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A Síria disse que lançou mísseis antiaéreos contra aviões militares de Israel em território controlado por Israel no início desta sexta-feira (17), seguindo uma série de ataques aéreos israelenses dentro da Síria - um raro intercâmbio militar entre os dois vizinhos hostis Oriente Médio.

O Exército israelense disse que seus aviões de guerra atingiram vários alvos na Síria e estavam de volta ao espaço aéreo israelense quando vários mísseis antiaéreos foram lançados da Síria contra os jatos israelenses.

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O sistema aéreo de defesa de Israel interceptou um dos mísseis, segundo o Exército. Ele não disse se outros mísseis atingiram o território israelense, mas disse que a segurança dos civis israelenses e das aeronaves israelenses "não foi comprometida".

O Exército afirmou que o incidente disparou sirenes em comunidades de assentamentos judaicos no Vale do Jordão na Cisjordânia.

O disparo de mísseis da Síria em direção a aeronaves israelenses é extremamente raro, embora oficiais militares israelenses dissessem que houve um míssil alguns meses atrás.

Uma declaração militar síria disse que quatro aviões de guerra israelenses violaram o espaço aéreo da Síria, voando para a Síria através do território libanês e militar na Síria central. Fonte: Associated Press

Os Estados Unidos negaram que foram os responsáveis por um ataque aéreo a uma mesquita em Idlib, na Síria, que deixou ao menos 42 mortos nesta quinta-feira (16). No entanto, o porta-voz do Comando Central, coronel John J. Thomas, confirmou que o país realizou missões do tipo no norte do país contra forças da Al-Qaeda. "Não atingimos nenhuma mesquita. O nosso objetivo foi destruído, mas há uma mesquita ali próxima que ainda está de pé", disse Thomas à imprensa norte-americana.

Ontem, ativistas do Observatório para os Direitos Humanos na Síria denunciaram um "ataque deliberado" dos norte-americanos contra uma mesquita em Jeenah, na província de Idlib, que estava lotada para uma das orações dos fiéis. Além dos mais de 40 mortos, outras dezenas de pessoas ficaram feridas na ação.

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Thomas informou que as Forças Armadas vão investigar a denúncia, mas reafirmou que não há dados de que tenham sido os EUA a bombardear o local. O povoado de Jeenah não tem a presença de grupos extremistas e fica a cerca de 30 quilômetros de Aleppo, palco de intensas batalhas entre forças do governo, rebeldes e grupos terroristas.

Ao menos 25 pessoas morreram depois que um homem-bomba detonou explosivos dentro do Palácio de Justiça em Damasco, na Síria, nesta quarta-feira, de acordo com a TV estatal do país.

Segundo a TV, muitas pessoas ficaram feridas no ataque, que é o último de uma série de atentados e ataques suicidas contra as áreas controladas pelo governo. O tribunal fica perto do famoso e lotado mercado de Hamidiyeh.

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Ainda não houve reivindicação imediata pelo ataque. Segundo Mohammad Kheir, chefe de polícia de Damasco, um homem vestindo um uniforme militar e carregando uma espingarda e granadas chegou à entrada do palácio, mas guardas o pararam e pediram para revistá-lo. Em seguida, ele se atirou para dentro do prédio e detonou seus explosivos, disse Kheir. Fonte: Associated Press

A “Síria é a pior catástrofe causada pelo ser humano desde a Segunda Guerra Mundial” e virou “um lugar de horror selvagem e de injustiça absoluta”, afirmou nesta terça-feira (14) o alto comissário de Direitos Humanos das Nações Unidas, Zeid Al Hussein. As informações são da ONU News.

O pronunciamento de Al Hussein foi feito durante reunião do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra (Suíça). Segundo ele, o conflito sírio, que completou seis anos este mês, se transformou numa verdadeira “câmara de torturas”.

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Zeid disse ainda que os “apelos desesperados feitos pela população de Alepo no ano passado tiveram pouco ou nenhum impacto sobre os líderes mundiais, cuja influência poderia ajudar a pôr um fim ao conflito”.

A guerra na Síria já causou a morte de centenas de milhares de pessoas e o deslocamento de milhões de outras, principalmente sírios. Zeid lembrou que “repetidos vetos de resoluções no Conselho de Segurança têm adiado a esperança para o fim da carnificina”.

