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"Caro presidente Obama, lembra-se do garoto socorrido por uma ambulância na Síria? Você poderia buscá-lo e trazê-lo para nossa casa. Nós todos podemos brincar juntos". O trecho foi retirado de uma tocante carta escrita por um garoto de seis anos ao presidente dos Estados Unidos. 

Morador de Nova York, o pequeno Alex escreveu a Barack Obama depois de ver a foto de Omran Daqneesh, garoto sírio que foi resgatado de escombros em Aleppo, na Síria, numa imagem que chocou e rodou o mundo no último mês de agosto. Na carta, Alex oferece seu lar para Omran e diz que vai ajudá-lo a andar de bicicleta, apresentá-lo a um colega sírio que tem na escola, entre outros comoventes argumentos. 

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Obama compartilhou a mensagem durante um encontro das Nações Unidos e também pelas redes sociais. "Nós deveríamos ser mais como Alex. Imaginem como o mundo seria se nós fôssemos assim. Imaginem o sofrimento que poderíamos amenizar e as vidas que poderíamos salvar", escreveu Obama no Facebook. 

O caso viralizou na internet e chamou atenção da imprensa mundial. Os Estados Unidos já afirmaram que pretendem receber mais refugiados sírios em 2017 (cerca de 110 mil). Em 2016, apenas 10 sírios tiveram acolhimento no território norte-americano. 

 

Voluntários ainda tentavam apagar as chamas de um ataque a um comboio de ajuda humanitária que matou 20 civis durante a noite, quando a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciava que estava suspendendo as entregas de ajuda em terra na Síria, pondo em risco a segurança médica e alimentar de milhares de civis sitiados.

Testemunhas descreveram os ataque de segunda-feira (20) a um armazém do Crescente Vermelho Árabe na Síria a ao comboio na cidade de Uram al-Kubra, controlada por rebeldes, como intensos e prolongados. Fonte: Associated Press.

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O número de mortos em um ataque aéreo contra caminhões que levavam ajuda humanitária para uma cidade controlada por rebeldes no norte da Síria subiu para 21 nesta terça-feira (20). O ataque da segunda-feira (19) ocorreu horas após o Exército sírio decretar que um cessar-fogo de uma semana em vigor no país não tinha mais validade.

Os Estados Unidos e a Rússia não aceitaram a declaração do Exército sírio sobre o fim da trégua, no país que vive uma guerra civil de mais de cinco anos. Um porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse nesta terça-feira que as chances da volta do cessar-fogo são "muito pequenas".

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O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse que as forças sírias eram "evidentemente" responsáveis pelo ataque na segunda-feira contra o comboio humanitário perto de Alepo. Autoridades dos EUA disseram que a Síria e a Rússia sabiam o trajeto do comboio. Elas dizem que o governo do presidente dos EUA, Barack Obama, considera a Rússia responsáveis pelas ações do regime de seu aliado, o presidente sírio Bashar al-Assad.

Peskov disse que os militares russos investigam o ataque. A Organização das Nações Unidas, por sua vez, anunciou a interrupção temporária do envio de ajuda.

Ataques aéreos russos continuavam a ocorrer nesta terça-feira no norte sírio. Segundo a agência de notícias russa Interfax, há ataques aéreos russos em apoio às forças do governo sírio. Os militares russos disseram que os ataques aéreos tinham como alvo "terroristas", sem dar detalhes. O Estado Islâmico e um grupo ligado à rede Al-Qaeda não estavam envolvidos no cessar-fogo anunciado.

A TV estatal síria citou uma autoridade militar que não teve o nome divulgado, segundo a qual não foi o Exército sírio que atacou o comboio humanitário. A Rússia também negou estar por trás da ação. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

O envio de comboios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria foram temporariamente interrompidos, afirmou o Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) nesta terça-feira (20). O OCHA é um braço da ONU envolvido em questões humanitárias.

O anúncio é realizado um dia após um ataque aéreo atingir um comboio de caminhões que levavam ajuda perto da cidade de Aleppo. Agentes que trabalhavam para levar ajuda à população sitiada na cidade teriam sido mortos. Porta-voz do OCHA para a Síria, David Swanson disse que os comboios de ajuda humanitária foram interrompidos, enquanto a ONU reavalia a situação.

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Nesta terça-feira, haverá uma reunião do Grupo de Apoio Internacional à Síria, que reúne países como Estados Unidos, Arábia Saudita, Irã e Rússia. O encontro ocorre um dia após o aparente naufrágio do acordo de cessar-fogo apresentado anteriormente como uma "última chance" para manter a Síria unida. O cessar-fogo entrou em vigor no dia 12, mas uma semana depois já perdia validade. Os dois lados em confronto trocam acusações de violação à trégua e ontem o Exército sírio afirmou que o cessar-fogo já não valia.

