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A modelo Yu Ferracini, campeã do reality show ‘Casa das Pimentinhas’, saiu beijando todo mundo durante o lançamento de seu ensaio nu para a revista Sexy. Capa da edição de julho, ela trocou beijos ardentes com Iara Ferreira, atriz das pegadinhas da RedeTV, que já venceu o mesmo reality no ano passado.

“Conheço a Iara há muito tempo, somos amigas antes mesmo do reality, ela foi uma das pessoas que me incentivou a participar. Fiquei feliz com a presença dela, foi só curtição, nada de romance nem nada”, garante aos risos.

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A bordo de um Porsche, Yu chegou em grande estilo e esbanjou simpatia. Ela abusou da transparência e escolheu um look que deixou seus pernões à mostra, repleto de brilho. Não à toa, atraiu todos os olhares e roubou a cena. Durante a sessão de autógrafos, em momento de empolgação, ela quase mostrou demais para delírio dos convidados.

Gosto muito de me exibir, então pra mim foi bem tranquilo. Tenho recebido muitos elogios por conta da revista, inclusive de mulheres. Estou bem feliz e curtindo muito essa fase”, comemora.

Sem "vulgaridade"

O ensaio foi produzido em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, onde foi gravado o reality show, e assinado pelo fotógrafo Nelson Miranda. Para a foto da capa, Yu posou à frente de uma lareira com os seios cobertos por pimentas.

“Só vi a revista pronta quando cheguei na festa, foi uma surpresa incrível. O resultado ficou lindo, teve um trabalho extra para ficar sexy, mas sem cair na vulgaridade. Porque tem ensaios que são pornográficos, eu não queria isso, queria algo mais artístico mesmo”, revelou Yu Ferracini.

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A atriz Karina Bacchi foi até os stories do Instagram para fazer um desabafo. Na rede social, a loira revelou que um dos seus arrependimentos foi ter posado nua. "Esses dias me perguntaram: 'Karina, você, agora que tem falado mais de Deus e está mais próxima da palavra de Deus, não se arrepende de ter posado nua?'. Me arrependo e muito, um dos maiores [arrependimentos] da minha vida. Sei que é algo que desagrada a Deus".

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Karina ressaltou saltou que, por conta da sua religião, não vai ficar sensualizando na internet: "Posar nua não tem problema nenhum? Tem, sim. Porque eu desejo agradar a Deus, expor a minha nudez e meu corpo é algo que deve ser feito para o meu marido. Não vou ficar sensualizando na internet, aparecendo nua, me expondo, querendo seduzir com olhares as pessoas ... Isso desagrada a Deus e é contra o casamento".

Assim que fez o relato, Karina Bacchi dividiu opiniões ao compartilhar os vídeos no seu feed. Recebendo críticas de alguns internautas, a beldade também recebeu o apoio de muita gente. Em dezembro de 2006, Karina posou nua para a Playboy. Atualmente ela é casada com o ex-jogador de futebol Amaury Nunes e mãe de Enrico, de três anos.

Sinônimo de sensualidade na década de 1990, a ex-modelo Cristina Mortágua revelou nos últimos dias que vai leiloar uma calcinha que usou na capa da Sexy. De acordo com a beldade, o motivo de negociar a peça íntima é para arrecadar dinheiro. Cristina posou nua para a revista em 2003, e lembrou durante uma live a história envolvendo o ensaio fotográfico.

"Lembro que só aceitaria o convite se eu pudesse produzir o ensaio. Como a revista estava meio mão fechada, paguei pela lingerie e comprei as mais lindas. E essa calcinha ficou guardada", disse. Aos 50 anos, Cristina Mortágua teve a ideia do leilão: "Vamos leiloar? A gente faz um leilão na plataforma. Estamos no meio de uma pandemia. Estou sem grana e precisando trabalhar. Na vida, uns choram e outros vendem lenços".

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Cristina ficou conhecida nacionalmente quando participou do concurso As Panteras, além de ter marcado presença no programa da dupla Leandro e Leonardo, na Globo. Estampando diversas revistas, Cristina Mortágua não descarta posar nua novamente. Ela afirmou: "Se fosse com um fotógrafo muito top, que eu já tivesse trabalhado, com uma linha elegante como a Playboy era. Por que não? É um dinheiro honesto. Lugar de mulher sabe onde é? Onde ela quiser".

A paraibana Juliette Freire, vencedora da 21ª edição do Big Brother Brasil, compartilhou com os fãs o resultado da sua primeira capa de revista. Posando para a Marie Claire, a advogada brincou com o título que recebeu do exemplar de moda. Ela disse: "Zero paquerinhas, mas virei a namoradinha do Brasil... tô no lucro! Muito feliz com tudo. Quando na vida eu imaginei que seria capa da Marie Claire?! Obrigada, meu Deus!".

Colecionando quase 2,5 milhões de curtidas, Juliette não só prendeu a atenção dos seguidores, mas também de famosas. Nomes como Eliana, Adriane Galisteu, Maisa Silva, Gabriela Sales (Rica de Marré), Camila Coutinho, Maria Bopp, Lucy Alves e Grazi Massafera elogiaram a campeã do BBB21.

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"Você merece. Mostrou autenticidade e coerencia num momento onde grande maioria vive uma farsa", comentou a apresentadora Márcia Goldschmidt. Quando ainda estava na casa do reality show, Juliette Freire virou uma febre entre os telespectadores. Na semana passada, ela se tornou a ex-BBB mais seguida no Instagram, atingindo a marca de 30 milhões de seguidores.

Para celebrar os números, Juliette declarou: "Verde como os cactos para agradecer por tanto. Ser a BBB mais seguida da história do programa é uma honra e também uma responsabilidade. Todo meu carinho e amor por terem acreditado em mim e nos meus sonhos. Obrigada".

A capa da edição de abril da revista Le Monde Diplomatique Brasil traz uma ilustração em que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) explode uma bomba em um hospital. Com o presidente fantasiado do personagem Coringa, a imagem faz referência a uma cena do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas.

No desenho, Bolsonaro aparece com o detonador da bomba em uma mão e uma caixa de cloroquina na outra. 

