruz. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) e da Câmara, Arthur Lira (Progressistas), além do procurador da República, Augusto Aras.

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A homenagem do patrono da diplomacia brasileira é oferecida a personalidades por ações cívicas de relevância. Bolsonaro não discursou.

 

A primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a medalha de Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho. A cerimônia foi realizada em Brasília, na última quarta-feira (2). Esta já é a sua quarta medalha nacional.

A comenda é concedida às instituições e às personalidades que se destacam no exercício de suas profissões ou pelos serviços prestados à Justiça do Trabalho.

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A primeira-dama recebeu a comenda junto com a ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, e o presidente da Corte, Luiz Fux, também receberam a medalha. Fux foi agraciado com a comenda grau Grão-Colar.

Sete parentes da primeira-dama Michelle Bolsonaro pegaram uma carona em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) em uma viagem de Brasília à São Paulo com a ministra Damares Alves. A gestora da pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos diz que o voo foi solicitado para um evento de um programa social coordenado por Michelle, mas as duas também foram a festa de um digital influencer.

Segundo o jornal O Globo, dentre os 16 integrantes da aeronave estavam Sarita Pessoa, esposa do ministro do Turismo Gilson Machado, a filha mais velha, três irmãos, uma cunhada e dois sobrinhos de Michelle. Damares e a primeira-dama aproveitaram o desembarque no sábado 21 de agosto para ir ao aniversário do maquiador Agustin Fernandez, que retornou à Brasília com a comitiva.

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A festa ocorreu em um restaurante na Moema, bairro nobre de São Paulo, e também recebeu a presença do próprio ministro do Turismo, que costuma aproveitar eventos para recordar seus tempos de forrozeiro e cantou na celebração.

Efeitos do decreto de Bolsonaro

O decreto federal editado em 2020 após a demissão do ex-secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, depois de usar um jato da FAB para ir de Davos, na Suíça, para a Índia, determina que: "a comitiva que acompanha a autoridade na aeronave do Comando da Aeronáutica terá estrita ligação com uma agenda a ser cumprida, exceto nos casos de emergência médica ou de segurança".

Em resposta à publicação, o ministério de Damares Alves apontou que todos transportados, inclusive o maquiador, são voluntários do programa social Pátria Voluntária coordenado por Michelle. 

O Ministério do Turismo explicou que Gilson Machado "cumpriu extensa agenda de trabalho nos municípios de São Paulo e Boituva". Em contato com uma das irmãs de Michelle por telefone, O Globo acrescenta que ela informou que a viagem foi "pessoal".

Na noite dessa quinta-feira (14), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) admitiu que chora no banheiro do Palácio da Alvorada. A revelação foi feita em uma igreja evangélica. No feriado do dia 12, Bolsonaro foi criticado pela vertente religiosa por visitar o Santuário de Aparecida, no Interior de São Paulo.

"Cada vez mais nós sabemos o que devemos fazer. Para onde devemos direcionar as nossas forças. Quantas vezes eu choro no banheiro em casa? Minha esposa nunca viu. Ela acha que eu sou o machão dos machões. Em parte acho que ela tem razão", disse o presidente ao comentar sobre a intimidade com a primeira-dama Michelle.

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No encontro dentro da igreja Comunidade das Nações, Bolsonaro voltou a destacar o 'fardo' que é liderar o Executivo e minimizou a participação individual dos legisladores.

"O que me faz agir dessa maneira? Eu não sou mais um deputado. Se ele errar um voto, pode não influenciar em nada. Um voto em 513. Mas uma decisão minha mal tomada, muita gente sofre. Mexe na bolsa, no dólar, no preço do combustível", descreveu ao questionar os fieis sobre a possibilidade de privatizar a Petrobras.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro deu entrevista a Liliane Ventura durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), onde participaram além da primeira-dama, alguns ministros do governo Bolsonaro. Em vídeo publicado no Youtube de Liliane, Michelle contou como lida com a vida de primeira-dama e admitiu ter “renunciado a própria liberdade” para apoiar o marido na empreitada como presidente.

 “É uma renúncia para estar aqui. A gente perde a nossa liberdade, nós temos filhos pequenos, mas Deus está no controle sempre. Estamos aqui por um propósito, uma missão, e Deus vai nos ajudar a vencer”, disse antes de receber um elogio da jornalista de que Bolsonaro não poderia ter encontrado esposa melhor.  Encantada com o elogio, Michelle não pensou duas vezes e falou sobre o marido: “Ele é um príncipe também”.

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Perguntada sobre a relação que tem com a fé e como enxerga as batalhas políticas que o presidente vem travando, Michelle declarou: “Acredito muito que Deus está no controle de todas as coisas, então pra mim isso é o início de tudo. É o que me faz acreditar. Afinal, meu marido é um milagre”, lembrando o episódio da facada que Jair Bolsonaro levou durante a campanha para presidência em 2018.

