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Os impactos na economia têm sido recorrentes devido a pandemia do novo coronavírus, mas, em contrapartida, atos de solidariedade também estão sendo realizados constantemente. Para retribuir o gesto de um produtor rural que doou 8 toneladas de repolho, em Mojuí dos Campos, no oeste do Pará, um grupo de amigos resolveu se unir e comprar um notebook para a filha dele.

De acordo com G1, o produtor Raimundo Sena não conseguiu compradores para as hortaliças por conta da pandemia do novo coronavírus, mas para não perder o alimento resolveu doar para pessoas e instituições. Com o dinheiro da venda, ele pretendia comprar um notebook para a filha assistir as aulas online.

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A atitude do seu Raimundo chegou longe e conseguiu sensibilizar um grupo de amigos de Minas Gerais, que não pensou muito para fazer sua parte e também ajudar ao próximo.

A coordenação do grupo destacou que todos são irmãos e que é dever cuidar e zelar uns dos outros. Sendo assim, eles agradecem a cada um que ajudou na ação de auxiliar o produtor e a família a adquirir o notebook, além de demonstrar claramente a lei de ação e reação. 

“O senhor Raimundo pensou no outro e fez a sua parte auxiliando e alimentando diversas pessoas que necessitavam. Todos nós sabemos como a vida é sofrida neste país, sobretudo em alguns estados da nação como o Pará. Ele sorriu para o outro, evitou uma lágrima da fome, uma não, muitas. E nós, juntamente com o universo sorrimos para ele, o incentivando a continuar no caminho do bem e do amor ao próximo", destacou um dos coordenadores, conforme publicado pelo G1.

Um júri de Nova York declarou nesta segunda-feira o ex-produtor de cinema Harvey Weinstein culpado de agressão sexual e estupro de duas mulheres, mas não de comportamento sexual predatório, um veredicto que representa a primeira vitória nos tribunais do movimento #MeToo.

Após quase um mês de julgamento e cinco dias de deliberações, o júri considerou Weinstein, 67 anos, culpado de agressão sexual em primeiro grau por praticar sexo oral na ex-assistente de produção Mimi Haleyi em julho de 2006, crime que pode ser punido com uma pena de cinco a 25 anos de prisão.

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O produtor de filmes como "Pulp Fiction" também foi declarado culpado de estupro em terceiro grau da ex-atriz Jessica Mann em março de 2013, crime que tem pena máxima de quatro anos de prisão.

Weinstein, no entanto, não foi considerado culpado do crime de estupro em primeiro grau de Mann e por duas acusações de comportamento sexual predatório, os delitos mais graves pelos quais era acusado e que poderiam resultar em uma pena de prisão perpétua.

A sentença será definida em alguns meses pelo juiz James Burke, que presidiu o processo no tribunal penal estadual de Manhattan.

O primeiro julgamento penal de um homem influente acusado no âmbito do movimento #MeToo, que luta contra o assédio e a agressão sexual, começou em 22 de janeiro e ouviu os testemunhos de seis mulheres que denunciaram agressões sexuais. O veredicto foi unânime entre os sete homens e cinco mulheres do júri.

O comediante Bill Cosby já havia sido considerado culpado em 2018 de drogar e agredir sexualmente uma mulher, mas ele foi acusado em 2015, antes do nascimento do movimento #MeToo.

O movimento Time's Up, que luta contra o assédio e a agressão sexual no ambiente de trabalho, afirmou que o veredicto de Weinstein é uma "nova era de justiça, não apenas para quem as que quebraram o silêncio, que falaram apesar do grande risco pessoal, e sim para todas as sobreviventes de assédio, abuso e agressão no trabalho".

Weinstein foi denunciado por assédio, agressão sexual ou estupro por mais de 80 mulheres desde a explosão do escândalo em outubro de 2017, incluindo as atrizes Salma Hayek e Gwyneth Paltrow.

Mas ele foi julgado apenas por dois casos: a suposta agressão sexual contra Mimi Haleyi e o estupro da ex-atriz Jessica Mann. Quase todos os outros delitos prescreveram.

Para decidir se Weinstein é um predador sexual, o júri deveria determinar se ele estuprou a atriz de Annabella Sciorra, além de agredir sexualmente Mimi Haleyi e/ou estuprar Jessica Mann.

Sciorra contou que Weinstein a estuprou no inverno de 1993-94, mas como a denúncia diz respeito a um fato que teria acontecido há três décadas, o crime prescreveu. Porém, o seu testemunho, combinado com as acusações de Haleyi e Mann, poderia ser utilizado para que ele fosse considerado um predador sexual.

A Promotoria afirmou durante o processo que Weinstein se aproveitou de seu grande poder na indústria do cinema para agredir sexualmente durante anos aspirantes a atriz e trabalhadoras do setor.

A defesa exibiu ao júri dezenas de e-mails para demonstra que as acusadores tiveram durante anos uma relação de afeto com o produtor após as supostas agressões, incluindo relações sexuais consentidas.