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No fundo da imagem, é possível perceber um contador marcando 330.000, referência ao número de mortes por Covid-19 no país, que atualmente está em 328 mil. A arte da capa é do ilustrador Vitor Flynn.

Durante três décadas, diversas mulheres ligadas ao entretenimento brasileiro estamparam as capas da Playboy. De cantora a modelo, a revista sempre deixava os leitores surpreendidos quando alguma beldade repercutia em determinada época. Reunindo grandes nomes, o exemplar eternizou a carreira de grandes artistas.

As pessoas que topavam o convite de tirar a roupa para as lentes de fotógrafos conceituados realizaram grandes ensaios, muitos deles feitos até em outros países. Com o advento da tecnologia, os trabalhos reunindo toda a sensualidade das mulheres, que se destacavam na TV, música, cinema, entre outras áreas, ficaram só nas lembranças. 

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Para dar uma volta ao passado, o LeiaJá relembra famosas que posaram nuas mais de uma vez na revista Playboy.

Veja:

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Durante quatro décadas, inúmeros brasileiros ficavam ansiosos para saber qual celebridade iria estampar as capas das revistas masculinas. Considerada um fênomeno em vendas, a Playboy sempre esteve presente no imaginário de diferentes públicos, principalmente quando alguma beldade de enorme sucesso no entretenimento surgia sem roupa.

Com o surgimento da internet, o interesse de folhear as páginas desse tipo de exemplar deixou de ser a principal prioridade dos leitores. A tecnologia proporcionou nos últimos tempos apenas um resgate de uma época para aqueles que prestigiavam as artistas do momento.

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Modelos, atrizes e esportistas, além de mulheres da área musical, já deixaram a timidez de lado ao se despirem para as lentes de fotógrafos renomados. Para dar um passeio lá atrás, em um passado não tão distante, o LeiaJá relembra cinco cantoras que já posaram nuas da Playboy.

Confira:

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O deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (26), em depoimento ao Ministério Público Federal (MPF), que em nenhum momento foi revistado ou teve seus telefones celulares solicitados pelos policiais federais que o prenderam, em 16 de fevereiro. Naquela noite o parlamentar foi preso em casa, em Petrópolis (Região Serrana do Rio), por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, após divulgar vídeos nos quais defendeu a ditadura militar e fez ameaças a ministros do STF.

Silveira foi levado à sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, onde permaneceu detido até as 18h30 do dia 18, quando foi transferido para o Batalhão Especial Prisional, em Niterói (Região Metropolitana do Rio), onde ficam presos os policiais militares - Silveira é PM. Por volta das 12h30, ainda na PF, antes da transferência, dois celulares foram encontrados entre os pertences de Silveira.

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Segundo seu advogado, o parlamentar usou normalmente os celulares, na sala da PF que foi usada como cela, por quase dois dias. Em nota, a PF afirmou que o parlamentar foi revistado quando chegou à sede da Superintendência no Rio e não portava nenhum celular.

O parlamentar foi ouvido nesta sexta-feira sobre o uso dos celulares pelo procurador da República Eduardo Benones, em investigação em que figura como testemunha - o objetivo inicial é verificar a conduta dos policiais federais, que não teriam impedido o uso dos celulares pelo preso.

Segundo o advogado Maurizio Spinelli, que defende o parlamentar, em nenhum momento Silveira foi proibido de usar o celular. "Inclusive naquela filmagem no Instituto Médico Legal (que viralizou nas redes sociais porque o parlamentar disse que não era obrigado a usar máscara) ele estava usando o celular, e não houve nenhuma interferência", disse Spinelli. "A impressão que eu tenho é de que nem a Polícia Federal estava pronta para que o deputado fosse preso. A ideia é de que ele iria prestar depoimento e seria liberado", afirmou.

Questionado se Silveira não sabia que, estando preso, não poderia usar telefone, o advogado respondeu que não. "Ele nunca havia sido preso pela Polícia Federal. Além disso, no mandado de prisão não constava nenhuma ordem de apreensão de celular ou de qualquer outro objeto do meu cliente", afirmou Spinelli.

A proibição de usar celular é prevista na Lei de Execução Penal e se aplica a pessoas condenadas, o que não é o caso de Silveira, que foi preso em flagrante e ainda responderá a processo. As sanções ao condenado que descumpre a regra, considerada falta disciplinar grave, variam de advertência verbal a isolamento ou inclusão em regime disciplinar mais rígido. No caso de Silveira, no entanto, juristas consideram improvável que essa conduta, isoladamente, possa gerar algum tipo de punição - nem é essa a intenção inicial da investigação em curso. Mas levar um celular ao preso ou permitir seu uso é crime punido com até um ano de prisão.

Apesar de, segundo o advogado, Silveira não saber que não podia usar celular enquanto estivesse preso, ele sabe que não pode mentir durante depoimento prestado como testemunha. "Falta só o TCC (trabalho de conclusão de curso) para que o Daniel se forme em Direito, mas ele tem um grande conhecimento das leis, e sabe que não pode mentir ao depor como testemunha, isso é crime. Foi isso que aconteceu, ele não foi revistado", afirmou Spinelli.

Quando os celulares foram apreendidos, o advogado André Rios, que então participava da defesa de Silveira, afirmou que não sabia como os telefones haviam chegado à cela. "Não sei. Vocês têm que esperar o fim da apuração da PF para poder saber quem foram os responsáveis, como foi feito, aí eu não sei", disse na ocasião. Questionado sobre essa primeira versão, Spinelli disse nesta sexta-feira que Rios apenas afirmou não saber da situação, o que não representa conflito com a versão apresentada agora.

Além de ouvir Silveira, o procurador Benones solicitou à PF a lista de policiais federais que tiveram contato com o parlamentar durante o período em que ele esteve preso nas dependências da Superintendência do Rio de Janeiro.

Resposta

Procurada pelo Estadão na tarde desta sexta-feira, a Polícia Federal informou em nota que Silveira "foi revistado no momento em que deu entrada na sede da Superintendência e não portava nenhum aparelho celular". A nota afirma ainda que "a PF instaurou inquérito policial para apurar as circunstâncias dos fatos, tendo como política não se manifestar sobre investigações que encontram-se em andamento, em especial quando sob sigilo".

