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A sétima Caminhada dos Terreiros de Pernambuco foi às ruas do Centro do Recife nesta segunda-feira (4). Os seguidores do Candomblé, Umbanda e Jurema, saíram em passeata pedindo a aplicabilidade das leis 10.639 e 11.645, que obriga o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas do Estado. 

Segundo o coordenador geral da Caminhada, Marcos Pereira, o evento também abre o mês da consciência negra em Pernambuco.  “Este é um momento que a gente chama atenção da sociedade mostrando que a religião dos orixás é a primeira religião da humanidade. Entretanto, ela é a mais perseguida”, afirmou. “Pernambuco tem a lei do silêncio mais repressiva que você possa imaginar. A Polícia ainda invade os terreiros de Candomblé nos dias de hoje”, desabafou. 

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O Promotor de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos, Westei Conde reconhece que ainda existe o preconceito da sociedade para as religiões africanas. “A caminha tem o papel de trazer para os pernambucanos a necessidade do respeito e da convivência entre diversos cultos de diversas religiões”, contou. Em relação as leis, o representante do Ministério Público afirma que elas já entraram em vigor há mais de uma década. “A dificuldade que nós encontramos é na implementação da lei, mas existe um esforço muito grande para que se dê visibilidade dentro do currículo disciplinar”, explicou.  

Na sua última edição, a caminhada reuniu 32 mil pessoas, este ano a coordenadoria do evento espera em torno de 40 mil. A concentração estava marcada para às 14h, na praça do Marco Zero, situada na área central da cidade. Em seguida o cortejo passou pelas avenidas Marquês de Olinda e Martins de Barro, seguindo pela Praça da República, Rua do Sol e Avenida Dantas Barreto. O evento terminara na Praça do Carmo, ao lado da igreja do Carmo, em Frente ao Memorial Zumbi dos Palmares.

Os representantes do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Informal (Sintraci) do Recife vão se reunir, na tarde desta terça-feira (29), com secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, para discutir a situação dos ambulantes que foram retirados da Ponte de Ferro, na Boa Vista, e foram temporariamente relocados, na Avenida Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio.

Com a queda do movimento, eles esperam conseguir um lugar melhor para trabalhar, principalmente para aproveitar as compras do fim do ano. Segundo o sindicato, uma solução provisória, por enquanto, seria ir para Rua da Palma.

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De acordo com o diretor do sindicato, Edvaldo Gomes, os ambulantes estão dispostos a fazer um grande protesto caso as reivindicações do grupo não sejam atendidas. Segundo ele, o movimento caiu drasticamente para os vendedores e eles estão passando por dificuldades. “Na Ponte de Ferro, os ambulantes arrecadavam, em média, no mínimo R$ 200 e no máximo R$ 500, e aqui, segundo alguns, quem fazia R$ 500 lá, está fazendo R$ 50, R$ 70 aqui”, alegou.

Ainda segundo Gomes, a queda se atribui à baixa movimentação de pessoas no local, já que na Ponte de Ferro a circulação de pessoas é bem maior. “Se não existir gente pra comprar não tem comércio popular. É o caso da Dantas Barreto. Antigamente existiam muitas paradas de ônibus aqui, hoje em dia só tem três”, afirmou.

A solução, de acordo com o diretor, seria a abertura de shoppings populares para todos os vendedores ambulantes do Recife, um total de oito mil. Na Dantas Barreto há quase 100 marcações no chão onde deveriam se instalar os comerciantes retirados da Ponte de Ferro. No entanto, cerca de 40 estão no local, e os demais, estão nas praias, Rua Direita ou mesmo na Boa Vista.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) realizam, nesta quarta-feira (23), a primeira das duas paralisações programadas para está semana. Hoje, deixam de funcionar os serviços do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. Já na quinta (25), a operação afeta o trabalho no Complexo de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana (RMR).

A paralisação de advertência foi organizada para reivindicar salários, efetivo e condições de trabalho nas delegacias do Estado. Segundo o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, os policiais vão hoje pela manhã para a frente a sede do DHPP, localizada no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. 

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“Ouvidas e investigações serão suspensas. Vamos liberar apenas se houver homicídios nas 24 horas”, afirmou. Segundo ele, em seis anos, desde o início da gestão Eduardo Campos, 38% do efetivo pediu exoneração.

