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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitou a ação movida pelo ex-jogador da Seleção Brasileira Romário contra o técnico Dunga, em que o senador tenta conseguir R$ 500 mil de idenização do treinador. Romário alega ter sido ofendido - detalhes da ofensa não foram revelados - pelo o seu ex-companheiro de quarto na Copa do Mundo de 1994. Contudo, a sentença de primeira instância, da 24ª Vara Cível de Brasília, foi favorável a Dunga.

O senador chegou a recorrer, mas a 5ª Turma Cível também negou por unanimidade o pedido, e ainda determinou que o ex-jogador arque com o pagamento de R$ 55 mil em honorários. Cabe recurso. "Diante do conjunto probatório, não vislumbro animus ofendendi (intenção de ofender) na conduta do Requerido (Dunga), pois ausente a intenção de denegrir a reputação ou ofender a dignidade, maculando a honra objetiva da parte Autora (Romário), pois as medidas tomadas em decorrência das declarações prestadas nas redes sociais e na mídia envolvendo as partes, e sua respectiva repercussão não tiveram o condão de violar os direitos da personalidade", escreveu o juiz Flavio Augusto Martins Leite na sentença. "Não restou comprovado o abuso ou má-fé na conduta do Réu, não há que se falar na condenação do mesmo na reparação dos danos causados", concluiu.

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O senador Romário (Podemos, ex-PTN) anunciou sua pretensão de disputar o governo do Estado do Rio no ano que vem. A declaração foi dada na segunda-feira, 25, no programa Bem Amigos, transmitido pela SporTV, onde o ex-jogador participou como convidado.

"Tenho mais quatro anos e meio de mandato, mas ano que vem é eleição para governador do Estado e existe uma possibilidade de eu ser candidato", disse o ex-jogador de futebol, que trocou o PSB pela nova sigla em julho. "Hoje eu sou pré-candidato ao governo do Estado."

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A afirmação foi feita em meio a críticas dos comentaristas do programa sobre a crise política do Brasil. Romário afirmou que a sociedade tem que protestar contra isso e lembrou que no próximo ano teremos eleições, quando o eleitor também poderá se manifestar.

Questionado sobre quais as chances de assegurar a candidatura ao Palácio da Guanabara, Romário disse ser "bem provável" que ele seja o nome do partido no próximo ano.

Além de Romário, o Podemos também deve lançar a candidatura do senador Álvaro Dias à Presidência da República em 2018. A chegada dos dois senadores à legenda recém-criada foi um dos motivos pelo qual o Podemos anunciou, em maio, o desembarque da base aliada do governo Michel Temer no Congresso.

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado rejeitou, nesta quarta-feira (20), a sugestão legislativa (SUG) 17/2017, que criminalizava o funk tornando-o "um crime à saúde pública de crianças, adolescentes e à família". O relator da proposta foi o senador Romário (Podemos-RJ). No texto aprovado pelo colegiado, o parlamentar alegou que a matéria é inconstitucional por cercear a livre manifestação cultural e de pensamento, prevista no artigo quinto da Constituição Federal. Com a decisão, a sugestão não é transformada em projeto de lei e deixa de tramitar no Senado.

Na análise, Romário também criticou o projeto em seu mérito, lembrando dentre outras razões que gêneros musicais hoje consagrados como o samba e o jazz também sofreram tentativas de criminalização em seus inícios. O senador fluminense ainda disse que era errado ligar o funk diretamente a práticas de crimes como estupros ou assaltos, como alegavam os defensores da proposta quando de sua apresentação.

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"Infelizmente a prática de crimes ocorre nos mais diversos ambientes da sociedade brasileira, inclusive nos bailes funk. Para isso, já existem aparatos de repressão e judiciais que devem cumprir seu dever. E estes bailes também são uma alternativa de diversão para milhões de jovens em nosso país, e nas áreas mais carentes, é muitas vezes a única", afirmou o senador, chamando atenção ainda para o caráter de manifestação artística e cultural que o funk possui para estes jovens.

O senador finalizou defendendo que a história já deu "provas inúmeras" da inutilidade de se coibir a cultura popular "que sempre encontra uma maneira de expressar-se". Segundo o Regimento Interno do Senado, cabe à CDH fazer a análise das sugestões populares que recebem mais de 20.000 apoios de cidadãos através do Portal e-Cidadania, como ocorreu com a matéria 17/2017. 

*Com informações da Agência Senado

 

No caso de "Um olho na bola, outro no cartola - o crime organizado no futebol brasileiro", novo livro de Romário publicado pela Editora Planeta, revelar a última frase da obra não é necessariamente sinônimo de spoiler. "Sou da paz, mas na guerra funciono melhor", escreveu o Baixinho no capítulo final.

A guerra do senador atualmente é contra a CBF. Em 239 páginas, o ex-jogador traz bastidores da CPI do Futebol, que tramitou no Senado entre 2015 e 2016, e parte para o ataque contra a instituição. Mais do que revelações da sua atuação como presidente da CPI, Romário publica documentos obtidos durante os trabalhos da comissão.

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A CBF chegou a tentar impedir a publicação do livro na Justiça sob a justificativa de que determinados documentos enviados à CPI são sigilosos, mas a Justiça de São Paulo negou o pedido. Assim, o lançamento está confirmado para este domingo na Bienal do Livro do Rio. Melhor para Romário, que ainda aproveitou para tripudiar em cima da CBF.

"Eles sabem que o povo, em geral, não tem noção das falcatruas, das sacanagens e da corrupção que promovem dentro dessa entidade. Então, é natural tentarem embargar o livro, mas acabou se transformando em propaganda, então até agradeço", disse Romário ao Estado.

