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A operação de retirar milhares de civis e rebeldes do último reduto da oposição na cidade de Aleppo, na Síria, finalmente entrou em andamento nesta quinta-feira depois que ela foi interrompida por tiros em um comboio civil que matou uma pessoa e feriu outras quatro. No início da semana, as autoridades sírias deram a chance de rebeldes deixarem a cidade sem serem presos ou mortos.

O primeiro comboio de 20 ônibus e 13 ambulâncias carregando civis e feridos deixou o território controlado pela oposição na zona rural a oeste de Aleppo na tarde desta quinta-feira, disseram rebeldes e ativistas contra o governo.

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Uma foto aérea publicada pela oposição de Aleppo mostrou uma longa linha de ônibus verdes, os mesmos ônibus que foram usados para transportar civis e rebeldes de muitas áreas em outras partes do país retomadas pelo regime sírio nos últimos meses. Uma linha mais curta de ambulâncias da Cruz Vermelha vagou ao longo de uma estrada coberta de pedregulhos.

Outros comboios civis eram esperados para esta quinta-feira. Ao todo, dezenas de milhares de civis e centenas de combatentes rebeldes serão transferidos pela operação. O ministro de Relações Exteriores da Turquia disse que era prematuro discutir quanto tempo demorariam as retiradas.

Ainda não está claro quem estava por trás do tiroteio que impediu a primeira tentativa do comboio de deixar Aleppo no início da quinta-feira, mas autoridades turcas responsabilizaram as milícias xiitas apoiadas pelo Irã pelo tiroteio. As equipes de resgate e rebeldes disseram que os franco-atiradores do regime sírio eram os responsáveis. A mídia estatal síria não comentou.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Ativistas sírios afirmam que forças do governo de Bashar Assad atiraram em ambulâncias que tentavam deixar Aleppo, ferindo ao menos três pessoas.

Segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos, as ambulâncias ainda estavam em território da oposição quando foram atacadas por homens que portavam armas de calibre baixo.

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Já o diretor do hospital local e ativista da oposição, Hamza Khatib, nenhuma ambulância conseguiu deixar o leste de Aleppo ainda.

A Defesa Civil da Síria afirmou nas mídias sociais que dois de seus membros foram feridos por forças do governo quando tentavam deixar a região em ambulâncias.

O grupo ativista afirma que eles estavam retirando civis feridos e rebeldes como parte do acordo para retornar o controle ao governo. Fonte: Associated Press.

O regime sírio retomou os bombardeios contra as áreas ainda mantidas por rebeldes de Alepo nesta quarta-feira, segundo moradores. Com isso, a população local viu terminar uma rara noite de calma, após um acordo de retirada fechado no dia anterior, mas que já não era respeitado.

Os combatentes de uma milícia iraniana aliada do regime sírio fizeram recuar cinco ônibus que retiravam pessoas de bairros oposicionistas na manhã desta quarta-feira, disseram líderes rebeldes. A retirada poderia ser um primeiro passo na implementação mais ampla do acordo de trégua fechado entre Turquia e Rússia. Com o avanço sobre Alepo, o regime sírio pode voltar a ter total controle da cidade pela primeira vez desde 2012.

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O Ministério da Defesa russo culpou rebeldes por atrapalharem a retirada ao disparar contra os ônibus. Em comunicado, o ministério disse que os rebeldes oposicionistas usavam o cessar-fogo como uma maneira de se reagrupar e recomeçar suas operações militares, tentando romper as posições militares sírias. A nota dizia que o ataque foi repelido e que as forças do governo sírio continuavam a operar nos distritos ainda sob controle dos rebeldes.

A volta dos confrontos e o atraso na retirada geram mais incerteza sobre o futuro de milhares de civis ainda presos na área controlada pelos rebeldes de Alepo. Membro de um grupo de defesa civil, Ibrahim disse que os civis "estão perdendo a esperança". Segundo ele, os novos ataques deixaram 40 feridos.

O ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, acusou o regime sírio de atrapalhar os planos de retirada, mas não disse que o cessar-fogo acabou. Moradores pedem intervenção da comunidade internacional para se evitar mais mortes de civis nas mãos do regime e da Rússia. Na terça-feira, a Organização das Nações Unidas e vários grupos contrários ao regime sírio reportaram que houve pelo menos 80 civis executados por soldados sírios.

A Rússia é o principal apoiador do regime desde que Moscou interveio diretamente no país em setembro de 2015. O Irã, porém, também é um aliado crucial, ao enviar assessores militares e combatentes para lutar ao lado do regime. Milhares de milicianos estrangeiros participaram da batalha por Alepo, entre eles muitos do Iraque e do movimento xiita libanês do Hezbollah.

