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Tudo é passageiro e as últimas movimentações da política em Pernambuco podem provar. Em uma corrida por apoio nas eleições municipais do próximo ano, a governadora Raquel Lyra (PSDB) e o prefeito João Campos (PSB) travam um embate direto por espaço em um cenário de rachas e reconciliações.

Mal avaliada em seu primeiro mandato, Raquel busca capital político para fortalecer as candidaturas do seu bloco nas prefeituras. Ela marcou o primeiro ponto depois de atrair o PSD de André de Paula com a proposta irrecusável.

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Hoje ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula chegou a ser chamado de "secretário das obras inacabadas" pela governadora quando era o candidato ao Senado no palanque de Marília Arraes (Solidariedade). Em troca da aliança, Raquel entregou a Secretaria de Cultura para Cacau de Paula, filha do ministro e ex-secretária de Turismo de João Campos.

Cacau de Paula, Raquel Lyra e André de Paula.  Reprodução/Redes Sociais

Em resposta ao movimento que lhe tirou o PSD, o prefeito do Recife se aproximou de Miguel Coelho (União). Chefiada pelo ex-líder bolsonarista Fernando Bezerra Coelho, a família ficou insatisfeita por não conseguir espaço na gestão de Raquel e se propôs a ouvir o projeto de João Campos.

O prefeito aproveitou a cadeira do Turismo vaga e deixou a secretaria à disposição de Miguel Coelho. Portanto, não deve haver espanto se ele for nomeado nos próximos dias ou indique o irmão mais novo, o deputado estadual Antonio Coelho (União).

Miguel Coelho faz discurso. Reprodução/Redes Sociais

A eleição municipal de 2020 aprofundou a briga entre os herdeiros da família Arraes, mas os primos Marília e João tiveram que dar uma trégua no segundo turno de 2022 para tentar segurar a vitória de Raquel. As pazes entre os dois ficaram evidentes nos agradecimentos de Marília ao primo pelo apoio. Sua irmã e também prima de João, a deputada federal Maria Arraes (Solidariedade), inclusive chegou a elogiar a gestão da capital.

Sebastião Oliveira, Marília Arraes e André de Paula em evento de campanha. Reprodução/Redes Sociais

Depois de André de Paula (PSD), outro integrante que contornou o estado ao lado de Marília em busca de votos pode estar de malas prontas para lado de Raquel. Assim como o ministro, o vice da chapa da ex-candidata ao governo, Sebastião Oliveira (AVANTE), parece ter esquecido que foi chamado de "secretário das péssimas estradas" e se aproxima da governadora.

Presidente estadual do AVANTE, Sebá ainda não bateu o martelo sobre sua decisão e abriu diálogo com João Campos para ouvir sua proposta pela aliança com o PSB.   

A pré-candidata a governadora de Pernambuco Marília Arraes (SD) confirmou o deputado federal Sebastião Oliveira (Avante), conhecido como Sebá, como candidato a vice-governador na sua chapa. O anúncio foi feito neste domingo (19) em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco.

O evento começou com discurso do presidente estadual do Avante e irmão de Sebastião, Waldemar Oliveira. Foi confirmado que ele vai pleitear uma vaga na Câmara dos Deputados, agora que Sebastião não tentará reeleição.

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Apesar da ausência de apoio formal de Lula, que estará no palanque de Danilo Cabral (PSB), o evento contou com um grande banner com os dizeres "Pernambuco na veia" e as fotos do líder petista, além de Marília Arraes, Sebastião Oliveira, e André de Paula, que é pré-candidato ao Senado. "Eu vou ao Senado defender o governo do presidente Lula", disse André de Paula.

"Na última sexta-feira, quando fui entregar os cargos ao Governo de Pernambuco e ao prefeito João Campos, parece que tirei duas toneladas de peso das minhas costas. Eu me senti um homem livre", declarou Sebastião Oliveira. "Vou defender os interesses dos cidadãos do Sertão", acrescentou.

