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Uma operação da Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira (4) resultou na prisão de uma quadrilha apontada como responsável por diversas explosões de caixas eletrônicos no Estado de São Paulo. Dez pessoas foram presas, informa a Secretaria de Segurança Pública (SSP) em nota.

Após dois meses de investigações, policiais do Demacro (Departamento de Polícia Judiciária da Grande São Paulo), descobriram que os suspeitos, no dia 30 de julho, explodiram dois caixas eletrônicos de uma loja de conveniência de um posto de gasolina, em Valinhos. Durante a ação o grupo baleou dois motoristas. Com a prisão dos integrantes será possível esclarecer outros crimes.

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Ainda segundo a SSP, a Justiça expediu dez mandados de prisão temporária e 30 de busca e apreensão. Na operação foram empregados 150 policiais civis e 70 viaturas de todo departamento.

Vários atletas chineses reclamaram nos últimos dias de roubos e problemas no Rio de Janeiro, antes do início dos Jogos Olímpicos, com muitas críticas nas redes sociais do país asiático.

Shi Dongpeng, atleta dos 110 metros com barreiras, afirmou à imprensa que teve o computador roubado assim que pousou no Brasil.

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"Perder o dinheiro pode me evitar problemas maiores mais adiante", comentou de modo irônico o atleta em uma rede social.

Na rede social Weibo, a estrela do tênis de mesa Fan Zhendong divulgou fotos em que aparece ao lado do colega de equipe Zhang Jike em uma tentativa de ajustar a cortina do chuveiro da Vila Olímpica.

O ginasta Feng Zhe, medalha de ouro nas barras paralelas nos Jogos de Londres-2012, criticou um vaso sanitário entupido no centro de treinamento.

As críticas têm grande repercussão nas redes sociais chinesas, nas quais os internautas criticam a organização da Rio-2016, que não estaria à altura de Pequim-2008.

"Tenho a impressão de que é necessário enviar uma força de manutenção de paz para que os Jogos Olímpicos sejam um sucesso", brincou o escritor Zhou Yu.

Na semana passada, o ministro chinês das Relações Exteriores pediu aos cidadãos uma prudência maior no Rio, ao revelar que integrantes da delegação do país haviam sido vítimas de roubos "frequentes", incluindo alguns a mão armada

As autoridades chinesas pediram que as pessoas não visitem favelas e locais isolados, além de não sair com mochilas nas costas, não utilizar joias ou celulares nas ruas.

A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou na manhã desta quinta-feira (21) uma operação para prender suspeitos de roubos, homicídios, tráfico de drogas e comércio de armas de fogo. Ao longo do dia devem ser cumpridos 25 mandados de prisão preventiva e 37 de busca e apreensão domiciliar.

As prisões da Operação Hades estão sendo realizadas nas cidades de São José do Egito, Itapetim, Salgueiro, Verdejante e Arcoverde, todas no Sertão Pernambucano. Dos investigados, sete suspeitos já estão recolhidos no sistema prisional.

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Na execução do trabalho operacional estão sendo empregados 286 policiais, sendo 150 Civis e 136 Militares. Os presos e os materiais apreendidos serão encaminhados para a Delegacia de Polícia de São José do Egito.

Os detalhes completos da investigação e operação serão divulgados na próxima terça-feira (26), na sede Operacional da Polícia Civil, em Recife.

Os frequentes casos de roubos e furtos dentro da Universidade Federal de Pernambuco foram colocados em estatística. Os números fizeram parte do Trabalho de Conclusão (TCC) de uma aluna da instituição, que traçou episódios entre 2008 e 2015.

Drielle Alexsandra Carvalho da Silva registrou o quantitativo, a localização das ocorrências e o turno em que os casos aconteceram.  De acordo com o trabalho, a maioria dos delitos ocorre no turno diurno. O levantamento aponta que a região alfa (Núcleo de Educação Física e Desportos - NEFD, casas estudantis e área da Reitoria) teve 68 ocorrências no turno diurno e 46 no noturno; já os correspondentes à gama (Centro de Educação, Lago do Cavouco, área do Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Ciências Sociais e Aplicadas) foram registrados 57 casos no período do dia e 55 durante a noite.

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O trabalho constatou que houve uma queda de 45,6% em ocorrências no Hospital das Clínicas e Centro de Ciências da Saúde, assim como no Centro de Ciências Exatas e da Natureza e na Editora Universitária. Em relação aos turnos, foi verificada a queda de ocorrência de 25,8% no total de casos quando comparado com o turno diurno. Ainda de acordo com o estudo, o quantitativo de roubos e furtos vem aumentando em média seis ocorrências por ano. O estudo será utilizado pela Superintendência de Segurança Institucional para planejamento de decisões táticas e operacionais.