Durante o processo, o promotor Joan Illuzzi afirmou aos integrantes do júri que as acusadoras não tinham "nenhuma razão para mentir".

"Por que passar por todo esse estresse de testemunhar se não estão dizendo a verdade?", pergunto. "Elas sacrificaram sua dignidade, sua intimidade, sua calma com esperança de que suas vozes sejam ouvidas".

A advogada de defesa Donna Rotunno disse que as acusadores manipularam Weinstein para avançar em suas carreiras e as responsabilizou pelas supostas agressões.

Weinstein também foi acusado em janeiro de dois ataques sexuais em Los Angeles, pelos quais ainda deve responder à justiça. Também é alvo de vários processos civis.

Tiago Abavanel estaria, já há algum tempo, vivendo um romance. De acordo com o jornal Extra, o apresentador estaria namorando há quatro anos com Fernando Poli.

O rapaz, de 36 anos de idade, trabalha como produtor visual do SBT, emissora do avô de Tiago, Silvio Santos, há 16 anos, e os dois se conheceram nos bastidores. Sempre discreto quando o assunto é sua vida amorosa, Abravanel só contou sobre o relacionamento para amigos e familiares próximos.

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Em outubro de 2019, quando Tiago completou 32 anos de idade, o apresentador teria ganho uma festa surpresa de Fernando. O produtor também foi citado em um post feito por Tiago em seu Instagram, em que agradeceu algumas pessoas pelo apoio por ter conseguido comprar sua própria casa, e viajou com o apresentador para Orlando, nos Estados Unidos, em novembro com um grupo de amigos.

Bruno Gagliasso usou o seu Instagram para celebrar mais um feito. Na última sexta (20), o ator comemorou a realização da primeira edição do Noronha Cine, um festival de cinema na ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, idealizado por ele. Além de exibições, o festival vai oferecer atividades formativas para turistas e moradores. 

O Noronha Cine acontece até este domingo (22), com três filmes em sua programação: Todas as Canções de amor, Uma garota chamada Marina e Turma da Mônica. A programação conta, ainda, com oficinas de roteiro e interpretação durante a semana. No Instagram, Bruno comemorou a realização do festival. "Tô feliz demais por ver esse projeto tão sonhado acontecer! Cinema ao ar livre no paraíso. Essa é só a semente para o que vem pela frente".

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Nos comentários, os seguidores do ator também comemoraram e o parabenizaram pela iniciativa. "Você sempre fazendo a diferença"; "Coisa mais linda de se ver", "Parabéns e viva a nossa cultura"; "Parabéns, você é um artista completo"; "Que iniciativa bacana". 

 

Pabllo Vittar tem feito uma carreira de grande sucesso no Brasil e, agora, começa a dar seus primeiros passos - bem sucedidos - fora do país, também. No entanto, a cantora drag queen continua com dificuldades para executar suas músicas nas rádios brasileiras. Segundo um de seus produtores musicais, Rodrigo Gorky, o motivo seria o preconceito.

Em uma conversa no Twitter, Rodrigo revelou que não consegue emplacar os sucessos de Pabllo nas rádios comerciais do Brasil, ainda que seja oferecido o famosos 'jabá', um pagamento para que a música toque. "Como eu gostaria que Pabllo não sofresse preconceito pelas rádios e como eu gostaria que os fãs entendessem isso de uma vez por todas, que não adianta nem com jabá", escreveu o produtor. 

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Os seguidores reagiram à declaração e muitos concordaram com o produtor. "As rádios brasileiras são bizarras"; "Essas rádios são idiotas, ela movimenta dinheiro pra ca***. Seja conservador, mas não seja um empresário burro"; "Só botam essas músicas de héteros, de cantores sertanejo ignorantes essas coisas"; "Por isso estão em decadência, bando de velhos brancos recalcados obsoletos".

Sucesso à parte aos domingos na Globo, Fausto Silva está enfrentando uma saia justa com um ex-funcionário. Renato Oliveira Cardoso, que trabalhou como produtor do "Domingão do Faustão", decidiu processar a emissora de Roberto Marinho por danos morais.

Renato entrou com uma ação na Justiça alegando que foi ofendido por Faustão, segundo informações do Audiência Carioca. Foi relatado no processo que ele tinha sua imagem abalada pelo apresentador ao ser chamado de 'galinha' e 'mulherengo'. De acordo com o site de Eduardo Moura, o tratamento que Renato Oliveira Cardoso recebia de Faustão culminou em diversas discussões com a ex-mulher.

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A Globo responde ao processo sem envolvimento de Fausto Silva. A Justiça decidiu que o apresentador não é réu, mesmo o autor da ação afirmando casos de ofensas. Renato irá receber apenas pagamentos referentes ao período trabalhista como horas extras e acúmulo de função. 