Com colaboração de Elis Martins

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) fazem uma paralisação de advertência nesta quarta e sexta-feira (23 e 25) para reivindicar salários, efetivo e condições de trabalho nas delegacias do Estado.

No primeiro dia, deixam de funcionar os serviços do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife. Já no segundo, as paralisações afetam o trabalho no Complexo de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes.

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De acordo com o presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, os policiais vão se reunir amanhã (23) em frente a sede do DHPP, que fica no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. “Ouvidas e investigações serão suspensas. Vamos liberar apenas se houver homicídios nas 24 horas”, afirmou.

Marinho ressalta a falta de estrutura do Complexo de Prazeres, que inclui serviços da Delegacia da Mulher, Instituto de Medicina Legal (IML) e Gerência de Polícia da Criança e Adolescente (GPCA). A paralisação na unidade ocorre na sexta (25), apenas flagrantes e local de homicídios serão preservados. “Temos acumulados 600 requisitórios (na maioria inquéritos) que devem ser encaminhados à justiça. Eles foram devolvidos pelo Ministério Público por falta de informações”, relatou.

Segundo ele, a pressão para atingir o Pacto Pela Vida e falta de efetivo pode ter acarretado no volume de documentos devolvidos pelo MP. Ainda de acordo com Marinho, em seis anos, desde o início da gestão Eduardo Campos, 38% do efetivo pediu exoneração. “A situação é tão difícil que agora as intimações vão ser entregues pelos Correios”, comentou sobre o anúncio feito nessa segunda-feira (21) pela Secretaria de Defesa Social (SDS).



O Sindicato dos Metroviários Pernambuco (Sindmetro-PE) realizará uma assembleia nesta terça-feira (1°), às 18h, na Estação Recife. Segundo a entidade, a reunião tem como objetivo mostrar à sociedade que o governo vem promovendo uma 'política de sucateamento' das estações do metrô para privatizar o sistema. Outro ponto a ser abordado no encontro é conscientizar a categoria de que a greve, que estava marcada para acontecer hoje, é necessária para sensibilizar o Governo Federal sobre a importância de aumentar os recursos que são repassados para o custeio do metrô.

“O Governo Federal já repassou esse plano de privatização em reuniões realizadas em 2012. Na semana passada, teve uma reunião entre o Sindmetro-PE e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos e a diretoria da empresa afirmou que a concessão dos sistemas faz parte da missão da empresa e que isso se faz necessário”, explicou o presidente do Sindmetro-PE, Diogo Morais.

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Para Morais, esse 'sucateamento' reflete diretamente na segurança das estações que tem um quantitativo pequeno de seguranças, com redução recente de mais de 50 % do quadro de funcionários. “Os trens estão sendo canibalizados, estão faltando ferramentas para manutenção. A empresa tem hoje dois trens que servem de fonte para manutenção de outros trens, em consequência da falta de peças”, revela.

O Sindmetro-PE alega que essa política do Governo é para deixar o sistema caótico, penalizar o usuário e, posteriormente, anunciar uma privatização que já está sendo feita nos metrôs de Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Fortaleza (CE)  e Porto Alegre (RS). “A empresa precisa de um recurso anual, verbas públicas federais para custear o sistema. E essa verba vem sendo diminuída, o sistema tem aumentado e o número de usuários aumentando”, comenta.

ENTENDA

Em junho de 2013, a tarifa ideal que deveria ser paga pelos usuários para que o sistema conseguisse ser sustentável é de R$ 6,50. A diferença que existe entre a tarifa paga pelo usuário, que hoje é de R$ 1,60 para a tarifa ideal, é o valor que o Governo Federal precisa repassar para a empresa a título de custeio. “O Governo repassa verba para a CBTU, mas o valor não é suficiente”, argumenta. 

A Sessão Plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desta terça-feira (27), contará com uma mobilização no plenário, a partir das 15h. Na solenidade, membros do Sindicato dos Policiais Federais de Pernambuco – Sinpef/PE prometem participar do Grande Expediente do Palácio de Joaquim Nabuco. Os profissionais acompanharão a ato legislativo vestidos de preto, como forma de manifestação e indignação pela realidade da categoria em todo o país.