Moradores de Alepo disseram que a rota de retirada para os civis passa por um posto de controle sob comando dos iranianos, no qual os ônibus estão sendo obrigados a voltar à cidade. Autoridades do Irã não comentaram a acusação. Fonte: Associated Press.

O escritório da Organização das Nações Unidas (ONU) para Direitos Humanos afirmou ter recebido relatos de que as forças comandadas pelo presidente da Síria, Bashar Assad, mataram ao menos 82 civis nas áreas antes ocupadas por rebeles em Aleppo.

De acordo com o porta-voz do órgão, Rupert Colville, os relatos afirmam que os soldados sírios tem alvejado os civis "assim que os encontram".

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Segundo Colville, 11 mulheres e 13 crianças estariam entre os assassinados em quatro regiões do cada vez menor enclave rebelde na cidade. Fonte: Associated Press.

O Exército da Síria afirmou que retomou o controle de 98% do leste de Aleppo, deixando apenas um pequeno enclave sob o controle de rebeldes, além da presença de muitos civis.

O comunicado do exército, divulgado nesta segunda-feira (12), disse que as forças pró-governo tomaram o controle de al-Fardous, um dos maiores bairros do leste de Aleppo, que esteve sob controle dos rebeldes desde 2012.

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Rami Abdurrahman, chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado no Reino Unido e parte da oposição, afirmou que os combates seguem no bairro.

As tropas da síria apoiadas pelos ataques aéreos da Rússia e por milícias de toda a região lançaram uma ofensiva em larga escala no leste de Aleppo no começo deste mês e estão prestes a retirar os rebeldes da cidade. Se isso ocorrer, será a maior vitória do presidente sírio, Bashar Al-Assad, nos seis anos de guerra civil. Fonte: Associated Press.

Cerca de 50 mil civis fugiram do leste de Alepo nos últimos dois dias em um "fluxo constante", informou a Rússia neste sábado (10), enquanto forças do governo sírio tentavam fechar o último reduto de oposição na cidade do norte da Síria.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, General Igor Konashenkov, disse que tropas sírias suspenderam sua ofensiva para permitir a evacuação de civis, mas o grupo ativista Observatório Sírio de Direitos Humanos dizem que os confrontos ainda estão em andamento.

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Konashenkov afirmou que somente neste sábado mais de 20 mil civis deixaram distritos controlados pelos rebeldes através de corredores humanitários. Militares transmitiam ao vivo imagens de drones mostrando a fuga.

Apoiados pela Rússia e outros aliados, as forças do presidente sírio, Bashar Assad, expulsaram os rebeldes de quase todo o leste de Alepo, que foi capturada pela oposição em 2012.

"As pessoas estão se movendo em um fluxo constante através de corredores humanitários para distritos controlados pelo governo ", disse Konashenkov. "Depois da saída dos civis, o exército sírio continuará sua operação para libertar os bairros de Alepo, e os militantes serão expulsos ou destruídos".

Konashenkov disse que os militares russos estão fornecendo aos civis que deixaram o leste de Alepo alojamento temporário, refeições quentes e assistência médica. Ele pediu aos Estados Unidos, Grã-Bretanha, União Europeia, Canadá que também forneçam ajuda humanitária.

O escritório de direitos humanos da ONU expressou preocupação com relatos de que centenas de homens desapareceram depois de passarem de Alepo oriental para áreas controladas pelo governo.

O secretário de Estado dos EUA John Kerry e diplomatas europeus e árabes têm reunião com membros da oposição síria neste sábado, em Paris. Kerry disse que está trabalhando para garantir a segurança do grupo e para salvar Alepo "de ser absolutamente, completamente destruída".

Peritos militares e diplomatas dos EUA e da Rússia estão reunidos para trabalhar nos detalhes da saída dos rebeldes de Alepo oriental. O Centro de Reconciliação da Rússia na Síria disse que os russos continuaram a desativar minas na cidade, limpando cerca de 8 hectares desde sexta-feira. Fonte: Associated Press

O secretário de Defesa dos EUA, Ash Carter, disse neste sábado (10) que mais 200 soldados americanos estão sendo enviados para a Síria para ajudar os curdos e os combatentes árabes a retomar Al Raqqa, a fortaleza chave do grupo Estado Islâmico.

Entre os soldados estão efetivos das forças de operações especiais, que se juntarão aos 300 militares norte-americanos que já ajudam no esforço de recrutamento, organização, treinamento e aconselhamento das forças sírias locais nos combates contra o grupo extremista.