Incluídos à revelia no acordo de livre-comércio com a UE, os produtores brasileiros de vinhos receberão ajuda do governo nos próximos anos. O pacote em negociação é amplo e inclui desde a criação de um fundo para a modernização do setor até a redução de impostos, segundo três fontes a par das tratativas ouvidas pelo 'Estado'.

Os europeus faziam questão de incluir no acordo a abertura do mercado de vinhos no Mercosul. Os produtores brasileiros resistiam sob argumento de que os europeus recebem subsídios e têm acesso a financiamentos que os colocam em vantagem na hora de competir.

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O governo, antevendo que a inclusão do setor seria necessária para fechar o tratado, iniciou as conversas com representantes dos produtores há algumas semanas na tentativa de diluir as resistências por parte dos produtores. As negociações foram conduzidas pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, mas tiveram aval da equipe econômica, comandada pelo Ministro Paulo Guedes.

Segundo uma fonte do Palácio do Planalto, o governo formatou um "pacote de produtividade irrecusável" para o setor. Ficou acertado que, de pronto, será assinado um acordo de cooperação técnica com a indústria do vinho, prevendo a criação de um fundo para financiar a modernização da indústria. Esse fundo terá recursos de empresas do setor, a princípio.

Mas o plano é aproveitar ainda instrumentos que já existem hoje, como seguro agrícola, e também direcionar ao setor recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), segundo uma fonte do Ministério da Economia.

O governo prometeu também analisar como poderá reduzir os impostos que incidem sobre insumos, como rolha, garrafa e sumo da uva, e para o maquinário, além de estudar de que forma pode melhorar as condições de financiamento hoje para o setor.

"Temos uma demanda histórica ao governo brasileiro pedindo a redução dos impostos. Com o acordo com a UE, a nossa situação se agravará. Nosso receio não é com a concorrência. Vamos concorrer com o subsídio europeu e com alta carga tributária interna. Em cima de uma garrafa de vinho, 55% são impostos. Vira uma concorrência desleal", diz Oscar Ló, presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin).

No acordo fechado em Bruxelas, o Mercosul se comprometeu a zerar as tarifas de importação para vinhos europeus em até doze anos.

As conversas com o setor vitivinícola estão avançadas, mas o setor de laticínios também pode conseguir compensações. Segundo um integrante do governo, no acordo, os produtos da UE, como queijos, terão alíquota zerada em até oito anos.

Procurados, o Ministério da Economia e a Casa Civil não comentaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O célebre produtor americano de origem húngara Andrew G. Vajna, conhecido como Andy Vajna, famoso por suas megaproduções dos anos 1980, como "Rambo" e "Exterminador do Futuro", faleceu em sua casa em Budapeste, aos 74 anos - anunciou a Fundação Nacional do Cinema (NFA) neste domingo (20).

"Depois de uma longa doença, Andy Vajna faleceu em sua casa de Budapeste, aos 74 anos", informou a NFA.

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Nascido em 1944 em Budapeste, Vajna deixou a Hungria com sua família, após a insurreição contra os soviéticos em 1956. Nos Estados Unidos, lançou-se ao mundo do cinema e se tornou um dos produtores mais talentosos.

Depois de cerca de 40 filmes produzidos nos Estados Unidos, voltou de vez para a Hungria, nos anos 2000. Como aliado do primeiro-ministro Viktor Orban, foi nomeado comissário de Estado do cine desde 2011.

Apelidado de "Mister Cinema", Vajna foi um dos cérebros que contribuíram para reforçar a reputação de Budapeste como uma capital do cinema mundial, em particular ao cofinanciar os ultramodernos estúdios Korda.

Como presidente da NFA, Vajna copatrocinou o filme "Filho de Saul", que obteve o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2016.

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou um projeto de lei que flexibiliza a contratação de artistas que cobram cachês de até R$ 17,6 mil. Proposto pelo Poder Executivo, o objetivo da mudança é reduzir a carga de impostos pagos pelos artistas.

A principal mudança trazida pelo projeto de lei foi a revogação do artigo 10 da Lei nº 14.104/2010, que impedia que artistas que cobram cachês abaixo do limite fixado pela Lei de Licitações de firmar contratos por meio de empresário ou produtor. O valor máximo de cachê permitido para a contratação acompanha uma modificação da lei federal que define a dispensa de licitação, que foi alterado de R$ 8 mil para R$ 17,6 mil por meio de decreto.

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Proposta de Pagamento

A maneira como a contratação é feita também passou por mudanças. Com a aprovação da lei, os artistas deverão apresentar documentos que comprovem o valor que têm cobrado em apresentações anteriores.

Na falta dessa documentação, uma comissão avaliará o valor do cachê cobrado para determinar uma proposta de pagamento por parte do Governo, levando em consideração o valor cultural e artístico do contratado.