Os Policiais Federais lutam pela reestruturação dos cargos de Escrivães, Papiloscopistas e Agentes Federais. Segundo o sindicato, as funções vêm sofrendo com o descaso da Direção Geral do órgão e do Governo Federal em reconhecer os direitos assegurados pela lei e pela Constituição Federal. A luta da categoria é também pelo fim do assédio moral na corporação, melhorias nas condições de trabalho e modernização da investigação.

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O tema reivindicado pelos policiais já foi pauta de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro no dia 5 de agosto e no próximo dia 6 de setembro a Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul discutirá a problemática.

Apoio parlamentar: Na quarta-feira passada (21), uma comitiva dos policiais federais do Sinpef/PE entregou documento com as principais reivindicações e bandeiras de luta ao Deputado Estadual Antônio Moraes (PSDB). O encontro contou com a presença da tucana Terezinha Nunes. Já na manhã do dia 22 de agosto, o grupo reforçou os apelos às lutas com o Deputado Estadual e Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, João Fernando Coutinho (PSB).

 

Policiais federais de todo o país participam nesta terça-feira (16) da Marcha pela Reforma da Polícia Federal. A finalidade da categoria é reivindicar alterações na estrutura da PF e modernização da investigação criminal. Os policiais também pedem mais investimento na capacitação dos servidores e nos recursos materiais da entidade.

Eles se concentram, desde as 9h, em frente à sede do Departamento de Polícia Federal (DPF), em Brasília, e seguem até o Congresso Nacional, onde será lançada oficialmente a Frente Parlamentar em Apoio pela Reestruturação da Polícia Federal. "Esperamos reunir perto de 2 mil profissionais para o ato", disse à Agência Brasil o vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luis Araújo Boudens.

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A Frente Parlamentar, formada por oito parlamentares e coordenada pelo deputado federal Otoniel Lima (PRB-SP), tem como objetivo discutir a atual situação da Polícia Federal e promover mudanças na estrutura orgânica e de carreira, além de melhorias nas condições de trabalho dos servidores e aumento da qualidade das investigações.

“A ideia da Frente Parlamentar surgiu depois da minha visita à Ponte da Amizade. Percebi que a situação do prédio e dos agentes era precária. Por isso nós vamos atuar na parte de estrutura e capacitação dos servidores. Depois de instalada a frente pretendemos fazer caravanas nos 27 estados para apurar as condições de trabalho da Polícia Federal”, disse Otoniel Lima.

Segundo o deputado, a intenção da frente também é aglutinar os policiais civis, militares no debate sobre segurança pública. A frente também deve propor um projeto de combate à corrupção. "Queremos fazer um grande movimento para discutir a segurança pública, disse.

Os policiais também querem promover a reestruturação dos cargos da PF. A Fenapef defende uma mudança que permita aos policiais, agentes, papiloscopistas e administrativos chegarem aos postos de comando, atualmente restritos aos delegados. O vice-presidente da Fenapef avalia que a estrutura atual faz com que profissionais experientes não ascendam. “Temos um projeto maior de unificação de todos os cargos e a pessoas vai se especializando. A partir daí ela poderá ascender para as funções de liderança. Do jeito que está hoje, depois da academia a pessoa vai para o local de comando sem a devida experiência."

Os policiais também vão pedir mudanças nos procedimentos de investigação. "Hoje você não tem a figura do investigador na cena do crime. Se, por exemplo, ocorre um homicídio, o que acontece é que a Polícia Militar chega ao local e aciona um perito que vai encaminhar os dados para o delegado que vai decidir os procedimentos de investigação. É muita burocracia. Defendemos que os policiais tenham mais autonomia na parte inicial de apuração do crime", observou Luis Araújo Boudens. Levantamento feito pela Fenapef mostra que menos de 10% dos inquéritos instaurados para apurar este tipo de crime chegam a algum resultado.

Outro ponto defendido é o fim do inquérito policial, tido como um modelo arcaico de apuração. "Quando você fala em extinção do inquérito policial como é hoje, a figura do delegado fica meio perdida. Queremos que o modelo [brasileiro] seja como em vários países, inclusive da América Latina, onde as investigações são designadas para os investigadores que respondem a um único chefe".