Uma mulher foi presa nessa quarta (3) quando tentou entregar uma melancia recheada de drogas e um celular para o companheiro, que está preso. O fato ocorreu na cidade de Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina, Bahia.

Dentro da fruta havia crack, cocaína, maconha e o aparelho telefônico. “Ela visitaria o companheiro, que está custodiado por ter cometido um homicídio”, pontuou o delegado Marcus Edmundo Pina. “O resultado da apreensão será enviado à perícia”, informou ainda ele, que encaminhou o material apreendido ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).

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A mulher, de 28 anos, foi autuada em flagrante por tráfico de drogas. Ela foi encaminhada para a prisão feminina, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Com informações da assessoria da PCBA

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, foi eleito o presidente de Banco Central do ano pela revista britânica The Banker, especializada em finanças. O anúncio foi feito na quinta-feira (31). O prêmio Central Banker of the Year, em sua sétima edição, homenageia os funcionários que mais conseguiram estimular o crescimento e estabilizar sua economia. Campos Neto foi premiado na categoria Global e Américas. A publicação cita que poucos países foram afetados pela pandemia do novo coronavírus da mesma forma que o Brasil.

Autoridades como o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, já cumprimentaram Campos Neto pelas redes sociais.

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"Parabéns ao MELHOR presidente de Banco Central do mundo!!!!!!!! Roberto Campos Neto é craque, está revolucionando o sistema financeiro. Não apenas nossa reação de política monetária foi exemplar, a agenda PIX, contas digitais, e OPEN BANKING é estrutural", escreveu nesta manhã Sachsida.

Conforme Rogério Marinho, o reconhecimento internacional ao "trabalho de excelência" de Campos Neto é a ratificação do excepcional trabalho de um dos melhores economistas do mundo que brilha na equipe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "2021 ano da retomada", disse.

Categoria Global e Américas

A revista, do Financial Times, cita que poucos países foram afetados pela pandemia do novo coronavírus da mesma forma que o Brasil. Em meados de dezembro, cita, o número de mortes relacionadas à covid-19 no País ainda era o segundo maior do mundo, depois dos Estados Unidos.

A The Banker pondera que enquanto no início de 2020 as expectativas eram que a maior economia da América Latina teria contração de 9%, as projeções foram sendo revisadas "drasticamente" no final do ano para cerca de metade disso. Menciona que a estimativa do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Produto Interno Bruto (PIB) passou de recuo de 9,1% para declínio de 5,8% em 2020, enquanto alguns analistas acreditam que a contração será inferior a 4,5%.

Conforme a publicação, muito desse cenário "promissor" se deve ao trabalho do Banco Central do Brasil. Segundo a revista, a instituição monetária respondeu à crise tomando medidas sem precedentes e eficazes para garantir que a liquidez não secasse no sistema financeiro. Destaca que o BC tomou outras medidas específicas para que as empresas, em particular as pequenas empresas, pudessem continuar a operar.

No geral, acrescenta a publicação, o programa de liquidez do BC brasileiro representou impressionantes 17,5% do PIB, e foi acoplado a outras medidas que liberaram capital das instituições financeiras que, segundo o banco, tinham potencial para aumentar o crédito pelo equivalente a até 20% do PIB. Cita ainda que também obteve autorização temporária do Congresso para comprar e vender ativos privados para aumentar ainda mais a liquidez do sistema financeiro, que acabou apoiando também o mercado de títulos em moeda local.

É a segunda vez que um presidente do Banco Central do País conquista o prêmio. Antes de Campos Neto, o agraciado foi Ilan Goldfajn, em 2018, por sua atuação no combate à inflação em 2017.

Perfil

Campos Neto é graduado em economia, com especialização em finanças pela Universidade da Califórnia, tem um perfil liberal e acredita em medidas que limitem o tamanho do Estado na Economia. Executivo do mercado financeiro, atuou por 18 anos no Banco Santander. É neto de Roberto Campos, ministro do Planejamento do governo de Castelo Branco (1964-1967). Além do Santander, também atuou no Banco Bozano Simonsen. Em novembro de 2018, foi indicado pelo então presidente eleito Jair Bolsonaro para o lugar de Ilan Goldfajn na presidência do Banco Central.

A ex-BBB Marcela McGowan e a cantora Luíza, da dupla com Maurílio, estão vivendo um affair. A informação foi confirmada pela revista 'Quem', que ouviu a irmã da ex-sister, Mariane McGowan, na última terça-feira (22).

“Sim, elas estão se conhecendo. É novo, tem umas duas semanas. Não sei exatamente. Algo por aí, tem pouco tempo. É novo”, contou a irmã de Marcela.

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De acordo com Mariane, o novo casal se conheceu em Maragogi, Alagoas, mas o romance só iniciou recentemente. "Não ficaram lá, não. Foi depois, depois do aniversário da Marcela”, disse ela.

Ao jornal 'Extra', a assessoria da médica comentou o assunto e disse não se tratar de um relacionamento e que ainda estão se conhecendo: ''Não é um relacionamento. Elas estão se conhecendo melhor e curtindo o momento, o agora. Não tem muito tempo. Nada fixo e rotulado''.

Na última semana de outubro, o Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu em sua pauta uma votação que avalia a constitucionalidade da revista vexatória. O relator, ministro Luiz Edson Fachin, argumentou pelo fim da prática, mas a votação acabou sendo suspensa após um pedido de vista do ministro Dias Toffoli. Em Pernambuco, a proibição acontece pela Portaria SJDH Nº 89 de 17 de agosto de 2015, mas banir o procedimento de forma plena pode ser uma realidade ainda distante.

Entende-se como vexatória toda a verificação de segurança que exija o contato manual com partes íntimas de pessoas, desnudamento total ou parcial, bem como o uso de cães farejadores e a introdução de objetos. A prática muitas vezes consiste em despir a mulher e fazê-la agachar e fazer movimentos diversas vezes, abrindo as pernas de maneira que seja visível o seu canal vaginal. De acordo com a norma, no estado de Pernambuco, no âmbito dos presídios, penitenciárias, cadeias públicas e hospitais de custódia e tratamento psiquiátrico, esse tipo de revista está banida.