O livro tem como base relatório alternativo da CPI de autoria de Romário e do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O texto, inclusive, fundamenta inquérito que está no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente da CBF, Marco Polo del Nero, e seus antecessores José Maria Marin e Ricardo Teixeira, além do deputado federal Marcus Vicente (PP-ES), vice-presidente da CBF, o ex-presidente da Federação Alagoana Gustavo Dantas Feijó, o ex-diretor financeiro da CBF Antônio Osório Lopes da Costa, o advogado Carlos Eugênio Lopes e os empresários José Hawilla e Kleber Leite.

"O relatório final paralelo foi parar no STF e fez com que essas pessoas fossem investigadas. Enviamos o texto para Polícia Federal, PGR (Procuradoria Geral da República) e Ministério Público. Tenho certeza que, a partir deste relatório, será feita uma investigação profunda para a gente, definitivamente, limpar essa entidade de pessoas que fazem mal para o nosso futebol", disparou Romário.

O senador Romário anunciou, nesta quarta-feira (28), a desfiliação do PSB para integrar o partido Podemos, que substituirá o PTN. Segundo o parlamentar, a filiação será oficializada no próximo sábado (1º) em Brasília.

Em nota divulgada em seu Facebook, o senador afirmou que escolheu o partido por "apresentar um modelo de fazer política mais conectado com a sociedade atual", que "não se identifica mais com a velha política". Ainda segundo Romário, o Podemos "não se intitula nem de esquerda, nem de direita". O senador informou que fará parte da Executiva Nacional do Partido e que será presidente do Podemos no Rio de Janeiro.

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Outro que anunciou sua filiação oficial no próximo sábado ao partido é o senador Álvaro Dias. "Nós queremos fazer a leitura correta do que está acontecendo no Brasil", disse o parlamentar em vídeo publicado em seu Facebook. "O desejo do novo partido que agora integramos é exatamente fazer a leitura correta."

Dias, que era do PV, afirmou que a população quer mudança e disse que isso "exige uma participação partidária". Assim como Romário, o parlamentar disse, no vídeo, que o novo partido "não quer ser da extrema direita, nem da extrema esquerda".

Como informou a reportagem em maio, Dias se filiou ao partido com a promessa de que poderá ser lançado candidato à Presidência da República pelo Podemos nas eleições de 2018. Já Romário, segundo lideranças da legenda, poderá ser candidato ao governo do Rio de Janeiro.

A filiação dos dois senadores foi um dos motivos pelo qual o Podemos anunciou, em maio, o desembarque e a independência do governo Michel Temer no Congresso Nacional.

O senador Romário Faria planeja levar diversos artistas do funk para uma audiência pública, no Senado, em julho, que irá discutir a proposta de criminalização do ritmo, feita pelo empresário Marcelo Alonso. Entre os nomes famosos que ele quer chamar estão Anitta, Valesca Popozuda, Mc Marcinho, Cidinho e Doca, Mc Koringa, MC Bob Rum, Bochecha, Tati Quebra Barraco. 

Romário foi escolhido para ser o relator e garantiu que irá rejeitar a proposta. "Eu, como um carioca nato e um eterno funkeiro, sou totalmente contra essa proposta. Além de ser inconstitucional, por atentar contra a liberdade de expressão, o funk tira pessoas do desemprego, gera renda e movimenta a economia", disse ele ao Senado. 

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Em seu Twitter e no programa 'Conversa com Bial', Anitta saiu em defesa do funk e alegou que quem propôs a criminalização precisa conhecer melhor a realidade das favelas para entender porque muitas letras são do jeito que são. Segundo ela, a proibição do ritmo não é o caminho certo para melhorar as letras. No Facebook, Romário postou um vídeo explicando o andamento do projeto:

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Após revelar ter passado por uma cirurgia bariátrica para o tratamento de diabete e aparecer bem mais magro em fotos nas redes sociais, o ex-jogador de futebol e senador Romário reacendeu a polêmica sobre a regulamentação e indicações do procedimento.

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), a cirurgia bariátrica só é indicada para pacientes com Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 40 ou para aqueles com índice acima de 35 que desenvolveram outras doenças, como hipertensão ou a própria diabete.

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Romário, no entanto, declarou que pesava 80 quilos antes da cirurgia, o que equivaleria a um IMC de 28 considerando sua altura - 1,67 metro. "Várias sociedades médicas no mundo já reconhecem a efetividade da cirurgia bariátrica para o tratamento da diabete para pacientes com IMC entre 30 e 35, mas para pessoas com índice abaixo disso não há evidência suficiente de bons resultados", diz Ricardo Cohen, coordenador do Centro de Obesidade e Diabete do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

"Essa foi uma indicação muito atípica. Geralmente pessoas com esse IMC têm a diabete tratada com medicamentos", opina Bruno Halpern, diretor da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

O médico Áureo Ludovico de Paula, responsável pela cirurgia de Romário e de outros famosos, como o apresentador Faustão, rebate as críticas. Ele diz que o ex-jogador chegou ao seu consultório com IMC 31 e já existem estudos que mostram bons resultados para pacientes diabéticos com esse perfil. "Acompanhamos por cinco anos 494 pacientes operados e 90% deles tiveram bons resultados."

Técnica. Outra questão polêmica no tratamento do ex-jogador foi a técnica escolhida, chamada de interposição ileal, quando a parte final do intestino delgado, o íleo, é sobreposta sobre a parte inicial, chamada de duodeno. O procedimento nunca foi regulamentado pelo CFM, mas, em 2014, foi tirado da lista de procedimentos experimentais por decisão da Justiça Federal de Goiás. O conselho recorreu da sentença e aguarda resposta. Ludovico de Paula diz que o acompanhamento dos pacientes mostra que a técnica é segura e eficaz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No próximo dia 10 de dezembro, às 16h, no estádio Engenheiro Araripe, os capixabas terá a oportunidade de reviver grandes momentos de uma dupla que fez muito sucesso atuando com a camisa do Flamengo: Sávio e Romário. Os dois ex-jogadores unirão forças em prol dos autistas do Espírito Santo na terceira edição do “Gol Azul”, jogo beneficente realizado pela Associação dos Amigos dos Autistas do Espírito Santo (AMAES). 