Cerca de 100 garis cruzaram os braços até às 9h30 desta quarta-feira (15) para reivindicar, pela segunda vez, um aumento salarial de 15%. A primeira paralisação este ano há quase 30 dias. O protesto foi realizado na BR-101, bairro da Macaxeira, na Zona Norte do Recife.

Após a parada, uma reunião foi confirmada pelo Sindicato dos Empregados de Limpeza Urbana (Stealmoaic), na próxima sexta-feira (17), com a Vital Engenharia, responsável pelos trabalhadores. De acordo com Rinaldo Lima, presidente do sindicato, como a negociação não foi feita no último dia 22 de abril, uma nova conversa foi marcada. "Desde 6h da manhã, estamos aqui reunidos. É um absurdo que a gente receba um salário. Mas aguardamos esse acordo, conta.

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Vários garis estavam indignados também com as condições de trabalhos impostas. "Temos que ficar a postos de domingo a domingo. Temos extra, mas somos gente também. Merecemos folga, porque se não vir, descontam no nosso salário. Queremos nossos direitos", afirma Severino Ipojuca. Após o ato, todos os funcionários mobilizado voltaram as atividades nesta quarta (15).

Professores da rede privada de ensino de Pernambuco decretaram, nesta quinta-feira (9), estado de greve por unanimidade. A decisão foi tomada após uma assembleia realizada na sede do sindicato da categoria, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. A ação foi realizada de forma simultânea nas subsedes, localizadas nas cidades de Caruaru, Petrolina e Limoeiro.

De acordo com informações do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), a decisão foi tomada porque o Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinepe) não considerou nenhuma das reivindicações apresentadas pelos professores. Segundo os educadores, os patrões negaram as proposições de hora atividade e de apoio técnico aos professores que trabalham em escolas com alunos com necessidades especiais, ticket alimentação, acesso a cultura e lazer e excluem qualquer cláusula que esteja relacionada à saúde dos professores.

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Além disso, segundo o Sinpro, a instituição patronal sugeriu a retirada de direitos históricos conquistados pela categoria. Algumas das exigências são permissão para instalação de câmaras em salas de aula, mudança no recesso escolar dos professores, diminuição do percentual das horas extras de100% para 50% e a extinção da indenização de 50% garantindo ao professor dispensado durante o semestre letivo por mês não trabalhado.

“O lema dessa campanha é “Nenhum direito a menos. Só avanços”. A categoria irá reforçar atos e mobilizações em todas as escolas da Região Metropolitana do Recife e no interior do Estado. Nossa intenção é pressionar os patrões.Queremos avançar nas condições de trabalho e exigimos respeito para os professores. Não houvendo avanços nas negociações poderemos decretar greve por tempo indeterminado”, declarou o coordenador geral do Sinpro, Jackson Bezerra, conforme informações da assessoria de comunicação do Sindicato.

De acordo com o presidente do Sinepe, José Ricardo Dias, uma nova reunião está marcada para a próxima segunda-feira (13), no próprio sindicato patronal, no bairro das Graças, no Recife. “Vamos negociar. Queremos ouvi-los. Eu sempre acho que teremos um bom resultado”, disse o presidente.

O estado de greve é uma ação de cunho político, que deve ser considerada como medida de alerta. Os professores ainda vão definir quando será realizada uma nova assembleia para decidirem se a categoria entrará em greve.

Confira abaixo o histórico da campanha dos professores:

09/03 - Assembleia geral dos professores do ensino privado. A categoria aprovou a pauta reivindicatória a ser levada aos patrões em assembléia realizada no Sinpro.

22/04 – Primeira rodada de negociação Sinpro X Sinepe, sem avanços.

29/05 – Segunda rodada de negociação Sinpro X Sinepe, sem avanços.

08/05 – Terceira rodada de negociação Sinpro X Sinepe, sem avanços.

09/05 - Assembleia geral dos professores do ensino privado. A Categoria aprova estado de greve.

Cobradores e motoristas de ônibus da empresa São Paulo, que circulam na Zona Norte do Recife, paralisaram as atividades por quase cinco horas na manhã desta quarta-feira (8) para protestar contra demissões em massa de funcionários da firma. De acordo com os trabalhadores foram mais de 40 exonerações por justa causa nos últimos 15 dias por conta de filmagens apresentadas pela empresa em que cobradores não registravam devidamente o pagamento das passagens do usuário de ônibus. 