Demanda dos artistas

As mudanças foram definidas através de discussões realizadas com artistas e de órgãos ligados à cultura no Estado, que levaram suas demandas ao Conselho Estadual de Política Cultural. A presidente da Sociedade dos Forrozeiros de Pé de Serra, Tereza Aciolly, disse que os artistas do setor da cultura popular eram os que mais sofriam com a tributação dos contratos como pessoa física. 

“Muitos artistas que ganham abaixo de R$ 17,6 mil mas tinham empresas no nome deles ou, também, integravam associações e produtoras, passaram a ter que receber como pessoa física. O imposto chegava a quase 32%. Desde julho, a gente busca o Governo do Estado para que qualquer cachê possa ser pago por meio de pessoa jurídica”, disse ela.

Redução de custos e atraso de cachê

A presidente da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), Márcia Souto, defendeu a flexibilização como forma de reduzir custos contratuais. “Foi criada uma dificuldade muito grande para alguns artistas, cuja contratação, submetida a esse novo limite, seria ilegal, a não ser que fossem contratados como pessoas físicas. Isso acarreta recolhimento maior de impostos para eles e gera despesa maior para a Fundarpe [por conta do INSS patronal]”, disse Márcia. 

A aprovação também foi comentada por alguns dos deputados presentes na sessão que aprovou as modificações. Alberto Feitosa (SD) destacou a importância que as novas regras têm no incentivo ao turismo e pediu que o Governo tenha mais agilidade no pagamento dos cachês dos artistas. “A demora pode fazer o contrato se tornar deficitário para quem se apresentou”, disse ele. 

Edilson Silva (PSOL) também se mostrou otimista com a aprovação do texto e declarou esperar que a mudança na lei “inaugure um tempo de aceleração na resolução de questões da classe, que tem uma cadeia criativa imensa, mas ainda com muitos gargalos”.

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*Com informações da Alepe

Quando estava na faculdade de Medicina e ouviu falar de mães que descoloriam a pele de seus bebês, Isima Sobande pensou que se tratava de uma lenda urbana. Mas não demorou a vê-lo com seus próprios olhos.

Pouco tempo depois de ter sido enviada para um centro médico de Lagos, capital econômica da Nigéria, Sobande registrou a entrada de um bebê de dois meses que se contorcia de dor, "com furúnculos muito grandes por todo o corpo".

A jovem médica descobriu que sua mãe estava lhe aplicando um creme de esteroides misturado com manteiga de karité, uma "receita básica" conhecida por muitos nigerianos. "Fiquei horrorizada", conta Sobande, de 27 anos.

"Nossa sociedade está condicionada pelo fato de que ter a pele clara é uma forma de encontrar um bom trabalho, de ter uma relação amorosa... e, para muitos, isso é muito importante", acrescentou.

Na África, o branqueamento de pele não é novidade. Os especialistas médicos alertam há anos sobre os riscos que esta prática pode ter para a saúde.

Os ativistas da consciência negra estão indignados com esta herança nefasta e lavagem cerebral, fruto de séculos de escravidão e colonização. Sua voz é cada vez mais ouvida no restante do mundo, mas não tanto no continente africano, enquanto o fenômeno não para de crescer.

"O uso de produtos para clarear a pele é crescente, particularmente entre adolescentes e jovens", explica à AFP Lester Davids, professor de Biologia Humana na Universidade de Pretória, na África do Sul.

"A antiga geração utilizava cremes, a nova utiliza pílulas e injeções", diz, alertando que "não se sabe as consequências que estes produtos, ainda mais concentrados, terão a longo prazo".

- Comprimidos e injeções -

Com uma população em pleno crescimento e muito jovem, o mercado africano está em expansão, além de ser pouco regulamentado.

"Cada vez mais nossos clientes [marcas de cosméticos] querem se informar sobre o mercado do branqueamento da pele", afirma Rubab Abdoolla, analista na consultoria sobre consumo Euromonitor International.

Na Nigéria, 77% das mulheres - mais de 60 milhões de pessoas - costumam utilizar com frequência produtos de clareamento da pele, segundo um relatório da OMS de 2011.

Os consumidores de nível econômico mais alto podem se permitir comprar produtos testados, enquanto os demais compram cremes com níveis perigosos de substâncias que freiam a síntese de melanina.

Os ingredientes podem incluir hidroquinona, esteroides, mercúrio e chumbo - o mesmo elemento que, em altas doses, envenenou cortesãos elisabetanos adeptos de maquiagens pálidas.

As autoridades têm dificuldade para regulamentar as inovações em termos de branqueamento, que cada vez mais se administram por injeções, ou comprimidos.

A agência americana de alimentos e medicamentos (FDA) não autorizou nenhum desses produtos nos Estados Unidos, afirmando que "são potencialmente perigosos e podem conter ingredientes nocivos desconhecidos".

Na Nigéria, África do Sul e Quênia, são totalmente proibidos por sua alta concentração de hidroquinona e mercúrio.

Em julho, o governo de Gana publicou uma mensagem preventiva para alertar sobre os perigos para o feto, quando mulheres grávidas fazem esses tratamentos - especialmente para que a pele do bebê seja mais clara desde o nascimento.