"A gente acredita que o que Pernambuco está passando hoje merece uma amplitude muito grande para resgatar o estado para o rumo da mudança, do crescimento", disse Marília Arraes, que também citou o avô Miguel Arraes e Lua em seu discurso. "A gente vai ter um vice-governador que nao vai ser somente um vice, que vai governar Pernambuco junto conosco."

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), Anderson Ferreira é o novo presidente do Partido Republicano (PR) em Pernambuco. Cargo, até o momento, era ocupado pelo deputado federal Sebastião Oliveira. A mudança aconteceu nessa segunda-feira (17), na reunião da Executiva Nacional do partido, e foi anunciada pelo PR nesta quarta (18).

Em nota, o presidente nacional da legenda, José Tadeu Candelária, afirmou que a deliberação "atende aos interesses da região, visando ao fortalecimento e crescimento do partido". "A Comissão Executiva Nacional tem plena confiança de que o PR de Pernambuco será conduzido por uma liderança em ascensão, que levará o partido a alcançar êxitos importantes, com um planejamento arrojado e visão moderna de fazer política", disse.

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Agora com Anderson à frente do PR, a expectativa é se o partido vai permanecer ou não na base do governo. O grupo dos Ferreira - que agora passa a ter o comando de dois partidos no Estado, PR e PSC -  esteve alinhado ao palanque do senador Armando Monteiro (PTB), derrotado pelo governador Paulo Câmara (PSB) em outubro.

O clã dos Ferreira, além de Anderson, também é formado pelo deputado federal eleito André Ferreira - que é presidente do PSC, o deputado estadual eleito Manoel Ferreira (PSC) e o vereador do Recife, Fred Ferreira (PSC). 

O Diário Oficial de Pernambuco traz, nesta sexta-feira (6), a exoneração de sete secretários estaduais que vão disputar um cargo público nas eleições deste ano. Deixaram as pastas e reassumem os mandatos os deputados federais Felipe Carreras (PSB) e Sebastião Oliveira (PR) que eram responsáveis, respectivamente, pelas pastas de Turismo, Esporte e Lazer e Transportes. 

Além deles, o deputado estadual Nilton Mota (PSB) deixa o comando da Casa Civil e volta para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e os secretários de Administração, Milton Coelho (PSB), e da chefia de gabinete, João Campos (PSB), também foram exonerados. 

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Como previsto inicialmente, o governador nomeou secretários executivos para assumir as pastas. No lugar de João, interinamente responde o secretário executivo de Monitoramento, Antônio Limeira Filho; quem assume a Administração é Marília Raquel, secretaria-executiva de Pessoal e Relações Institucionais e a Casa Civil será comandada pelo secretário executivo de Relações Institucionais, José Neto. 

A pasta de Transportes passa a ser guiada pelo secretário executivo Antônio Júnior. Já a Habitação, pelo diretor presidente da Companhia Estadual de Habitação de Obras de Pernambuco, Raul Menezes. Enquanto no lugar de Felipe Carreras, assume a secretária executiva do programa de Desenvolvimento do Turismo, Manuela Coutinho. 

O vice-governador Raul Henry (MDB) que era titular da pasta de Desenvolvimento Econômico também foi exonerado do posto. Ele deve disputar o cargo de deputado federal em outubro. 

Quem também deixou a administração estadual foi o secretário-executivo da Criança e Juventude, João Suassuna (PSB), e a delegada Gleide Ângelo foi exonerada da chefia do Departamento de Polícia da Mulher. Os dois são cotado para disputar uma vaga na Alepe. Gleide Ângelo, inclusive, se filiou ao PSB nessa quinta. 

O Diário Oficial do Estado traz, nesta terça-feira (1º), a exoneração de Sebastião Oliveira (PR) do cargo de secretário estadual de Transportes. O republicano solicitou a saída da gestão para voltar à Câmara dos Deputados e participar da votação da admissibilidade da denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), por corrupção passiva, marcada para esta quarta-feira (2).

Com o retorno dele, o suplente Cadoca (sem partido) deixa a cadeira de deputado. A expectativa é de que Oliveira siga o direcionamento da direção nacional do PR e vote a favor do presidente. 

