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Brasil e Estados Unidos devem anunciar durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Washington um acordo na área de Previdência Social que permitirá o reconhecimento recíproco de contribuições feitas por brasileiros nos Estados Unidos e vice-versa. Segundo cálculo do governo americano, isso dará às empresas uma economia de US$ 900 milhões no período de seis anos.

A medida era pleiteada há anos pelo setor privado e ganhou importância do lado brasileiro em razão do recente aumento de investimentos nacionais nos Estados Unidos.

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Estudo divulgado nessa quinta-feira (25) em Washington pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) mostrou que o volume de ativos detidos por empresas brasileiros nos EUA cresceu 221% entre 2007 e 2012, para US$ 93,6 bilhões.

Entre os emergentes, o Brasil tinha o quarto maior estoque de investimentos naquele ano, atrás de México, China e Índia. O setor privado defende a negociação de acordos de livre comércio e de bitributação entre os dois países, mas nenhum deles fará parte da agenda dos encontros de Dilma com Obama. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os governos brasileiro e mexicano vão iniciar em julho as negociações para ampliar o acordo de complementação econômica que trata das relações comerciais entre os dois países. O anúncio foi feito pela presidente Dilma Rousseff nessa terça-feira (26), na Cidade do México, onde cumpre agenda de visita de Estado.

De acordo com a presidente, apesar do aumento das trocas comerciais entre empresas de ambos os lados, os números estão "aquém do potencial do tamanho da economia e do tamanho dos nossos povos".

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"O acordo abrange hoje um pouco mais 800 produtos. O que é aparentemente muito, mas, para nós, é pouco, tendo em vista os mais de seis mil produtos que podemos levar a um acordo e beneficiar reciprocamente nossas economias. No menor prazo possível, nós vamos promover o incremento e o equilíbrio do comércio bilateral, com a inclusão de setores nessa lista, que hoje estão, infelizmente, fora dela", declarou.

Em declaração à imprensa, após reunião privada com o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, Dilma Rousseff celebrou também o acordo de facilitação de investimentos, também firmado entre os dois países.

Ela ressaltou a importância do México e do Brasil buscarem uma maior aproximação, já que são as maiores economias da América Latina, os países com as maiores populações e de grande extensão territorial.

Para Peña Nieto, a visita de Dilma é um divisor de águas com a assinatura desses dois principais acordos. As assinaturas de documentos entre os países envolvem também cooperações nas áreas de turismo, meio ambiente, pesca, agricultura e serviços aéreos.

No México, desde segunda (25), a presidente se encontrou com empresários brasileiros e recebe, nesta quarta-feira (27), uma homenagem no Congresso da União.

Após reunião da coordenação política nesta segunda-feira (25), a presidente Dilma Rousseff embarca para o México para uma visita oficial de Estado até a quarta-feira (27). Essa será a primeira vez que a petista irá ao país.

O objetivo da visita é fortalecer as relações comerciais com o México, promovendo a redução progressiva de barreiras tarifárias. Nesse sentido, Dilma e o presidente mexicano Peña Nieto assinarão um acordo de cooperação e facilitação de investimentos, que – pela primeira vez – será assinado entre o Brasil e um país latino-americano.

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Também está prevista a assinatura de um acordo de facilitação de transporte aéreo e de um memorando sobre cooperação turística. Atualmente, o México absorve cerca de 15% do turismo internacional, além de ser o principal destino turístico da América Latina. Os presidentes deverão, ainda, relançar os trabalhos da chamada Comissão Binacional, que é chefiada pelos chanceleres dos dois países e reúne membros de vários ministérios.

O Brasil é o segundo país que mais recebe investimentos mexicanos no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A economia brasileira já recebeu cerca de U$$ 23 bilhões em investimentos mexicanos, beneficiando principalmente o setor automotivo, a produção industrial, alimentícia, bebidas e telecomunicações.

Por outro lado, existe um crescente investimento brasileiro no México, que já movimenta US$ 2 bilhões. Uma das iniciativas é um polo petroquímico da brasileira Brasken com a mexicana Idesa. Trata-se do projeto Etileno 21, que envolve cerca de US$ 5 bilhões, no estado mexicano de Vera Cruz. A outra ação é um complexo siderúrgico da Gerdau, no estado de Idalgo, no valor de US$ 600 milhões.

