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Os Expressos Empreendedores das unidades de Caruaru, Ipojuca, Petrolina e Recife Centro irão reabrir para atendimentos presenciais na próxima segunda-feira (17). O horário de funcionamento será das 8h às 13h, de acordo com informações da assessoria de imprensa da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq) em Pernambuco.

Os Expresso Empreendedores estavam apenas funcionando com atendimentos por telefone e internet. De acordo com o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, “muitas pessoas não têm acesso à internet e, agora, vão poder estar em um ambiente físico fazendo todas as operações do expresso que são: entrada no MEI, declaração, suporte para poder se capacitar e entrar no mercado de trabalho, entre outros serviços que estão à disposição do pequeno empreendedor de Pernambuco”, declarou. 

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O serviço oferece a oportunidade de se formalizar e desenvolver seu pequeno negócio. Nas unidades, é possível aprender sobre os benefícios de ter um CNPJ como Microempreendedor Individual (MEI), fazer o fechamento ou dar baixa de empresas, tecer alteração de dados cadastrais, emissão de documentos, declaração anual de faturamento, orientações contábeis e financeiras e orientações sobre linhas de crédito oferecidas pela Agência de Empreendedorismo de Pernambuco (AGE). 

A secretária-executiva do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Pernambuco, Adriana Queiroz, ressaltou que, em todos os expressos, os funcionários estão tomando as medidas e cuidados cabíveis para o retorno dos atendimentos sem nenhum problema, auxiliando bem a todos os usuários. “É importante, pois os empreendedores vão ter voltar a ter os seus atendimentos presenciais, resolver todas as questões que estão pendentes”, disse Adriana.

Apesar de anunciar que não iria avançar nesta semana com o Plano de Convivência da Covid-19 em nenhuma região do Estado, algumas atividades foram flexibilizadas, entre elas a autorização para que os mototaxistas retornem. Milhares de profissionais serão atingidos pela medida.

A afirmação foi feita pelo secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, durante a coletiva da atualização dos dados da Covid-19 que aconteceu nesta quinta-feira (12): "A partir de segunda-feira (17) o seguimento poderá a voltar a funcionar".

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O secretário do Trabalho, porém, ressalta que cuidados como higienização do capacete e da moto e o distanciamento antes do passageiro subir na motocicleta serão exigidas pelas autoridades sanitárias.

O Cristo Redentor vai reabrir para o público neste sábado (15), depois de passar cinco meses fechado por causa da pandemia de Covid-19. Nesta quinta-feira (13), o local passa por uma desinfecção para receber os visitantes.

O trabalho começou às 7h, em uma parceria da Arquidiocese do Rio de Janeiro, do Parque Nacional da Tijuca e do Comando Conjunto Leste. Também serão desinfectados o Trem do Corcovado e o Centro de Visitação das Paineiras.

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O reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar, destaca que o monumento é um dos locais mais procurados e visitados na cidade e símbolo do Brasil. “O Cristo Redentor, que sempre acolhe todos de maneira especial, merece o nosso melhor, o melhor de nossas instituições para o bem dos nossos visitantes”, diz ele.

A ação integra o trabalho que os militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira vêm fazendo de forma conjunta no combate, controle e prevenção à Covid-19 desde o início da pandemia, em março. Já foram feitas mais de 400 desinfecções em locais públicos como: rodoviárias, aeroportos, estações de trens, metrôs e barcas, hospitais e unidades de saúde e asilos.

Cinco das principais atrações turísticas do Rio serão reabertas no sábado, depois de meses fechadas pela pandemia de Covid-19.

Corcovado, Pão de Açúcar, Paineiras, AquaRio e a roda-gigante Rio Star fizeram o anúncio na quarta-feira (12) em um comunicado coletivo, em que se comprometeram a manter cuidados excepcionais para evitar o contágio pelo novo coronavírus. As atrações já tinham autorização para funcionar desde julho, mas optaram conjuntamente por esperar mais um mês por medida de segurança.

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Horários restritos de funcionamento, número reduzido de visitantes, obrigatoriedade do uso de máscaras, aferição da temperatura, distribuição de álcool em 70% e incentivo a compra de ingressos pela internet para evitar filas e aglomerações são algumas das medidas anunciadas pelas cinco atrações, que definiram conjuntamente os protocolos. "Pela primeira vez na história do Rio de Janeiro os atrativos se uniram", disse Sandro Fernandes, CEO do Bondinho do Pão de Açúcar.

O Trem do Corcovado, por exemplo, optou por operar com apenas 50% da capacidade das composições. Já as vans da concessionária Paineiras Corcovado vão circular com um terço da lotação e janelas abertas. No Pão de Açúcar, a compra de bilhetes pela internet terá 10% de desconto. Na Zona Portuária, a Rio Star terá limite de quatro pessoas por gôndola.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Montevidéu se tornou nesta quinta-feira (6) a primeira capital latina a reabrir suas grandes salas de teatro, com uma apresentação do coral nacional que atraiu mais de 400 espectadores.