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Esta não é a primeira vez que Sebastião Oliveira pede exoneração para participar de uma votação importante na Câmara. Ele também deixou o posto para opinar na admissibilidade do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), mas na época, não chegou a participar da sessão. 

No mesmo ato em que exonera Oliveira, o governador Paulo Câmara (PSB) designa Antonio Ferreira Cavalcanti Júnior, da Secretaria de Transportes, para responder pela pasta. 

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Licenciados dos mandatos de deputado federal para assumir o comando de secretarias do Governo de Pernambuco, o titulares das pastas de Cidades, André de Paula (PSD), e Transportes, Sebastião Oliveira (PR), foram exonerados dos cargos a pedido, nesta terça-feira (12).  Os dois voltam à Câmara Federal, pela segunda vez este ano, para participarem da escolha do novo presidente que substituirá, em mandato tampão, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) que renunciou ao posto no último dia 7.

Os dois, entretanto, não vão votar junto com o PSB, partido do governador Paulo Câmara. Os socialistas escolheram o deputado Júlio Delgado para representá-los na disputa. Oliveira compõe o grupo dos partidos que integram o chamado "centrão", aliados a Cunha, e já tem o deputado Fernando Giacobo (PR-PR) como candidato ao cargo. Giacobo é atualmente o segundo vice-presidente da Casa. 

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Já André de Paula, que é presidente estadual do PSD, deve se alinhar ao partido que disputará a presidência com Rogério Rosso (DF), apontado como o indicado de Cunha. Rosso foi presidente da comissão especial que votou pela admissibilidade do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) na Câmara. 

Até o momento, além de Rosso e Giacobo outros nove deputados estão inscritos para a disputa: Evair Vieira de Melo (PV-ES); Fausto Pinato (PP-SP) - ex-relator do processo por quebra de decoro parlamentar de Cunha no Conselho de Ética; Carlos Gaguim (PTN-TO) - aliado do peemedebista; Marcelo Castro (PMDB-PI) - ex-ministro da Saúde e desafeto do deputado afastado; Carlos Manato (SD-ES) - também próximo de Cunha; a filha do ex-deputado Roberto Jefferson, Cristiane Brasil (PTB-RJ); a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Luiza Erundina (PSOL-SP); Fábio Ramalho (PMDB-MG) e Heráclito Fortes (PSB-PI).

A expectativa é de que Rodrigo Maia (DEM-RJ) também formalize a candidatura nas próximas horas e Heráclito Fortes abdique da corrida para dar lugar a Delgado. A eleição vai acontecer nesta quarta-feira (13), as inscrições encerram às 12h do mesmo dia. As 14 cabines de votação já estão sendo instaladas no plenário da Câmara.

Exonerados para reassumirem os mandatos de deputados federais e julgarem a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), no último domingo (17), os secretários de Planejamento e Gestão, Danilo Cabral (PSB); das Cidades, André de Paula (PSD); e do Turismo, Sebastião Oliveira (PR) foram renomeados para os seus cargos no governo estadual nesta quarta-feira (20).

A nomeação dos três foi publicada no Diário Oficial exatamente sete dias após a exoneração. Dos quatro secretários que integram a gestão de Paulo Câmara (PSB) e são titulares de mandatos na Câmara dos Deputados, apenas o secretário do Turismo, Felipe Carreras (PSB), não foi exonerado para participar da votação. Cabral e André de Paula votaram a favor da admissão do impeachment, já Oliveira optou por se abster do posicionamento.

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A bancada de Pernambuco na Câmara foi a responsável para proferir o voto de número 342, mínimo para que o texto não fosse arquivado. Com a retomada dos cargos, os deputados suplentes Raul Jungmann (PPS), Cadoca (sem partido) e Fernando Monteiro (PP) voltaram a assumir os mandatos. 

Licenciados dos mandatos de deputados federais, os secretários do Governo de Pernambuco Danilo Cabral (PSB - Planejamento e Gestão), Felipe Carreras (PSB - Turismo Esportes e Lazer) e André de Paula (PSD – Cidades) vão pedir demissão temporária dos cargos para votarem pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). A atitude tem o aval do governador Paulo Câmara (PSB).

