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Com a redução de casos de covid-19 na esteira do avanço da vacinação, os escritórios de São Paulo estão voltando, aos poucos, a serem ocupados. Há empresas que já viraram a chave e começaram a expandir seus espaços após dois anos repletos de dúvidas sobre a volta ao trabalho presencial. E, pela primeira vez desde que a pandemia foi decretada, em março de 2020, os números de ocupação de lajes corporativas na capital paulista começam a apresentar uma recuperação - ainda que tênue.

No primeiro trimestre deste ano, segundo a consultoria Buildings, houve uma melhora na taxa de vacância, que mostra a quantidade de edifícios corporativos desocupados. Em relação ao fim do ano passado, esse índice recuou de 21,3% para 21%. Parece pouco, mas é um alento que o setor está celebrando.

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Essa visão positiva tem razão de ser: o total de espaços vagos caiu a despeito da entrega de novos prédios comerciais, o que pode apontar para novas recuperações ao longo de 2022. Segundo o sócio-diretor da Buildings, Fernando Didziakas, a recuperação desse mercado poderá ocorrer de forma mais célere do que inicialmente previsto - e isso apesar de o trabalho híbrido ter chegado para ficar. "Nos últimos dois anos pairou uma grande dúvida sobre o setor de lajes corporativas. Hoje vemos com olhar otimista esse movimento de retorno aos escritórios. Muitas empresas voltaram a aumentar seu espaço", diz.

A gestora de investimentos Hedge é um exemplo dessa tendência do mercado imobiliário corporativo: a companhia alugou mais espaço para seu escritório tanto porque sua equipe cresceu, quanto também porque queria reduzir a aglomeração de funcionários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A fábrica da Backer, responsável pela cerveja artesanal Belorizontina, vai retomar a produção no parque industrial próprio, em Belo Horizonte. Isso ocorre pouco mais de dois anos após 29 pessoas que consumiram a bebida terem sido contaminadas com dietilenoglicol. Houve dez mortes.

A cervejaria recebeu o aval na sexta-feira (8). A liberação foi feita em conjunto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Prefeitura de Belo Horizonte, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Corpo de Bombeiros de Minas. Segundo a prefeitura de BH, a condicionante para validade do alvará foi a liberação do ministério.

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Procurada pela reportagem, a direção da Cervejaria Três Lobos, responsável pela marca, informou que a retomada da produção será decisiva para ampliar a assistência médica e financeira às vítimas. Sobre o consumidor merecer a confiança da retomada das operações da cervejaria, a Backer informou que a empresa recebeu a liberação de diversos órgãos e que foi o próprio Mapa, em sua nota oficial, que esclareceu o processo. Segundo o órgão, a empresa atendeu às exigências feitas para garantir a segurança dos produtos referentes às condições dos tanques de fermentação e equipamentos que serão utilizados nesse retorno.

A cervejaria informou ainda que substituiu, em seu processo produtivo, o fluido refrigerante por solução hidroalcóolica - solução que contém água e álcool. Ainda conforme o ministério, o processo de produção da cerveja no parque fabril vem ocorrendo desde novembro de 2021, após vistoria executada por auditores fiscais agropecuários do Ministério.

Os produtos fabricados foram informados semanalmente à pasta, que realizou a coleta de cada lote e dos fluidos refrigerantes, especificamente. Com a aprovação dessas análises, a cervejaria foi então autorizada a retomar a comercialização de seus produtos. A cervejaria confirmou à reportagem que retomará a produção em maior escala o mais breve possível, após a liberação da semana passada. Inicialmente será produzida a cerveja Capitão Senra.

Audiências

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas, as audiências do caso Backer estão marcadas para acontecer entre 23 e 26 de maio, no Fórum Lafayette, na capital mineira. Ao todo, são 11 réus, incluindo os sócios-proprietários da cervejaria Backer, além de outros funcionários da empresa, por "crimes cometidos em função da contaminação de cervejas fabricadas e vendidas pela empresa ao consumidor".

A vida cultural no Recife começa a recobrar seu fôlego após os dois anos de pandemia que impossibilitaram as atividades presenciais em todo o mundo. Com o avanço das campanhas de imunização e consequente relaxamento dos protocolos de segurança, teatros e casas de show já podem reabrir suas portas para receberem novamente espetáculos e o público.

As opções são as mais diversas e vão da música à dança. Confira uma lista de shows  e apresentações teatrais que estão confirmados neste final de março e início do mês de abril na capital pernambucana.

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Raphael Costa

Divulgação/Jade Mariani

O pernambucano antecipa o lançamento do seu segundo álbum, ‘Das Construções’, com um show no estilo voz e violão, mais guitarra, no Terra Café-Bar.

Serviço

Raphael Costa - ‘Das Construções’

24 de março (quinta) - 21h 

Terra Café-Bar (Rua Bispo Cardoso Ayres, 467, Ao lado da Esuda, Soledade)

R$ 25 (individual); R$ 120 (mesa para quatro pessoas), à venda no Sympla

Alceu Valença

Divulgação/Leo Aversa

Alceu Valença traz ao Recife o  show da turnê 'Solo', que estreou em janeiro em Portugal. O repertório conta com versões voz e violão da obra do artista. 

Serviço

Alceu Valença em ‘Solo’ 

25 de março (sexta) - 21h 

Teatro Guararapes: Centro de Convenções de Pernambuco 

Plateia: R$ 160 e R$ 80 (meia) 

Balcão: R$ 140 e R$ 70 (meia) 

Ingressos à venda no site Eventim e bilheteria do teatro

Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira

Divulgação/Renan Portela

Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira estão juntos no show ‘A Emoção de um Encontro’, no qual cantam versos um do outro através de canções que marcaram suas trajetórias. 

Serviço

Oswaldo Montenegro e Renato Teixeira em ‘A Emoção de um Encontro’

26 de março (sábado) - 21h

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco

Ingressos:

Plateia Especial: R$ 190 e R$ 95 (meia)

Plateia: R$ 160 e R$ 80 (meia)

Balcão: R$ 130 e R$ 65 (meia)

À venda na bilheteria do teatro, site Sympla e lojas Ticketfolia

Xamã

Divulgação

O dono do hit 'Malvadão 3’ é grande atração na festa Hype, no Armazém 14, Bairro do Recife, neste sábado (26). A noite ainda vai contar com Kawe, além do duo Shapelles, o projeto Os Neiffs e os DJs pernambucanos Luna, Dainer e Xavier. 

Serviço

Festa Hype

26 de março (sábado) - 20h

Armazém 14 - Bairro do Recife

Ingressos: R$ 75 (frontstage) e R$ 160 (camarote) e estão à venda nas lojas Vitabrasilnet e online através dos site Ingresso Prime, Bilheteria Digital e Ticket Folia. 