"Estou muito feliz que tenham reaberto, já era hora", comemorou, entusiasmada, a bióloga Helena Winterhalter, uma das primeiras pessoas a chegar ao auditório Adela Reta em sua noite de reabertura.

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Com máscara, distanciamento físico, controle de temperatura e álcool em gel, dezenas de pessoas compareceram ao principal auditório do país, localizado no centro de Montevidéu, para assistir à apresentação do coral. A noite de gala marcou o retorno dos espetáculos com plateia em uma das salas mais importantes do país, que, devido aos protocolos de segurança, viu seu público habitual cair de 1,8 mil para 411 espectadores.

Todas as pessoas, inclusive os casais, tiveram que manter duas cadeiras vazias entre si. Também só foram liberadas as fileiras pares, com uma distância de cinco metros entre o palco e a primeira fila ocupada.

O protocolo reduziu o corpo de 75 cantores para 20 vozes, que se revezaram nas diferentes funções, com uma lâmina de acrílico na frente de cada um e mantendo uma distância de dois metros dos demais companheiros.

Mas nada apagou a alegria do retorno. "O Uruguai é pioneiro em toda a América na volta aos palcos", assinalou o diretor do coral, Esteban Louise, ao apresentar o programa da noite, que incluiu desde hits dos Beatles até Johan Sebastian Bach e tangos de Carlos Gardel e Alfredo Le Pera.

- Sede de espectador -

O público esgotou os ingressos disponíveis gratuitamente para a ocasião especial. "Há um grande interesse em voltar, as pessoas estão ansiosas para sair e passar do contato digital para o presencial", comentou José Miguel Onaindia, diretor artístico do auditório.

Para muitos, desta vez pouco importava quem iria se apresentar. "Teria vindo da mesma forma", afirmou Helena Winterhalter. O aposentado Juan Carlos Ado, que compareceu com a mulher, concordou: "Praticamente viria assistir ao que fosse. Como estava tão feliz com a reabertura, isso não importava."

Os teatros, museus, galerias de arte e salas de cinema do Uruguai foram autorizados a reabrir na última segunda-feira, depois que o governo aprovou um protocolo sanitário rigoroso. Mas seja pela dimensão de alguns centros, ou pelas características de alguns espetáculos, a reabertura, em alguns casos, é difícil ou, praticamente, inviável. Apenas as salas mais espaçosas podem atender aos requisitos de distanciamento.

O Uruguai, elogiado por seu sucesso no controle da pandemia sem impor uma quarentena obrigatória, retomou a maioria de suas atividades, incluindo as aulas presenciais em todos os níveis. O país, de 3,4 milhões de habitantes, registra 1.318 casos e 37 mortos pela Covid-19.

O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (5), a reabertura de bares e restaurantes até às 22h. A medida entra em vigor a partir de quinta-feira (6) e vale para os estabelecimentos localizados em regiões que estiverem há 14 dias na fase amarela do Plano São Paulo de flexibilização da quarentena.

Antes, o estado permitia a abertura desses estabelecimentos até às 17h. As horas de funcionamento, porém, continuam de seis horas, conforme explicou Patrícia Ellen, secretária de Desenvolvimento Econômico. Assim, fica a cargo do estabelecimento a definição dos horários. Será proibida a presença de pessoas em pé e o limite é de 40% da capacidade do local.

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Os bares e restaurantes reabriram na capital em 6 de julho, sem o funcionamento noturno. Apenas os restaurantes localizados em praças de alimentação de shoppings foram autorizados a seguir a regra do comércio, com possibilidade de funcionar até às 22h.

 

Barraqueiros e ambulantes de Ipojuca, no Litoral Sul de Pernambuco, fizeram um protesto na Praia de Porto de Galinhas, na manhã deste sábado (1º). O grupo cobra a reabertura do comércio de praia, fechado há mais de quatro meses por causa da pandemia do novo coronavírus.

Imagens divulgadas pela Associação dos Barraqueiros de Porto de Galinhas (ABPG) mostram os manifestantes carregando cartazes na areia da praia. Eles exibem mensagens como “Já são 150 dias parados”, “precisamos trabalhar” e “temos família, queremos trabalhar”.

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“Chegamos no limite. Somos as únicas classes que ainda não voltaram”, diz Keysa Bariani, que integra a comissão dos barraqueiros de Porto de Galinhas. Segundo Bariani, a orla de Porto conta com 115 barracas. "Pelo menos de dez a 15 famílias dependem de cada uma, porque cada barraca tem vários funcionários", explica.

A Prefeitura de Ipojuca elaborou o Protocolo de Segurança Sanitária das Atividades Econômicas, que previa em sua terceira fase a reabertura das atividades de comércio nas praias. O documento estabelece medidas de prevenção como rodízio de barracas, do comércio ambulante, distanciamento de cadeiras e guarda-sóis. Como o decreto estadual ainda proíbe a reabertura do comércio nas faixas de areia, o protocolo não chegou ainda nesta etapa.