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O documento ainda exige que a revista pessoal seja feita, preferencialmente, por meio de aparelhagem eletrônica, como detectores de metal e raio x. O agente público que descumprir essa decisão e agir intencionalmente contra a dignidade da pessoa, deve passar por Procedimento Administrativo Disciplinar.

Apesar da clareza do texto, a revista vexatória ainda pode ocorrer em excepcionalidades, com um teor característico de regra. Especialistas, entidades e sobretudo familiares enxergam ilegitimidade no ato, que apresenta conflitos com a legislação e revela sintomas crônicos do sistema carcerário. A trajetória de Angela (nome fictício) enquanto “mulher de preso” expressa bem essa experiência.

“Nós somos vistas como criminosas também”

Nessa rotina há cerca de seis anos, Angela conhece o sistema pelas suas manhas, e entende que não há princípio prático diferenciador entre ela e o seu companheiro encarcerado. Pouco tempo atrás, a sua semana se encerrava com as visitas ao Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (PJALLB), unidade prisional no Complexo do Curado.

Relembrando a visita a um amigo, em uma unidade socioeducativa para menores no estado, compartilhou brevemente uma situação que viu se repetir por diversas vezes. “Quando eu entrei lá, tive que agachar e tinha um espelho embaixo de mim. Eu tive que tirar a minha roupa e agachar com a agente me olhando. Nessa sala só tinha eu e ela. É totalmente desconfortável ficar pelada na frente dela, ainda mais naquela posição. É uma situação que muitas mães dos menores passam durante as visitas, porque lá não tem aparelho eletrônico (para a revista pessoal). As mães reclamam que essa situação é muito ruim; ter que tirar a roupa, agachar. É constrangedor”, explica a mulher. 

Sobre a experiência no Curado, Angela diz: "Passei por muita humilhação ali dentro”. Já chegou a cumprir serviço comunitário por suspeitas, segundo ela, infundadas. A mulher também reforça a existência de um sistema de favoritismo dentro do cárcere, e que as regras não são exercidas para todos da mesma forma. Não há diálogo e a desconfiança é regra.

“Infelizmente, somos vistas como criminosas também. Já passei, e tantas pessoas que vão às unidades prisionais – esposa, mãe, irmão, pai – visitar os seus parentes, viram situações constrangedoras. Qualquer coisa é motivo para que eles mandem a gente voltar. Alimento, bolsa, roupa; até o que pode a gente na verdade não sabe se pode ou não, porque as visitas dependem dos guardas. Tem visitante que entra, tem visitante que não. Daí a gente consegue enxergar que, dependendo de quem você é, eles te tratam diferente.”

Em 22 de maio de 2014, a Corte Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) concedeu, através de uma resolução, medidas provisórias de cumprimento imediato, visando proteger a vida e a integridade de todas as pessoas privadas de liberdade no, à época, Complexo Penitenciário Professor Aníbal Bruno (atual Complexo do Curado), seus familiares e agentes penitenciários, incluindo a redução da superlotação, a garantia de atenção médica e a eliminação da revista vexatória.

O caso chegou ao Sistema Interamericano de Direitos Humanos em 2011, por meio das organizações Justiça Global, Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (SEMPRI), Pastoral Carcerária Nacional e de Pernambuco e Clínica Internacional de Direitos Humanos da Universidade de Harvard, após a denúncia de 55 mortes ocorridas no presídio desde 2008 e reiteradas denúncias de tortura.

Em conversa com o LeiaJá, a Pastoral Carcerária Nacional se manifestou sobre a luta contra a revista vexatória no país, bandeira levantada pela entidade há mais de uma década. A presidenta nacional, Irmã Petra Silvia Pfaller, é firme ao condenar a revista íntima. Apesar das pastorais operarem de forma independente à sede nacional, a Pastoral Carcerária em Pernambuco compartilha do mesmo posicionamento.

A presidenta não se mostra confiante na administração da revista nos presídios, mesmo onde há equipamento disponível. Para ela, os agentes públicos não passam por capacitação humana, necessária para conduzir o método de verificação.

“Temos relatos de mulheres que não comem nada 24h antes da visita, porque temem que algo suspeito apareça no scanner e isso leve à revista íntima. Isso também pode privá-las da visita, com uma suspensão de 30 dias ou mais. Se um agente fala que você é perigoso e desconfia de você, isso pode ser feito aleatoriamente. Na base da perseguição e da seletividade. Acontece com muitas mulheres negras, que são alvos mais facilmente”, pontua a representante, que chama a revista vexatória de “estupro institucional.”

Estima-se que 80% das visitas aos presídios são de mulheres, em sua maioria, negras. Essa estimativa vem de dados obtidos por organizações de defesa dos direitos humanos e defensorias públicas do país. Ela tem como modelo a pesquisa conduzida pela Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE-RS), na Penitenciária Estadual do Jacuí, que registrou aproximadamente 25 mil visitas aos presos homens, apenas no primeiro semestre de 2008.

Pfaller ressalta a agressão psicológica cometida contra a mulher com vínculo prisional. “Ter o corpo violentado causa danos à autoestima, ao convívio social e à autoimagem. Pode fomentar enfermidades mentais como a depressão, o pânico e a ansiedade; produz sentimentos constantes de medo, de inferioridade, de impotência, de nojo, dentre outros. A mulher só não fala, não denuncia, por medo, e nem é pela própria vida, mas pela vida do ente querido que está encarcerado”, diz. 

Imagem publicada pela Pastoral Carcerária em suas redes sociais.

Em meio ao repúdio, o conflito entre a legislação e o real traz mais dois relatos: os de Branca e Dandara (nomes fictícios).

“Do primeiro portão até a entrada do pavilhão você é humilhado”. Do companheiro aos filhos de Dandara, todos já sentiram na pele a mão do sistema. Há alguns anos, durante uma visita, deixaram os filhos dela nus. À época, o mais velho tinha três anos e o mais novo, um. “Foi uma humilhação saber que os meus filhos passaram por aquilo, mas é no sistema de ver e ficar calada. Uma menina novinha vai chegar lá e ter que ficar nua quando for visitar. Com as mulheres é assim em algumas unidades. Agacha e senta, se eles não verem o colo do útero, não entra. Fim”, testemunhou. 

