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O governo brasileiro, junto à Organização Mundial da Saúde (OMS), está doando vacinas e medicamentos para a Síria. Esta é a primeira vez que o Brasil envia carregamentos do tipo para a ajudar a crise de saúde no país.

Segundo a OMS, a doação irá ajudar em 21 mil tratamentos. O Brasil enviou vacinas para rotavírus e doenças pneumocócicas, antibióticos, analgésicos e outros remédios.

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A Síria enfrenta dificuldades para importar medicamentos que não são produzidos no país e desde o início do conflito, há seis anos, a OMS calculou que 13,5 milhões de pessoas precisem, com urgência, de assistência médica no país.

A evacuação de mais de 3.000 sírios que estava programada para acontecer neste domingo (16) foi adiada, segundo membros da oposição ao governo. A retirada estava prevista para acontecer em quatro áreas do país um dia depois de uma explosão que matou mais de 120 pessoas, entre elas vários governistas.

As razões para o atraso não foram deixadas claras pelo governo. Segundo a agência estatal síria SANA, dois membros de uma delegação de mídia russa ficaram feridos no ataque realizado pelo Estado Islâmico em partes da cidade de Deir el-Zour, no leste do país. A cidade é controlada pelo governo.

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A Rússia é um dos principais aliados do presidente sírio, Bashar Assad, e os jornalistas russos gozam de amplo acesso em partes governamentais do país.

O serviço de notícias russo Anna-News, que emprega os jornalistas, disse que um deles foi ferido no braço enquanto o outro sofreu lesões na perna e no estômago. O serviço de notícias disse que os dois foram retirados da Síria, acrescentando que sua condição era "satisfatória".

As Nações Unidas não estão supervisionando o acordo de transferência, que envolve os moradores das aldeias pró-governo de Foua e Kfarya e as cidades de Madaya e Zabadani. Todas estão sob cerco há anos, e são vítimas de um acordo que, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), impede a chegada de ajuda humanitária.

Rami Abdurrahman, que chefia o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, e a TV Al-Manar do Hezbollah, disseram anteriormente que 3.000 pessoas serão evacuadas de Foua e Kfarya, enquanto 200, a maioria deles combatentes, serão evacuados de Zabadani E Madaya.

Abdurrahman e o ativista da oposição, Hussam Mahmoud, que é de Madaya, disseram que a evacuação foi adiada. Abdurrahman disse que nenhuma permissão foi dada para a evacuação seguir, enquanto Mahmoud disse que a operação foi adiada por "razões logísticas". Fonte: Associated Press.

Mais de três mil pessoas devem deixar quatro áreas da Síria neste domingo (16) como parte de um programa de transferência brevemente montado um dia depois de uma explosão a qual deixou mais de uma centena de mortos.

A Organização das Nações Unidas (ONU) não está supervisionando a transferência de pessoas, que envolve residentes dos vilarejos pró-governo de Foua e Kfarya e das cidades comandadas pela oposição Madaya e Zabadani. Os quatro locais estão sob cerco há anos.

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Rami Abdurrahman, que comanda o Observatório Sírio para Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, e a rede de TV Al-Manar afirmam que 3 mil pessoas deixarão Foua e Kfarya enquanto 200 pessoas, a maioria deles combatentes, vai sair de Zabadani e Madaya.

Abdurrahman afirmou que a explosão de sábado matou 112 pessoas. Ele disse ainda que 98 dos mortos eram de Foua e Kfarya.

O coordenador da ONU, Stephen O'Brien, afirmou que estava "horrorizado" com a explosão e que as Nações Unidas - embora o órgão não esteja envolvido com a transferência - podem aumentar apoio à população sendo transferida. Fonte: Associated Press.

O papa Francisco implorou pela paz no Oriente Médio e na Síria, onde "reinam o horror e a morte", em sua tradicional bênção "Urbi et Orbi" do Domingo de Páscoa.