Sávio e Romário reeditarão um dos ataques mais letais que o futebol brasileiro já viu. Nas três temporadas em que atuaram juntos (1995/96/97) foram 110 jogos e 139 gols, alcançando a espetacular média de 1,26 gols por jogo. “O Romário foi o meu grande parceiro de ataque. Jogamos juntos num momento em que ambos estavam numa forma física e técnica espetacular. Eu sabia que se conseguisse fazer a bola chegar nele com qualidade, a chance de gol seria muito grande”, revelou Sávio.

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Dos 139 gols da dupla, 98 foram anotados por Romário e 41 por Savio, que brincou com a situação. “Acho que poderíamos incluir as assistências nessas estatísticas pra dar uma equilibrada nesses números, mas brincadeiras à parte, o Romário dentro da área realmente foi um dos melhores, senão o melhor, de todos os tempos”.

A última vez que a dupla atuou junto e marcou gols foi no dia 16 de julho de 1997 pelo Campeonato Brasileiro, quando o Flamengo goleou o Goiás por 4×1, com um gol de Sávio e três de Romário. “Espero que o povo capixaba compareça em peso para prestigiar esse evento que tem uma causa muito nobre”, finalizou Sávio.

Aldair, Adílio, Gilberto, entre outras personalidades também já confirmaram presença no evento.

Com informações da assessoria

O senadores Romário (PSB-RJ), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentaram nesta quarta-feira (23), no Senado, voto em separado ao relatório final de Romero Jucá (PMDB-RR), sugerindo o indiciamento de nove pessoas por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A votação do relatório de Jucá, que estava prevista para hoje, foi adiada por um pedido de vista coletiva. Também foi concedida vista coletiva ao voto em separado.

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Entre as pessoas que têm o indiciamento sugerido no voto em separado estão os ex-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin e Ricardo Teixeira, além do atual presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, que respondem acusações na justiça norte-americana.

O relatório apresentado por Jucá em abril não sugere o indiciamento de nenhum envolvido nos escândalos de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao ler um resumo do voto em separado, que tem cerca de mil páginas, Randolfe Rodrigues fez críticas ao documento de Jucá, que ele classificou de “chapa branca”. “De um lado temos um relatório chapa branca que apenas traz sugestões genéricas e indolores para a grave crise sobre o nosso esporte mais popular, sem investigação, sem crimes, sem qualquer sugestão de indiciamento”, disse Randolfe.

O senador Romero Jucá rebateu as críticas e disse que recomendou, em seu relatório, que o documento seja encaminhado a órgãos como a Polícia Federal, Ministério Público Federal, e Controladoria-geral da União, que seriam os responsáveis por tomar a iniciativa de abrir ou não investigações. “A CPI não indicia ninguém; ela pode pedir ao Ministério Público que indicie. Ora, se estou mandando para o Ministério Público os indícios de crime, as irregularidades e toda a documentação sigilosa, eu não vou ensinar ao Ministério Público seu serviço e dizer que ele deve indiciar aquela pessoa no artigo A ou B”, afirmou.

Romário disse discordar que a CPI não tenha competência para sugerir indiciamentos. “É competência, sim, dessa CPI, depois de uma investigação de quase um ano e meio, sugerir indiciar essas pessoas”, afirmou.

O relatório de Jucá e o voto em separado devem ser discutidos na próxima semana. Randolfe disse que, mesmo que o voto em separado seja derrotado na CPI, o documento será encaminhado a órgãos competentes pela inciativa de abrir investigações. “Mesmo se for derrotado na CPI, iremos, o quanto antes, marcar um encontro com o Procurador-geral da República, entregar o relatório alternativo e apresentar os indícios de investigação que temos para o indiciamento de personalidades e autoridades”, disse o senador Randolfe.

No relatório apresentado por Jucá, ele propõe alterações na Lei de Lavagem de Dinheiro, a minuta de um projeto de lei para a tipificação do crime de corrupção privada, que não existe atualmente no Brasil, e mudanças no Estatuto do Torcedor. Ele faz ainda observações e sugestões para melhorar a governança no futebol brasileiro, com o objetivo de profissionalizar a gestão dos clubes e a relação com os atletas desde a formação de base.

Após se dizerem frustrados com o parecer oficial do relator Romero Jucá (PMDB-RR) na CPI do Futebol, os senadores Romário (PSB-RJ) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentaram um relatório alternativo em que pedem o indiciamento de nove pessoas, entre elas os ex-cartolas da CBF, Marco Polo Del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, além do deputado federal Marcus Vicente (PP-ES). De acordo com o texto, há materialidade de crimes de estelionato, lavagem de dinheiro, caixa dois, entre outros.

"Não podemos esconder um certo desapontamento por tudo que poderíamos ter feito e não foi permitido. A CPI foi limitada pelos inúmeros obstáculos articulados pelo lobby financeiro que sustenta os interesses da CBF, um dos maiores lobbys atuantes no Congresso Nacional", afirmou o senador Randolfe ao apresentar seu relatório.

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Randolfe acusou o relatório de Jucá de ser "chapa branca" e tratar de temas gerais do futebol, enquanto o objetivo central da CPI era a investigação de esquemas de corrupção. Jucá se defendeu e disse que essa não era uma competência da CPI. "Eu não me sinto à vontade. A CPI não indicia ninguém. Eu não vou ensinar ao Ministério Público o serviço dele", alegou.

