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O governador Eduardo Campos assinou, nesta quinta-feira (3), a carta de renúncia aos meses finais de seu mandato como chefe do Executivo estadual. Na ocasião, o presidente do PSB também formalizou as exonerações, a pedido, de todos os secretários estaduais. Os atos serão publicados no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (4), data limite estabelecida pela Lei Eleitoral para que aqueles que se candidatarão a mandato eletivo se desincompatibilizem de suas funções administrativas.

As exonerações foram pactuadas com o vice-governador João Lyra (PSB) , que assumirá o Executivo estadual a partir desta sexta-feira e nomeará o novo secretariado em seguida.

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O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), foi o portador da carta encaminhada pelo governador à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), renunciando aos meses finais do mandato de governador do Estado, para o qual foi reeleito no pleito de 3 de outubro de 2010. A Casa Legislativa se reunirá extraordinariamente para empossar João Lyra  o como novo gestor. A transmissão do cargo ocorrerá às 17h desta sexta (4), no Palácio do Campo das Princesas.

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No programa Opinião Brasil desta segunda-feira (31), os jornalistas Alvaro Duarte e Élida Maria entrevistam com exclusividade o secretário da Casa Civil de Pernambuco Tadeu Alencar. Considerado homem forte do Governo do Estado, durante a entrevista, Alencar falou sobre o processo de escolha para a sucessão estadual, se declarou candidato a Deputado Federal e ainda afirmou que acredita na vitória de Eduardo Campos nas eleições presidenciais. “Eduardo ainda não é conhecido pela maioria dos brasileiros. Entretanto, quando isso acontecer, tenho certeza que ele será o próximo presidente do país. Será o novo, contra o velho e desgastado governo”, alfinetou o Secretário.

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Tadeu Alencar deixa o governo no próximo dia 4 de abril para se candidatar a Deputado Federal, convite que partiu do próprio governador. “Eduardo me convidou para sair candidato, Sileno Guedes presidente do meu partido (PSB) também. Decidi encarar este novo desafio em minha carreira”, declarou. Outro assunto que também foi debatido foi o processo de escolha à sucessão de Eduardo Campos. Confira no vídeo acima a entrevista completa.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e exibido toda segunda-feira no Portal LeiaJá.

Um dos braços direito do governador Eduardo Campos (PSB), o secretário da Casa Civil e pré-candidato a deputado federal, Tadeu Alencar (PSB), teve uma conversa exclusiva com a equipe do Portal LeiaJá e participou do Programa Opinião Brasil. O socialista confirmou ter recebido convite de Campos para disputar uma vaga na Câmara Federal, mostrou-se confiante com a corrida eleitoral e pontuou alguns aspectos como sua trajetória pública, promessas para o país e as estratégias que serão usadas pelo PSB nas eleições deste ano. Confira trechos do diálogo:

TrajetóriaEu sou um militante político de longa data. Aos 15 anos lá em Juazeiro do Norte, da cidade de onde vim, nós organizamos a chegada do governador Miguel Arraes no Aeroporto do Cariri, e a partir dali, nós tivemos a participação no movimento estudantil, tivemos uma forte militância no movimento sindical bancário, eu que fui durante dez anos do Banco do Brasil que foi uma grande história na minha vida profissional, depois tivemos uma militância à frente da Associação dos Servidores do Tribunal de Contas, onde fui presidente e depois como procurador da Fazenda Nacional fui delegado sindical na minha categoria. Disputei eleições internas com o meu nome colocado numa lista tríplice que foi colocada por consideração do ex-ministro Palocci para ser o procurador geral da Fazenda Nacional, militei em Brasília nos Tribunais Superiores e nunca me filiei a um partido político porque sempre gostei muito da minha liberdade de escolher os caminhos que eu gostaria de trilhar na militância política. 

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Inserção no PSB - Ao chegar ao governo (de Eduardo Campos) convidado que fui pelo governador para ser procurador geral do Estado, fui convidado a entrar no PSB e aceitei este desafio, me tornei vice-presidente do partido aqui em Pernambuco.

Nome colocado como sucessor - Agora tive o meu nome considerado como um dos possíveis pré-candidatos a governador que terminou derivando para uma tarefa importante que é disputar as eleições para o parlamento brasileiro.

O que é necessário mudar - Nós precisamos melhorar a política. Precisamos ter no Congresso Nacional pessoas que se valham da função pública de ter um cargo eletivo para servir a população, para servir os valores democráticos e republicanos para com o espírito público. Servir a tantos desafios de um país como o Brasil que tem muitas injustiças sociais e que precisa ter gente que tenha compromissos com esses valores.

Entusiasmo(...). E o que me anima a participar da política partidária e da política agora, disputando um mandato a deputado, é precisamente me filiar a aqueles que fazem da política uma oportunidade de servir. Estou animado com isso. Acho que a gente só tem na vida oportunidade de fazer as coisas bem feitas, se fizermos com paixão. E tudo o que faço, faço com devoção, com envolvimento e estou animado em fazer a disputa de candidato. 

Espaços políticos - Acho que há nitidamente aí no Recife e Região Metropolitana, certo espaço que precisa ser ocupado daquele eleitorado que votou em Miguel Arraes, que votou em Osvaldo Lima Filho, que votou em Cristina Tavares, que votou em Egídio Lima, em Fernando Lyra, que votou em Humberto Costa (PT) que hoje tem um cargo majoritário como senador e deputados que possam representar uma tradição de Pernambuco que é um Estado pequeno, uma região pobre, que é o Nordeste, mas que sempre teve voz altiva no Congresso Nacional.

Desejo - Eu espero ser eleito. Vou discutir com as pessoas, vou conversar com os estudantes, com a juventude, com os artistas, com os empresários que têm compromissos com a política praticada da melhor forma e, se conquistarmos este mandato, esperamos cerrar fileiras em torno de um novo momento para o Brasil que eu espero que seja conduzido com Eduardo Campos na presidência da República.

Estratégias do PSBA estratégia é de ter sintonia com a população. Não podemos ter políticos autistas que defendem interesses próprios, que defendem algo desconectado daquilo que a sociedade claramente coloca como a pauta brasileira. Ano passado nós vimos as ruas se encherem de pessoas para cobrar um Estado eficiente com saúde pública, que funcione com educação pública de qualidade, com segurança, com oportunidade de lazer, com transportes com mobilidade, com emprego e foi isso que nós fizemos aqui no governo de Pernambuco.