 

Foi registrado, na tarde desta quinta-feira (7), um tumulto com roubo em estações de BRT e no Terminal Integrado Pelópidas Silveira. Ninguém foi preso, mas contidos pelos próprios guardas patrimoniais do TI. 

De acordo com o Consórcio Grande Recife de Transporte, um grupo de cerca de 30 adolescentes, entre 15 e 19 anos, chegaram ao TI Pelópidas Silveira através dos veículos BRT, pois já haviam realizando tumulto desde as estações do veículo. 

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A polícia foi acionada até o local, mas como a ação foi rápida, os agentes não chegaram a tempo de coibir e apreender o grupo. A ação de contenção foi realizada pelos próprios guardas patrimoniais do TI que, com a presença, afugentou os suspeitos. Os adolescentes se dispersaram do local entrando em ônibus. 

De acordo com o gestor do terminal, o grupo, possivelmente, se direcionou ao Shopping Norte, localizado no Janga, município do Paulista, região metropolitana do Recife. 

Um caso que aconteceu nesta terça-feira (29), na pista de cooper da avenida Beira-Rio, no bairro da Torre, Zona Norte do Recife, tem chamado atenção de donos de animais de estimação. Uma mulher – que prefere não ser identificada – revela que sofreu uma tentativa de roubo do seu cachorro, em plena luz do dia, por volta das 5h30. 

A vítima conversou com o Portal LeiaJá por telefone e contou o caso inusitado. “Chovia e havia pouca gente no local. Uma mulher de aparentemente 50 anos, loira, se aproximou, fez gestos carinhosos para minha cachorrinha e começou a conversar sobre seus próprios animais. Ela continuou nos acompanhando até que, de repente, pegou a coleira com mais força e puxou, chamando para a cachorra ‘correr com a tia’”. 

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Segunda a dona do pet, a possível suspeita puxou com força e tentou, de fato, “levar” o animal. “Retruquei e disse que era melhor não, por causa dos gatos. Ela ainda falou em irmos para um lugar coberto, por causa da chuva, mas decidi ir embora”. Sentindo-se agredida, a mulher publicou o caso em algumas páginas de donos de cachorros do Recife, nas redes sociais. “Pensei, de início, que poderia ser coisa da minha cabeça, mas todos disseram que, de fato, tentaram roubar meu animal”. 

Durante pesquisas na internet, a vítima encontrou notícias de casos semelhantes em São Paulo, onde ladrões têm praticado roubos de cães de raça, principalmente os de menor porte. Apesar de não ser novidade, a prática parece acontecer com mais frequência nos últimos tempos. 

Relação com o tráfico de drogas?

Em um dos grupos que participa, a dona da cadelinha leu relatos de que, no bairro de Setúbal, também há roubos deste tipo. Há, inclusive, a constatação de que um carro preto é utilizado nas ações criminosas; em seguida, os animais seriam levados para comunidades periféricas e utilizados como moeda de troca no tráfico de drogas. 

Diante da suspeita levantada, o Portal LeiaJá entrou em contato com a polícia para averiguar se há registro sobre casos do tipo. O delegado Roberto Wanderley, da Delegacia do Meio Ambiente, garantiu que não recorda de nenhum caso semelhante desde que assumiu a pasta, mas garantiu que levantará informações sobre tais possíveis crimes. 

Em poucas horas, a Polícia Militar registrou três ataques a caixas eletrônicos bancários com explosivos em diferentes cidades do interior de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira, 10. Em dois casos, o dinheiro não foi levado. Um suspeito foi preso.

Em Monte Azul Paulista, durante a ação, os criminosos dispararam contra duas viaturas da Polícia Militar que estavam estacionadas na praça central. Os policiais revidaram e, durante a troca de tiros, outros bandidos explodiram três caixas eletrônicos de uma agência da Caixa Econômica Federal.

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Segundo a PM, o ataque às viaturas foi uma estratégia para desviar a atenção do assalto ao banco, que fica a trezentos metros do local. Os veículos foram alvejados, mas nenhum policial se feriu. Os criminosos fugiram com o dinheiro. A quantia levada não foi divulgada.