Ainda não há data prevista para o retorno temporário a Câmara dos Deputados. A exoneração dos secretários deve acontecer entre os dias 15 e 20 de abril, quando o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve marcar a análise em plenário da abertura do pedido. Quando a votação for concluída eles retomam aos comandos das pastas estaduais.

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“A esta altura, já não parece haver mais dúvida de que a presidente, ao adotar as chamadas pedaladas fiscais, incorreu em tal crime [de responsabilidade fiscal]; não se trata de ficção jurídica como defende setores do governo e a própria presidente”, observou André de Paula, em nota encaminhada à imprensa, após a reunião com o governador. “O momento é muito difícil e delicado. A decisão pelo impeachment, por sua vez, é medida dura, mas inevitável. Estarei em plenário para votar a favor da abertura do processo de impedimento da presidente”, acrescentou.

Socialistas, Danilo e Carreras emitiram uma nota conjunta e pontuaram que aguardam a orientação do PSB sobre o assunto, mas são favoráveis ao afastamento da presidente. “Este é um momento que não poderíamos nos furtar. Manifestamos o desejo pessoal de participar da votação, tendo em vista o simbolismo, do ponto de vista histórico, e o respeito aos eleitores”, afirmou Cabral.

Outro secretário detentor de mandato, o secretário de Transportes, Sebastião Oliveira (PR), também deve seguir o mesmo alinhamento dos pares e retornar a cadeira na Câmara para a votação.

Com a volta dos quatro, os suplentes Raul Jungmann (PPS), Cadoca (sem partido), Fernando Monteiro (PP) e Augusto Coutinho (SD) deixam a Câmara. 

Com a escolha do novo secretariado do Estado, anunciada na última segunda-feira (15), pelo governador eleito Paulo Câmara, algumas mudanças já eram de se esperar na Câmara Federal, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) e na Câmara Municipal do Recife. Durante diplomação realizada nesta sexta-feira (19), alguns parlamentares falaram sobre o novo cenário político de Pernambuco.

Para a Câmara Federal, especificamente, os parlamentares, Danilo Cabral (PSB), Felipe Carreras (PSB), Sebastião Oliveira (PR) e André de Paula (PSD), que assumirão as secretarias de Gestão e Planejamento; Turismo, Esporte e Lazer; Transportes e Cidades, respectivamente; abrirão vagas para Augusto Coutinho (DEM), Fernando Monteiro (PP), Raul Jungmann (PSDB) e Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB).

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Segundo o deputado Federal Augusto Coutinho, com o novo secretariado, ele permanecerá na Casa e atuará como oposição, defendendo os projetos que já está à frente. “Trabalharei a favor do povo pernambucano, na oposição, como sempre atuei, e continuarei com os projetos acerca do desenvolvimento econômico e da engenharia”, explicou o deputado.

Ainda em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, Coutinho exaltou sua posição, como presidente, na Comissão do Desenvolvimento Econômico da Indústria e do Comércio, na Câmara Federal. “No primeiro mandato como deputado, assumi a presidência da Comissão. Esse é um resultado do compromisso firmado com o povo e que está sendo realizado”, enfatizou.

Eleito deputado federal e convidado para assumir a Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, Felipe Carreras confirmou que deixará Câmara e seguirá na equipe de Paulo Câmara. Carreras ainda explicou que ainda não sabe quem ocupará o seu lugar na Casa, mas arriscou que seria Augusto Coutinho. “Ainda não está definido, provavelmente será Coutinho, por ser o primeiro suplente. Em breve será definido, dependerá apenas do decreto do governador”, disse.

Já André de Paula, que assume a Secretaria de Cidades, reforçou os demais nomes dos suplentes e falou sobre sua atuação na equipe de Câmara. “Estão para assumir a Câmara também, Fernando Monteiro, Raul Jungman e Carlos Eduardo Cadoca”, elencou. Quanto à sua atuação ele conclui de forma categórica e repetindo o discurso do governador eleito. “Vamos trabalhar melhorar a vida do povo pernambucano, com mais infraestrutura”, finalizou.