Uma graduada autoridade do governo norte-americano disse que o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, deve se reunir com o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, antes do encontro do grupo mais amplo. Ontem, Kerry afirmou que "evidentemente" as forças sírias eram responsáveis pelo ataque contra o comboio de ajuda humanitária. O governo de Moscou é aliado da administração do presidente sírio, Bashar al-Assad.

Em seu discurso na Assembleia Geral da ONU nesta terça-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, deve tratar da Síria e também da ameaça do terrorismo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Ao menos 18 caminhões de um comboio com ajuda humanitária foram bombardeados nesta segunda-feira na Síria, confirmou a ONU, enquanto a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) informava 12 mortos no ataque.

O comboio estava na estrada próxima ao povoado de Orum al-Kubra, na província de Aleppo, para entregar ajuda a cerca de 78 mil pessoas. O Observatório Sírio de Direitos Humanos revelou que o bombardeio matou 12 voluntários do Crescente Vermelho e motoristas de caminhões de ajuda humanitária na zona de Orum al-Kubra.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR), "a situação no local é muito caótica". "Estamos chocados com que trabalhadores humanitários e das missões voltem a sofrer com a brutalidade deste conflito", disse à AFP a porta-voz da Cruz Vermelha Ingy Sedky.

Autoridades norte-americanas disseram que as Forças Armadas dos Estados Unidos entraram em contato com a Rússia antes de lançar um ataque aéreo no sábado (17) que atingiu por engano aliados de Moscou no governo sírio, usando um canal de comunicação montado justamente para evitar esses erros.

Representantes do Ministério da Defesa russo não foram encontrados neste domingo (18)para comentar a alegação dos oficiais norte-americanos. No sábado, Vitaly Churkin, o enviado da Rússia à Organização das Nações Unidas (ONU), sugeriu que o ataque não foi um acidente e disse que os EUA não haviam coordenado a ação com oficiais militares russos.

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Militares norte-americanos locados na Base Aérea de al-Udeid, no Qatar, relataram aos russos com cerca de meia hora de antecedência sobre o plano de atacar alvos na província de Deir Ezzour na Síria, em uma área onde dezenas de indivíduos, um tanque e outros equipamentos militares estavam presentes, disseram as autoridades dos EUA.

Autoridades russas teriam dito que não havia nada indicando que soldados do regime sírio estavam no local, ainda conforme as autoridades norte-americanas. Minutos após o início do ataque, os russos retornaram para dizer que soldados sírios estavam de fato no local e que os EUA deveriam evitar o ataque, de acordo com as mesmas autoridades. Os EUA suspenderam imediatamente a operação, segundo as fontes.

Fontes de segurança nacional da Rússia disseram que o incidente tornou o estabelecimento de um mecanismo de coordenação militar entre EUA e Rússia mais urgente. O acordo de cessar-fogo exige que as duas potências criem um "Centro de Implementação Conjunta" para coordenar a atividade militar na Síria. "Este incidente demonstra claramente a necessidade urgente", disse Konstantin Kosachev, chefe do comitê de assuntos estrangeiros da câmara alta do Parlamento russo, em comentários à agência de notícias Interfax.

O ataque de sábado foi o primeiro exemplo conhecido em que os militares do governo sírio foram atingidos por aviões dos EUA, disseram autoridades norte-americanas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho de Segurança da ONU marcou uma reunião de emergência na noite deste sábado (17) para discutir o ataque aéreo dos Estados Unidos a uma base militar das forças sírias. A reunião estava agendada para começar às 20h30 (de Brasília). Um oficial da administração Obama que pediu para não ser identificado afirmou que os Estados Unidos expressou o seu arrependimento pelo ato, que teria sido um acidente.

A porta-voz do ministério russo das Relações Exteriores Maria Zakharova disse que a Rússia está exigindo "explicações completas e detalhadas sobre se o ataque teria sido uma demonstração deliberada de apoio ao Estado Islâmico ou mais um erro". Zakharova disse ainda que, depois dos ataques de hoje ao exército sírio, "nós chegamos à terrível conclusão de que a Casa Branca está defendendo o Estado Islâmico."

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O exército dos Estados Unidos admitiu ter atacado acidentalmente forças do governo sírio, mas garantiu ter interrompido a operação após ter sido informado pela Rússia de que as bombas poderiam ter atingido forças do governo sírio. Segundo o exército, os ataques tinham como alvo o Estado Islâmico.

A declaração do Comando Central dos Estados Unidos foi emitida na tarde deste sábado, após a Síria e a Rússia comunicarem o ataque a uma base militar síria próxima do aeroporto de Deir el-Zour, local cercado por militantes do Estado Islâmico. A nota ainda diz que "as forças da coalizão jamais atacariam intencionalmente uma unidade do exército da Síria". O bombardeio, feito com dois caças F-16 e dois A-10, deixou 62 soldados mortos e mais de 100 feridos.

