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Com o espalhamento da variante Ômicron, as internações por covid-19 mais do que dobraram em ao menos três hospitais privados de São Paulo, na comparação com o final do ano passado. No Hospital Israelita Albert Einstein, a alta foi de 707%. Hospital Sírio-Libanês e Hospital Alemão Oswaldo Cruz também tiveram aumento.

O Hospital Israelita Albert Einstein informou que no dia 31 de dezembro tinha 14 pacientes internados por covid-19, sendo 11 deles em leitos clínicos e três em unidades de terapia intensiva (UTI). Ontem, o número de hospitalizados saltou para 99. Do total, são 81 em apartamentos e 18 em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva. Três deles estão entubados.

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"Com a variante Gama, por volta de metade dos pacientes precisavam de terapia intensiva, era um quadro bem mais grave. Agora, são casos em que os pacientes têm principalmente uma gripe forte. Não chegam a ter pneumonia. Até tem casos, mas são mais raros", explica o superintendente e diretor médico do Hospital Albert Einstein, Miguel Cendoroglo Neto. "Em média, o paciente fica cerca de três, dois dias internado por covid (no Einstein). Há um ano, quando estava começando a subir a Gama, o índice estava em 9,5 dias. O quadro clínico é bem mais brando", acrescenta.

Aumento

O Hospital Sírio-Libanês, por sua vez, informou que as unidades de São Paulo tinham 27 pacientes internados com covid-19 no dia 31 de dezembro. Desse total, 22 pacientes estavam em enfermaria e outros cinco em leitos de UTI. Já em balanço feito na quarta-feira, o hospital contabilizou 67 pessoas hospitalizadas com a doença, 11 delas em UTI.

"Olhando por um panorama geral, o número de casos aumentou muito, é uma coisa notória. E quando a gente aumenta esse número absoluto de casos, por mais que eles aparentem ter um quadro clínico pouco severo, até por estarem associados a uma maior taxa de vacinação, a gente tem um aumento do número absoluto de hospitalizados", explica a infectologista do Hospital Sírio-Libanês, Carla Kobayashi.

A Rede D'Or São Luiz informou que seus hospitais na Grande São Paulo estão, em média, com um volume de atendimento em seus prontos-socorros 50% maior do que o habitual em semanas anteriores.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nesta terça-feira (4), a Justiça do Trabalho, decidiu autorizar o retorno de aulas presenciais para instituições de ensino privadas do Distrito Federal. A deliberação revoga a decisão liminar que suspendia as aulas presenciais. As atividades escolares presenciais voltariam em 27 de julho, data permitida para retomada de atividades de acordo com o Nº 40.939/ 2020.

De acordo com a Justiça do Trabalho, a juíza Adriana Zveiter, em atividade na 6ª Vara do Trabalho de Brasília (DF), na segunda-feira (3), havia apresentado como proposta um novo cronograma para reabertura das unidades de ensino privada. De acordo com determinação, assinada pela juíza, fica revogada a decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) que havia suspendido o retorno.

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Na proposta apresentada pela magistrada, os alunos do ensino médio e profissionalizante retornam no dia 10 de agosto; estudantes do 6º ao 9º ano no dia 17 de agosto e no dia 24 de agosto são os estudantes do 1º ao 5º ano.

A proposta foi apresentada em uma audiência que contou com a presença de representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Governo do Distrito Federal, assim como do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinepe-DF) e do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino no DF (Sinproep-DF).

Em nota, o Sinepe-DF declarou que deve ser resguardada “a autonomia das escolas e o retorno imediato das aulas, considerando que as escolas, desde março, estudam as medidas de profilaxia”.  A entidade discordou da proposta apresentada pela juíza. Já o Governo do Distrito Federal diz que “escolas têm autonomia para estabelecerem seus calendários”, segundo informações da Agência Brasil. 

No decreto nº 40.939/ 2020, o Distrito Federal já havia autorizado que diversos estabelecimentos - incluindo instituições particulares - retornassem às atividades, desde que cumprisse os protocolos de segurança. “Ficam liberadas as atividades educacionais presenciais nas escolas, universidades e faculdades da rede pública e privada, devendo ser observados os protocolos e medidas de segurança estabelecido no art. 5º e no Anexo Único deste Decreto”, diz trecho.

O Ministério Público Federal (MPF) fez recomendação ao Ministério da Saúde para que sejam coletadas e disponibilizadas informações sobre a taxa de ocupação dos leitos e a quantidade de respiradores pulmonares na rede privada de saúde. O MPF quer que o Ministério da Saúde, com base nessas informações, regulamente a requisição de leitos privados pelos gestores públicos, definindo critérios para avaliar a necessidade dos pedidos, bem como as regras de custeio e de acesso às vagas.

A recomendação foi expedida conjuntamente pelas Procuradorias da República em São Paulo e no Rio de Janeiro, Estados onde a incidência da covid-19 é aproximadamente 50% maior do que a nacional.

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Segundo nota enviada pelo MPF, a requisição de bens e serviços da saúde privada em uma situação de pandemia como a atual está prevista na Constituição e nas Leis 8.080/90 e 13.979/20, além de ter sido recomendada pelo Conselho Nacional de Saúde.