A estratégia é estar atento a esses sinais que a sociedade dar. É apostar na democracia, é apostar na capacidade de diálogo muitas vezes divergindo, mas sempre com muito diálogo, com muito espírito de mediação porque na democracia é fundamental esta capacidade de diálogo. 

O diálogo na política - Às vezes o gestor público se coloca numa posição distante das pessoas, distante do povo e por isso que não entende que é varrido da cena política do Brasil e dos Estados porque não tem essa sintonia com a sociedade. Nós esperamos fazer parte de um extrato de políticos que apostam na radicalidade da democracia para aprofundar as mudanças, para ouvir as pessoas, porque político que não ouve a sociedade termina errando e eu espero ter um papel em que no momento, o Brasil certamente dirigido por Eduardo, vai ter condições de enfrentar os problemas.

Programa em destaque - Na segurança pública, em Pernambuco, todo mundo dizia ao governador: ‘não se envolva nesse tema que é insolúvel’ e o governador chamou este tema para si e conduziu esta política de Estado. O Pacto pela Vida é um bom resultado de modo que a estratégia é de estar junto do povo, conversando, tendo a capacidade de quem escuta, compreende, e quem compreende pode dar soluções. É isso que passamos sete anos fazendo, é isso que nossa militância passou a vida fazendo.

Exibição como candidato - Vamos nos apresentar com a nossa história com os nossos compromissos, com valores humanistas, democráticos, republicanos porque só queremos a política para bem servir a população. Não vamos com a política para fazer negócios, não temos este tipo de apetite que muitas vezes é o que move as pessoas. Temos compromissos claros, valores muito bem definidos e a estratégia é esta. 

O secretário da Casa Civil, também confirmou sua saída do governo no próximo dia 4 de abril, juntamente com Eduardo Campos. Ele fez um balanço da gestão estadual e detalhou a forma como foi realizada a escolha do sucessor do chefe do executivo, Paulo Câmara (PSB). A entrevista com outras informações será exibida no Programa Opinião Brasil, desta segunda-feira (31). 

O secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar enalteceu a pré-candidatura do governador Eduardo Campos (PSB) à presidência da República e previu a vitória do correligionário. O também vice-presidente estadual do PSB em Pernambuco, criticou o atraso nas obras do governo federal e soltou que os brasileiros estão curiosos para conhecer o socialista.

“Nós temos o programa de Aceleração do Crescimento (PAC) onde as grandes obras, principalmente as daqui do Nordeste, se não estão paradas, estão num ritmo de tartaruga”, alfinetou Alencar comentando em seguida a campanha do socialista. “Quando o governador começar a fazer campanha pelo Brasil, no dia quatro ele sai do governo e vai poder se dedicar a essa cruzada da disputa da presidência da República. Nós temos clareza que ele sendo conhecido pela sua capacidade de articulação pelos dois governos que fez aprovados pelos pernambucanos, nós vamos ter a oportunidade de fazer esse debate e os brasileiros poderão conhecer esse líder Eduardo Campos”, ressaltou. 

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O secretário da Casa Civil também informou que o PSB está realizando pesquisas quantitativas que comprovam a expectativa dos brasileiros em conhecer o presidenciável. “Há uma curiosidade enorme sobre ele, sobre quem é esse sujeito que está dizendo que quer ser presidente da República”, soltou. 

Outro aspecto tratado pelo membro do PSB foi à escolha de Campos a trilhar caminhos nacionais e tentar uma candidatura majoritária. “Claramente ele poderia ter optado por um caminho simples que seria mais fácil. Ele elegeria um governador e seria, talvez no futuro, apoiado por todo esse conjunto de forças, mas ele opta por um caminho mais difícil de disputar à presidência, de ter que se aproximar de alguém que teve interditado o seu direito de criar o seu partido, que foi a ex-senadora Marina Silva”, enfatizou.

Ainda falando sobre a ex-senadora, Tadeu Alencar disse que a junção da Rede com o PSB é a novidade da política brasileira porque desperta esperança e curiosidade. Já abordando a pesquisa do Ibope comentada anteriormente por ele, em que Eduardo Campos aparece em terceiro lugar com 7%, ele mostrou confiança na vitória do PSB. “Essa pesquisa que coloca hoje o governador neste patamar, na medida do conhecimento crescente sobre ele, sobre o seu trabalho, sobre os dois governos que fez em Pernambuco, não temos dúvidas que vamos crescer nas pesquisas. Vai ter segundo turno e tendo segundo turno, vamos estar no segundo turno e vamos ganhar à eleição para presidente da República”, desejou o socialista.

A discussão temática sobre o Pacto Federativo, nesta segunda-feira (17), gerou polêmicas e um clima de bate e rebate eleitoral durante o Congresso dos Municípios Pernambucanos, realizado no Centro de Convenções, em Olinda. O debate travado pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o pré-candidato ao governo de Pernambuco, senador Armando Monteiro (PTB), rendeu trocas de farpas e acalorou a discussão entre os prefeitos que defendiam a reorganização do pacto. 

Alencar, fazendo às vezes do Governo de Pernambuco, criticou o atual modelo de gestão federal e pontuou a necessidade dos gestores em se por “de joelhos” diante do Governo federal em busca de recursos. “Vivemos um modelo tributário organizado na década de 60 que reproduzia a visão de um sistema político conservador e autoritário, quando 77% das receitas arrecadadas pela União seriam para os municípios. (...) Vinte anos depois temos uma completa inversão desta equação. Em 2012 o número se reduziu a 37%”, cravou. 

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Elogiando a atuação da Amupe, que segundo ele sempre luta pela reorganização da distribuição dos recursos federais para os municípios, o secretário disparou contra as medidas de desonerações adotadas pela presidência da República. 

“Chegamos a um momento que estas conquistas estão sendo ameaçadas por um modelo federativo que vem pondo de joelhos os municípios. Além disso, tivemos um agravamento, em 2008, por conta da crise econômica. As medidas de desoneração ainda agravam fortemente as perdas dos municípios. Dois FEMs foram perdidos por conta desta desoneração”, soltou. “O sentimento preponderante nas ruas era de que a sociedade não suporta o estado oficial que dá as costas para a população e para os municípios”, cravou Alencar. 

Em defesa ao Governo Federal, Armando Monteiro – defensor histórico do novo pacto federativo – tentou amenizar a responsabilidade da atual gestão e colocou a culpa do que hoje é tido como um “modelo insustentável” em toda a classe política.