“Naquele momento eu acreditei que Deus estava no controle da vida dele, então Deus acima de tudo”, concluiu.

 

Na manhã desta terça-feira (14) a primeira-dama Michelle Bolsonaro reagiu ao pedido de abertura da “CPI da Facada” feito pelo deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). O político protocolou a proposta para investigar as supostas suspeitas de que o atentado sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro, em 2018, teria sido proposital.

Em tom de ironia, Michelle comentou na publicação de Thiago Gagliasso, irmão bolsonarista do ator Bruno Gagliasso: “Bem, sendo assim, o Jair poderia propor a ‘CPI do Oportunismo’”. A esposa do chefe do Executivo disse ainda que lembra “perfeitamente” de Frota na porta de sua casa, fazendo menção ao tempo em que o próprio deputado era aliado do presidente.

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Através do Twitter, Alexandre Frota rebateu às críticas da primeira-dama e afirmou que “de oportunismo” ela “dá aula desde os tempos de secretária do PSC [Partido Social Cristão] até a chegada ao Palácio [do Planalto]”. Também na rede social, Frota defendeu a instauração da CPI, já que, segundo ele, o atentado foi “uma armação”.

Em 2018, quando ainda era candidato à Presidência, Jair Bolsonaro levou uma facada no estômago enquanto participava de um ato na cidade de Juiz de Fora (MG). O autor do crime, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso em flagrante e posteriormente absorvido por ser considerado “inimputável”, ou seja, uma pessoa isenta de pena em razão de doença mental. A pena foi convertida em internação psiquiátrica por tempo indeterminado.

 

Na noite desta segunda-feira (2), por 10 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu arquivar uma notícia-crime que pedia a abertura de uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O julgamento virtual que havia sido iniciado no dia 25 de junho tem relação com os cheques depositados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O único voto divergente do relator, o ex-ministro Marco Aurélio de Mello, que se aposentou no mês passado, foi dado por Edson Fachin. Apesar disso, antes mesmo do recesso, em 5 de julho, os posicionamentos de Marco Aurélio, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber já eram contrários às investigações.

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O mesmo posicionamento foi seguido pelos ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux. É praxe que a corte siga a posição da Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou não haver indícios de crime nos depósitos.

Dessa maneira, prevaleceu a atuação alinhada aos interesses do Palácio do Planalto do procurador-geral, Augusto Aras. Ele acaba de ser indicado pelo presidente para mais um mandato à frente do Ministério Público Federal.

Ao divergir de Marco Aurélio Mello, Edson Fachin enfatizou que, para ele, “os fatos noticiados são graves e invocam apuração à sua medida, em especial quando considerado o desatendimento, de pronto, dos princípios norteadores da Administração Pública”.

Esquema das ‘rachadinhas’

Com os dois filhos no centro das investigações por supostos esquemas de rachadinha em seus gabinetes - Flávio e Carlos -, o presidente Bolsonaro sempre esteve, de certa forma, próximo desse tipo de narrativa escorregadia. Isso ocorre porque os funcionários dos gabinetes da família eram “conectados” por relações familiares ou chegavam a trabalhar para pai e filhos.

O nome “rachadinha” se refere à prática ilegal de devolução de salários de assessores para determinado parlamentar a partir de um acordo criminoso, ou então como um tipo de exigência para a função. Em novembro de 2020, Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), atualmente senador, foi denunciado à Justiça por indícios de um esquema do tipo enquanto cumpria o mandato de deputado estadual.

Ainda em 2018, às vésperas das eleições presidenciais, o jornal Folha de São Paulo chegou a revelar indícios de funcionários fantasmas no gabinete de Jair, quando desempenhava funções de deputado. Depois disso, O Estado de São Paulo e a revista Crusué divulgaram cheques do ex-PM Fabrício Queiroz depositados nas contas da primeira-dama Michelle Bolsonaro.

À época, Queiroz era amigo próximo do presidente e foi denunciado pelo Ministério Público do Rio como operador do esquema no gabinete de Flávio. As quebras de sigilos fiscais e bancários do “filho zero um” mostraram outras transações suspeitas dos funcionários de Jair.

A quantia repassada para a primeira-dama

Os depósitos feitos por Queiroz para Michelle aconteceram em momentos variados. Entre outubro de 2011 e abril de 2013, o ex-assessor repassou R$ 36 mil, em 12 cheques de R$ 3.000. Já entre abril e dezembro de 2016, depositou R$ 36 mil em nove cheques de R$ 4.000 cada, chegando à soma de R$ 72 mil.