Anamauê

Divulgação

Os 35 anos do movimento MangueBeat são celebrados no espetáculo de dança   ‘Anamauê’ que reúne músicas e manifestos que marcaram o legado do movimento que trouxe ao holofote nomes como Chico Science, Fred Zero4, a Nação Zumbi e o Mundo Livre S/A. A montagem é do grupo Pantomima e conta com a  participação de Gilmar Bolla8, um dos fundadores do movimento, ex-Nação Zumbi & Chico Science, e que comanda a banda Combo X.

Serviço

Anamauê 

27 de março (domingo) - 18h 

Teatro do Parque (Rua do Hospício, 81, Boa Vista)

1o lote (até 19/03 ou enquanto durarem os ingressos), R$40,00

2o lote (até 27/03 ou enquanto durarem os ingressos), R$45,00

Venda na hora (se sobrarem ingressos) na bilheteria do teatro a R$50,00 

Zizi e Luiza Possi - ‘O Show’

Divulgação/Talita Alencar

Mãe e filha, Zizi e Luiza, celebram sua sinergia e parceria no palco em ‘O Show’. O espetáculo estava marcado para vir ao Recife em maio de 2020 e foi adiado por conta da Covid-19. Os ingressos comprados para aquela data seguem válidos.

Serviço

Zizi e Luiza Possi em ‘O Show’

29 de abril de 2022 (sexta-feira) - 21h30

Teatro Guararapes - Centro de Convenções de Pernambuco

Ingressos:

Plateia especial: R$ 190 e R$ 95 (meia)

Plateia: R$ 160 e R$ 80 (meia)

Balcão: R$ 130 e R$ 65 (meia)

À venda na bilheteria do teatro, lojas Ticketfolia e site Sympla

Aldeia Downtown Festival

Divulgação/Tercio Esperandio

O festival de rock ao ar livre promete 10h de música trazendo como grande atração a banda paulista IRA!. Também estão na programação as bandas locais Iron Maiden (cover), Pulso 100 (pop/rock), Uptown Band (blues rock), Tarja Preta (Queen/Bon Jovi/Guns), Weakblack (rock clássico) e Allycats (rockabilly), além de DJs. O evento terá ainda gastronomia, feirinha de artesanato, brechó, feira de vinil, espaço kids e exposições.

Serviço

Aldeia Downtown Festival

2 de abril 

Faz Eventos (Km 7, em Aldeia)

R$ 80,00 (1/2 entrada) e R$ 90,00 (ingresso social + a doação de 1 kg de alimento), à venda no site Even3

Sorriso Maroto e Dilsinho - ‘Juntos’

Divulgação

O tradicional pagode romântico do Sorriso Maroto se une à nova geração do estilo, apresentada por Dilsinho, no projeto ‘Juntos’. O repertório conta com clássicos do pagode e canções inéditas. 

Serviço

Sorriso Maroto e Dilsinho - ‘Juntos’

8 de abril - 22h

Parador -  Recife Antigo

R$ 80 (área única) e R$ 2.000 (gazebo para 12 pessoas), à venda nas lojas Esposende e no site Bilheteria Digital

Conserto para Dois, O Musical - Claudia Raia e Jarbas Homem de Mello

Divulgação/Beto Oliveira

A comédia musical  conta a história de amor, encontros e desencontros entre o famoso escritor Ângelo Rinaldi (Jarbas) e a atriz internacional Luna de Palma (Claudia). Separados, os dois embarcam em um cruzeiro para esquecerem a desilusão amorosa. O espetáculo fará dupla sessão no Teatro Guararapes, nos dias 9 e 10 de abril.

Serviço

Conserto para Dois, O Musical 

9 de abril (sábado) -  21h 

10 de abril (domingo) - 19h 

Teatro Guararapes: Centro de Convenções de Pernambuco 

Ingressos:

Plateia Especial: R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia) 

Plateia: R$ 140 (inteira) e R$ 70 (meia) 

Promocional: R$ 75 (inteira) e R$ 37,50 (meia)

Show do Bita

Divulgação/Estúdio Orra

Flora, Lila, Dan, Tito e Bita sobem ao palco com repertório do espetáculo ‘Dentro do mundo lá fora’, que contempla todos os álbuns do Mundo Bita, e outras  três músicas surpresa. 

Serviço

Show do Bita – ‘Dentro do mundo lá fora’

Dias 9 e 10 de abril (sábado e domingo) - 17h30

Teatro RioMar: RioMar Shopping – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina

Ingressos:

Plateia: R$ 120 e R$ 60 (meia)

Plateia Alta: R$ 100 e R$ 50 (meia)

Balcão: R$ 80 e R$ 40 (meia)

Pontos de Venda: site uhuu.com e bilheteria do teatro (terça a sábado, das 16h às 20h, exceto feriados).


 

Com a melhora nos reservatórios da bacia do Rio Paraná, a hidrovia Tietê-Paraná voltará a operar na próxima terça-feira, após a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indicarem que, com base em suas previsões para o mês, será possível a liberação parcial da navegação.

A decisão foi tomada na segunda-feira (7) quando ficou acordada uma operação por ondas de vazão do reservatório de Nova Avanhandava, na bacia do Tietê. Segundo o departamento hidroviário de São Paulo, a navegabilidade ocorrerá de forma gradativa, com calado inicial de 2,40 metros.

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A previsão é de que a operação atinja sua forma plena até o fim de março. As atividades da hidrovia estavam paralisadas desde o ano passado, devido à condição crítica dos rios no Sudeste, por causa da crise hídrica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após suspensão devido a surtos de Covid-19 em embarcações, a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) anunciou nesta quarta-feira (2) a retomada da temporada a partir de sábado (5), com saídas programadas até 18 de abril. Na sexta-feira (25), o Ministério da Saúde havia publicado portaria que autoriza retorno das viagens no dia 7 de março.

Em dezembro do ano passado, surtos da doença entre tripulantes e passageiros fizeram com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendasse a suspensão definitiva da temporada e impedisse o ingresso em um cruzeiro atracado no Porto de Santos. Com isso, no dia 3 de janeiro, a Clia anunciou paralisação da operação até dia 21 de janeiro. O avanço da Ômicron, no entanto, levou ao adiamento da retomada.

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No comunicado desta quarta-feira, a associação disse que 19 roteiros voltam a operar. As rotas passam por oito destinos: Balneário Camboriú, Itajaí, Porto Belo, Santos, Ilhabela, Rio de Janeiro, Angra dos Reis/Ilha Grande e Búzios.