Romário também rebateu Jucá e afirmou que a sugestão de indiciamento é sim um papel da CPI, que pode ou não ser acolhido pela Procuradoria Geral da República. De acordo com os senadores, o parecer com mais de mil páginas será encaminhado também para o Ministério Público, a Polícia Federal, outros órgãos de investigação e para a FIFA.

O relatório alternativo sugere que Del Nero, Marin e Ricardo Teixeira sejam indiciados por estelionato, lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária e financeira. Del Nero e Marin acumulam ainda a acusação de organização criminosa. Del Nero e Teixeira foram acusados de crime eleitoral considerando envolvimento em episódios da Fifa e financiamento não declarado de campanhas eleitorais pela CBF, o conhecido "caixa 2". Por último, Marin recebeu ainda a acusação de falsidade ideológica.

Também fazem parte da lista de pedidos de indiciamento os vice-presidentes da CBF, Gustavo Dantas Feijó e Marcus Antônio Vicente, que é também deputado federal pelo PP, o ex-diretor financeiro da entidade, Antônio Osório Ribeiro Lopes, o diretor jurídico Carlos Eugênio Lopes, além dos empresários Kleber Fonseca de Souza Leite e José Hawilla, este último, réu-confesso, denunciou os esquemas de corrupção ao FBI nos Estados Unidos em 2015.

PRÓXIMOS PASSOS - A CPI concedeu vista coletiva aos relatórios. Tanto o parecer oficial de Jucá, como o texto alternativo de Randolfe e Romário podem ser votados. A expectativa é que a CPI se reúna novamente na próxima semana para a análise dos pareceres, mas o próprio Romário considera que deve prevalecer o relatório oficial.

"Infelizmente, o nosso relatório agrada menos do que o relatório do Jucá em relação ao plenário da CPI, mas eu espero que esses senadores até lá tenham tempo para mudar de ideia", afirmou.

Confira as acusações feitas no relatório alternativo da CPI do Futebol:

MARCO POLO DEL NERO - Presidente da CBF

Estelionato; crime contra a ordem tributária; crime contra o Sistema Financeiro Nacional; lavagem de dinheiro; organização criminosa; crime eleitoral, considerando o seu envolvimento nas infrações penais listadas nos capítulos referentes à compra da sede da CBF; ao caso FIFA; e ao financiamento não declarado de campanhas eleitorais pela CBF (caixa 2).

GUSTAVO DANTAS FEIJÓ - Prefeito de Boca da Mata (AL)

Crime eleitoral, considerando o seu envolvimento nos ilícitos penais listados no capítulo referente ao financiamento não declarado de campanhas eleitorais pela CBF (caixa 2).

ANTONIO OSÓRIO RIBEIRO LOPES DA COSTA - Ex-diretor financeiro

Estelionato; crime eleitoral, considerando o seu envolvimento nas infrações penais relacionadas nos capítulos referentes à compra da sede da CBF; e ao financiamento não declarado de campanhas eleitorais pela CBF (caixa 2);

MARCUS ANTONIO VICENTE - Deputado federal (PP-ES)

Falsidade ideológica, considerando o seu envolvimento no ilícito penal apontado no capítulo referente ao acordo fraudulento juntado no Superior Tribunal de Justiça - STJ, ressalvada prerrogativa constitucional prevista no art. 102, inciso I, alínea b, da Constituição Federal de 1988;

JOSÉ HAWILLA - Empresário (preso nos EUA)

Estelionato; crime contra a ordem tributária; crime contra o Sistema Financeiro Nacional; lavagem de dinheiro organização criminosa, considerando o seu envolvimento nos ilícitos penais listados no capítulo referente ao caso FIFA.

KLEBER FONSECA DE SOUZA LEITE - Empresário

Estelionato; crime contra a ordem tributária; crime contra o Sistema Financeiro Nacional; lavagem de dinheiro; organização criminosa, considerando o seu envolvimento nos ilícitos penais listados no capítulo referente ao caso FIFA.

CARLOS EUGÊNIO LOPES - Advogado da CBF

Falsidade ideológica, considerando o seu envolvimento no ilícito penal apontado no capítulo referente ao acordo fraudulento juntado no Superior Tribunal de Justiça - STJ.

O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou queixa-crime apresentada pelo ex-presidente da CBF José Maria Marin contra o senador Romário. O ex-dirigente acusava o ex-jogador de ter cometido crime contra a honra e injúria, mas os ministros da Primeira Turma do STF não aceitaram a denúncia de Marin por quatro votos a um.

A ação foi movida por Marin em 2013 depois de Romário ter afirmado que "na CBF a gente tem um presidente que é um ladrão de medalha, ladrão de luz, ladrão de terreno". A declaração foi dada durante evento no Parque São Jorge, em reunião promovida pelo Corinthians para discutir a gestão da Conmebol. À época, Marin era presidente da CBF e Romário, deputado federal.

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Foi a segunda derrota de Marin para Romário no STF. No ano passado, o tribunal já havia decidido arquivar uma queixa apresentada pelo ex-presidente da CBF contra o senador depois de ter sido chamado por Romário de "ladrão" e "corrupto" em uma entrevista dada a uma rádio. Como à época, Romário era deputado federal e vice-presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara, o STF entendeu que o ex-jogador estava protegido pela imunidade parlamentar.

Esse, inclusive, foi o mesmo argumento do tribunal para rejeitar a queixa-crime apresentada pelo ex-presidente da CBF após as novas críticas de Romário. "O parlamentar também integrava a Comissão Permanente de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados e, portanto, suas declarações se ligam ao exercício do mandato", escreveu o ministro Luiz Fux, relator do processo.