“Para que servem as leis e essas máquinas? Aonde vai o investimento?”, questiona. Dandara diz que tudo é uma interrogação e se acostumou a ser tratada como parte do cárcere, ainda que não esteja do lado de dentro.

O aspecto relatado fere a intranscendência da pena, presente na Constituição e que prevê, no seu Art. 5º, inciso 45, “nenhuma pena passará da pessoa do condenado”; e garante, em seguimento, ações conjuntas à individualização da pena.

A contrariedade continua no relato de Branca, que também tem mais de um familiar encarcerado. Ela sente que o seu corpo é visto como “um pedaço de carne”, e que pode existir prazer em tratá-la daquela forma. Com experiências em unidades prisionais femininas e masculinas, ela garante já ter visto de tudo um pouco, e volta a mencionar o princípio de desconfiança sob o qual os agentes atuam.

“Se aparecer na máquina que a pessoa está com algum volume por dentro, algo que pareça droga ou um telefone, não vai para o IML fazer nada, não. Eles mesmos que botam a luva, botam a mão por dentro e tentam tirar aquilo que eles acham que está no corpo da pessoa”, afirma.

Quando estava grávida, também chegou a passar pela revista íntima. Gestantes não podem passar pela radiografia, pois é prejudicial ao feto. “Ela (a agente) achou que eu estava com volume, mesmo depois de passar o detector. Aí ela pega nos seios, apalpa, passa a mão na cintura, porque ela diz que é o procedimento de segurança. Ela também apertou a minha vagina, para conferir se era volume ou não”, compartilhou.

Apesar de indignada, Branca também verbalizou que a revista vexatória pode ganhar a figura de “melhor entre as piores”. Com tantas violações ocorridas na unidade onde o seu companheiro está, por exemplo, por mais revoltante que seja, a revista pode passar para o segundo plano. Também, nesses casos, é comum que mulheres internalizem a violência, por uma questão de repetição e hábito.

“A revista vexatória não é nada quando comparada à fome, à opressão, aos castigos que os presos estão recebendo. Garanto que se fosse de escolha da família do preso ter que tirar a roupa toda vez que fosse entrar lá, mas em troca, poder levar uma comida decente para o preso comer, ou ter a certeza de que o preso não vai mais precisar apanhar e nem levar castigo, a família com certeza ia escolher tirar a roupa”, concluiu.

O LeiaJá buscou os órgãos competentes, a fim de entender se essas denúncias são de conhecimento do poder público e se há alguma espécie de monitoramento. Foi questionado ao Ministério Público se havia denúncias nas promotorias de Execução Penal de cinco cidades pernambucanas com grandes unidades prisionais. Não havia registro de denúncias.

A Secretaria de Ressocialização (Seres-PE) também se diz desprovida de denúncias sobre essa violação, e afirmou que o que está previsto na portaria de proibição deve ser considerado.

O portal também conversou com um policial penal que não quis se identificar, servidor em uma unidade da Região Metropolitana do Recife. Segundo ele, apesar de haver detector no local, a revista íntima é realizada quando um familiar é suspeito, quando a pessoa demonstra muito nervosismo ou a partir de informações recebidas previamente. Ele afirma que são encontrados celulares ou drogas nesses casos.

A legislação em Pernambuco e o “impasse” na tramitação em Brasília

Em Pernambuco, o histórico de proibição da revista íntima começa com a Portaria da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSDH) Nº 258 de 15 de dezembro de 2014. Primeira versão da medida atual, assinada pelo então secretário Bernardo Juarez D’Almeida, ela garante o banimento do caráter vexatório, e autoriza somente a revista pessoal, de acordo com os aspectos dispostos. Não há tanta diferença entre ambas as versões.

Na impressão mais recente, assinada em 2015 pelo secretário Pedro Eurico, está expressa, no Art. 3º, uma autorização ao agente público para a realização da parte avaliativa, por meio do contato físico, conforme caso de suspeita encontrado pelo agente: “o visitante poderá ser encaminhado a revista através do contato físico pelo inspecionamento táctil com as mãos sobre as vestes do revistado, realizado por agente público do mesmo sexo, não afastada a observância ao caráter invasivo e atentatório da dignidade das pessoas”.

Já no texto pioneiro, o terceiro item indicava que, em caso de suspeita da posse ou porte de objetos cuja entrada seja proibida, o visitante poderá ser encaminhado à Polícia Científica, que conta com suporte médico, criminalístico e forense para a perícia

No STF, o ministro Alexandre de Moraes foi o único a expor voto divergente durante a sessão que discutiu a revista vexatória no Supremo em outubro. Com ressalvas, Moraes votou contra o fim da revista, temendo “efeitos catastróficos” à persecução penal. Ele também citou o caso do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com dinheiro na cueca, e lembrou que casos como esse podem ter as provas anuladas caso a revista seja vetada. Defendendo o próprio voto, afirmou que nem toda revista íntima é invasiva e propôs condições à sua realização.

“A revista íntima para ingresso em estabelecimentos prisionais será excepcional, devidamente motivada para cada caso específico, e dependerá da concordância do visitante. Só poderá ser realizada de acordo com protocolos pré-estabelecidos e pessoas do mesmo gênero, obrigatoriamente médicos na hipótese de exames invasivos. O excesso ou abuso na realização da revista íntima acarretarão responsabilidade do agente público ou médico, e ilicitude de eventual prova obtida. Caso não haja concordância do visitante, a autoridade administrativa poderá impedir a realização da visita”, argumentou o divergente.

O ARE 959.620, com repercussão geral, é o recente esforço do STF para averiguar a legitimidade da revista vexatória e as provas obtidas a partir dela. Para o ministro relator, Edson Fachin, que foi acompanhado pelos ministros Luís Roberto Barroso e Rosa Weber, a revista viola a dignidade humana e as regras de proteção constitucional e, por consequência, as provas dela decorrentes são ilícitas.