Ante milhares de fiéis congregados na praça de São Pedro do Vaticano, o Papa rogou a Deus que "conceda a paz a todo o Oriente Médio" e ajude "a quem trabalha ativamente para levar alívio e consolo à população civil da Síria, vítima de uma guerra que não cessar de semear horror e morte".

Francisco denunciou "o vil ataque" ocorrido no sábado na periferia de Aleppo contra civis que fugiam e que até o momento deixou 110 mortos. O pontífice também pediu a Deus que conceda "aos representantes das Nações o valor de evitar que se propaguem os conflito e acabar com o tráfico de armas".

Nesta tradicional bênção à cidade e ao mundo após a missa pascal, o Papa argentina não esqueceu de seu próprio continente. Pediu a Deus para que "sustente os esforços de quem, especialmente na América Latina, se compromete a favor do bem comum das sociedades, tantas vezes marcadas por tensões políticas e sociais, e que, em alguns casos, é sufocado pela violência".

A emissora de televisão estatal da Síria informou há pouco que o transporte de pessoas em uma região atingida por uma explosão foi retomado. A explosão teve como alvo um comboio de ônibus e matou pelo menos 39 pessoas. Os mortos incluíam civis e combatentes rebeldes. O governo culpou os rebeldes pelo ataque.

O ataque ocorreu na área de Rashideen, um distrito perto da cidade de Aleppo e controlado pelos rebeldes. No local, ônibus de evacuação transportavam cerca de 5 mil pessoas das aldeias sitiadas pelos rebeldes, Fua e Kafraya, como parte de um acordo de transferência de população que havia sido interrompido enquanto representantes do governo brigavam com rebeldes. Os dois lados discordaram sobre o número de combatentes a serem evacuados de quatro áreas.

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O criticado acordo consiste em transferir milhares de pessoas de áreas sitiadas a favor e contra o governo. Os críticos dizem que o negócio equivale a "engenharia demográfica". A área controlada pelos rebeldes foi atingida por um carro-bomba, enquanto os ônibus que levavam milhares de evacuados de áreas pró-governamentais estavam detidos após a suspensão do acordo.

Um canal de TV libanês perto do governo sírio está exibindo imagens mostrando novos ônibus chegando ao ponto de evacuação onde ocorreu a explosão.

A TV Al-Manar diz que os ônibus que chegam no final do sábado devem substituir os danificados pela explosão que deixou pelo menos 39 mortos. Um monitor de guerra, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, disse que 43 foram mortos na explosão que atingiu a área. Fonte: Associated Press.

Profissionais de resgate que trabalham na área atingida por uma explosão na Síria afirmam que o ataque resultou na morte de pelo menos 100 pessoas. A mídia estatal síria disse que pelo menos 39 foram mortos. Um oficial rebelde disse que pelo menos 30 de seus combatentes da oposição que estavam fazendo escolta para os evacuados foram mortos na explosão.

A Defesa Civil Síria na província de Aleppo, também conhecida como os Capacetes Brancos, diz que seus voluntários foram capazes de remover pelo menos 100 corpos da cena da explosão.

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O ataque ocorreu na área de Rashideen, um distrito perto da cidade de Aleppo e controlado pelos rebeldes. No local, ônibus de evacuação transportavam cerca de 5 mil pessoas das aldeias sitiadas pelos rebeldes, Fua e Kafraya, como parte de um acordo de transferência de população que havia sido interrompido enquanto representantes do governo brigavam com rebeldes. Os dois lados discordaram sobre o número de combatentes a serem evacuados de quatro áreas.

O criticado acordo consiste em transferir milhares de pessoas de áreas sitiadas a favor e contra o governo. Os críticos dizem que o negócio equivale a "engenharia demográfica". A área controlada pelos rebeldes foi atingida por um carro-bomba, enquanto os ônibus que levavam milhares de evacuados de áreas pró-governamentais estavam detidos após a suspensão do acordo. Fonte: Associated Press.

Na Síria, ao menos 39 pessoas morreram em uma explosão que atingiu um comboio de ônibus próximo à Aleppo, com pessoas que fugiam de Foua e Kfraya, aldeias ao norte do país.