Cerimônias - No México, nesta terça-feira (26), Dilma fará uma homenagem no Altar da Pátria, no parque de Chapultepec, onde ela vai fazer uma breve reverência e ofertar um arranjo floral. No local, além da execução dos hinos nacionais brasileiro e mexicano, haverá salva de tiros, executada por integrantes do exército do país anfitrião, como forma de honra militar à presidente.

Em seguida, Dilma será recebida pelo presidente Peña Nieto na sede do Poder Executivo, o Palácio Nacional. Lá, haverá revista às tropas, cumprimento das delegações dos dois países, reuniões de trabalho e um almoço oferecido pelo presidente mexicano. Na quarta (27), a presidente vai receber uma homenagem do Poder Legislativo no Senado mexicano.

Com informações do Blog do Planalto.

Brasil e China firmaram 35 acordos bilaterais, nesta terça-feira (19), nas áreas de planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, educação, ciência e tecnologia e comércio, entre outros. Os atos foram assinados pela presidente Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro da China, Li Keqiang, além de outras autoridades, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

Mais cedo, os dois chefes de governo tiveram uma reunião privada para tratar das parcerias. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o principal objetivo da visita do premiê chinês é ampliar o fluxo comercial entre os dois países. Ele veio ao Brasil menos de um ano após a visita do presidente Xi Jinping, em julho de 2014.

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"Nós construímos as bases para uma parceria estratégica global entre Brasil e China. Tivemos uma reunião produtiva com diálogo franco e vontade de avançar e fortalecer a nossa parceria”, frisou, em discurso, a presidente Dilma Rousseff, que adiantou que irá à China no próximo ano.

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Entre os acordos está um no âmbito do programa Ciência Sem Fronteiras, que prevê o treinamento em tecnologia da informação de bolsistas na China, e um de cooperação para a instalação de complexo siderúrgico no Maranhão. A Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China também firmaram um memorando de entendimento para implementação de projetos para promoção de investimentos e criação de oportunidades de negócios entre os dois países.

Na ocasião, também foi realizado o lançamento da pedra fundamental das obras de linhas de transmissão Ultra-Alta da Usina Belo Monte. Também foram assinados convênios de capacidade produtiva, financiamento de projetos da Petrobras no valor de R$ 5 bilhões, compra de 40 aeronaves da Embraer pela China e criação do polo automotivo de Jacareí (SP).

Os dois países, junto com o Peru, irão colaborar para estudos de viabilidade do projeto ferroviário transcontinental. A chamada Ferrovia Bioceânica atravessará o Brasil até o Peru, ligando portos dos oceanos Atlântico e Pacífico. A via passará por Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Acre. “Essa ferrovia irá cortar o continente para levar produtos e derrubar barreiras comerciais. É um caminho que nos levará diretamente, pelo oceano Pacífico, até os portos do Peru e da China”, frisou Dilma.

Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Em 2014, as trocas comerciais bilaterais alcançaram US$ 77,9 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 3,3 bilhões. Os dois países mantêm importantes fluxos de investimentos bilaterais. Do lado das inversões brasileiras na China, ressaltam-se os setores aeronáutico, bancário, de máquinas, autopartes e agronegócio. Do lado chinês, merecem destaque os setores de energia, eletrônicos, automotivo e bancário.

Visita - Li Keqiang permanece no Brasil até quinta-feira (21). Ainda nesta terça, ele será recebido pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De Brasília, ele segue para o Rio de Janeiro. A comitiva ainda conta com cinco ministros e 120 empresários.

O Brasil e a Coreia do Sul assinaram, nesta sexta-feira (24), acordos de cooperação nas áreas de ciência e tecnologia, educação, trabalho, tributação, micro e pequena empresa, desenvolvimento, indústria e comércio exterior, saúde e cooperação nuclear. As parcerias estão sendo firmadas por ocasião da visita da presidente da República da Coreia, Park Geun-hye, ao Brasil.

Os acordos bilaterais visam, entre outras questões, evitar evasão de divisas e dupla tributação de impostos sobre renda; comercialização tecnológica; intercâmbio de startups e de pesquisadores; fomento de projetos para ensino de programação de software; transferência de tecnologia entre empresas, instituições acadêmicas e institutos de pesquisa; promoção de projetos de pesquisa em conjunto e economia criativa.

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Um dos temas tratados entre a coreana e a presidente Dilma Rousseff foi o aprofundamento da parceria no âmbito do programa Ciência sem fronteiras. Desde 2012, 525 bolsistas brasileiros foram recebidos em universidades coreanas. Além disso, mais de 100 empresas têm oferecido estágios profissionalizantes para os estudantes brasileiros.