O ministro Luis Roberto Barroso, presidente da Primeira Turma do STF, fez ressalvas sobre a declaração de Romário, mas também votou pela rejeição da queixa-crime. "Pessoalmente, considero a ofensa uma derrota do espírito, independentemente do mérito da imputação, e, portanto, lamento que tenha ocorrido. Porém, penso que, em se tratando de parlamentar, a imprecação é protegida pela imunidade constitucional", declarou.

Entre os cinco integrantes da Primeira Turma do STF, o único que se manifestou contra Romário foi o ministro Marco Aurélio Mello. "A meu ver, não há elo com o desempenho do mandato, e o mandato não é escudo. A imunidade prevista constitucionalmente diz respeito a palavras e votos, mas no desempenho do mandato", afirmou.

Marin está em prisão domiciliar em Nova York desde o ano passado. O ex-dirigente é acusado de ter recebido propina e suborno na negociação de contratos da Copa América e da Copa do Brasil, competição organizada pela CBF.

O senador Romário desistiu de disputar a prefeitura do Rio e deixou nessa quinta-feira (21) a presidência do PSB-RJ. O mais provável é que os socialistas do Rio apoiem o senador Marcelo Crivella (PRB), mas o partido ainda conversa com outros pré-candidatos. O deputado Hugo Leal assumiu a presidência regional do PSB.

"Fomos procurados por muitos candidatos e agora a nova direção do partido vai conduzir as negociações. Nunca acreditei nessa candidatura do senador Romário, ele nunca agiu como candidato. Atrapalhou boa parte das negociações que estávamos fazendo com outras forças políticas", disse o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, que se reuniu com Romário, no Rio.

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Ao justificar a desistência de disputar a prefeitura, Romário disse que pesquisas apontaram a reprovação de seu eleitorado à candidatura. Questionado se o senador continua no PSB, Siqueira respondeu: "Isso tem que perguntar a ele". A reportagem não havia conseguido contato com Romário até às 12h desta sexta-feira, 22.

Embora tenha lançado a pré-candidatura a prefeito em junho, Romário continuava conversando com outros partidos e chegou a marcar, no início de julho, uma reunião com o pré-candidato do PSDB, Carlos Roberto Osório, e o presidente nacional tucano, senador Aécio Neves (MG). O encontro acabou cancelado.

Divergências

Romário tem tido vários episódios de divergência com o PSB. Em dezembro do ano passado, uma intervenção do comando nacional tirou o senador da presidência regional do partido. Em fevereiro deste ano, Romário voltou ao cargo. Na mesma ocasião, o PSB nacional negociou a filiação de Crivella ao partido, mas o acordo não foi adiante.

Líder nas pesquisas de intenção de voto, Crivella disse que aceitaria disputar a prefeitura do Rio pelo PSB, desde que Romário concordasse. Crivella e Romário afirmaram que a decisão sobre o nome do candidato seria tomada mais adiante, mas o senador do PRB acabou decidindo ficar no partido pelo qual foi eleito.

A intervenção de dezembro passado foi decidida depois que o jornal O Globo revelou que o assessor parlamentar de Romário Wilson Musauer Júnior é acusado de quatro homicídios. Musauer era também tesoureiro do PSB-RJ. A direção nacional já estava contrariada com negociações que o senador vinha conduzindo para as eleições no Rio, sem consultar o partido.

Musauer nega participação nos crimes, ocorridos em 2004. Quando a notícia foi publicada, o senador disse que "até que se prove o contrário, ele é inocente" e que o assessor apresentou "todas as certidões negativas para tomar posse na administração pública".

Na disputa eleitoral do Rio, já foram formalizadas em convenções as candidaturas dos deputados Pedro Paulo, do PMDB, e Marcelo Freixo, do PSOL. Nos próximos dias serão aprovadas em convenção as candidaturas de Alessandro Molon (Rede), Indio da Costa (PSD), Carlos Osório (PSDB), Marcelo Crivella (PRB), Jandira Feghali (PC do B) e Flávio Bolsonaro (PSC).

O senador Romário (PSB-RJ) divulgou uma nota em que justifica sua saída da comissão do impeachment. Apesar de não vincular a decisão a uma possível mudança de voto, o senador fez críticas ao governo do presidente em exercício Michel Temer.

"Abri mão da vaga de titular da Comissão do Impeachment. De agora em diante, vou acompanhar os trabalhos como não membro, já que isso é possível. Sou presidente da Comissão de Educação, da CPI do Futebol e atuo em importantes causas sociais que não podem ser deixadas de lado. Não há que se falar em mudança de voto porque são dois votos distintos. No primeiro, votei pela continuidade da investigação. O segundo e definitivo voto será para julgar o crime de responsabilidade", escreveu Romário.

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De acordo com Romário, ele foi crítico ao governo Dilma e votou a favor da abertura do processo de impeachment para que houvesse a oportunidade de se aprofundar nas investigações. Em seguida, o senador colocou diversas críticas à gestão Temer e disse que analisará o "conjunto da obra".

"No lugar de ministros "notáveis", conforme Temer prometeu, tivemos ministros investigados. Vimos ministérios estratégicos para o País serem fundidos e perderem relevância, como o fundamental Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação. Assim como a extinção do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", criticou.

O senador também disse que temas relevantes perderam a importância, citando a situação da secretaria das pessoas com deficiência, que foi alocada no Ministério da Justiça. Ele também criticou a extinção do Ministério da Previdência Social e da Controladoria-Geral da União, apontando que a decisão prejudica o combate à corrupção.