Em Campos do Jordão, um bando armado rendeu os seguranças e atacou os caixas bancários instalados numa padaria no bairro Santa Cruz. Os equipamentos foram danificados para a colocação de bananas de dinamite, mas a polícia chegou antes que os explosivos fossem detonados. Os criminosos fugiram sem levar nada. Três carros furtados, usados na fuga, foram abandonados nas imediações. Os explosivos foram retirados pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM.

No terceiro ataque, em Narandiba, oeste paulista, criminosos explodiram um caixa eletrônico do Bradesco, na região central da cidade. A explosão destruiu o equipamento, mas a gaveta contendo o dinheiro não abriu e nada foi levado. Um suspeito de 22 anos foi preso por policiais militares depois de fugir do local do ataque.

Os registros oficiais de roubos voltaram a crescer no Estado de São Paulo no mês de outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, após seis meses de queda. O aumento foi de 3,71% - de 26,1 mil para 27 mil casos. O fenômeno foi causado especialmente pelos registros da Grande São Paulo, que teve, sozinha, um aumento de 16,16%. Outro dado importante foi a redução dos homicídios - queda de 12,36% em relação a outubro de 2014. Ao todo, 304 pessoas entraram nas estatísticas como vítimas de assassinatos no Estado.

No caso dos roubos, houve crescimento em todas as regiões, segundo informou ontem o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Na cidade de São Paulo, o aumento foi em ritmo menor, de 1%, variando de 13.595 registros em 2014 para 13.730 em outubro deste ano. Já no interior do Estado, dado que inclui o litoral, a variação foi de 3,59% na comparação com o último mês.

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Diante do crescimento, o secretário preferiu destacar as estatísticas acumuladas do ano, que levam em conta os dez meses entre janeiro e outubro, que mostram uma queda de 3,55% no Estado na comparação com o mesmo recorte, de dez meses, do ano passado.

"Esse é o primeiro mês de alta, então ainda precisamos observar se é uma tendência ou não", afirmou o secretário, na quarta-feira, 25, durante entrevista convocada para a divulgação dos dados. "Os número são puxados por um aumento maior na Grande São Paulo. A Polícia Civil fez, no dia 22 de outubro, uma grande operação, com 1.007 policiais, de todas as seccionais, nessa região", disse o secretário. Moraes prometeu ainda que o policiamento de rua será reforçado neste mês e em dezembro, época de festas de fim de ano, em que o consumo aumenta. "Devemos colocar 2.815 policiais recém-formados nas ruas", declarou.

Os latrocínios, assaltos que terminam com o assassinato da vítima - e são, assim, crimes relacionados a roubos - tiveram registro de três casos a mais em outubro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2014. Foram 36 ocorrências em outubro de 2014 e 39 no último mês. Na capital, houve redução de 17 para 14 casos, na comparação entre os dois meses.

 

Mortes

O número de homicídios registrados no Estado já havia sido divulgado na segunda-feira pelo governador Geraldo Alckmin. Eram dados tidos como positivos para o governo: redução de 20,6% no Estado, caindo de 383 ocorrências deste crime em outubro de 2014 para 304 no mês passado.

Na capital, a redução foi de 112 para 69 registros, segundo o secretário, que comemorou: "É a menor taxa já registrada, rompendo pela primeira vez o índice de 9 casos para 100 mil habitantes. Tivemos no último mês uma taxa de 8,68 mortes para cada 100 mil habitantes na capital", disse o secretário.

Especialistas em segurança pública, no entanto, vêm questionando a forma como o Estado tem divulgado os dados estatísticos da Segurança Pública. "Os dados em si já são muito problemáticos, com mudanças de critérios, de metodologia, de agrupamento das informações, o que compromete uma análise de série histórica, que é o mais importante para avaliarmos o andamento das políticas públicas e verificarmos se há alteração ou não nas técnicas", disse a socióloga Camila Caldeira Nunes Dias, da Universidade Federal do ABC (UFABC).

"Essa mudança tem um efeito negativo, mas há também efeito negativo na divulgação dos dados. A gente percebe uma seletividade dos dados e não consegue pensar em uma explicação para esse fatiamento da divulgação que não seja confundir, para acentuar alguns dados melhores e não revelar, pelo menos em determinado momento, dados que não são tão bons para o governo", conclui.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois homens suspeitos de cometer mais de 80 assaltos em 20 bairros do Recife e Região Metropolitana (RMR) foram presos. Os detalhes da operação Iceberg, deflagrada pela Delegacia da Várzea na quarta (20) passada, foram apresentados hoje pela Polícia Civil.