As companhias Vale e Koreaeximbank também assinaram um memorando de entendimento. A empresa coreana que “prover até US$ 2 bilhões em financiamento a projetos da Vale envolvendo empresas coreanas", segundo informações do governo brasileiro.

Na cerimônia de assinatura de atos, realizada no Palácio do Planalto, Dilma reforçou que o Brasil deseja ampliar e diversificar a relação entre os dois países. "Há espaço para novos esforços com vistas à diversificação do comércio bilateral", ressaltou. A presidenta reiterou o interesse brasileiro na abertura do mercado coreano para a carne suína do estado de Santa Catarina, que já é uma referência de qualidade para mercados exigentes como os dos EUA, do Japão e da China.

De Brasília, a comitiva coreana seguirá ainda nesta sexta para São Paulo, onde participará de encontro empresarial organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e pela Câmara Coreana de Comércio e Indústria (KCCI). No sábado (25), manterá encontros com empresários e com representantes da comunidade coreana, além de comparecer a evento cultural de música e moda coreanas.

O Brasil foi o primeiro país latino-americano a estabelecer relações diplomáticas com a República da Coreia, em 1959. Atualmente, o país é o maior parceiro dos coreanos na América Latina. Em 2014, o intercâmbio comercial bilateral foi da ordem de US$ 12 bilhões, o que posicionou a República da Coreia como o terceiro maior parceiro comercial do Brasil na Ásia (depois da China e do Japão) e o sétimo no mundo. A Coreia do Sul é responsável por aproximadamente US$ 3 bilhões em investimentos no Brasil, principalmente nas áreas automotiva, de semicondutores e de siderurgia.

 

A pedido do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou, na tarde desta terça-feira (31), um requerimento para ouvir no Senado, as esposas de dois presos políticos na Venezuela – Antônio Ledezma e Leopoldo López. Ambos são opositores ao regime bolivariano do presidente Nicolás Maduro. 

Lilian Tintori de Lopez e Mitzy Capriles de Ledezma irão à comissão para tratar da situação política venezuelana, que levou a violações de direitos humanos e às prisões dos dois oposicionistas. Lopez é casada com Leopoldo López, ex-prefeito do município de Chacao – que integra a chamada Grande Caracas – e está detido desde fevereiro do ano passado, acusado de ter incitado violência em manifestações contra o regime chavista de Maduro. Naquela época, houve protestos de grandes proporções em todo o país, com 43 mortes.

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Já Mitzy é mulher de Antônio Ledezma que, em pleno exercício de mandato democrático como prefeito de Caracas, foi preso por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional em janeiro deste ano. Ele foi acusado de integrar uma suposta conspiração para derrubar o presidente venezuelano do poder.

Para Aloysio Nunes a pauta é de suma importância, por isso ele requereu o debate. “Trata-se, sem dúvida, de assunto da maior relevância, sobre cujo debate esta Comissão não pode declinar pela importância de sua atribuição regimental e competência nesta Casa, o Senado Federal”, justificou.

*Com informações do PSDB

 

 

A presidente Dilma Rousseff embarcou, na manhã desta quinta-feira (22), para a Bolívia, para a cerimônia de posse do presidente Evo Morales, reeleito para o terceiro mandato consecutivo. Ela está acompanhada do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Os eventos de recondução do presidente boliviano começaram nessa quarta-feira (21) com um ritual ancestral indígena em um sítio arqueológico chamado Tiwanaku. Para hoje está programada a cerimônia de posse, na Assembleia Legislativa Plurinacional. Em seguida, Dilma e as demais autoridades presentes participam de cerimônia de cumprimentos a Morales no Palácio do Governo, mesmo local onde será feita a fotografia oficial.

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Além de Dilma, também confirmara presença os presidentes do Equador, Rafael Correa, do Paraguai, Horácio Cartes, da Venezuela, Nicolás Maduro, da Costa Rica, Luiz Guillermo Soliz, de Trinidad e Tobago, Anthony Carmona, além do presidente eleito da Namíbia, Hage Geingob.