Um funcionário, que não quis se identificar, alegou corte nas imagens para acusar os cobradores. “Eles mostram na filmagem o passageiro passando como se ele não tivesse pago passagem, só que na verdade, o cobrador registrou. A gente só parou por causa das demissões”, disse o trabalhador. 

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Na reivindicação, os funcionários se queixam ainda de descontos indevidos no salário e pedem também melhor remuneração para hora extra trabalhada. O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco, Urbana-PE, alega que o protesto diz respeito a reclamações gerais dos trabalhadores por conta do dissídio salarial da categoria previsto para julho. 

*Com informações de Nathan Santos

Nesta quinta-feira (25), os médicos de todo o País se reúnem para protestar no Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde pelo terceiro ano consecutivo. A mobilização é para reivindicar contra abusos praticados pelos responsáveis pelos planos de saúde na relação médico/paciente.

Em alguns locais, alguns médicos resolveram suspender consultas e outros procedimentos eletivos por até 24h. Em Pernambuco, a mobilização não teve parada nos atendimentos. A categoria se reuniu às 9h na Ilha do Leite, área central do Recife, local onde existem vários polos médicos privados.

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Na pauta de reivindicação, estão a assistência dada pelos planos aos os quase 50 milhões de usuários dos planos de saúde.  A proposta será Com o atendimento das propostas já encaminhadas às empresas e órgãos responsáveis pelo setor, os profissionais da Medicina acreditam ser possível melhorar as condições de trabalho e de atendimento aos pacientes.

Vários representantes das Comissões Estaduais de Honorários Médicos (CEHM) reivindicam urgência no pagamento honorários médicos dignos e com reajustes determinados em contratos, além de acabar com sua interferência no trabalho médico. A Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (Fenam) participam da mobilização.

Com informações da assessoria

Na manhã desta quarta-feira (24), professores de todos os Estados e do Distrito Federal (DF) estão em ato público no Congresso Nacional em defesa da valorização dos docentes e dos outros profissionais da educação. Com o tema “Nem herói, nem culpado. Professor tem de ser valorizado”, a atividade faz parte da 14ª Semana Nacional em Defesa da Educação Pública e de Qualidade e da 11ª Semana de Ação Mundial (SAM).

O ato público está sendo organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), membro do Comitê Diretivo da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e do Comitê Técnico da SAM. Segundo informações da assessoria, a estimativa é que cerca de mil professores participem com manifestações nas câmaras de vereadores e assembleias legislativas de todo o país.

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Consulta participativa sobre a situação dos professores – A Rede Vozes da Educação e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação lançaram nessa terça-feira (23), uma ferramenta para coletar informações sobre a questão docente no Brasil. A atividade pode ser realizada até o fim de maio por qualquer grupo de interessados. Os resultados poderão ser visualizados à medida que os grupos enviarem os questionários preenchidos. Além das informações sobre os professores, será possível visualizar gráficos de quantas pessoas já participaram das atividades e em que localidades.

Podem formar grupos professores com suas turmas, conselhos escolares, sindicatos, os comitês regionais da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, grêmios escolares, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, entre outros. O site traz, ainda, sugestões de como realizar a atividade e promover as discussões.

*Com informações da assessoria

No dia 25 de abril, os médicos da cidade do Recife vão realizar uma manifestação contrária às condições dos planos de saúde. O protesto está marcado para as 10h, no bairro da Ilha do Leite, próximo ao Hospital Esperança, área central da capital pernambucana. Apesar do protesto o atendimento não sofrerá nenhuma alteração.

De acordo com o Presidente da Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM-PE), Mario Lins, os planos de saúde precisam melhorar o serviço. “O atendimento está desequilibrado e isso prejudica não só os médicos, mas acaba atingindo os pacientes. Pernambuco precisa de uma CHPM (Classificação Hierarquizada de Procedimentos Médicos) para solucionar esse problema”, afirma.

Brasil- A manifestação da categoria em relação aos planos de saúde vai acontecer não só na capital pernambucana, mas em todo o país. Na cidade de São Paulo (SP) os profissionais vão suspender o atendimento através dos planos, com exceção das urgências e emergências. Além disso, os profissionais vão realizar um protesto na Avenida Paulista das 7h às 10h, ocupando a ilha central da via.