Conforme explicou a Clia, os cruzeiros exigem uma "abordagem robusta em várias camadas aos protocolos de saúde e segurança que abrangem toda a experiência". Por isso, destacou que as embarcações cumprem medidas sanitárias que incluem comprovação de vacinação anticovid e testagem frequente de, ao menos, 10% de passageiros e tripulantes. Também assegurou que os municípios de destino estão alinhados para implementar "rigorosos protocolos de segurança".

A MSC Cruzeiros comunicou a volta das atividades já no dia 5 em seus navios: o Preziosa, que parte do Rio, o Seaside e o Splendida, que saem de Santos. Também anunciou a abertura de vendas para quatro novos minicruzeiros, entre três e quatro noites, a bordo do Preziosa.

A Costa Cruzeiros vai retomar a temporada no dia 14 de março apenas com uma das embarcações, o Diadema, e com itinerário alterado. "Lidamos com um cenário muito incerto nos últimos meses e por isso optamos por retomar nossas atividades apenas com o navio Costa Diadema", explicou Dario Rustico, presidente executivo da companhia para América do Sul e Central, em nota.

O Costa Diadema fará viagens de 3, 4 e 7 noites com embarques em Santos, Rio de Janeiro e Itajaí. O navio visitará as cidades de Itajaí, Rio de Janeiro, Búzios e Ilhabela, em substituição às escalas de Salvador e Ilhéus.

O navio Costa Fascinosa, por sua vez, não vai fazer mais viagens pela costa brasileira em 2022. "Os clientes programados para embarcar no Costa Fascinosa em saídas a partir de 7 de março serão reacomodados automaticamente sem nenhum custo adicional nos cruzeiros a bordo do navio Costa Diadema, considerando o embarque em data próxima ao cruzeiro original, duração similar e as mesmas categorias e cabines adquiridas", destacou a empresa.

Caso o cliente não tenha disponibilidade na data remarcada, deve solicitar um voucher para a Costa Cruzeiros O crédito poderá ser usado até 31 de dezembro de 2023 para embarques até 30 de junho de 2024. Também será oferecida a alternativa de reembolso.

Na sexta-feira, 25, a pasta da Saúde publicou, no Diário Oficial da União (DOU), portaria que autoriza "a operação de navios de cruzeiro a partir de 7 de março de 2022, tendo em vista o cenário atual de pandemia de covid-19". No texto, o ministério detalha procedimentos de atendimento de pacientes com suspeita e confirmação da doença, bem como define prazos de quarentena de viajantes e embarcações.

Questionada sobre o anúncio de retomada antecipada da Clia, a pasta não se pronunciou até às 20h. A Anvisa também não respondeu ao contato da reportagem.

A Clia ainda destacou que o setor de cruzeiros é "vital" para a recuperação econômica global. "Desde julho de 2020, mais de 6 milhões de pessoas navegaram em quase 90 mercados em todo o mundo. As companhias associadas à Clia representam mais de 90% da capacidade oceânica do mundo, com aproximadamente 270 navios", informou, em nota. No Brasil, de acordo com a associação, a temporada 2019/2020 gerou R$ 2,24 bilhões para a economia nacional e cerca de 34 mil empregos.

Confira protocolos vigentes

- Vacinação completa obrigatória de hóspedes e tripulantes;

- Testagem pré-embarque (PCR de até três dias antes ou antígeno até um dia antes da viagem);

- Testagem frequente de, pelo menos, 10% da tripulação e passageiros;

- Capacidade reduzida para facilitar distanciamento social de 1,5 metros entre grupos e permitir a distribuição de cabines reservadas para isolar casos suspeitos;

- Uso obrigatório de máscaras;

- Preenchimento de formulário de saúde pessoal (Declaração de Saúde do Viajante);

- Ar fresco sem recirculação, desinfecção e higienização constantes;

- Plano de contingência com equipe médica;

- Medidas de rastreabilidade e comunicação diária com a Anvisa, municípios e Estados.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciou, nesta terça-feira (15), que retomará as atividades presenciais, aulas e setor administrativo, a partir da próxima segunda-feira (21). Em vídeo, o reitor da instituição, Alfredo Gomes, ressaltou que a volta ao modelo presencial cumpre a resolução 28/2021 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe).

"A Universidade Federal está fazendo todo o esforço para que as melhores condições de convivência com a pandemia se materializem e que nós possamos ter um excelente semestre em face da conjuntura em que vivemos no momento", disse.

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A retomada é direcionada aos cursos que não optaram pela modalidade remota. Os estudantes que elegeram permanecer on-line, devido à crise sanitária, devem enviar, à UFPE, a documentação necessária. Já os técnicos administrativos voltam ao presencial com, pelo menos, 50% da carga horária.

O Banco Central (BC) informou que foram feitas 20,561 milhões de consultas de CPFs e CNPJs no Sistema Valores a Receber (SVR) até às 12 horas desta segunda-feira, 14. A plataforma foi aberta para consultas pela primeira vez em 24 de janeiro no site do da instituição, mas saiu do ar horas depois - por dois dias - devido à altíssima demanda de buscas.

O BC precisou criar um site exclusivamente dedicado ao sistema. O Sistema Valores a Receber pode ser consultado no seguinte endereço na internet: https://valoresareceber.bcb.gov.br/

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Reaberta oficialmente nesta segunda-feira, a consulta não apresentou instabilidades, de acordo com a autoridade monetária.

O novo serviço permite que a população confira se tem dinheiro esquecido em contas encerradas com saldo disponível ou devido a tarifas cobradas indevidamente em operações de crédito, por exemplo.

A consulta aos valores esquecidos será feita em duas fases. O BC calcula que há R$ 3,9 bilhões em valores "esquecidos" nas instituições financeiras nessa primeira etapa, de 28 milhões de CPF e CNPJ. No total, são R$ 8 bilhões.

Caso tenha valores a receber, o usuário será informado sobre a data e o período para consultar e solicitar o resgate do saldo existente. Para dar andamento no processo, será necessário estar cadastrado na plataforma Gov.br, do governo federal.

A divisão de agendamentos se dará de acordo com o ano de nascimento - para pessoas físicas - ou de criação da empresa - para pessoas jurídicas.

Para datas de nascimento ou criação de empresas antes de 1968, o período de agendamento de consulta e resgate será entre 7 e 11 de março, com repescagem no dia 12

Para quem nasceu ou criou a empresa entre 1968 e 1983, o intervalo é de 14 a 18 de março, com repescagem no dia 19

Para pessoas nascidas ou empresas criadas após 1983, o agendamento ficará entre 21 e 25 de março, com repescagem no dia 26

Usuários que perderem a data do agendamento original e a repescagem poderão consultar ou solicitar o resgate do saldo existente a partir de 28 de março.