As buscas pelos suspeitos começaram após vítimas de assalto procuraram a delegacia para prestar queixa contras duas pessoas que utilizavam uma motocicleta verde para cometer os crimes. As informações começaram a surgir há pouco mais de uma semana.

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Os policiais conseguiram identificar o nome do possível dono da motocicleta, que informou ter repassado a moto para outra pessoa. A moto já teria sido vendida para outras sete pessoas. Durante a investigação os policiais identificaram Klaidson Fernandes da Silva Fonseca, de 20 anos, que havia comprado o veículo em parceria com Alisson Martins da Silva, 23.

As descrições dos dois donos da moto correspondiam com as informações fornecidas pelas vítimas. Ao todo foram mais de 100 aparelhos celulares roubados, além de relógios, bijuterias, uma guitarra, documentos diversos, duas motocicletas e dinheiro. Eles foram presos no bairro do Sancho, no Recife.

Os assaltos ocorriam nos bairros da Vázea, Jiquiá, Boa Viagem, Imbiribeira, Jordão, Jardim São Paulo, Barro, San Martim, Cordeiro, Apipucos, Sancho, Cavaleiro, Sucupira, Coqueiral, além de registros em Camaragibe, São Lourenço e Paulista.

Os suspeitos foram autuados por roubo e recolhidos ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Com informações da assessoria

Entre a manhã de sábado (2) e a tarde desta segunda-feira (4), ao menos 18 menores de idade foram apreendidos e 12 homens, presos no centro do Rio. Frequentada por assaltantes e grupos de adolescentes que praticam roubos e furtos, a região tem policiamento reforçado desde que um homem foi esfaqueado na Avenida Rio Branco, na quinta-feira (30), durante ataque desses jovens. Com um dos menores a polícia encontrou um revólver calibre 32.

Os assaltos a pedestres na região são uma "constante", como definiu policial de delegacia no centro. As investigações da Polícia Civil indicam que os adolescentes de 15 a 18 anos - às vezes há um maior de idade entre eles - vêm de comunidades carentes da Baixada Fluminense e da zona norte carioca, como o Complexo do Chapadão, em Costa Barros.

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O homem, de 52 anos, foi assaltado em ponto de ônibus na Rio Branco, no fim da tarde. Mesmo sem reagir aos cinco criminosos, foi esfaqueado quatro vezes pelas costas. A vítima foi hospitalizada, mas já recebeu alta.

De acordo com o 5º Batalhão da Polícia Militar (PM), de janeiro a abril deste ano, 290 pessoas foram presas e 109 menores, apreendidos no centro do Rio. Só na Rio Branco, a mais importante avenida da área, houve 22 prisões e 8 apreensões de menores.

Segundo os investigadores, os adolescentes não são aliciados por criminosos mais velhos. Eles perambulam por vontade própria para roubar, principalmente celulares e cordões. Costumam atuar desarmados, mas há casos em que atacam com facas e canivetes. O revólver apreendido com um deles é uma exceção.

Todas as vezes em que são apreendidos, os menores seguem para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Os atos infracionais são avaliados pelo Juizado da Infância e da Juventude, que pode interná-los em unidades socioeducativas. Os que não cometem infrações podem ser levados para abrigos municipais - caso de 17 dos apreendidos nos últimos três dias.

Os objetos roubados são muitas vezes "desovados" no próprio centro. Lojistas de camelódromos vendem celulares sem procedência conhecida e nota fiscal. No sábado, um homem foi preso com seis celulares roubados. Nesta segunda-feira, foram presos mais dois homens com 64 telefones.

Um estudante de 15 anos esteve nesta segunda na 4ª Delegacia de Polícia (centro) para registrar roubo sofrido há uma semana, quando foi abordado por um adulto armado na Avenida Presidente Vargas. Horas depois, foi assaltado novamente no centro, dessa vez por adolescente, que desistiu ao constatar que a vítima de fato não tinha mais celular. Alunos como ele, além de mulheres e idosos, considerados mais frágeis, são as principais vítimas dos bandos.

Pelo menos dez pessoas, incluindo adolescentes, foram detidas na manhã desta quinta-feira (12) na ilha de Itamaracá, cidade da Região Metropolitana do Recife (RMR). O grupo é suspeito de integrar duas gangues rivais e promover confusão durante a festa em comemoração ao feriado municipal de Nossa Senhora do Pilar, no início do mês de fevereiro.