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Dirigindo-se a uma conferência de segurança no Bahrein, Carter também cutucou os parceiros norte-americanos do Oriente Médio por falhar em fornecer mais músculos para a campanha que visa derrotar o Estado Islâmico e combater o extremismo. Sem mencionar nomes, Carter sugeriu que os EUA foram alvo de críticas falsas das "potências regionais aqui no Oriente Médio" por

não fazer mais para ajudar a combater o extremismo. "Eu gostaria que imaginassem o que os líderes militares e de defesa dos EUA pensam quanto têm de ouvir as queixas de que devemos fazer mais, quando é claro que muitas vezes os que reclamam não estão fazendo o suficiente eles mesmos", disse.

Ele afirmou que não é irracional para Washington esperar que os poderes regionais que se opõem ao extremismo no Oriente Médio façam mais para ajudar a combatê-lo, "particularmente nos aspectos políticos e econômicos da campanha".

Carter observou que muitos países sunitas liderados pelo Golfo expressaram preocupação com a propagação da influência iraniana na região. "O fato é que, se os países da região estiverem preocupados com as atividades desestabilizadoras iranianas - preocupação que os Estados Unidos compartilham - precisam entrar no jogo. Isso significa levar a sério começar uma parceria com os outros e investir nas capacidades certas para a ameaça."

O secretário norte-americano afirmou que os 200 soldados extras que estão indo para a Síria vão ajudar as forças locais em sua pressão para retomar Raqqa, a capital de fato do auto denominado califado do Estado Islâmico. Ele disse que o presidente Barack Obama aprovou o envio de mais de soldados na semana passada.

"Estes operadores excepcionalmente qualificados irão se juntar aos 300 de operações especiais das forças armadas dos EUA na Síria, para continuar organizando, treinando, equipando e aconselhando forças locais capazes e motivadas", disse Carter em seu discurso ao IISS Manama Dialogues, na capital do Bahrein. "Combinando nossas capacidades com as de nossos parceiros locais, estamos apertando o Estado Islâmico, aplicando pressão simultânea de todos os lados e domínios, através de uma série de ações deliberadas para construir um momentum", disse.

A pressão militar é complicada pelo papel predominante desempenhado pelos combatentes curdos, que são o parceiro americano mais eficaz contra o grupo extremista na Síria, mas são vistos pela Turquia - um aliado fundamental dos EUA - como uma ameaça terrorista.

Um oficial de defesa sênior disse que o aumento no número de soldados anunciado por Carter dará capacidade adicional para treinar voluntários árabes que estão se juntando aos combates em Raqqa mas não estão bem treinados ou equipados.

Fonte: Associated Press

Os rebeldes sírios em Aleppo pediram um cessar-fogo de cinco dias ao governo da Síria para conseguirem evacuar civis e feridos dos bairros da cidade que eles ainda controlam.

A proposta ainda requer a aprovação do presidente sírio Bashar al-Assad e de seu principal aliado militar, a Rússia. Caso um acordo seja alcançado, o governo e os rebeldes negociariam o futuro de Aleppo, podendo preparar o terreno para uma retirada completa dos rebeldes da cidade, como deseja Assad.

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O secretário de estado dos EUA, John Kerry, irá se reunir com o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, na próxima quinta-feira em Hamburgo para discutir os esforços para conter a violência em Aleppo. Kerry irá levantar a proposta dos rebeldes durante a conversa, de acordo com um conselheiro ocidental da oposição síria. Fonte: Dow Jones Newswires.

As tropas do governo da Síria e milicianos aliados retomaram o controle de mais áreas da cidade antiga de Alepo nesta quarta-feira (7). Com isso, as forças oficiais ampliam seu controle sobre a cidade, que estava nas mãos dos rebeldes desde 2012, disseram a imprensa estatal e um grupo de monitoramento da oposição.

Alepo já foi um polo comercial para a Síria e a captura da cidade pode ser um ponto de inflexão na luta do governo contra os rebeldes. As forças oficiais atacam com a ajuda da Rússia e de milhares de combatentes xiitas apoiados pelo Irã. O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos diz que os rebeldes foram forçados a recuar para algumas partes da Cidade Antiga. Em comunicado, a entidade afirmou que dezenas de corpos estavam nas ruas das áreas em conflito.

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O Exército sírio diz que o governo controla "cerca de 73%" do tamanho original da cidade. Ainda há poucas informações sobre as baixas entre os rebeldes sírios. O Ministério da Defesa da Rússia disse que um militar do país que trabalhava como assessor militar na área controlada pelo governo de Alepo morreu após ser alvo de disparo dos rebeldes. É a terceira morte russa nesta semana no confronto, após duas enfermeiras serem mortas em um ataque com foguetes em um hospital militar russo improvisado na cidade.