Segundo Keysa Bariani, os comerciantes estão dispostos a seguir restrições durante a retomada. A categoria, destaca a representante, tem assistido a palestras da vigilância sanitária como preparação para o retorno.

Os passeios de jangada em Ipojuca retomaram na última sexta-feira (31). Os profissionais estão tendo que adotar uma série de medidas de proteção, como a volta de apenas 50% do número de jangadas e o limite de quatro pessoas por embarcação. Ainda não há data para o retorno do comércio nas praias.

As inscrições para a repescagem da edição XXX da Ordem dos Advogados do Brasil seguem abertas até às 17h desta sexta-feira (31). O prazo foi reaberto devido ao adiamento da segunda fase da OAB XXXI.

Os interessados podem se candidatar ao reaproveitamento por meio do site da banca organizadora da prova, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Somente poderão se inscrever os candidatos que foram aprovados na prova objetiva do XXX Exame de Ordem, mas que não foram classificados na prova prático-profissional.

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Para participar, é cobrada uma taxa de R$ 130, que pode ser paga até o dia 28 de agosto. Já a isenção do valor, pode ser solicitado até esta sexta-feira (31). A previsão para realização da segunda fase é o dia 4 de outubro. Confira aqui o calendário de repescagem.

O governo Jair Bolsonaro decidiu reabrir parcialmente as fronteiras aéreas para estrangeiros. O novo decreto deve ser publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) ainda nesta quarta-feira.

No início do mês, o governo havia prorrogado até o fim de julho restrição para a entrada de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, no País. A medida atendia recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e inclui as fronteiras terrestres e aquaviárias, que devem permanecer fechadas.

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O impedimento não se aplica a brasileiros que estejam em país estrangeiro, ou imigrante com residência definitiva no Brasil.

A decisão do governo de flexibilizar as regras de entrada de estrangeiros ao País ocorre no momento em que o Brasil registra quase 90 mil mortes decorrentes do novo coronavírus e cerca de 2,5 milhões de infectados pela doença.

Questionada nesta quarta-feira se foi consultada sobre a reabertura, a Anvisa não se manifestou.

O setor de shopping centers registrou 496 estabelecimentos reabertos (86% do total) nesta terça-feira, 28, em 187 municípios. As últimas aberturas ocorreram nas cidades de Natal (RN), Cuiabá (MT), Blumenau (SC) e Valinhos (SP). No Estado de São Paulo, principal mercado do País, são 170 unidades em funcionamento em 62 municípios. O balanço é da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

A reabertura do comércio passou a ocorrer pouco a pouco no País desde abril, por conta da suspensão de parte dos decretos publicados por prefeituras e governos estaduais proibindo o funcionamento das unidades a fim de reduzir a circulação de pessoas e a transmissão do coronavírus.

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Levantamento realizado pela Abrasce apontou que as vendas no setor estão, em média, 58,2% abaixo do nível pré-covid. O resultado foi atualizado até o fim da primeira semana de julho. Até aquela data, o País tinha 425 shoppings reabertos, 74% do total.

Nesta terça-feira (28) ocorre a abertura dos shoppings centers com sistema de ar-condicionado em Natal-RN. No Midway Mall, uma extensa fila se formou uma hora antes da reabertura.

Os shoppings ficaram quatro meses fechados. O decreto para retomada integral foi assinado pela Prefeitura de Natal na segunda-feira (27). O texto destaca que a reabertura é possível graças à diminuição de atendimentos de pacientes acometidos pela Covid-19 na rede municipal de saúde e pela estabilização da ocupação dos leitos.

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Em Natal, os shoppings estão incluídos na primeira fração da terceira fase de reabertura. A autorização limita a presença de pessoas em 30% da capacidade máxima de operação do local.

O decreto do prefeito Álvaro Dias estabelece o horário de funcionamento das 12 às 20h durante todos os dias da semana. Segue proibido o funcionamento dos serviços das praças de alimentação, que podem atender exclusivamente pelos sistemas de retirada e entrega em domicílio.

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O governador João Doria (PSDB) anunciou na segunda-feira (27), mudanças no Plano São Paulo, programa de reabertura econômica e flexibilização da quarentena. A principal alteração permite que regiões com taxa de ocupação abaixo dos 75% dos leitos de UTI para Covid-19 entrem na fase 4, verde - o índice anterior era de até 60%. A regra passa a valer na sexta (31).

Nas demais fases, a taxa de ocupação deverá ser de até 80% nas amarelas e laranja, enquanto a média acima dos 80% mantém a região na fase vermelha. A alteração facilita que os municípios façam o remanejamento dos leitos exclusivos de Covid-19 para outros pacientes, sem mudarem de fase no plano.