Crimes de guerra

O alto comissário da ONU afirmou que isso acontece apesar dos sequestros e da venda de mulheres e meninas da minoria Yazidi como escravas sexuais pelos terroristas do grupo Estado Islâmico. Segundo Zeid, é muito importante garantir que os autores dos crimes cometidos no país sejam responsabilizados.

Para isso, o Escritório de Direitos Humanos tenta acelerar a implementação de um mecanismo internacional para julgar os responsáveis pelas atrocidades ocorridas na Síria, muitas das quais podem ser classificadas como “crimes de guerra”.

da ONU News

Entrando em seu sétimo ano, a guerra na Síria já é o maior desastre humanitário da história desde a Segunda Guerra Mundial. A constatação é da ONU que, num informe apresentado nesta terça-feira (14), qualificou a Síria como "uma grande câmara de tortura".

"O país hoje é um lugar de um horror selvagem e injustiça absoluta", disse o alto comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Al Hussein. "Na medida que o conflito entra em seu sétimo ano, trata-se já do pior desastre do mundo desde a Segunda Guerra Mundial", disse.

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Para a ONU, os números evidenciam essa realidade: são 13,5 milhões de sírios que necessitam de ajuda, mais de 6 milhões de deslocados internos, 3 milhões de sírios menores de 5 anos que cresceram sem saber como é viver em um país sem conflitos. No total, 5 milhões foram obrigados a deixar o país.

"Mas nem os apelos desesperados das pessoas de Alepo teve impacto em líderes globais", insistiu. "Nem as atrocidades contra a comunidade Yazidi pelo Estado Islâmico", lamentou.

"Vetos têm minado as esperanças para um fim dessa carnificina sem sentido e impedido que os crimes sejam levados às cortes", declarou Zeid. O alto comissário acredita que é "incontável" o número de detenções e desaparecimentos. "Há uma onda de banho de sangue e atrocidades", insistiu.

A ONU, porém, deixa claro que a Síria é hoje o palco de uma "guerra por procuração", com potências se enfrentando pelo controle da região.

Num informe ainda preparado pela Comissão de Inquérito sobre os Crimes na Síria, liderada pelo brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, a constatação também aponta para uma guerra cada vez mais internacional. Os ataques desses governos "aumentam a preocupação em relação à escalada do conflito e o potencial de danos para os civis".

Segundo o documento de Pinheiro, o EI está "perdendo terreno", especialmente em Alepo, Homs e ar-Raqqah. Mas ele alerta que "atores externos continuam a providenciar apoio material e financeiro a atores dentro da Síria, contribuindo para arrastar o conflito e o sofrimento da população".

"O envolvimento de atores externos na guerra levou a uma maior fragmentação do cenário político e militar, contribuindo para aumentar os níveis de violência e extremismo", disse. "Ainda que a guerra contra o EI esteja dando resultados, civis continuam a ser as principais vítimas", alertou. "A multiplicação de atores militares apoiados por agentes de fora pode se transformar em um obstáculo formidável para obter um acordo político", insistiu Pinheiro.

A Comissão pede que os ataques da coalizão internacional sejam "proporcionais" e que respeite a população local.

O ano de 2016 na Síria foi o pior da história para as crianças, com ao menos 652 delas mortas, de acordo com a Unicef. Tanto o governo, quanto rebeldes e terroristas se mostraram indiferentes quanto às leis da guerra de não atacarem escolas, hospitais, parques e casas.

De acordo com a Unicef, pelo menos 255 crianças foram mortas em ou perto de escolas no ano passado e 1,7 milhão de jovens estão fora da escola. Uma em cada três escolas na Síria está inutilizável, algumas porque os grupos armados as ocuparam. Mais 2,3 milhões de crianças sírias são refugiados em outras partes do Oriente Médio.

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O relatório alerta que, para a jovem geração síria, os mecanismos de enfrentamento e os cuidados médicos estão se deteriorando rapidamente, levando as crianças ao trabalho, casamento e combate. Dezenas de crianças também estão morrendo de doenças.

Um relatório divulgado há uma semana pela organização internacional Save the Children disse que os jovens sírios estão mostrando sinais de "estresse tóxico" que pode levar a problemas de saúde ao longo da vida, lutas com dependência e transtornos mentais durando até a idade adulta.

O uso de crianças-soldados também está em ascensão na Síria, segundo a Unicef, com 851 crianças sendo recrutadas por facções armadas no ano passado - mais de duas vezes em relação ao ano anterior. Fonte: Associated Press.

