Tópicos | promotor

O corpo do promotor de Justiça Thiago Faria Soares Godoy, de 36 anos, será sepultado nesta terça-feira (14), às 15h, no cemitério de Águas Belas, no Agreste de Pernambuco. A família de Thiago, veio do Rio de Janeiro para o enterro e está hospedada em um hotel, no bairro de Boa Viagem, de acordo com a assessoria do Ministério Público de Pernambuco (MPPE). 

Em coletiva realizada na noite dessa segunda-feira (14), o governador Eduardo Campos afirmou que as linhas de investigação não foram divulgadas para não comprometer o trabalho da polícia, mas cerca de 50 policiais estão envolvidos diretamente no caso e já fizeram alguns pedidos de prisão. A secretaria de Defesa Social (SDS), o Ministério Público de Pernambuco e Federal, trabalharão em conjunto para esclarecer este crime o mais rápido possível. 

##RECOMENDA##

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco divulgou uma nota, no inicío da noite desta segunda-feira (14), lamentando a morte do promotor de Justiça Thiago Faria de Godoy Magalhães, 36 anos. Ele foi assassinado na manhã desta segunda, quando dirigia seu carro em direção ao trabalho na PE-300, entre Águas Belas e Itaíba. De acordo com a polícia, o carro do promotor foi seguido por outro veículo preto, modelo Fiat Uno, e depois do primeiro disparo teria sido bloqueado. Os assassinos teriam, então, executado o promotor com vários tiros.

No momento do crime, ele estava acompanhado de sua noiva, a advogada Mysheva Freire Ferrão Martins, que depois do primeiro disparo, saiu do carro com alguns arranhões e foi medicada em um hospital de Itaíba. A polícia já está investigando o caso e o procurador geral de Justiça de Pernambuco, Aguinaldo Fenelon, se reúne nesta noite com o governador Eduardo Campos, em seu gabinete, para tratar das providências que serão tomadas na investigação do assassinato do promotor.  Ainda não há detalhes sobre o crime.

##RECOMENDA##

Thiago Godoy foi aprovado no último concurso público para Promotor de Justiça de Pernambuco, em 2008. Ele era graduado em Direito na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com especializações em Direito Privado. Além da vida jurista, ele era autor de livros voltados para prova da OAB e para concurso públicos diversos. O promotor também escreveu diversos artigos publicados em Revistas especializadas, e era professor de cursinhos para concursos.

Confira a íntegra da nota do MPT: 

"O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco lamenta profundamente a trágica morte do promotor de Justiça Thiago Faria de Godoy Magalhães, membro do Ministério Público de Pernambuco, manifestando votos de pesar aos familiares, amigos e colegas de trabalho. Trata-se da perda violenta e abrupta de um jovem e promissor promotor de Justiça, com destacada atuação na docência.

De outra parte, o MPT espera e confia no pronto esclarecimento dos fatos por parte das instâncias policiais, a fim de que os responsáveis venham a ser rapidamente identificados e exemplarmente punidos, afastando o sentimento de insegurança e a tentativa de intimidação que decorrem de fatos dessa natureza e que, para além de atingirem a vida de um ser humano, atentam, também, contra a própria sociedade, cuja defesa encontra-se constitucionalmente afeta ao Ministério Público por mandamento constitucional".

No início da noite desta quarta-feira (31), o promotor Ricardo Coelho, da 12° Promotoria Pública do Meio Ambiente, encontrou-se com Davi Leonardo, tio da vítima fatal, Bruna Gobbi, que morreu em consequência de um ataque de tubarão na praia de Boa Vigem, no dia 22 deste mês. Para falar sobre as medidas tomadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) que serão encaminhadas ao governo, o encontro aconteceu no Ministério Público do Trabalho, no centro do Recife.

Presente no MPPE com o objetivo de saber a atual situação dos encaminhamentos ao governo sobre as medidas de segurança e proteção na praia de Boa Viagem, o tio da vítima, Davi Leonardo, não descartou a possibilidade de entrar com uma ação contra o Estado. “Já contatamos um advogado e continuamos com a intenção de processar o governo”, disse Davi.