O governo sírio e a Rússia rejeitam um cessar-fogo em Alepo, mantendo a ofensiva militar que forçou os rebeldes a recuar e retirou muitos civis de Alepo. Fonte: Associated Press.

Uma autoridade síria criticou a Turquia neste sábado (26), dizendo que o país é culpado pela morte de seus soldados porque os enviou à Síria, ao passo em que as forças do país dizem que tropas foram capturadas em um bairro ao norte de Alepo dias depois do governo retomar sua ofensiva sobre rebeldes sitiados na parte leste da cidade.

Os comentários do vice-ministro de relações exteriores da Síria, Faisal Mekdad, foram os primeiros de uma autoridade síria desde quinta-feira (24), quando soldados turcos foram mortos no norte do país no que o exército turco disse ser um ataque aéreo dos sírios. O relato foi contestado por ativistas sírios que disseram que os soldados foram mortes em um ataque suicida conduzida pelo Estado Islâmico.

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O aumento da tensão entre os dois países vem ao passo em que as tropas sírias capturam o distrito de Hanano, em Alepo, dias depois do governo forças uma ofensiva na área.

O exército disse que as tropas "tomaram pleno controle" do distrito na maior cidade síria. O Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede em Londres, disse que as tropas controlaram agora a maior parte do distrito, acrescentando que Hanano foi o primeiro bairro de Alepo a cair nas mãos dos rebeldes, em 2012.

A imprensa estatal síria disse que o bombardeio dos rebeldes no oeste de Alepo matou três pessoas e feriu 15. O observatório afirmou que desde que a ofensiva do governo foi retomada no dia 15, 357 pessoas foram mortas na cidade e vilarejos próximos. Fonte: Dow Jones Newswires.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou nesse domingo (20) “o intenso ataque aéreo relatado nos últimos dias que mataram muitos civis sírios, incluindo crianças, e deixou o leste de Aleppo sem hospitais em operação.”

Ele também condenou “os bombardeios indiscriminados que foram lançados em áreas da província de Aleppo e nas partes ocidentais da cidade, incluindo ataques às escolas, que deixaram muitas crianças mortas.”

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“O secretário-geral lembra a todas as partes do conflito que atacar civis e infraestruturas civis é um crime de guerra,” disse o seu porta-voz. “Ele pede a todos os lados que interrompam imediatamente os ataques.”

“Os responsáveis por estas e outras atrocidades na Síria devem ser responsabilizados por seus atos,” disse.

O secretário-geral também pediu a todas as partes que garantam a liberdade de movimentação dos civis e da ajuda humanitária. Cento e dez pessoas foram mortas nas últimas horas devido a ataques aéreos no norte da Síria na cidade de Aleppo.

A SkyNews Arabia TV, citando ativistas, disse que 90 civis foram mortos pelos ataques aéreos da Rússia e Síria em áreas controladas por rebeldes no leste de Aleppo. Outros 20 civis foram declarados mortos durante conflitos que tiveram como alvo a cidade de Batabo, na zona rural de Aleppo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou brevemente com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a Síria e a Ucrânia neste domingo, antes do começo de cúpula econômica no Peru, na primeira conversa oficial entre os dois desde que Donald Trump foi eleito o próximo presidente dos EUA.

Os dois líderes foram vistos conversando no início da sessão de abertura da Cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico em Lima. Eles se reuniram brevemente junto com assessores antes de apertar as mãos e, em seguida, tomar seus lugares ao redor de uma mesa. A Casa Branca disse que a conversa durou quatro minutos.

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Embora os repórteres presentes não tenham conseguido ouvir o que eles falaram, a Casa Branca afirmou que Obama encorajou Putin a manter os compromissos de seu país sob o acordo de Minsk, com o objetivo de acabar com o conflito na Ucrânia. A Casa Branca disse ainda que Obama pediu que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, continuem trabalhando em iniciativas com outros países para reduzir a violência e aliviar o sofrimento na Síria.

A curta interação ocorreu em meio a intensas especulações e preocupações de que a eleição de Trump poderia significar uma aproximação mais conciliatória entre EUA e Rússia. Sob a égide de Obama, os EUA impuseram severas sanções contra a Rússia por seu comportamento agressivo na Ucrânia e buscaram sem sucesso persuadir Moscou a parar de intervir na guerra civil da Síria apoiando o presidente do país, Bashar Assad.

Trump e Putin já sinalizaram que podem buscar uma relação menos antagônica depois que o presidente eleito assumir o cargo em janeiro. Em um telefonema pouco depois da vitória de Trump, Putin o parabenizou e expressou prontidão para "um diálogo de parceria", segundo o Kremlin.