O presidente da Síria, Bashar al Assad, disse neste sábado (11) que a prioridade das forças armadas do país é tirar Raqqa do grupo Estado Islâmico, para a qual as forças lideradas pelos cursos apoiados pelos Estados Unidos estão avançando.

Em entrevista à Phoeniz TV, de Hong Kong, Assad disse que outra fortaleza do Estado Islâmico, Deir el-Zour, pode ser alvo do exército sírio em paralelo. Segundo o presidente, ele compartilha da mesma prioridade do presidente dos EUA, Donald Trump, de lutar contra o terrorismo, mas que ainda não teve um contato formal com o líder americano.

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Assad também afirmou que a Rússia é um grande aliado e que espera que os EUA e a Turquia possam cooperar com Moscou e Damasco na luta contra o terrorismo na Síria. O governo de Assad vê a oposição armada dos curdos como grupos terroristas. Segundo Assad, as tropas estrangeiras em solo sírio que não têm autorização são consideradas "invasoras" pelo governo. Fonte: Associated Press.

Pelo menos 40 pessoas morreram em duas explosões simultâneas em uma área frequentada por peregrinos xiitas na capital da Síria, Damasco. A agência estatal de notícias Sana disse que as explosões aconteceram perto do cemitério Bab al-Saghir, um dos mais antigos da capital e onde estão enterradas importantes figuras religiosas. Segundo a agência, o cemitério foi danificado pelas explosões.

De acordo com rede de TV al-Manar, do Líbano, autoridades sírias disseram que dois homens-bomba foram responsáveis pelo ataque. Já a TV árabe Al-Mayadeen disse que as explosões aconteceram num momento em que a área estava sob segurança reforçada. Fonte: Associated Press.

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A Organização das Nações Unidas (ONU) informa que cerca de 66 mil pessoas fugiram nos últimos cinco meses em razão dos conflitos no norte da Síria.

Segundo a ONU, 40 mil pessoas tiveram que sair de suas casas em Al Bab e outras 26 mil da região de Manbij e al-Khafseh.

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Al Bab era um importante reduto do grupo extremista Estado Islâmico e foi retomado pelas forças turcas e grupos rebeldes em 23 de fevereiro, após operações iniciadas em novembro. Fonte: Associated Press.

O filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu ao menos US$ 50 mil para aparecer em um evento ocorrido em outubro do ano passado, em Paris, cujos patrocinadores são aliados do governo da Rússia em seus esforços para encerrar o conflito na Síria.

Donald Trump Jr. Participou de um jantar no dia 11 de outubro no Hotel Ritz, em Paris, criado pelo Centro de Relações Políticas e Exteriores. O presidente do think tank, Fabien Baussart, e sua esposa síria, Randa Kassis, têm cooperado com a Rússia no conflito sírio, dizem autoridades norte-americanas, europeias e árabes.

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Em dezembro, Baussar indicou formalmente o presidente Vladimir Putin para o Prêmio Nobel da Paz. Randa, por sua vez, é líder de uma facção política apoiada pela Rússia nas negociações para encerrar o conflito na Síria. O casal afirmou que não representa a Rússia e se focam exclusivamente em procurar soluções para a guerra síria.

A reunião de outubro representa mais um elo dos contatos descobertos desde o ano passado entre membros dos círculos mais próximos a Trump e indivíduos ligados a Moscou ou a interesses no país. Uma investigação de contra-inteligência nos Estados Unidos tem analisado contatos com a Rússia envolvendo pessoas próximas ao republicano, incluindo o secretário de Justiça Jeff Sessions, de acordo com membros a par das investigações. Não está claro, no entanto, se o próprio presidente ou seu filho fazem parte dos investigados.

Donald Trump Jr. é atualmente vice-presidente-executivo das Organizações Trump, uma incorporadora fundada por seu pai, e era o principal funcionário da campanha do republicano. Questionadas pelo Wall Street Journal, as Organizações Trump não negaram o pagamento de US$ 50 mil pela aparição de Donald Trump Jr. no evento de outubro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Forças do governo da Síria que enfrentam o grupo extremista Estado Islâmico entraram novamente na cidade histórica de Palmyra nesta quinta-feira (2), em um esforço para reconquistar a cidade perdida novamente para os militantes em dezembro passado, segundo a agência estatal de notícias SANA.

Segundo o relato, forças leais ao presidente Bashar Assada voltaram à cidade, um patrimônio histórico da humanidade para a Unesco, impelindo os militantes extremistas para fora da região. O combate por Palmyra começou no domingo.