##RECOMENDA##

O promotor Ricardo Coelho declarou que após coletar várias provas, pesquisas e estatísticas, sobre o comportamento e locais de ação dos animais, o governo irá tomar uma posição sobre o caso. “É necessário a implantação de telas de proteção e interdição de trechos da praia, e vamos forçar Suape a custear, barcos de pesquisa, telas de proteção, realização de palestras e workshops”, declarou.  

De acordo com o promotor, será realizada uma audiência pública nos próximos 30 dias, para a qual serão convidados órgãos, ONGs, a Universidade Rural de Pernambuco (UFRPE), Governo do Estado, CEMIT para esclarecer a sociedade sobre os problemas nas praias. “Terá que ser feito um trabalho educativo e de conscientização, para que as pessoas realmente evitem o banho em certos pontos e em determinadas épocas”, comentou.

Outra programação prevista pelo Promotor é a realização de um workshop que não acontece no Recife desde 2007, para o evento serão chamados especialistas do mundo inteiro, como, Flórida, Austrália e Hong Kong. O evento deve ocorrer dentro dos próximos 90 dias.

Confira as explicações do promotor sobre as providências tomadas pelo MPPE:

[@#video#@]

Na tarde desta sexta-feira (26), uma manifestação do grupo ‘Resistência Pernambucana’ iniciou o ato às 16h na Praça do Derby, Centro do Recife. A passeata com objetivo de melhoria de vida para a sociedade, contou com um grupo de aproximadamente 50 pessoas e teve como tema principal o Passe Livre Estudantil. Os manifestantes, partindo do Derby, percorreram toda a Av. Conde da Boa Vista e mudaram o percurso se dirigindo ao Ministério Público do Trabalho, na Rua Imperador Dom Pedro II, no bairro de Santo Amaro, alegando opressão policial.

De acordo com um membro do grupo ‘Resistência Pernambucana’, conhecido como Rafa, declarou:  “Enquanto nos organizávamos para a saída, sofremos repressões dos policiais nos abordando constantemente e coletando nossos nomes e RG durante o caminho éramos estimulados a dissipar o protesto. Eu sorri e o policial perguntou porque eu estava rindo, creio que voltamos a ditadura”, disparou o jovem.

##RECOMENDA##

Segundo um policial, que não quis se identificar, a polícia teria achado drogas na mochila de um dos participantes, contendo maconha e LSD.

Os manifestantes fizeram uma reunião com o promotor de Justiça, Maxuell Anderson, da 8ª Promotoria de Justiça, por volta das 19h. O promotor mostrou atento aos problemas e escutou cerca de 40 membros do grupo que estava presente na sala de reunião. Estes exigiam participação menos agressiva dos policiais durante os protestos que ocorrerão no dia 31 de julho.

 

ALAGOAS - “Não vou ser leviano em dizer que houve manipulação na investigação, mas percebo certa ingenuidade da policia local na investigação e na não preservação da cena do crime” revelou o promotor do caso, Marcos Mousinh, rebatendo a tese da defesa de que PC Farias foi morto por Suzana Marcolino, sua então namorada, e em seguida Suzana se matou. O promotor chegou no Tribunal do Júri da 8º Vara Criminal de Maceió, por volta das 13h30.

Os procedimentos oficiais, como juramento e posicionamento dos réus, começaram com atraso, e o julgamento em si, que estava marcado para começar à 13h, teve início agora há pouco. A primeira testemunha, Leolino Tenório de Carvalho já foi anunciada, mas não foi chamada para depor. Os jurados ainda estão lendo o relatório do processo para que as atividades se iniciem.

##RECOMENDA##

A testemunha, Marize Vieira de Carvalho, funcionaria da casa de PC, na época do crime, não irá comparecer para testemunhar, uma vez que encontra-se hospitalizada em estado grave.

RELEMBRE O CASO

Paulo César Farias, conhecido como PC Farias, foi tesoureiro durante as eleições para a presidência de Fernando Collor de Melo. Ele mantinha cargos importantes no governo Collor e foi pivô de alguns escândalos. Ficou preso entre 1994 e 1996, e mantinha durante esse período um relacionamento amoroso com Suzana Marcolino.