A reunião ocorreu quando Obama se preparava para conversas separadas planejadas com os líderes da Austrália e do Canadá antes de concluir a última viagem ao exterior de sua Presidência. Ambos os países ajudaram a negociar um acordo comercial multinacional com os Estados Unidos e outros nove países do Pacífico. Mas é improvável que o Congresso dos EUA ratifique o acordo, causando um duro golpe às esperanças de Obama de fazer com que o acordo se tornasse parte de seu legado presidencial. Trump diz que acordos comerciais podem prejudicar os trabalhadores norte-americanos, e ele se opõe ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP).

Além de participar de reuniões no domingo com outros líderes mundiais presentes no Fórum Econômico Ásia-Pacífico anual que ocorre na capital do Peru, Obama conversaria primeiro com o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, um aliado dos EUA e parceiro no TPP. O presidente também planejava falar com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, cujo país é outro parceiro do acordo.

A eleição de Trump ofuscou todas as paradas na viagem de Obama. O presidente fez grandes esforços para defender Trump, criticado por ele durante a campanha por não ser qualificado para ser presidente dos EUA. "Eu acho que será importante para as pessoas ao redor do mundo não realizarem julgamentos imediatos, mas dar a este novo presidente eleito uma chance de reunir sua equipe, examinar as questões, determinar quais serão suas políticas", disse Obama, em resposta a uma pergunta sobre Trump durante fórum neste sábado com alguns dos futuros líderes da América Latina. "Como eu sempre disse, como você faz a campanha não é sempre a mesma forma como você governa", acrescentou. Fonte: Associated Press.

Ao lado do patriarca da Igreja Assíria do Oriente, Gewargis III, o papa Francisco implorou pelo fim dos conflitos que atingem o Iraque e a Síria há mais de cinco anos.

"Imploro pelo fim da violência horrível dos sangrentos conflitos, que nenhuma motivação pode justificar ou permitir [...] contra milhares de crianças inocentes, mulheres e homens", disse o pontífice lembrando dos "nossos irmãos e irmãs cristãos, além de diversas minorias religiosas e étnicas, que infelizmente se habituaram a sofrer cotidianamente grandes provações".

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Esse é mais um dos apelos do líder católico para o fim da violência no Oriente Médio. Em setembro, ao condenar a série de ataques, o papa destacou que os responsáveis pelos bombardeios deverão prestar contas de seus atos diante de Deus.

Por sua vez, o líder máximo da Igreja Assíria sugeriu "a convocação de um encontro internacional de todos os patriarcas e primazes das igrejas apostólicas a fim de estudar e entender como e porque similares e inúmeras tragédias estão ocorrendo na região do Oriente Médio".

"Como todos bem sabemos, a condição das nossas antigas comunidades cristãs no Iraque provocou o deslocamento forçado de milhares de pessoas: mulheres, crianças e idosos que deixaram as suas casas e continuam a mudar-se incessantemente, de cidade em cidade, de vilarejo em vilarejo, em busca de uma vida segura", acrescentou Gewargis III.

A Igreja Assíria do Oriente tem várias denominações e se aproxima da Igreja Católica desde o pontificado de João Paulo II. Com cerca de 400 mil seguidores, foi criada com base na antiga Babilônia e nos preceitos de São Tomé.

Síria é “laboratório de crueldades”

Após o encontro com o líder dos assírios, o papa Francisco se reuniu com membros da Organização Não Governamental católica Caritas e disse que o que ocorre na Síria, tanto pelo lado dos extremistas como dos países que bombardeiam a nação, é um "laboratório de crueldades".

"Pensemos na Síria. Entraram tantos ali. As potências internacionais, gente da Síria, mas cada um pensa só em seu interesse, nenhum busca a liberdade de um povo. Não há amor, não há ternura. Há crueldade, pois onde não há ternura há sempre crueldade e o que ocorre hoje na Síria é crueldade, um laboratório de crueldades", disse o papa aos líderes da entidade assistencialista.

O jornalista da televisão oficial iraniana Mohsen Khazaie morreu neste sábado (12) em um ataque com morteiro na cidade síria de Aleppo - informou a emissora.

Segundo a rede IRIB, Khazaie foi morto na tarde de hoje no bairro de Minyane, na periferia oeste da cidade, retomada dos rebeldes nesse mesmo dia pelo Exército sírio.

O jornalista e seu cinegrafista, que ficou ferido, foram alvo de um "ataque de morteiro dos terroristas".

Os grupos rebeldes, que controlam bairros do leste de Aleppo sitiados pelo governo, lançaram em 28 de outubro passado uma ofensiva para afrouxar o cerco e conseguiram retomar o controle de vários setores na periferia oeste da cidade dividida.