Diferentemente de Moraes, Fachin aponta que “é inadmissível a prática vexatória da revista íntima em visitas sociais nos estabelecimentos de segregação compulsória, e a prova a partir dela obtida é ilícita, não cabendo como escusa a ausência de equipamentos eletrônicos e radioscópicos". O recurso que questiona essa licitude já é utilizado há alguns anos.

Uma pesquisa de referência nacional, realizada pela Rede de Justiça Criminal em São Paulo, menciona os dados da Secretaria de Administração Penitenciária do estado para a revista vexatória. Dos 3,5 milhões de casos, só 0,02% resultaram na apreensão de alguma quantidade de droga ou componente telefônico. O baixo índice de apreensões foi um dos argumentos do relator.

A assistente social e presidenta do Serviço Ecumênico de Militância nas Prisões (SEMPRI), Wilma Melo, que atua com Políticas Públicas e Gestão de Serviços Sociais, comenta a disposição de Moraes sobre o envolvimento da polícia científica e condena a alteração feita na portaria pernambucana.

“Para mandar um visitante ao IML é preciso existir uma suspeita concreta, isso evita que se faça revista vexatória. O que acaba acontecendo é uma sucessão de exposições desnecessárias. Constrangida, a pessoa, por estar numa situação de ter parente encarcerado, desiste de tomar atitudes em defesa da própria cidadania e dignidade, temendo consequências do sistema”, explica a especialista.

Atuando no SEMPRI desde 1997, Wilma já pôde ser espectadora de muitas situações onde o caráter vexatório ultrapassa a pena do preso, e comenta: "A questão da revista vexatória não é só sobre se expor. Para um familiar de preso, tudo é vexatório”. Apesar das garantias do Estado relacionadas ao direito do apenado e assistência às famílias, a experiência dos vinculados ao sistema é diferente.

“Ela [a família] sofre. Dá para silenciar, omitir a condição diante da sociedade e do trabalho. O único local onde não dá para omitir que é parente de preso é na prisão. É o único local em que ela tem que se identificar, se registrar, para entrar. É a carteira de familiar de preso”, diz a especialista.

A Lei 7.210 de 11 de julho de 2014, que institui a “Lei de Execução Penal”, garante uma série de princípios assistenciais ao indivíduo encarcerado, que envolvem a saúde, o suporte material, religioso, social, jurídico e educacional. No Art. 16, parágrafo 1º, a LEP também garante assistência jurídica integral e gratuita aos réus, sentenciados em liberdade, egressos e familiares.

A conduta do Estado na perspectiva do Direito

A professora universitária e coordenadora do Núcleo de Estudos Críticos e Interdisciplinares de Direito (NECRID), Larissa Castilho, opinou sobre as revistas íntimas no cárcere. Primeiramente, a especialista comentou a decisão de Fachin e do Supremo de trazer esse problema para a pauta.

Ela chama a argumentação do ministro de “redondinha” e diz que, nesse caso, o objetivo é “evitar que o Estado invada a sua esfera íntima, que em nome da persecução criminal, que em nome da fundada suspeita do Estado, se perpetue o que era feito durante a ditadura militar. A dignidade da pessoa humana, dentro de uma decisão desse porte, é o princípio mais apropriado.”

“Também foi interessante ele argumentar sobre as provas. Como a gente já tem uma alteração na Lei de Execução Penal, proibindo a revista vexatória, mesmo que essa revista seja realizada, ela é realizada fora da legalidade”, complementou. O LeiaJá convidou Castilho para responder algumas perguntas, elucidando questões acerca da revista na perspectiva jurídica.

Você poderia comentar como funciona a condenação do Direito diante dessas provas?

Provas obtidas de forma ilícita são ilícitas. Você pode achar 1 kg de cocaína com alguém, se a prova é obtida de forma ilegal, ela não pode ser adicionada a qualquer processo, porque ela já está viciada no momento da sua obtenção. Se o sistema permitir que se utilize métodos ilícitos para comprovar suspeitas, a gente volta para uma caça às bruxas, ao que se fazia no contexto das torturas. O Estado aí levaria ao extremo a busca por uma confirmação das suas hipóteses.

No momento em que o agente público obtém provas, oriundas da violação das colunas de sustentação do Direito, a prova não pode ser outra coisa senão ilegítima. Tornando aquela prova inútil para o processo penal, se desestimula a realização desse tipo de revista invasiva.

A alteração vista na Portaria em Pernambuco autoriza o agente a concluir o procedimento avaliativo. O que essa mudança pode representar e como funciona a figura do agente nessa equação?

A alteração na portaria representa um retrocesso em termos de estruturar um sistema menos agressivo. O agente penitenciário não tem habilitação legal para concluir um procedimento que envolve o manuseio do corpo. O agente público, representando o Estado, precisa agir sobre alguns princípios: a legalidade, onde ele só pode fazer aquilo que a lei permite ou aquilo que a lei não proíbe; a impessoalidade, que deveria impedi-lo de agir sobre interesse próprio, mas já se perde quando nós lembramos que os agentes podem ter os seus “favoritos” dentro do sistema, e também é preciso ter moralidade administrativa.

O Estado tem falhado nessa questão? E por quê?

O Estado não falha inocentemente, falha por projeto. Ele é violador. A ideia de sucatear aquilo que é público para justificar a privatização está bastante em voga desde a década de 90, que foi, do ponto de vista da retirada do Estado de áreas estratégicas, a década da privatização. O Estado saiu de uma série de serviços públicos essenciais, como a energia elétrica e a telefonia, essa tendência tem retornado. Quando a gente estraga o público, algo justifica a entrega para a iniciativa privada. Nos últimos cinco anos, essa proposta ganhou muita força, mas ela sempre vai e volta.

O senso comum adotou essa ideia de “privatiza que melhora”, e as pessoas acabam pensando, em casos como esse, que uma empresa pode ser capaz de transformar um presídio em um Shopping RioMar. É deixar a coisa não funcionando propositalmente, para que chegue em um desgaste tão elevado, que se justifique a transformação daquilo ali em algo que vise o lucro.