Durante os cinco anos de guerra civil na Síria, não há indícios de que os Estados Unidos tenham atacado diretamente as forças do presidente sírio Bashar Assad, mas o ocorrido de hoje deixou o governo indignado. A Síria fala em um "ataque grave e flagrante na Síria e seus militares" e diz que o ato foi "uma prova do apoio dos EUA ao Daesh e outros grupos terroristas". Daesh é o acrônimo árabe para o Estado Islâmico.

O ataque supostamente acidental acontece na mesma semana em que os Estados Unidos e Rússia iniciaram um acordo de cessar-fogo na Síria. Apesar de dezenas de violações, o acordo vem se mantendo, mesmo com a Organização das Nações Unidas (ONU) acusando o governo sírio de impedir a chegada de ajuda humanitária na cidade de Alepo, a mais fragilizada pela guerra. O governo sírio, por outro lado, diz ter feito todo o esforço necessário para facilitar a chegada de ajuda, mas grupos rebeldes teriam colocado fogo nas rotas que levam até Alepo. Fonte: Dow Jones Newswires.

O exército dos Estados Unidos admitiu ter atacado acidentalmente forças do governo sírio, mas garantiu ter interrompido a operação após ter sido informado pela Rússia de que as bombas poderiam ter atingido forças do governo sírio. Segundo o exército, os ataques tinham como alvo o Estado Islâmico.

A declaração do Comando Central dos Estados Unidos foi emitida na tarde deste sábado, após a Síria e a Rússia comunicarem o ataque a uma base militar síria próxima do aeroporto de Deir el-Zour, local cercado por militantes do Estado Islâmico. O bombardeio, feito com dois caças F-16 e dois A-10, deixou 62 soldados mortos e mais de 100 feridos.

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De acordo com os Estados Unidos, "o ataque aéreo foi imediatamente interrompido quando oficiais da coalizão foram informados por seus pares russos de que era possível que os alvos atingidos fizessem parte do exército sírio". A nota ainda diz que "as forças da coalizão jamais atacariam intencionalmente uma unidade do exército da Síria".

Durante os cinco anos de guerra civil na Síria, não há indícios de que os Estados Unidos tenham atacado diretamente as forças do presidente sírio Bashar Assad, mas o ocorrido de hoje deixou o governo indignado. A Síria fala em um "ataque grave e flagrante na Síria e seus militares" e diz que o ato foi "uma prova do apoio dos EUA ao Daesh e outros grupos terroristas". Daesh é o acrônimo árabe para o Estado Islâmico.

O ataque supostamente acidental acontece na mesma semana em que os Estados Unidos e Rússia iniciaram um acordo de cessar-fogo na Síria. Apesar de dezenas de violações, o acordo vem se mantendo, mesmo com a Organização das Nações Unidas (ONU) acusando o governo sírio de impedir a chegada de ajuda humanitária na cidade de Alepo, a mais fragilizada pela guerra. O governo sírio, por outro lado, diz ter feito todo o esforço necessário para facilitar a chegada de ajuda, mas grupos rebeldes teriam colocado fogo nas rotas que levam até Alepo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, o major-general Igor Konashenkov, afirmou que 62 soldados sírios foram mortos após um ataque aéreo a uma base do exército da Síria, próxima ao aeroporto de Deir el-Zour. A Síria acusa a coalizão liderada pelos Estados Unidos de ter executado o ataque, mas a Rússia preferiu não citar o país e disse que os responsáveis foram a coalizão internacional.

Segundo Konashenkov, os ataques foram conduzidos por dois caças F-16 e dois A-10 vindos da fronteira com o Iraque e deixaram mais de 100 feridos.

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Em um comunicado emitido neste sábado, a Síria fala em um "ataque grave e flagrante na Síria e seus militares" e diz que o ocorrido foi "uma prova do apoio dos EUA ao Daesh e outros grupos terroristas". Daesh é o acrônimo árabe para o Estado Islâmico.

No início desta semana, a Rússia e o Estados Unidos colocaram em prática um acordo de cessar-fogo que vem sendo mantido apesar de dezenas de violações. Fonte: Associated Press.

O exército da Síria alega que uma coalizão liderada pelos Estados Unidos atacou uma de suas bases na província de Deir el-Zour, o que teria permitido ao Estado Islâmico ganhar território na área disputada. Washington ainda não comentou as acusações. Caso o ataque seja confirmado, será a primeira vez que a coalizão mirou em forças do governo sírio.

Em um comunicado emitido neste sábado (17), o exército sírio afirma que os bombardeios aéreos deixaram vítimas e danificaram equipamentos. A nota fala em um "ataque grave e flagrante na Síria e seus militares" e diz que o ocorrido foi "uma prova do apoio dos EUA ao Daesh e outros grupos terroristas". Daesh é o acrônimo árabe para o Estado Islâmico.