- Liz Taylor e Cleópatra -

Mas os tratamentos continuam sendo facilmente acessíveis e pouco controlados nos mercados, na Internet, ou em clínicas especializadas.

Pela Okiemute, o "rei da beleza", como se apresenta, tornou-se uma estrela dos produtos de clareamento da pele na Internet com seu creme "Brancura russa", que promete um "moreno mestiço".

Seu creme "Cleópatra Real", apresentado com uma foto de Elizabeth Taylor em sua personagem de rainha do Egito, torna a pele "clara e radiante", com resultados visíveis em duas semanas.

"Muitos dos meus clientes usaram produtos ruins antes", conta, afirmando que os seus não são prejudiciais à saúde, apesar de serem muito eficazes.

Em sua clínica na periferia de Lagos, o cirurgião plástico Aranmolate Ayobami oferece um tratamento de cinco semanas à base de injeções de glutatião por 150.000 nairas (350 euros).

Ele afirma que o produto que utiliza, importado dos Emirados Árabes Unidos e dos Estados Unidos, não é perigoso para a saúde, e que nunca ultrapassa as cinco semanas de tratamento.

"O branqueamento da pele é uma forma de acessar o poder e os privilégios associados aos brancos", analisa Yaba Blay, professora auxiliar de Ciência Política na Universidade Central da Carolina do Norte, especialista no assunto.

Os recentes movimentos de "consciência negra" tentam mudar estas ideias preconcebidas. A hashtag #Melaninpoppin ("A melanina é tendência") celebra a pele negra nas redes sociais; o filme "Pantera Negra", com um elenco exclusivamente negro, com um vestuário inspirado nos trajes tradicionais e os cabelos afronaturais, mudou consciências; e a visão eurocentrada dos cânones de beleza está em retrocesso.

Mas ainda falta muito para que isto seja um fenômeno de massas.

"Minha beleza é mais aceita no exterior do que em meu próprio país", lamenta Ajuma Nasenyana, modelo queniana que representou marcas como Victoria's Secret e Vivienne Westwood.

"No universo da moda na África, quanto mais clara for a sua pele, mais te veem como alguém bonito. Com sorte, a indústria está mudando e começando a apreciar peles mais escuras", completou.

A atriz mexicana Karla Souza, que interpreta Laurel Castillo na série americana "How to get away with murder", disse que foi estuprada por um produtor no início de sua carreira, enquanto a rede Televisa cortou qualquer relação com o suposto agressor.

Em entrevista à rede CNN, Souza relatou que no início de sua carreira no México, quando filmava uma série televisiva que não identificou, foi alvo de cantadas e assédio, tanto físico como emocional, por parte do produtor, cujo nome não quis revelar.

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"Depois de ser alvo deste abuso total, de seu poder, acabei cedendo, de certa forma, que me beijasse, me tocasse de formas que eu não queria que me tocasse. E em uma das ocasiões me agrediu violentamente. E sim, me estuprou", assegurou a atriz de 32 anos.

Após a denúncia, a Televisa, maior rede de fala hispânica, identificou o suposto agressor como Gustavo Loza, diretor e produtor de renome no teatro mexicano.

"A Televisa informa que rompe toda relação trabalhista com Gustavo Loza após denúncias realizadas pela atriz Karla Souza. A empresa não tolerará condutas como a denunciada hoje", informou a rede pelo Twitter na noite de terça-feira.

Souza trabalhou em duas ocasiões com Loza: na série "Los heroes del norte", em 2010, e no filme "¿Qué culpa tiene el niño?", gravado em 2016, quando a atriz já era renomada após protagonizar o filme de sucesso "Los Nobles - Quando Os Ricos Quebram a Cara Domingo" e de ter se incorporado ao elenco de "How to get away with murder" em 2014.

"Me afasto de toda acusação contra mim por parte da Televisa (...), hoje me acusaram sem fundamento referente ao caso do suposto estupro denunciado por Karla Souza, o qual lamento profundamente e condeno abertamente", escreveu Loza no Twitter.

Segundo a denúncia de Souza, ela ficou hospedada no mesmo hotel que o produtor, enquanto o resto do elenco foi levado a outro local, e durante as noites recebia visitas dele sob pretexto de querer conversar, e assim começou o assédio.

Quando o rejeitava, era humilhada durante as gravações, e assegurou que sofreu represálias quando pôs fim ao assédio.

Sete ex-atores infantis denunciaram ter sido abusados pelo produtor de Hollywood Gary Goddard na década de 1970, somando-se à acusação que há mais de um mês foi feita pelo ator Anthony Edwards.

O jornal Los Angeles Times entrevistou outros sete homens que contaram suas histórias motivados por Edwards, conhecido por seu trabalho na série "ER" e no filme "Top Gun - Ases Indomáveis" e que disse que Goddard - seu mentor e representante no início - abusou sexualmente dele desde que o conheceu, quando adolescente, e durante anos.