Mudança de voto - A saída de Romário da comissão do impeachment é, de certa forma, uma sinalização da sua mudança de voto. Isso porque o PSB fechou questão em favor do impeachment e indicou para a comissão apenas senadores com esse posicionamento. No lugar de Romário, vai integrar a comissão a senadora Lúcia Vânia (PSB-GO).

Quando finalmente chegou a vez de o senador Romário (PSB-RJ) falar, oito horas depois do início da sessão da comissão especial do impeachment, o ex-jogador comparou a denunciante Janaína Paschoal a ninguém menos que ele mesmo.

"Você me lembra muito um jogador que usava a camisa 11 no passado da Seleção Brasileira e que não se intimidava com tamanho do zagueiro. Era destemido e teve muito sucesso em sua carreira", disse, elogiando a advogada e, claro, a si próprio.

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Foi a primeira intervenção do senador na comissão, da qual é titular. Em sua fala, declarou-se favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Tomei essa decisão baseado na letra da Constituição Federal", afirmou, sustentando que Dilma abriu créditos suplementares sem autorização do Congresso Nacional.

O ex-atleta continuou destacando "a coragem, determinação e conhecimento jurídico" de Janaína Paschoal. "Estou impressionado". A jurista respondeu: "O senhor se refere àquele atacante que ficava ali, na boca, só esperando para fazer o gol? Olha, e cada gol bonito... Não é rasgação de seda, mas não dá para esquecer.

Independentemente de time ou de se declarar favorável ao meu pedido, parabenizo a Vossa Excelência pela carreira e também por ter entrado na política."

Romário se despediu do plenário desejando bom dia aos companheiros, uma vez que já havia passado da meia-noite.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, determinou nesta quinta-feira (7) que a CPI do Futebol faça nova votação para convocar os presidentes da CBF Marco Polo Del Nero e Ricardo Teixeira na CPI. A decisão é um revés para o presidente da Comissão, o ex jogador Romário.

A convocação de Del Nero e Teixeira haviam sido aprovadas em sessão realizada nesta quarta. Era necessária a presença de seis dos dez senadores que compõem a CPI para votar os requerimentos que pediam a convocação de ex-dirigentes da CBF. Mas, com a sala esvaziada, Romário teve de buscar senadores nos corredores, fazer telefonemas e até mesmo acionar suplentes do colegiado para assinarem a lista de presença.

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Um dos integrantes da CPI, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que a CPI estava sofrendo um boicote. "Essa CPI está sendo alvo de boicote, sendo vítima de um processo de sabotagem. Por que tanto receio de que venham à público as investigações dessa CPI? Por que outros senadores se negam a convocar dirigentes da CBF?", questionou o senador.

Com a assinatura de alguns senadores suplentes, Romário havia conseguido completar o quórum necessário e aprovou de forma simbólica e em conjunto todos os requerimentos de convocação. Foram convocados para depoimento o presidente licenciado da CBF, Marco Polo Del Nero, e em caráter de testemunha, Marco Polo Del Nero Filho, para responder sobre à abertura de contas no exterior.

Também foi convocado para prestar esclarecimentos sobre possíveis irregularidades em contratos do Comitê Organizador da Copa e da CBF, o ex-presidente Ricardo Teixeira, que deixou o cargo em 2012. Pelos mesmos motivos, convocaram também o empresário do ramo de turismo Wagner José Abrahão.

As convocações, contudo, foram contestadas pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é membro da CPI, mas não estava presente na reunião. Ele acusou a CPI de usar uma manobra ao colher assinaturas de presença, mas aprovar os requerimentos sem que os senadores estivessem no recinto.

Em resposta, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que a Secretaria Geral da Mesa fizesse rápida investigação sobre o ocorrido para dar resposta ao senador Nogueira já nesta quinta-feira. No início desta tarde, Calheiros determinou que se faça nova votação para definir as convocações de Del Nero e Teixeira.

Antes da decisão, Romário reclamou nesta quinta da contestação de Nogueira. "Dentro das regras, sem jogo sujo, fizemos tudo que foi possível para termos os depoimentos de personagens fundamentais das falcatruas do futebol", declarou o ex-jogador, nas redes sociais.

"Porém, diante da nossa vitória. O senador Ciro Nogueira, um dos que não compareceu ontem, foi ao Plenário pedir a anulação da referida sessão, com a alegação da ausência dos senadores que assinaram presença", afirmou Romário. "Sabemos que o jogo da CBF é pesado e nós, diferente deles, agimos dentro da lei."

A morte de um dos maiores jogadores de todos os tempos pegou os fãs do futebol mundial de surpresa na manhã desta quinta-feira (24). O craque holandês Johan Cruyff não resistiu a um câncer no pulmão e faleceu na Espanha, aos 68 anos. Como não poderia deixar de ser, o ocorrido gerou repercussão e comoção entre os torcedores, mas principalmente entre aqueles que conviveram com o ex-atleta.

Um dos primeiros a se manifestar e prestar homenagens a Cruyff foi o ex-atacante e atual senador brasileiro Romário. Ele foi treinado pelo holandês nos seus tempos de Barcelona, entre 1993 e 1995, e os dois sempre foram bastante elogiosos ao falar do outro, deixando evidente uma relação de respeito e admiração entre dois grandes craques. "Acordamos com a triste notícia da morte do meu amigo holandês Johan Cruyff. Tive o privilégio de tê-lo como treinador quando joguei pelo Barcelona. Ele foi, sem dúvida, o melhor treinador que tive. Seus ensinamentos serão eternos na minha vida", escreveu Romário em sua página no Facebook.

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Cruyff nunca poupou elogios a Romário e inclusive chegou a tornar pública uma história na qual concedeu ao ex-atacante um dia a mais de folga para vir ao Rio no carnaval em troca de dois gols em uma partida do Espanhol. Para o brasileiro, era este trato com os jogadores que tornava o holandês diferenciado.