O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realiza, nesta segunda-feira (8), uma nova assembleia geral da categoria. O encontro será no Teatro Boa Vista, no Recife, a partir das 9h. A reunião geral servirá para que a direção da representação sindical apresente detalhes do que foi discutido na mesa negociações com o governo do estado, na última quarta-feira (3).

No encontro, os educadores reivindicaram que reajuste anual dos profissionais seja de 8% a partir de janeiro para todos os trabalhadores da área de educação e que, em julho, sejam acrescentados mais 6% nos rendimentos mensais. Durante as explicações, o secretário Ricardo Dantas afirmou que “Pernambuco passa por momentos de dificuldades financeiras, por isso a não aplicação da Lei do Piso”.

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A primeira proposta do executivo é que o reajuste de todos os trabalhadores em educação do Magistério seja de 7,97% apenas para quem possui ensino médio. Os professores que possuem ensino superior só receberiam, inicialmente, um aumento de 3,9% e, a partir de julho, o governo iria equiparar todos a 7,97%. Já o reajuste para as demais categorias da educação, como técnicos e administrativos, a negociação salarial só teria início no segundo semestre.

Bancários argentinos fizeram uma greve nesta quinta-feira (27) por melhores salários, e o sindicato ameaça intensificar os protestos se não houver resposta à sua reivindicação.

"A greve tem sido importante", disse o secretário-geral da Associação Bancária, Sergio Palazzo, ao mesmo tempo em que advertiu para um endurecimento das medidas de força.

Em declarações à televisão, o dirigente destacou que, dentro de dez dias, quando terminar o prazo de conciliação obrigatória fixada pelo Ministério do Trabalho, se não houver acordo, o sindicato "convocará uma greve de 48 horas".

Uma visita realizada por jornalistas da AFP a uma região bancária da capital argentina permitiu comprovar que uma grande quantidade de bancos tinha fechado suas portas.

"Greve nacional", "Aumento já" diziam os cartazes e pichações nas portas dos estabelecimentos.

Os trabalhadores protestaram nas ruas da região financeira da capital e lançaram palavras de ordem em que explicavam as razões do protesto.

Algumas entidades oficiais, como o Banco da Nação Argentina, atenderam o público.

Os bancários afirmam que o setor teve bons ganhos este ano e exigem um aumento de salário e um pagamento extraordinário de US$ 360 por conta do que se acertará este ano nas negociações entre trabalhadores, empresários e o Estado.

A Associação Bancária está alinhada com a central operária CGT, chefiada pelo caminhoneiro Hugo Moyano, ex-aliado da presidente Cristina Kirchner, mas que atualmente faz dura oposição ao governo.

No país há 100 mil bancários, segundo a Associação de Bancos da República Argentina (ABRA).

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Apesar do prefeito do Recife João da Costa (PT) estar em festa devido ao seu aniversário de 52 anos, comemorado nesta terça-feira (6), muitas pessoas que estavam em frente à Prefeitura do Recife não estavam com motivos para festejar. No térreo da instituição, no Cais do Apolo, concursados, representantes de sindicatos, movimentos sociais e usuários solicitaram melhorias no Sistema Único de Saúde (SUS) com faixas e carro de som.

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Com o tema ‘O Recife não vai esperar: A saúde pede socorro’, o protesto iniciou por volta das 8h30 e seguiu até o final da manhã. Entre as pautas exigidas pelos participantes estavam a disponibilização de medicamentos para o funcionamento dos serviços; disponibilização de transporte adequado para usuários que dele necessitem; estrutura física adequada e nomeação imediata de todos os candidatos aprovados no concurso público.

A dona de casa Maria Olga de Lima, de 52 anos, que é paciente e voluntária de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps), reclamou da falta de medicamentos e de técnicos na rede municipal de saúde. “Em setembro foram demitidos cinco técnicos, além disso, estou comprando o remédio que tenho que tomar todas as noites porque está em falta no Caps. Não há material de limpeza e a fossa está estourada”, denunciou a dona de casa.