O Irã apoia o governo de Bashar al-Assad, financeira e militarmente, em especial com o envio de assessores militares e de voluntários.

Após o início da ofensiva para recuperar a cidade de Mossul do Estado Islâmico, as forças curdas anunciaram nesse domingo (6) uma operação contra Raqqa, com o apoio de países árabes e dos norte-americanos. A informação é da Agência Ansa.

Raqqa, que fica no Norte da Síria, é vista como uma das principais cidades para o Estado Islâmico no país, atrás da capital declarada do califado, Mossul, no Iraque. Os municípios estão separados por cerca de 400 quilômetros. A nova ofensiva, batizada como "Fúria do Eufrates", foi iniciada pelas Forças Democráticas Sírias (FDS), em uma aliança contra o Estado Islâmico coordenada por curdos, de acordo com a porta-voz da operação, Jihan Sheikh Ahmad.

Os Estados Unidos darão apoio aéreo, enquanto os combatentes da FDS avançam em solo contra Raqqa. Será a segunda maior ofensiva lançada contra o Estado Islâmico, que está sofrendo perdas sucessivas no Iraque com o cerco a Mossul. As milícias curdas tiveram importantes vitórias contra o Estado Islâmico ao longo do ano, trabalhando em conjunto com a coalizão internacional.

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O governo da Turquia considera os grupos curdos organizações terroristas, como o Estado Islâmico, e combate membros do partido separatista PKK. Por isso, Ancara tem dado apoio a rebeldes sírios que lutam contra os curdos. Nesse domingo, um ataque do governo sírio contra opositores ao regime do ditador Bashar al-Assad atingiu uma escola infantil e matou pelo menos quatro crianças, além de ferir 19 pessoas.

O ataque ocorreu na área de Harasta, perto da capital Damasco, em uma zona controlada por rebeldes.

A Rússia anunciou hoje uma "pausa humanitária" nos ataques aéreos na cidade síria de Alepo para a próxima sexta-feira. A interrupção é para que civis e militantes tenham a chance de escapar da cidade.

O chefe do Estado-maior da Rússia, general Valery Gerasimov, disse em um pronunciamento à imprensa nesta quarta-feira que as forças do governo russo e sírio permitirão que militantes e civis deixem Alepo na sexta-feira entre às 9h e 19h. Segundo o general, a pausa foi ordenada pelo presidente Vladimir Putin e coordenada com o governo da Síria. Cerca de 300 mil pessoas estão presas na cidade por causa dos ataques.

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Insurgentes sírios mantiveram os ataques a tiros contra áreas controladas pelo governo de Alepo, matando pelo menos sete pessoas, incluindo três crianças, disse a TV estatal. Os rebeldes também pressionavam com carros-bombas e tanques em território na parte oeste da cidade. O governo sírio acusou os combatentes da oposição de uso de gás tóxico.

Os ataques elevaram o número de mortos nos três dias de ofensiva para pelo menos 41 civis, incluindo 16 crianças, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um grupo de monitoramento da oposição que tem uma rede de ativistas em áreas controladas pelo governo e pela oposição na Síria. O observatório disse que centenas de morteiros foram arremessados.

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O enviado das Nações Unidas para a Síria, Staffan de Mistura, disse estar "consternado e chocado com o elevado número de foguetes lançados indiscriminadamente" em subúrbios civis de Alepo, cidade controlada pelo governo sírio. "Aqueles que argumentam que isto se destina a aliviar o cerco do leste de Alepo devem ser lembrados de que nada justifica o uso de armas desproporcional e indiscriminado, incluindo as pesadas, em áreas civis e que isso pode constituir crimes de guerra", disse De Mistura.

Os ataques deste domingo ocorreram no terceiro dia da ofensiva de insurgentes que busca romper um cerco do governo sobre distritos do leste de Alepo controlados pelos rebeldes.

A Rússia e o governo sírio interromperam os ataques aéreos contra os rebeldes no leste de Alepo desde a semana passada para permitir a evacuação de feridos e civis. Mas nenhuma evacuação ocorreu e os esforços para permitir que suprimentos médicos e comida para a área sitiada também fracassaram. Enquanto isso, as tropas pró-governo mantiveram uma ofensiva terrestre contra áreas controladas pelos rebeldes. O ciclo de violência na cidade tem aumentado após os esforços entre EUA e Rússia não terem conseguido garantir um cessar-fogo internacionalmente monitorado. No domingo, uma autoridade militar síria, falando sob condição de anonimato, disse que o governo estava reforçando suas posições e em torno da cidade para repelir os avanços dos rebeldes.