Essa é a primeira viagem internacional da presidente no segundo mandato. Com a ida à Bolívia, ela não está participando do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. O Brasil está sendo representado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

No segundo andar do Palácio do Itamaraty, os últimos dias foram de arrumar gavetas. Mesmo sem ter sido notificado formalmente de que não deve ficar no cargo, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, prepara-se para sair. A mudança no comando do ministério teria avançado e o cenário mais provável, no momento, é o retorno de Celso Amorim, que deixará a Defesa e pode ocupar o cargo de chanceler pela terceira vez.

A volta de Celso Amorim seria uma compensação à redução da influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não tem emplacado sugestões à nova equipe da presidente Dilma Rousseff. Como já mostrou o jornal O Estado de S.Paulo, há tempos Lula se preocupa com a perda de espaço do Brasil no exterior, especialmente na área comercial, e vem insistindo por um nome forte no Itamaraty. Ele alega que Figueiredo, apesar de ser um bom negociador na área ambiental, não conhece os meandros da política comercial e não tem experiência na área.

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O resultado dessa pressão seria a saída do chanceler, dada como certa há semanas. No entanto, a engenharia da sua substituição é o passo mais complicado dessa mudança. Com uma relação difícil com a diplomacia, Dilma nunca teve muita proximidade com nenhum dos atuais embaixadores. Mesmo com Celso Amorim, seu colega durante o governo Lula e por quatro anos seu subordinado no Ministério da Defesa, nunca houve uma relação afetuosa - no máximo, respeitosa.

A decisão em optar pelo retorno de Amorim esbarraria em duas condições do embaixador: ter carta branca e orçamento. E também nas dificuldades que o ex-chanceler vê em ter espaço em um governo em que a chefe de Estado não tem muitos encantos pela política externa.

Mesmo tendo manifestado a amigos que via com preocupação o desmanche do que chamava de "seu legado" no ministério, Amorim estaria mais inclinado a finalmente se aposentar. Se confirmada a formação que hoje se fala na Esplanada, o arranjo seria creditado ao poder de convencimento do ex-presidente sobre seus dois ex-ministros, tanto a presidente quanto o embaixador.

Figueiredo assumiu o ministério em meio à crise causada pela fuga do embaixador boliviano Roger Pinto Molina da embaixada brasileira em La Paz. O então chanceler, Antonio Patriota, que já tinha uma relação desgastada com Dilma, pediu demissão e sugeriu Figueiredo, embaixador nas Nações Unidas e principal negociador brasileiro na área ambiental, com quem a presidente desenvolveu boa relação durante a Rio+20.

Essa boa relação continua. Dilma gosta de Figueiredo e não tem atritos com seu ministro, que é extremamente fiel aos desejos da chefe - hábito que, para muitos diplomatas, ajudou a aumentar a fraqueza do Itamaraty. Mas foi convencida de que precisa de um chanceler que tenha vocação para fazer o que ela não tem vontade ou paciência: aumentar a influência do Brasil no exterior e colher frutos comerciais.

Washington

Dilma não gostaria de ver Figueiredo, que está no auge da carreira e longe de se aposentar, sem um cargo relevante. Daí a possibilidade de enviá-lo para a embaixada brasileira mais importante, em Washington, de onde Mauro Vieira está para sair.

O nome do embaixador nos Estados Unidos também estaria cotado para o posto de ministro, no caso de Amorim não ser confirmado. A presidente, que teve vários encontros com Vieira em suas viagens, gosta do diplomata, que tem algo que ainda falta a Figueiredo, a experiência em postos difíceis e na área comercial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Caracas, 27/12/2014 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tirou o ministro de Relações Exteriores, Rafael Ramírez, do cargo e o nomeou embaixador do país nos Estados Unidos. Agora, a chancelaria será assumida por Delcy Rodríguez, advogado e ex-ministro da Informação.

Muitos analistas veem a transferência de Ramírez para Washington como um rebaixamento, já que ele chefiou o setor de petróleo por mais de uma década e sempre foi visto como um dos principais conselheiros econômicos do presidente. Mesmo com a mudança de cargos nos últimos anos, ele se manteve como representante da Venezuela na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). Não está claro agora se continuará no posto.

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Segundo Maduro, Ramírez também será o representante da Venezuela no assento rotativo que o país conquistou recentemente no Conselho de Segurança da ONU. "Nós acreditamos em um mundo multipolar e multicêntrico, e do assento no Conselho de Segurança nós vamos lutar por um novo mundo no século XXI", escreveu o presidente venezuelano na sua página na rede de microblogs Twitter.