O tumulto aconteceu do domingo (1°) para a segunda (2) na Praça do Pilar. Ao se encontrarem, os integrantes das gangues dos bairros de Rio Âmbar e Jaguaribe deram início a uma briga generalizada. “Virou um tumulto. Jogaram cadeiras, garrafas de vidros. Houve furto, roubo e pessoas feridas”, explicou o delegado Evaristo Neto.

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Desde então, os suspeitos começaram a ser investigados e só hoje alguns foram localizados. Outros acusados continuam sendo procurados pela Polícia. “Vamos indiciá-los por danos, depredação, lesão corporal, formação de quadrilha, furto e roubo”.

Após prestarem depoimentos, os envolvidos serão liberados. “Eles estão sendo processados, vamos pedir a prisão preventiva de alguns, mas cabe ao juiz analisar e decidir sobre a detenção deles”, concluiu o delegado.

Falsos padres se apresentam a pessoas idosas e, com o pretexto de abençoá-las, entram nas casas e furtam objetos de valor. A quadrilha, que atua desde o início do ano, já agiu em pelo menos 30 cidades paulistas. As ações mais recentes aconteceram em Itapetininga, Angatuba e Tietê, na região de Sorocaba.

No sábado, em Angatuba, um suposto padre convenceu um fazendeiro a entregar uma imagem rara que levaria para uma bênção especial. Ele desconfiou do golpe após descobrir que o dinheiro que estava em uma cômoda foi levado.

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Muitas vítimas, envergonhadas, não dão queixa. Em Tietê, a aposentada Irene Simonetti, de 83 anos, procurou a Polícia Civil no dia 26, após sofrer o golpe. O suposto padre mencionou pessoas do círculo de amizade dela e entrou na casa para dar a "bênção de Nossa Senhora Aparecida" às joias da família.

Quando a idosa foi pegar um copo de água pedido pelo "religioso", ele sumiu, levando par de alianças e joias com brilhantes e rubis. Horas depois, o mesmo suspeito enganou um casal de idosos - ela com 80 anos, ele com 83 - em outro bairro da cidade. As vítimas ficaram sem as alianças, uma corrente de ouro e R$ 600.

Em Itapetininga, um falso padre enganou uma aposentada de 68 anos, levando um relógio e uma corrente de ouro. Em Itararé, uma idosa de 80 anos contou que um "padre" disse que agendava rezas de terços no bairro. O suspeito entrou na casa e pediu para ela rezar. Enquanto isso, furtou joias e dinheiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Falsos padres se apresentam a pessoas idosas sabidamente religiosas e, com o pretexto de abençoar os moradores, entram nas casas e furtam objetos de valor. A quadrilha, que vem agindo desde o início do ano, já atuou em pelo menos trinta cidades paulistas. As ações mais recentes ocorreram em Itapetininga, Angatuba e Tietê, na região de Sorocaba.

No sábado, dia 29, em Angatuba, o suposto padre fez-se passar por um enviado do vigário local e convenceu um fazendeiro a entregar uma imagem rara que levaria para uma bênção especial. Ele desconfiou do golpe após descobrir que o dinheiro que estava numa cômoda também foi levado.

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Muitas vítimas, envergonhadas, não dão queixa. Em Tietê, a aposentada Irene Simonetti, de 83 anos, procurou a Polícia Civil, no último dia 26, após ser vítima do golpe. O suposto padre mencionou pessoas do círculo de amizade da vítima e adentrou à casa para dar a "bênção especial de Nossa Senhora Aparecida" às joias da família.

Quando a idosa se ausentou para apanhar um copo de água pedido pelo "religioso", ele desapareceu, levando um par de alianças e joias cravejadas com brilhantes e rubis. Horas depois, o mesmo golpista atacou em outro bairro da cidade, enganando um casal de idosos - ela com 80, ele com 83 anos. As vítimas ficaram sem as alianças, uma corrente de ouro e R$ 600.

Em Itapetininga, um falso padre enganou uma aposentada de 68 anos, levando um relógio e uma corrente de ouro. A mulher procurou a Polícia Civil, mas desistiu de dar queixa. Em Itararé, uma idosa de 80 anos caiu no golpe. Ela relatou que o "padre" a abordou alegando que agendava rezas de terços no bairro a pedido do vigário local. Ele entrou na casa, benzeu os cômodos e pediu à mulher que fizesse uma oração com a mão na bíblia, que deixou num móvel. Enquanto ela rezava, ele foi ao quarto e furtou joias e dinheiro.

Casos semelhantes foram registrados também no oeste paulista e em cidades dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. Um suspeito chegou a ser detido, em abril deste ano, em Bastos, oeste paulista, mas não ficou preso. A Polícia Civil recomenda que as pessoas peçam a identificação de quem não conhecem antes de permitir que entrem em suas casas.