O diretor do observatório, Rami Abdurrahman, disse que cerca de 1 mil soldados de artilharia do governo chegaram a Alepo vindos do centro da Síria neste sábado para tomar parte no contra-ataque. Ele estimou que entre 2 mil e 2,5 mil insurgentes participavam da ofensiva.

Abdurrahman disse que vários civis relataram dificuldades respiratórias na sequência de um ataque de insurgentes em al-Hamadaniyeh no domingo. Contudo, Abdurrahman não pode confirmar ou negar se isso foi resultado de gases tóxicos.

Um porta-voz rebelde rejeitou as acusações do governo de uso de gás tóxico. Idriss Raad,

membro do grupo rebelde Faylaq al-Sham, disse que a oposição não possui tais armas e não atacaria áreas com seus próprios apoiadores. A agência de notícias estatal síria SANA disse que 48 pessoas foram tratadas por dificuldades respiratórias. A TV estatal mostrou residentes e médicos usando máscaras e levando pessoas para um hospital. Combatentes da oposição e do governo vêm trocando acusações sobre ataques químicos em suas respectivas áreas. Fonte: Associated Press.

Forças do governo da Síria lançaram uma contraofensiva neste sábado (29) para tentar recuperar o controle de diversas áreas da região da cidade de Aleppo, no norte da Síria, tomada por rebeldes nos últimos dias. A informação foi divulgada por ativistas e pela mídia local.

Os rebeldes conseguiram o controle da maior parte da região de Assad, local onde ocorreu boa parte do confronto neste sábado, disse o exército sírio e o Observatório britânico na Síria para os Direitos Humanos.

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O observatório disse também que a nova ofensiva da Síria teve apoio aéreo também da Rússia, mas as forças do governo não conseguiram retomar o controle da cidade.

As forças do governo sírio lançaram uma contraofensiva neste sábado (29) em uma tentativa de recuperar o controle de áreas que foram recuperadas pelos insurgentes no norte da cidade de Alepo, informaram ativistas à imprensa estatal. Enquanto isso, os rebeldes lançaram uma nova ofensiva sobre a cidade, um dia depois de embarcar em um amplo ataque por solo destinado a quebrar o cerco do governo a bairros rebeldes da maior cidade da Síria.

Os insurgentes foram capazes de capturar a maior parte do bairro ocidental de Assad, onde a maior parte da luta deste sábado se concentrou, de acordo com o exército sírio e com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha. O Observatório informou que a nova ofensiva de tropas sírias e seus aliados estava em curso sob a cobertura de ataques aéreos russos e sírios. O grupo também disse que os combates e ataques aéreos ocorriam principalmente nas bordas oeste e sul de Alepo. O coletivo de ativistas Aleppo Media Center também relatou ataques aéreos e bombardeio de artilharia de áreas próximas à cidade.

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O comando do exército sírio afirmou que as tropas e seus aliados estão atingindo posições insurgentes com granadas e foguetes, acrescentando que "todos os tipos de armas" estão sendo usadas nos combates no bairro de Assad.

Mais tarde, os rebeldes disseram que lançaram um contra ataque no bairro de Zahraa, no leste de Alepo, para tentar capturá-lo das forças do governo. O ataque começou com uma enorme explosão que atingiu posições do governo na linha de frente, disse Yasser al-Yousef, do grupo Nour el-Din el-Zinki, principal facção em Alepo. O exército sírio disse que as tropas estão repelindo esse ataque. A ofensiva teria começado quando os insurgentes detonaram um veículo e bombardearam a área.

A nova ofensiva de insurgentes é a segunda tentativa de quebrar o cerco do governo nos distritos do leste de Alepo, onde a ONU estima que 275 mil pessoas estão presas. O enviado especial da ONU Staffan De Mistura estimou que 8 mil deles são rebeldes.

Alepo é o ponto focal da atual guerra síria. O presidente Bashar Assad disse

estar determinado a retomar maior cidade e ex capital comercial do país.

Fonte: Associated Press

O Brasil registrou mais mortes violentas de 2011 a 2015 do que a Síria, país em guerra, em igual período. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (28), são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Foram 278.839 ocorrências de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenção policial no Brasil, de janeiro de 2011 a dezembro de 2015, frente a 256.124 mortes violentas na Síria, entre março de 2011 a dezembro de 2015, de acordo com o Observatório de Direitos Humanos da Síria.

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“Enquanto o mundo está discutindo como evitar a tragédia que tem ocorrido em Alepo, em Damasco e várias outras cidades, no Brasil a gente faz de conta que o problema não existe. Ou, no fundo, a gente acha que é um problema é menor. Estamos revelando que a gente teima em não assumi-lo como prioridade nacional”, destacou o diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima.

