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A 1ª Vara da Justiça Federal de Sergipe determinou neste sábado, 12, que o governo federal e o Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) tomem ações contra as manchas de óleo que vem surgindo em todo o litoral do Nordeste desde setembro. Os órgãos devem construir, em até 48 horas a partir da tarde deste sábado, uma barreira marítima para proteger os rios de Sergipe, como a foz do Rio São Francisco.

A decisão tem caráter liminar e determina que, em caso de descumprimento, o governo federal receba multas diárias de R$ 100 mil. A decisão autoriza o governo a "remanejar verbas do orçamento e eventuais dispensa de procedimentos licitatórios para aquisição dos equipamentos necessários".

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A ação civil pública pedindo a responsabilização do governo foi ajuizada pelo Ministério Público Federal de Sergipe na última sexta-feira, 11, e pedia que o governo federal adotasse medidas de proteção do litoral do Estado em até 24 horas e, em caso de descumprimento da decisão judicial, solicitava multa de R$ 1 milhão ao dia.

De acordo com o Procurador da República de Sergipe Ramiro Rockenbach, dez praias sergipanas já foram atingidas e o MPF aguardava a resolução da questão em reuniões com o Ibama, já que a ação de proteção nos rios de depende de autorização federal.

No fim da sexta, porém, o MPF decidiu ajuizar a ação civil pública durante o plantão judiciário. "Isso não é papel do MPF nem da Justiça, mas foi necessário. Se a gente pudesse ter dado a ordem para proteger os rios, já tinha feito. A decisão da Justiça Federal dá alguma proteção nesse primeiro momento", afirma.

O jornal O Estado de S. Paulo entrou em contato com o Ibama e aguarda retorno.

Até esta segunda-feira (7), a Petrobras já havia recolhido 133 toneladas de resíduos contaminados pela mancha de óleo de origem indeterminada que atinge diversas praias do Nordeste. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o material oleoso é petróleo cru que, desde o dia 2 de setembro, se espalhou por nove estados nordestinos (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe).

Nesta terça-feira (8), ao participar de uma audiência pública realizada pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que análises laboratoriais confirmaram que a substância não provém da produção da estatal petrolífera.

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“Nossos laboratórios analisaram 23 amostras e, em nenhuma delas, pode-se afirmar tratar-se de óleo produzido ou comercializado pela Petrobras”, disse Castello Branco, acrescentando que, a pedido do Ibama, a empresa estatal mobilizou 655 profissionais e também equipamentos para tentar minimizar o impacto ambiental. Colaboram nos trabalhos agentes comunitários e moradores de áreas afetadas contratados pela petrolífera para auxiliar na limpeza das praias – atividade que desenvolvem mediante treinamento realizado pela empresa.

“Até agora, é um fenômeno muito estranho. Não há sinais de que esteja retrocedendo. É um desastre realmente muito preocupante para todos nós”, acrescentou o presidente da Petrobras, pouco antes de declarar que o respeito ao meio ambiente está entre os valores fundamentais da empresa.

“Temos um grande foco na segurança de nossas operações. Pequenos deslizes na segurança das operações podem gerar perdas bilionárias e colocar em risco a própria sobrevivência de uma empresa”, comentou Castello Branco, referindo-se ao exemplo de empresas que, além de multas e processos milionários, tiveram a imagenm prejudicadas por causa de desastres ambientais.

 

A presença de óleo no mar e em algumas praias nordestinas começou a ser denunciada por cidadãos no dia 2 de setembro. Assim que surgiram as primeiras notícias sobre o aparecimento de manchas de óleo nas praias, a Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para apurar a origem da substância. Ainda não há certeza sobre a origem da substância. Ontem (7), o presidente Jair Bolsonaro disse que o problema pode ter sido causado por um vazamento em um navio cuja origem ele ainda não podia apontar.

"O que está constatado é que existe um DNA desse petróleo. Ele não é produzido, nem comercializado no Brasil. Aproximadamente 140 navios fizeram trajeto por aquela região. Pode ser algo criminoso, pode ser um vazamento acidental, pode ser um navio que naufragou também. Agora, é complexo. Existe a possibilidade...temos no radar um país que pode ser o da origem do petróleo e continuamos trabalhando da melhor maneira possível, não só para dar uma satisfação para a sociedade, como para colaborar na questão ambiental", disse o presidente nesta segunda-feira.

Hoje Bolsonaro disse que o óleo pode ter sido despejado “criminosamente" em águas territoriais brasileiras. “É um volume que não está sendo constante. Se fosse de um navio que tivesse afundado ainda estaria saindo óleo. Parece que, criminosamente, algo foi despejado lá”, disse o presidente ao deixar o Palácio da Alvorada, após reunião com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que comentou o volume de material já recolhido pela Petrobras. “Nosso papel é agir rápido para retirar aquilo que está em solo”.

 

Em visita à Sergipe, o ministro Ricardo Salles afirmou que mais de 100 toneladas de borra de petróleo já foram recolhidas nas praias do Nordeste. A região sofre com manchas de óleo, ainda de origem desconhecida, que vem afetando as praias desde o começo de setembro.

O poluente foi identificado em uma faixa de mais de 2 mil quilômetros da costa brasileira. No final de semana, o governo de Sergipe decretou situação de emergência devido ao aumento de danos ambientais causado pelo óleo. Um gabinete de crise foi criado no Estado para acompanhar o caso.

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De acordo com o texto publicado pelo ministro no Twitter, essa quantidade foi recolhida desde o dia 2 do mês passado. O recolhimento, ainda de acordo com Salles, foi feito por equipes do Ibama, ICMBio, municípios e Marinha.

Em Sergipe, as primeiras manchas de petróleo apareceram no dia 24 de setembro, segundo o governo do Estado.

Balanço divulgado pelo Ibama na sexta-feira, 4, mostrava que chegou a 124 o número de localidades do Nordeste afetadas pelas manchas de óleo. Ainda de acordo com o Ibama, são 59 os municípios afetados, de oito Estados da região.

Doze animais foram atingidos pela substância, sendo onze deles tartarugas marinhas, e oito deles morreram. A substância é petróleo cru, segundo análise do órgão, mas o tipo identificado não é produzido no Brasil.

Em nota, o Ibama informou ter requisitado apoio à Petrobras para atuar na limpeza das praias.

A Petrobras já informou que analisou o óleo e descartou ser de suas operações. Até o momento, a origem da poluição continua desconhecida. A Polícia Federal foi acionada para investigar o caso

O petróleo tem chegado às praias em diferentes intensidades desde o dia 2 de setembro. Por ser uma substância tóxica, a recomendação do Ibama e das Superintendências Estaduais de Meio Ambiente é de que as pessoas evitem o banho de mar, a prática de esportes náuticos e também a pesca, bem como evitar o consumo de frutos do mar desses locais.

O presidente Jair Bolsonaro acionou a Polícia Federal, as Forças Armadas e os institutos ambientais federais para investigar as causas e os responsáveis pelas manchas de óleo que atingiram o litoral do Nordeste nas últimas semanas.

Em despacho publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) deste sábado (5), Bolsonaro determina que as investigações sejam feitas pelo Ministério da Justiça (por meio da Polícia Federal); do Ministério da Defesa (por meio da Marinha e com ações coordenadas com o Exército e a Aeronáutica), e pelo Ministério do Meio Ambiente (por meio do Ibama e do Instituto Chico Mendes).

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Os órgãos terão que apresentar à Presidência em 48 horas os "dados coletados e as providências adotadas".

Hoje (6), o governo de Sergipe decretou situação de emergência devido à extensão dos danos ambientais causados pelo óleo de origem desconhecida, que vem tomando as praias do Nordeste do País desde setembro. Um gabinete de crise foi criado no Estado para acompanhar o caso e, na segunda-feira, 7, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é esperado para um voo sobre os locais atingidos.

Balanço divulgado pelo Ibama na sexta-feira (4), mostrava que chegou a 24 o número de localidades do Nordeste afetadas pelas manchas de óleo. Ainda de acordo com o Ibama, são 59 os municípios afetados, de oito Estados da região.

A Petrobras já informou que analisou o óleo e descartou ser de suas operações. Até o momento, a origem da poluição continua desconhecida.

O governo de Sergipe decretou no sábado, 5, situação de emergência devido ao aumento de danos ambientais causado pelo óleo de origem desconhecida que vem tomando as praias do Nordeste do País desde setembro.

Um gabinete de crise foi criado no estado para acompanhar o caso e, na segunda-feira, 7, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, é esperado para um voo sobre os locais atingidos e para trazer uma solução do governo federal para o problema que já dura duas semanas.

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Em Sergipe, as primeiras manchas de petróleo apareceram no dia 24 de setembro. Segundo o governo do estado, desde então vem tomando medidas para minimizar os impactos da poluição. "A preocupação é que a situação vem se agravando como aumento da quantidade de manchas aqui no estado, o que faz com que o governo tenha que definir novas ações", explica nota do governo em sua página na Internet. Ainda de acordo com o site, a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) vem atuando com outros órgãos na limpeza da areia e na coleta de amostras de água para serem analisadas e enviadas também para a Marinha do Brasil, que ajuda no caso.

A Petrobras já informou que analisou o óleo e descartou ser de suas operações. Até o momento, a origem da poluição continua desconhecida.

O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) cassou ontem a chapa que reelegeu o governador do Estado, Belivaldo Chagas (PSD), e sua vice, Eliane Aquino (PT), por abuso de poder econômico na eleição de 2018. Belivaldo teve a inelegibilidade decretada por oito anos.

O julgamento teve o placar de seis votos a um a favor da cassação. Ainda cabe recurso da decisão. Se a cassação for mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será realizada nova eleição ao governo estadual. Segundo o Ministério Público Estadual, Belivaldo "fez uso repetido da propaganda institucional e da máquina administrativa do governo do Estado com o objetivo de promover sua imagem", o que teria beneficiado sua candidatura à reeleição.

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O relator, desembargador Diógenes Barreto, disse que, diante do "montante de recursos públicos envolvidos" e da "quantidade de municípios contemplados" pela propaganda irregular "revela-se proporcional e razoável a incidência das sanções de cassação de mandato e de inelegibilidade". Para a procuradora do Ministério Público Eleitoral Eunice Dantas, Belivaldo se valeu da condição de governador "para promover sua reeleição".

Belivaldo Chagas e Eliane Aquino não responderam ao Estado até a conclusão desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A UNINASSAU Aracaju realiza, neste sábado (10), a Oficina de Reaproveitamento de Pallets, que são peças de madeira que são descartadas, com o objetivo de construir mobiliário para residência, jardins suspensos, adegas e outros objetos. O curso será ministrado pelo professor do curso de Design de Interiores da Instituição, Emerson Olivier. O evento será realizado no espaço do Grupo Empresarial Ferreira Costa, localizado na Av. Pres. Tancredo Neves, 2695, Inácio Barbosa.

Segundo a coordenadora de Design de Interiores da UNINASSAU, Jacy Vilanova, a oficina servirá para mostrar que o pallet possui um ciclo de vida útil curto e logo é descartado, mas é possível resgatar esse material e transformar em algo útil. “É viável construir várias coisas a partir dos pallets. O material pode ser transformado em objetos de decoração, brinquedos e outros produtos que podem ornamentar uma casa ou escritório”, pontua.

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Durante o curso, o professor Emerson vai ensinar os participantes a construir uma adega com pallets e fará demonstração de como construir outros objetos, como material esportivo e apoio para jardins.

O projeto é uma parceria com o grupo Ferreira Costa e oferece 40 vagas. As inscrições podem ser feitas pelo site extensao.uninassau.edu.br. No final, haverá o sorteio de uma das adegas construídas durante o evento.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

 

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para comentar o suicídio de um empresário em evento com o governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, nesta quinta-feira, 4. Carlos questionou a segurança do evento e também da Presidência.

"Mais uma falha de segurança. Seria bom a segurança do Presidente ficar mais atenta", escreveu em seu Twitter compartilhando reportagem do jornal O Estado de S. Paulo sobre o tema.

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A instituição responsável pela segurança do presidente da República é o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), criticada por Carlos recentemente. O comentário provocou mal-estar no governo, já que o general Augusto Heleno, chefe do GSI, é um dos principais conselheiros e ministros mais próximos de Jair Bolsonaro.

A primeira crítica de Carlos se deu após um sargento da Força Aérea Brasileira (FAB) ter sido preso por portar 39 quilos de cocaína em um avião da comitiva presidencial que iria ao G-20, no Japão.

"Por que acha que não ando com seguranças? Principalmente aqueles oferecidos pelo GSI?. Sua grande maioria podem (sic) ser até homens bem intencionados e acredito que sejam (sic), mas estão subordinados a algo que não acredito. Tenho gritado em vão há meses internamente e infelizmente sou ignorado. Estou sozinho nessa, podendo a partir de agora ser alvo mais fácil ainda tanto pelos de fora tanto por outros."

Em Sergipe, segundo relatos de pessoas que presenciaram o suicídio, um empresário se levantou após a fala do governador, ameaçou dizer algumas palavras e se matou. Ele teria entrado em falência por conta do alto preço do gás.

Procuradas pela reportagem, a assessoria do Gabinete de Segurança Institucional informou que não compete a ela a segurança de ministros do Estado e a assessoria do Ministério de Minas e Energia, até a publicação desta matéria, não havia informado quem era responsável pela segurança do ministro durante o evento.

A Petrobrás fez em Sergipe sua maior descoberta desde o pré-sal, em 2006. De seis campos, espera extrair 20 milhões de m³ por dia de gás natural, o equivalente a um terço da produção total brasileira. Divulgada no mês passado, a descoberta deve gerar R$ 7 bilhões de receita anual à estatal e sócias, calcula a consultoria Gas Energy. Na avaliação do governo, a conquista pode ajudar a tirar do papel o esperado "choque de energia barata" prometido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes - plano para baratear em até 50% o custo do gás natural e "reindustrializar" o País.

A aposta do governo é que, em pouco tempo, deva sair de Sergipe o gás mais barato do Brasil. Primeiro, pelo próprio aumento da produção, que ajuda na redução dos custos. Segundo, pela entrada em operação de rivais da petroleira, como a americana ExxonMobil, que tem projetos de exploração na região. Por fim, pela presença de empresas importadoras de gás, que também vão concorrer pela infraestrutura de escoamento. Dessa maneira, a tendência é de redução na tarifa de transporte e, com isso, também do preço final do produto.

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"Vamos ter competição. É isso que vai fazer o preço baixar", afirma o secretário de Petróleo e Gás Natural do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Felix, que participa da elaboração do plano de Guedes.

O governo também tem a expectativa de estimular a economia na região com o gás. De 2014 a 2017, a cadeia de óleo e gás ficou praticamente paralisada como reflexo da forte queda no preço do insumo no mercado internacional e das revelações da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que revelou bilhões em desvios de recursos na Petrobrás. "É possível que a gente assista a uma retomada da indústria de petróleo e gás no Nordeste, onde tudo começou", diz o presidente da Gas Energy, Rivaldo Moreira Neto.

O diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Felipe Kury, classifica o potencial da Bacia de Sergipe-Alagoas como "muito promissor". Além dos seis campos da Petrobrás, a ANP acredita que existem na região outras áreas com indícios de presença de petróleo e gás que, nos próximos anos, podem resultar em novas descobertas relevantes.

Pelos dados do MME, para delimitar o reservatório e construir um gasoduto até a costa, a Petrobrás deve gastar US$ 2 bilhões ainda neste ano. A estatal não revela os planos para a região. Por meio de sua assessoria, informou apenas que "as águas profundas de Sergipe vêm mostrando grande potencial para o desenvolvimento". Disse também que o orçamento do projeto está previsto em seu plano estratégico para os próximos cinco anos. Por enquanto, a estatal está trabalhando apenas na exploração, mas não na produção dos campos.

Expectativa

O gás já provoca uma reviravolta na economia de Sergipe. "Virei um caixeiro viajante, batendo de porta em porta de indústrias, oferecendo as vantagens do gás natural a quem quiser se instalar no Estado", disse o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Augusto Pereira de Carvalho.

O Estado está agora concentrado em atrair grandes consumidores de gás para o município de Barra dos Coqueiros, vizinho a Aracaju, onde funciona o Porto de Sergipe, e, no futuro, deve estar de pé um novo distrito industrial. Na pequena cidade de apenas 25 mil habitantes, cercada por praias e mangue, começa a surgir um arranjo inédito de empresas interessadas no combustível.

De um lado, estão produtores e uma unidade de importação do gás. Do outro, potenciais consumidores, atraídos pela perspectiva de pagar menos pelo combustível. Às empresas, Carvalho tem argumentado que, com tanta oferta, não haverá alternativa aos fornecedores de gás senão baixar o valor da matéria-prima. Assim espera trazer de volta, principalmente, indústrias de vidro e cerâmica, que dependem do gás para fabricar produtos melhores e a um custo menor.

Até a nova onda deflagrada pela descoberta da Petrobrás, o governo estadual se via às voltas com a suspensão de investimentos da estatal, que, no passado, chegou a responder por um terço de todo dinheiro movimentado pela indústria sergipana. O Estado sentiu o golpe, por exemplo, do fechamento da fábrica de fertilizantes, a Fafen-SE, e do freio em campos produtores de petróleo e gás, colocados à venda pela estatal.

Diante desses e outros reveses, e a expectativa de extinção de postos de trabalho, a notícia da descoberta criou uma sensação de que "há uma luz no fim do túnel", disse Carvalho.

Livre

O Estado quer ainda incentivar a criação de uma nova figura no mercado de gás - a do consumidor livre, autorizado a importar seu próprio combustível, sem precisar utilizar a rede de dutos de distribuição de uma concessionária local. Com essa mudança, o esperado é reduzir mais um pouco o preço do produto, que não contaria com a tarifa cobrada pela distribuidora. Uma experiência chegou a ser feita em Sergipe, mas parou na Justiça. A distribuidora local, a Sergás, contesta a legalidade do modelo. Ela alega que o contrato de concessão garante a ela a exclusividade do negócio de gás no Estado.

A divergência coloca em lados opostos os próprios sócios da Sergás: o governo do Estado, que quer estimular a queda do preço e um novo mercado, e a Petrobrás e a japonesa Mitsui, que não aprovam as mudanças.

Sergipe vai produzir o equivalente a 4 vezes o consumo da região

Com o sucesso da Petrobrás na exploração de seis reservatórios e a chegada de investidores privados, Sergipe foi inserido na rota mundial do gás natural. Em cinco anos, o Estado, sozinho, deve movimentar 40 milhões de m³ por dia de gás, volume que corresponde a mais de quatro vezes a atual capacidade de consumo de toda a Região Nordeste.

Desse total, metade virá de um único investimento da iniciativa privada. Orçado em US$ 5 bilhões, o projeto é da Celse, empresa controlada por sócios de Noruega, Estados Unidos e Brasil. Na prática, o empreendimento inaugura a concorrência num mercado até então dominado pela Petrobrás.

A Celse construiu a primeira unidade de regaseificação privada do País, ao lado do Porto de Sergipe, no município de Barra dos Coqueiros. Até então, somente a Petrobrás tinha unidades do tipo. A tecnologia permite importar o combustível na forma líquida, o GNL, por navio, depois retomá-lo ao estado gasoso e então injetá-lo na malha de dutos terrestres.

Condições

"Encontramos em Sergipe as condições adequadas para instalar a unidade de regaseificação e a térmica", diz Pedro Litsek, presidente da Celse. "Na região, existe uma subestação de porte para escoar a energia e o terreno está próximo do mar, numa área que tem a melhor condição para ancorar o navio (onde o combustível líquido é transformado em gás), a apenas 6 km da costa". Esse projeto foi iniciado há cerca de três anos, antes de a Petrobrás descobrir um reservatório de dimensões relevantes na região.

O primeiro carregamento de GNL chegou no mês passado, de Camarões, na África, para ser usado como combustível nos testes de operação da térmica Porto de Sergipe 1, também parte do projeto da Celse. Quando começar a funcionar, em janeiro, a usina deverá ter capacidade de gerar 1,5 gigawatts de eletricidade e será a maior da América Latina.

Somente o consumo da geradora de eletricidade justifica o investimento na tecnologia de importação do gás. Por isso, é a porta de entrada para empresas privadas interessadas em competir no mercado interno. "Essa é uma nova forma de transportar energia a locais de mais difícil acesso, de forma rápida", diz a advogada Camila Mendes Viana Cardoso, do escritório Kincaid Mendes Viana, especializado em direito marítimo.

Distribuição

Uma das sócias da Celse, a Golar Power, quer, na verdade, ser uma distribuidora de energia no Brasil, usando o GNL como matéria-prima e começando por Sergipe. Ainda neste mês, pretende trazer para o País dez caminhões projetados para consumir gás líquido no lugar de óleo diesel, que serão testados num trecho de 1,5 km.

Se der certo, a empresa norueguesa vai criar um "corredor azul", nos mesmos moldes da Europa, onde uma rede de postos vai garantir autonomia aos motoristas, diz Marco Tulio Rodrigues, executivo da Golar.

O gás natural é considerado, atualmente, o combustível da transição para uma energia de baixo carbono, até que as fontes renováveis substituam definitivamente o petróleo e seus derivados na matriz energética.

Moradores

A construção de Porto de Sergipe 1 mudou a vida profissional da sergipana Rafaela Maria Santos. Dona de um depósito de bebidas na região, ela decidiu abandonar o balcão da loja e se aventurar no ramo da construção civil. A mudança de estilo de vida custou o casamento. "Meu marido mandou escolher entre ele e a obra. Escolhi a obra", conta Rafaela.

A oportunidade profissional surgiu pela exigência dos Bancos Mundial (Bird) e Interamericano de Desenvolvimento (BID), financiadores da térmica que a contratou. Para a liberação dos recursos, as duas instituições de fomento exigiram que, durante a construção, fosse contratado um número mínimo de mulheres da região.

Os bancos definiram ainda que os moradores não poderiam ser incomodados por ruídos durante as atividades da usina de geração de eletricidade. Com isso, comunidades vizinhas à unidade produtora estão sendo remanejadas para áreas mais distantes.

"Hoje, a ocupação aqui não é nossa. Tem dez anos que a gente vive assim. Na nova casa vai ter mais estrutura", diz Denise Ferreira, uma das beneficiadas pelo programa de remanejamento. Na frente da atual moradia, uma casa de tijolo à mostra e sem saneamento básico, ela vende balas, à beira da estrada. No terreno que vai receber, espera plantar árvores frutíferas.

Transformação

O comércio local também está se transformando com a chegada do gás. Dono de uma rede de 12 farmácias em Aracaju, Edson Rabelo Santos planeja abrir a próxima unidade mais perto da área industrial projetada para o município de Barra dos Coqueiros.

"Estou apostando que, em uma década, aquela região vai estar no mesmo nível da capital. Quero só encontrar a loja ideal para me instalar por lá", planeja o empresário.

Já o dono do restaurante Mirante, instalado a 1 km da usina térmica, aproveitou o melhor momento das obras, no ano passado, quando 5 mil pessoas trabalhavam na construção. Muitos deles recorriam ao seu comércio para almoçar. Agora, se prepara para uma fase de mais calmaria. Cerca de 1 mil pessoas participam dos retoques finais na usina e, a partir de janeiro do ano que vem, com o início da operação, apenas cem devem ser mantidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Objetos e novos destroços da aeronave que caiu em Estância, no Sergipe, matando o cantor Gabriel Diniz e os pilotos Linaldo Xavier e Abraão Farias, foram encontrados pela Administração Estadual do Meio Ambiente de Sergipe (Adema). As buscas foram realizadas na manhã deste sábado (1º). Uma arma de fogo estava entre os achados.

No entanto, de acordo com o órgão ambiental, ainda não se sabe a quem pertence a arma. Um tablet, uma bateria, óculos, e peças menores do bimotor também foram encontrados e serão entregues à Polícia Federal, de acordo com a TV Sergipe.

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O cantor "GD" e os pilotos morreram no início da tarde desta última segunda-feira (27), quando a aeronave caiu no Povoado Porto dos Matos. Até agora não se tem a confirmação do que motivou o acidente aéreo e as investigações prosseguem. Sob forte comoção, o corpo do cantor foi velado na última terça-feira (28).

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Confirmada a morte do cantor Gabriel Diniz, em um acidente aéreo, nesta segunda (27). O cantor estava a bordo de um avião de pequeno porte que caiu no povoado Porto do Mato, em Estância (SE), na região Sul de Sergipe. A notícia foi confirmada por amigos do cantor que estiveram no local e reconheceram o corpo. 

Gabriel Diniz havia se apresentado, no último domingo (26), em Feira de Santana, na Bahia. Foi de lá que a aeronave saiu com ele, e outras duas pessoas, de identidade ainda não revelada. Segundo o Corpo de Bombeiros de Sergipe, o avião caiu em uma área de mangue de difícil acesso, no fim da manhã desta segunda (27), causando a morte de todos os ocupantes do voo.

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O cantor Gabriel Diniz tinha 28 anos e ficou nacionalmente conhecido após o hit Jenifer, lançado no Carnaval de 2019. Ele estava cumprindo uma agenda intensa de shows. Em seus stories, no Instagram, o último publicado ainda no início da tarde desta segunda (27), o artista informava ao público onde se apresentaria nesta semana. No próximo sábado (1º), ele cantaria em Sergipe.

Nove governadores encerraram seus mandatos em 2018 com um rombo de R$ 71 bilhões para os sucessores, segundo dados declarados pelos próprios Estados ao Tesouro Nacional. Não deixar dinheiro em caixa suficiente para bancar as despesas de sua gestão é prática vedada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e criminalizada no Código Penal, sujeita a pena de um a quatro anos de reclusão, embora até hoje ninguém tenha sido responsabilizado formalmente.

A informação prestada pelos governos estaduais confirma a tendência apontada por levantamento do Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, divulgado em dezembro, que já mostrava o risco de novos governadores herdarem um caixa no vermelho.

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Os dados são o retrato da situação delicada das contas desses Estados, que continuam com folhas de pagamento atrasadas e negociam com o governo federal um pacote de socorro. O resgate que já está sendo desenhado pelo Tesouro pretende antecipar recursos via empréstimos à medida que os governos estaduais implementem medidas de ajuste.

Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Sergipe encerraram o ano passado com um rombo que soma R$ 67,9 bilhões. Em praticamente todos eles, faltou tanto dinheiro não vinculado (ou seja, que pode ser usado livremente em qualquer despesa) quanto vinculado (carimbado apenas para determinado gasto, como em saúde ou educação).

Outros dois Estados (Pernambuco e Tocantins) e o Distrito Federal deixaram um rombo somado de R$ 3 bilhões apenas em recursos não vinculados. Em tese, o dinheiro carimbado seria suficiente para cobrir essa insuficiência, mas, na prática, essa aplicação violaria a legislação. Ou seja, eles também descumpriram a regra de responsabilidade fiscal.

"O gestor assumiu obrigações financeiras sem a suficiente disponibilidade caixa para cumprir com essas obrigações, pois os recursos vinculados não poderão ser utilizados para honrar esses compromissos", explicou o Tesouro Nacional em resposta ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Procurados, os Tribunais de Contas Estaduais do Distrito Federal, do Rio e de Minas Gerais informaram que seguirão o cronograma de análise das contas, cujo processo deve ser concluído no segundo trimestre deste ano. O TCE-MG informou ainda que, em caso de irregularidade, o parecer prévio pode recomendar a rejeição das contas e resultar em inelegibilidade eleitoral do ex-governador Fernando Pimentel (PT).

O TCE de Tocantins não quis se manifestar antes da análise das contas. Os tribunais de Pernambuco e Sergipe informaram que só poderiam dar uma resposta nesta terça-feira, 26. Os demais não retornaram. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que a Casa recorrerá da decisão tomada pela Justiça Federal de Sergipe na quinta-feira que manteve a restrição imposta ao Congresso Nacional para que não seja realizado o pagamento do auxílio-mudança para deputados federais e senadores que tenham sido reeleitos.

A decisão foi tomada pelo juiz federal Pedro Esperanza Sudário, como informou mais cedo o Broadcast Político. Ele também elevou para R$ 5 mil o valor da multa por pagamento irregular efetuado a cada parlamentar nessas condições. De acordo com a sentença, deputados federais que já vivem em Brasília e que viraram senadores, ou vice-versa, também não podem receber o auxílio-mudança.

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Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo em 5 de janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados enquanto estava em campanha pela reeleição. O benefício, equivalente a um salário - R$ 33,7 mil -, é tradicionalmente pago ao fim do mandato, em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro do ano passado na conta dos parlamentares.

O caso chegou à Justiça Federal de Sergipe depois de a Justiça Federal de Minas restringir o pagamento do benefício. O juiz Alexandre Henry Alves, de Ituiutaba (MG), também havia fixado uma multa de R$ 2 mil por pagamento irregular efetuado a cada deputado ou senador.

A União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para derrubar a decisão de Ituiutaba, mas o próprio juiz Alexandre Henry Alves declinou a competência do caso - isso porque uma ação popular sobre o mesmo tema foi apresentada antes na 2ª Vara Federal de Sergipe, o que atraiu para ela a análise de pedidos similares em todo o País.

A decisão do juiz federal de Minas foi tomada no âmbito de uma ação popular ajuizada pelo advogado e vereador Douglas Henrique Valente (PTB), de Gurinhatã (MG).

O juiz federal Pedro Esperanza Sudário, de Sergipe, decidiu nessa quinta-feira (14) manter a restrição imposta ao Congresso Nacional para que não pague auxílio-mudança para deputados federais e senadores já reeleitos. O juiz federal de Sergipe também elevou para R$ 5 mil o valor da multa por pagamento irregular efetuado a cada parlamentar nessas condições.

Pela decisão da Justiça Federal de Sergipe, deputados federais que já vivem em Brasília e que viraram senadores, ou vice-versa, também não podem receber o auxílio-mudança.

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Conforme informou o jornal O Estado de S. Paulo no dia 5 de janeiro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antecipou o pagamento de auxílio-mudança aos deputados enquanto estava em campanha pela reeleição. O benefício, equivalente a um salário (R$ 33,7 mil) é tradicionalmente pago ao fim do mandato, em 31 de janeiro, mas foi depositado no dia 28 de dezembro do ano passado na conta dos parlamentares.

O caso chegou à Justiça Federal de Sergipe depois de a Justiça Federal de Minas restringir o pagamento do benefício. O juiz Alexandre Henry Alves, de Ituiutaba (MG), também havia fixado uma multa de R$ 2 mil por pagamento irregular efetuado a cada deputado ou senador.

A União entrou com recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) para derrubar a decisão de Ituiutaba, mas o próprio juiz Alexandre Henry Alves declinou a competência do caso - isso porque uma ação popular sobre o mesmo tema foi apresentada antes na 2ª Vara Federal de Sergipe, o que atraiu para ela a análise de pedidos similares em todo o País.

A decisão do juiz federal de Minas foi tomada no âmbito de uma ação popular ajuizada pelo advogado e vereador Douglas Henrique Valente (PTB), de Gurinhatã (MG).

Vencer o Sergipe nesta terça-feira (22), não era importante apenas para o Náutico subir na tabela da Copa do Nordeste. O triunfo era para espantar a desconfiança sobre um time que havia perdido seus dois primeiros jogos oficiais em 2019: Fortaleza e Central, esse pelo Campeonato Pernambucano. O treinador Márcio Goiano admitiu que sabia da situação.

“Sabíamos da necessidade de vencer, pois perdemos o primeiro jogo e era importante recuperar o mais rápido possível. A gente volta pra competição, mas temos que melhorar algumas coisas. Tenho total consciência disso e estou tranquilo. Acredito nos jogadores que temos. Nós perdemos dois jogos, mas contra Fortaleza e Central perdemos muitas chances de gol. É viver jogo a jogo”, disse.

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Para ele, a vitória pode dar moral e tranquilidade ao elenco para os jogos que virão a seguir. “O lado psicológico é importante, nossa profissão tem essa adrenalina e a necessidade de vencer. Essa equipe, em si, a gente sabe da capacidade deles. Eu conheço o individual de alguns. Eles sabem que têm a minha confiança”, garantiu.

Após duas derrotas em seus primeiros jogos oficiais em 2019, o torcedor alvirrubro voltou a sorrir. Nesta terça-feira (22), em Aracaju, o Náutico bateu o Sergipe pela segunda rodada da Copa do Nordeste por 2 x 0. Wallace Pernambucano e Maylson marcaram os gols do Timbu, que agora volta as suas atenções para o Campeonato Pernambucano. Domingo (27), tem clássico contra o Sport, na Ilha do Retiro.

O JOGO

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O primeiro tempo foi de total domínio pernambucano. E essa vantagem técnica se transformou em gol aos 26 minutos. Wallace Pernambucano adiantou a bola, contou com o escorregão do zagueiro sergipano, entrou na área e tocou por baixo do goleiro Erivelton para fazer 1 x 0.

O negócio estava tão bom para o Timbu que o segundo tempo começou como o time queria. Logo aos 5, Maylson arrancou e abriu para Wallace Pernambucano na direita. Aí foi a vez do artilheiro alvirrubro dar uma de garçom e devolver na medida. Maylson saiu na cara do gol e fuzilou para marcar o segundo.

A vantagem acabou com qualquer reação que o Sergipe pudesse tentar. A melhor chance dos donos da casa veio aos 30 minutos, quando o árbitro marcou jogo perigoso do zagueiro Camutanga dentro da área. Na cobrança em dois lances, porém, a bola ficou na barreira.

FICHA DE JOGO

Competição: Copa do Nordeste

Local: Batistão (Aracaju)

Sergipe: Erivelton; Rhuan, Carlos Alexandre, Claudio Baiano e Marinho Donizete; Ramalho, Brendon, Natan (Igor Trindade), Hereda e Ariel (Lulinha); Leandro Love (Júnior Batata). Técnico: Luizinho Vieira

Náutico: Luiz Carlos; Rhaldney (Maylson), Camutanga (Diego Silva), Sueliton e Assis; Jiménez, Luiz Henrique, Lucas Paraíba e Fábio Matos, Matheus Carvalho e Wallace Pernambucano (Rafael Oliveira). Técnico: Márcio Goiano

Gols: Wallace Pernambucano e Maylson (NÁU)

Arbitragem: Clizaldo França (PB)

Assistentes: Oberto da Silva (PB) e Schumacher Gomes (PB)

Cartões amarelos: Rhuan e Hereda (SER); Jiménez (NÁU)

Cartão vermelho: Rhuan (SER)

 

Neste domingo (9), o Sergipe anunciou mais um reforço para a temporada de 2019. Trata-se do meia atacante de 27 anos, Renatinho, que tem passagens pelo Santa Cruz.

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Segundo o clube, o atleta passará exames na Reab e na Clínica Santa Sofia e depois assinará o contrato definitivo com o a Gipão. Renatinho estava no Qadsia SC, do Kuwait. Pelo Santa Cruz, ele conquistou os campeonatos pernambucanos de 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016, além do Campeonato Brasileiro da Série C de 2016 e a Copa do Nordeste do mesmo ano.

 

Agentes da Polícia Federal deflagraram hoje (10) três ações simultâneas para investigar supostos crimes eleitorais em São Paulo, Sergipe e no Paraná. Os envolvidos foram identificados a partir do monitoramento de vídeos que circularam em redes sociais relacionados à votação do último domingo (7).

Em São Paulo e em Sergipe, a PF intimou duas pessoas que postaram mensagens ameaçadoras envolvendo os candidatos Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL).

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No Paraná, os agentes apreenderam o celular de Maykon Santana Anibal e a arma de brinquedo que ele usou na urna. No momento de votação, Maykon usou a ponta do revólver para pressionar os botões da urna.

Por essa ninguém esperava! Selena Gomez foi usada em uma propaganda publicitária do estado de Sergipe!

Nela, o formato do estado é formado por diversas fotos, que deveriam representar seus cidadãos, e eis que Selena aparece entre as fotos duas vezes.

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Quem percebeu este detalhe foram os fãs da cantora, que brincaram com a situação: Selena Gomez mudou pra Sergipe e se filiou!, Meu Deus... Eu amo as eleições.

Chovia em excesso naquela madrugada de 1938, no sertão sergipano. Nas barracas montadas na antiga fazenda Angico, 34 cangaceiros dormiam sobre a tranquilidade do local que, para Virgulino Ferreira da Silva, era o esconderijo de maior segurança. Até aquela madrugada de 1938. Outra chuva, de balas, irrompeu da mata quando os policiais do Tenente João Bezerra e do Sargento Aniceto Rodrigues da Silva encontraram o bando de Lampião. Onze morreram ali mesmo, derrotados pelas metralhadoras portáteis dos algozes. Alguns, como Maria Bonita, foram degolados ainda com vida. Era 28 de julho, 80 anos atrás.

“Neste sábado não homenageamos o aniversário de morte de Lampião, mas os 80 anos do assassinato de Lampião. O que aconteceu em Angico foi uma tragédia. Os cangaceiros foram cruelmente assassinados sem qualquer chance de defesa”, assevera Rosa Bezerra, psicóloga e pesquisadora do cangaço. A ligação vem do sangue: Generino Bezerra, pai de Rosa, chegou a fazer parte do bando de Lampião, durante muitas andanças pelo interior de Pernambuco. Até hoje, a estudiosa busca manter viva a memória do cangaço e, mais que isso, retificá-la. “A mídia e a historiografia tratam os cangaceiros como bandidos, porque a versão oficial foi construída pelo Estado, por quem esses homens sempre foram criminalizados”, aponta Rosa.

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Corre em Rosa uma veia que palpita ao lembrar “da injustiça” contra os seus. Ela sabe, sim, que a “profissão-cangaço” era sujar as mãos. Segundo pesquisa da Fundação Joaquim Nabuco, o grupo de Lampião, ao invadir vilas e povoados, dizimava e matava com requintes de crueldade. “As violências cometidas pelo bando eram inúmeras: tatuagem a fogo, corte de orelha ou de língua, castração, estupro, morte lenta, entre outras”. Entretanto, para Rosa Bezerra, a postura de Virgulino e seus seguidores era contra-ataque, respostas a anos e anos de crimes cometidos pelos grandes fazendeiros, senhores de terra, contra os povos economicamente menos abastados. “Para o sertanejo, Lampião era uma espécie justiceiro”, qualifica Rosa, que é autora do livro A representação social do cangaço.

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Anualmente, como homenagem aos 11 mortos no 28 de julho, familiares, admiradores, pesquisadores e curiosos se reúnem na Grota de Angico, no município sergipano de Poço Redondo, para a tradicional Missa do Cangaço. Rosa Bezerra, que mora em Recife, não perde o evento mais importante do ano para aqueles que veem no cangaço um dos mais importantes fenômenos de resistência social do sertão nordestino.

Poder feminino no cangaço

Primeira metade do século XX, interior nordestino. A concepção de um território machista é automaticamente atrelado ao cangaço. Em contraposição a essa ideia, pesquisadores - como Rosa Bezerra - defendem que as mulheres cangaceiras quebraram paradigmas através de atitudes de resistência e valentia.

“As mulheres romperam com a estrutura social da época. Portavam armas, apesar de serem resguardadas das batalhas (exceto Dadá, mulher de Corisco, que era exímia combatente). Usavam vestidos que iam só até acima do joelho, quando o natural da época era até o tornozelo. Na minha opinião, foi gestado ali, no semiárido nordestino, o início do feminismo no país”, sustenta a pesquisadora.  

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Diversos estudos e obras refletem sobre a participação determinante da mulher no cangaço. Neste artigo de Yzy Maria e Yls Rabelo Câmara, as figuras de Dadá e Maria Bonita são demonstradas como elementos fundamentais na história dos cangaceiros. O documentário Feminino Cangaço  segue a mesma linha e, a partir de uma série de entrevistas, oferece um amplo panorama sobre o papel da mulher neste contexto histórico-cultural.

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