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O governo do presidente Bashar Assad há muito tempo acusa os Estados Unidos de dar cobertura aos extremistas. Fonte: Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse estar frustrado com a decisão de Washington de não divulgar o acordo de cessar-fogo que o país intermediou junto com os Estados Unidos na Síria. Putin afirmou, no entanto, que a Rússia não vai publicar o documento de forma unilateral. A trégua entrou em vigor no começo da semana.

"Não entendo por que temos de manter o acordo secreto", disse Putin durante viagem ao Quirguistão. O presidente russo insinuou que Washington tem esperança de manter o potencial de combate das forças contrárias ao governo sírio, e por isso estaria se recusando a divulgar o acordo.

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"Isso tem a ver com os problemas que os EUA estão enfrentando na Síria. Eles ainda não conseguem separar a chamada parte saudável da oposição dos elementos quase criminosos e terroristas", disse Putin. "Na minha opinião, isso resulta de um desejo de manter o potencial de combate na luta contra o governo legítimo de Bashar Assad. Mas esse é um caminho muito perigoso."

Putin afirmou também que o destaque dado à Rússia e a ele na campanha presidencial dos EUA mostram a importância cada vez maior do país. O candidato republicano, Donald Trump, disse recentemente que Putin é um líder melhor do que o presidente dos EUA, Barack Obama. A candidata democrata, Hillary Clinton, classificou a atitude de Trump em relação ao presidente russo como antipatriótica e assustadora.

"Quanto ao uso da Rússia e do presidente da Rússia na campanha presidencial dos EUA, quero acreditar que isso esteja relacionado à crescente influência e importância da Rússia", disse. Ele acrescentou, no entanto, que "podemos ver uma tentativa de trazer de volta a imagem do chamado Império do Mal para assustar a sociedade". Fonte: Associated Press.

A primeira edição da Paralimpíada realizada na América Latina será também a estreia de um time formado por refugiados de guerra, à exemplo das olimpíadas. O nadador sírio Ibrahim Al- Hussein e o atleta do arremesso de disco iraniano Shahrad Nasajpour disputam os jogos sob a bandeira paralímpica.

Nascido em Deir ez -Zor, na Síria, Ibrahim Al- Hussein começou a vida nadando tendo em seu pai, um treinador exigente. Talentosos, Ibrahim e alguns de seus treze irmãos conquistaram várias competições locais e ganharam destaque no esporte. Com a guerra destruindo seu país, não demorou para o jovem de 19 anos se tornar uma das vítimas. Em 2013, ao tentar ajudar um amigo, atingido por uma bomba, Ibrahim sofreu um ferimento grave, por um morteiro, e perdeu parte de sua perna direita.

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O sírio se viu sem alternativas, a não ser fugir e foi o que fez. Passou um ano se recuperando na Turquia e depois foi para Grécia, onde vive até hoje. Para quem não tinha esperança sequer de voltar a nadar, conseguir estar nos jogos paralímpicos é mais do que uma grande conquista. "Depois de 22 anos de treinamento, eu finalmente consegui. Meu sonho se realizou. Às vezes eu vou para cama para dormir e, por estar tão feliz, eu choro. Agora, tudo que penso é fazer o meu melhor e atingir a minha meta", contou.

Ibrahim irá competir na classe S10 dos 50m, e dos 100m, nado livre. O atleta sírio chega ao Rio de Janeiro com um ano de preparação, após passar cinco anos sem competir.

Livro fechado

O outro integrante do time dos refugiados é o iraniano Shahrad Nasajpour, atleta do arremesso de disco. Por ter paralisia cerebral, Sharad irá disputar na classe F37 do arremesso de disco. Com refúgio concedido pelos Estados Unidos, onde vive, Shahrad escolheu não compartilhar sua história por razões pessoais e disse estar focado em aperfeiçoar sua técnica para os jogos.

Panorama

Segundo a ACNUR, Agência da ONU para refugiados, cerca de 65 milhões de pessoas estão refugiadas ou deslocadas em todo o planeta. A ideia de inserir os atletas 'sem nação' nos jogos olímpicos, e paralímpicos, é passar uma mensagem de esperança para quem precisou fugir de seus países por conta de guerras.

As regiões sitiadas na Síria esperavam nesta quarta-feira (14) com impaciência os prometidos comboios de ajuda humanitária, que seguiam bloqueados, apesar de uma significativa redução da violência após a trégua negociada pelas grandes potências.

Desde a entrada em vigor da suspensão das hostilidades, na noite de segunda-feira (12), os combates praticamente cessaram entre o regime e os rebeldes em todos os fronts de batalha, com exceção de tiros esporádicos, segundo ativistas, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) e a ONU.