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A mudança é especialmente defendida pela Prefeitura paulistana, que pretende destinar parte desses leitos para uso nas cirurgias eletivas. Na prática, a mudança não coloca nenhum município na fase verde, que ainda considera outros critérios epidemiológicos.

"Agora, a necessidade é de voltarmos a marcar as cirurgias eletivas. Na capital, precisamos de um número de leitos um pouco maior para fazer a retomada desses processos", disse o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes.

"O Município de São Paulo não estaria verde neste momento (embora tenha taxa de ocupação de 66,2%). Lembrando que a calibragem é para garantir estabilidade. A capital não atenderia aqueles indicadores absolutos", destacou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen. Ela ressaltou que os municípios somente podem fazer a transição para a fase verde quando somam ao menos quatro semanas na fase amarela, e registram taxa inferior a 40 internações e 5 óbitos para cada 100 mil habitantes. "Nós mais que dobramos a quantidade de leitos disponíveis, o que nos dá hoje essa flexibilidade", enfatizou.

Doria chamou as mudanças de "calibragem técnica" e negou que se trate de um "afrouxamento". O objetivo foi "aprimorar" o sistema. As medidas, acrescentou, "foram profundamente estudadas pela área da saúde." Na definição de João Gabbardo, que coordena o Centro de Contingência da Covid-19, o que se busca é "dar estabilidade" na transição das fases. "É muito ruim quando a região altera de uma fase para a outra e na semana seguinte tem de retornar", justificou. "Quando ocorrer uma transição do amarelo para o verde, teremos uma segurança um pouco maior." Paulo Menezes, também do Centro de Contingência, disse que o Estado faz uma "progressão lenta e segura de uma fase a outra, sem colocar em risco a saúde da população". E ressaltou que os coeficientes e indicadores epidemiológicos, como número de óbitos e internações, continuam exatamente os mesmos.

A fase amarela, em que está a cidade de São Paulo, permite o funcionamento de bares, restaurantes e salões de beleza em horário parcial, além de ampliar a taxa de ocupação de espaços liberados pela fase laranja, como shoppings.

Prós e contras

Ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina Neto considera "razoável" a decisão se ela resultar na retomada gradual das cirurgias eletivas. Mas ressalta que os impactos da mudança precisam ser acompanhados de perto. "Precisamos começar a atender o que está parado", diz o sanitarista, que também é colunista do Estadão e professor da USP e da FGVSaúde. "O grande problema é se aumentar o número de casos por causa desse clima de liberou geral. Precisa ter muito cuidado e, por enquanto, dar uma olhada como vai ficar e, dependendo, mantém ou deixa mais duro. São muitas variáveis."

Também colunista do Estadão e infectologista do Hospital Emílio Ribas, Sergio Cimerman ressalta que esse movimento de remanejar vagas reservadas para pacientes da covid-19 já está ocorrendo na rede privada. "São meses de pandemia, quantas cirurgias não estão esperando?"

Na direção oposta, Domingos Alves, professor da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto, considera que a situação epidemiológica do Estado ainda não permite flexibilizações, pelo número alto de casos e óbitos diariamente. A seu ver, "todo o Plano São Paulo está equivocado".

Aprovadas

As mudanças no Plano São Paulo devem acelerar a reabertura das atividades econômicas, na avaliação de vários prefeitos do interior paulista. "Pelos critérios que observamos, Campinas terá condições, de maneira gradual, de seguir adiante com a economia", disse o prefeito Jonas Donizetti (PSB), que achou a medida "positiva".

Em São José dos Campos, Felício Ramuth (PSDB) se antecipou ao anúncio do governador reabrindo bares, restaurantes, salões de beleza e academias a partir de hoje. "O Estado corrigiu o erro cometido em relação ao Vale do Paraíba", afirmou. Em Ribeirão Preto, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) disse que as novas regras vão garantir mais estabilidade nos ajustes e uma recuperação mais rápida. . "A medida vai permitir que se liberem leitos para outras especialidades médicas." 

O governo de São Paulo deverá anunciar nesta semana mudanças nas regras do plano de flexibilização da quarentena nos municípios paulistas. Uma das principais alterações será o afrouxamento do índice mínimo de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para que uma cidade passe da fase 3 (amarela) para a 4 (verde) da retomada.

Atualmente, para que uma cidade possa evoluir para a fase verde, em que mais setores econômicos são autorizados a reabrir, ela deve ter sua taxa de ocupação das UTIs abaixo dos 60%. A mudança foi revelada ontem em matéria do UOL e confirmada pelo Estadão.

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Segundo fontes da gestão João Doria (PSDB), esse porcentual deverá ser alterado para 70% ou mais por duas principais razões: primeiro, porque nas cidades em que a pandemia vive momento de estabilidade, a ocupação de 70% não é tão ameaçadora, pois o número de casos tem tendência de queda.