O MPF lembra que, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Ministério da Saúde, 75,75% dos brasileiros não têm acesso a plano de saúde, enquanto metade dos leitos de UTI do País pertencem a estabelecimentos particulares (cerca de 15 mil).

"O levantamento de dados sobre a disponibilidade de leitos na rede privada se mostra ainda mais urgente diante das previsões de avanço da doença no Brasil e das experiências vivenciadas por outros países, como Itália e Espanha, que requisitaram o uso de equipamentos de saúde particulares", afirmam os membros do MPF. Em maio, continua a nota, estima-se que a maioria dos estados brasileiros deva atingir a capacidade máxima de lotação de leitos de UTI do SUS.

O MPF recomenda que, no prazo de cinco dias, o Ministério da Saúde altere a portaria nº 758, de 9 de abril de 2020, para que o registro de internações hospitalares dos casos suspeitos e confirmados de covid-19 passe a ser obrigatório em todos os estabelecimentos de saúde públicos e privados, independentemente da prestação de serviços pelo SUS. "Entre as informações mínimas a serem fornecidas pelas unidades de saúde, também deverão ser incluídas a taxa de ocupação de todos os seus leitos (discriminando aqueles de clínica médica e de UTI, bem como os destinados ou não a pacientes com covid-19) e o número de respiradores pulmonares em uso, livres e em manutenção. As procuradoras pedem que os dados coletados sejam disponibilizados de forma transparente em sítio eletrônico na internet", diz o texto do MPF.

Um estudo preliminar estima que a chamada "fila única" para UTIs públicas e privadas evitaria até 14,7 mil mortes pelo novo coronavírus em todo o País. Em São Paulo, onde há a maior quantidade de leitos, o uso de UTIs particulares para atender pacientes do SUS poderia prevenir algo entre 200 e mil mortes. Isso se o nível atual de confinamento, em cerca de 50% da população, permanecer igual.

Publicado no fim de semana por pesquisadores da FGV, USP, Universidade Federal da Paraíba e Instituto do Câncer e ainda sem revisão de cientistas independentes, o estudo calculou a probabilidade de infectados precisarem de UTIs em cada região, considerando o ritmo de mortes e infecções.

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A intenção era estimar em quais locais a rede pública seria suficiente para casos mais graves. A conclusão é de que Nordeste, Norte e Sudeste terão mais dificuldade para atender à demanda, e precisarão dos leitos privados.

No Amazonas, por exemplo, mesmo a quantidade de UTIs em hospitais privados será insuficiente - seriam necessários novos leitos, mas essa necessidade esbarra na escassez de respiradores no mercado e de médicos e enfermeiros especializados em tratamento intensivo.

"Basicamente, nos Estados onde o número de leitos (de UTI) totais é suficiente, isso só é verdade se houver fila única", diz José Gallucci-Neto, que trabalha no Hospital das Clínicas e participou do estudo. "Se não fizer fila única, a mortalidade vai aumentar."

Para ele, os resultados corroboram uma percepção de profissionais da área, que notaram diminuição da demanda em hospitais particulares.

"Se o sistema público lotou, não pode deixar o sujeito morrer sem leito se a UTI do Hospital Einstein, por exemplo, tiver 60% livres", opina o economista Samy Dana, da FGV, que trabalhou nos modelos matemáticos da publicação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta quarta-feira (10), os professores da rede particular de ensino se reúnem em assembleia para decidirem o rumo da campanha salarial. A reunião acontece, às 14h, na sede do Sindicato, no Recife e na Subsede, em Caruaru. O encontro visa avaliar a contraproposta feita pelos donos de escolas na última sexta-feira (5) rodada de negociação que aconteceu no dia 1º de junho, entre o Sindicato dos Professores (Sinpro) e o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do estado de Pernambuco (Sinepe).

“A contraproposta dos donos de escolas não atende aos nossos anseios nem no aspecto social, muito menos no econômico. Queremos esgotar todos os canais de diálogo com os patrões. Não podemos receber só ‘não’ dos empresários”, disse Wallace Melo, secretário de Comunicação do Sinpro, segundo informações da assessoria de imprensa.

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Os professores reivindicam a unificação do piso em R$ 15 a hora aula, atualmente é pago R$ 7,30 para professor do ensino infantil e fundamental I e R$ 8,40 para os que lecionam no ensino fundamental II, reajuste de 15%nos salários, adicional de 15% hora atividade, vale alimentação, apoio técnico pedagógico para escolas que atendem alunos com necessidades especiais e a instituição do vale cultura.