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Esta é a segunda campanha do governo para retomar o local, famoso por seus monumentos romanos, que foi perdida novamente em março do ano passado. Antes do início da guerra civil, em 2011, Palmyra era um dos principais destinos turísticos da Síria. Fonte: Associated Press.

A Síria recuperou dois bustos antigos restaurados na Itália depois de terem sido gravemente danificados pelo grupo Estado Islâmico (EI) na cidade antiga de Palmira, província central de Homs, anunciou o diretor-geral de Antiguidades e Museus.

"Os dois bustos foram reunidos com outras 400 peças arqueológicas que puderam ser salvas em Palmira", informou Maamun Abdelkarim. Os dois alto-relevos, cujos rostos foram destroçados a martelados pelos radicais, provavelmente são as únicas obras de arte que saíram legalmente de Palmira depois de recuperadas pelas tropas sírias.

Um mês de trabalho na Itália conseguiu devolver o aspecto humano aos rostos talhados em pedra. Quando o EI ocupou Palmira de maio de 2015 a março de 2016, destruiu templos, torres e um grande número de obras de artes por considerá-las mostras de idolatria, proibida para os extremistas.

Segundo Abdelkarim, a restauração das obras "é o verdadeiro primeiro passo visível e positivo da comunidade internacional para proteger a herança síria". "Faz parte da diplomacia cultural, que permite a cooperação de distintos povos na luta contra o extremismo e a barbárie. Afinal de contas, o patrimônio sírio é um patrimônio da humanidade", afirmou.

A operação de restauração também é considerada uma homenagem ao ex-responsável pelas Antiguidades de Palmira, Khaled al Assad, assassinado pelo EI em agosto de 2015, aos 82 anos. Os alto-relevos datam dos séculos II e III.

Insurgentes invadiram escritórios de segurança fortemente protegidos na cidade de Homs, na Síria, enfrentaram militares e explodiram a si mesmos em ataques sincronizados, matando um oficial sênior e pelo menos 31 outras pessoas, informaram a TV estatal e autoridades do país.

Os ataques rápidos contra os gabinetes de Inteligência Militar e de Segurança do Estado, entre os mais poderosos da Síria, foram reivindicados por uma coalizão insurgente ligada à Al-Qaeda, conhecida como Comitê de Libertação do Levante. Um legislador sírio disse em uma emissora de TV estatal que os ataques foram "forte golpe" contra os aparatos de segurança da Síria.

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Os ataques ocorreram em um momento em que o governo sírio e delegados da oposição se reúnem em Genebra para conversas mediadas pela ONU, com o objetivo de construir um ímpeto para a paz, apesar das baixas expectativas de um avanço. O enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, qualificou os ataques como "trágicos". "Toda vez que temos conversações ou negociações, sempre havia alguém que tentando arruiná-las. Estávamos esperando isso", disse. O embaixador da Síria nas Nações Unidas, Bashar al-Ja'afari, que lidera a delegação de Damasco a Genebra, disse que os ataques foram uma mensagem dos "patrocinadores do terrorismo" para as negociações de paz. Al-Ja'afari disse que os ataques não ficarão sem resposta.

Nenhuma foto ou vídeo surgiu do local. Ativistas disseram que a cidade está em alerta depois dos ataques, com as tropas do governo bloqueando estradas e forçando as lojas a fechar. O governo respondeu com uma intensa campanha contra o único bairro dos arredores da cidade ainda sob controle da oposição e outras partes da área rural de Homs.

O ataque na manhã de sábado foi o mais violento em uma cidade que tem sido palco de repetidos ataques suicidas desde que o governo recuperou o controle. O chefe dos Serviços de Inteligência Militar, o general Hassan Daeboul, morto no ataque do sábado, foi transferido da capital para Homs no ano passado para enfrentar falhas de segurança na cidade, segundo relatos da mídia local na época.

O governador da província de Homs, Talal Barzani, disse que três explosões no total mataram mais de 32 pessoas. Ele disse que os agressores estavam usando cintos suicidas, que foram detonados nos escritórios de segurança. As duas agências são separadas por dois quilômetros de distância, e, de acordo com ativistas da cidade, são fortemente protegidas e monitoradas com câmeras de segurança.