Segundo, porque, com tal flexibilização, seria possível deslocar alguns leitos de UTI exclusivos para covid que estão ociosos para atender pacientes com outras doenças.

Tal mudança era uma demanda de cidades como São Paulo, uma das que vivem queda no número de novas infecções. Como o Estadão mostrou em meados de julho, a gestão Bruno Covas (PSDB) pretende retomar procedimentos como cirurgias eletivas utilizando partes dos leitos abertos para covid que não estão sendo necessários por causa da queda de internações.

Na ocasião, o município tinha 1.047 leitos de UTI disponíveis para doentes com coronavírus, dos quais 478 estavam vazios, o que representava uma taxa de ocupação de 54%. Se cem desses leitos fossem dedicados a outras enfermidades, por exemplo, esse índice já subiria para 60% mesmo que o total de internados continuasse igual, impedindo, assim, a evolução da cidade de São Paulo no plano de flexibilização.

No boletim divulgado ontem pela Secretaria Municipal da Saúde, o cenário era parecido. Dos 1.046 leitos de UTI disponíveis nos hospitais municipais da cidade, 558 (ou 53%) estavam ocupados.

As mudanças nas regras de flexibilização deverão ser anunciadas hoje e passariam a valer a partir do dia 31 de julho.

A reportagem procurou a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Saúde para obter mais detalhes sobre as mudanças, mas a pasta informou que só deverá ter mais informações sobre o assunto hoje.

Plano

O plano de reabertura da economia do Estado de São Paulo é dividido em cinco fases, desde a 1 (vermelha), mais restrita, até a 5 (azul), que prevê retomada da normalidade.

Na fase 3 (amarela), na qual a capital paulista se encontra no momento, podem funcionar bares, restaurantes e salões de beleza, além de estabelecimentos já permitidos na fase 2 (laranja), como concessionárias, escritórios, comércios de rua e shoppings centers.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura do Rio de Janeiro decidiu antecipar a retomada das feiras de adoção de animais a partir deste sábado, 25, justificando a medida pelo aumento do número de animais abandonados durante a pandemia de covid-19. A previsão é de que essas feiras fossem reabertas no próximo dia 31.

Para estimular a adoção, a Prefeitura lançou campanhas de adoção virtuais, com cães e gatos disponibilizados nas redes sociais da Subsecretaria de Bem Estar Animal e da Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses. "Decidimos liberar as feiras porque a adoção é uma das importantes ações de políticas públicas. É uma causa muito nobre, que impacta diretamente na prevenção de riscos à saúde pública e diminui os números de abandonos, que é crime", explicou o prefeito Marcelo Crivella em nota.

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Para o funcionamento das feiras, os responsáveis deverão atender às restrições de distanciamento entre as pessoas e barracas, assim como as demais medidas de prevenção à covid-19 estabelecidas pelas Regras de Ouro, explicou.

Segundo a Prefeitura, a adoção faz parte das ações que minimizam questões de saúde pública provocadas por animais soltos nas ruas, como acidentes de trânsito, a reprodução indevida de cães e gatos, situações de maus-tratos, a proliferação de zoonoses (doenças transmitidas por animais aos homens) e até agressões a populares.

Escolas

A Prefeitura esclareceu ainda, que a decisão de permitir a volta das aulas em escolas particulares não obriga a reabertura dessas instituições. "O decreto municipal não obriga as escolas a reabrirem, mas apenas faculta essa possibilidade para aquelas instituições que decidirem por uma possível reabertura", afirmou em nota.

Sobre a volta das creches particulares e da rede pública, a Prefeitura informou que a data de retorno é apenas uma previsão, sendo os decretos sobre flexibilização somente "estimativas". "Essas datas podem ser alteradas, conforme observação dos dados de contágio da covid-19, parecer do comitê científico e avaliação dos setores interessados", informou.

Quem estava com saudade de se sentar e fazer uma refeição tranquila após um passeio no shopping deparou-se com uma série de mudanças na operação das praças alimentação dos centros de compra. Com o retorno do atendimento nos restaurantes, na segunda-feira (20), lojistas precisaram adaptar os estabelecimentos às recomendações sanitárias e investiram em higienização para evitar a proliferação da Covid-19.

Os quatro meses de interrupção das praças de alimentação em Pernambuco, criaram uma expectativa nos consumidores, que ainda tentam se acostumar ao 'novo normal' para aproveitar o momento de lazer. "Mesmo com essa liberação, eu acho que tem pouca gente ainda. Eu acredito que muitas pessoas ainda têm medo, mas a gente também não pode ficar preso a isso", verificou o repositor de hortifruti, Ednaldo Júnior. O gerente de operações do Shopping Guararapes, Claudemir Oliveira, acredita que a volta de consumidores será gradativa e acrescenta, "é tímido o fluxo, mas a gente percebe que tá aumentando. Uma hora dessa, isso aqui deveria tá lotado". 