Ramírez, engenheiro mecânico de formação, defendia cortes nos pesados subsídios do governo para os combustíveis e uma simplificação do sistema de câmbio, áreas que custam bilhões de dólares por ano aos cofres públicos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Brasil e o Japão firmaram quatro atos de cooperação entre o setor privado dos dois países. Na presença da presidente Dilma Rousseff e do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, foi firmado um acordo de empréstimo de até US$ 200 milhões para a Amaggi Exportação e Importação Ltda., segurado pela Nippon Export and Investment Insurance (NEXI). O empréstimo virá do Sumitomo Mitsui Banking Corporation, de acordo com o Ministério de Relações Exterior (MRE), e servirá para projetos agrícolas de soja, milho e outros grãos.

Também foi assinado um memorando de entendimento para fortalecer a cooperação na área de mineração entre a Vale e a Japan Oil, Gas and Metals Corporation (JOGMEC). Segundo ementa distribuída pelo MRE, o acordo tem como objetivo a cooperação em carvão e tecnologia de minas e a finalização do projeto de Xixano, em Moçambique.

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Foi celebrado ainda um memorando de entendimento entre a Vale e o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) sobre colaboração em empreendimentos para o financiamento de projetos de mineração de ferro, carvão e outros minerais.

O último memorando do setor privado assinado envolve a Universidade Federal de Pernambuco, o estaleiro Atlântico Sul e a IHI Corporation, para cooperação para ensino de engenharia naval.

Brasil e China assinaram 32 acordos de cooperação em várias áreas nesta quinta-feira (17), em Brasília. Dilma Rousseff recebeu o presidente chinês, Xi Jinping, no Palácio do Planalto, onde participaram de reunião bilateral com as comitivas dos dois países. Os protocolos envolvem iniciativas do setor energia, petróleo, sistema financeiro, educação, ciência e tecnologia, entre outros.

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Durante o encontro, Dilma apresentou o cenário nacional dos setores de infraestrutura e logística como um dos principais alvos para investimentos chineses. “Apresentei ao presidente Xi as oportunidades que se abrem em licitações nos setores ferroviário, hidroviário, aeroviário e rodoviário. As empresas chinesas encontrarão aqui segurança jurídica e marco regulatório estável”, disse Dilma, em pronunciamento após a assinatura dos acordos de cooperação. Ela também destacou a participação de empresas chinesas nos consórcios para exploração do Campo de Libra, para a construção de linhas de transmissão para alta tensão na Usina de Belo Monte e para a construção da Hidrelétrica do Rio Patajós.

Entre os protocolos assinados estão os que abrangem o ensino do mandarim em várias instituições de ensino públicas no Brasil. A iniciativa visa possibilitar o envio de estudantes para a China através do programa Ciência sem Fronteiras, do Ministério da Educação.

A reunião também abrangeu questões internacionais. “Compartilhamos a profunda preocupação com os dramáticos eventos no Oriente Médio e os acontecimentos recentes na Faixa de Gaza. Nossos países têm importante papel a cumprir no processo necessário e urgente de reforma nas instituições de governança econômica e política mundial”, frisou a presidente, para em seguida destacar a necessidade de discussão sobre a privacidade na rede mundial de computadores, ponto frisado por ela desde as denúncias de espionagem internacional feita pelos Estados Unidos, no ano passado. “Assinalamos a crescente relevância do tema de segurança cibernética na agenda global. Manifestei o desejo brasileiro de avançar nos princípios de governança da internet”.

Nesta tarde, será oferecido um almoço em homenagem ao presidente da China, no Palácio do Itamaraty. Também estão previstas a fotografia oficial do encontro e a reunião de cúpula entre os presidentes dos dois países com líderes da América Latina e Caribe. À noite, será realizada uma celebração pelos 40 anos de cooperação entre Brasil e China, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. “China e Brasil são as maiores economias em desenvolvimento nos respectivos hemisférios e cada vez mais integradas. Partimos de uma corrente de comércio de US$ 3 bilhões para a cifra recorde de quase US$ 90 bilhões em 2013. O Brasil é o principal destino dos investimentos chineses na América Latina. Esses investimentos apresentam forte tendência de crescimento e diversificação”, apontou Dilma. “O balanco não poderia ser mais positivo e o futuro não poderia ser mais promissor. Nossas relações, que configuram uma parceria verdadeiramente estratégica, desenvolvem-se com velocidade inédita em diversas áreas de cooperação”.