Os civis começaram a deixar as cidades na sexta-feira, quando mais de 2 mil pessoas também fugiram de Madaya, próximo de Damasco.

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A explosão foi causada por um carro bomba, segundo informações da TV síria e do Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Imagens da TV mostraram incêndio, corpos e ônibus queimados. Fonte: Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, recebeu nesta hoje (12) no Kremlin o secretário de Estado dos Estados Unidos, Rex Tillerson, informou o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov. Também está presente no encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, com quem Tillerson se reuniu na manhã de hoje para abordar a crise na Síria e a atual tensão entre Rússia e EUA. A informação é da Agência EFE.

A reunião entre Putin e Tillerson não estava inicialmente na agenda, mas, desde ontem, se especulava com a possibilidade de um encontro entre ambos.

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Peskov não deu nenhum detalhe sobre o que seria discutido entre o presidente russo e Tillerson, que é o primeiro representante do governo de Donald Trump que visita a Rússia, em meio à grande tensão entre Moscou e Washington.

Tillerson chegou ontem à Rússia com um ultimato para Putin, ao afirmar que o líder russo deve escolher entre apoiar o regime sírio de Bashar al Assad e uma aliança com Ocidente, mas, no início desta manhã, se mostrou aberto e construtivo em seu encontro com Lavrov.

O representante americano disse esperar que, nesta visita, fiquem "claras" as posições de cada um dos países para "determinar as diferenças e por que elas existem", além de analisar "como reduzi-las".

O presidente americano Donald Trump disse ontem em uma entrevista à emissora "Fox" que Putin está apoiando "uma pessoa verdadeiramente má", em referência ao líder sírio Bashar al Assad, a quem chamou de "animal".

"Não nos coloquem nesse falso dilema de estar com vocês ou contra vocês", disse Lavrov a seu colega americano no começo de seu encontro. Espera-se que, após o término da reunião com Putin, os dois ministros das Relações Exteriores ofereçam uma entrevista coletiva conjunta.

*Da EFE

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país não irá se envolver mais profundamente na guerra na Síria, com o envio de tropas, por exemplo, mas que ele teve de agir devido ao ataque químico que ocorreu na semana passada. "Nós vamos nos envolver na guerra na Síria? Não", afirmou o republicano.

Em entrevista para o canal Fox News, Trump disse que quando viu as consequências do ataque de gás sarin na Síria, que matou 85 pessoas, "teve de tomar uma atitude".

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A comunidade internacional culpa o regime do presidente sírio Bashar Al-Assad pela ação, enquanto Rússia e Irã - que apoiam Assad - além do próprio governo da Síria, afirmam que não houve envolvimento. Fonte: Associated Press.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas agendou para a tarde desta quarta-feira (12) uma votação para definir uma resolução que pode condenar o uso de armas químicas na Síria e que exigem que todas as partes forneçam informações para as futuras investigações. A reunião está prevista para começar às 16h (de Brasília).

O embaixador do Reino Unido na ONU, Matthew Rycroft, pediu aos membros do Conselho de Segurança que apoiem a resolução elaborada pelos britânicos, franceses e americanos, dizendo que "todos os países que realmente querem a verdade votarão a favor da resolução". No entanto, segundo a agência de notícias russa Interfax, Moscou irá vetar a resolução. O Ministério de Relações Exteriores da Rússia disse, ainda, não acreditar na possibilidade de outras ações dos EUA contra a Síria.

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Estados Unidos e Rússia voltaram a se atacar publicamente nesta quarta-feira (12) por conta do envolvimento dos dois países na guerra da Síria, onde Washington luta para derrubar o presidente Bashar al Assad, enquanto Moscou deseja mantê-lo no poder.

Em entrevista à emissora "Fox", o mandatário dos EUA chamou o líder sírio de "animal" e disse que o Kremlin dá apoio a uma pessoa "diabólica" e "muito negativa para o gênero humano". Por sua vez, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ao canal local "MIR" que as relações entre os dois países "pioraram" desde a posse do republicano.