Em 23 de junho de 1996, no ano em que saiu da prisão, Suzana e PC foram encontrados mortos na residência do ex-tesoureiro. De acordo com os autos, antes do crime, Suzana e PC tinham ido jantar com o irmão de Paulo Cesar, Augusto Farias, e sua namorada da época, Milane Valente de Melo. 

Em mais um dia de julgamento da invasão do Carandiru, o promotor Fernando Pereira da Silva, primeiro a falar nos debates neste sábado (20), defendeu a não individualização da pena. "Esse é o julgamento de uma ação coletiva, e não de indivíduos." Segundo ele, "cada um assume ter atirado e participado daquela ação. Cada qual teve ciência de contribuir para uma ação comum."

Silva disse ainda que o Ministério Público não pretende condenar todos os policiais militares de "roldão". Ele pediu a absolvição de três réus. Roberto Ribeiro da Silva, de acordo com o promotor, participou das ações apenas no terceiro andar, diferentemente do que consta na denúncia. Dessa forma, o réu deve ser inocentado para ser novamente julgado na próxima etapa do julgamento, que vai apurar as mortes que ocorreram no terceiro pavimento.

##RECOMENDA##

Outros dois policiais militares, Maurício Marchese Rodrigues e Eduardo Espósito, também não poderiam ser condenados porque faziam parte da tropa de canil e estavam sob o comando do coronel Luiz Nakaharada, comandante da invasão da Rota no terceiro pavimento. Segundo o promotor, eles não ingressaram no segundo pavimento - ficaram nas escadas e atiraram por cima das barricadas, sem atingir ninguém.

Por fim, Silva ainda disse que duas das 15 mortes a que os réus são acusados devem ser descontadas. Um detento foi morto na gaiola no terceiro pavimento, e não do segundo. Outro morreu em decorrência de 10 ferimentos à faca, o que indica que pode ter sido assassinado por outro preso. Dessa forma, conforme o promotor, dos 26 policiais militares acusados, 23 são responsáveis por 13 mortes, causadas por armas de fogo, no segundo pavimento.

O promotor Henry Wagner Gonçalves, responsável pela acusação dos réus no processo do sequestro e assassinato da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes, Elisa Samudio, considerou "excelente" o depoimento da primeira testemunha do processo, Clayton Gonçalves da Silva.

Segundo o promotor, foi a primeira vez que uma testemunha do caso confirmou que o carro do jogador em que foram encontradas manchas de sangue da vítima seria levado para ser lavado com óleo diesel, ao ser parado em uma blitz em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. "Aquele veículo já havia passado por uma lavagem a água e as manchas de sangue não haviam sido removidas. Os acusados pretendiam com esse estratagema impedir que o sangue fosse constatado mais adiante", ressaltou.

##RECOMENDA##

Wagner adiantou também que nesta terça-feira (20) deve promover uma acareação da testemunha com João Batista, arrolado pelo Ministério Público por ter assistido ao primeiro depoimento de Gonçalves à polícia. "Nesse depoimento, ele disse que Bruno o impediu de tomar banho na casa (do sítio em Esmeraldas) porque Elisa estava lá. E não era conveniente que as pessoas a vissem lá", disse o promotor, que lembrou que a testemunha ouvida afirmou ter sofrido "pressão psicológica" e "ameaças" da polícia. "Vamos apresentar aos jurados a tese de que ele (Gonçalves) teria cometido falso testemunho", observou.

Henry Wagner ainda comemorou o fato de o processo relativo ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, ter sido desmembrado após uma "manobra" da defesa do acusado. "Sem sombra de dúvida se tratou de uma manobra da defesa. Vieram de caso pensado para tumultuar e não deu certo. O propósito era muito mais extenso. Temos observado que haveria um blocão. Mas esse blocão desmoronou", avaliou o promotor, sobre uma possível manobra para a maior parte dos advogados abandonar o plenário. Para o promotor, a manobra resultou apenas no "enfraquecimento" da defesa de Bola. "Hoje seus defensores estão isolados."