O presidente Xi Jinping destacou a importância da visita ao Brasil. “Através dessa visita, tenho mais compreensão das perspectivas de desenvolvimento do Brasil e da China. As duas partes vão continuar a apoiar a cooperação já construída e estimular novos acordos para fazer frente aos desafios. Iremos compartilhar oportunidades para consolidar o desenvolvimento dos países de maneira abrangente”, salientou.

Ele também adiantou que é crescente o interesse de investir no país. “Prevemos um crescimento no comércio bilateral e investimento nos setores de petróleo e energia elétrica, minério de ferro e agricultura. As empresas chinesas também estão dispostas a estabelecer parcerias para a construção de ferrovias e obras de infraestrutura, além da cooperação em inovação científica e tecnológica para elevar o nível da nossa cooperação econômica em todos os aspectos”.

A presidente Dilma Rousseff recebe, nesta quinta-feira (17), o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio do Planalto, em Brasília. Neste momento, os dois participam de uma reunião bilateral junto com assessores dos dois países.

Na chegada, os dois governantes subiram a rampa do Palácio e ouviram a execução dos hinos nacionais dos dois países pelo Batalhão da Guarda Presidencial. A cerimônia também contou com saudação por tiros de canhões. Após cumprimentar a comitiva brasileira, Xi Jinping e Dilma seguiram para reunião fechada.

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Ainda nesta manhã, será realizada uma cerimônia de assinatura de protocolos de cooperação entre os dois países. Em seguida, os dois farão declarações à imprensa.

No Palácio do Itamaraty será oferecido um almoço em homenagem ao presidente da China. À tarde, também está prevista a fotografia oficial do encontro e a reunião de cúpula entre os presidentes dos dois países com líderes da América Latina e Caribe. À noite, será realizada uma celebração pelos 40 anos de cooperação entre Brasil e China, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, está em Brasília, onde teve encontro bilateral com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (14). A reunião entre os dois ocorre antes da VI Cúpula dos Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que será realizado nesta semana, em Fortaleza (CE) e Brasília (DF).

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a reunião visa estreitar laços e aumentar fluxo comercial entre os dois países. No ano passado, o comércio entre Brasil e Rússia chegou a cerca de US$ 5,6 bilhões, segundo dados do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MDIC). A meta é ampliar as trocas para US$ 10 bilhões.

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Logo após a reunião de Dilma e Putin, foram assinados vários protocolos de cooperação nas áreas de defesa aérea, combustíveis e geração de energia, educação, ciência, tecnologia e inovação, além de acordos para a troca de informações entre as receitas federais dos dois países e para a produção de vacinas contra a difteria, tétano, coqueluche e meningite.

Em declaração à imprensa, a presidente do Brasil reforçou a intenção do país em estreitar a relação comercial e institucional com a Rússia. “Desde a visita do presidente Putin em 2004, nosso comércio bilateral mais que dobrou. Concordamos que há a necessidade de aumentar e diversificar a fim de atingirmos a meta de US$ 10 bilhões”, frisou ela, para em seguida citar as oportunidades de negócio no setor de energia e infraestrutura – inclusive com a concessão de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos -, além da parceria militar.

Vladimir Putin também ressaltou a importância da cooperação entre os dois países. “O Brasil é o maior parceiro da Rússia na América Latina. Nossas trocas comerciais foram sempre crescendo, dobraram nos últimos anos, mas o nosso comércio bilateral diminui 2,2% no último ano, por isso estamos dando atenção especial para ultrapassarmos os problemas atuais”.

A conversa também abrangeu o caso de espionagem internacional feito pelos Estados Unidos. “O Brasil saúda também o apoio e a cooperação da Rússia na resolução da Assembleia Geral da ONU sobre o direito a privacidade na era digital”, disse Dilma, que também falou da importância da integração dos países em desenvolvimento. “Nessa conjuntura e nesse mundo muito complexo, nós, brasileiros, vemos a Rússia como geopoliticamente integrado também com o sul do mundo. Através da presença da Rússia nos Brics, nós vemos que esse sul que reinvindica a sua identidade aspira um mundo de paz e desenvolvimento e justiça social”.

Além dos acordos assinados, os dois países irão trocar experiências na realização de grandes eventos esportivos, já que a Rússia sediou a última edição dos Jogos Olímpicos de Inverno e o Brasil recebeu a Copa do Mundo. Em 2016, o Brasil sediará os Jogos Olímpicos de verão. Já a Rússia será a anfitriã da Copa do Mundo em 2018.