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As novas supostas vítimas disseram ao jornal que os avanços do produtor iam desde "passar a mão na coxa durante as pausas de alguma produção, carícias em passeios por locais obscuros da Disneylândia, a repetidos incidentes de abuso sexual durante viagens pelo estado" da Califórnia.

Entre os que o denunciaram destaca-se Bret Nighman, Mark Driscoll, hoje produtor de grandes séries, e Linus Huffman, que atuou aos 13 anos em uma adaptação de Goddard de "Oliver".

"Se sentava do meu lado e colocava as mãos entre as minhas pernas e me dizia: 'estou muito orgulhoso de você' e movia na direção da minha virilha", indicou Huffman.

O assessor do produtor Sam Singer disse à AFP que Goddard não responderia a essas acusações.

"Se fosse possível provar sua falsidade, o senhor Goddard debateria essas acusações de 40 anos atrás. Mas como não é possível, não o fará".

O mundo do entretenimento vive desde outubro um terremoto pelas dezenas de denúncias públicas de assédio, abuso sexual e estupro contra personalidades poderosas como o produtor Harvey Weinstein, o ator Kevin Spacey e o comediante Louis CK.

Cartazes que mostram Meryl Streep sorridente ao lado de Weinstein em preto e branco, com uma tarja vermelha sobre os olhos da atriz e a frase "Ela sabia", foram espalhados por Los Angeles na terça-feira.

No início da semana, a atriz Rose McGowan, uma das vítimas do produtor, criticou Streep por sua intenção de usar um figurino preto em um "protesto silencioso" no Globo de Ouro.

"SEU SILÊNCIO É O PROBLEMA", escreveu no Twitter, uma mensagem que depois foi apagada.

A autoria dos cartazes foi atribuída a Sabo, um artista de direita de 49 anos.

"Hollywood pensa que atirando os seus debaixo de um ônibus vai aproveitar a atenção para forçar a saída do presidente Trump. Estão errados", escreveu.

O cartaz também é um ataque ao filme "The Post", produção sobre liberdade de imprensa que é considerada uma crítica ao presidente republicano Donald Trump.

Streep chamou Weinstein de "deus" ao receber um Globo de Ouro em 2012, mas insiste que não sabia nada a respeito da conduta do influente produtor, investigado em Nova York e Los Angeles por abuso sexual.

Rick Bonadio, produtor de um dos maiores sucessos do Mamona Assassinas, ‘Pelados em Santos’, usou seu Twitter para criticar um remix da música feito pelo DJ Alok. “O segundo acorde é um B menor e você colocou maior mesmo mantendo as melodias de voz e metais. Vamos arrumar isso?”, escreveu. “Conceito é uma coisa, falta de musicalidade é outra. Tá péssimo”, continuou.

O duo americano Sevenn, que fez parceria com o brasileiro na produção do remix, respondeu a Rick, explicando que os acordes escolhidos não estavam necessariamente errados. “Na verdade não está incorreto, só não é do mesmo jeito da versão original. Aprenda a criticar antes de falar”. O produtor, não satisfeito com a resposta, voltou a fazer críticas a nova versão da música. “Se você tivesse mudado o conceito do arranjo e a harmonia faria sentido. Mas há apenas um acorde errado”, afirmou. “E, aliás, o remix é horrível. Mamonas é uma lenda e você desrespeitou sua memória. Espero que aprenda para o futuro”, disparou Rick Bonadio. Confira a versão de 'Pelados Em Santos' em discussão:

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Alok utilizou a função stories do seu Instagram pra comentar a discussão, e disse que a sua versão se trata de uma releitura, e que foi pensada com muito carinho em homenagem aos Mamonas Assassinas. “A gente abriu mão de todos os direitos, tudo faturado é direcionado para o Mamonas. Fizemos em consenso com a família do Dinho”, continuou, finalizando com um agradecimento ao marketing acidental feito pelo produtor, já que os comentários repercutiram bastante. “Ao invés de fazer críticas, vem para o estúdio fazer críticas construtivas. Você pode aprender com a gente e nos ensinar muito também. Vem pra cá dar uma atualizada”, concluiu.

Rick Bonadio ainda continuou a discussão através de um post feito no seu Facebook direcionado ao DJ: "Coloque-se no seu lugar e baixa a bola. Respeita a música deles! Essa bronca serve para você aprender a ter mais humildade e também lembrar de sua responsabilidade social". Confira a publicação na íntegra:

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O produtor de cinema Harvey Weinstein é alvo de um novo processo, apresentado em Nova York por Kadian Noble, que também acusa seu irmão e a empresa de ambos de negligência por "facilitar" o comportamento daquele que já foi um dos homens mais poderosos de Hollywood.