Já a candidata aprovada no último concurso público na área da saúde, Mônica Gomes, alega que quando fez a prova foi informado que seria chamada de imediato e até o momento isso não ocorreu. “Solicitamos que sejamos nomeados imediatamente, porque em julho foi reincidido um contrato temporário e os candidatos aprovados não foram chamados para ocupar as vagas ociosas. Também houve demissão na área de atendimento mental e isso significa desassistência, restrição do atendimento e fere os princípios consagrados na lei orgânica do SUS”, expôs Mônica.

Uma comissão se reuniu com o secretário de Saúde, Humberto Maranhão Antunes, mas segundo o representante de Conselho Regional de Serviço Social, Jonatas Soares, a situação não foi resolvida. “O prefeito não desceu para falar com a comissão e o secretário de Saúde falou que não tinha nada de novo, disse que está fazendo um esforço para tentar chamar as pessoas até o final do mandato e alegou que a falta de medicamento é devido aos trâmites burocráticos do processo de licitação”, declarou Jonatas, que antecipou que no próximo dia 13 de novembro, às 9h, haverá outro protesto no Marco Zero, bairro do Recife.

Indagado sobre o protesto, a falta de medicamentos e a possibilidade da nomeação dos candidatos aprovados, João da Costa, não se comprometeu com a situação. “Nós estamos avaliando, concursos são sempre assim. Às vezes chamam e às vezes não. Agora estamos num momento específico. Estamos num processo de transição e não nos cabe fazer isso agora, mas vamos avaliar. Caso seja uma situação emergencial serão chamados”, disse João da Costa, negando a falta de remédio e dizendo que ‘está sobrando medicamentos’ na unidade de saúde.

 

Pedaços de madeira e pneus foram queimados em forma de protesto na noite desta quinta-feira (1°), na comunidade do Papelão, em Joana Bezerra, área central do Recife. De acordo com os policiais militares que acompanharam toda a ação, os moradores estavam reividicando a prisão de um dos traficantes da comunidade, preso na última quarta-feira (31).

“Esses traficantes bancam a comunidade do que precisam, como remédios e cestas básicas”, afirmou o soldado Paulo Júnior. “Eles ainda queriam queimar um sofá, mas o policiamento que estava de plantão impediu”, explica.

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Segundo ele, o acusado foi detido no final da tarde de ontem por estar portando quase 60 pedras de crack. Os bombeiros compareceram ao local para conter as chamas e retornaram à sede. O Policiais Militares continuaram no local para evitar outro tumulto.

Para protestar contra o auxílio alimentação pago pelo Executivo, servidores em greve do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) vão comer coxinhas. O protesto acontece nesta quinta-feira (9), a partir das 9h, em frente à Faculdade de Direito, no Centro do Recife. 

Embora o ato seja um protesto contra o famoso “vale coxinha”, como o auxílio é conhecido pelos servidores, o objetivo é reivindicar propostas coerentes por parte do Governo Federal. A mobilização terá o apoio espontâneo dos estudantes do Instituto. Unidos no movimento #queroaulajá!, criado em uma rede social, eles também vão às ruas em solidariedade às causas da educação, segundo informações da assessoria de imprensa.

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O auxílio alimentação pago pelo Executivo é de R$ 304, inferior aos pagos pelo Judiciário (R$ 710), Legislativo (R$ 750) e até pela iniciativa privada. Além do auxílio, a pauta de negociação com o Governo inclui o reajuste salarial. As propostas apresentadas até agora não contemplaram os reais anseios das categorias, como informa a assessoria de imprensa. 

Ainda nesta quinta (9), às 15h, em frente ao campus Recife, os servidores administrativos devem se pronunciar sobre a proposta oferecida pelo Governo nessa segunda-feira (6), de 15,8% parcelados entre os anos de 2013 e 2015. De acordo com a categoria, o índice não repõe as perdas inflacionárias dos últimos três anos e nem as projeções de inflação, realizadas pelo próprio Governo, dos próximos três anos.

A 33ª edição do São Paulo Fashion Week chegou ao fim no último sábado (16), na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Subiram na passarela as grifes Cavalera, André Lima, Têca por Hêlo Rocha, Fernanda Yamamoto, Amapô e Samuel Cirnansck.