De acordo com a TV estatal al-Ikhbariya, pelo menos seis agressores atacaram os dois complexos de segurança nos bairros adjacentes a Homs de al-Ghouta e al-Mahata, entrando em confronto com agentes de segurança antes de pelo menos dois deles detonarem explosivos. Não ficou claro se havia civis entre as vítimas. O chefe do Observatório Sírio para os Direitos Humanos da Grã-Bretanha, Rami Abdurrahman, disse que os ataques sincronizados mataram pelo menos 42 agentes de segurança e funcionários dos escritórios. As diferentes estimativas de acidentes não puderam ser imediatamente confrontadas e não são incomuns após episódios de violência na Síria. Fonte: Associated Press.

A força aérea iraquiana promoveu na sexta-feira (25) seus primeiros ataques contra o Estado Islâmico na vizinha Síria, informou o primeiro-ministro do país, Haider al-Abadi, marcando uma dramática escalada do esforço contra a insurgência.

O ataque em território estrangeiro ocorre enquanto as forças de segurança do Iraque ainda combatem contra militantes pela retomada do oeste de Mosul e mostra que o governo iraquiano está mudando seu foco contra um Estado Islâmico que não mais tem sua principal fortaleza dentro do país.

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"Estamos determinados a combater o terrorismo, que tenta matar nossos filhos e nosso povo, em qualquer lugar onde ele estiver", afirmou Abadi.

Abadi ordenou ataques pela fronteira após oficiais de inteligência relacionarem recentes bombardeios em Bagdad a comandantes em vilarejos na Síria. Os ataques ocorrem em coordenação com o governo em Damasco, segundo autoridades iraquianas.

"Essa é a primeira vez que a força aérea iraquiana conduziu ataques aéreos em terreno sírio", disse um oficial. "E certamente foi ancorado em coordenação com o lado sírio", disse.

"O mais importante aspecto do ataque é que ele mostra que o centro de gravidade do Estado Islâmico saiu de Mosul para a fronteira entre a Síria e o Iraque", disse Nicholas Heras, pesquisador especializado em Oriente Médio associado do Centro para uma Nova Segurança Americana. "É o governo iraquiano dizendo 'olhe, pegamos o Estado Islâmico e ele vai cair'".

O ataque aéreo agressivo ocorre no momento em que forças em terra atuam no lado oeste de Mosul para retomar a segunda maior cidade do Iraque das mãos de militantes. Depois de recentemente retomar o lado leste de Mosul e outras várias cidades, as forças armadas pretendem impedir o grupo extremista de qualquer reivindicação de um califado dentro de seu país. Fonte: Dow Jones Newswires.

A explosão de um carro-bomba na cidade de Susian, ao noroeste da cidade de al-Bab, matou 60 pessoas e deixou diversos feridos, informou a agência de notícias estatal da Turquia, Andadolu. A cidade, que estava sob domínio do grupo Estado Islâmico, recém havia sido recapturada pelo exército turco e pela oposição síria. A maioria das vítimas eram civis.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) divulgou que a explosão ocorreu perto de um posto de segurança.

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A cidade de Al-Bab foi reconquistada na quinta-feira, após permanecer mais de dois meses em conflitos. Fonte: Associated Press.

Negociações de paz na Síria sob tutela da Organização das Nações Unidas (ONU) foram retomadas em Genebra, 10 meses depois do acordo se desfazer por causa da escalada dos conflitos no país devastado pela guerra.

O enviado da ONU à Síria, Staffan de Mistura, convocou a primeira reunião matinal com a delegação do governo sírio, liderada por Bashar al-Ja'aafari, nesta quinta feira (23).

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Espera-se que ele se encontre com Nasr Hariri, um membro sênior do maior grupo de oposição, a Coalizão Nacional Síria.

Delegados da oposição estão chegando a Genebra desde quarta-feira e alguns realizaram reuniões noturnas para se prepararem para as negociações.

Esta é a quarta rodada de negociações desde o início do ano passado. As negociações estão acontecendo em meio a uma trégua frustrada e duramente conquistada pela Turquia e a Rússia, que apoiaram partes opostas na guerra civil que já dura seis anos. Fonte: Associated Press.

As autoridades sírias mataram 17 mil pessoas desde o início da revolta em 2011 até 2015 em enforcamentos em massa numa prisão ao norte de Damasco, conhecida pelos prisioneiros como "o matadouro", disse a Anistia Internacional nesta terça-feira. Na cidade de Aleppo, 21 mil morreram no período.

Em um novo relatório que abrange o período de 2011 a 2015, a Anistia disse que de 20 a 50 pessoas foram enforcadas a cada semana na prisão de Saydnaya em homicídios autorizados por autoridades sírias, incluindo deputados do presidente Bashar al-Assad e levados a cabo pela polícia militar.