O Ministério Público livrou o jogador Marcelinho Paraíba da queixa de estupro. A acusação não foi encerrada, mas o promotor Marcos Leite informou que o processo não tinha provas suficientes para comprovar o suposto beijo forçado, que segundo a lei entendido como estupro.

O meia,  que atualmente está nno Grêmio Barueri, foi indiciado pelo crime após uma festa realizada em seu próprio sítio na madrugada do dia 30 de novembro do ano passado, em Campina Grande (PB), quando ainda defendia o Sport. Na oportunidade, ele teria tentado beijar a força a advogada Rosália Zabatos de Abreu.

##RECOMENDA##

O promotor ainda pediu que o caso seja julgado pelo Juizado Especial Criminal, que considera ações de baixo potencial ofensivo e prevê punições como pagamento de cestas básicas ou serviços voluntários. “O processo não tinha provas suficientes para ser avaliado pela Justiça comum. É muito complicado classificar como estupro se não existem comprovações da tentativa”, disse Marcos Leite.

O promotor de Justiça Wagner Juarez Grossi, de 47 anos, foi condenado a uma pena de 4 anos de detenção, em regime inicial aberto, por ter provocado um acidente de trânsito que resultou na morte de três pessoas, em outubro de 2007, em Araçatuba, no interior de São Paulo. A decisão, tomada pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi publicada na última quarta-feira.

O TJ também determinou a suspensão da carteira de habilitação de Grossi por 4 anos. Na sentença, os desembargadores substituíram a pena de detenção por prestação de serviço à comunidade pelo mesmo período. O trabalho comunitário, conforme o TJ, deverá ser realizado em uma instituição beneficente de Araçatuba, a ser indicada pelo Juízo das Execuções local.

##RECOMENDA##

O promotor ainda foi condenado a pagar uma indenização no valor de R$ 15 mil às famílias de duas vítimas do acidente. Grossi, que depois do acidente foi transferido para São Paulo, não foi localizado pela reportagem para comentar a decisão.

Mortes

O acidente aconteceu na noite de 7 de outubro de 2007 na rodovia Elyeser Montenegro Magalhães (SP-463), em Araçatuba. Segundo apurou o inquérito policial e depois o processo na Justiça, o promotor estaria com sinais de embriaguez e em alta velocidade. Na época, a defesa do promotor contestou essas informações. Após o acidente, Grossi só não pôde ser preso em flagrante por pertencer ao Ministério Público.

O acidente aconteceu depois que o promotor, que trafegava com uma caminhonete Ranger, invadiu a contramão e bateu de frente em uma motocicleta onde estavam as três vítimas. A moto era conduzida por Alessandro da Silva Santos, de 27 anos. Na garupa estavam sua mulher, Alessandra Alves, de 26 anos, e o filho do casal, Adriel Rian Alves, de 7 anos. Os três morreram no local.

No carro do promotor foram encontradas latas de cerveja e a polícia relatou que o suspeito tinha "hálito etílico". O promotor foi denunciado pela Procuradoria-Geral de Justiça ao Tribunal de Justiça por triplo homicídio culposo (quando não há intenção de matar). Um ano depois do acidente, o Conselho Superior do Ministério Público removeu, compulsoriamente, Wagner Grossi de Araçatuba para São Paulo.

O Ministério Público Estadual (MPE) investiga a conduta de outros policiais que estiveram no local onde o publicitário Ricardo Prudente de Aquino foi morto por PMs, em Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, na semana passada.

O promotor Rogério Zagallo, que acompanhou a reconstituição do crime, ocorrida na noite de anteontem (26), disse que imagens de câmeras de monitoramento em poder da Polícia Civil mostram um policial recolhendo cápsulas de balas do chão após os tiros. Mas, segundo o promotor, não é possível saber se quem fez isso era um dos três acusados de matar o publicitário ou um quarto policial, que poderá ser acusado de fraude processual por tentativa de adulterar a cena do crime.

##RECOMENDA##

Se a fraude processual foi cometida por um dos três policiais acusados pelo homicídio, esse será mais um crime a que eles terão de responder.

