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Milhares de turistas russos ficaram retidos na Tailândia, com muitas complicações para retornar ao país devido a sanções internacionais adotadas contra a Rússia como resultado da guerra na Ucrânia, afirmaram autoridades tailandesas neste domingo (13).

A invasão russa da Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro, deu origem a uma ampla gama de medidas internacionais contra empresas e bancos, levando as companhias aéreas russas a cancelar voos e as empresas globais de pagamento a suspender seus serviços naquele país.

Muitos dos turistas que retornaram às costas da Tailândia desde que o país aliviou as restrições ligadas ao Covid-19 eram russos.

No total, 3.100 russos estão 'presos' em Phuket, enquanto em Samuy há pouco mais de 2.000. Há também turistas russos em Krabi, Phang Nga e Bangkok, disse Chattan Kunjara Na Ayudhya, chefe da administração que comanda o turismo na Tailândia.

As autoridades tailandesas tentam ajudar quem quer retornar para casa, disse o responsável, especialmente “discutindo voos de regresso que podem ser voos regulares ou especiais”.

A Tailândia não proibiu voos operados pela Rússia, mas, devido a restrições do espaço aéreo internacional, algumas empresas - como a companhia aérea russa Aeroflot - cancelaram suas conexões, descarregando nos turistas afetados a responsabilidade de encontrar rotas alternativas por conta própria, por exemplo, passando pelo Oriente Médio com diferentes empresas.

Muitos turistas também foram afetados pela suspensão das operações dos cartões Visa e Mastercard.

"Vimos russos tendo problemas para pagar com cartão em Phuket", disse Bhummikitti Ruktaengam, presidente da associação de turismo de Phuket.

Nesse contexto, as autoridades contemplam a adoção do sistema Mir - uma estrutura de transferência eletrônica de fundos russa - e moedas digitais, acrescentou o funcionário.

Três brasileiros foram presos por tráfico internacional de drogas no aeroporto de Bangkok, na Tailândia. Segundo as autoridades do país, dois homens de 27 anos e 24 anos, além de uma mulher de 21 anos, foram flagrados com 15,5 quilos de cocaína. O Itamaraty informou que presta auxílio aos brasileiros e acompanha a situação por meio de embaixada de Bangkok.

Dentre os suspeitos, está Mary Hellen Coelho Silva, de 21 anos, que reside em Pouso Alegre, Minas Gerais. Os dois homens não foram identificados, mas sabe-se que o jovem de 24 anos é morador de Apucarana, no Paraná.

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Flagrante

A droga foi localizada com a mulher e o homem de 27 anos depois que a equipe de revista do aeroporto desconfiou de itens observados pelo raio X. Os funcionários procederam com revista e encontraram nove quilos de cocaína em três malas carregadas pelos dois suspeitos. A dupla tinha saído do aeroporto de Curitiba, capital do Paraná, e chegou à Tailândia por volta das 7h do dia 14 de fevereiro.

Por sua vez, o jovem de Apucarana foi preso com 6,5 quilos de cocaína distribuídos em duas malas. Ele chegou ao aeroporto em outro vôo. As autoridades tailandesas não sabem ainda se o rapaz tem relação com os outros dois suspeitos.

Pena de morte

Na Tailândia, assim como em outros países do sudeste asiático, o tráfico de drogas pode ser punido com pena de morte, a depender a quantidade de drogas dentre outras circunstâncias. A quantidade de droga apreendida com os brasileiros é avaliada em cerca de R$ 7,5 milhões.

Em 2015, o paranaense Rodrigo Gularte foi executado na Indonésia pelo crime de tráfico de drogas. Ele passou 11 anos preso após ser flagrado no aeroporto portando seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surfe.

O Brasil e alguns países do mundo seguem o calendário gregoriano, onde celebra-se a virada do ano de 31 de dezembro para 1º de janeiro. No entanto, existem diversas outras nações do planeta que, culturalmente, celebram a passagem do ano em outra época, sem seguir o nosso calendário.

China

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Os chineses, por exemplo, seguem o calendário lunar, se baseando no tempo que a lua leva para dar a volta em torno da terra. Eles também se baseiam no zodíaco chinês. Com isso, eles festejam um novo ano no dia 12 de fevereiro. O país não economiza nas celebrações e tem 10 dias de festas.

Índia

No país mais populoso do mundo, as celebrações acontecem no dia 1º de março (sul da índia), 1º de outubro (leste e no centro) e 14 de abril (comunidade Tâmil). A celebração mais importante para os indianos se chama Diwali (Festa das Luzes).

Tailândia

Um novo ano chega para os tailandeses no dia 13 de abril, com comemorações que costumam ir até o dia 15 do mesmo mês. A data marca a volta do sol em Áries no mapa astral, e isso representa a virada dos anos no calendário budista.

Ano Novo Islâmico

Como o calendário lunar islâmico tem 354 ou 355 dias, as comemorações nos países islâmicos mudam a cada ano. Em 2021, por exemplo, eles comemoraram no dia 9 de agosto, mas em 2022 irão celebrar a passagem de ano no dia 30 de julho. O calendário desse povo começa a contar 622 d.C., quando Maomé deixou Meca e seguiu para Medina. 

O episódio conhecido como Hégira determina o início do ano islâmico. As comemorações no mundo islâmico duram 10 dias. 

Ano Novo Judaico

As comemorações do povo judaico também variam de ano para ano. Neste ano a celebração irá acontecer do dia 25 de setembro ao dia 27 do mesmo mês. A data marca um novo período de semear, cultivar e colher. Rosh Hashaná é o nome dado ao ano novo judaico. 

Centenas de detentos atearam fogo em uma prisão de Krabi, no sul da Tailândia, durante um motim de dois dias iniciado pela falta de gestão de um foco de contágio da Covid-19.

As autoridades devem fazer neste sábado (18) uma avaliação dos danos do motim, no qual vários presos ficaram feridos.

Desde a noite de quinta-feira (16), cerca de 400 presos protestam, reivindicando a saída dos reclusos contaminados com coronavírus.

Em geral, as prisões tailandesas apresentam um quadro de superlotação. Desde o início da pandemia, as autoridades penitenciárias lutam para conter a propagação do vírus. De acordo com o Departamento Correcional, mais de 87.000 casos de contágio e 185 óbitos foram registrados entre os presos.

A prisão da província de Krabi (sul) tem cerca de 2.100 detentos. Deste total, pelo menos 300 testaram positivo para o coronavírus.

Quase 93% dos 281.535 presos na Tailândia foram totalmente vacinados, informa o Departamento Correcional.

Um pescador encontrou um pedaço de vômito de baleia flutuando em uma praia no sul da Tailândia, no Sudeste asiático, e agora o episódio inusitado pode lhe render cerca de R$ 7,5 milhões. Narong Phetcharaj, que geralmente ganha cerca de R$ 1.200 por mês com a pesca, estava voltando para a costa quando viu um objeto estranho sendo empurrado por correntes na praia de Niyom, na província de Surat Thani. 

Ao se aproximar, ele percebeu que a massa tinha a mesma textura cerosa e aparência de vômito de baleia, e a arrastou para longe da praia - acreditando que sua descoberta poderia valer algum dinheiro. Phetcharaj mais tarde levou o objeto a especialistas da Universidade Prince of Songkla para que o testassem e os resultados provaram que era âmbar cinza genuíno. A descoberta pesa quase 30kg e é bastante rara. 

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O âmbar cinzento - ou vômito de baleia - é considerado um tesouro marinho e ouro flutuante por causa de um álcool inodoro que é extraído para fazer a essência do perfume durar mais. Phetcharaj disse ao britânico Daily Mail que “nenhum dos aldeões jamais viu ou tocou um âmbar-gris real de baleia antes, por isso todos estavam felizes”. 

Ele manteve o vômito de baleia enrolado em uma toalha por segurança e escondido em uma caixa de papelão antes de informar seus parentes sobre a descoberta. Antes de o âmbar gris ser testado na universidade, ele examinou o objeto primeiro em casa, imitando o que havia visto no noticiário sobre o vômito de baleia. 

Pedaços queimados do caroço pareceram confirmar que a substância era realmente âmbar gris, pois derreteu rapidamente. Phetcharaj disse: “Estou tão animado que não sei o que fazer. Pretendo vender o âmbar gris porque já recebi um certificado que prova que é real. Se eu conseguir um bom preço, vou parar de trabalhar como pescador e dar uma festa para meus amigos”. 

O pedaço sólido tem um cheiro desagradável no início, mas depois que a mucilagem seca, ele desenvolve uma fragrância doce e duradoura, o que o torna um ingrediente procurado na indústria de perfumes. Em fevereiro deste ano, trinta e cinco pescadores no Iêmen mudaram suas vidas após encontrar inesperadamente £ 1,1 milhão em vômito de baleia na carcaça de um cachalote. 

O achado foi descoberto depois que um grupo de pescadores foi alertado sobre uma carcaça de cachalote flutuando no Golfo de Aden por um pescador de Seriah. 

As autoridades tailandesas lutavam nesta terça-feira (28) para proteger partes de Bangcoc de uma inundação que deixou seis mortos e 70.000 casas inundadas no norte e no centro do país.

A tempestade tropical Dianmu causou inundações em 30 províncias do país, especialmente no centro, informou o Departamento de Prevenção e Mitigação de Desastres da Tailândia.

O nível do rio Chao Phraya, que atravessa Bangcoc, subiu lentamente, à medida que as autoridades liberavam água das represas localizadas rio acima.

Nesta terça, o Exército ergueu barreiras e colocou sacos de areia para proteger bairros e ruínas arqueológicas na antiga capital real de Autthaya, a 60 km ao norte de Bangcoc.

As autoridades querem evitar que se repita o trágico quadro de 2011, quando as águas inundaram um quinto da capital, matando cerca de 500 pessoas. Foram as piores enchentes pelas monções em décadas.

A administração metropolitana de Bangcoc disse que está monitorando o nível do Chao Phraya e preparou bombas d'água e sacos de areia, se necessário.

"Alertaremos as pessoas, se houver sinais de aumento no nível da água e se houver risco de inundações relâmpago", garantiu o prefeito de Bangcoc, Aswin Kwanmuang.

Funcionários da prefeitura começaram a empilhar sacos de areia em frente a bancos e lojas perto de um canal no bairro residencial e comercial de Thonglor.

Conhecida como a "Veneza do Oriente", a capital tailandesa foi construída sobre um antigo pântano e está 1,5 metro acima do nível do mar.

No passado, as áreas agrícolas absorviam a água das inundações. Com a expansão da cidade, porém, muitas destas áreas foram urbanizadas.

No fim de semana, equipes de socorristas fizeram resgates espetaculares, retirando pessoas isoladas em telhados em algumas partes da província de Chaiyaphum (nordeste).

A Tailândia retirou a kratom de sua lista de drogas ilícitas, uma planta psicotrópica nativa do sudeste da Ásia usada por muito tempo na medicina tradicional.

Os tailandeses agora podem "consumir e vender" kratom, disse o porta-voz do governo, Anucha Burapachaisri, em um comunicado divulgado nesta terça-feira (24).

As acusações contra pessoas processadas pelo consumo dessa planta serão retiradas, e cerca de 100 detidos serão soltos ainda hoje, acrescentou o porta-voz.

As folhas da kratom ('Mitragyna speciosa') são consumidas há séculos no Sudeste Asiático por seus efeitos estimulantes e analgésicos.

Na Tailândia, a substância era ilegal desde 1943.

A legalização porá fim "à criminalização abusiva desta droga usada durante muito tempo nas comunidades rurais tradicionais do país", disse à AFP Phil Robertson, da ONG Human Rights Watch.

Esta é uma boa notícia para os agricultores, disse Soontorn Rakrong, um especialista que assessorou as autoridades locais neste assunto.

"Dada a forte acentuada do preço atual da borracha, eles poderão cultivar kratom para compensar as perdas", acrescentou.

Há dois anos, a Tailândia se tornou o primeiro país do Sudeste Asiático a autorizar o uso medicinal da cannabis.

As leis antidrogas continuam sendo, no entanto, muito rígidas na Tailândia. A posse, ou a venda, de alguns gramas de metanfetamina, por exemplo, pode levar a uma pena de muitos anos de prisão. As instalações penitenciárias do país estão entre aquelas com mais excesso de lotação do mundo. A maioria foi detida por casos de drogas.

Mais de 10 milhões de pessoas na Tailândia foram submetidas nesta segunda-feira (12) a novas restrições contra a Covid-19 e a um toque de recolher em Bangcoc, a capital, para combater uma nova onda de contágios agravada pelas variantes Alpha e Delta.

Até agora, a Tailândia registrou mais de 345.000 casos e 2.791 mortes, a maioria na última onda que começou em abril. Ela foi detectada pela primeira vez em clubes frequentados pela elite tailandesa em um luxuoso distrito de vida noturna de Bangkok.

A nova onda se viu agravada pela lentidão na campanha de vacinação e pela limitada capacidade testar a população.

Além da capital, outras nove províncias registraram um aumento constante de infecções.

Na madrugada de segunda-feira, um toque de recolher entrou em vigor em Bangcoc das 9h às 4h locais. O cumprimento da medida será controlado por policiais, de máscaras e protetores faciais, que também verificam os veículos que circulam no centro da capital.

Os moradores estão proibidos de se reunirem em grupos de mais de cinco pessoas, e o transporte público fecha após as 21h. Supermercados, restaurantes, bancos, farmácias e lojas de eletrônicos em shopping centers podem permanecer abertos, mas outros estabelecimentos comerciais fecharam.

O governo do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha foi muito criticado por sua gestão da pandemia, e os tailandeses estão insatisfeitos com as novas medidas.

"O governo decidiu impor um confinamento, mas não tem qualquer medida compensatória para o povo", disse Arphawan Larangam, dono de um restaurante.

O vírus atingiu comunidades pobres, especialmente aquelas que vivem na periferia de Bangcoc, onde o distanciamento social não é possível.

Um elefante invadiu uma cozinha em Pau La-U, na Tailândia, em busca de comida e foi flagrado por moradores. O vídeo feito pela dona da casa mostra que a parede do cômodo foi destruída pelo animal, que vasculhou os armários com a tromba na procura por alimento.

No registro de Radchadawan Peungprasopporn, o elefante aparece com a cabeça bem acima da pia da cozinha e, após passar a tromba entre gavetas e derrubar panelas, consegue encontrar o que parece ser um saco de arroz, que vai direto para a boca.

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"Estávamos dormindo e acordamos com um som dentro de nossa cozinha. Então corremos escada abaixo e vimos um elefante enfiar a cabeça na nossa cozinha, onde a parede estava quebrada", relatou Peungprasopporn à CNN.

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Moradora da região desde pequena, ela ainda disse que a parede já tinha um buraco causado por outro elefante que esbarrou na casa no mês passado.

"Desde que eu era jovem, vi elefantes perambulando por nossa cidade em busca de comida. Mas esta é a primeira vez que eles realmente danificaram minha casa", comentou. Apesar do susto, não houve registro de feridos.

Na última semana, um lagarto de 1,8 metro assustou clientes e funcionários de um supermercado na cidade de Nakhon Pathom, na Tailândia. Dentro da loja, o réptil escalou prateleiras e derrubou diversos produtos. Acredita-se que ele estivesse em busca de alimentos.

Um funcionário do mercado ligou para a polícia, que chegou ao estabelecimento com um tratador especializado em captura de répteis. Uma jovem fez um vídeo do momento em que o animal escalava as prateleiras. As imagens viralizaram na web. Veja:

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O animal não conseguiu se alimentar durante a invasão. Quando está na natureza, é comum que este tipo de réptil se alimente de peixes, cobras, sapos ou animais em decomposição. Mas a cidade de Nakhon Pathom está passando por um período de tempo seco, o que pode ter ocasionado a falta de alimento para o lagarto.

Esta espécie de lagarto-monitor, do gênero varanus, têm pescoços longos, caudas e garras bem desenvolvidas e são comuns na Tailândia. O réptil, além de ser venenoso, pode ficar agressivo quando é ameaçado.

Por Thaiza Mikaella

A Tailândia decidiu adiar o início da campanha de vacinação com o fármaco da AstraZeneca, anunciaram as autoridades de saúde, em meio aos temores de que a vacina poderia provocar trombose.

A campanha de vacinação com as doses da vacina Oxford/AstraZeneca deveria começar nesta sexta-feira (12) e o primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha seria o primeiro a receber o imunizante.

Mas o evento foi cancelado e substituído por uma entrevista coletiva das autoridades de saúde.

"A administração das vacinas aos tailandeses deve ser segura, não temos que ter pressa", disse Piyasakol Sakolsatayadorn, assessor do comitê nacional que coordena a campanha de vacinação contra a Covid-19 no país.

"Embora a qualidade do AstraZeneca seja boa, alguns países pediram um adiamento de seu uso e nós também vamos adiar", acrescentou.

Na quinta-feira, Dinamarca, Islândia e Noruega anunciaram a suspensão do uso da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19, alegando o princípio da "precaução".

A Áustria parou de administrar um lote destas vacinas após a morte de uma enfermeira de 49 anos por "graves problemas de coagulação" dias após ser vacinada.

O laboratório anglo-sueco e o governo britânico reagiram e defenderam a vacina como "segura" e "eficaz".

"Esperamos até que Dinamarca e Áustria informem suas conclusões", afirmou o virologista Yong Poovarawan.

"Adiamos para que seja estabelecido se (os efeitos colaterais) são causados pela vacina ou se é apenas em um lote específico", disse o virologista, acrescentando que o lote recebido pela Tailândia foi fabricado na Ásia.

O país iniciou a campanha de vacinação há um mês com o fármaco do laboratório chinês Sinovac.

A Tailândia conseguiu frear a pandemia com medidas severas. O país registrou 26.000 casos e 85 mortes por Covid-19.

O Tribunal Constitucional da Tailândia decidiu, nesta quarta-feira (2), que o primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha, cuja renúncia é pedida por dezenas de milhares de manifestantes, pode permanecer no poder.

A Corte rejeita, assim, uma ação judicial sobre um potencial conflito de interesses e declara que sua posição "permanece intacta".

A oposição acusa o chefe do governo de ter continuado a viver "ilegalmente" na residência do comandante em chefe do Exército, depois de deixar o cargo na esteira do golpe de 2014 que o colocou no comando do país.

"O Tribunal Constitucional é politizado a tal ponto (...) que não tem a confiança pública", disse à AFP Thitinan Pongsudhirak, um cientista político do Universidade Chulalongkorn de Bangkok.

Esta resolução, como "todas as tomadas contra as forças da oposição durante anos (...) aumenta o crescente sentimento de injustiça" e pode alimentar ainda mais tensões no reino, alertou.

Desde então, Prayut Chyan-O-Cha foi legitimado em uma eleição polêmica em 2019.

Dezenas de milhares de manifestantes pró-democracia exigem, desde o verão, a renúncia do primeiro-ministro, a revisão da Constituição, considerada muito favorável ao Exército, e uma reforma completa da monarquia.

Nesta quarta-feira, uma nova manifestação está prevista para acontecer nas ruas de Bangcoc.

Foi originalmente agendada para ocorrer em frente ao Tribunal Constitucional, mas os manifestantes optaram por convocá-la em outro local menos sensível de Bangcoc, onde as pessoas começaram a se reunir logo após a sentença ser lida.

"Prayut se tornou primeiro-ministro (por meio de um golpe), não é a maneira certa de chegar ao poder", opinou Reeda, uma estudante de 26 anos que não ficou surpresa com a decisão do tribunal, "que recebeu ordens de cima".

- Parcialidade -

O Tribunal Constitucional é acusado de parcialidade por seus críticos.

A dissolução em fevereiro de um dos principais partidos da oposição, o Future Forward, por violação do código eleitoral, foi considerada um tapa na cara para os 6,3 milhões de eleitores da nova formação para as eleições legislativas de 2019.

Seu líder carismático, Thanathorn Juangroongruangkit, e outros membros foram barrados da política por uma década, o que levou muitos jovens a tomarem as ruas meses depois.

Antecipando o protesto após a decisão de manter o primeiro-ministro, o tribunal alertou que qualquer crítica excessiva pode ser passiva de juízo legal.

"Todos podem desfrutar da liberdade de expressão, mas críticas ao tribunal com palavrões, palavras sarcásticas ou ameaçadoras serão consideradas violações da lei", alertou em comunicado.

Diante do protesto, as autoridades usaram de jurisdição acima de tudo.

Entre julho e novembro, cerca de 174 pessoas foram julgadas, 46 indiciadas por "sedição", uma acusação que pode levar sete anos de prisão.

Cinco dirigentes do movimento pró-democracia foram acusados de "lesa majestade", um crime com punição de três a quinze anos de prisão. Esta acusação não era usada há mais de dois anos.

O porta-voz do governo, Anucha Burapachaisri, questionado sobre a decisão do tribunal, não fez comentários.

"O primeiro-ministro continua seu programa oficial", afirmou brevemente à AFP.

Na terça-feira, Prayut Chan-O-Cha declarou que respeitaria a decisão do tribunal. "Se fizemos algo errado, fizemos algo errado. Se não, fim da história", finalizou.

Milhares de manifestantes pró-democracia bloquearam, nesta sexta-feira (27), uma grande passagem em Bangcoc para exigir uma mudança de governo por meios democráticos, em meio a rumores de um possível golpe de Estado.

Cerca de 5 mil manifestantes se reuniram sob uma ponte rodoviária no norte da capital, carregando bonecos do Papai Noel e grandes patos amarelos infláveis, que se tornaram um símbolo do movimento.

Os manifestantes pedem a renúncia do primeiro-ministro, o general Prayut Chan-O-Cha, a reescrita da Constituição, considerada muito favorável às Forças Armadas, e uma reforma da realeza.

O general Prayut, que chegou ao poder por meio de um golpe de Estado em 2014, descartou esta semana a possibilidade de ser expulso do poder, ou a imposição da lei marcial.

Entre os manifestantes, Natalie, de 32 anos, que trabalha no setor terciário em Bangcoc, disse que o último golpe que levou o general Prayut ao poder foi desastroso para a Tailândia e ela teme que um cenário semelhante possa se repetir.

"Agora é um momento de crise para Bangcoc e para a Tailândia. Quero novas eleições, um novo primeiro-ministro e um novo governo que realmente ouça o povo", declarou à AFP.

Os manifestantes carregavam grandes patos infláveis que simbolizam os militares, os quais - eles alegam - passam por cima das cabeças das pessoas para dominar a vida política na Tailândia.

Outro grupo exibiu retratos de generais que lideraram golpes de Estado no passado e depois os queimaram.

O comandante do Exército, Narongphan Jittkaewtae, rejeitou os rumores de que um novo golpe estaria sendo organizado e disse que as chances para isso são "menores que zero".

O cientista político Titipol Phakdeewanich, da Universidade Ubon Ratchathani, estimou que, no contexto atual, a possibilidade de um golpe de Estado é improvável.

"Não acredito que ele [o general Prayut] será expulso, porque ainda tem um forte apoio dos conservadores e das grandes empresas", disse ele à AFP.

Desde que a Tailândia se tornou uma democracia em 1932, houve uma dúzia de golpes de Estado no país.

Os boatos sobre a possibilidade de um novo golpe têm circulado desde o início do movimento pró-democracia em julho deste ano.

Na quarta-feira, vários milhares de manifestantes pediram ao rei que abdicasse de seu controle sobre a fortuna real, avaliada em dezenas de bilhões de dólares. Desafia-se, assim, as ameaças de eventuais processos pelo crime de lesa-majestade contra vários líderes do movimento.

A lei de lesa-majestade, uma das mais severas do mundo, pune com até 15 anos de prisão qualquer insulto, crítica, ou difamação ao rei, ou a algum membro de sua família. Não era utilizada desde 2018.

A polícia em Bangcoc usou, nesta terça-feira (17), canhões de água e gás lacrimogêneo contra manifestantes reunidos perto do Parlamento, onde deputados e senadores debatem uma possível reforma da Constituição, uma exigência do movimento pró-democracia.

Na tentativa de pressionar os parlamentares, várias centenas de manifestantes se reuniram ao redor do prédio, protegido por blocos de concreto, arame farpado e centenas de policiais.

Alguns militantes tentaram abrir caminho e agentes da polícia de choque usaram canhões para lançar uma mistura de água e produtos químicos e, pela primeira vez desde o início do movimento de protesto, gás lacrimogêneo, confirmaram jornalistas da AFP.

Os manifestantes pedem a saída do primeiro-ministro Prayuth Chan O Cha, no poder desde o golpe de Estado de 2014, reformas para limitar os poderes da monarquia e uma revisão da Constituição, que foi adotada em 2017 e considerada muito favorável às Forças Armadas.

O Parlamento está reunido para decidir quais projetos de emendas constitucionais concorda em examinar. Uma votação deve acontecer na quarta-feira.

"A votação é uma solução de compromisso, assim como a Tailândia é uma terra de compromisso", tuitou Ford Tattep, um dos líderes do movimento pró-democracia, uma alusão a uma das raras reações do rei Maha Vajiralongkorn aos protestos que agitam o país desde o verão.

Uma parte da oposição e uma organização não governamental apresentaram várias propostas de emenda ao Parlamento, em particular para reformar o Senado, a Comissão Eleitoral e o Tribunal Constitucional, que são considerados muito próximos ao Exército.

Uma das propostas também estabelece que o primeiro-ministro deve, obrigatoriamente, pertencer às fileiras do Parlamento.

Os 250 senadores, indicados pela junta, não devem aceitar facilmente cortar suas prerrogativas e uma possível mudança Constitucional demorará muito, segundo observadores.

Os partidários da realeza também se reuniram em frente ao Parlamento pela manhã para se opor a qualquer reforma.

"A modificação da Constituição levará à abolição da monarquia", reclamou, preocupado, Warong Dechgitvigrom, fundador do grupo de defesa da realeza, Thai Pakdee (“Leais Thais”).

O movimento pró-democracia, por sua vez, assegura seu desejo de modernizar a monarquia, mas em nenhum caso quer aboli-la.

Também pedem a abolição da lei de lesa majestade que pune com até 15 anos de prisão qualquer difamação ou insulto ao rei, e exigem o controle da fortuna real e a não interferência do soberano nos assuntos políticos.

Rei desde 2016 após a morte de seu pai, o venerado rei Bhumibol, Maha Vajiralongkorn é uma personalidade controversa. Em apenas alguns anos, ele fortaleceu seus poderes assumindo diretamente o controle da fortuna real, e suas frequentes estadas na Europa, em meio a uma recessão após a pandemia do coronavírus, também causaram comoção.

O Parlamento tailandês expulsou sua primeira deputada transgênero nesta quarta-feira (28) depois que o tribunal constitucional revogou seu assento.

Tanwarin Sukkhapisit, ex-artista e cineasta, foi uma pioneira da comunidade LGBT quando garantiu no ano passado um assento no Parlamento para o partido Future Forward durante as eleições legislativas.

Porém, o partido foi dissolvido em fevereiro de 2020, em uma decisão que agravou o descontentamento da oposição e levou militantes pró-democracia a exigir a demissão do governo.

Dezenas de seus deputados, entre eles Tanwarin, se uniram em outra formação - o partido Move Forward -, mas um juiz decidiu nesta quarta que, como a "acionista de uma empresa de mídia", ela havia violado a lei eleitoral e deveria renunciar a seu assento.

"Não me surpreende, já esperava", disse Tanwarin à AFP, acrescentando que acredita que sua identidade de gênero influenciou a decisão do juiz. "Continuarei lutando pela comunidade LGBT", completou.

A comunidade transgênero da Tailândia enfrenta discriminações na educação e no trabalho. O Parlamento tailandês tem outros três deputados transgêneros. Tanwarin é a vítima mais recente de uma lei que muitos reconhecem como uma arma política utilizada pelo governo.

"Tentam utilizar um mecanismo jurídico contra todos aqueles suspeitos de apoiar o movimento (pró-democracia)", avalia o cientista político Titipol Phakdeewanich.

Há meses acontecem manifestações quase diariamente na capital tailandesa, enquanto os militantes exigem a renúncia do atual governo e pedem reformas na monarquia do país.

As imagens de aglomeração no show da cantora Mariana Fagundes, na cidade de Tailândia, no interior do Pará, a cerca de 200 quilômetros de Belém, se espalharam pelas redes sociais e viraram notícia em todo o Brasil. A apresentação ocorreu no último sábado (17), durante a Exposição Agropecuária de Tailândia (Expotai), promovida pelo Sindicato Rural.

Por causa da repercussão negativa, em função da pandemia do novo coronavírus, a prefeitura do município divulgou nota em que transfere a responsabilidade pelo evento para a iniciativa privada. O show, diz a nota, "não foi na praça da cidade, foi realizado no Parque de Exposição da Expotai".

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Ainda segundo a nota, "o show da cantora e sua banda não foi contratado pela prefeitura de Tailândia-PA e sim pelos responsáveis da feira agropecuária". Nas postagens que viralizaram nas redes circula a informação de que a prefeitura bancou o show. 

A nota da prefeitura destaca que "Tailândia é um dos municípios que podem adotar suas próprias medidas de segurança, como foi feito através do Decreto Municipal 017/2020". Segundo a prefeitura, Tailândia tem taxa de contágio pelo novo coronavírus estável e tendendo para a queda. O município, informa o portal oficial do município, registra 3.158 casos confirmados de covid-19, com 44 mortes.

A nota da prefeitura também informa que o show de Mariana Fagundes "seguiu todos os protocolos estadual e municipal, sem falar do controle sanitário de medição de temperatura, distribuição de máscaras e álcool em gel na entrada do Texas Rodeio, que contou com apoio da Secretaria de Saúde, com ambulâncias, helicóptero UTI e Carreta da Saúde".