“Para corrigir esse modelo, e olhe que às vezes eu vejo cobranças que são endereçadas de maneiras injustas, como se o novo pacto federativo pudesse resultar da iniciativa de um governo episodicamente. Não. Vamos fazer a meã culpa, os parlamentares a classe política, que não dedicou à energia devida a esse tema, considerando que já se revelava de forma gritante a fragilidade e insustentabilidade desse modelo”, ressaltou o senador. “Que iniciativas de reformas efetivamente podemos conduzir? Onde estiveram os parlamentares e as lideranças partidárias, no sentido de cobrarem a época que o Brasil pudesse realizar uma agenda de reforma que nós hoje cobramos?”, completou questionando. 

O pré-candidato ainda aproveitou para cobrar, já que o Brasil vive um clima eleitoral a defesa por um compromisso com os municípios que cheguem a ir além de iniciativas retardatárias. “Portanto aproveitando o momento da eleição, onde todos parecem convergir por um novo Pacto Federativo vamos cobrar claramente compromissos que possam ir além do discurso e pactuar previamente já que todos convergem”, cravou. 

Mesmo não tendo sido contemplado para ser o candidato do governador Eduardo Campos (PSB) a nível estadual, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), deverá deixar a pasta que assume no próximo dia 5 de abril. A confirmação da mudança de rumos do representante do governo estadual partiu de uma fonte palaciana, que inclusive, afirmou a candidatura de Alencar como postulante a deputado federal.

A tentativa a uma vaga no parlamento federal é abençoada por Campos e ocorrerá justamente um dia após a saída do governador da administração estadual, quando repassará o Estado para o vice João Lyra Neto (PSB). Ainda segundo fonte confidencial, o secretário da Casa Civil levará toda a sua equipe de governo e além do apoio de Eduardo Campos, terá a apadrinhamento de vários prefeitos de Pernambuco. 

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Numa conversa com a jornalista Roberta Jungmann, no último fim de semana, o governador Eduardo Campos garantiu que o candidato a governador da aliança governista já brinca o Carnaval como tal. Não foi fácil para ele chegar ao nome depois de ter tirado da sua cabeça a preferência pelo secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar.

Não seria exagero concluir que o PSB expôs tantos pré-candidatos que o processo da escolha lembrou um Big Brother, levando muitos deles para o paredão. O primeiro eliminado foi o próprio Tadeu, por motivos que já explicamos aqui.

Maurício Rands, ex-deputado federal pelo PT e agora filiado ao PT, não resistiu ao bombardeio e acabou no paredão. Pesou fortemente contra ele a renúncia à vida pública. Eduardo sabe que candidato que começa se explicando está fadado ao insucesso nas urnas.

O ex-ministro Fernando Bezerra (Integração) não passou no teste da fidelidade e foi considerado também muito independente, enquanto o vice-governador João Lyra Neto, segundo passarinhos que cantam nos jardins das Princesas, não estava dentro do perfil da nova política.

Por eliminação, restaram apenas os secretários Paulo Câmara (Fazenda) e Danilo Cabral (Cidades), que, curiosamente, a exemplo do prefeito Geraldo Júlio, egressos do Tribunal de Contas do Estado.

Câmara e Danilo estariam, portanto, indo para o paredão, cuja final tem data marcada: sexta-feira. Se tudo der certo, o governador anuncia o candidato na sexta. Até ontem, Danilo levava ampla vantagem em relação ao concorrente Câmara por aliar experiência executiva a excelência de ser detentor de mandato eletivo, no caso deputado federal.

Danilo foi ainda vereador do Recife e antes de ser transferido para a pasta de Cidades, onde está à frente das obras da Copa do Mundo, ocupou a Secretaria de Educação. Danilo teria, portanto, mais traquejo político, mas tanto ele quanto Câmara chegam ao final do Big Brother por gozarem da confiança cega do governador.

QUEIJO DO REINO– A presidente estadual do PT, Teresa Leitão, concluiu levantamento no qual aponta que ainda existem 20 filiados ao partido ocupando cargos no Governo Eduardo. Em reunião ontem com os demais integrantes do diretório estadual, a líder deu por encerrado o assunto, mas no caso do secretário de Habitação do Recife, Eduardo Granja, a peteca foi passada para o diretório municipal. Mas será que Oscar Barreto tem interesse em resolver?

Abacaxi sertanejo– O novo superintendente da Codevasf em Petrolina, João Bosco Lacerda, tem um grande abacaxi a descascar: a paralisação de obras de saneamento em vários municípios. Em Tabira, a empreiteira abandonou o projeto. Em Araripina, o prefeito Alexandre Arraes (PSB) cobra um aditivo de R$ 38 milhões.

Na linha de frente– Contrariando o discurso do ex-deputado Osvaldo Coelho, o senador Armando Monteiro disse, ontem, na posse do novo superintendente da Codevasf, em Petrolina, que os governos Lula e Dilma não abandonaram a irrigação. “Apenas entre 2011 e 2014, só a Codevasf investiu R$ 1 bilhão nos perímetros irrigados do São Francisco”, garantiu.

Só dá fora- Com laços no PSB, o vice-presidente do PT, Bruno Ribeiro, não está sendo o grande braço direito da presidente Teresa Leitão, como ela esperava. Neófito nas peculiaridades do mundo petista, o que se ouve entre os próprios integrantes do diretório é que ele anda mais perdido do que cego em tiroteio nas tarefas a ele delegadas.

Olho na saúde- O prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB), autoriza hoje mais um posto de saúde à população, desta feita no bairro Arthur Lundgren, ao custo de R$ 305 mil, recursos do PAC.  É a sexta unidade nos últimos meses, devendo beneficiar quatro mil pessoas por mês, que passam a contar com médicos, dentistas, enfermeiros e agentes comunitários.

CURTAS

NA TELINHA– Direto ao assunto, como diz o seu refrão, o jornalista José Nêumane Pinto, ex-SBT, estreia, às 19 horas, na TV-Gazeta, canal 11, em São Paulo, o seu comentário político em televisão. Nêumane é editorialista do jornal O Estado de São Paulo.

ESTRADA– O secretário de Transportes, João Bosco, prometeu recapear o trecho que liga o distrito de Albuquerquené ao município de Afogados da Ingazeira. Estranhamente, a licitação, segundo ele, já foi feita, mas não há nenhum indicativo de prazo para o início das obras. 
Perguntar não ofende: O PMDB cumpre a promessa e derrota Dilma nas votações de hoje no Congresso?