Apenas em 2015, foram mortos violentamente e intencionalmente 58.383 brasileiros, resultado que representa uma pessoa assassinada no país a cada 9 minutos, ou cerca de 160 mortos por dia. Foram 28,6 pessoas vítimas a cada grupo de 100 mil brasileiros. No entanto, em comparação a 2014 (59.086), o número de mortes violentas sofreu redução de 1,2%. “A retração de 1,2% não deixa de ser uma retração, mas em um patamar muito elevado, é uma oscilação natural, de um número tão elevado assim”, ressaltou Lima.

Das 58.383 mortes violentas no Brasil em 2015, 52.570 foram causadas por homicídios (queda de 1,7% em relação a 2014); 2.307 por latrocínios (aumento de 7,8%); 761 por lesão corporal seguida de morte (diminuição de 20,2%) e 3.345 por intervenção policial (elevação de 6,3%).

Estados

Sergipe, com 57,3 mortes violentas intencionais a cada grupo de 100 mil pessoas, é o estado mais violento do Brasil, seguido por Alagoas (50,8 mortes para cada grupo de 100 mil) e o Rio Grande do Norte (48,6). Os estados que registraram as menores taxas de mortes violentas intencionais foram São Paulo (11,7 a cada 100 mil pessoas), Santa Catarina (14,3) e Roraima (18,2).

“Os estados em que as mortes crescem, com exceção de Pernambuco, são os que não têm programa de redução de homicídios. Você percebe que quando há política pública, quando você prioriza o problema, são conseguidos alguns resultados positivos”, disse Lima.

As unidades da Federação que mais aumentaram o número de mortes violentas foram o Rio Grande do Norte (elevação de 39,1%), Amazonas (19,6%), e Sergipe (18,2%). Os que mais diminuíram foram Alagoas (queda de 20,8%), o Distrito Federal (-13%), e o Rio de Janeiro (-12,9%).

“Alagoas, estado que mais reduziu o número de mortes, é um caso muito interessante. É o único que tem um programa, em parceria inclusive com o governo federal, há alguns anos. Uma parceria que envolve não só a Força Nacional, mas outras dimensões de equipamentos. O estado que tem integração formal de diferentes entes da Federação é aquele que conseguiu reduzir com mais intensidade”, disse Lima.

De acordo com o diretor-presidente do fórum, a grande maioria dos oito estados que têm programas de redução de homicídios teve diminuição no número de mortes violentas: Alagoas (-20,8%), Bahia (-0,9%), Ceará (-9,2%), Distrito Federal (-13%), Espírito Santo (-10,7%), Pernambuco (+12,4%), Rio de Janeiro (-12,9%), e São Paulo (-11,4%).

Letalidade policial

De acordo com o anuário, a cada dia, pelo menos 9 pessoas foram mortas por policiais no Brasil em 2015, resultando num total de 3.345 pessoas, ou uma taxa de 1,6 morte a cada grupo de 100 mil pessoas. O número é 6,3% superior ao registrado no ano anterior. São Paulo foi o estado com o maior número de pessoas mortas por policiais em 2015: 848. As maiores taxas de letalidade policial registradas no último ano foram nos estados do Amapá (5 para cada grupo de 100 mil pessoas), Rio de Janeiro (3,9) e de Alagoas (2,9). Considerando-se os números absolutos, São Paulo e o Rio de Janeiro concentram sozinhos 1.493 mortes decorrentes de intervenções policiais, ou 45% do total registrado no país.

A taxa brasileira de letalidade policial (1,6) supera a de países como Honduras (1,2) e África do Sul (1,1). “Isso demonstra um padrão de atuação que precisa ser revisto urgentemente. Esse padrão faz com que você tenha [no Brasil] o número de pessoas mortas por intervenção policial como o mais alto do mundo. Nossa taxa de letalidade policial é maior do que a de Honduras, que é considerado o país mais violento em termos proporcionais, em termos de taxa, do mundo”.

“Esse é um problema que continua muito sério no país e não está submetido especificamente à dimensão dessa nova realidade, seja a lei de terrorismo ou outras questões. Mas estamos com um problema muito agudo do padrão de trabalho das polícias”, destacou Lima.

O total de policiais vítimas de homicídios em serviço e fora do horário do expediente também é elevado no Brasil. Em 2015, foram mortos 393 policiais, 16 a menos do que no ano anterior. Proporcionalmente, os policiais brasileiros são três vezes mais assassinados fora do horário de trabalho do que no serviço: foram 103 mortos durante o expediente (crescimento de 30,4% em relação a 2014) e 290 fora (queda de 12,1% em relação a 2014), geralmente em situações de reação a roubo (latrocínio).

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que está em sua 10ª edição, será lançado no dia 3 de novembro pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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