Apesar disso se tratar de uma questão de gestão, no entendimento do Direito, há alternativas à revista vexatória?

O cumprimento da Lei de Execução Penal seria o básico. E com isso, claro, pensar na compra de equipamentos e em soluções viáveis, coerentes diante do orçamento de cada gestão. Mas não adianta só ter o equipamento, é preciso usá-lo e capacitar o pessoal que vai usá-lo, mas para além do manuseio. É preciso fomentar o olhar humano nos agentes penitenciários. Um outro incentivo seria melhorar o efetivo, pois há poucos agentes nos presídios. O estresse daquela dinâmica influencia para que o profissional não tenha a diligência, o carinho, a paciência devida para lidar com o público.

É preciso trabalhar com o agente, pensar com quem lida com o cárcere também. Esse servidor pode estar sendo pressionado pela gestão e por facções ao mesmo tempo, por exemplo. O agente penitenciário precisa de condições dignas de trabalho, ele também é uma figura precarizada. O grande problema é que ele não se identifica como sendo tão precário quanto a família que revista, não entende que os seus direitos também são violados. Por estar dentro da estrutura do Estado, o agente pode pensar que é uma potência.

A atriz Laura Neiva revelou que tem epilepsia e quando recebeu o diagnóstico, aos 19 anos, chegou a sentir vergonha. Em entrevista à revista Quem, ela contou que ao longo dos anos foi percebendo que a informação e o tratamento seriam importantes para conviver e tratar a doença.

"Eu tinha vergonha, achava impossível que meu corpo não desse conta de lidar com isso sozinho e que eu ia ficar dependente de um remédio", disse ela . "Percebi que as pessoas têm dúvida sobre essa doença e que falta informação. Eu tenho acesso a médicos e isso me dá conhecimento", emendou Laura, que agora tem 27.  A atriz é casada com Chay Suede, com que tem uma filha chamada Maria, de dez meses.  

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Sobre a reação das pessoas, Laura disse: "triste que as pessoas não conheçam a doença… Posso me tratar e falar sobre a doença, mas acho muito triste que as pessoas não conheçam, não saibam o que fazer se, por acaso, entrarem em contato com alguém tendo uma crise, não sabem identificar qual a diferença entre ter uma convulsão e ser epilético.  São coisas diferentes".

A atriz ainda comentou que falta bastante informação sobre a doença por ainda ser considerada um 'tabu', até mesmo para quem tem que lidar com esse diagnóstico.

Uma fala do presidente Jair Bolsonaro durante uma de suas tradicionais lives levou ao pedido de demissão de um especialista da sede do Facebook em Menlo Park, no Vale do Silício. É o que diz uma reportagem publicada pela revista The New Yorker esta semana, segundo a qual o funcionário teria ficado inconformado com a decisão da plataforma de manter o vídeo no ar mesmo enquanto ele apresentava suposta violação das regras da plataforma por "discurso desumanizador".

Segundo a reportagem, assinada por Andrew Marantz, foi uma fala de Bolsonaro sobre indígenas que entrou no centro de discussões no alto escalão do Facebook. A declaração foi feita durante uma transmissão ao vivo de janeiro, quando o presidente afirmou que "cada vez mais, o índio é um ser humano igual a nós".

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Ao tomar conhecimento sobre o caso, o especialista em cibersegurança do Facebook David Thiel procurou pela live - que, para sua surpresa, ainda estava no ar. O especialista apresentou questionamentos por meio da rede social interna do Facebook, o WorkPlace, defendendo a retirada do conteúdo.

Seus questionamentos, de acordo com a The New Yorker, foram encaminhados internamente no Facebook, e os responsáveis por analisar o caso concluíram que o vídeo não desrespeitou as diretrizes da rede. "O presidente Bolsonaro é conhecido por seus discursos controversos e politicamente incorretos", teria dito um especialista baseado em Brasília, que sustentou que "ele (Bolsonaro), na verdade, está se referindo aos povos indígenas se tornando mais integrados à sociedade (em oposição a isolados em suas próprias tribos)."

Thiel, então, apelou da decisão. Ele fez uma apresentação interna para sustentar que a fala havia sido desumanizadora e chegou a argumentar que a retórica de Bolsonaro já havia incitado à violência antes. Segundo a publicação, porém, foi só após o pedido de demissão de Thiel que o Facebook anunciou que havia revertido a decisão sobre a manutenção do vídeo de Bolsonaro, o que para Thiel foi considerado "tarde demais."

Um preso foi flagrado com oito celulares, plugs de cabo USB, chips e um fio de carregador no ânus durante revista na Penitenciária osvaldo Florentino Leite Ferreira, em Sinop-MT. O caso ocorreu na sexta-feira (18), mas foi divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESP) na terça-feira (22).

Segundo a secretaria, o preso era recém-chegado na unidade e apresentava um comportamento suspeito. Ele passou por busca pessoal e foi submetido à inspeção eletrônica, que detectou os objetos.

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Ao todo, foram retirados oito mini aparelhos de celular com bateria, quatro plugs de cabo USB, sete chips e um fio de carregador. O material estava protegido por bexigas e fita isolante. Ele não precisou de atendimento médico.

O preso contou aos policiais penais  que o material seria entregue a detentos da unidade. Ele relatou também que receberia uma quantia em dinheiro caso conseguisse fazer a entrega.

O homem foi encaminhado para a ala destinada ao isolamento, como medida de prevenção ao novo coronavírus. A direção da penitenciária registrou a ocorrência para providências administrativas e criminais cabíveis.

O diretor do semanário satírico Charlie Hebdo, Riss, disse nesta quarta-feira que "não se arrepende" da publicação das charges de Maomé, que tornaram a publicação alvo dos jihadistas, no julgamento contra o atentado de 2015 que dizimou a redação.

"Não quero viver sob a arbitrariedade maluca dos fanáticos", disse o cartunista, cujo nome verdadeiro é Laurent Sourisseau, a um tribunal especial em Paris. "Não há nada a lamentar" sobre sua publicação, disse.

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"O que lamento é ver como as pessoas são tão pouco combativas na defesa da liberdade", afirmou. "Se você não luta pela sua liberdade, você vive como um escravo", acrescentou.