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Embora o momento da refeição seja o único em que a máscara possa ser retirada, o assistente em logística, André da Silva, ainda não se acostumou e aproveitou que estava à mesa para ficar sem o item. "É muito diferente com todo mundo de máscara né? Esse negócio fica sufocando a gente", reclama. No entanto, a prevenção é indispensável para que o atendimento permaneça e aumente a circulação de clientes. A superintendente do Plaza Shopping, Zuleica Lira, calcula o acréscimo de 30% na movimentação de consumidores com a retomada do setor e destaca a importância das cafeterias e sorveterias descentralizadas para esquentar as vendas em todos os pisos.

Marcelo Brasil, proprietário do restaurante oriental Dinny, alocado no Plaza desde 1998, descreve a importância desse retorno. "A praça acaba sendo um tipo de âncora para o shopping e traz uma vida", avalia. Ele conta que o período fechado reduziu drasticamente sua receita e, embora ainda seja difícil, o pior já passou. "A receita vai a zero no princípio, mesmo com o delivery. Os custos com aplicativos são muito altos, depois que eles não representam nem 15% do faturamento que eu tinha normalmente. Foi muito difícil", relata.

Dentre as novas práticas adotadas pelos lojistas, foi preciso trocar os talheres por descartáveis e desenvolver cardápios virtuais. O próprio atendimento ficou mais distante com barreiras de acrílico e demarcações no chão para evitar contato.

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Em respeito ao distanciamento mínimo de 1,5m, aproximadamente metade das mesas foram interditadas e pontos de álcool gel espalhados pelo mall, junto com informativos. No Plaza, houve o investimento inicial de R$ 120 mil para implantar as determinações do protocolo. Além de painéis digitais, 110 pontos de álcool gel foram introduzidos, sacos plásticos foram disponibilizados para colocar a máscara durante a refeição e as lixeiras ficam abertas para que o consumidor não toque nos puxadores. A administração do shopping estimado um incremento de 30% na despesa mensal com insumos.

Já no Guararapes, foram instaladas pias na própria praça e o consumo total de álcool gel saltou de 100 litros mensais para 1200 litros. O gerente ainda informou que foi contratado um quantitativo de 15% dos funcionários destinados à praça, voltados apenas para a higienização constante das mesas após a saída dos clientes. A expectativa agora é para a ampliação do atendimento e do horário de funcionamento dos shoppings que, a partir desta segunda (27), ficam abertos das 10h às 20h.

A Espanha registrou, nessa sexta-feira (24), 2,6 mil novos casos de Covid-19 em 24 horas, o número mais alto de infecções desde o início da flexibilização da quarentena, no dia 8 de maio. O crescimento faz o governo espanhol temer que o país já esteja vivendo uma segunda onda de contágios.

O número de novos casos desacelerou até junho. Mas, desde então, foram detectados mais de 280 focos, incluindo na Catalunha, região mais afetada. Neste sábado (25), os catalães são responsáveis por metade das novas contaminações e voltaram a conviver com restrições de movimento.

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As novas infecções atingem principalmente jovens, o que pode explicar o fato de as taxas de mortalidade continuarem baixas - ontem foram registrados apenas três óbitos. "Já podemos estar vivendo uma segunda onda na Espanha", disse María José Sierra, chefe do Centro de Coordenação de Alertas e Emergências Sanitárias do Ministério da Saúde.

As medidas de restrição foram retomadas depois de novos focos em toda a Espanha, provocados por centenas de jovens que se contagiaram ao ir a festas, bares ou encontros em lugares fechados sem usar máscaras nem manter a distância mínima de segurança.

Ontem, o governo catalão ordenou o fechamento de todas as casas noturnas e salões de festas. A ordem entra em vigor hoje e terá validade por duas semanas. "A situação epidemiológica da Catalunha obrigou o governo a adotar medidas especiais de contenção", explicou, em nota, o governo catalão.

Com o crescimento do número de novos casos diários na Espanha, países europeus começaram a tomar medidas para tentar impedir a importação de infecções. A França passou a aconselhar seus cidadãos a não viajarem para a Catalunha. A Noruega decidiu colocar qualquer pessoa que retornar da Espanha em quarentena por dez dias.

Na semana passada, a França já havia declarado que não descartava a possibilidade de fechar as fronteiras com a Espanha. Ontem, o premiê francês, Jean Castex, disse que há uma discussão entre os dois países para limitar as viagens. "Aconselhamos aos franceses que evitem viagens para a Catalunha até que a situação melhore."

Não controlar a pandemia pode significar um desastre para o setor de turismo da Espanha, que responde por cerca de 12% do PIB e iniciou uma tentativa de reabertura em junho. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz) lançou, nesta sexta-feira (24), um manual sobre biossegurança para a reabertura de escolas no contexto da covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Com linguagem acessível, o manual traz orientações para retomada das aulas em segurança, além de informações sobre questões sanitárias e formas de transmissão da doença. O manual destaca ainda a necessidade de implementar boas práticas de biossegurança que contribuam para promover a saúde e prevenir a doença nas escolas.