"Ele também era uma pessoa justa. Lembro que eu sofria um pouco pela distância de casa. Naquela época, eu era o único jogador do Barcelona de fora da Europa. Ele, então, me concedia alguns dias a mais de folga para que eu pudesse descansar em casa. Ele se foi precocemente, mas seu legado para o esporte fica. Hoje o futebol perde um de seus maiores ícones e eu perco um amigo", comentou. "Descanse em paz, mestre Cruyff."

A morte de Cruyff também gerou repercussão entre os atuais jogadores do Barcelona. Nas palavras de todos eles, o respeito comum a um dos maiores ídolos do clube de todos os tempos. "É um dia muito triste para todos, não só para a família do Barça, mas para todo o futebol mundial e todas as pessoas que viram a influência que o Cruyff teve neste esporte", disse Iniesta.

"Estamos muito tocados e é uma notícia triste. Ele detectou o câncer há pouco tempo. Todos sabemos o que o Johan é para o Barcelona, para todos os torcedores. Chegou como jogador e se destacou muito, um dos melhores da história. Não pude vê-lo, mas meu pai fala maravilhas dele sempre. E como técnico, mudou a história do clube. Somos o que somos agora em grande parte por causa do Cruyff", afirmou Piqué.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu nota oficial no início da noite desta quarta-feira para rebater as críticas do senador Romário (PSB-RJ) pela ausência do presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, na sessão desta tarde na CPI do Futebol, em curso no Senado e presidida pelo ex-jogador.

Mais cedo, o senador disse que Nunes poderá ser conduzido à força no dia 16 para prestar depoimento no Senado após faltar à convocação desta quarta. Ainda segundo Romário, antes de ser convidado, o dirigente se negou a colaborar com a CPI.

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"A CBF rechaça, com a maior veemência, a irreal alegação de que o seu presidente em exercício estaria, injustificadamente, evitando comparecer à CPI. Ele comparecerá, espontaneamente, à sessão do próximo dia 16", garante a CBF.

A entidade garante que Nunes "sempre se colocou à disposição para comparecer à CPI do Futebol, desde que respeitados os direitos e garantias dos cidadãos e observado o devido processo legal".

Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta e nem na quinta porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.

A CBF alega que Nunes recebeu o convite em 18 de fevereiro e respondeu a Romário, presidente da CPI, já no dia seguinte. Aceitou o convite, mas pediu uma nova data, "em virtude de compromissos anteriormente agendados".

A nota da entidade máxima do futebol brasileiro critica o fato de Romário ter remetido ofício convocando (e não mais convidando) Nunes a depor "sem que houvesse o necessário requerimento aprovado pela Comissão". "Sob tais circunstâncias, resulta óbvio a irregularidade dessa última convocação, mostrando-se insuscetível de ser atendida", explica a CBF.

Presidente da CPI do Futebol, o senador Romário (PSB-RJ) afirmou nesta quarta-feira (2), durante reunião da comissão em Brasília, que o presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes de Lima, poderá ser conduzido à força no dia 16 para prestar depoimento no Senado. O dirigente havia sido convocado para participar de audiência nesta quarta-feira.

"Numa atitude bem ao feitio do grupo dos 7 x 1, que se apoderou da CBF, que só pensa em ganhar salários milionários, sem qualquer contrapartida relevante para o futebol brasileiro, o coronel sorrateiramente fugiu da convocação", afirmou Romário. Segundo o senador, antes de ser convidado para prestar depoimento nesta quarta-feira, coronel Nunes se negou a colaborar com a CPI. "Tendo ocorrido o descumprimento da convocação, como agora se confirma, este presidente lançará mão do que dispõe o artigo 218 do Código do Processo Penal e solicitará a colaboração da área criminal do Poder Judiciário das Cidades do Rio de Janeiro e de Belém para que o coronel aqui compareça", anunciou Romário.

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Em documento enviado à CPI e recebido pela comissão no último dia 25, Nunes afirmou que não poderia se ausentar da CBF nesta quarta e nem na quinta porque precisava acompanhar a convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias contra Uruguai e Paraguai, que serão realizados nos dias 25 e 29 deste mês. O técnico Dunga anunciará a lista na quinta-feira.

Nunes, no entanto, se colocou à disposição da CPI para depor a partir do dia 10. Seis dias antes da audiência em que Romário afirma que levará o presidente da CBF à força para Brasília.

Durante audiência pública na CPI do Futebol, em que é ouvido o presidente licenciado da CBF, Marco Polo del Nero, o senador Romário pediu publicamente o afastamento do presidente da entidade, nesta quarta-feira (16). "Gostaria de fazer um pedido público para que o senhor se retirasse definitivamente da CBF, para que possamos ter uma CBF séria, não corrupta e que possa ajudar a CBF e a seleção brasileira", afirmou o ex-jogador e agora senador (PSB/RJ).

Após uma série de perguntas que deixaram Del Nero em uma saia justa, Romário disse perceber que ele não tinha muita noção do que se passava por dentro da CBF. E declarou: "O senhor é uma pessoa muito mal vista no futebol. É para mim uma das pessoas que mais fazem mal ao futebol brasileiro e internacional."

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Romário afirmou ainda que Del Nero, assim como os dois últimos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, são um "câncer do nosso futebol", responsáveis pelo "momento ridículo" pelo qual o futebol brasileiro está passando. Depois, o senador abriu a audiência para perguntas dos demais senadores da CPI.

Del Nero se afastou temporariamente do comando da CBF no início do mês após ser indiciado pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Ele é suspeito de corrupção por supostamente receber propinas em contratos comerciais envolvendo a CBF.