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"Podemos dizer que o nível de confiança, sobretudo no plano militar, não melhorou. Aliás, piorou", salientou. As declarações foram dadas enquanto acontece uma visita do secretário norte-americano de Estado, Rex Tillerson, a Moscou e ainda no calor do bombardeio dos EUA contra uma base militar na Síria.

Recebido pelo ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, Tillerson agradeceu pelo encontro e destacou que é preciso encontrar "áreas de interesse comum". "As nossas linhas de comunicação permanecerão sempre abertas", garantiu.

Já Lavrov afirmou que os EUA não podem fazer outros ataques à Síria e que ele ainda precisa entender quais são as reais intenções de Washington após "algumas informações contraditórias". O ministro se referia à mudança de postura da Casa Branca em relação a Assad, cujo destino declaradamente não estava entre suas prioridades até o ataque químico atribuído a Damasco.

Existe a possibilidade de que Tillerson seja recebido pelo próprio Putin nesta quarta-feira. Ex-CEO da multinacional de petróleo ExxonMobil, o secretário de Estado já foi condecorado na Rússia e sempre manteve boas relações com o Kremlin. No entanto, em janeiro passado, disse que Moscou representava um "perigo" para os EUA. 

A Casa Branca apresentou nesta terça-feira (11) o que considerou como “provas claras e consistentes" de que o regime sírio de Bashar al Assad efetuou, há uma semana, um ataque com gás sarin na área rebelde de Khan Sheikhoun, no qual morreram mais de 80 pessoas, incluindo crianças. As informações são da agência de nottícias espanhola EFE.

Funcionários do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos asseguraram hoje à imprensa que têm "provas físicas" de que o regime sírio usou gás sarín contra a população. Além disso, os EUA confirmaram a autenticidade de fontes externas que demonstram que um caça sírio da base de Shayrat (Homs) lançou o ataque com o gás mortal nas primeiras horas da manhã de 4 de abril.

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Do mesmo modo, as fontes do governo americano argumentaram que, levando em conta a relação de décadas entre as forças armadas sírias e russas e que militares de ambos países operavam na base aérea de Shayrat, é difícil entender como Moscou não tinha conhecimento prévio do ataque.

Motivos operacionais

As fontes da Casa Branca asseguraram que não há provas que sustentem a versão síria e russa de que as mortes por exposição a um elemento químico neurotóxico aconteceram após o bombardeio de uma fábrica de armas químicas de um grupo jihadista.

Pelo contrário, os EUA consideram que o ataque químico sírio tinha "motivos operacionais" com o objetivo de exercer pressão na retaguarda de zonas rebeldes estratégicas para manter o controle da cidade de Hama.

"Nesse contexto, o ataque químico é entendido como parte de um 'toma lá, dá cá' entre rebeldes e forças sírias", indicou um funcionário dos EUA.

Represália

A Casa Branca apresentou hoje (11) uma pormenorizada cronologia do ataque com armas químicas da terça-feira passada, que dois dias depois levou Trump a autorizar o lançamento de 59 mísseis guiados contra a base de Shayrat, em represália.

Pouco antes das 7h (horário local), um avião caça de fabricação russa Sukhoi SU-22 da força aérea síria sobrevoou Khan Sheikhoun durante 20 minutos e, por volta de 12h, começaram a aparecer evidências gráficas na internet de vítimas com sintomas de um ataque químico.

Pouco depois de 13h, as vítimas começaram a inundar um hospital próximo que, posteriormente, seria bombardeado com armamento convencional. Os EUA também têm informação de que um militar sírio de alta categoria, vinculado ao programa químico sírio, esteve na base de Shayrat antes  do ataque.

*Da Agência EFe

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse nesta terça-feira (11) que a Rússia precisa escolher entre se aliar aos EUA e a outros países de postura semelhante ou manter a parceria com o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, com o Irã e com o grupo militante Hezbollah.