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A coordenadora-geral de Ensino Técnico da escola, Ingrid D’avilla, integrante da equipe que elaborou o manual, disse à Agência Brasil que o material está disponível no site da unidade e em alguns portais da Fiocruz, como a Agência Fiocruz de Notícias e o Observatório Covid-19 Informação para Ação, cujo objetivo é disponibilizar informações sobre a covid-19.

Com a atualização contínua das pesquisas sobre a doença, o documento deve ser também frequentemente atualizado. Por isso, a opção foi disponibilizá-lo em formato digital, disse Ingrid D'avilla.

Seções

O manual é dividido em quatro seções, e a primeira aborda a própria covid-19. De acordo cm Ingrid, muitos protocolos lançados pelas secretarias municipais e estaduais de Educação e também pelo Ministério da Educação nem sempre traziam informações sobre a doença em si. “[Faltava] o que elas [escolas] precisavam saber sobre a covid-19, as formas de transmissão do vírus”, destacou.

Na primeira seção, a equipe da EPSJV trabalha com a atualização científica da covid-19. “Discutem-se fundamentos científicos importantes para a tomada de decisão, com ênfase nos marcos legais e educacionais vigentes no país, e também a partir de conceitos da biossegurança e da vigilância, temas que estruturam o trabalho”, disse a coordenadora da escola. Outro destaque da seção é a articulação intersetorial para constituição de políticas no âmbito da educação.

Na segunda parte, há disposições sobre como organizar o ambiente escolar para as atividades presenciais. “Fala sobre uso de máscaras, atendimento ao público, como organizar a porta de entrada, as salas de aula, laboratórios, água, alimentação escolar. Fala dos aspectos mais de disposições gerais da organização”, acrescentou.

A terceira seção da cartilha trata dos deslocamentos, indicando atitudes individuais em transportes que podem ajudar a proteger vidas.

A última parte do manual fala da saúde do trabalhador da educação e envolve desde os profissionais da limpeza e serviços gerais, de serviços de alimentação e nutrição, até professores e dirigentes das escolas. “Ele é um trabalhador fundamental”, ressaltou a coordenadora-geral de Ensino Técnico da EPSJV/Fiocruz.

Ingrid informou que, à medida que os estudos científicos trouxerem novos conhecimentos sobre o vírus e sobre a covid-19, o manual será atualizado, levando em conta também publicações e recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Nosso esforço foi tentar fazer, simultaneamente, uma tradução, porque muitos documentos orientadores das escolas estão em outros idiomas, foram publicados por agências internacionais, e também reunir aquilo que já foi publicado em âmbito nacional.”

Plano local

Ingrid enfatizou que, ao mesmo tempo que trata de regulamentações, o manual incentiva as escolas a elaborar seu próprio plano de ação. “O que fazemos é disponibilizar os fundamentos técnicos e científicos que podem organizar a tomada de decisão. Mas entendemos que a tomada de decisão é tanto da parte das autoridades municipais, estaduais e federais quanto da direção das escolas.”

Um exemplo são os rodízios de estudantes, questão que Ingrid considera central. O manual destaca a necessidade de reduzir a exposição de pessoas e de mais controle sobre os riscos biológicos no ambiente escolar. Quanto à forma de efetivar os rodízios, ela disse que cabe às escolas determinar. “É importante haver um retorno gradual, parcial, e com intenso monitoramento. Agora, o formato adotado deve expressar escolha com base na realidade local”, concluiu.

Diferenças

A Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz reconhece, no manual, que a realidade das escolas brasileiras é diferente em termos de infraestrutura, recursos financeiros, força de trabalho, interlocução com o sistema de saúde, entre outros fatores, para que possam conseguir uma perfeita adaptação às orientações.

A volta das academias nesse período de pandemia requer muitos cuidados. As medidas de segurança como o uso de álcool em gel, limpeza dos aparelhos, redução no número de pessoas e o uso obrigatório de mascaras, devem ter um bom funcionamento. Dois praticantes de atividade física contam se essas medidas estão sendo cumpridas e suas experiencias com a nova rotina de treino.

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Por Thalía Araújo - Bolsista do LeiaJá Pará

O governo do Chile apresentou um plano gradual de saída do confinamento pela pandemia do novo coronavírus. O país convive com regras de isolamento social há quase cinco meses, com uma crescente impaciência da população. A proposta foi batizada pelo governo de "Passo a Passo".

O plano foi apresentado pelo presidente Sebastián Piñera e é dividido em cinco etapas: quarentena (mobilidade limitada), transição (primeira etapa de flexibilização, para evitar uma abertura brusca), preparação (relaxamento do isolamento para pessoas fora do grupo de risco), abertura inicial (retorno de certas atividades, mas sem aglomerações) e abertura avançada.