O Banco Central liberou o Sistema de Valores a Receber (SRV), para pessoas físicas e jurídicas consultarem se existe alguma quantia "esquecida" em bancos para ser retirada. Porém, o BC vem fazendo uma ressalva importante: o sistema desta segunda só permite saber se há - ou não - valores para serem sacados. Apenas com o CPF ou CNPJ já é possível ter acesso à informação. Isso significa que não há necessidade alguma de login.

Portanto, por exemplo, o login do Registrato (sistema do site do BC anteriormente utilizado na consulta de valores a receber), não será solicitado.

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"Não é possível consultar ou solicitar os valores no site principal do Banco Central nem dentro do sistema Registrato", informa a instituição.

De acordo com o BC, todas as consultas e solicitações serão feitas exclusivamente no seguinte endereço na internet https://valoresareceber.bcb.gov.br/

Já há relatos de golpes, realizados via WhatsApp, em que criminosos simulam o ambiente digital do Registrato, para ter acesso a informações das pessoas.

Informações visuais e formulários são desenhados para tentar enganar o usuário, simulando o formato da ferramenta oficial da autoridade financeira. Ainda, o endereço do website falso tenta passar credibilidade, abusando da palavra "Registrato" e "consulta" para passar falsa credibilidade. A partir daí, mensagens buscando convencer usuários são disparadas no WhatsApp, pedindo que as pessoas compartilhem informações pessoais com os criminosos.

Como evitar golpes no WhatsApp

Como precaucação, as empresas recomendam que usuários atentem-se para o endereço do website em que vão clicar. Em caso de dúvidas, recorra a ferramentas de busca, como Google e Bing, para checar a autenticidade - essas plataformas tendem a "limar" esses sites fraudulentos das pesquisas, após serem avisadas por empresas de cibersegurança, diz a Site Confiável. "Por isso, os criminosos mudam o domínio ou nome do site para continuar a prática", afirma Alessandro Fontes, cofundador da empresa.

Outras recomendações são fazer a autenticação em dois fatores de todas as contas digitais, incluindo o WhatsApp. Com isso, invasores têm uma etapa a mais no momento da invasão, dificultando o processo e oferecendo mais segurança aos usuários. Soluções como extensões de navegadores e antivírus de empresas de cibersegurança podem ser instaladas nos dispositivos.

Apesar da velocidade sem precedentes do avanço da covid-19, executivos de grandes empresas já não veem a pandemia como o principal desafio do ano. Após 22 meses lidando com a imprevisibilidade que o coronavírus trouxe ao mundo, o assunto ainda está entre os mais citados por executivos quando questionados sobre as dificuldades e as oportunidades que 2022 traz. O tom, porém, não é de preocupação com a possibilidade de a pandemia voltar a paralisar os negócios, mas de que já houve muito aprendizado desde 2020 e que as companhias precisam saber lidar com as ondas da doença.

"Todos nós ainda temos de aprender com o vaivém do vírus. Teremos de continuar muito atentos à pandemia. Se o mundo já tinha grandes incertezas antes, continuará incerto, e vai ser muito importante monitorar isso", diz o diretor-presidente no Brasil da multinacional americana General Mills, Waldemar Junior.

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Nesse vaivém da pandemia, alguns executivos já tiveram de, nos primeiros dias do ano, alterar um planejamento que vinham fazendo havia meses: o retorno aos escritórios (leia mais ao lado). Com a agilidade conquistada à força nos últimos anos para trabalhar com imprevistos, no entanto, os profissionais não tiveram grande dificuldade de se readaptar.

CENÁRIO DESAFIADOR

Finalizando esse primeiro mês do ano, em que milhares de trabalhadores foram afastados do trabalho devido à pandemia, os rastros que a covid deixa, a situação macroeconômica brasileira e as eleições são vistos como os grandes obstáculos de 2022. "O quadro econômico não favorece os negócios. Nos últimos dois trimestres, tivemos a economia desacelerando e isso deve se repetir agora. A inflação deve ser menor, mas ainda alta. Teremos menos gente podendo acessar o mercado de consumo em 2022. Esse é o maior desafio que teremos", diz o presidente do Grupo Boticário, Fernando Modé.

Além da possível redução nas vendas, há um anseio em relação ao modo de consumo que se verificará a partir de agora. Isso porque, nos últimos anos, produtos para serem usados em casa se tornaram prioridade para os consumidores. Não se sabe ainda se essa tendência permanecerá. "Ainda existe um grau elevado de incerteza, de como ficará o consumo. O consumo na pandemia foi muito para o lar. A incerteza é quanto continuará no lar e quanto irá para fora do lar. É uma equação difícil. As pessoas investiram para ficar mais em casa, adquiriram ativos. Achamos que o consumo no lar continuará forte", acrescenta Junior, da General Mills.

POUPANÇA DOS MAIS RICOS

Para o presidente do Grupo Soma (detentor das marcas de vestuário Hering, Dzarm, Farm e Animale, entre outras), Roberto Jatahy, a poupança feita durante a pandemia pelas classes mais altas deve segurar o consumo em 2022. O que preocupa é a alta do juros e as eleições. "Ano de eleição é de muita insegurança. Isso impacta no consumo. Por outro lado, também tem afrouxamento fiscal, que pode propiciar o aumento das compras."

A presidente do grupo de medicina diagnóstica Sabin, Lídia Abdalla, também destaca os desafios econômicos em um ano de eleição e considera que a falta de avanço na agenda de reformas deve pesar agora. "Sabemos que algumas reformas não avançaram e que isso vai gerar impacto nos nossos negócios neste ano."

Em relação às consequências deixadas pela covid e que ainda desafiam as empresas, o executivo da General Mills lembra da quebra de cadeias produtivas, que desencadeou a falta de matérias-primas. O problema fez a companhia, nos últimos anos, mapear os itens que são essenciais nas fábricas para evitar o desabastecimento. "Isso vai continuar a ser um desafio em 2022", diz Junior.

O retorno (ou não) aos escritórios nos primeiros dias do ano

Fernando Modé

Presidente do Grupo Boticário

"Não temos nenhuma grande emergência que necessite do presencial"

Devido à Ômicron, o Grupo Boticário adiou plano de volta ao escritório e restringiu trabalho presencial, viagens e encontros a casos urgentes, à exceção do pessoal das fábricas e das lojas. O administrativo (26% do quadro) deve ter pelo menos oito momentos presenciais por ano para interagir. "Não temos nenhuma grande emergência hoje que necessite do presencial", diz o presidente da companhia, Fernando Modé. "As coisas estão funcionando com regularidade satisfatória. Mas não queremos ter algum problema por termos mantido assim por muito tempo."