Conforme as descrições das vítimas, não se tratam das mesmas pessoas agindo em cidades diferentes. O bispo de Itapetininga, d. Gorgônio da Encarnação, pediu aos fiéis que fiquem atentos para evitar o golpe. Segundo ele, os verdadeiros padres só vão às casas dos católicos quando são convidados ou solicitados e não têm por hábito benzer joias ou dinheiro.

Uma operação deflagrada em Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), pretende cumprir 15 mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão domiciliar. O objetivo é prender pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e roubo.

Denominada “Quatro Cantos”, a operação conta com a atuação de 93 policiais, sendo 72 civis e 21 militares. Os suspeitos estão sendo investigados há aproximadamente cinco meses pela Delegacia de Polícia da 24ª Circunscrição – Varadouro.

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Após a prisão, eles serão levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes de tráfico de drogas e armas são alvos de uma operação deflagrada pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (29). Os agentes também estão buscando acusados de associação para o tráfico e roubo, com atuação na cidade de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

A Operação Cosme e Damião deve cumprir 18 mandados de prisão temporária e 17 mandados de busca e apreensão domiciliar. Os suspeitos estavam sendo investigados há cerca de dez meses pela Delegacia de Polícia da 29ª Circunscrição – Igarassu.

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Ao todo, 200 policiais participam da ação, sendo 130 civis e 70 militares. Os detidos estão sendo levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, onde às 7h30 o delegado Luiz Andrey apresentará um balanço parcial da operação.

Se você já teve documento, dinheiro e celular roubados de forma violenta enquanto caminhava pela rua, saiba que se encaixa no perfil mais comum de vítima de crime no Estado de São Paulo. É o que mostra um levantamento da Secretaria da Segurança Pública sobre roubos registrados no Estado entre os meses de janeiro e junho deste ano.

Roubo é o tipo de crime que mais cresce em São Paulo. Está no 13.º mês seguido de alta, no Estado e na capital. No primeiro semestre, aumentou 29,5% e 38%, respectivamente. Só em junho, a cada hora foram 35 casos no Estado e 18 na capital.

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Os números mostram que, em 57% dos casos, os ladrões roubaram o celular, entre outros pertences das vítimas. Em 17% das ocorrências, o alvo dos criminosos era unicamente o aparelho de telefonia.

A auxiliar de vendas Caroline Lopes Binhardi, de 19 anos, havia acabado de sair da Estação Carandiru do Metrô, há alguns meses, e ia para uma feira de cultura japonesa na zona norte de São Paulo. Distraída, ela olhava no recém-comprado smartphone as direções para a feira, quando passou por dois rapazes. "Vacilei. Quando olhei para trás, eles gritaram 'dá o celular', e tive de dar."

Depois disso, ela afirma que passou a ter mais cuidado na rua. "Não mexo mais no telefone. Deixo escondido na roupa. Quando preciso usar, entro em uma loja, algum comércio, e falo. Eu tinha ganhado o celular da minha mãe e foi o primeiro telefone bom que eu tive", lamenta.

Um assalto também mudou a rotina da engenheira Melanie Oliveira, de 25 anos, moradora do Jardim Aeroporto, na zona sul. Ela desceu de seu apartamento para passear com o cachorro na quadra do prédio, em 15 de julho, e, ao virar uma esquina, foi abordada por dois homens em uma moto que exigiram seu celular. "Agora, para passear com o cachorro, eu vou de carro até alguma praça próxima e deixo o celular em casa. Ou desço com alguém. Sozinha eu não vou mais."

Documentos

Na vice-liderança, os documentos são levados em 54% dos roubos, logo atrás de ocorrências envolvendo celulares. A polícia considera nessa categoria não só o RG ou a carteira de motorista, mas também os cartões bancários, de débito ou de crédito.

A tendência do paulistano de substituir o dinheiro pelos cartões, aliás, é representada pela estatística de criminalidade. Em 9% dos roubos, os ladrões pegam cartões; o índice está cada vez mais perto dos roubos em que dinheiro em espécie também é levado (10%). E outro destaque mostra como as notas estão cada vez mais em desuso: só em 3% dos casos o criminoso leva somente dinheiro.

Carros

Embora o roubo de carros seja um delito que tenha apresentado queda estatística no último mês (redução de 2,5% no Estado em relação a junho do ano passado e de 9% em relação ao mês de maio), ele ainda está em alta no semestre (13% e 9,5%, respectivamente).