Os ministros de Relações Exteriores da Rússia, Ucrânia, Alemanha e França, que se reuniram nesta quarta-feira (2) em Berlim, chegaram a um acordo a respeito de uma série de medidas para a retomada de um cessar-fogo no leste ucraniano.

As medidas incluem a reabertura das negociações, no mais tardar sábado, "com o objetivo de chegar a um cessar-fogo incondicional, sustentável e mutuamente consentido" que será monitorado pela Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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Na declaração, emitida após as conversações desta quarta-feira, os ministros disseram ter saudado a prontidão da Rússia em conceder acesso a seu território aos guardas de fronteira ucranianos para que participem do controle das passagens de fronteira assim que o cessar-fogo passar a vigorar. Fonte: Associated Press.

A espionagem internacional continuará sendo foco de discussões em 2014 na Câmara de Deputados. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional irá ouvir novamente o jornalista do jornal britânico “The Guardian”, Glenn Greenwald, responsável por divulgar dados secretos coletados pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Edward Snowden.

No ano passado, o jornalista denunciou vários casos de monitoramento virtual em todo o mundo. No Brasil, até a presidente Dilma Rousseff e a Petrobras foram alvos do esquema. A notícia causou mal estar entre as autoridades de vários países e motivou, inclusive, o cancelamento de uma visita oficial que Dilma faria aos Estados Unidos.

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Numa audiência pública conjunta da Câmara e do Senado, em agosto do ano passado, Greenwald, garantiu que muitos outros documentos ainda serão divulgados. "Tudo o que já foi publicado é uma parte muito pequena perto de todas as informações que tenho".

Segundo ele, Snowden repassou um montante que pode chegar a 20 mil documentos. E apenas uma pequena parte desses já foi divulgada. "Preciso de muito tempo para ler e entender tudo. Algumas vezes, preciso ler umas sete vezes para entender e até consultar peritos", explicou. "Com certeza, haverá muito mais informações sobre espionagem a serem reveladas, incluindo sobre como estão invadindo o sistema brasileiro", garantiu.

A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira (31) as cartas credenciais de 19 novos embaixadores estrangeiros que atuarão no Brasil. A cerimônia foi realizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

Oficialmente, a partir da entrega do documento, o representante de cada país assume suas funções de intermediar e defender os interesses de cada nação. Alguns deles já estavam em Brasília há alguns meses, mas ainda não haviam sido empossados.

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Entregaram as credenciais os embaixadores de Botswana, Guiné-Equatorial, Líbano, Honduras, Sri Lanca, Índia, Marrocos, Tunísia, França, Reino Unido, Iraque, Nicarágua, Polônia Suíça, Vietnã, Kuait, República Tcheca, Estados Unidos e Coréia do Norte.

Após a cerimônia, os embaixadores serão recebidos no Palácio do Itamaraty pelo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, para um almoço.

O Irã disse que uma única conversa por telefone entre o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente iraniano Hassan Rouhani não é um sinal de que as relações com Washington serão restauradas rapidamente.

Os comentários do vice-ministro de Relações Exteriores, Abbas Araghchi, parecem destinados a acalmar os linhas-duras iranianos que se opuseram rapidamente ao relaxamento do congelamento diplomático de 34 anos do Irã com os EUA.

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Alguns críticos de Rouhani gritaram insultos após seu retorno da reunião anual da Organização das Nações Unidos, em Nova York, que incluiu, na sexta-feira, uma conversa por telefone de 15 minutos entre ele e o presidente Barack Obama - o contato de nível mais alto entre os dois países desde a revolução islâmica de 1979.

Segundo a agência de notícias Fars, Araghchi disse que "relações normais" com Washington precisarão mais do que uma "ligação telefônica, reunião ou negociações" - uma referência aos esforços do Irã de retomar as negociações paralisadas sobre seu programa nuclear.

O ministro iraniano afirmou também que o país deseja discutir limites no nível no qual enriquece urânio, mas nunca suspenderá o processo completamente. "Durante os últimos 10 anos, nós insistimos que uma suspensão total do enriquecimento de urânio está fora de questão", afirmou Araqchi, que tem um papel essencial nas negociações nucleares com o Ocidente.

O ministro das Relações do Iraque, Hoshyar Zebari, disse ontem que o novo governo iraniano liderado pelo presidente Hassan Rouhani oferece "a melhor chance após 34 anos de animosidade" para melhorar as relações com os EUA e deveria ser levado a sério.