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"Graças ao esforço da maioria que cumpriu as normas sanitárias, hoje, depois de 5 meses de pandemia, estamos completando 5 semanas de melhoria que dão as condições para iniciar um lento e cuidadoso processo, passo a passo, para retomar parte de nossas atividades", escreveu Piñera, em sua conta no Twitter, no domingo.

A implementação de cada uma das fases, contudo, ainda não tem prazo fixado e levará em conta a situação de cada região do país. Em Santiago, onde vive quase metade da população chilena, a abertura gradual dependerá da evolução das estatísticas epidemiológicas. "Iremos avançando passo a passo, tendo sempre todos os cuidados necessários e nos preparando para reagir a tempo em caso de termos que dar passos atrás", disse o presidente.

"As cifras sanitárias mostram um horizonte que nos dá esperança. Doze de nossas 16 regiões estão mostrando melhorias nas últimas semanas", disse Piñera, que completou: "No entanto, falta muito caminho para percorrer até voltarmos a nos encontrar como antes. Mas hoje começamos a avançar".

Nesta segunda, 20, o governo do Chile reportou 2.099 novos casos de coronavírus nas últimas 24 horas, com um total de 333.930 infecções desde o início da pandemia. O Chile é um dos países mais afetados no mundo pela doença, com 8.503 mortos pela covid-19 - uma taxa de 451 óbitos para cada milhão de habitantes, superior até a dos EUA, que têm 434 por milhão.

"Temos que continuar trabalhando muito, com muito ímpeto, porque estamos conscientes de que podem haver surtos, e estamos preparados para eles", declarou o ministro da Saúde chileno, Enrique Paris.

Questionado sobre as possibilidades de retomar a atividade na região metropolitana de Santiago, o subsecretário de Redes de Assistência, Arturo Zúñiga, afirmou que provavelmente o projeto não será dividido em comunas, mas em blocos.

Dessa forma, as localidades avançarão em cada etapa da estratégia de forma conglomerada e de acordo com uma série de indicadores, como a ocupação hospitalar e a evolução de novas infecções.

Regiões

A região metropolitana de Santiago está a caminho de completar dez semanas sob quarentena obrigatória. A área foi o principal foco de infecção no país desde a chegada do vírus. Entretanto, as regiões de Arica, Antofagasta, Atacama e Tarapacá, no norte chileno, juntamente com O'Higgins na região central, são agora as que despertam maior preocupação nas autoridades sanitárias.

O Chile é o oitavo país com mais casos de coronavírus registrados, à frente de Reino Unido, Irã e Espanha, por exemplo, segundo contagem independente da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.

As regiões de Aysén e Los Ríos, no sul, são até agora as únicas que começaram a retornar à normalidade, com cinemas, teatros, restaurantes e cafés liberados para operar a 25% de sua capacidade. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Procon Pernambuco acompanhou a reabertura, nesta segunda (20), de bares, restaurantes e academias. Na ação, o órgão fiscalizou, além das exigências do Protocolo Setorial do Governo do Estado, a validade de alimentos e informações sobre formas de pagamentos, entre outros pontos que dizem respeito ao Código de Defesa do Consumidor. Os fiscais recolheram mais de 50 quilos de alimentos e 41 litros de refrigerante vencidos nos estabelecimentos alimentícios, fechados há quatro meses, em prevenção à disseminação da covid-19.

Foram visitados bares e restaurantes no Recife Antigo e na praça de alimentação do Shopping Tacaruna. Dentre os produtos descartados por falta de data de fabricação ou por estarem fora do prazo de validade, alguns deles tinham mau cheiro. Entre os produtos descartados estavam: linguiças, salsichas, coxinhas, feijão, batata palha, pimenta e temperos.

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No restaurante Sal e Brasa, do Shopping Tacaruna, 41 litros de refrigerantes foram descartados, todos vencidos no mês de maio. Já no Seu Buteco, no Recife Antigo, mais de 50 quilos de alimentos vencidos foram recolhidos. De acordo com o Procon, os locais foram notificados e sofrerão penalidades. Apesar disso, o órgão garante que “a maioria dos estabelecimentos está cumprindo com os protocolos de higienização e distanciamento”.

“Vamos verificar todos os pontos que dizem respeito ao distanciamento social e higienização, mas seremos rigorosos na fiscalização à validade dos produtos, já que os estabelecimentos ficaram fechados durante a pandemia e, consequentemente, terão em estoque alimentos e bebidas não tiveram saída”, explica o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.

Academias

O Procon-PE, em parceria com o Conselho Regional de Educação Física, fiscalizou academias de ginástica localizadas nos bairros do Espinheiro, Graças e Encruzilhada, no Recife, e em Jardim Fragoso e Bairro Novo, em Olinda. “Todas estavam cumprindo com o que determina o protocolo do Governo de Pernambuco”, informa o órgão.

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