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A trégua foi alcançada após semanas de discussões entre Washington e Moscou, que apoiam respectivamente a rebelião e o regime. O objetivo é favorecer a retomada das negociações entre o regime e os rebeldes para colocar fim ao conflito que desde março de 2011 deixou mais de 300.000 mortos, entre eles mais de 87.000 civis, além de milhões de deslocados, segundo um novo balanço do OSDH.

Por enquanto, a trégua deve permitir que a ajuda humanitária chegue a centenas de milhares de civis cercados em vinte cidades e localidades, a grande maioria pelas forças de segurança.

Um responsável do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) descartou a possibilidade de que a ajuda pudesse ser distribuída nesta quarta-feira.

"Com base no que ouvimos em terra, é muito pouco provável que ocorra hoje", disse à AFP David Swanson, porta-voz da OCHA em Gaziantep, Turquia.

- Caminhões à espera -

"O desafio para nós é garantir que todas as partes mantenham a mesma posição", disse, pedindo maior segurança. Swanson disse que 20 caminhões com rações de alimentos para 40.000 pessoas aguardavam na fronteira turca. "Quando nos derem autorização, poderemos nos movimentar".

"A ajuda não será entregue apenas em Aleppo (onde mais de 250.000 pessoas não recebem ajuda das Nações Unidas desde julho). A ONU na Síria quer levar ajuda a outras zonas cercadas ou de difícil acesso", afirmou.

Na véspera, o emissário da ONU, Staffan de Mistura, pediu garantias para os motoristas dos caminhões.

Para poder enviar ajuda a Aleppo, militares russos instalaram um ponto de observação móvel na rota do Castello, um eixo de acesso vital ao norte da segunda cidade síria que une a região com a fronteira turca, de onde esta ajuda é proveniente, segundo as agências de notícias russas.

Na falta de ajuda, a cidade ao menos viveu sua segunda noite de calma consecutiva.

- 'Nenhum civil morto' -

O OSDH disse que, apesar de algum disparo esporádico, nenhum civil morreu na província de Aleppo desde o início da trégua.

A suspensão das hostilidades é aplicada de forma efetiva. "Se continuar assim, será um desenvolvimento muito positivo que economizaria mortes, violência e êxodo", declarou Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório.

A trégua foi apresentada como a da "última oportunidade" pelo secretário de Estado americano, John Kerry, que negociou o acordo com seu colega russo, Serguei Lavrov.

Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, mais de 300 mil pessoas, entre elas cerca de 86 mil civis, morreram no país. O alerta foi nesta terça-feira (13) pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos. As informações são da Agência Ansa.

O último balanço do grupo, que coleta os dados sobre o conflito entre rebeldes e o governo de Bashar al-Assad, registra um aumento de 9 mil mortos se comparado ao último relatório, divulgado em agosto. Entre as vítimas civis, calcula-se que mais de 15 mil eram crianças ou adolescentes.

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Trégua

Ainda de acordo com a OSDH, o cessar-fogo temporário acordado com as forças rebeldes está em vigor em grande parte do país em seu segundo dia.

No entanto, acusações de violações da trégua pelos dois lados vêm sendo denunciadas, desde ontem à noite, na imprensa local. A agência oficial de notícias Sana acusou "grupos armados" de ter atuado em Aleppo. Segundo a emissora árabe Al Jazeera, por sua vez, o regime de Assad registrou mais de 14 violações na última madrugada.

O governo da Turquia também declarou ter atacado alvos na Síria após terem registrado disparos de morteiros na fronteira entre os dois países.

ONU

O porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, Jens Laerke, disse que o organismo está disposto a proporcionar ajuda humanitária para a população síria assim que as partes respeitarem a trégua, permitindo o acesso dos comboios às áreas afetadas com segurança. "Precisamos de um ambiente sem risco de morte", concluiu.

Itália

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, defendeu hoje, durante visita a Sofia, capital da Bulgária, que a União Europeia (UE) "não pode ser apenas um espectador" da crise na Síria.

Histórico

A Síria vive uma guerra civil desde 2011, quando opositores ao regime de Assad iniciaram uma rebelião armada para tirar o ditador do poder, inspirados pela Primavera Árabe. Sem sucesso, o conflito continua até hoje e o grupo extremista Estado Islâmico domina grandes porções de terra do norte do país.

Ataques aéreos intensos em torno do norte cidade de Alepo mataram pelo menos 45 pessoas neste sábado, segundo ativistas de oposição. O Aleppo Media Center, um coletivo militante, disse que 45 pessoas foram mortas neste sábado, poucas horas depois que EUA e Rússia chegaram a um novo acordo de cessar-fogo, na tentativa de acabar com a violência na Síria. Já o Observatório Sírio para Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, disse que 30 pessoas foram mortas na província de Alepo e outra 39 morreram em decorrência dos ataques aéreos na província vizinha de Idlib. Números contrastantes de vítimas são comuns após grandes ataques na Síria.