Segundo a Folha, a esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, depositou outros cinco cheques de R$ 3.000 e um cheque de 2.000 para Michelle entre janeiro e junho de 2011. O total de repasses de Queiroz e sua esposa, portanto, chegou a R$ 89 mil.

Na direção oposta, Bolsonaro afirma que os depósitos eram mera devolução de empréstimo, não tendo relação com qualquer esquema ilegal. Os extratos bancários de Queiroz, no entanto, não mostram qualquer depósito feito por Bolsonaro em sua conta.

O ministro Paulo Guedes recebeu, nesta segunda-feira (05), a primeira-dama Michele Bolsonaro para promover uma campanha de doação de agasalhos. Ao todo, foram arrecadados 148 itens entre cobertores, agasalhos e calçados pela ação.

O número de doações recebidas, no entanto, fez com que a frase CENTO E QUARENTA E OITO ficasse entre os assuntos mais comentados do Twitter no início da noite. Vários usuários da rede brincaram com a quantidade de cobertores, agasalhos e calçados arrecadados, considerada pequena.

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A arrecadação faz parte do programa Pátria Voluntária, comandado pela primeira-dama, que organizou a campanha com o objetivo de contemplar as pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. 

Após a repercussão negativa, o Ministério da Economia atualizou a postagem do encontro, informando que a quantidade arrecadada se referia apenas as doações voluntárias de servidores do Ministério da Economia e que o incentivo a doação se estendeu por outros órgãos. 

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A defesa de Sari Gaspar Corte Real, réu pela morte do menino Miguel Otávio, de cinco anos, enviou uma nota pública em alusão a um ano da tragédia. Segundo o texto, Sari Gaspar e sua família "reafirmam seus sentimentos e o profundo lamento por essa tragédia irreparável".

Foi em 2 de junho de 2020 que Miguel faleceu após cair do nono andar de um prédio de luxo no centro do Recife. Ele estava sob os cuidados de Sari, ex-patroa da mãe de Miguel, Mirtes Renata, que era empregada doméstica da família. 

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Ainda na nota pública, a defesa diz que a ex-primeira dama de Tamandaré convive com um linchamento social generalizado. "Hoje, além de lamentar a morte do menino Miguel e a dor da família, Sari administra a aflição de responder a um processo midiático e convive com um linchamento social generalizado por parte de pessoas que, sem qualquer intimidade com sua vida pessoal, com a lei ou com o processo, apressam-se em tirar inúmeras conclusões equivocadas."

Sobre o tempo de processo, os advogados de Sari afirmam que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) impôs diversas restrições por causa da pandemia, limitando as atividades presenciais aos casos de urgência, como aqueles que envolvem réus presos, adolescentes internados e medidas protetivas em caso de violência doméstica.

"O processo que apura o trágico falecimento do menino Miguel, conforme determinado pelo Conselho Nacional de Justiça, não se enquadra entre as prioridades legais, mas, ainda assim, é perceptível o esforço da Vara em impulsioná-lo com velocidade", assinalam os representantes de Sari. "Diante da inegável sobrecarga do Poder Judiciário, a regra, mesmo antes da pandemia, é que processos levem ANOS até que seja proferida uma sentença e, nesse caso, apesar das restrições, em apenas um ano quase todas as testemunhas foram ouvidas e o processo já caminha para um desfecho."

Os advogados também responderam sobre uma acusação de que estaria tumultuando o processo, ao ter fornecido o endereço incorreto de uma testemunha. "A Defesa esclarece que indicou o endereço onde a testemunha reside até hoje. Esclarece, ainda, que, diante da pandemia, o TJPE definiu que os agendamentos para consulta a processos físicos estão restritos a casos de urgência, sendo esse o motivo pelo qual os advogados ainda não tiveram acesso à certidão que supostamente apontaria o equívoco do endereço.”

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Até o mês de março, o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) gastou R$ 9,3 milhões do dinheiro público para fazer propaganda do programa Pátria Voluntária, comandado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro. 

Além desse montante, foram gastos R$ 359 mil para manter o site do programa no ar. Esse valor gasto em propaganda supera o valor repassado a entidade, criada com a promessa de atender pessoas carentes. Segundo reportagem do Estado de São Paulo, a Pátria Voluntária praticamente não recebe novas doações da iniciativa privada desde julho do ano passado, gastando mais com propaganda do que recebe de doações.

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Um balanço da Casa Civil mostra que até o dia 29 de março o "Arrecadação Solidária", uma extensão do Pátria Voluntária, recolheu R$ 10,9 milhões em doações. Os recursos arrecadados são depositados em uma conta da Fundação Banco do Brasil.