Liberdade

Os três policiais militares acusados da morte - Gustavo Garcia, Adriano da Silva e Robson Tadeu Paulino - deixaram a prisão ontem (27), após a Justiça Militar conceder a liberdade. Eles deixaram o Presídio Militar Romão Gomes, na Zona Norte, por volta das 20h.

A liberdade foi concedida após pedido do advogado Aryldo de Oliveira de Paula, que defende os três policiais. Ele argumentou que o Tribunal de Justiça Militar não tem competência legal para manter militares presos por praticar homicídio - é uma atribuição exclusiva do Tribunal de Justiça (civil).

Como o desembargador William Campos, do Tribunal de Justiça, já havia concedido anteontem (26) a liberdade para os três acusados, não havia razões legais para manter os três presos. "Com base nesta decisão declinatória de competência, prevalece a decisão da Justiça comum que decidiu o pedido de habeas corpus", informou o Tribunal de Justiça Militar. "Era uma prisão totalmente irregular", disse o advogado. "A liberdade zela pelo cumprimento do Código Processual Penal", argumentou.

Perícia

O promotor Rogério Zagallo não deu declarações sobre a libertação dos três. Ele também não informou se declarações dadas pelo perito Lucivaldo Napoli à TV Globo (de que realmente era possível ver um objeto preto na mão do motorista do carro do publicitário) alteram o processo. O perito deu entrevista anteontem (26), logo depois de a perícia ser concluída.

Como os policiais foram soltos ontem (27), a denúncia contra eles pode demorar até 30 dias para ser apresentada à Justiça pelo Ministério Público. Se eles não tivessem sido libertados, o prazo venceria no começo da próxima semana.

A Promotoria responsável pelo caso devolveu o inquérito do homicídio para a Polícia Civil, que agora deve esperar o resultado dos laudos periciais - incluindo o laudo necroscópico sobre a autoria dos dois disparos que acertaram Aquino na cabeça -, antes de relatar o caso ao MPE.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. 

Foi apresentado nesta quarta-feira (9) o resultado das denúncias feitas pelo Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) à Justiça, em relação as 10 empresas do Estado suspeitas de sonegação fiscal. Sendo sete do Agreste pernambucano e as demais localizadas na Região Metropolitana do Recife (RMR).  Juntas, as empresas autuadas nesta operação somam mais de R$ 192,9 milhões de impostos sonegados.

A maior incidência das empresas envolvidas se encontra no ramo de bebida, supermercado, distribuidor de estiva e material de construção civil. As empresas atuadas pela Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz) e notificadas pelo MPPE estão no rol das 100 maiores empresas sonegadoras em Pernambuco. Ainda na operação, 50 empresas foram notificadas extrajudicialmente com o objetivo de recuperação do crédito tributário, oriundo de atuações fiscais pela Sefaz.

A operação, que visa garantir o ressarcimento dos valores sonegados aos cofres públicos, acontece em 22 estados e no Distrito Federal. Estão envolvidos na ação representantes dos ministérios públicos estaduais, secretarias de Fazenda e outros órgãos e instituições parceiras.

De acordo com o promotor de Justiça José Lopes a operação é fruto de uma investigação e monitoramento contínuo e que, para o sucesso das operações, “é fundamental as parcerias com outros órgãos ligados ao tema”. E destacou “Tal procedimento tem por objetivo a redução das práticas criminosas em face justamente dos vários crimes que enseja a conduta de sonegação fiscal, bem como o crime de constituição de empresas fantasmas, além de outras fraudes”, declara Lopes.

Lopes ainda falou sobre o sistema desenvolvido pelo Caop Sonegação Fiscal, que envolve o monitoramento de todas as ações sobre sonegação. “Com o sistema podemos verificar o quantitativo de sonegação por segmento, bem como o quantitativo sonegado. Antes do sistema, implantado há dois meses, não havia uma centralização de informações. Essa padronização permite que façamos o acompanhamento e fiscalização em tempo real, o que permite um controle da evasão fiscal no estado de Pernambuco”.

Este ano o MPPE ajuizou mais de 450 denuncias no Estado de Pernambuco, relacionados ao tema. Também foram recuperados mais de 40 milhões de crédito tributário. “O controle está sendo a cada dia mais aprimorado”, finaliza Lopes.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando