Tópicos | Síndrome de Down

Um jovem portador de Síndrome de Down, morador do bairro do Vasco da Gama, Zona Norte do Recife, fugiu de casa e está desaparecido desde a última sexta-feira (14). Segundo informação de um tio de Everton Martins Rodrigues, o rapaz não fala e já saiu de casa outras vezes sem a ciência dos parentes.

De acordo com o tio de Everton, o motorista Maxwell Menix, o jovem estava em casa e por volta das 6h da sexta-feira, ele fugiu pela janela do seu quarto. Vizinhos do rapaz e moradores da localidade também não conseguiram identificar para qual direção Everton foi.

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Ainda segundo o tio, a família registrou um boletim de ocorrência (BO) na Delegacia de Casa Amarela, porém, até o momento, os agentes não têm informações sobre o destino de Everton. Quem tiver alguma informação sobre o paradeiro do jovem pode ligar para os telefones (81) 98662-6986 e 98754-0290, pertencentes a familiares. A casa de Everton fica na Rua Vasco da Gama, bairro de mesmo nome, sem número. 

 

Mais de 20 estudantes com Síndrome de Down concluíram, nessa sexta-feira (31), no Recife, o curso de Curso de Informações Turísticas, promovido pelo Governo do Estado. A ação, coordenada pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer, faz parte da política de valorização da diversidade e da inclusão social do poder Executivo Estadual. Além de palestras e oficinas, que foram ministradas no Centro de Convenções, os jovens participaram de visitas técnicas nos principais cartões-postais do Recife.

A ideia é que a partir de agora, as pessoas com a síndrome atuem no mercado de turismo e eventos. "Esse é o primeiro de muitos outros cursos que vamos oferecer. Espero contar com cada um de vocês nas próximas capacitações. Quero dizer também que vocês estão preparados para as oportunidades e os desafios profissionais que vão surgir", assegurou o governador Paulo Câmara (PSB), na solenidade de entrega dos certificados. 

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De acordo com o secretário de Turismo, Lazer e Esportes, Felipe Carreras, todos os que concluíram a capacitação integram um banco de dados profissionais do Estado. "Esse ato ratifica os nossos compromissos sociais com o pernambucano, reafirmando que as nossas ações vão além do desenvolvimento econômico. Queremos um Pernambuco humanizado e mais próximo das pessoas", garantiu.

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Alegando aos 24 alunos formandos a importância da contribuição de todos para a divulgação do turismo em Pernambuco, Câmara se colocou à disposição dos jovens para o que for preciso. "É um prazer poder contar com vocês para ajudar a divulgar as riquezas e do nosso Estado. Pernambuco tem uma beleza natural que poucos lugares têm. E vocês terão a chance de divulgar isso; mostrar que quem vem a Pernambuco será sempre bem recebido pelos pernambucanos", destacou. 

 

O primeiro Curso de Informações Turísticas para pessoas com Síndrome de Down está com inscrições disponíveis. A iniciativa é uma realização da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco (Seturel-PE), por meio da Empresa de Turismo de Pernambuco - Governador Eduardo Campos (Empetur).

Gratuita, a capacitação quer selecionar pessoas com Síndrome de Down para atuarem de forma voluntária em eventos ligados ao setor turístico. As aulas serão realizadas no Centro de Convenções de Pernambuco, de 29 a 31 deste mês, no horário das 14h às 17h. Entre os temas a serem abordados no curso estão relações humanas, oferta turística e relações interpessoais.

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De acordo com a Seturel-PE, os participantes ainda farão visitas técnicas a equipamentos turísticos, tais como Cais do Sertão, Passeio de Catamaran e Paço do Frevo. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail henrique.clc@empetur.com.br ou através do telefone (81) 3182-8127.    

 

Foi pensando nas dificuldades de desenvolvimento do irmão de 25 anos, diagnosticado com síndrome de Down, que a professora Ameliara Freire criou o aplicativo Downex. A ferramenta facilita o processo de alfabetização de crianças e adolescentes com a doença, acelerando o reconhecimento de palavras e letras de maneira simples, intuitiva e, principalmente, gratuita.

“Durante a vida, meu irmão foi incluído dentro de escolas regulares, mas os professores não se preocupavam em dar tarefas para ele desempenhar a parte da alfabetização. Com essa necessidade, ele evoluiu muito socialmente, mas ficou a desejar a parte da alfabetização. A partir dessa problemática surgiu a ideia de desenvolver a ferramenta”, explica a mentora do Downex, que também é coordenadora do curso de Sistemas da Informação da Faculdade Joaquim Nabuco em Paulista.

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Ameliara levou apenas seis meses para criar o software, testar a ferramenta e disponibilizá-la na internet. A princípio, o Downex funcionava apenas em navegadores de internet, por meio de um site. Através de avaliações com pessoas que possuem a síndrome de Down, ela percebeu que a melhor saída seria disponibilizar o serviço também em smartphones e tablets.

“Muitos deles têm problema de coordenação motora e apresentam dificuldade para manusear o mouse. A partir daí, tive a ideia de transformar o programa em um aplicativo móvel, já que a tela touchscreen facilita a interação do usuário com a ferramenta”, complementa. Os testes do Downex foram feitos com integrantes da Associação Novo Rumo, localizada em Casa Amarela, na Zona Norte do Recife. A ONG fornece suporte terapêutico a pessoas com síndrome de Down desde 2006.

Os testes, segundo Ameliara, apresentaram resultados animadores. “A princípio eles sentiram dificuldade com algumas imagens que não faziam parte do cotidiano deles, como isqueiro ou avestruz, por exemplo. Mas depois de vê-las pela primeira vez no aplicativo, as crianças já chegavam falando a palavra nova aprendida. Isso significa que o app também ajuda a ensinar novos termos”, frisa a mentora do Downex.

Simples e com uma interface colorida, o Downex foi concebido com um visual específico para pessoas que possuem grande índice de dispersão. Ao abrir o programa, o usuário deve escolher uma das letras do alfabeto para, posteriormente, identificar imagens e palavras que tenham início com a letra selecionada. Além de cores, a pessoa com síndrome de Down ainda tem o recurso sonoro que identifica cada figura. Futuramente, a ferramenta deverá auxiliar também no aprendizado sobre cálculos, números, cores, tamanhos e animais.

“A proposta é fazer com que a ferramenta chegue a qualquer pessoa que tenha Down. Pra mim a tecnologia deve ser usada como um recurso para facilitar a vida de todo mundo. Fazer a ligação da tecnologia com a parte humana é primordial, só assim podemos facilitar o trabalho e atividade de qualquer ser humano”, pontua Ameliara.

O Downex pode ser acessado gratuitamente através do site www.downex.com.br ou através do aplicativo na Google Play.

O Programa Vencer desta semana mostra as comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down. O Parque da Jaqueira, localizado na zona norte do Recife, foi o local escolhido para celebrar o Dia da pessoa com Síndrome de Down, onde foram promovidas várias atividades culturais, além de exercícios na Academia da Cidade.

O jornalista James Alcides conversou com a Secretária de Políticas e Saúde da Pessoa com Deficiência da Prefeitura do Recife, Flávia Farias. Ela fala sobre o trabalho de inclusão feito pelo órgão e oobjetivo do evento, que é a inclusão da pessoa com deficiência em diversas atividades e serviços sociais. "As pessoas tomaram conhecimento das ações e das oportunidades de serviços de saúde prestados pelo município", comentou.

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Confira todos os detalhes no vídeo. O Programa Vencer é apresentado por James Alcides e exibido toda semana no Portal LeiaJá.

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Maria Thereza Antunes descobriu aos 32 anos que estava grávida do terceiro filho; o primeiro homem. A gestação foi uma surpresa. Mas ocorreu de forma tranquila e sem nenhuma intercorrência. Guilherme só foi um pouco apressado e chegou quase um mês antes do previsto, no dia 7 de julho.

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Na maternidade, a família esperava ansiosa para conhecer o garoto. Guilherme nasceu saudável, mas era um pouco diferente das outras crianças. Era mais mole, quieto, pouco chorava e tinha os olhos mais puxados. As características chamaram a atenção dos pais, um casal de médicos, que mesmo assim preferiram acreditar que estava tudo certo.

“Eu sabia que havia algo com o meu filho, mas não queira aceitar. As pessoas chegavam na minha casa e rapidamente iam embora. Quando o meu sogro dizia que ia nos visitar, eu saía de casa, para que ele não visse o meu filho. Até aceitar eu passei pela fase da culpa, da negação e até da depressão”, relembra Maria Thereza.

Guilherme chegou em uma época onde pouco se sabia sobre a Síndrome de Down. Os livros sobre a alteração genética eram limitados e difíceis para ter acesso. “Diziam que ele iria morrer cedo e coisas desse tipo. Era assustadora a falta de informação”. Só no dia 15 de setembro, dois meses após o nascimento de Guilherme, foi que Maria Thereza encarou de fato a realidade.

“O pediatra que acompanhava Guilherme chamou primeiro o meu marido para conversar e explicar a situação. Eles achavam que eu não sabia de nada. Mas eu sabia, só não queria aceitar. Foi então que o médico sugeriu que fizéssemos o cariograma, exame que detecta a síndrome, e foi confirmado. Essa é a data que eu considero o verdadeiro nascimento do meu filho”, relata.

Com o auxílio de tratamento, iniciado em São Paulo, já que no Recife era difícil encontrar esse tipo de acompanhamento na época, o garoto começou a se desenvolver como qualquer outra criança, só que alguns aspectos um pouco mais tarde. Guilherme andou aos dois anos e três meses; também aprendeu a falar. Frequentou escola, natação e adora praia. Hoje aos 32 anos vive a fase da adolescência e das descobertas. É carinhoso. Beija a mãe a todo momento.

O recomeço

Entender a situação do filho e a falta de informação sobre a Síndrome de Down despertou em Maria Thereza o desejo de ajudar outras famílias a encarar a realidade de forma mais tranquila e esclarecida. Em fevereiro de 1986 ela fundou a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (Aspad).

O espaço funciona na Rua Professor Barreto Campelo, bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Na terça-feira são oferecidas aulas de dança. Na quarta e quinta-feira os alunos participam de aulas de reforço. Também há espaço para as mães, que contam com oficinas e outras atividades dentro da Aspad.

“No inicio eu notava que de 200 famílias associadas, apenas dez eram formadas por pais e mães. Na maioria o homem abandonava a casa por não conseguir encarar a situação do filho com Síndrome de Down. Isso começou a mudar, a partir do momento que as pessoas começaram a se informar”.

A esteticista Luiza da Silva, de 73 anos, foi buscar auxílio na Aspad. Ela é mãe de Leonardo, de 35 anos. Um garoto quieto, mas com um olhar encantador. Léo, como é chamado pelos amigos, frequentou escola, aprendeu a ler e hoje participa das atividades da associação. Fez malhação e atualmente pratica outros exercícios físicos.

“Passamos por uma fase muito difícil. Quando Léo nasceu, o ginecologista disse que era culpa exclusiva minha. Me senti arrasada. Eu urrava na maternidade, só fazia chorar. Foi então que uma outra médica veio e conversou com a minha família, e explicou toda a situação. Disse que ele era apenas uma criança especial”.  

Leonardo andou aos três anos, mas com nove meses já sabia falar. Luiza fez de tudo para cuidar da inclusão do filho. “Ele estudou em colégio regular, mas eu enfrentava muita dificuldade dentro do colégio, além de pagar mais caro por ele ter a sídrome. Mas faço tudo que posso pelo meu filho”. 

As causas

A Síndrome de Down, também conhecida como trissomia do cromossomo 21, é um distúrbio genético que ocorre quando existe um cromossomo extra no par 21. “É um acidente genético natural e universal, em qualquer idade, raça ou classe social”, explica Maria Thereza. De acordo com a médica, as causas ainda não foram comprovadas. 

O diagnóstico concreto da síndrome só é feito após o nascimento, através do exame do cariótipo. Antes disso, um ultrassom morfológico fetal pode apontar o distúrbio, mas sem total comprovação.

Um dos principais tratamentos para crianças com Síndrome de Down é a estimulação desde muito cedo. “Existem pontos importantes para a evolução dessas pessoas. A estimulação precoce, a credibilidade, oportunidade e você acreditar nelas. Elas são muito sensíveis e percebem quando são valorizadas”, alerta Maria Thereza.

Conviver com a síndrome é mais do que possível. “Aqui no Recife temos exemplos de pessoas que conseguiram estudar e se formar. Temos Humberto Suassuna formado em educação física, Amanda Morais uma pedagoga com pós-graduação e Bruno Ribeiro formado em turismo”. 

Confira no vídeo uma ação especial realizada esta semana pela ONG Novo Rumo:

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Em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down, que será no próximo sábado (21), a Secretaria de Saúde do Recife realizará ações para com objetivo de conscientizar a população sobre a doença. O trabalho será realizado em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

A atividade será realizada no Parque da Jaqueira, das 8h às 11h30. Na ocasião serão divulgados serviços de Saúde Bucal, direcionados às pessoas com deficiência. Além disso, no local também estarão presentes equipes da Academia da Cidade, que prestarão orientações sobre prática de atividades físicas.  

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A tailandesa contratada por um casal australiano como barriga de aluguel e que ficou com um dos gêmeos, abandonado por ser portador da síndrome de Down, afirmou nesta segunda-feira (4) que jamais abandonará a criança, cuja história provocou uma polêmica ética mundial.

Pattaramon Chanbua e Gammy, de sete meses, estão no centro de uma polêmica vinculada à maternidade de aluguel, depois que a imprensa divulgou que o casal que a contratou supostamente retornou para a Austrália com a irmã gêmea saudável do bebê abandonado.

A tailandesa de 21 anos, que já tem dois filhos, afirmou nesta segunda-feira que pretende criar a criança. O bebê também tem um infecção pulmonar e um problema cardíaco e está hospitalizado há alguns dias na província de Chonburi, ao sul de Bangcoc.

"Estou feliz de que nesta situação lamentável exista uma bênção: estamos juntos", declarou à AFP, ao lado de Gammy no hospital. "Eu o amo muito, nunca o abandonarei", disse.

"Eu nunca pensei em abortar. Jamais pensei em abandoná-lo, eu gosto dele como se fosse meu próprio bebê. (...) É o meu bebê", insistiu a jovem. "Gammy está melhor, pouco a pouco", completou.

A divulgação da notícia gerou doações de mais de 150.000 euros de todo o mundo pela internet. De acordo com Pattaramon, o dinheiro será usado para o tratamento médico e a educação da criança.

Muitos casais estrangeiros, sobretudo australianos, viajam à Tailândia para utilizar os serviços de clínicas de fecundação in vitro e de mães de aluguel, apesar de certo vácuo jurídico.

Como o serviço de mãe de aluguel em troca de pagamento não está autorizado na Austrália, centenas de casais do país viajam todos os anos ao exterior para encontrar ventres de aluguel, segundo a organização 'Surrogacy Australia'.

Aborto ilegal

O caso provocou polêmica sobre as questões morais e legais relativas à gestação para outra pessoa em outro país. Mas alguns aspectos da história não são claros e até o momento o casal australiano, que não teve a identidade revelada, não revelou sua versão dos acontecimentos.

Pattaramon explicou que em troca de 16.000 dólares australianos (US$ 14.900 dólares) aceitou a gravidez, resultado da fecundação de um óvulo de uma doadora tailandesa fecundada com o material do homem australiano.

Uma agência, que ela não divulgou o nome por motivos legais, aparentemente foi a intermediária entre a tailandesa e o casal. Depois que os exames revelaram que o menino tinha síndrome de Down, a agência informou que os pais desejavam um aborto, segundo Pattaramon. Mas ela se negou.

Gammy e sua irmã gêmea nasceram em dezembro na Tailândia. O casal australiano ficou com a menina saudável e deixou o menino com a mãe biológica, que não tinha recursos para bancar o tratamento necessário para o bebê.

O aborto é ilegal na Tailândia, exceto em caso de perigo para a saúde da mãe ou de estupro. Também é contrário às crenças de um reino majoritariamente budista.

"A agência informou que o casal pagaria pelo aborto. Mas eles não compreendem que somos um país budista. Se eu tivesse abortado, teria sido presa, porque é como matar alguém", afirmou.

A tailandesa disse que depois do pedido perdeu a confiança na agência e no casal de australianos. Na página "Hope for Gammy" de um site que organizou a arrecadação de doações na internet, vários depoimentos foram publicados em solidariedade à mãe e ao bebê.

A onda de solidariedade continua crescendo neste domingo (3) para ajudar o bebê com síndrome de Down rejeitado por um casal australiano que contratou uma barriga de aluguel na Tailândia, optando por levar para seu país somente a sua irmã gêmea sem o distúrbio genético. Gammy e sua irmã gêmea nasceram em dezembro na Tailândia. A mãe biológica, Pattaramon Chanbua, recebeu 16.000 dólares australianos (14.900 dólares norte-americanos) para gerar o filho dos australianos, que não tiveram as identidades reveladas.

Quando os exames mostraram que um dos bebês tinha síndrome de Down o casal quis que Chanbua, de 21 anos, abortasse. Segundo a imprensa australiana, a tailandesa alegou que sua religião, o budismo, é contra o aborto.

O casal australiano, então, ficou apenas com a menina e deixou Gammy com a mãe biológica, que não tem recursos suficientes para o dispendioso tratamento do bebê, que também nasceu com graves problemas cardíacos. No momento, a criança está hospitalizada. A avó, Pichaya Nathonchai, de 53 anos, disse neste domingo à AFP que Gammy está desde quinta-feira (31) em um hospital particular na província de Chonburi, a cerca de uma hora de Bangcoc e que seu estado de saúde está "melhorando".

Peter Baines, fundador da Hands Across The Water, organização que administra as doações, confirmou à AFP que Gammy está "muito doente e que tem uma infecção pulmonar". O caso despertou uma enorme empatia no mundo todo. Até agora foram arrecadados 190.000 dólares pela internet para o tratamento.

Baines assegurou que as doações superaram a meta inicial de 25.000 dólares e que ele viajará da Austrália para a Tailândia nas próximas semanas para garantir que o dinheiro será utilizado no tratamento de Gammys e nas necessidades de sua família.

A mãe do bebê disse ao grupo de imprensa australiano Fairfax Media que deseja cuidar ela mesma na Tailândia do bebê. "Eu mesma cuidarei de Gammy. Não darei ele a ninguém", afirmou.

O ministro australiano da Imigração, Scott Morrison, reconheceu neste domingo que "a história é de partir o coração", antes de acrescentar que o caso entra no terreno da "responsabilidade moral". Para Morrison, a prática da barriga de aluguel apresenta "aspectos sérios" que precisam ser administrados com cuidado.

A Austrália proíbe a prática de uma pessoa gerar um filho para terceiros em troca de pagamento. Mas é possível recorrer a um ventre altruísta, pagando somente os gastos com a gestação, incluindo acompanhamento médico.

De acordo com a organização Surrogacy Australia, cada vez mais casais preferem viajar ao exterior e não recorrer aos ventres altruístas do país. Deste modo, de 400 a 500 casais recorrem anualmente a barrigas de aluguel, sobretudo na Índia, na Tailândia e nos Estados Unidos.

Jovens portadores de Síndrome de Down, com idades entre 14 e 25, podem participar do Projeto Circo Social UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau. As inscrições seguem até esta segunda-feira (31), na Rua Betânia, 40, Derby, por trás do Bloco B da instituição de ensino.

A iniciativa pretende promover a inclusão social de adolescentes e jovens com Síndrome de Down, utilizando a arte circense, como instrumento de desenvolvimento e cidadania. O candidato deve preencher uma ficha de inscrição, acompanhado do responsável legal e entregar uma cópia de documento com foto. 

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O primeiro módulo do projeto terá duração de três meses, com oficinas de malabares, acrobacia, equilíbrio e balé clássico, acontecendo três vezes na semana. Outras informações podem ser obtidas através do telefone 3413.4611 ramal 4806.

Com informações da assessoria

Aprendizado, equilíbrio e muitas gargalhas. Toda esta energia contagiante marcou o início do Projeto Circo Social UNINASSAU, voltado para jovens especiais. A iniciativa é do Grupo Ser Educacional e foi criada para comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Síndrome de Down, celebrado nesta sexta-feira (21). Hoje, os participantes puderam conhecer um pouco do projeto.

Entre os meses de abril e outubro,  vão acontecer aulas de malabares, acrobacia, equilíbrio e balé clássico na sala de ginástica do Centro Superior de Tecnologia da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau. O professor responsável pelas oficinas, Bóris Trindade Júnior, contou como foi a primeira experiência dos adolescentes com a arte circense. 

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“Confesso que fiquei impressionado com a desenvoltura dos alunos. Eles são muito espertos e têm muita vontade de aprender. Outra coisa que me chamou muita atenção foi em relação ao equilíbrio deles. É algo surpreendente”, conta o treinador.

A alegria do professor em ver o entusiasmo dos aprendizes é a mesma que Gisele Carla (foto/esquerda), de 30 anos, sente ao ter participado da aula inaugural. “É a primeira vez que participo de uma aula tão legal assim. O que eu mais gostei foi quando coloquei as argolas na cabeça para me equilibrar”, conta Carla, com um sorriso estampado no rosto.

As aulas serão ministradas as terças e quintas-feiras, das 14h às 17h, e também aos sábados, das 9h às 12h, no mesmo local que foi iniciado o projeto.

Nesta sexta-feira (21), é celebrado o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma condição genética, que ainda é cercada por muitos tabus e falta de informação. Para desmistificar o assunto, a equipe de reportagem do Portal LeiaJá visitou a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Síndrome de Down (Aspad) e traz algumas histórias inspiradoras.

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 “Não existe diferença nenhuma entre meu filho e qualquer outro adolescente”

A dona de casa Cláudia Santos da Silva e mãe de Nélio, de 16 anos, explicou como foi descobrir que seu filho tinha Síndrome de Down. “Não sabia muito bem o que esperar. Sempre achei que meu filho iria vir com algum tipo de problema, pois sou casada com meu primo e os antigos falam que primo que casa com primo, tem filho doente. Assim que ele nasceu, o médico falou logo que ele era especial”, afirmou. 

Segundo Cláudia, a fase mais difícil foi a de quando Nélio era um bebê. “Os três primeiros meses de vida, foram os mais difíceis. Ele precisou fazer uma cirurgia no coração, por conta de um ‘sopro’ que ele teve. É uma coisa comum para os Downs, ter uma condição cardíaca, mas em muitos casos, basta uma cirurgia para corrigir e depois ele vive muito bem”.

De acordo com a mãe, não existe diferenças entre seu filho e qualquer outro adolescente que não tenha a síndrome. “Ele é muito comunicativo, brincalhão, sabe conviver bem em sociedade, se dá bem com todo mundo. A única diferença é que Nélio tem algumas limitações intelectuais, mas que não atrapalham na convivência dele com outras pessoas”.  

“Foi a melhor coisa que já aconteceu na minha vida”

Giovane Araújo afirmou que seu maior medo é como será a vida do filho, após sua morte. “A gente não fica aqui a vida toda. Sempre fui precavido e tenho um pé atrás com tudo. Quando chegar a minha hora e da minha mulher, já selecionei algumas pessoas, cinco na verdade, que vão cuidar do Giovane pra mim. É a única coisa que me deixa realmente com medo, é saber que não vamos estar aqui durante toda a vida dele”, comentou emocionado. 

O representante de vendas Giovane Araújo,  pai de Giovane Carvalho, comentou que não teve uma boa aceitação ao saber da condição genética do filho. “Logo que ele nasceu, o médico veio nos contar que ele era down. Fiquei bem revoltado com Deus e cheguei a praguejar. Hoje eu digo, com toda a certeza do mundo, meu filho foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Ser pai de uma criança especial, te torna especial”.

 

 “Não pude abandonar o trabalho. O apoio da família foi fundamental”

A aposentada Ineide Pinheiro, de 62 anos, falou que foi um choque saber que seria mãe de uma menina com Síndrome de Down. “Foi um choque, além de muito preocupante, saber que minha filha era Down. Na época eu trabalhava no banco e minha preocupação era porque eu não podia deixar de trabalhar, pois precisava do dinheiro para bancá-la. Precisava dos benefícios que o emprego me dava, como o plano de saúde”.

A ex-bancária afirmou que a presença e apoio dos familiares foi fundamental para a crianção de sua filha. “Fui pedindo a ajuda da família e graças a eles, pude criar Kizzy com um pouco mais de tranquilidade. Um dia minha mãe ficava, no outro o marido, ou tia, tio e assim mobilizei a família inteira pra cuidar dela. Não pude abandonar o trabalho. O apoio familiar foi fundamental para o desenvolvimento dela”.

 

“Eles precisam conviver mais com crianças que não tem down”

Lindinalva Pereira (55), contou que seu maior problema foi a falta de conhecimento sobre a condição genética que sua filha tem. “Foi tudo muito chocante, acredito que sempre é, pelo menos pra quem não tem informação como eu tinha. Fiquei com medo, pois criar um filho já é algo bem trabalhoso, ele sendo especial então, é bem mais. Graças a Deus, tive muito apoio da família e do meu marido”.

A mãe de Rebeca falou também, sobre a falta de preparo para o ensino para jovens com necessidades especiais. “Ela teve um acompanhamento melhor, da primeira a quarta série. Hoje em dia, por ser mais independente, ela não precisa mais do acompanhante. Ela está numa sala para idosos – numa escola do município, o que eu acho errado, ela tinha que estar em uma mais apropriada. Ela fica deslocada e não está feliz com isso. Acredito que ela precisa conviver mais com crianças que não tem down. Isso ajuda no desenvolvimento deles”, pontua. 

Convívio melhora no desempenho de crianças com down

Recentemente, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), realizou um estudo sobre o desempenho dos jovens com necessidades especiais e  sua relação nas escolas. A pesquisa avaliou o desempenho de 62 crianças matriculadas em instituições de ensino em São Paulo. 

O levantamento apontou que os alunos matriculados em escolas normais, passaram a se locomover sem ajuda pela escola, a procurar outros colegas para brincar e transmitir suas ideias através de fala, gestos ou imagens. Já as crianças que estavam em escolas especiais não tiveram mudanças significativas nas áreas analisadas pela associação.

Campanha retrata vida de pessoas com a síndrome

Associação Italiana CoorDown - para pessoas com Síndrome de Down - fez um vídeo em resposta a um e-mail, enviado por uma mãe que descobriu que terá um bebê especial. Com depoimentos de 15 pessoas que têm a Síndrome de Down, o vídeo foi produzido pela agência Saatchi & Saatchi para a associação italiana. “Às vezes será muito difícil. Quase impossível. Mas qual mãe não passa por situações assim?”, perguntam os participantes do filme. 

Ao longo dos 2 minutos e 30 segundos, os participantes afirmam que uma pessoa com o ‘cromossomo 21 extra’ pode fazer muitas coisas: abraçar; dizer ‘eu te amo’; ir à escola como todas as crianças; escrever uma mensagem quando estiver viajando – porque sim, eles podem viajar; poderá também trabalhar, ganhar seu dinheiro e até morar sozinho no próprio apartamento.

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Duas escolas de educação infantil particulares da Grande São Paulo cobraram de pais com filhos que têm síndrome de Down taxas superiores na matrícula e na mensalidade comparadas às exigidas dos demais alunos. As instituições de ensino impuseram que a matrícula só pudesse ser feita com a contratação de um profissional para atender exclusivamente essas crianças e o pagamento do salário do auxiliar ficaria inteiramente a cargo dos pais.

Esse tipo de cobrança extra a alunos com deficiência é considerado ilegal pela Ordem dos Advogados do Brasil - Seção São Paulo (OAB-SP) e pela Defensoria Pública. Uma das instituições é investigada pelo Ministério Público pela cobrança irregular. Quem fez a denúncia foi a engenheira civil Monica Burin, que tentou matricular o filho Gabriel, de 2 anos, com síndrome de Down, na Escola Infantus, na Vila Leopoldina. Os donos a informaram que, para que Gabriel estudasse lá, Mônica teria de arcar com os custos de um cuidador só para o filho.

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Revoltada, Monica pediu que enviassem a cotação da mensalidade por e-mail. Na mensagem, o preço da mensalidade iria de R$ 630, valor cobrado de todos os alunos, para R$ 930 no meio período. Para o período integral, o valor saltaria de R$ 970 (padrão) para R$ 1.470.

Com a denúncia da cobrança a mais, o Ministério Público (MP) já abriu um inquérito para apurar se há irregularidades e a escola foi convocada para depor. A Secretaria Municipal de Educação, que supervisiona as escolas de educação infantil da cidade, deve fazer vistoria no local e dar informações ao MP. A secretaria afirmou que a cobrança a mais para alunos que têm qualquer tipo de deficiência é irregular e acompanha o caso.

A escola, por meio de seu advogado, Sidney Cruz de Oliveira, admite que fez a cobrança, mas afirma que não foi por má-fé e sim "por desconhecimento da regra". "A escola lamenta, se retratou e se coloca à disposição da mãe para reparar danos."

Maratona

A farmacêutica Ligiane Alves, de 31 anos, percorreu, grávida, diversas escolas para escolher a mais adequada para Marco Antônio, que também tem síndrome de Down. Diversas instituições alegaram falta de estrutura, ou negaram a matrícula, ou cobrariam a mais.

Quando seu filho completou 2 anos, procurou a mesma escola em que a filha mais velha, Lais, de 4 anos, sem a síndrome, estuda: o Colégio Vivendo e Apreendendo, de Osasco (CVA). Na escola, disseram que não havia estrutura para atender Marco Antônio e seria necessário contratar um auxiliar. No vídeo gravado por Ligiane, a diretora afirma que todos os encargos ficariam para a mãe. Ela decidiu tirar a filha do colégio e matricular as crianças em outro lugar. "A mensalidade é mais alta e fica mais longe, mas eles aceitaram os dois."

O mantenedor da Escola Conhecendo e Aprendendo, Luiz Carlos Braghin, informou que a escola ficou de dar a resposta para a mãe sobre o valor total da mensalidade porque iria checar com a Secretaria de Ensino qual era o procedimento. O colégio ressaltou que já tem alunos inclusivos e diz que a denúncia não tem fundamento.

Irregular

Segundo o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-SP, Marco Antonio Araujo Júnior, a cobrança de taxas extras para crianças com qualquer deficiência é ilegal e crime. "Fere a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes Básicas da Educação."

Para a coordenadora do núcleo especializado nos direitos do idoso e da pessoa com deficiência da Defensoria Pública, Aline Maria Fernandes Morais, a inclusão não pode ser custeada por quem depende de ensino inclusivo. "A cobrança extra pune a criança. A instituição de educação básica que não estiver pronta para oferecer educação a todos deve se adaptar aos alunos. Caso contrário, não deve nem sequer abrir." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Rio de Janeiro – A organização não governamental Movimento Down, em parceria com os Correios, lançou nessa sexta-feira (27) uma série de cartilhas para auxiliar pais e profissionais em brincadeiras e jogos adaptados para crianças com síndrome de Down. O material, chamado TO Brincando (terapia ocupacional), tem propostas pedagógicas para facilitar o aprendizado de conceitos relacionados à comunicação, ao raciocínio lógico e à percepção corporal. A coleção foi elaborada junto com o Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), será disponibilizada para download gratuito no portal da organização.

“O projeto nasce de uma necessidade de formação e informação de pessoas que trabalham com crianças com síndrome de Down. A gente vem trabalhando e desenvolvendo jogos comerciais a partir desse olhar. Então, a gente pensa nesse jogo como um que tenha mais acessibilidade física, visual e comunicativa”, disse a coordenadora do projeto TO Brincando, Miryam Pires.

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Para Miryam Pires, o principal obstáculo enfrentado pelos pais é a falta de conhecimento sobre como educar o filho. “Fazemos workshop para famílias, para profissionais. A gente traz crianças para o atendimento aqui no IPPMG [Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira]. Temos mais ou menos 50 crianças em trabalho aqui”.

A coordenadora do Movimento Down, Débora Mascarenhas, informou que o atendimento às famílias é feito pela internet. “Por via do contato do portal, a gente tem em torno de 3 mil famílias acolhidas em um ano e meio. Temos 45 mil seguidores no Facebook. Então, de forma direta, ou indireta, esse conteúdo chega no Brasil e fora dele. Tem 25 países, além do Brasil, que acessam o portal do movimento”, disse, acrescentando que a organização foi criada em 21 de março de 2012, quando o Brasil comemorou pela primeira vez o Dia Internacional da Síndrome de Down.

O ator Breno Viola, que tem a síndrome, destacou a importância do projeto. “É muito bom estar contribuindo juntos com o TO Brincando. Os materiais são adaptados para pessoas com deficiência”, disse o ator, que participou do filme Colegas, que conta as aventuras de três jovens com síndrome de Down.

A professora da rede municipal de ensino do Recife, Kátia Barros, ganhou destaque nacional ao vencer, recentemente, o prêmio Professores do Brasil, do Ministério da Educação (MEC). A educadora leciona na Escola Municipal Manoel Torres, localizada no bairro da Imbiribeira, na Zona Sul da cidade, e é responsável por um trabalho de inclusão de estudantes com síndrome de Down, na categoria Alfabetização nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

Kátia concorreu com mais de 2,6 mil trabalhos de educadores de todo o Brasil. Denominado “Alfabetizando e promovendo a inclusão da pessoa com síndrome de Down”, o projeto foi criado a partir de uma experiência pessoal da professora. Sua filha, Laura Barros, de 9 anos, também tem síndrome de Down e passou por muitas dificuldades em escolas privadas. A professora matriculou a menina na escola municipal e deu início ao projeto.

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“Como mãe e educadora, me sinto honrada em ter ganhado o prêmio e poder ver que o trabalho ajuda no crescimento de Laura e dos demais alunos. Estou feliz em vê-los alfabetizados”, declara Kátia, conforme informações da Prefeitura do Recife. Por meio de jogos e atividades, o projeto estimulou as habilidades dos alunos, como a escrita e as artes visuais.

O Prêmio Professores do Brasil está em sua sexta edição. Os projetos escolhidos são premiados com o valor de R$ 7 mil, com o objetivo de incentivar a continuidade dos trabalhos dos educadores. A ideia é reconhecer trabalhos que busquem melhoria na qualidade de educação básica, possibilitando a troca de experiências pedagógicas.

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Gratuito e com única apresentação, a peça A Viagem do Capitão Tornado vai ser encenada por atores com Síndrome de Down neste sábado (23), às 21h, no Teatro do SESI, em São Paulo. Após a sessão, o diretor Leonardo Cortez e o elenco participam de um bate-papo com o público. O espetáculo, que já passou por três cidades do interior de São Paulo no ano passado, chega à capital paulista pela primeira vez.

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Com inspiração no romance Le Capitaine Fracasse (O Capitão Fracasso), do escritor francês Théophile Gautier, a montagem é ambientada no século 17 e narra a história de um grupo teatral miserável que, em busca de reconhecimento profissional e de novos palcos para suas apresentações, percorre Paris a procura de oportunidade. Juntos, os atores pedem abrigo em um castelo aparentemente abandonado. 

Todos os atores fazem parte do Grupo ADID (Associação para o Desenvolvimento Integral do Down) de Teatro - mesmo grupo em que o ator Ariel Goldenberg (protagonista do filme Colegas) já fez parte.  

Serviço

A Viagem do Capitão Tornado 

Sábado (23), às 21h

Teatro do SESI-SP (Av. Paulista, 1.313, Metrô Trianon-Masp) 

Gratuito

Horário de funcionamento da bilheteria: quarta a sábado, das 13h às 21h e domingo, das 13h às 19h30

(11) 3146 7405 

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O programa Vencer desta semana mostra o show em comemoração aos 15 anos do Grupo Integrarte, que trabalha com pessoas com Síndrome de Down. O espetáculo aconteceu no Teatro Apolo, no Recife, que ficou lotado para a apresentação. O público que compareceu também teve a oportunidade de conferir o "Maracaarte", um grupo que representa o tradicional maracatu pernambucano.

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No programa, você fica sabendo também como é realizado o trabalho do Integrarte que, apesar dos poucos recursos, consegue alcançar grandes resultados. O Vencer também traz o quadro Karras Komenta, em clima natalino.

Toda sexta-feira, você confere o programa Vencer aqui, no portal LeiaJa.com.

 

 

 

 

 

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Recife foi sede do VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, um evento que tem como finalidade o debate aberto sobre assunto. 

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Durante os três dias do evento, no Centro de Convenções de Pernambuco, aconteceram palestras e cursos que tiveram como foco os direitos das pessoas com Síndrome de Down. Confira no vídeo como foi esse último dia do congresso.

O Ministério da Saúde lançou, nesta quarta-feira (26), no Rio de Janeiro, as Diretrizes de Atenção à Saúde da Pessoa com Síndrome de Down. O objetivo é que os profissionais de saúde estejam preparados para dar um atendimento qualificado a este público.

“Seja qual for o tipo de deficiência, os limites que essas pessoas enfrentam são impostos pela sociedade, pela falta de acessibilidade e pelo preconceito. Nosso propósito é mobilizar esforços para romper qualquer limite que a sociedade impõe ao portador de necessidades especiais”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

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O documento foi construído ao longo de cinco meses com a colaboração de entidade sociais e especialistas. A partir deste documento foi elaborada uma versão simplificada, denominada de ‘Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down’, elaborada em parceira com jovens que têm a Síndrome para que tivesse uma linguagem acessível a este público.

A proposta do documento é qualificar e humanizar o atendimento desde os primeiros dias de vida do paciente, alertando sobre as patologias que têm maior prevalência e os principais cuidados para garantir o desenvolvimento saudável. Nele consta informações que ajudam o profissional a identificar as características físicas da Síndrome. Tais informações são importantes, uma vez que a presença isolada de uma das características listadas no documento não confirma o diagnóstico. A análise genética, o cariótipo é que complementam o diagnóstico.

O documento traz ainda recomendações aos profissionais sobre, por exemplo, como dar a notícia para a família de forma humanizada tirando dúvidas e inseguranças em relação à saúde da criança e para que a família compreenda a necessidade dos exames e dos procedimentos solicitados.

A cartilha ‘Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down’ contém uma linguagem diferenciada, com ilustrações e informações de forma simples e direta para que a pessoa com deficiência intelectual compreenda os cuidados que deve ter com a saúde. O lançamento das duas publicações faz parte das celebrações do Dia Nacional de Luta da Pessoa Portadora de Deficiência, comemorado no último dia 21 de setembro.

Estão disponíveis as inscrições para o VI Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down. O evento será do dia 11 a 13 de outubro, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. “Agora é a nossa vez, nada sobre nós, sem nós” é o tema da ação.

As inscrições para o congresso podem ser feitas até dia 29 de setembro, por meio do endereço virtual do evento. A atividade terá oficinas, cursos para profissionais de saúde, mesas redondas e palestras.



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