Desvio

O programa Pátria Voluntária teria recebido do governo federal o valor de R$ 7,5 milhões que deveriam ter sido usados para a compra de testes rápidos de Covid-19. Segundo o jornal Folha de São Paulo, a doação, feita pelo frigorífico Marfrig, acabou tendo seu destino alterado em pleno auge da pandemia no Brasil. 

A empresa teria doado o valor ao Ministério da Saúde para a compra de 100 mil testes rápidos do novo coronavírus. O montante, no entanto, acabou sendo desviado para o programa Arrecadação Solidária, que por sua vez repassou os recursos à instituições missionárias evangélicas aliadas da ministra Damares Alves, para a compra de cestas básicas.

A Justiça do Distrito Federal condenou, nesta terça-feira (13), sete policiais militares, um deles, tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro, a 10 anos de prisão por organização criminosa.

Os militares foram presos em uma operação nomeada por “Horus” e foi realizada em maio de 2019 pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e acabou por desarticular o grupo envolvido em grilagem de terras. João Batista Firmo Ferreira, o tio de Michelle, e também os outros seis militares, ganharam liberdade em abril de 2020.

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As investigações indicam que os policiais militares eram milicianos e atuavam para ajudar um esquema ilegal de parcelamento de terras. Foram dezenas de loteamentos ilegais e, segundo o portal Metrópoles, a PMDF colaborou com as investigações, que seguem em sigilo.

Em trecho de conversa de 2015, divulgado pelo Metrópoles, João Batista fala sobre pessoas que estão invadindo um terreno e que já arrumou uns pistoleiros, policiais, para ajudar a se livrar dos invasores.

Crimes na família

O primeiro-sargento João Batista Firmo Ferreira é o terceiro parente de Michelle envolvido com o mundo do crime. Ela já teve uma avó presa por tráfico de drogas e a mãe investigada por falsificação ideológica.

A mãe da deputada estadual Priscila Krause, Cléa Borges, morreu de Covid-19 nesta sexta-feira (26) no Recife. Ela estava internada no Hospital Português, na área central da capital, desde 3 de fevereiro. 

 "A força, a liderança, o carisma e a presença forte de D. Cléa serão marcas perenes nos nossos corações", diz comunicado de Priscila Krause no Instagram. "Sempre discreta, mas muito ativa, foi por muitas campanhas a nossa líder nos comitês eleitorais de Priscila: sem ela a nossa história não seria assim", continua o texto.

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Cléa Borges foi primeira-dama do Recife, entre 1979 e 1982, e primeira-dama de Pernambuco, entre 1986 e 1987. As cerimônias de despedida serão fechadas à família.

A rápida viagem para Miami do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), resultou em uma discussão entre sua esposa Bia e a DJ Pietra Bertolazzi. A influenciadora, que se considera anticomunista e antifeminista, publicou uma foto do tucano sem máscara e em desrespeito às regras de enfretamento à pandemia nos Estados Unidos para criticar a determinação de fechamento das atividades não essenciais no estado.

Em um áudio publicado pela DJ na quinta-feira (24), véspera do Natal, a primeira-dama a chama de 'vigarista' e diz que o governador tirou a máscara para tomar um cafezinho. Bia Doria ainda destaca que trabalhou durante todo ano no 'front' da pandemia em hospitais.

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Indiferente à denúncia, João Doria retornou ao Brasil após o vice Rodrigo Garcia (DEM) ser diagnosticado com a Covid-19. Bertolazzi diz que a reação da sua esposa foi porque o descanso do casal precisou ser abreviado. O gestor admitiu que cometeu um erro ao deixar o país.

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Em outro áudio publicado pela DJ, Bia Doria afirma que as pessoas que perderam emprego foram 'dissimuladas' e as que quiseram trabalhar 'se reinventaram e conseguiram'. "Não foi culpa do governador. Isso foi culpa do vírus, que veio de fora. Só uma pessoa ignorante não percebe isso. Você é uma pessoa ignorante", diz a primeira-dama.

Após xingar Pietra e ser acusada de ameaça, Bia Doria emitiu uma nota na tarde deste domingo (27). No comunicado ela tenta explicar que 'reagiu indignada a uma acusação falsa contra o seu marido, João Doria, que sempre usa a máscara, conforme pode se constatar em coletivas de imprensa e compromissos públicos".

O posicionamento oficial da esposa do governador indica que a motivação de Pietra é fruto da frustração de ter sido demitida do quadro de servidores do Fundo Social. “Na foto compartilhada, o governador estava tomando um café. O ataque partiu de uma ex-funcionária que foi demitida do Fundo Social por baixo rendimento. Desde então, ela atua nas redes sociais para negar a importância do isolamento social e do uso de máscara, desta forma prestando um desserviço contra medidas essenciais no combate à pandemia", ressalta.

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