Segundo Tillerson, ainda não está claro se a Rússia falhou em levar a sério suas obrigações na Síria ou se tem sido incompetente. Essa distinção, porém, não importa aos mortos do conflito sírio, acrescentou ele.

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Sobre o recente ataque químico na Síria, que foi atribuído ao regime de Assad e deixou dezenas de mortos, Tillerson disse que "não podemos permitir que isso volte a acontecer". A Rússia, afirmou ele, falhou no compromisso de garantir que a Síria se livrasse de armas químicas.

Tillerson afirmou também que os EUA não veem um futuro papel para Assad na Síria, mas ressaltou que Washington não está pressupondo como ocorrerá sua saída. Para o secretário americano, contudo, está claro "para todos nós que o reinado da família Assad está chegando ao fim".

Tillerson, que está viajando hoje para Moscou, disse ainda que a Rússia poderá desempenhar um papel no futuro da Síria, mas ressaltou que a aliança com Assad não servirá seus interesses no longo prazo. Fontes: Associated Press/Dow Jones Newswires.

O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, disse nesta segunda-feira (10) que o governo americano está retomando a tarefa de responsabilizar "qualquer um" que cometa crimes contra pessoas inocentes.

Tillerson fez uma alusão ao recente ataque químico lançado na Síria durante visita a um local na Itália que foi alvo de atrocidades por nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

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Segundo Tillerson, a localidade italiana de Sant'Anna di Stazzema "servirá de inspiração para todos nós". Nazistas mataram mais de 500 civis no vilarejo em 1944.

Tillerson está na Itália para participar de uma reunião do grupo das sete principais economias do mundo (G-7). Na noite de quinta-feira, os EUA bombardearam alvos na Síria em retaliação a um ataque químico que teria sido lançado pelo regime sírio contra seus próprios cidadãos dias antes.

Tillerson planeja se reunir com os ministros de Relações Exteriores do Reino Unido e da França ainda hoje. Fonte: Associated Press.

Militantes do Estado Islâmico atacaram uma base militar da coalizão liderada pelos Estados Unidos no sul da Síria no sábado. O confronto exigiu ataques aéreos da coalizão para repelir os militantes, disseram oficiais militares dos EUA neste domingo (9).

O ataque começou nesse sábado (8), quando militantes do Estado Islâmico detonaram um carro-bomba na base norte-americana de al-Tanf, uma cidade no sul da Síria próxima à fronteira com a Jordânia, usada pelas forças operacionais americanas e rebeldes sírios que fazem parte da coalizão. Entre 20 e 30 combatentes do EI, incluindo alguns com coletes suicidas, atacaram a base, que é utilizada como centro de treinamento para os rebeldes sírios apoiados pelos EUA.

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Forças da coalizão e rebeldes sírios entraram em confronto com os militantes. Em seguida, chamaram reforço aéreo para conter o grupo, segundo militares dos EUA. Não há informações sobre eventuais vítimas dos EUA no confronto.

O ataque do Estado Islâmico ocorre enquanto as forças armadas norte-americanas ampliam sua presença na Síria para tentar expulsar o grupo terrorista. Esse reforço tem acontecido principalmente na fronteira entre a Síria e a Jordânia, segundo relatos de militares dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Rússia e o Irã renovaram seu apoio ao governo sírio por meio de conversas telefônicas hoje, dizendo que os ataques a mísseis promovidos pelos Estados Unidos na semana passada violaram a soberania síria, mas ao mesmo tempo não fortaleceram os chamados "grupos terroristas" no país.

Em conversa com o presidente sírio, Bashar Assad, o presidente iraniano, Hassan Rouhani, classificou o ataque norte-americano como uma "violação flagrante" da soberania síria, informou a mídia local. Assad acusou os EUA de tentarem aumentar o moral dos "grupos terroristas" na Síria. O governo se refere a todos os que lutam contra ela como terroristas.