Ano eleitoral em Pernambuco é sempre marcado por impasses, indecisões e lentidão nas escolhas, principalmente para as chapas majoritárias. Em 2012, o dilema era no PT, de maneira mais intensa é claro. Este ano, o PSB configura o principal foco da indecisão: quem indicar para liderar a chapa e suceder o governador e presidenciável, Eduardo Campos? Uma avalanche de nomes já surgiu no cenário socialista, mas até agora nenhum martelo foi batido. O PSB deixou a escolha a cargo do governador, que garantiu ter iniciado a discussão na última segunda-feira (10). 

O círculo de socialistas, que aspiram ao cargo de governador, se divide em dois lados: os técnicos e os políticos. Além de outro, que une os dois já citados e separa quem de alguma forma possui algum laço familiar com Campos. O quadro técnico configuram os secretários da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), ambos também participam do “clã familiar”, o primeiro é casado com uma prima de Eduardo Campos, já o segundo é pai do namorado da filha do governador. No grupo intermediário aparece o neossocialista, Maurício Rands, ex-deputado federal e ex-secretário de Governo da gestão do presidenciável. 

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Os apenas políticos têm como protagonistas o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), e o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que assumirá o governo a partir do dia 5 de abril, quando Campos se desincompatibiliza para disputar o Palácio do Planalto. A expectativa é que a escolha de Campos seja baseada na continuidade. Aquele que continue a imprimir à marca do socialista e, sem dúvida, aceite a interferência dele na gestão. Há quem diga que o “silêncio” do governador com relação a tal escolha deve ser justamente este impasse. A caneta do governador deve começar a cortar os nomes a partir destes critérios. Na listagem já existem os que se destacam, ofuscando o nome dos outros. Alencar é um deles e tem em seu currículo o apoio dos prefeitos, a maioria deles, por ser a porta de entrada de muitos para articulações com o Executivo Estadual. No entanto, ser só mais um técnico pode não ser tão positivo. 

Outro é FBC que tem influência estadual, principalmente no Sertão, por ter sido ministro da Integração Nacional, mas aos olhos de Eduardo Campos pode ser o único a querer imprimir a própria marca. Afinal de contas, Bezerra já foi prefeito de Petrolina e tem o filho ocupando uma vaga na Câmara Federal, também postulando alguma vaga na majoritária. O foco para o ex-ministro segue agora direcionado para pleitear uma vaga no Senado Federal, apesar de já ter afirmado não querer nada além do Governo de Pernambuco. 

Lyra Neto também entra em desvantagem por já terá a chance de governar o estado a partir de abril. Nos bastidores, conta-se que a demora na divulgação do candidato também tem a intervenção de Lyra. Dizem que ele está chateado por não poder postular o cargo.

Ainda configura a listagem dos preferidos, Maurício Rands. Ele une as características políticas e técnicas, é apoiado por grande parte da cúpula socialista e segue na boca da imprensa como “o candidato”. Entretanto, pesa um passado petista, com marcas da última eleição a prefeito, que rachou o PT e faz com que ele passasse quase dois anos longe do estado. 

O PSB pretende até março divulgar quem será o escolhido. Todos eles estarão reunidos, nesta sexta-feira (14), no ato de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas – que pode ser a casa de algum a partir de 2014. 

Mergulhado no complicado xadrez da sua sucessão na base, o governador Eduardo Campos (PSB) vai deixando transparecer que pode recuar na escolha do secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, como candidato a governador. Há muitos fatores que pesam, mas Eduardo tem reclamado que o auxiliar preferido anda cometendo um erro atrás do outro. 

O primeiro erro, considerado clássico: sentindo os ventos favoráveis, se antecipou ao chefe e seus aliados começaram a plantar na mídia que sua escolha para o Governo do Estado era dada como fato consumado. Isso assanhou ainda mais a reação de quem deseja vê-lo longe da cabeça de chapa, incomodando profundamente o governador. 

Tadeu errou, igualmente, ao pensar que conquistar o apoio de Eduardo e formar um novo grupo com aqueles que aderiram ao Governo e ao PSB era suficiente para passar uma rasteira nos seus concorrentes e ser o ungido. 

Da mesma forma, calculou, equivocadamente, que se juntar a grupos empresariais caducos seria importante para se fortalecer fora do PSB, sem precisar de setores históricos socialistas, que pensam estrategicamente cada passo dado pelo governador. 

O secretário da Casa Civil derrapou, ainda, em ignorar o vice-governador João Lyra Neto, que vai assumir o poder em abril. Para alguns aliados do governador, Tadeu não ignorou apenas, mas subestimou a força do vice, chegando a diminui-lo em algumas ocasiões, para mostrar que era poderoso e que não via nele um futuro concorrente. 

Tadeu também ignorou completamente o núcleo histórico do PSB que acompanha Eduardo há muitos anos e que foi leal, correto e decisivo quando ele precisou atravessar desertos que, aparentemente, se apresentavam intransponíveis. 

Por fim, o erro mais explícito, que ele não faz o mínimo esforço para dar a mão à palmatória, mas que já começa a incomodar até aqueles que nutriam certa simpatia por ele: não se retirar do páreo numa hora decisiva para o governador, sabendo que recai nele o maior ponto de tensão para o PSB conquistar a sua unidade. 

FORA DA DISPUTA– Jarbistas históricos, que convivem com ele desde quando militava no combate à ditadura nos anos de chumbo, garantem que não quer nem tem disposição para disputar mais uma eleição majoritária, no caso a reeleição para o Senado. Chegam até a admitir que o senador não seja candidato a mais nada, nem mesmo a uma vaga na Câmara dos Deputados para encerrar a sua longa e vitoriosa trajetória política. 

Gasparzinho, o pior – Apelidado de “Gasparzinho”, por ser um verdadeiro fantasma, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros (PCdoB), é o pior gestor da Região Metropolitana, com apenas 6% de bom e ótimo contra 56% de ruim e péssimo, segundo pesquisa do Instituto Harrop, publicada na revista semanal Algomais. 

Os melhores– Já o prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB), recebeu a melhor avaliação do Harrop, com 42% de ótimo e bom, enquanto 27% consideram sua administração ruim e péssima. O segundo melhor avaliado é o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PSB), com 41% de ótimo e bom. Pela ordem, aparecem em seguida Camaragibe, Ipojuca, São Lourenço e Paulista. 

Missão quase impossível- Integrante do diretório nacional do PPS e aliado de primeira hora do presidente da legenda, Roberto Freire, o vereador recifense Raul Jungmann recebeu a tarefa de levar o PSB a apoiar três candidatos a governador preferidos do partido: Eliziane Lins, no Maranhão; Hissa Abrahão, no Amazonas; e Eliane Pedrosa, no Distrito Federal. 

Baderneiro, não!– O ex-deputado Maurílio Ferreira Lima lamentou muito a morte de Bruno Maranhão e aproveitou para desmistificar a visão que ficou dele pela invasão à Câmara dos Deputados. “Bruno nunca foi baderneiro, mas sempre promoveu atos políticos tumultuados, sobretudo na defesa dos seus ideais: a luta a favor dos deserdados e pela reforma agrária”. 

CURTAS

ESCÂNDALO– O escândalo no Banco do Nordeste envolvendo o ex-presidente Roberto Smith e mais dez diretores pode provocar a demissão de mais de 150 servidores do quadro da instituição. É por essas e outras que Dilma chegou a pensar em fundir o BN ao BNDES, mas depois recuou. 

PESQUISAS– O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) quer proibir, através de projeto de lei, que institutos de pesquisas que trabalhem para governos ou partidos tenha contratos com meios de comunicação para divulgação de pesquisas eleitorais. O alvo são o Ibope e o Vox Populi. 

Perguntar não ofende: Ao ir à feijoada para Aloysio Nunes Ferreira na casa de Jarbas Eduardo sinalizou que o senador entra na chapa governista como candidato à reeleição? 

Diante das especulações de que o candidato a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB) seria o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), a legenda socialista tem dado uma estremecida, já que outros potenciais nomes também desejam postular ao cargo, como o vice-governador João Lyra Neto (PSB). Segundo informações de bastidores, os pessebistas iniciaram uma "força tarefa" para amenizar os desentendimentos internos.

Até Campos, quando é questionado sobre o assunto pela imprensa tem proferido respostas duras e cortado o assunto frisando que vai comentar sobre a escolha na hora que ela for confirmada. Nesta terça-feira (21) o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), confirmou a existência de um grupo para articular o processo sucessório, mas negou a "força tarefa" para blindar Tadeu.

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"Não existe tropa de choque, o que existe é um processo tranquilo e equilibrado que vem sendo tocado dentro do partido. Vamos continuar escutando as lideranças importantes do conjunto político e dos outros partidos que fazem parte (da Frente Popular). A gente vai, a partir de uma escuta, tomar uma decisão de grande unidade", assegurou. "Nós vamos ter uma candidatura competitiva e com a chance de governar Pernambuco, dando a continuidade ao projeto de Eduardo Campos", sentenciou.

Sobre a existência de um grupo articulador, Geraldo confirmou participar dele. "Existe um conjunto de partidos. (O senhor faz parte deste grupo?) Claro, sou socialista e o candidato vai sair do PSB, para se eleger com o apoio do povo", disse.

 

Na entrevista que concedeu, ontem, a Aldo Vilela, na JC News, o senador Armando Monteiro Neto, pré-candidato do PT ao Governo de Pernambuco, recorreu a uma ironia fina, embora mordaz, em alguns momentos, para irritar o governador Eduardo Campos (PSB).

 

Entre todos os petardos, o mais revelador foi à informação de que aproveitou as férias para reler a biografia de Getúlio Vargas. Durante o profundo mergulho na vida de Vargas, o trabalhista bateu o olho num dado curioso: a nova política.

 

Essa estória de nova política, pregada por Eduardo e que virou mote da sua campanha, aliás, é tão velha quanto os alicerces das pontes de Nassau sobre o Rio Capibaribe.

 

“A nova política, na verdade, vem de 1930 com o fim da política do café com leite (dobradinhas de São Paulo com Minas)”, disse Armando, dando em seguida uma tremenda gargalhada e atribuindo a “nova política” de Eduardo a apenas um slogan, uma retórica, que logo cairá no vazio.

 

Para irritar ainda mais o governador, com quem rompeu e se prepara para enfrentar o seu candidato na corrida ao Palácio das Princesas, o senador afirmou que quem trouxe novidades para a política brasileira foi o PT.

 

“O PT é, verdadeiramente, um partido que introduziu elementos novos para a política”, afirmou. Armando foi mais além e disse que no PT não existe caciquismo numa alusão ao governador, apontado como extremamente centralizador, conduzindo o partido e o seu governo com mão de ferro.

 

NOVO LÍDER– A presidente estadual do PT, Teresa Leitão, diz que o deputado petista Manoel Santos, com bases fincadas em Serra Talhada, berço de Lampião e Agamenon Magalhães, tem o perfil adequado para assumir a liderança da oposição na Assembleia Legislativa como representante do novo bloco PT-PTB, já que o PSDB se incorporou à base governista.

 

Sigilo quebrado – O PSB não gostou de ter vazado a reunião que o partido deve fazer, hoje, no Recife, com algumas lideranças estaduais. Mobilizados para o encontro sigiloso muitos dirigentes de outros Estados chegaram a duvidar do evento depois que a agência Estado noticiou.

 

Encontros regionais– O PSB fará cinco encontros regionais para discutir propostas que possam enriquecer o programa de Governo de Eduardo. O primeiro está marcado para 22 de fevereiro em Porto Alegre, o segundo em 15 de março no Rio de Janeiro e o terceiro no Recife em 5 de abril. Já o documento com as propostas de Governo será lançado no dia 4 ou 5 de fevereiro.

 

Lista tríplice- O Tribunal de Justiça elegeu, ontem, a lista tríplice de representantes do MP para o preenchimento da vaga de desembargador criada pela Lei 235, através do Quinto Constitucional. Pela ordem de votação, a lista é encabeçada por Daisy Maria de Andrade Costa Pereira, Sueli Gonçalves e Evandro Magalhães. A decisão agora é do governador.

 

PSB 40 graus – Eduardo está preocupado com o clima de divisão e tensão gerado com a escolha do secretário Tadeu Alencar como candidato do PSB a governador. A maior preocupação é com o vice-governador João Lyra Neto, que criou forte expectativa para ser o ungido e não tem digerido as notícias de que perdeu a parada para o chefe da Casa da Casa Civil.

 

CURTAS

 

ONÇA NO CHIQUEIRO– Em mensagem postada, ontem, no meu blog, o ex-prefeito de Olinda, José Arnaldo Amaral, saiu do seu exílio voluntarioso para alertar o governador. Disse que o melhor candidato é Maurício Rands. “Seria soltar a onça no chiqueiro dos bodes”, diz, lembrando o saudoso Lívio Valença.

 

CAMPUS– O prefeito de Caruaru, José Queiroz, recebeu, ontem, representantes da UFPE para discutir melhorias e ampliações para o Campus Acadêmico do Agreste (CAA). O campus está sendo reformado e ampliado para receber o curso de Medicina e a construção de sete novos edifícios.

 

Perguntar não ofende: Quem foi o grande companheiro que deu a grande parte do dinheiro que Genoíno arrecadou?

 

A paz está sendo retomada no interior dos círculos eduardistas. O governador Eduardo Campos, finalmente, entrou em campo e tudo agora começa a ficar inteiramente ajustado. Eduardo confidenciou a diferentes interlocutores que ele respeita e acha até importante a discussão interna de se ter diferentes opiniões, pois isto é fundamental no ambiente democrático.

Tanto que criou uma comissão para ajudá-lo a aparar arestas, formada pelo prefeito Geraldo Júlio, o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes,  e o deputado estadual Aluísio Lessa. Eles terão o papel de escutar todas as opiniões de maneira organizada para que a decisão seja compartilhada.

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Eduardo ficou muito, muito irritado mesmo, com os vazamentos, especialmente os furos dados por este blog em relação ao processo de escolha de Tadeu Alencar como candidato da aliança. No entanto, ele entende que faz parte da dinâmica na política.

Ninguém pode negar que Eduardo é um líder extremamente experiente, maduro, sagaz e inteligente. Alguém pode até não concordar com as opções dele, mas não se pode negar sua importância na política regional e agora nacional.

Este blog vai continuar com sua postura combativa de sempre e jamais terá temor de quem quer que seja. Sabemos, entretanto, também reconhecer os méritos democráticos de nossas figuras políticas e Eduardo certamente merece o mais elevado destaque no sentido de sua abertura para as críticas e sobretudo para a liberdade da imprensa.

 

O secretário de Imprensa do Governo de Pernambuco, Evaldo Costa lançou uma nota, nesta quinta-feira (16), negando a candidatura do secretário da casa Civil do Estado, Tadeu Alencar (PSB), à sucessão do governador Eduardo Campos (PSB). De acordo com o jornalista, ainda não há um definição do partido para as eleições. 

Evaldo Costa lembrou que Eduardo Campos já tinha afirmado para a própria imprensa que ainda não conversou com nenhum partido sobre a candidatura estadual. Ele citou trechos das declarações do governador onde relata que “quando chegar a hora a escolha vai ser rápida”. 

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O candidato do PSB ao governo de Pernambuco, nas eleições deste ano, poderá ser o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar. O gestor tem adquirido forças entre os partidos da Frente Popular de Pernambuco. Nos bastidores já se afirma que presidentes de algumas legendas chegaram a indicar o secretário como o sucessor do governador Eduardo Campos (PSB).  

De acordo com o deputado estadual Vinicius Labanca (PSB), entre os nomes do partido - o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, o vice-governador João Lyra Neto e o secretário da Fazenda Paulo Câmara - Alencar tem obtido apoios. "Hoje a decisão é particular do governador. O partido tem dentro dele algumas escolhas. Existem as preferências é claro, neste momento eu vejo realmente o alicerce na candidatura de Tadeu Alencar sendo formado. Mas a decisão só sairá até a segunda semana de fevereiro. É inegável que hoje o nome de Tadeu aparece dentro da classe política como mais forte", assegurou o socialista. 

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Segundo o jornalista Magno Martins, no último dia 29, durante uma confraternização da casa do secretário da Casa Civil, Campos teria dado indícios de que o seu indicado seria Alencar. O nome também teria sido aclamado pelo presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Guilherme Uchoa (PDT), pelo prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca (PSB), e o empresário Eduardo Henrique.

Questionado sobre o possível apoio do pai, braço direito de Campos, Labanca afirmou que não existirão vetos por parte deles ao nome indicado por Campos. "Não existe veto por parte de mim e nem do prefeito de São Lourenço da Mata, Ettore Labanca, meu pai, diante do nome do governador. É inegável que temos afinado relações com o secretário da Casa Civil, mas esta é uma decisão de Eduardo Campos", pontuou.

 

O comentário desta coluna, ontem, tratando dos bastidores da sucessão estadual no PSB, caiu como uma bomba em todos os segmentos políticos do Estado, a ponto de levar a direção do partido a emitir uma nota oficial, que transcrevo a sua íntegra abaixo: 
“Prezado Magno Martins,
A respeito das suas duas últimas colunas, discorrendo sobre a sucessão estadual em Pernambuco, devo expressar a seguinte opinião:
1. Este é assunto de condução exclusiva do governador Eduardo Campos, o qual tem afirmado, reiteradas vezes, que no momento certo, ouvindo as forças políticas que dão sustentação ao seu governo, decidirá o que for melhor para o Estado de Pernambuco. 
2. Tudo o mais que se especular, quanto à referida sucessão, trata-se de pura, delirante e maliciosa especulação.
3. Quanto às alusões ofensivas e maldosas feitas ao Secretário da Casa Civil, registro em nome do Partido Socialista Brasileiro e do governador Eduardo Campos, o respeito e o reconhecimento pela honradez, integridade e espírito público com que tem o secretário conduzido a sua brilhante carreira profissional, em mais de 30 anos dedicados à intransigente defesa do interesse público.
4. Cuida-se de agressões infundadas e com motivação manifestamente política, na pior acepção da palavra, a velha política que ao invés de patrocinar o debate das ideias, ocupa-se em agredir reputações e destruir biografias, denegrindo pessoas de bem.    
5. Por fim, repelimos acusações covardes, feitas sob o manto do anonimato, que além de não representar a tradição democrática do PSB, em nada contribuem para aperfeiçoar o indispensável debate sobre os rumos de Pernambuco e do Brasil”. 
Sileno Guedes 
Presidente Estadual do Partido Socialista Brasileiro 
Nota da coluna
Nossas duas colunas mencionadas pela nota do presidente estadual do PSB foram baseadas em diferentes fontes de boa fé que passaram informações sem qualquer interesse em denegrir a imagem de quem quer que seja. A dinâmica da política é mesmo baseada nesses tipos de informações sobre as batalhas de bastidores. Reiteramos tudo o que foi publicado.
É TADEU – Recebi ontem a informação quentíssima que o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar, já foi escolhido para ser o candidato do PSB. Inclusive fui informado que uma pessoa bem próxima ao governador já está montando equipes explicitamente para a campanha de Tadeu para o Governo do Estado.
Escondendo o jogo – Segundo o blog apurou, tudo até agora estava sendo um jogo teatral, deixando o vice-governador João Lyra Neto, o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho e todos os demais supostos potenciais candidatos cumprindo papel de bobos da corte. As supostas pesquisas são apenas para dar tempo ao tempo. O jogo já está definido e atende pelo nome de Tadeu Alencar. 
Anonimato oficializado– Reação do talentoso e experiente marqueteiro José Nivaldo Júnior, da Makplan, ao comentar o ataque do PT no Facebook ao governador Eduardo Campos: “Texto apócrifo é tão antigo quanto à política. É uma baixaria milenar. Agora, publicar panfleto apócrifo em página identificada é inédito. Na verdade, é a oficialização do anonimato”. 
Nitroglicerina- O alerta é feito na Veja pelo colunista Reinaldo Azevedo: “E é bom Eduardo Campos se preparar. A campanha mal começou. Já dei início aqui à contagem regressiva para que estoure um suposto grande escândalo no governo de Pernambuco. A esta altura, o mercado de dossiês apócrifos já está bastante agitado.”
CURTAS
COMBATE AO CRACK– O novo secretário de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, Bernardo d´Almeida, diz que ouviu do governador orientações para priorizar o combate ao uso e a disseminação do crack no Estado, o que virou uma verdadeira praça não apenas nos grandes centros, mas também nas pequenas cidades. 
EM SUAPE– Ao voltar à rotina, ontem, depois de férias no Exterior, o ex-ministro Fernando Bezerra escolheu como primeiro compromisso de sua agenda uma visita ao estaleiro Vard/Promar, em Suape, investimento atraído para o Estado quando ele estava no Ministério da Integração Nacional. 
Perguntar não ofende: Quando o Supremo vai mandar para o xadrez o deputado João Paulo Cunha (PT-SP)? 

O governador Eduardo Campos já começou a trabalhar o candidato à sua sucessão. Encomendou pesquisas quantitativas e qualitativas. No primeiro instante, ele quer avaliar a receptividade a dois nomes da sua preferência: os secretários Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda).

Segundo uma fonte palaciana, nesta primeira etapa a identificação de cenários em cima da potencialidade dos pré-candidatos se resume apenas a Alencar e Câmara. Isso não significa, entretanto, que Eduardo não cumpra outra etapa com os demais nomes que vem sendo postos, como Fernando Bezerra, João Lyra Neto, Danilo Cabral e Milton Coelho. 

Outro passarinho que canta formoso no quintal da casa do governador sente que ele tem uma discreta preferência pelo secretário da Fazenda. Paulo Câmara tem um perfil muito parecido com o do prefeito do Recife, Geraldo Júlio. 

Ambos são da cozinha do governador, oriundos dos quadros do Tribunal de Contas do Estado e com perfis de executivos, mas com vocação política. Câmara chega a ser mais próximo ainda porque sua esposa tem parentesco com Renata Campos, primeira-dama do Estado. 

Nas avaliações que o próprio governador vem fazendo no dia-a-dia com o marqueteiro argentino Diego Brandy, um dos responsáveis pela descoberta do perfil de Geraldo Júlio para disputar a Prefeitura do Recife, Paulo Câmara apresenta virtudes que superam a dos seus demais concorrentes, mas que Diego guarda a sete chaves como verdadeiro segredo de Estado. 

A CHAPA– Se um técnico, no caso Tadeu ou Paulo Câmara, vier a ganhar a preferência do governador, a chapa será fechada com dois quadros da área política: o deputado federal Raul Henry, candidato a vice, e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho para o Senado. Milton Coelho, secretário de Governo, se não vier a disputar um mandato federal, será um dos coordenadores da campanha presidencial de Eduardo. 

Cara-de-pau – O deputado Betinho Gomes (PSDB) se abraçou com o PSB quando o seu pai, o prefeito gastador de Jaboatão, Elias Gomes, escolheu o socialista Heraldo Selva como vice nas eleições passadas. Mas, estranhamente, agora joga pedras no seu partido, que se aliou ao Governo. Fortíssimo candidato ao troféu óleo de peroba. 

Base sondada– O deputado Claudiano Filho (PSDB) revela que, ao contrário do que pregam deputados tucanos insatisfeitos com a aliança fechada com o PSB, o presidente estadual da legenda, Sérgio Guerra, ouviu todas as lideranças sobre o entendimento. “Quem disser que não foi ouvido está mentindo. Sérgio tem nossa solidariedade”, afirmou. 

Casta privilegiada- O Supremo Tribunal Federal está torrando R$ 1 milhão para renovar a frota dos seus ministros, que passarão a usar o modelo Azera, da Hyundai, cuja unidade custa a bagatela de R$ 130 mil. Os onze ministros daquela corte também tiveram um aumento no seu salário. Passam a embolsar R$ 29,4 mil. Joaquim Barbosa achou pouco. Quer R$ 30 mil. 

Crise de carne– O deputado Odacy Amorim (PT) cobrou do prefeito em exercício de Petrolina, Guilherme Coelho (DEM), uma solução para o abatedouro público, que está sem funcionar no abate de bovinos. Segundo o parlamentar, o município corre o risco de sofrer desabastecimento de carne ou consumir o produto abatido de forma clandestina. 

CURTAS

PERDA– O ex-prefeito de Flores, Marconi Santana, perdeu, ontem, a sua referência e inspiração política, o pai. Ex-deputado estadual por três mandatos, Wilson Santana sofreu um infarto fulminante em sua casa logo após o café da manhã. O sepultamento será hoje. 

NA UNALE– O deputado Sérgio Leite está assumindo a presidência da União Nacional dos Legisladores Estaduais (Unale). E já assumiu como principal bandeira a luta pela aprovação de um projeto de reforma política pelo Congresso. 

Perguntar não ofende: Por que o Datafolha não avaliou o primeiro ano dos principais prefeitos de capitais? 

O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) afirmou, na tarde desta segunda-feira (9) que as declarações do senador Armando Monteiro (PTB) estão equivocadas. O petebista tinha dito que o Estado está passando por uma estagnação econômica, o que foi desmentido pelo pessebista.

“O debate não é esse. O debate é saber se Pernambuco está no caminho certo. Os temas que prevalecem (...) Todos os anos os governos tem que se pautar por uma nova agenda, a agenda não é permanente, a cada eleição a gente tem que levar as propostas, portanto, teremos, certamente, uma agenda diferente”, disse FBC,  antes de receber a medalha do mérito José Mariano, na Câmara dos Vereadores do Recife, nesta segunda-feira (09).

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De acordo com o ex-ministro, é preciso elogiar a competência da administração estadual em elaborar projetos para atrair recursos para região. “Há uma disputa para quem tomou a iniciativa para as obras no Estado. O que antecede essa questão é a distribuição dos recursos. Hoje os recursos estão concentrados fortemente na União, e depois nos municípios. Primeiro com recursos federais, depois com recursos dos Estados e municípios (...) Não reconhecer  que o Governo Federal não tem influencia nas obras do Estado seria  isso seria uma postura que não ligaria com a realidade das coisas. Agora foi a competência da administração estadual que colocou isso de pé”, disse.

Tadeu Alencar - O secretário da Casa Civil Tadeu Alencar preferiu não comentar as declarações do senador Armando Monteiro (PTB). Presente no evento sobre a Conferência Estadual de Convivência com o Semiárido, no Centro de Convenções, nesta segunda (09), ele disse que esse tipo de debate só vai acontecer na hora certa.

“Nós não temos tempo de fazer esse debate. Quem vai responder por nós é a população. A candidatura, a eleição, vamos discutir na hora própria. Isso só iria alimentar desavenças, e isso não é bom para nosso partido”, relatou.

Representando o governador de Pernambuco, nesta segunda-feira (2), durante o Encontro Estadual com Prefeitos e Prefeitas, o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), enalteceu o Governo Federal pela iniciativa e criticou a burocratização no repasse das verbas federais, durante encontro com prefeitos em Gravatá. 

“Nós não queremos afastar a burocracia que traz o controle, mas nem toda a burocracia é inteligente, nem toda burocracia dialoga com a necessidade de buscar o desenvolvimento”, colocou o secretário e possível nome a ser indicado pelo PSB para suceder Eduardo Campos (PSB).

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O secretário enalteceu a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM), lançado pelo Governo de Pernambuco, no início deste ano. “Esta iniciativa do governo de Pernambuco foi precedida de uma medida tributária e possibilitou que pequenos municípios de Pernambuco pudessem quadruplicar o repasse de ICMS. Fazendo com que nós aqui em Pernambuco cumpramos o nosso papel. Não se faz gestão pública apenas com recursos públicos. É preciso ter dedicação ao trabalho, projeto, articulação política e isso o governo de Pernambuco teve”, pontuou Alencar.

O socialista ressaltou ainda esperar que a satisfação dos prefeitos ao fim do dia seja igual a que tiveram durante o encontro que promovido por Eduardo no início deste ano. “A nossa expectativa, ao mesmo tempo que saúdo a iniciativa do governo federal, é muito forte. Que os prefeitos saiam tão satisfeitos quanto saíram durante o encontro que fizemos aqui com os prefeitos”, finalizou o secretário. 

 

O último evento eleitoral do candidato à prefeito de Água Preta pelo PSB, Eduardo Coutinho, na noite dessa quarta-feira (30), recebeu uma comitiva de políticos aliados para endossarem a reta final da campanha. O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), foi um dos nomes que aportou na cidade, acompanhado de uma comitiva socialista, o deputado estadual e filho de Eduardo, João Fernando Coutinho (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), o secretário da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), e o presidente estadual do PSB e secretário de Governo do Recife, Sileno Guedes. Além dos correligionários de Coutinho, o tucano e prefeito de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolinata do Recife (RMR), Elias Gomes. 

A eleição suplementar para prefeito de Água Preta esta marcada para o próximo domingo (03). Mesmo sem comparecer, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), eviou um recado para os água-pretenses que participaram do comício e caminhada. Em um vídeo o presidente nacional do PSB afirmou que Coutinho era "o candidato mais preparado" para assumir a chefia do Executivo municipal e fez um pedido "no domingo, votem nele". 

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Durante o ato político, Bezerra Coelho destacou a importância de Coutinho para o PSB e a Mata Sul. "Eduardo é muito importante para o PSB no contexto regional, cobrou intensamente dos governos federal e estadual a reconstrução do município. Esteve no meu gabinete quando eu era ministro para reivindicar por barragens que evitem novas inundações. Após isso, celebramos junto com Eduardo Campos o maior programa de prevenção para a Mata Sul de Pernambuco, que dará uma nova perspectiva e evitar que o sofrimento volte", frisou.

O candidato socialista disputa o pleito com o pedetista, Armando Souto, mesmo rival da última eleição, em 2012. Em conversa com o Portal LeiaJá, nessa quarta, Armando afirmou que não temia ao apoio do Governo do Estado para Coutinho e disparou criticas ao prefeiturável.

 

Com tantos nomes sendo cogitados para disputar o governo de Pernambuco em 2014, o medo que alguns não administrem bem o estado ainda rodeia a população. De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN), divulgado neste domingo (27), dos políticos apresentados em quatro cenários, João Paulo é quem os pernambucanos mais teriam medo que chefiasse o executivo estadual, 10%.

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O petista é seguido pelo vice-governador João Lyra Neto (PSB) e o secretário da Casa Civil Tadeu Alencar (PBS), ambos com 7%. Dos pernambucanos, 6% teriam medo de uma gestão do senador Armando Monteiro (PTB); 5% responderam o nome do deputado estadual, Daniel Coelho (PSDB) e 4% optou pelo ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB). No entanto, o maior percentual registrado (32%) entre as opções oferecidas pelo IPMN foi "nenhum destes".

Já o mais confiável para chefiar o executivo estadual, de acordo com dados do IPMN, é Armando Monteiro, 22% da população afirmou confiar no petebista. João Paulo seria o segundo com 10%, seguido por FBC que obteve 9%, e Daniel apontado como confiável por 7% dos entrevistados. João Lyra ocupa o penúltimo lugar com 3% da confiança e Tadeu Alencar aparece em último com 1%.

Os mais admirados

O político mais admirado pelos pernambucanos, entre os possíveis pré-candidatos ao governo, é o senador Armando Monteiro (PTB). O percentual de ouvidos que disseram admirar o petebista chegou a 21% dos entrevistados, segundo a amostra. Mesmo sendo o mais temido para assumir o governo, João Paulo (PT) é o segundo lugar quando se trata de admiração, obtendo 10%. FBC ficou em terceiro com 9%, seguido por Daniel Coelho, com 8%. João Lyra Neto é admirado por 2% dos pernambucanos e Tadeu Alencar por 1%.





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