Com Raul Jungmann assumindo a Câmara Federal, em seu lugar na Casa José Mariano, Vera Lopes continua mandato, na Câmara Municipal. 

Integrantes do PR de Pernambuco divulgaram, nesta sexta-feira (17), um documento repudiando a destituição do deputado federal Inocêncio Oliveira da presidência estadual da legenda. Em coletiva com a imprensa, no início da tarde, os republicanos classificaram a atitude da Executiva Nacional como “arbitrária, injusta, incoerente e desrespeitosa”. Com a retirada de Oliveira do cargo, o deputado federal reeleito, Anderson Ferreira, foi designado pela nacional para assumir a direção do partido em Pernambuco.

Na carta eles pedem que a decisão seja revista, caso isso não aconteça os republicanos afirmaram que poderá ocorrer uma desfiliação em da legenda. No entanto, de acordo com o grupo outras alternativas serão buscadas, antes de uma atitude mais definitiva. 

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Em primeira instância, os membros do PR anunciaram que vão tentar reverter à situação com o diálogo. Eles vão pleitear uma reunião com o presidente nacional, Alfredo Nascimento, e encaminharão a carta-repúdio assinada por 17 prefeitos, 52 vice-prefeitos e 217 vereadores, além dos cinco deputados eleitos no último dia 5 (3 estaduais e 2 federais). Se não resolverem, o segundo método a ser adotado será o jurídico. Se ainda assim não restituírem a direção de Inocêncio Oliveira, em última instância, eles devem optar pela desfiliação. 

A saída de Oliveira foi justificada pelo fato dele apoiar o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da corrida presidencial. Nacionalmente, a legenda integra a coligação da presidente Dilma Rousseff (PT). O que deixou subentendido, para eles, que Ferreira pode estar marchando com a petista. 

“Não queremos ser levianos, temos que saber dele se é exatamente isso ou não”, frisou o deputado federal eleito Sebastião Oliveira. “Achamos estranho que esta nova comissão tem muitas pessoas ligadas à família de Anderson Ferreira. O partido deixa de ser com grande abrangência, para ser um partido familiar”, completou o deputado estadual eleito, Rogério Leão. 

Segundo Leão, Ferreira foi eleito sem nenhum apoio dos integrantes da legenda, mas pelo segmento evangélico. Reeleito, o novo presidente da legenda no estado foi o quinto mais votado com 150.565 mil votos. 

Indagados se o novo presidente teria participado ou não das costuras para a manobra nacional, o grupo disse não ter obtido êxito nas tentativas de contato com Ferreira e pontuaram que a incógnita ainda é grande entre eles. “Parece irônico, mas não acredito que ele vá se sujeitar a uma situação dessa. Ele demonstra que não vai querer ser general de um quartel sem tropa”, defendeu o correligionário. 

A Frente Popular conseguiu a adesão de mais um prefeito do PTB na corrida eleitoral deste ano. A gestora do município de Lagoa dos Gatos, Verônica de Oliveira Soares (PTB), anunciou que estará ao lado do candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB). Ela veio ao Recife, acompanhada de seu grupo político, para oficializar o movimento. Estavam com a petebista os vereadores Diogo Albuquerque (PTB), Márcio Totó (PDT), Lêu (DEM), Tarcísio Monteiro (PT) e Dudé (PSC). 

“Nós conversamos e resolvemos vir para o lado de Paulo Câmara porque acreditamos que a gestão dele será muito boa para o Interior de Pernambuco”, afirmou a prefeita.

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A migração observada em Lagoa dos Gatos foi repetida por cinco vereadores, sendo um deles do PTB, e um ex-dirigente petebista do município de Pombos, no Agreste. Os parlamentares procuraram Paulo Câmara para fechar apoio à sua postulação. Eles estavam acompanhados pelo deputado estadual Sebastião Oliveira (PR).

Os vereadores Baibado da Fruta (PTC), Luiz Baé (PTB), Saulo de Daví (PR), Danilo da Igreja (PRB) e Edinho (PSL) afirmaram que o movimento “é alimentado pelo desejo de ver o Estado seguir o caminho que tem garantido uma melhora considerável na vida dos pernambucanos”. 

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