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Uma declaração realizada no braço da mídia militar do Hezbollah condenou o ataque em uma linguagem muito mais forte, dizendo que tinha "passado dos limites" e prometendo "responder com força" a qualquer agressão futura "de diversas maneiras".

O grupo militante libanês investiu milhares de combatentes na defesa do governo de Assad. A declaração foi feita em nome de uma "sala de operações compartilhadas", até então desconhecida, entre a Rússia, o Irã e as forças aliadas. Representantes russos e iranianos não comentaram a declaração.

O Kremlin disse em um comunicado que Rouhani também conversou com o presidente russo, Vladimir Putin, por telefone. "Ambos os lados notaram a inadmissibilidade de ações agressivas dos EUA contra um Estado soberano, em violação ao direito internacional", disse o comunicado. "Vladimir Putin e Hasan Rouhani falaram a favor de uma investigação objetiva e imparcial de todas as circunstâncias do incidente com armas químicas no dia 4 de abril na província síria de Idlib".

Rouhani disse que o ataque norte-americano não afetaria a política síria do Irã, enquanto o líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei, disse que o Irã não se intimidaria diante de agressões semelhantes. "O que os americanos fizeram foi um erro estratégico e uma ofensa. Eles estão repetindo a ofensa de seus predecessores ", disse Khamenei, segundo a agência oficial de notícias IRNA.

O Irã proporcionou assistência militar e econômica crucial a Assad durante toda a guerra civil de seis anos na Síria. Organizou várias milícias xiitas de todo o Oriente Médio para lutar em apoio ao governo de Assad e enviou tropas e oficiais de sua própria Guarda Revolucionária.

Os EUA afirmam que a decisão foi uma resposta a um ataque químico na cidade de Khan Sheikhoun, dominada pelos rebeldes, na semana passada. O governo sírio negou o uso de armas químicas.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, negou em uma entrevista que os ataques sinalizavam uma revisão da política americana, afirmando que sua prioridade era derrotar os militantes islâmicos no Oriente Médio. Foi a primeira vez que as forças americanas atacaram uma instalação do governo sírio durante a guerra. Funcionários do Tesouro norte-americano dizem que estão preparando sanções em resposta ao ataque com armas químicas, embora o governo sírio já sofra com sanções dos EUA e de outras nações.

Tillerson se reunirá com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, em Moscou ainda esta semana. Moscou tem sido um aliado firme do governo sírio e tem defendido Assad de responsabilidade pelo uso de armas químicas. Fonte: Associated Press.

Ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria atingiram hoje duas regiões no norte do país matando pelo menos 21 pessoas, incluindo uma mulher e seus seis filhos, que estavam fugindo dos conflitos em um barco, segundo ativistas dos direitos humanos.

Milhares de pessoas de áreas controladas pelo Estado Islâmico estão tentando fugir da violência durante as preparações para a captura da cidade de Raqqa, no norte do país, que é considerada a capital dos extremistas. Ativistas e moradores dissertam que os militantes estão forçando os civis a ficar, para usá-los como escudos humano quando a ofensiva começar.

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Mais cedo, ativistas disseram que os ataques aéreos conduzidos pela coalizão no vilarejo de Hneida matou pelo menos 14 civis, incluindo quatro crianças. O Observatório Sírio para Direitos Humanos com sede no Reino Unido disse que 15 pessoas, incluindo quatro crianças, foram mortas por um ataque aéreo.

Além disso, a TV estatal síria disse hoje que um bomba explodiu a bordo de um ônibus que transportava trabalhadores nas proximidades da cidade de Homs, na Síria, matando uma mulher e ferindo outras 25 pessoas.

Nenhum grupo reivindicou a autoria do ataque até o momento. O braço do Al-Qaeda na Síria e o Estado Islâmico conduziram ataques similares no passado.

Rebeldes sírios e seus familiares estão evacuando a última vizinhança controlada por opositores do regime de Bashar al-Assad em Homs, sob um acordo com o governo. 