"O roubo de veículo é uma das causas de latrocínio (roubo em que o ladrão termina por matar a vítima)", avaliou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) há pouco mais de uma semana, quando divulgou os dados mais recentes da violência.

O perfil dos roubos no Estado feito pela Secretaria da Segurança mostra que 20% dos assaltos ocorridos em São Paulo têm carros como alvo. Além disso, segundo os índices, em 7% dos casos a pessoa teve objetos roubados por um assaltante quando estava dentro de um veículo - aguardando o semáforo abrir, por exemplo.

Na quinta-feira (31), o empresário Cláudio Denani, de 26 anos, entrou assustado no 16.º DP (Vila Clementino) depois que roubaram o seu Volvo, à mão armada, em uma rua da Vila Mariana, na zona sul. "Eu estava chegando ao escritório, por volta das 20 horas, saí do carro para abrir o portão e chegou um homem apontando a arma para mim e exigindo a chave", disse ele. O celular e roupas de ginástica ficaram no veículo.

O empresário registrou o boletim de ocorrência e já pensa em adotar uma solução drástica. "Estou muito assustado. Vou rever a possibilidade de abrir o comércio que eu estava montando no bairro depois do assalto."

A supervisora de importação Neidejane Ferreira Bandet, de 38 anos, passou por uma situação parecida. "Estacionei o carro na frente da escola em que estuda minha filha de 4 anos. Quando eu saí do carro, um homem armado me abordou e mandou que eu entregasse a chave. Fiquei sem nada, já que minha bolsa também estava no veículo."

Segundo Neidejane , a rua deserta e escura no Jabaquara, também na zona sul, favoreceu o crime. "Já tinham me assaltado há dez anos, dentro do carro, e a partir daí eu só andava com os vidros fechados. Agora vou ter de tomar ainda mais cuidado para não acontecer novamente."

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (29) 73 pessoas, entre elas 16 procurados, e apreendeu 12 menores de idade durante uma operação para combater furtos e roubos de veículos e tráfico de drogas, em Osasco, na Grande São Paulo, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Foram apreendidos 79 veículos, 6 kg de drogas e duas armas de fogo na ação que ocorreu durante todo o dia de ontem e mobilizou 135 policiais de 11 delegacias e 55 viaturas. No total, 39.826 itens foram apreendidos, sendo 1.660 de contrabando, 37.675 de descaminho, 477 produtos piratas, nove máquinas caça-níqueis e cinco máquinas de bingo e similares.

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Ao final da ação, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão. Os mandados de prisão são de receptação, roubo, tráfico de drogas, homicídios e quatro administrativos.

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Ver o cenário do supermercado Arco-Íris após o bárbaro ato de vandalismo ocorrido na última quarta-feira (14) é chocante. A destruição do local, os restos dos produtos espalhados pelo chão e o cenário de “guerra” deixam claro como impiedosas foram as pessoas que participaram do saque. Porém, diante do prejuízo,  resta saber se os funcionários da unidade atingida, localizada no bairro de Caetés, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, terão seus empregos garantidos.

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A resposta sobre a situação dos funcionários é um alento após a barbárie. O gerente administrativo da rede de supermercado Arco-Íris, Joselito Silva, garante que os empregos dos trabalhadores estão mantidos, apesar do prejuízo que ainda não foi calculado - mesmo sendo visível que foi enorme -. “A gente não está pensando em demissão. Nossos funcionários vão nos ajudar a recuperar a loja. É uma tristeza enorme, mas, vamos recuperar tudo”, disse o gerente, em entrevista ao LeiaJá nesta sexta-feira (16).

A decisão pela manutenção dos empregos dos funcionários também sara um pouco da angústia do gerente do estabelecimento, Gerbesson Lins, que há 9 anos atua na empresa. Ainda chocado com o que presenciou, ele diz que o clima entre os trabalhadores é de muita tristeza. “Nunca vi um coisa dessas. Foi uma reação de tristeza para todos nós. Tenho fé em Deus que vamos recuperar tudo”, declarou Lins.

O chefe de segurança do Arco-Íris de Caetés, Diogenes Rodrigues Ramos, também relatou que nunca presenciou um crime dessa dimensão. Ele revelou que os envolvidos tiveram acesso até ao caixa geral do supermercado. “O que aconteceu é inexplicável. Uma empresa que emprega gente da comunidade e ainda faz caridade passou por isso”, lamentou. Sobre se o saque contou com a ajuda de funcionários do local, Diogenes não tem uma opinião formada. “É muito prematuro falar disso. Mas, a investigação está em curso”, disse.