A Cavalera buscou inspiração na Bahia de todos os Santos para criar a coleção de verão 2013, que retratou os contrastes da cidade, a beleza das praias e a dureza da força urbana. Roupas com referências de azulejos portugueses, miçangas e flores empoeiradas marcaram os looks. A coleção masculina recebeu recortes e sobreposições em tecidos de aspecto brilhante em um mix de rua e alfaitaria.

O ponto alto do desfile foi a reivindicação de personalidades, jornalistas e designers pelo diálogo entre o setor da moda e o Governo Federal. Alberto Hiar (Cavalera), Samuel Cirnansck, Fause Haten, Alexandre Herchcovitch e Paulo Borges (organizador do SPFW), entre outros, vestiram uma camisa com os dizeres "Dilma precisa falar com a moda".

A Amapô propôs um verão irreverente por meio de peças com combinações divertidas de copinhos, frutas e paisagens, criando estampas vibrantes e coloridas. Para os homens, a marca levou para a passarela a ideia de uma alfaiataria que embala, em faixas que viram saruel, túnicas, entre outros.

A 33ª edição da maior semana de moda da América Latina reuniu 32 grifes em seis dias de desfile. Este ano, a SPFW valorizou o debate sobre a sustentabilidade do ponto de vista econômico, social e cultural com o tema "A Gente Transforma: histórias que contam".

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A partir desta quarta-feira (14), professores da rede pública de todo o Brasil iniciam a paralisação para reivindicar o cumprimento do piso salarial, além do aumento de investimentos em educação. Em Pernambuco, a expectativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) é de que 35 mil professores e funcionários de escolas de todo o Estado participem da mobilização.

No Recife, a movimentação nas instituições de ensino caiu nesta quarta. Na Escola de Referência em Ensino Médio Sizenando Silveira, em Santo Amaro, algumas turmas estão tendo aula normal. Outras salas estão vazias. De acordo com a direção da escola, os professores decidiram não aderir à paralisação e compareceram à instituição, mas devido à ausência de boa parte dos estudantes, algumas turmas ficaram sem aula.

Já na Escola Sílvio Rabelo, as salas estão vazias. Segundo a diretora Simônica Rodrigues, nenhum professor apareceu. Na Escola Valdemar de Oliveira, apenas a turma de educação especial está tendo aula. A diretora Vilma Lopes de Lima informou que os professores compareceram, mas os alunos faltaram. No Ginásio Pernambucano, mais da metade dos estudantes também não apareceu. Os professores reuniram os alunos presentes e estão revisando os conteúdos programáticos.

MOBILIZAÇÃO - A paralisação, que deve durar até a sexta-feira (16) em todo o Brasil, tem o objetivo de cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério, que teve um reajuste de 22%, o que representa R$ 1.451. O aumento foi anunciado no final de fevereiro. O Governo de Pernambuco confirmou o reajuste já em março. A Prefeitura do Recife enviou a proposta para a Câmara e anunciou que o repasse será retroativo ao mês de janeiro.

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o fato de alguns estados ainda não cumprirem a lei reforça a necessidade de um “movimento forte” por parte da categoria para reivindicar melhorias na remuneração. “Eles [gestores públicos] entendem que a lei precisa ser cumprida a partir do enfrentamento, da mobilização. Chega de brincar que estão valorizando o professor”, reclama.

Além de cobrar o cumprimento da Lei do Piso, a paralisação nacional também defende o aumento dos investimentos públicos em educação. A CNTE quer que o Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita na Câmara dos Deputados, inclua em seu texto uma meta de investimento mínimo na área, equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB), a ser atingida em um prazo de dez anos. Aprovada em 2008, a Lei do Piso prevê também que um terço da carga horária do professor seja destinado a trabalhos extraclasses.

No estado, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) promoverá uma série de atividades. Nesta manhã, os professores estão reunidos em um debate sobre o piso salarial, no Teatro da OAB. Às 14h, eles participam um ato público com passeata, em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na quinta, será realizada panfletagem com carro de som em todo o Estado. Às 15h, no Sintepe, será promovido o debate “A Educação e as Mulheres”. Já às 19h, no Sindicato dos Bancários, haverá o lançamento do livro “Latifúndio Midiota”, do jornalista Leonardo Severo. Na sexta, acontecerá panfletagem com carro de som no Recife, na Região Metropolitana e no interior do Estado.

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