Harvey Weinstein "atraiu e recrutou a aspirante a atriz Kadian Noble com a promessa de um papel, consciente de que usaria a força, a fraude ou a coerção para ter uma relação sexual com ela em seu quarto de hotel", afirma a demanda desta cidadã britânica.

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Bob Weinstein e a Weinstein Company são acusados de negligência e por terem "conhecimento e facilitado o comportamento" de Harvey Weinstein.

Weinstein, que foi forçado na segunda-feira a renunciar ao sindicado dos produtores de Hollywood, afirma que todas as relações foram consensuais.

Um comunicado publicado em nome de Weinstein, que permanece em terapia no Arizona segundo a imprensa, reafirmou a posição.

"O senhor Weinstein desmente as acusações de relações sexuais não consentidas e confirma que nunca houve um ato de represália contra uma mulher por ter sido rejeitado", afirma o texto.

De acordo com a demanda, em fevereiro de 2014 Harvey Weinstein convidou Kadian a seu quarto em um hotel de Cannes para exibir um vídeo, mas uma vez no local ele forçou a atriz a masturbá-lo, entre outras acusações.

Noble afirma que sofreu "lesões severas e angústia emocional".

Desde outubro, mais de 100 mulheres acusaram Harvey Weinstein de assédio, agressão sexual ou estupros durante os últimos 40 anos.

De acordo com a revista Variety, outra ação foi apresentada em Londres na segunda-feira com denúncias de "agressões reiteradas nos anos 2000".

O produtor é objeto de investigações policiais em Londres, Nova York e Los Angeles sobre as múltiplas acusações.

Uma atriz não identificada apresentou uma denúncia à Justiça contra o produtor de Hollywood Harvey Weinstein. Ela afirma ter sido estuprada no quarto de um hotel em Beverly Hills no ano passado, informou a revista Variety nesta terça-feira (14).

A atriz, identificada no processo apenas como "Jane Doe", é a última das mais de 100 mulheres que acusaram Weinstein de mau comportamento sexual - denúncias que vão de assédio a estupro.

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A Variety disse que os representantes de Weinstein negaram essa última acusação, bem como todas as outras feitas ao longo das últimas semanas, afirmando que o produtor "acredita que todas essas relações foram consensuais".

No processo contra Weinstein e a The Weinstein Company, a mulher diz que se reuniu com o magnata do cinema no Montage Hotel em Beverly Hills no fim de 2015 para discutir um papel no elenco da série Marco Polo, da Netflix.

Contudo, uma vez no quarto, Weinstein disse a ela que desejava se masturbar na sua frente e, como ela disse não, continuou a segurar seu pulso com uma mão e a se masturbar com a outra, de acordo com a demanda.

No ano seguinte, Weinstein teria lhe contactado novamente como se nada tivesse acontecido, dando a impressão de que ela tinha ganhado um papel na série.

Ele lhe convidou para um nova reunião no Montage Hotel para comemorar, à qual ela compareceu, segundo o relato da atriz.

Durante o encontro, ele pediu licença e voltou trajando um roupão de banho, mas quando ela disse que não queria nada sexual, ele lhe arrastou para a cama, onde usou "sua enorme força e peso para forçá-la", de acordo com o processo.

A mulher disse que fugiu do quarto assim que conseguiu se libertar.

A atriz, representada pela advogada Gloria Allred, quer uma compensação e reparação de danos, denunciando violência e agressão sexuais, bem como negligência, de acordo com a Variety.

Nessa semana, a imprensa americana revelou que Harvey Weinstein é acusado de assediar sexualmente ao menos 13 mulheres ao longo de sua carreira, o que terminou com o produtor demitido do próprio estúdio. Duas delas afirmam ainda que foram estupradas pelo produtor. Ele assumiu os casos de assédio, mas nega que tenha tido relações sexuais forçadas com elas. Agora, mais dois nomes de peso falaram publicamente sobre também terem sofrido assédio por parte de Weinstein, e são elas Angelina Jolie e Gwyneth Paltrow.

Em entrevista ao The New York Times, Gwyneth mencionou o episódio pelo qual passou aos 22 anos, após ter sido escalada para o filme ‘Emma’ (1996). Segundo a atriz, ela foi convidada para uma reunião com o produtor executivo na suíte de um hotel. No local, ele tocava sua perna enquanto sugeria que se dirigissem até o quarto para uma massagem. “Fiquei petrificada”, disse ela, que mais tarde contou a história a Brad Pitt, com quem namorava na época. Gwyneth afirma que o ator, que confirmou ao jornal a versão da namorada, chegou a ir conversar com Weinstein. Como resultado, o produtor a teria ameaçado caso ela revelasse a situação para mais alguém. “Eu jurava que ele iria me demitir”, falou.

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Já Angelina Jolie revelou ao jornal que, após receber investidas constrangedoras por parte do produtor, preferiu não trabalhar mais com ele em nenhum projeto e alertar a outras pessoas sobre seu comportamento. Segundo ela, o caso aconteceu no período das gravações do filme ‘Corações Apaixonados’ (1999). Na época, a ex mulher de Brad Pitt afirma ter negado diversas vezes convites de Weinstein para que ela fosse até o seu quarto.