A Coreia do Norte condenou os Estados Unidos neste sábado por seus ataques com mísseis contra a Síria e disse que isso demonstra a necessidade de Pyongyang de fortalecer suas próprias defesas, incluindo o desenvolvimento de armas nucleares.

Em uma declaração, o Ministério das Relações Exteriores chamou o ataque de "uma clara invasão contra um Estado soberano" e "absolutamente inaceitável".

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A declaração, realizada pela Agência Central de Notícias Coreana, também disse que a nova administração norte-americana, do presidente Donald Trump, não é diferente dos governos dos EUA que atacaram países sem armas nucleares.

"Alguns dizem que este ataque militar norte-americano contra a Síria é uma ação de alerta que é dirigida a nós, mas não nos surpreende", afirmou.

A declaração foi a primeira reação da Coreia do Norte aos ataques dos EUA na sexta-feira em uma base aérea da Síria. Washington afirma que aeronaves do governo sírio decolaram e mais tarde derrubaram armas químicas em uma área controlada pelos rebeldes no norte da Síria, matando civis, incluindo mulheres e crianças. Fonte: Dow Jones Newswires.

Aviões de guerra atingiram neste sábado a mesma cidade da Síria onde um ataque químico resultou na morte de dezenas de pessoas no início desta semana. O ataque de hoje, que matou uma pessoa e feriu outra, ocorre depois de a Turquia descrever o ataque de mísseis dos EUA a uma base aérea síria como uma intervenção necessária, mas não suficiente.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede no Reino Unido, disse que o ataque no lado oriental da cidade de Khan Sheikhoun matou uma mulher, marcando a primeira morte na cidade desde o ataque químico de terça-feira, que deixou 87 pessoas mortas.

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Os Comitês Locais de Coordenação, outro grupo de monitoramento, afirmou que o ataque aéreo foi realizado por um avião de guerra russo e disse que a mulher morta tinha fugido para o local, saindo da sua cidade natal de Latameh, na Síria central.

O ataque químico em Khan Sheikhoun, na terça-feira, teve como resposta a disparada de mísseis dos EUA, ofensiva realizada dois dias depois e que atingiu uma base aérea síria no centro do país, matando nove pessoas.

O governo da Síria negou ter realizado qualquer ataque químico a Khan Sheikhoun e o Ministério da Defesa da Rússia disse que os agentes tóxicos foram libertados quando um ataque aéreo sírio atingiu um arsenal de armas químicas rebeldes e munições de fábrica na periferia leste da cidade.

O ministro das Relações Exteriores da Turquia afirmou neste sábado que o governo turco vê a intervenção dos Estados Unidos na Síria como necessária, mas não suficiente.

Em declaração dada na cidade de Antalya, no sul da Turquia, Mevlut Cavusoglu disse que se intervenção dos EUA estiver limitada apenas a um ataque com mísseis contra uma base aérea síria, trata-se de uma "intervenção cosmética", a menos que remova o presidente Bashar Assad do poder.

Cavusoglu, cujo país é um forte apoiador da oposição síria, disse que o processo mais ideal será uma solução política que conduza a uma transição para um governo aceito por todos os sírios o mais rapidamente possível. Ele disse que por isso "este Assad opressivo precisa ir". Fonte: Associated Press.

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que o ataque à Síria conduzido pelos Estados Unidos, na noite de ontem, é um "passo concreto", mas pondera que não é o bastante. Discursando em um comício na província de Hatay, na fronteira com a Síria, Erdogan afirmou que os EUA tiveram iniciativas positivas na Síria recentemente e que a Turquia apoia todos os esforços para garantir a segurança do povo sírio.

Após saudar o ataque, o presidente turco disse que era preciso fazer mais e reiterou seu pedido para que uma "zona livre de terror" seja estabelecida. "Deixe-nos declarar uma zona de segurança no norte da Síria, na fronteira com a Turquia, que pode ter entre 4 mil ou 5 mil quilômetros quadrados; deixe-nos construir casas por lá e assentar nossos cidadãos sírios", acrescentou. Fonte: Associated Press.

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