Embora a eleição de renovação da mesa diretora da Assembleia Legislativa só ocorra em 2017, já existe uma disputa surda pela presidência da Casa entre Guilherme Uchoa (PFT), que vai tentar o quinto mandato, e Romário Dias, que já foi três vezes presidente e montou uma estratégia para voltar ao comando do parlamento.

Na tentativa de se fortalecer, Romário está se aproximando do governador Paulo Câmara e, consequentemente, da base governista na Alepe. Segundo uma fonte palaciana, o namoro de Romário com o Governo pode se transformar num casamento com a provável filiação dele ao PSB, o que já é dado como certo.

Virando socialista para arrebatar a presidência do Legislativo, Romário rompe, naturalmente, com o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro Neto, que o acolheu nas hostes do PTB. Mas tem muita gente da base governista que não vota em Romário, mesmo com o seu ingresso no PSB.

Motivo? Nomeado pelo ex-governador Eduardo Campos conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, ao final do seu mandato e já aposentado, se negou a apoiar à candidatura de Paulo Câmara, optando pela filiação ao PTB para voltar ao parlamento. Mágoas de eduardistas à parte, o fato é que Romário não se constitui um adversário fácil de Uchoa bater.

Se já enfrentava resistências pelo fato de querer mais um mandato para se perpetuar no cargo, Uchoa agora terá pela frente um adversário perigoso, que conhece os bastidores da Casa e sabe atrair apoios, como fez nas três eleições seguidas que o levaram à Presidência da Casa.

No sexto mandato de estadual, Romário foi presidente do Legislativo estadual por três vezes consecutivas, presidiu as Comissões de Constituição, Legislação e Justiça e de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Foi também presidente das Comissões Especiais dos Precatórios, de Privatização da CHESF, Pró-Refinaria, da CIP da Hemodiálise e participou das CPIs dos Medicamentos, do Narcotráfico e da Pistolagem.

Quando vereador do Recife, integrou as Comissões de Administração Pública, de Finanças e Orçamentos e de Negócios Municipais. Foi ainda secretário de Transportes no Governo Joaquim Francisco e é conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado.

O homem é uma fera. Guilherme Uchoa que se cuide!

INVESTIGAÇÃO – A companhia de engenharia holandesa Arcadis informa que está fornecendo informações à Polícia Federal na investigação sobre suspeita de superfaturamento nas obras de transposição do São Francisco. A Arcadis não especificou se está entre os alvos da operação deflagrada pela PF na sexta-feira, que

investiga um esquema que teria desviado 200 milhões de reais. "Também não temos certeza sobre isso", disse o porta-voz da empresa Joost Slooten. A companhia atua no projeto em uma joint venture com a brasileira Concremat.

Josildo Sá entra na política– Tacaratu, no Sertão de Itaparica, a 453 km do Recife, tende a ser palco de uma disputa municipal com um astro do autêntico forró pé-de-serra no palanque como uma alternativa de renovação ao velho e batido conceito da política coronelesca: o cantor Josildo Sá. Filho da terra e filiado ao PV, o talentoso artista, que já goza de um belo trânsito na política estadual, está animado. “Tacaratu tem o maior parque híbrido do País ao lado do São Francisco. Sendo assim, exige uma nova política”, diz Josildo.

Cerco ao amigo de Lula– O Ministério Público Federal apresentou, ontem, denúncia contra o pecuarista José Carlos Bumlai, o amigo do peito e do coração de Lula, e mais 10 pessoas por crimes como lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, corrupção ativa e passiva. Todos são suspeitos de envolvimento em crimes investigados pela Operação Lava Jato, que apura um esquema de corrupção na Petrobras. Os procuradores também pediram reparação de R$ 53,5 milhões por danos causados à petroleira.

Contas de campanha – O ministro Gilmar Mendes, do TSE, incluiu na pauta de hoje recurso da presidente Dilma contra a investigação das contas da campanha dela de 2014. As contas foram aprovadas com ressalvas ano passado, antes da posse, mas Gilmar Mendes decidiu reabrir a investigação em agosto deste ano. O ministro enviou à Procuradoria Geral da República e à Polícia Federal informações da prestação de contas da campanha eleitoral de 2014 de Dilma para investigação de eventuais irregularidades.

“Não há caos”, rebate prefeito– O prefeito de Custódia, Luiz Carlos (PT), diz que a oposição exagerou ao informar que o município se transformou no maior foco de dengue do Estado com uma média de 400 casos/dia. “Não há 400 novas notificações/dia. Houve no último mês em média 400 atendimentos médicos, ressaltando que um único paciente procura o serviço por mais de uma vez. Graças ao empenho dos profissionais de saúde e as medidas tomadas já se registra uma redução em cerca de 40% dos atendimentos, com expectativa do restabelecimento da normalidade”, afirmou.

CURTAS

INTERVENÇÃO– A Câmara de Vereadores de Goiana aprovou, por unanimidade, requerimento pedindo intervenção estadual. Entre as razões levantadas pelos vereadores fraudes na Secretaria de Saúde da ordem de R$ 400 mil e superfaturamento em obras paralisadas, caixa dois e licitações com dispensas viciadas.

ALÔ, QUIPAPÁ! – Depois de Bezerros, ontem, hoje será a vez de lançar meus livros e falar sobre a crise nacional em Quipapá, na Zona da Mata Sul, a 180 km do Recife. O

evento está marcado na Câmara de Vereadores, às 19 horas. Na quinta-feira, será a vez de Fernando de Noronha, às 17 horas, no auditório do Projeto Tamar.

Perguntar não ofende: A oposição vai conseguir emplacar Jarbas na presidência da Câmara no lugar de Cunha?

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