Lídia Abdalla

Presidente do Sabin

"Temos resultados mais rápidos e melhores com os times presencialmente"

Como outras empresas de medicina diagnóstica, o Sabin se viu no começo do ano com um salto na demanda por exames de pessoas com sintomas de covid e influenza. Para garantir acesso ao serviço, a companhia optou por manter o modelo de operação que já vem adotando há algum tempo, com apenas funcionários de TI e de call center em trabalho remoto. "Temos resultados mais rápidos e melhores com os times presencialmente", diz a presidente do grupo, Lídia Abdalla. "Na nossa empresa, até o backoffice faz trabalho de campo. Ganhamos velocidade e rapidez no presencial."

Roberto Jatahy

Diretor-presidente do Grupo Soma

"O home office implantou e exponenciou a cultura da autonomia"

O Grupo Soma (dono das marcas Hering, Dzarm, Farm, Animale, Maria Filó e Fábula, entre outras) adiou a volta ao escritório, em razão da nova onda de covid, e o diretor-presidente, Roberto Jatahy, explica que as lições aprendidas em dois anos de pandemia facilitaram a decisão. "O home office implantou e exponenciou a cultura da autonomia", diz. "Havia uma falsa percepção de que a pessoa ao seu lado fisicamente estava trabalhando. A gente hoje trabalha por indicador. A pessoa tem de entregar independentemente se vai trabalhar dia de semana ou fim de semana."

Waldemar Junior

Diretor-presidente da General Mills no Brasil

"Chegamos à conclusão de que conseguimos operar bem no ambiente virtual"

Dona das marcas Yoki e Häagen-Dazs, a multinacional americana General Mills havia se preparado para uma volta ao escritório em São Bernardo do Campo (SP), em janeiro, com trabalho presencial duas ou três vezes por mês. Com a Ômicron, o plano foi adiado até a pandemia arrefecer. "Chegamos à conclusão de que conseguimos operar bem no ambiente virtual. Do ponto de vista de preferência do funcionário, 90% afirmaram que tinham expectativa de ir para o escritório uma ou duas vezes por semana", diz o diretor-presidente no Brasil, Waldemar Junior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Câmara retomou nesta quarta-feira, 15, a análise em plenário das alterações feitas pelo Senado na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Os deputados continuarão a análise dos destaques à matéria e votarão o texto-base em segundo turno.

Ontem, a proposta foi aprovada em primeiro turno com 327 votos a favor, 147 contra e 1 abstenção. Os deputados mantiveram, no primeiro turno, o limite de pagamento de precatórios até 2026, e não mais até 2036, e a destinação do espaço fiscal da PEC para o Auxílio Brasil e despesas previdenciárias. A limitação para as despesas com sentenças judiciais abre uma folga de R$ 43,8 bilhões no teto em 2022.

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A mudança no cálculo do teto de gastos, promulgada na semana passada, garante mais R$ 62,2 bilhões no Orçamento. No total, a proposta abre um espaço fiscal de R$ 106,1 bilhões para aumento de gastos no ano que vem. Com a aprovação final, o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) poderá pagar o Auxílio Brasil no valor de R$ 400 e ainda negociar o restante para atender demandas de parlamentares.

Joelma voltou aos palcos, após quase dois anos fora deles por conta da pandemia, e curtiu muito o momento. Tanto que até se desequilibrou e levou o ‘maior tombo’ no meio da apresentação. O show que aconteceu na madrugada deste sábado (4), em Abaetetuba, no Pará, ficou marcado pelo pequeno acidente, porém, a cantora levou tudo na brincadeira e riu bastante da situação. 

Durante sua já conhecida performance, Joelma acabou perdendo o equilíbrio no meio de uma pirueta e desabou no chão. O bailarino que a acompanhava até tentou segurá-la e evitar o pior, porém, terminou indo ao chão também. Felizmente, nenhum dos dois se machucou e a artista até se divertiu com a situação. Rindo da cena, ela disse ao público: “Galerinha, depois de dois anos, de volta aos palcos, eu estou me sentindo muito esquisita".

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As imagens do tombo acabaram sendo compartilhadas pela internet e os fãs fizeram vários comentários. A maioria aproveitou para elogiar a cantora afirmando que até na hora do ‘perrengue’ ela não perde mesmo a pose. “A gata até na hora de cair, sabe como se comportar”; “Mano ela é na minha opinião completa, é uma queda acontece, ela é linda”; “Ela levantou linda e plena”.

A Justiça Federal autorizou ontem a retomada do processo de avaliação dos cursos de pós-graduação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), mas manteve suspensa a divulgação dos resultados finais. Inseguranças sobre a condução da avaliação na Capes e dificuldades de diálogo com a presidência da instituição motivaram, nos últimos dias, as renúncias de 80 pesquisadores que participam desse processo.

A avaliação periódica de cursos de pós-graduação pela Capes, realizada a cada quatro anos, estava suspensa desde setembro, após uma decisão judicial. Na época, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou, em uma ação civil pública, que houve falhas no método de aplicação dos critérios para conferir a qualidade dos cursos de pós-graduação no País.

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Na decisão desta quinta, o juiz titular da 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro Antonio Henrique Correa da Silva reconheceu que a suspensão das avaliações cria "risco de irreversibilidade da medida caso persista por um tempo além do razoável". Também afirma que o processo de avaliação é "extremamente complexo e que se alonga por diversos anos", o que faz com que a suspensão cause prejuízo de difícil reversão. A decisão atende a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para a retomada da avaliação na Capes, feito em 27 de novembro, após as primeiras renúncias de pesquisadores.

O juiz, no entanto, manteve suspensa a divulgação do resultado final da avaliação - o que, na prática, ainda cria incertezas sobre o desfecho do processo. Na decisão, Silva argumenta que a ação do MPF tem relação direta com a divulgação da avaliação final. "Por isso, afigura-se-me suficiente determinar a sustação apenas e tão somente da divulgação do resultado final da avaliação."

QUEIXAS

As comissões para a avaliação relativa ao período de 2017 a 2020 já estavam formadas, mas, nos últimos dias, pesquisadores ligados às áreas de Matemática, Química e Física pediram renúncia das atividades na Capes porque, entre outros motivos, não viam mobilização da presidência da instituição pela reversão da decisão judicial de setembro.

Eles argumentavam que até mesmo a contestação na Justiça pela Capes demorou dois meses e, portanto, não parecia haver interesse da presidência na retomada do processo. Esses pesquisadores afirmam que há dificuldade no diálogo com a presidente da Capes, Claudia Mansani Queda de Toledo, e que há mais interesse na abertura de novos cursos - inclusive na modalidade a distância - do que em concluir a avaliação dos que já existem.

Após a decisão desta quinta, coordenadores que pediram renúncia afirmaram ao Estadão que as inseguranças sobre o processo continuam. Apesar de Claudia ter manifestado publicamente intenção de que os pesquisadores continuem os trabalhos nas comissões, cientistas que renunciaram afirmam que não foram procurados após o desligamento. Segundo a Capes, os contatos foram realizados pelos representantes dos colégios (grupo que reúne várias comissões) e publicamente pela presidente. "Contudo, a Capes precisa preencher as funções imediatamente", informou a autarquia.

FUTURO

Também não está claro se os pesquisadores que compõem as demais comissões de avaliação poderão estender seus mandatos para prosseguir com as tarefas iniciadas há pelo menos quatro anos. Os mandatos desses pesquisadores vão até abril, e dificilmente a avaliação será concluída antes disso. Entidades ligadas à ciência têm defendido que os mesmos pesquisadores continuem nas comissões para que os critérios definidos anteriormente sejam seguidos e não haja prejuízo na avaliação final dos cursos. Ao Estadão, a Capes informou que "o assunto será estudado e as melhores sugestões serão feitas pela Advocacia-Geral da União (AGU)".

Para Flávia Calé, presidente da Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), a decisão desta quinta-feira de autorizar a retomada da avaliação quadrienal atende às reivindicações de entidades ligadas à defesa da pós-graduação. Ela destaca que todo o funcionamento do sistema depende da avaliação, que poderá ser retomada agora. "Não ter avaliação é ter um apagão de dados sobre a produção científica da pós e, por fim, a não realização da avaliação poderia levar a um processo de desregulamentação da pós."

Em relação ao veto judicial à divulgação dos resultados, essa será uma nova etapa a vencer, segundo a presidente da ANPG. "Acho que ganhamos tempo para estratégias."

‘INTENSA ARTICULAÇÃO’

Por meio de nota, a Capes comemorou a decisão judicial desta quinta-feira e informou que o processo foi revertido "após intensa articulação da presidência da Capes e da própria AGU". Segundo a instituição, a decisão "comprova que não houve descaso algum" para se obter a retomada das atividades da avaliação. "Pelo contrário, as condutas praticadas pela presidência da Capes e, a seu pedido, pela Advocacia-Geral da União, demonstram absoluta diligência no caso", ressaltou.

A Capes também minimizou as renúncias. "Os renunciantes são 3, dos 49 coordenadores de áreas de avaliação, que trabalham com mais de 4,5 mil consultores há quatro anos", afirmou, na nota. Segundo a instituição, as renúncias foram motivadas pela abertura do sistema para pedidos de cursos novos. Em relação a isso, a afirmou que o fato de a avaliação quadrienal ter sido suspensa por determinação judicial não impede a Capes de abrir o processo para novos cursos.

Disse, ainda, que as universidades estão sendo prejudicadas pela impossibilidade de pedir cursos novos. Atualmente, o Sistema Nacional de Pós-Graduação conta com 4.631 programas: 287 no Norte, 963 no Nordeste, 399 no Centro-Oeste, 1.989 no Sudeste e 993 no Sul no Brasil.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou no período da tarde desta quarta-feira, 1º de dezembro, o julgamento sobre o marco legal do saneamento. Até agora, apenas votou o presidente da Corte, ministro Luiz Fux, favorável à manutenção da lei, que está em vigor desde julho de 2020. O ministro Kassio Nunes Marques começou a se manifestar na semana passada, e reiniciou nesta quarta leitura de seu voto.

Único a concluir o posicionamento, Fux destacou o déficit que marca o setor de água e esgoto, atualmente dominado pelas empresas públicas, cenário fortalecido pelas legislações anteriores à nova lei do saneamento.

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O principal pilar do novo marco é permitir uma entrada mais forte de empresas privadas no fornecimento dos serviços de água e esgoto à população. Para isso, a lei obrigou que a contratação dessa atividade seja precedida de licitação.

O modelo anterior, concentrado em empresas públicas, foi considerado fracassado ao deixar relevante parte da população desatendida. Hoje, 16% da população não tem fornecimento de água potável e quase metade não é atendida com rede de esgoto.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (30), que a economia "voltou em V" e que os investimentos estão retornando. Ressaltando avanços, Guedes disse que "colocar a economia em pé novamente" foi "muito difícil" e criticou o jogo político.

"Guerra política prejudica", afirmou o ministro da Economia, que apontou "padrões preocupantes" na arena política. "Pessoas estão perdendo sensatez, criaram bolhas de ódio", disse.

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Em participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), o ministro comentou a atuação postura da oposição: "Vai que a direita perde e resolve se comportar da mesma forma e faz isso, pede impeachment todo dia? Tinha gente subindo em cadáver na pandemia", afirmou Guedes.

Guedes destacou também que todas as arrecadações neste ano estão batendo recordes e elogiou a atuação do setor de construção civil durante a pandemia. "A construção criou emprego e manteve atividade durante a pandemia. Então foi um setor absolutamente exemplar, protegido com práticas de segurança, trabalhou, criou empregos, renda, e continua crescendo", completou.

Ele deu destaque ainda ao setor de serviços e à retomada da economia com a reabertura pós-covid: "O setor serviço está voltando, voltando turismo, o Brasil está condenado a crescer", continuou o ministro.

Para Guedes, o Brasil estava sem crescer nos últimos 30 anos, e, apesar disso, os problemas caíram na "conta do governo Bolsonaro". "Está havendo desmatamento há 30 anos, País não cresce há 30 anos. O Brasil praticamente parou e agora a conta é do governo Bolsonaro. Ainda pegamos uma covid", completou o ministro.

Reformas

O ministro da Economia voltou a mostrar sua frustração por não conseguir emplacar todas as reformas prometidas quando entrou no comando da pasta. "Esse negócio de chegar e chutar a porta, visão romântica, não consegue mudar tudo porque é toda uma configuração", disse Guedes. "Evidentemente nos frustra chegar com grandes sonhos e fazer 50% ou 40%", continuou.

Na fala, Guedes recordou a aprovação da reforma da Previdência, afirmando que tinha o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mas que o chefe do Executivo não queria o desgaste com as mudanças na regra de aposentadoria.

O ministro da Economia ainda criticou o que classificou de "injustiças" feitas contra membros do governo, incluindo ele. "Criaram personagens que não existem, não existe a pessoa que dizem quem sou, aí vi a injustiça feita com membros do governo. Eu acredito no aperfeiçoamento das instituições, na Câmara, Senado, Presidência, STF, na mídia, que é o quarto poder", afirmou Guedes, relembrando episódios em que foi criticado por declarações, como a envolvendo viagens de empregadas domésticas para a Disney, situação que, para o ministro, foi distorcida.

A economia brasileira deve se ver em posição nada invejável em 2022, pois terá o pior desempenho entre 12 grandes países emergentes, segundo compilação do jornal O Estado de S. Paulo e do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e de cinco grandes consultorias e bancos. As expectativas de Bradesco, Goldman Sachs, Capital Economics, Fitch e Nomura vão de 0,8% a 1,9%.

Já o FMI vê avanço de 1,5%, contra média de 5,1% do mundo emergente.

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Entre as nações analisadas, os piores desempenhos, após o brasileiro, são de África do Sul (2,2%) e Chile (2,5%).

Essas perspectivas, porém, podem ser consideradas até otimistas, pois a média das expectativas do economistas do relatório Focus, do Banco Central, está em 0,93% para o PIB. E já há bancos, como o Itaú, prevendo até retração de 0,5% no ano que vem.

Economista para emergentes da consultoria britânica Capital Economics, William Jackson diz que essas nações sofreram com a pandemia e a alta de inflação e juros. "Mas, no Brasil, tudo isso parece um pouco mais extremo", afirma.

Jackson cita a exposição da economia brasileira ao consumo chinês e problemas estruturais sérios, como a fragilidade das contas públicas nacionais.

Juros

Enquanto o Brasil só faz subir a taxa Selic, na Ásia emergente, por exemplo, os bancos centrais têm conseguido segurar o ritmo de elevação nos juros por terem sentido menor impacto da inflação.

Para a coordenadora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, Fabiana D'Atri, há frustração com as reformas e o eventual "furo" do teto de gastos. "O Brasil, relativamente, parece ter recuperação mais modesta", diz, destacando ao menos um ponto positivo: "Temos recuperação importante no mercado de trabalho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Retomando as atividades presenciais, após dois anos sem subir aos palcos, a banda olindense Malícia Champion abre nova fase com a festa ‘Já deu certo a malícia'. No próximo sábado (20), o grupo se apresenta na sede do Afoxé Alafin Oyó, localizado na rua do Sol, na Marim dos Caetés, acompanhado pela Orquestra de Bolso e pelo DJ Sasquat Man. 

Com o evento, os olindense pretendem renovar os ares e abrir seus caminhos, e os do público, após um longo período de quarentena, imposto pelo coronavírus. O repertório da noite contará com sucessos da música brasileira eternizados por nomes como Pepeu Gomes, Erasmo Carlos e Gonzaguinha, e também com canções de  compositores pernambucanos, como Bubuska Valença e Walter de Afogados. O grupo promete, ainda, apresentar algumas composições feitas durante a pandemia. 

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Além disso, a Orquestra de Bolso participa do evento tocando o seu frevo. Na festa, eles repassam músicas de compositores renomados e de representantes da nova geração da música pernambucana. Para completar a line, o DJ Sasquat Man promete animar a pista. O acesso do público se dará através da comprovação do cartão de vacina com as duas doses completas. Aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal deverão apresentar o teste de Covid realizado com até 48 horas de antecedência. O uso da máscara também é item obrigatório. 

Serviço

Já deu certo a malícia

Sábado (20) -  22hs

Sede do Afoxé Alafin Oyó, na rua do Sol, 284 - Carmo - Olinda

Ingressos à venda: plataforma Sympla ou com Tatá Tenório (Já Deu Certo Produções) pelo (81) 998646052. 

1º lote esgotado

Valor 2 lote: R$ 60

Capacidade: limitada a 80% do espaço 

 

Uma força-tarefa de 500 técnicos do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) fiscaliza nesta segunda-feira, 8, a situação de escolas estaduais e municipais com a retomada das aulas presencias na rede pública. As visitas surpresas acontecem em 348 cidades. Ao todo, 486 unidades de ensino são alvo da ação.

A vistoria inclui inspeções nas áreas de transporte, merenda, higiene, estrutura física, equipamentos, cuidados sanitários, material didático, uniformes, frequência escolar, alunos matriculados e curso de aperfeiçoamento a professores. Em uma das escolas, os técnicos encontraram uma garrafa de refrigerante no lugar do extintor de incêndio. Outra irregularidade identificada foi o transporte de passageiros que não são estudantes pela empresa contratada para levar os alunos às aulas.

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A partir da ação, o tribunal vai produzir um relatório gerencial parcial e outro relatório consolidado, com dados segmentados e regionalizados, que será encaminhado aos conselheiros responsáveis por processos ligados às escolas fiscalizadas. Todas as prefeituras e órgãos estaduais serão notificadas a corrigir e prestar esclarecimentos detalhados sobre cada caso.

Levantamento do tribunal aponta que, em setembro, havia 3.345.385 alunos matriculados na rede estadual de ensino. Segundo as informações prestadas pelo governo paulista, 5.383 escolas estaduais estavam funcionando normalmente, ao passo que 47 permaneciam fechadas em razão das restrições impostas pela pandemia. Ainda de acordo com os dados, cerca de 20% dos alunos não usaram as plataformas de ensino à distância implementadas como alternativa para a manutenção do aprendizado durante o fechamento das escolas.

Em setembro, 93% dos municípios fiscalizados pelo TCESP declararam possuir um plano de retomada das aulas presenciais. No período, 59,32% das escolas municipais estavam com seu funcionamento normal enquanto 7,76% informaram que as aulas presenciais estavam totalmente paralisadas e 32,92% parcialmente suspensas, informa a Corte de Contas.

Um total de 99,38% dos municípios também afirmou que, no período, adotou medidas educacionais de emergência para mitigar os impactos sobre a aprendizagem. Os dados revelam que 91% disseram ter um plano de enfrentamento da pandemia elaborado pela Secretaria Municipal de Educação.

Realizadas desde 2016 pela Corte de Contas paulista, as fiscalizações ordenadas são realizadas sem aviso prévio. Em seis anos, já foram 36 ações do tipo, na qual os agentes da fiscalização saem a campo ao mesmo tempo, em diversos locais do Estado, para avaliar não só a legalidade, mas também a qualidade do emprego de recursos em políticas e serviços públicos em diversas áreas da Administração.

Os navios de cruzeiro voltarão a circular no Brasil a partir de 5 de novembro. O retorno foi confirmado com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do protocolo sanitário para as embarcações, que prevê redução de viajantes por navio para 75% da capacidade total, exigência do cartão de vacina contra Covid-19 a passageiros e a exame RT-PCR realizado até 72 horas antes do embarque.