Os Estados Unidos e a Rússia anunciaram neste sábado um acordo que iria estabelecer um cessar-fogo nacional a partir de segunda-feira, seguido de uma nova parceria militar visando combater militantes do Estado Islâmico e da Al-Qaeda, bem como o estabelecimento de novos limites sobre as forças do presidente sírio, Bashar Assad.

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Outros períodos de trégua acordados na Síria também foram precedidos por picos de violência, já que tanto as forças governamentais quanto os rebeldes tentam consolidar posições ou ganhar novos caminhos nas horas finais remanescentes de guerra.

A agência de notícias estatal SANA disse que o governo sírio aceitou o acordo e acrescentou que as hostilidades vão parar no norte da cidade de Alepo, a maior do país, por "razões humanitárias", mas não indicou a partir de quando. De acordo com a agência, o acordo entre EUA e Rússia "foi alcançado com o conhecimento e a aprovação do governo sírio".

A violência deste sábado mostra que pode ser difícil implementar o acordo EUA-Rússia, tendo em vista que ambos os países têm influência limitada sobre o governo e os grupos rebeldes para cessar os bombardeios. A Rússia é o principal apoiador do governo de Assad, enquanto os EUA têm dado suporte a grupos rebeldes que tentam tirá-lo do poder.

Um cessar-fogo já havia sido negociado no início deste ano pelas duas potências mundiais, com efeito previsto para o final de fevereiro. Mas a trégua falhou pouco depois e foi seguida por meses de violência que deixou milhares de mortos.

O conflito da Síria, agora em seu sexto ano, continua, apesar de várias rodadas de negociações de paz e tentativas internacionais de acabar com a violência. Pelo menos 25 mil pessoas foram mortas e metade da população de antes da guerra se deslocou.

Os ataques aéreos deste sábado foram realizados, em sua maioria, nas províncias do norte de Idlib e Alepo. Alepo tem sido o centro da violência na Síria nos últimos meses, quando cerca de 2.200 pessoas, incluindo cerca de 700 civis, foram mortos, de acordo com o Observatório, que monitora a violência na Síria através de um rede de ativistas.

O Observatório e os Comitês de Coordenação Local também relataram um ataque aéreo em Douma, nos arredores de Damasco, onde quatro crianças estavam entre os mortos. O Observatório disse que o ataque aéreo mais mortal ocorreu em Idlib, perto do principal mercado local.

Fonte: Associated Press

Após chegar a um acordo de cessar-fogo na Síria, Estados Unidos e Rússia estão trabalhando em cooperação para combater o grupo Estado Islâmico e movimentos ligados a al-Qaida na Síria, de acordo com novas informações obtidas neste sábado depois de mais uma maratona de reuniões entre o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e o chanceler russo, Sergey Lavrov, realizadas para definir o papel dos dois países para acabar com o complexo conflito na Síria.

O cessar-fogo, previsto para começar na próxima segunda-feira (12), dependerá do cumprimento do trato tanto por forças russas que têm apoiado o presidente sírio Bashar al-Assad, como por grupos rebeldes que vinham recebendo suporte dos EUA, além do apoio de potencias regionais como Turquia, Irã e Arábia Saudita, ligadas direta ou indiretamente aos conflitos no país nos últimos cinco anos e meio.

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"Acreditamos que o acordo tal qual está concebido - se implementado e cumprido - tem potencial para trazer um momento de mudanças, um divisor de águas", declarou Kerry após ele e Lavrov terem definido os detalhes das ações. "É apenas o começo de nossas novas relações, afirmou Lavrov em relação aos EUA.

Com o acordo, EUA e Rússia pretendem interromper os conflitos em território sírio de modo que o processo de paz mediado pela Organização das Nações Unidas (ONU), há muito tempo suspenso, seja retomado. Para tanto, Washington precisa persuadir rebeldes sírios a romper com o Fath al-Sham, grupo associado à al-Qaida até então conhecido como Frente Nusra e que tem sido confundido com forças apoiadas pelos EUA. Já Moscou deverá pressionar o governo de Assad a suspender todas as ofensivas contra a oposição armada em áreas específicas, que não foram detalhadas.

Se o cessar-fogo for cumprido durante uma semana e a entrega de ajuda humanitária, sem restrições, for feita em locais em conflito, o próximo passo será EUA e Rússia compartilharem informações e coordenarem novas ações com o objetivo de combater tanto o Estado Islâmico como a Frente Nusra. Além disso, forças aéreas e terrestres de Assad também ficariam proibidas de combater alvos do Fath al-Sham, restringindo-se apenas a ações contra o Estado Islâmico.