Na maioria dos casos revelados publicamente, seja por Jolie, Paltrow ou outras artistas, é detalhado que o produtor costumava assediar atrizes em inicio de carreira. Sua tática, de acordo com os relatos, era convidá-las para seu quarto ou outro local privado com a desculpa de que queria apenas discutir algo sobre o filme. Em seguida, ele as tocava de maneira inapropriada e fazia convites para massagens, chegando até a oferecer papeis em suas produções em troca de sexo e tirar a roupa em frente as mulheres, segundo as acusações.

A atriz britânica Romola Garai relatou nesta terça-feira (10) como se sentiu "violentada" após uma reunião com Harvey Weinstein, em mais um depoimento contra o produtor americano acusado de assédio sexual.

Conhecida pelo filme "Desejo e Reparação", a atriz contou ao jornal The Guardian que passou há muitos anos por uma audição "humilhante", que considerou um "abuso de poder".

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"Eu tive que comparecer ao quarto de hotel dele no Savoy e ele abriu a porta de roupão. Eu tinha apenas 18 anos. Eu me senti violentada, ficou gravado na memória", conta.

Quando estava no quarto, ela sentou em uma cadeira e teve uma rápida conversa com o produtor sobre o filme, mas sentiu-se "depreciada pelo abuso de poder".

Para ela, o incidente reflete a maneira de Weinstein de se aproximar das mulheres da indústria do cinema, ao colocar jovens atrizes em "situações humilhantes" para provar que "tem o poder para fazer isto".

Weinstein foi demitido no domingo de seu próprio estúdio, Weinstein Company, depois de ser acusado de ter assediado sexualmente várias mulheres durante décadas.

Várias mulheres, entre elas as atrizes Ashley Judd e Rose Mcgowan, acusam-no de tê-las obrigado a vê-lo pelado, de tentar fazer que o massageassem, ou mesmo de propor ajudá-las em suas carreiras em troca de favores sexuais.

O cineasta Martin Scorsese, conhecido por filmes como 'Taxi Driver', 'Ilha do Medo' e o 'O Lobo de Wall Street', muitos em parceria com Leonardo DiCaprio, dará aulas em um curso de cinema que estará disponível na internet a partir do próximo ano. O custo das aulas será de 90 dólares, o que permitirá o acesso a 20 aulas dadas por meio de vídeos online.

A promessa é que o americano irá analisar sua própria filmografia e compartilhar informações sobre suas experiências no mercado cinematográfico. No curso, estarão incluídas aulas sobre narrativa, montagem e trabalho com atores, segundo a revista Variety. Além disso, será possível uma interação entre os alunos e Scorsese. Aqueles que tiverem dúvidas poderão enviá-las através de vídeos, e o produtor responderá aos assuntos de maior interesse.

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O curso é uma parceria com a MasterClass, uma startup que já teve cursos que contaram com artistas como Kevin Spacey, Dustin Hoffman e Steve Martin. "Este projeto me entusiasmou porque me permite compartilhar minhas próprias fontes de inspiração, minhas experiências, minhas práticas e o meu desenvolvimento como cineasta", disse Martin Scorsese em comunicado oficial.

Um assistente de produção da série "Narcos", da Netflix, foi encontrado morto na cidade de Temascalapa, no México, enquanto procurava novos locais para gravação. Segundo o "El País", Carlos Muñoz Portal, de 37 anos, foi achado no porta-malas do seu carro na última segunda-feira (11). 

A falta de testemunhas dificulta as autoridades na busca pela solução do caso. A polícia mexicana suspeita que o gerente de locações pode ter sofrido uma perseguição. Muñoz trabalhava como freelancer e havia sido contratado pela produtora Redrum, responsável por "Narcos".

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"Sabemos do falecimento de Carlos Muñoz Portal, um respeitado gerente de locações, e oferecemos nossas condolências a seus familiares. Os fatos ainda são desconhecidos, já que as autoridades continuam investigando os fatos", informou a Netflix através de um comunicado ao El País.

A série explora a temática do narcotráfico na América e já teve a participação do brasileiro Wagner Moura no elenco. 

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O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) da zona do euro ficou abaixo das expectativas em abril, tanto na comparação mensal quanto na anual.

Dados da Eurostat, a agência oficial de estatísticas da União Europeia, mostram que o PPI do bloco ficou estável em abril ante março. Analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam avanço de 0,3% do indicador.

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Em relação a igual mês do ano passado, o PPI do bloco subiu 4,3% em abril. Neste caso, a projeção do mercado era de alta de 4,6%.

Já o núcleo do PPI, que exclui os preços de energia, subiu 0,2% em abril ante março e mostrou acréscimo de 2,5% na comparação anual, informou a Eurostat. Fonte: Dow Jones Newswires.

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