A publicação de charges de Maomé, o profeta do Islã, em 2006, tornou o jornal um alvo dos jihadistas.

Riss, de 53 anos, foi gravemente ferido no ombro durante o ataque dos irmãos Said e Chérif Kouachi, que em 7 de janeiro de 2015 invadiu a sede do Charlie Hebdo em Paris e matou 10 de seus colaboradores.

"Crescemos sem imaginar que um dia poderíamos questionar nossas liberdades", insistiu Riss, que substituiu Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, morto no ataque. No entanto, "a liberdade que desfrutamos" não cai "do céu", lembrou.

O diretor do Charlie Hebdo, que falou longamente sobre as circunstâncias do ataque e os ferimentos infligidos pelos terroristas, também prestou uma homenagem emocionada aos seus "amigos" cartunistas mortos.

"A sensação imediata após o ataque foi que te cortaram em dois, como se tivessem cortado seu corpo em dois e tirado parte de você", descreveu o cartunista, que, como vários outros sobreviventes, pensou que morreria no ataque.

"É outra mutilação que talvez seja ainda mais terrível do que a dos corpos. É uma amputação”, continuou Laurent Sourisseau, que vive sob a proteção permanente de guarda-costas e cuja vida mudou completamente desde os ataques.

"É como estar em prisão domiciliar. Tenho que avisar sobre tudo que faço", disse o diretor do Charlie Hebdo, que decidiu republicar, no dia da abertura do julgamento, 2 de setembro, desenhos animados de Maomé, que valeu ao seu antecessor a sua inclusão na lista de alvos da Al Qaeda.

"Se tivéssemos renunciado ao direito de publicar esses desenhos, isso significaria que estávamos errados em fazer isso", justificou Riss.

Desde 2 de setembro, 14 pessoas - três delas ausentes - estão sendo julgadas em Paris por terem prestado apoio logístico aos responsáveis pelo atentado ao Charlie Hebdo, que chocou a França e o mundo.

Os perpetradores do ataque foram mortos pela polícia em 9 de janeiro em uma gráfica a nordeste de Paris.

Em 2010, as pessoas que estavam conferindo a um dos jogos pela Copa do Mundo foram testemunhas da fama meteórica de Larissa Riquelme. A modelo paraguaia ganhou notoriedade quando foi flagrada torcendo para o seu time com o celular entre os seios. Após surgir com o aparelho telefônico apoiado em seu decote, Larissa acabou recebendo um convite para posar nua.

Na edição de setembro da Playboy, daquele ano, a beldade deixou o público masculino boquiaberta com um ensaio diferente. O exemplar fez com que as pessoas conferissem as fotos no formato 3D. A Playboy conseguiu vender quase 300 mil exemplares com Larissa Riquelme estampando a capa. Em 2019, a beldade chegou a dizer que toparia fotografar nua novamente.

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Relembre as duas capas:

Marisa Orth participou do programa Saia Justa, da noite da última quarta-feira, dia 26, do GNT, e relembrou quando posou nua para a Plaboy. A atriz contou que precisou lidar com as críticas dos portugueses que não entendiam o porquê dela ter posado sem roupa numa edição de 1997 da revista masculina. Segundo ela, o público que ela tinha em Portugal por causa de Sai de Baixo, ficou horrorizado.

- Me lembro quando fui a Portugal pela primeira vez. Eu era bem famosa lá por causa do 'Sai de Baixo' e os portugueses ficaram muito horrorizados por eu ter feito a Playboy. Eles diziam: Mas precisastes assim do dinheiro? Eu dizia que não, mas isso eu acho mais indecente do que dizer que fiz por prazer. Só que imagina se eu falava que eu fiz por prazer com aquela chuva de flashes em cima de mim? Porque para eles é muito mais indecente fazer por prazer do que para vender. Imagina que coisa triste, a pessoa não quer posar nua e só tem a beleza para vender. E aí ela é obrigada a fazer sofrendo, chorando, disse.

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A atriz, de 56 anos de idade, ainda brincou que poderia ser sua própria cafetina:

- Eu fui afim! Eu queria ter histórias boas. O corpo é meu, os negativos são meus até hoje. A revista é assumida dedicada ao público masculino. Sou minha própria agente, a minha cafetina, se quiser me chamar de p**a se quiser chamar.

No domingo (9), Klaus Hee usou a sua conta do Instagram para tentar ganhar uma grana extra. O ex-integrante do grupo Dominó revirou os ensaios nus que já fez para realizar uma promoção entre os internautas. Ele disse na rede social que está vendendo suas edições das revistas G Magazine e Íntima.

"Pessoal, estou desovando os exemplares das revistas adulto. Quem estiver interessado [...] só chamar no direct", explicou o músico. Na postagem, ele assegurou que todos os exemplares serão autografados para quem fizer os pedidos através de mensagem privada na plataforma.

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Assim que anunciou a ideia, seguidores repercutiram a novidade. "O tempo passa, mesmo assim você continua em forma. O sucesso foi grande nas revistas, hein!", comentou uma pessoa. "Podia fazer um sorteio, né?", sugeriu outra. Além de ter feito sucesso no Dominó, Klaus Hee também foi assistente de palco do programa Passa ou Repassa, no SBT.

Veja:

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 Em reunião, no dia 22 de maio, com os generais Walter Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, e Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, o presidente Jair Bolsonaro declarou que iria intervir no Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi apurada e publicada pela Revista Piauí.

A declaração teria ocorrido após Bolsonaro ter sido informado de que o ministro Celso de Mello consultara a Procuradoria-Geral da República para saber se deveria ou não apreender seu celular e o de seu filho, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro. A ação foi uma resposta à notícia-crime encaminhada por PDT, PSB e PV, no curso do inquérito que apura a suposta interferência presidencial na Polícia Federal.

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De acordo com a revista, embora a consulta do decano do STF tenha sido uma “formalidade de rotina”, foi o suficiente para deixar Bolsonaro "transtornado”. “Agitado, entre xingamentos e palavrões, o presidente saiu logo anunciando sua decisão: ‘Vou intervir!’, disse”, relata a nota.

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