"Após sete dias, vamos criar um centro onde ambos os países terão seus militares separando opositores moderados e terroristas. Ataques conjuntos serão realizados em seguida aos acordos contra esses terroristas", disse Lavrov.

Kerry detalhou outros passos que governo e rebeldes deverão adotar dentro do acordo, como a retirada de zonas desmilitarizadas e a permissão do trânsito de civis e ajudas humanitárias, especialmente em Aleppo.

Para alguns observadores, o acordo carece de mecanismos de implementação. Em teoria, a Rússia pode ameaçar agir contra grupos rebeldes que venham a romper com o acordo. Mas se forças de Assad bombardearem alvos da oposição, é pouco provável que os EUA adotem qualquer medida, dado a posição contrária de Obama a alimentar uma guerra civil.

O acordo entre EUA e Rússia se dá apenas um ano após o presidente dos EUA, Barack Obama, ter criticado Putin pela intervenção militar da Rússia na Síria, designada, na avaliação de oficiais dos EUA, a manter Assad no poder e atingir forças oposicionistas moderadas. Já a Rússia se irritou com a ajuda financeira e militar concedida pelos EUA a grupos que se misturaram com a Frente Nusra (agora Fath al-Sham) durante os conflitos. Kerry declarou que seria "sábio" de parte das forças de oposição se separar completamente da Nusra, pelo que foi elogiado por Lavrov.

O nível das negociações entre os EUA e a Rússia desagradou diversos líderes de segurança nacional em Washington, incluindo o secretário de Defesa Ash Carter o diretor de Inteligência Nacional James Clapper. Após o anúncio feito em Geneva, o secretário do Pentágono Peter Cook declarou endossar a iniciativa e advertiu que "estará observando de perto a implementação do acordo nos próximos dias". Fonte: Associated Press.

Ao menos 38 pessoas foram mortas em uma série de atentados dentro do território do governo na Síria, informou a mídia estatal nesta segunda-feira.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos com sede na Grã-Bretanha, e que mantém uma rede de contatos dentro do país, relatou 47 mortos. Em locais de conflitos, os números tendem a ser diferentes.

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De acordo com a agência de notícias Sana, ocorreram explosões na cidade costeira de Tartus, na cidade central de Homs, nos subúrbios da capital Damasco e na cidade de Hasakah, no nordeste do país.

Os atacantes detonaram duas bombas na entrada da cidade de Tartus, considerada uma fortaleza do governo, ao longo da estrada costeira internacional, disse a agência, matando 30 pessoas.

Um carro-bomba na ponte Arzoneh foi seguido por um homem-bomba vestindo um cinto de explosivos que tinha como alvo a multidão que se reunia. A cidade, um reduto de apoio ao presidente Bashar al-Assad, é o lar de uma importante base naval russa. Segundo o Observatório Sírio, a dupla explosão matou ao menos 35 pessoas, incluindo um coronel do exército, e feriu dezenas de outras.

O governador da província de Homs disse que um carro-bomba atingiu um posto de controle militar na capital da província, Homs, matando dois soldados e ferindo outros quatro, um criticamente. A cidade, a terceira maior da Síria, está em grande parte sob controle do governo, com apenas um bairro ainda sob controle da oposição. A bomba desta segunda-feira explodiu no bairro de Bab Tadmor em poder do governo, disse Sana. O Observatório disse que quatro soldados foram mortos.

Um dos autores do ataque detonou sua motocicleta na cidade de Hasakah, no nordeste, e matou ao menos cinco pessoas, informou a agência. As forças militares do governo se retiraram da cidade, em agosto, depois de batalhas de rua com a força de autodefesa autônoma curda na região, a YPG. O YPG e seu braço político, o PYD, herdaram o controle da cidade, embora a força policial do estado tenha permanecido. O Observatório disse que a explosão matou três membros da força policial curda, o Asayesh, e dois civis.

Sana também relatou uma explosão no subúrbio de Sabbourah, na capital Damasco, matando uma pessoa. Não houve reivindicação imediata de responsabilidade pelas explosões. O grupo Estado Islâmico reivindicou os duplos atentados suicidas nas cidades costeiras de Tartus e Jableh em maio, que matou mais de 160 pessoas. Fonte: Dow Jones Newswires.

As forças armadas da Turquia lançaram uma segunda incursão na Síria neste sábado (3), contra uma cidade próxima à fronteira entre os dois países, que é dominada pelo Estado Islâmico. O movimento é considerado pelas autoridades norte-americanas como um passo necessário para expulsar o grupo jihadista do país devastado pela guerra.

Uma unidade blindada turca apoiada por ataques de artilharia atravessou a fronteira para Al-Rai, uma cidade síria que os rebeldes perderam para o Estado Islâmico no início de maio, e que está localizada aproximadamente a meio caminho da linha de controle na fronteira entre Turquia e Síria.