Zebari afirmou também que estava trabalhando atrás das cenas para tentar unir os grupos de oposição sírios díspares antes de uma conferência de paz em novembro e para promover um degelo das relações do Teerã com os EUA.

Ele afirmou que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu em uma reunião realizada ontem para que o Iraque pressione a oposição a vir com uma delegação e uma posição. O secretário também disse, segundo Zebari, que não ouviu nenhuma oposição à participação do Irã, um aliado do presidente sírio Bashar Assad, na próxima conferência de paz, que será realizada em Genebra.

O líder aiatolá linha dura do Irã, Ali Khamenei, que tem autoridade sobre assuntos importantes de Estado, parece estar fornecendo seu apoio essencial à reaproximação de Rouhani com o Ocidente.

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo que irá à ONU para "falar a verdade na cara da conversa branda e ataque de risos", em uma referência às aberturas diplomáticas do Irã ao Ocidente. Essa é a primeira reação do governo israelense à conversa por telefone entre Obama e Rouhani.

Netanyahu está viajando aos EUA para se reunir com Obama e falar na Assembleia Geral da ONU. O líder israelense está cético sobre Rouhani. Israel acredita que o Irã continua a aumentar a capacidade de armamento nuclear e que isso ameaça o país.

O Serviço de Segurança de Israel (Shin Bet) disse hoje que prendeu um cidadão belga de origem iraniana, que admitiu que foi enviado a Israel para espionar para o Irã. Segundo um comunicado da Shin Bet, Ali Mansouri, que entrou em Israel com o nome de Alex Mans, foi enviado pela Quds Force, elite da Guarda Revolucionária do Irã, para estabelecer ligações empresariais no país como um front de espionagem.

A Shin Bet disse que Mansouri fez três visitas a Israel desde 2012 disfarçado de um vendedor de janelas e telhados. Segundo a Shin Bet, Mansouri foi pego com fotografias que ele tirou da Embaixada dos EUA em Tela Avive. Mansouri foi preso há três semana em um aeroporto. Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O Ministério de Relações Exteriores do Irã disse que uma reunião planejada para esta semana sobre a retomada das negociações em torno do programa nuclear do país sinaliza o começo de uma "nova era" nas relações com o Ocidente.

O ministro de Relações Exteriores do Irã deve se reunir na quinta-feira (26) com o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, autoridades de outros membros permanentes do Conselho de Segurança e representantes da Alemanha para discutir uma possível retomada das negociações sobre as ambições nucleares de Teerã.

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Na capital iraniana, a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Marzieh Afkham, descreveu a próxima reunião como o "começo das negociações nucleares na nova era". Fonte: Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff terá dois encontros nesta segunda-feira (23), em Nova York. A agenda desta segunda-feira foi alterada há pouco. Segundo informações da assessoria da presidência, às 17h (horário local - uma hora a menos que Brasília), Dilma terá uma reunião com o ex-presidente norte-americano Bill Clinton. Às 18h, terá encontro bilateral com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Os dois compromissos acontecerão no Hotel Saint Regis, onde a presidente Dilma está hospedada.

A presidenta Dilma Rousseff embarcou nesta sexta-feira (30) para Paramaribo, capital do Suriname, onde participa da reunião de cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Durante o encontro, ela vai se reunir com o presidente da Bolívia, Evo Morales.

Na pauta está a fuga do senador boliviano, Roger Pinto Molina, da embaixada brasileira em La Paz. Nessa quarta-feira (28), Morales disse que o governo brasileiro deveria mandar de volta o senador para que responda às acusações de corrupção que pesam contra ele na Justiça boliviana.

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O encontro deve marcar a volta do Paraguai à Unasul, após 14 meses de suspensão. O país ficou suspenso por 14 meses do Mercosul e da Unasul porque os líderes dos dois blocos regionais discordaram da forma como o então presidente Fernando Lugo foi destituído do poder, em 2012, por impeachment. Ao reconhecer a vitória de Horacio Cartes, em abril deste ano, a Unasul e o Paraguai começaram a se reaproximar.

A Unasul é formada pela Bolívia, Colômbia, o Equador, Peru, a Argentina, o Brasil, Paraguai, Uruguai, a Venezuela, o Chile, a Guiana e o Suriname. São países observadores o Panamá e o México.

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