O governo do Pará informou, por sua assessoria, que a responsabilidade pelo controle da pandemia no Estado cabe aos municípios. Técnicos da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa) disseram, na sexta-feira (16), que a taxa de ocupação de leitos de UTI na rede hospitalar estadual é de 59%. A Sespa confirma a tendência de queda nos índices de contágio. O Pará tem 241.262 casos e 6.682 mortes.

Nas imagens da apresentação, divulgadas pela artista em rede social, centenas de pessoas aparecem sem cumprir os protocolos de distanciamento social e de prevenção à covid-19. Na postagem, a cantora escreveu: "Lancei essa música e nem pude fazer meus shows cantando ela (sic). Mas hoje eu voltei pro palco e foi assim - brigada, brigada, brigada. Só Deus sabe viu!". O prefeito Paulo Liberte Jasper, conhecido como "Macarrão", é candidato à reeleição.

Com informações de nota da prefeitura de Tailândia.

Ao menos 18 pessoas morreram e 40 ficaram feridas neste domingo (11) na colisão de um ônibus com um trem na Tailândia, informaram autoridades locais.

O acidente ocorreu cerca de 50 km a leste da capital Bangkok quando o ônibus de passageiros se dirigia a um templo na província de Chachoengsao para participar da cerimônia que marca o fim da Quaresma Budista, disse o chefe da polícia do distrito.

"Até o momento, o número de mortos é 18", confirmou.

Por sua vez, o governador provincial Maitree Tritilanond disse à imprensa que pelo menos 40 pessoas ficaram feridas, embora se tema que o número de mortos e feridos aumente devido ao estado em que o veículo se encontra e à dificuldade de resgate das vítimas presas nas ferragens.

Acidentes como este são comuns na Tailândia, que em 2018 ocupava o segundo lugar no mundo em número de mortes em acidentes de trânsito, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O Ministério do Meio Ambiente da Tailândia tomou uma decisão inusitada e enviou de volta o lixo deixado por um visitante de parque nacional. Os visitantes do Parque Nacional Khao Yai vão precisar informar agora o seu endereço antes de entrar no local.

O próprio ministro do Meio Ambiente, Varawut Silpa-archa, divulgou imagens de garrafas, embalagens e copos deixados pelo visitante sendo embalados para despacho. "Você esqueceu essas coisas", diz a mensagem que acompanhará o pacote. Ele reforça que essa medida será tomada mais vezes.

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O Parque Nacional Khao Yaoi é um famoso destino turístico do país. A crescente sujeira deixada no local, entretanto, tem incomodado administradores e oficiais no país, devido ao risco à natureza e os animais.

O ministro do Meio Ambiente também reforçou que qualquer pessoa flagrada sujando o parque pode pegar cinco anos de prisão e uma multa elevada. Silpa-archa disse a um veículo local que o parque nacional tem quantidade suficiente de depósitos para lixo. "Eles apenas têm que vir aqui e curtir a beleza natural. Nunca pensamos que eles deixariam tanto entulho", comentou.

Um jovem de 18 anos, identificado como Siraphop Masukarat, foi picado no pênis por uma cobra píton, que estava no vaso sanitário de sua casa. Ele precisou ser socorrido e, no hospital, o médico deu três pontos na glande do rapaz. O caso aconteceu na noite da última terça-feira (8), em Nonthaburi, na Tailândia.

Segundo o The Sun, Masukarat foi tratado com antibiótico para matar qualquer bactéria oriunda das presas da píton, que tinha aproximadamente 1,3 metro. A serpente foi resgatada e solta em uma mata.

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"Eu estava usando o banheiro, mas alguns momentos depois de me sentar, de repente senti uma dor no pênis. Eu olhei para baixo e vi que havia uma cobra”, relembra o jovem. Ele revelou ao site que agora espera que o seu pênis se recupere.

Uma manifestação pró-democracia em Bangcoc reuniu neste domingo (16) 10.000 pessoas, de acordo com a polícia, no maior protesto no reino em muitos anos.

"Há 10.000 pessoas na manifestação de estudantes", declarou à AFP um porta-voz da polícia metropolitana de Bangcoc, enquanto o protesto prosseguia durante a noite.

O grande protesto acontece depois de semanas de manifestações lideradas por estudantes que exigem reformas do governo do primeiro-ministro Prayut Chan-O-Cha.

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