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A Anistia registrou pelo menos 35 métodos diferentes de tortura na Síria desde o final da década de 1980, práticas que aumentaram desde 2011, disse Lynn Maalouf, vice-diretor de pesquisa do escritório regional da Anistia em Beirute.

Outros grupos de direitos humanos encontraram provas de tortura generalizada que levaram à morte pessoas em instalações de detenção sírias. Em um relatório do ano passado, a Anistia descobriu que mais de 17 mil pessoas haviam morrido de tortura e tratamento precário em toda a Síria desde 2011, uma taxa média de mais de 300 por mês.

Esses números são comparáveis às mortes no campo de batalha em Aleppo, uma das zonas de guerra mais ferozes na Síria, onde 21 mil pessoas foram mortas em toda a província desde 2011.

"Os horrores descritos neste relatório revelam uma campanha oculta e monstruosa, autorizada nos mais altos níveis do governo sírio, visando esmagar qualquer forma de dissidência dentro da população síria", disse Maalouf.

Os números deste relatório vieram das entrevistas com 31 ex-detentos e mais de 50 outros oficiais e peritos, incluindo promotores e juízes anteriores. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo brasileiro enviou hoje 44 mil medicamentos aos desabrigados sírios. O Ministério da Saúde informou que o montante chega a uma tonelada. Também foram enviados kits para tratamentos prolongados de doenças, capazes de suprir 500 doentes por até três meses. O transporte será feito pelo navio Fragata União, da Marinha do Brasil, que partiu do porto do Rio de Janeiro com destino ao Líbano na manhã desta sexta-feira (3).

Além de remédios usados para prestar primeiros socorros, medicamentos para tuberculose e vacinas infantis de combate à pneumonia, meningite e rotavirose foram incluídos na ação humanitária. O assessor internacional do Ministério da Saúde, Fabio Frederico, disse que a atitude é importante para fortalecer os laços de solidariedade entre os países, e que isso não afetará o abastecimento interno no Brasil.

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Em 2014, em uma parceria semelhante, os ministérios da Defesa, da Saúde, das Relações Exteriores e a Marinha do Brasil enviaram 150 mil unidades do medicamento Antimoniato de Meglumina, para serem distribuídas em hospitais das cidades de Hamah, Idleb, Allepo, Damasco, Dierzor e Al-Hassaka. Cerca de 25 mil pessoas foram beneficiadas no tratamento de leishmaniose cutânea.

O comando militar da Síria disse nesta quinta-feira (2) que está expandindo operações contra os militantes do Estado Islâmico na província de Alepo e retomou 250 quilômetros do grupo extremista.

As forças do governo sírio estão seguindo em direção a al-Bab, arriscando um confronto com tropas turcas e forças aliadas da Síria que tentaram capturar a cidade do Estado Islâmico por semanas.

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As forças apoiadas pelos turcos também entraram em confronto com os combatentes curdos norte-americanos, que estão liderando a batalha para retomar a cidade vizinha de Raqqa. O governo sírio, que é apoiado pela Rússia e Irã, prometeu reafirmar seu controle sobre todo o país. Fonte: Associated Press

Os trens voltaram a circular em Aleppo nesta quarta-feira, pela primeira vez em quatro anos, um mês após o Exército sírio retomar toda a cidade, constatou um fotógrafo da AFP.

A medida em que avançava a primeira composição, homens, mulheres e crianças observavam pelas janelas os bairros devastados que as forças do regime retomaram dos rebeldes em dezembro passado.

Os trens não circulavam em Aleppo desde o verão de 2012, quando os rebeldes invadiram a cidade, que ficou dividida entre as forças do regime, no norte e em parte de oeste, e os insurgentes, no leste. O primeiro trem seguiu da estação de Jibreen, no subúrbio leste da cidade, até a estação estação Bagdá de Aleppo, passando pela antiga linha de frente do conflito.

Na parte leste da cidade, repleta de escombros produzidos por anos de guerra, as pessoas se reuniram na margem da ferrovia para ver o trem passar. A composição carregava fotos do presidente Bashar al Assad em seus diversos vagões, constatou o fotógrafo da AFP. Devido ao conflito sírio, o serviço ferroviário permanece suspenso entre Aleppo e outras cidades importantes.

Aleppo, no passado a capital econômica da Síria, foi devastada durante a guerra que há seis anos atinge o país e já causou a morte de 310 mil pessoas, além de milhões de deslocados.

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