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Um comunicado do exército turco disse que os rebeldes sírios lutam com o apoio de unidades blindadas e artilharia, e tomaram o controle da cidade. Não ficou imediatamente claro quando a operação começou ou que tipo de resistência as forças encontraram durante a incursão.

O ataque segue uma operação bem sucedida na semana passada por militares da Turquia e um número estimado de 1.000 rebeldes sírios para tomar Jarablus, que fica na fronteira com Gaziantep, a cidade turca de dois milhões de pessoas que tem sido severamente desestabilizada pelo fluxo de combatentes estrangeiros que entram na Síria.

A incursão de sábado ocorreu cerca de 60 quilômetros a oeste de Jarablus e representa uma nova frente para o exército turco na Síria. Se os rebeldes apoiados pela Turquia conseguirem se estabelecer na área, o avanço significaria um corte de mais da metade dos 100 quilômetros do território controlado pelo Estado Islâmico ao longo da fronteira com a Turquia, isolando as forças restantes do grupo naquele canto da Síria.

No mês passado, o governo da Turquia deu luz verde para a Operação Escudo Eufrates, depois de remendar as relações com Moscou no começo deste semestre e coordenar os objetivos estratégicos da missão com forças especiais norte-americanas que também estão operando na área.

Em 13 de agosto, os EUA apoiaram rebeldes sírios, liderados pela milícia curda conhecida como o YPG, que assumiram o controle da cidade Manbij, antes dominada pelo EI, cortando uma rota de abastecimento importante entre a cidade de Raqqa, declarada como capital pelos extremistas, e a fronteira turca. No dia 24, foi lançada a ofensiva em Jarablus, com os rebeldes apoiados por cerca de 30 tanques turcos e mais um contingente aéreo da coalizão. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Rússia reivindicou, nesta quarta-feira, a morte de Abu Mohammed al Adnani, um dos fundadores e porta-voz do grupo extremista Estado Islâmico na Síria, após um ataque aéreo "de precisão" na cidade de Alepo.

Ele foi morto juntamente com outros 40 militantes, de acordo com um comunicado do ministério da Defesa. Em Washington, o porta-voz do Pentágono, Peter Cook, afirmou que não tinha como confirmar a afirmativa russa.

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"A Rússia passa a maior parte de seu tempo, de sua campanha militar, apoiando o regime do presidente Bashar Assad. Ela não tem dado muita ênfase focando a liderança do Estado Islâmico", afirmou, acrescentando também que ataques de precisão não são comumente vistos do lado russo.

Na terça-feira, o Pentágono afirmou ter atacado Adnani com ataques aéreos na cidade al Bab, a nordeste de Alepo, mas não tinha como confirmar sua morte. Fonte: Associated Press.

Rebeldes sírios apoiados pela Turquia tomaram uma série de vilarejos e cidades de forças de liderança curda no norte da Síria neste domingo em meio a ataques aéreos turcos e bombardeios que mataram ao menos 35 pessoas, a maioria civis.

A Turquia enviou tanques através da fronteira para ajudar rebeldes sírios a expulsarem o grupo Estado Islâmico da cidade fronteiriça de Jarabulus na semana passada, numa dramática escalada do envolvimento turco na guerra civil da Síria. A operação, chamada de "Escudo de Eufrates", também busca provocar o recuo de forças curdas aliadas aos Estados Unidos.

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O confronto coloca um aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o grupo apoiado pelos norte-americanos, que é o mais eficiente entre as forças em solo combatendo o Estado Islâmico. Autoridades turcas não foram encontradas para comentar.

Um soldado turco foi morto por um ataque de foguete no último sábado, a primeira fatalidade do tipo na ofensiva que já dura cinco dias.

Várias facções dos rebeldes apoiados pela Turquia disseram neste domingo que tomaram o controle de ao menos quatro vilarejos e uma cidade das mãos de forças de liderança curda ao sul de Jarabulus. Um dos vilarejos a trocar de mãos foi Amarneh, onde os confrontos tem sido mais fortes. Os rebeldes postaram fotos tiradas de dentro do vilarejo.

Ankara suspeita da milícia curda que domina a Força Democrática Síria, apoiada pelos Estados Unidos, enxergando ela como uma extensão da insurgência curda que atua no sul da Turquia. Líderes turcos votaram por expulsar tanto o Estado Islâmico como as unidades de proteção aos curdos, para longe da fronteira.

A Turquia é parte da coalizão comandada pelos Estados Unidos de combate ao Estado Islâmico, mas os ataques aéreos que começaram no sábado marcaram a primeira vez que o país mirou forças curdas na Síria. Repórter da agência de notícias Associated Press na fronteira turca observou ao menos três jatos voando para a Síria em meio a forte bombardeio turco no território sírio nesta manhã de domingo. Fonte: Associated Press.

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