* Com informações da assessoria de imprensa

 

 

O número de estudantes matriculados em cursos de graduação no Brasil cresceu 3,8% de 2012 para 2013. No ano passado, as matrículas superaram 7,3 milhões. A rede privada concentra o maior número de alunos, com quase 5,4 milhões de inscritos. Na rede pública, há cerca de 1,9 milhão de estudantes. Os dados são do Censo da Educação Superior 2013, divulgado nesta terça-feira (9) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O crescimento do número de matriculados na graduação foi inferior ao registrado nos censos anteriores. De 2011 para 2012, o crescimento ficou em 4,4% e, de 2010 para 2011, em 5,6%.  No ano passado, ingressanram no ensino superior cerca de 2,7 milhões de estudantes. A matrícula na graduação cresceu mais na rede privada (4,5%) do que na rede pública (1,9%) – o censo anterior registrou maior crescimento nas instituições públicas-. Neste censo, a rede privada participa com mais de 80% no número de ingressantes em cursos de educação superior de graduação. Quase 1 milhão de estudantes concluíram a educação superior no ano passado.

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Administração é o curso com o maior número de matriculados no país (800.114), seguido por direito (769.889), pedagogia (614.835), ciências contábeis (328.031) e engenharia civil (257.268). Os dez maiores cursos em número de matrículas concentram mais da metade da rede de educação superior no Brasil.

As universidades são minoria entre as instituições de educação superior – são 195, que equivalem a 8,2% do total das instituições de educação superior. As faculdades predominam, são 84,3%. Apesar de o número ser menor, as universidades concentram 53,4% das matrículas em cursos de graduação e 29,2% estão nas faculdades.

As matrículas de pessoas com deficiência cresceram cerca de 50% nos últimos quatro anos. Em 2013, eram 30 mil alunos e, em 2010, 19 mil. A maioria dos estudantes está em cursos de graduação presencial (23 mil).

Levando em conta a educação superior sequencial e a pós-graduação stricto sensu, o número de matriculados no ensino superior no país chega a 7,5 milhões. O Censo da Educação Superior, realizado anualmente pelo Inep, engloba as redes pública e privada de educação superior.

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Na tarde desta segunda-feira (2), o Sindicato dos Professores (Sinpro) sedia a 5ª assembleia de negociação para avaliar as propostas apresentadas pela entidade patronal, realizada na última quinta-feira (29), no Ministério do Trabalho e do Emprego. A reunião visa discutir pontos pautados no último encontro e estabelecer diretrizes para negociação ou deflagração de greve, que será realizada na próxima quarta (4). 

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A assembleia, que está sendo liderada pelo Coordenador do Sinpro, Jackson Bezerra, também conta com a participação dos líderes sindicais, Sérgio Cruz, Carlos Alberto Silva e Suely Santos. Dezenas de representantes, da classe trabalhadora, discutem sobre as reivindicações dos docentes e propostas patronais.

O coordenador do Sinpro, Jackson bezerra elencou as reivindicações professores, sendo elas: a vigência da data base, o reajuste de 12% - concedido pelos patrões 6,6% -, valorização profissional, bolsa estudo para os dependentes legais, permanência da multa de 50% do aviso prévio, licença remunerada, vale refeição e a recusa na instalação de câmeras nas salas de aula. 

Durante a apresentação o professor Fábio Rabelo se posicionou acerca da avaliação das propostas. “A categoria deve dá poder a comissão negociar. Estamos plenamente fragilizados e precisamos buscar um acordo”, ponderou o docente do Colégio São Luiz.

 

 

Os professores da rede de ensino particular adiaram, para a próxima sexta-feira (23), às 8h, a assembleia, que seria realizada na manhã desta segunda-feira (19). O encontro será na sede do Sindicato dos Professores (Sinpro) Pernambuco, no Recife e nas subsedes, localizadas nas cidades de Caruaru, Petrolina e Limoeiro.

De acordo com a liderança sindical, o motivo da alteração está relacionado ao cancelamento da rodada de negociação com o Sindicato Patronal, no último dia 15 de maio, suspenso devido aos transtornos da greve da Polícia Militar e dos Bombeiros do Estado.

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Como a nova mesa de negociação será realizada na próxima quarta-feira (21), às 15h, no Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), a expectativa é que haja avanços para a assembleia. “Esperamos avanços nas negociações para garantir o direito e o reconhecimento dos professores da educação privada de Pernambuco”, afirmou o coordenador geral do Sinpro Pernambuco Jackson Bezerra, segundo informações da assessoria de imprensa.

Na próxima quarta-feira (29), professores do setor privado de ensino poderão decretar estado de greve. A medida foi tomada após assembleia da categoria, que ocorreu, simultaneamente, nas cidades de Recife, Caruaru, Petrolina e Limoeiro, na última quinta-feira (23).

Durante encontro, o Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) debateram os informes das negociações com o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe) e os encaminhamentos sobre as atividades de mobilização da Campanha Salarial de 2013.

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De acordo com informações da assessoria, as entidades já realizaram cinco rodadas de negociação que não apresentaram nenhum avanço. Isso porque, o patronato (Sinepe) não considera nenhuma das exigências apresentadas pelos professores e trabalha com a lógica de eliminar direitos.

Segundo o coordenador geral do Sinpro Pernambuco, Jackson Bezerra, na ocasião será votada pela decretação, ou não, de greve. “Achamos que os patrões podem oferecer propostas melhores para nossa categoria. Permanecemos unidos e mobilizados no sentindo de garantir direitos já conquistados e melhores condições de trabalho. Estamos confiantes no nosso poder de avançar com as conquistas.”, afirmou.

*Com informações da assessoria

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