A exigência de documento que comprove imunização, já adotada em alguns Estados e municípios, é alvo constante de ataques do presidente Jair Bolsonaro, que se diz contra o "passaporte de vacina". A circulação dos navios de cruzeiro estava parada no País desde 19 de março de 2020.

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Na aprovação do protocolo, que define os parâmetros de segurança a serem seguidos pelos navios, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, destacou que vai acompanhar a eficácia do controle nas embarcações, pois o confinamento em navios de cruzeiro é uma situação específica.

"Nada está escrito na pedra. Estaremos sempre prontos para rever e tornar sem efeito decisões anteriores diante desse dinamismo e capacidade de alteração de cenários, seja para aumentar o rigor sanitário, seja para flexibilizá-lo", disse ele.

Além disso, a Anvisa pediu a grupos específicos, como grávidas, idosos ou pessoas com condições crônicas de saúde ou imunocomprometidas, avaliarem com cautela a decisão de viajar de cruzeiro.

No início da pandemia, surtos em cruzeiros foram uma das principais preocupações - em fevereiro de 2020, o navio de luxo Diamond Princess registrou cerca de 700 infecções e passou quase um mês em quarentena no Japão.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil), Marcos Ferraz, cinco navios brasileiros circularão nesta temporada - serão 386 mil leitos disponíveis. Ao todo, 107 roteiros e 392 escalas estão confirmados, entre Ceará e Santa Catarina. "Há demanda alta, e estamos voltando com os roteiros mais famosos", diz.

Com o retorno dos cruzeiros, cerca de 25 mil empregos devem ser gerados, diz a Clia Brasil, que considera as vagas dentro e fora dos navios, incluindo em restaurantes, agências de viagens, aluguel de vans e outros serviços indiretos.

Fronteiras

A temporada, porém, terá menos navios por causa da restrição da circulação internacional. A reabertura de fronteiras marítimas para cruzeiros depende de decisão conjunta dos Ministérios da Saúde, Justiça e Infraestrutura.

A expectativa da Clia Brasil é de reabertura até janeiro. Cerca de 2 milhões de pessoas, em mais de 50 países, já voltaram a viajar de cruzeiro, diz a Associação Mundial de Cruzeiros. A entidade projeta que até o fim do ano cerca de 80% da frota de navios deve estar em circulação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Eventos com grande público e de forte impacto para a economia de São Paulo começaram a voltar em agosto, mas os principais estão agendados para este fim de ano. Em novembro e dezembro vão ocorrer 36 eventos só na capital paulista, de feiras e congressos a festividades como Oktoberfest e uma inédita vila de Natal.

A partir de segunda-feira, as normas de restrição para controle da Covid-19 serão afrouxadas, mas regras básicas como uso de máscara e distanciamento estão mantidas. Em todos os eventos serão também exigidos atestados de vacina ou teste feito nas últimas 48 horas.

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No ano passado, com a suspensão dos eventos por causa da pandemia, o Estado perdeu receita de R$ 7,3 bilhões só com hospedagem e lazer de participantes de feiras de negócios e R$ 670 milhões com o adiamento do GP de Fórmula 1.

O Grande Prêmio de Interlagos, de 12 a 14 de novembro, volta sem restrição de público e os ingressos, a partir de R$ 325, estão praticamente esgotados, segundo a organização.

A previsão é de número superior ao de espectadores na corrida de 2019, que levou cerca de 150 mil pessoas ao autódromo. O impacto econômico também deve ser maior e 8,5 mil empregos temporários serão gerados. A Oktoberfest, a Campus Party e a Villa de Natal vão precisar, juntos, de 6 mil funcionários.

"A retomada de eventos se faz necessária pelo que representa para a economia", afirma Walter Cavalheiro Filho, fundador e organizador da São Paulo Oktoberfest. Segundo ele, "há uma demanda reprimida entre as pessoas após ficarem um ano e oito meses sem entretenimento".

A menos de 30 dias do evento, já foram vendidos 29 mil ingressos, a preços que vão de R$ 45 a R$ 180.

Segundo Cavalheiro, o evento vai gerar 1,5 mil empregos e abrirá espaço para mais de 200 micro e pequenos empresários exporem e venderem seus produtos.

Em sua quarta edição, a Oktoberfest será realizada em uma área de 22 mil metros quadrados na zona sul da capital paulista e terá limite de 6 mil pessoas a cada dia, embora o alvará permita até 15 mil. Será realizado de 25 de novembro a 12 de dezembro (sempre de quinta-feira a domingo).

Desde a primeira edição, a festa dobrou seu público, de 49 mil pessoas em 2017 para 102 mil em 2019. Como este ano haverá controle, são esperados 72 mil participantes. O investimento soma R$ 22 milhões, ante R$ 16 milhões em 2019. Já anunciaram patrocínio a Ambev, Aurora, Cepera, Grupo Vamos, Movida e CBCA (Companhia Brasileira de Cervejas Artesanais).

Bar nas alturas

Entre as novidades da Vila Alemã que será montada no espaço está o "bar nas alturas". Uma estrutura com mesas e cadeiras com capacidade para 16 pessoas será elevada a 60 metros por um guindaste, possibilitando ampla visão do entorno.

Também haverá comidas e danças típicas, cervejas especiais e shows de Tiago Abravanel e Paulo Ricardo, entre outros.

São Paulo ganhará também um evento inédito inspirado em celebrações natalinas europeias. A Villa de Natal levará para o Parque Villa Lobos a casa do Papai Noel, a cabana da Mamãe Noel e uma árvore com 65 metros de altura - a tradicional árvore do Parque Ibirapuera costuma ter 42 metros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Priscila Senna vai colocar fim a um jejum de apresentações presenciais imposto pela pandemia do coronavírus. No próximo domingo (31), a Musa sobe ao palco do Maria Farinha Beach Club, localizado no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife. A artista divide o evento com o cantor Tierry, dono do hit ‘Rita’.

O cantor baiano Tierry ‘explodiu’ recentemente com a música Rita, que gerou muitos memes nas redes sociais. Porém, ele também tem uma longa carreira como compositor e é o responsável por alguns sucessos que se popularizaram nas vozes de cantores como Gusttavo Lima, Ivete Sangalo e Claudia Leitte.

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Já Priscila Senna, a Musa, um dos nomes mais importantes do brega em Pernambuco, retoma os shows presenciais embalada pelo sucesso de seu lançamento mais recente, 'Alvejante', uma parceria entre ela e Zé Vaqueiro. O evento promete seguir todos os protocolos sanitários com limite de público no local.

Serviço

Priscila Senna e Tierry 

Domingo (31) - 15h

Maria Farinha Beach Club (Rua Barroso de Moraes,91, Paulista)

R$80 - à venda na Bilheteria Digital 

 

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