No Centro de Abreu e Lima, também no Grande Recife, o cenário é de reconstrução. O prejuízo registrado pelos lojistas foi de R$ 1 bilhão, entretanto, a grande maioria das empresas atingidas não vai demitir os funcionários. Na Di Santini, lojas de calçados, o subgerente da unidade, Sergio Antonio Marcelino, apesar do trauma, afrmou que os funcionários estão se recuperando. No momento, não há informações de demissão. “A loja já está sendo toda organizada e esperamos voltar a receber nossos clientes o mais rápido possível”, disse o subgerente.

Mais um alento

A reportagem do LeiaJá, também na manhã de hoje, flagrou o momento em que a Polícia Militar fez a detenção de um suspeito de ter participado dos roubos em Caetés. Identificado com David, na casa do rapaz de 31 foram encontrados vários eletrodomésticos sem nota fiscal. Confira a matéria

A greve da Polícia Militar, os arrastões, casos de saques e até mesmo os boatos de violência deixaram o centro do Recife com uma tímida movimentação de clientes. Na manhã desta quinta-feira (15), muitas lojas estão trabalhando com as portas praticamente fechadas e outras arriaram os portões e os funcionários estão dentro dos estabelecimentos sem trabalhar. O medo toma conta de algumas pessoas, porém, tem gente que está pronta pra combater os roubos.

Na Rua 7 de Setembro, próxima a Avenida Conde da Boa Vista, o comerciante Ribamar Santos está a postos com um facão na mão para evitar ser roubado. Há 20 anos, o trabalhador atua vendendo comidas e bebidas. De acordo com ele, quem tentar roubar seu estabelecimento não vai sair ileso.

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“E quem está doido de vir roubar aqui? O facão tá aqui pra me proteger. Graças a Deus até agora não aconteceu nada. Não vou fechar meu comércio porque tenho que trabalhar. Eu tenho contas para pagar”, disse Ribamar, cercado de amigos e funcionários.

Na mesma rua, as funcionárias de um salão de beleza, por conta do clima de insegurança, fecharam o estabelecimento. Os boatos de arrastões também chegaram aos ouvidos de outros trabalhadores, deixando muitos deles sem abrir seus comércios.

Ainda na 7 de setembro, uma loja de joias fechou as portas e o fiscal da unidade teve que fazer a segurança. “Muitas pessoas chegaram dizendo que ia ter arrastão aqui. Todos nós estamos com medo. Não é por causa das joias, mas, primeiro por causa das nossas vidas”, disse o fiscal, Luis Félix.

Na Rua Imperatriz, outra importante via comercial do Centro do Recife, o cenário é de lojas sem clientes e muita gente apreensiva. Durante todo o percurso feito pela reportagem do LeiaJá, nossa equipe não encontrou policiais a trabalho, e muito menos viaturas. Apenas foi possível identificar algumas equipes da Guarda Municipal. 

O delegado Sidney Alvarenga Rosa, titular do 59º DP (Jardim Noêmia), na zona leste, perto do limite com Guarulhos, tem motivos para comemorar após os dois primeiros meses deste ano. A delegacia situada em uma vizinhança de baixa renda não é das mais modernas. Paredes mofadas caem aos pedaços e cães de rua andam soltos até no terceiro andar do prédio. Em compensação, esse é o distrito que está atendendo com mais folga à meta de manutenção no número de roubos.

Foram 105 casos registrados em dois meses, ante 232 no primeiro trimestre do ano passado, uma diferença de 54,7%. Os roubos, no entanto, não são uma grande preocupação nessa parte da periferia de São Paulo. "É um povo muito simples, não tem nem o que roubar aqui", diz o delegado. Como os casos são muito restritos na área, a redução, para ele, não influencia no resultado da cidade. "Ainda é pouco. No geral, vai ter de mudar ainda muita coisa."

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Segundo o delegado, a equipe local tem conseguido efetuar algumas prisões em flagrante ou iniciar a investigação e identificar o autor do crime logo após o registro da ocorrência. "Isso ajuda a tirar o bandido pelo menos cinco a seis meses da rua, o que evita muito roubo. No fim, o juiz solta, mas já alivia."

As ocorrências mais frequentes na região são desovas de carros furtados e homicídios em locais ermos. "Virei um exímio pescador de carcaça", diz ele, que recolheu 400 delas no Rio Tietê no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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