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Após o senador Tasso Jereissati (CE) desistir de ser candidato a vice na chapa da senadora Simone Tebet (MDB-MS) na disputa pela Presidência da República, o PSDB deve indicar a senadora Mara Gabrilli (SP) para a vaga. A informação foi antecipada pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, e confirmada pelo Estadão.

MDB e PSDB resolveram neste fim de semana o último impasse regional entre os dois partidos. Candidato à reeleição no Rio Grande do Sul, o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) vai receber o apoio dos emedebistas na disputa.

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A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) também está cotada para a vaga, mas os tucanos não abrem mão de indicar um nome da legenda, já que pela primeira vez desde a criação do partido não terão candidato próprio na disputa pelo Palácio do Planalto.

Pesquisas quantitativas feitas pela pré-campanha de Simone Tebet mostraram que uma chapa com duas mulheres seria o "fato novo" da campanha. Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada apontou a senadora com 2% das intenções de voto. Além do MDB, o PSTU lançou uma mulher na corrida presidencial - a operária Vera Lúcia, que terá como vice a líder indígena Kunã Yoporã.

Aliados de Mara Gabrilli, que está no meio do mandato de senadora, contam que ela foi sondada pelo presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, e deve ainda nesta segunda-feira, 1º, se reunir com Simone em São Paulo.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) decidiu que não será candidato a vice na chapa presidencial da também senadora Simone Tebet (MDB-MS). O Estadão ouviu de um aliado próximo do tucano que o Cidadania deverá ter o papel de completar a chapa do MDB. Uma das cotadas para vice é a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA).

Apesar de ser um dos maiores defensores do nome de Tebet dentro do PSDB, o cearense já vinha demonstrando que não tinha disposição para participar das eleições. Tasso também não vai concorrer a um novo mandato no Senado.

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O MDB deve confirmar amanhã, 27, o nome de Tebet como candidata a presidente. O evento vai ser virtual. Uma ala do partido, que prefere apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno, tentou adiar a convenção e fazer com que a reunião fosse presencial, mas não conseguiu ter sucesso.

PSDB e Cidadania, que formam uma federação, também vão fazer a convenção no mesmo dia, em Brasília, e devem confirmar o apoio a Tebet. Tasso havia sido convidado pelo ex-presidente Lula para participar de uma reunião em São Paulo no mesmo dia da convenção do PSDB, mas recusou o convite para estar no evento tucano.

O ex-presidente petista chegou a ligar para o cearense no domingo, 24, para pedir apoio do PSDB ao pré-candidato do PT ao governo do Ceará, Elmano de Freitas. O PSDB também avalia apoiar o PDT de Ciro Gomes no Estado. Não há ainda uma definição sobre uma aliança entre tucanos e petistas no Ceará e, de acordo com aliados de Tasso, uma decisão só deve ser tomada em agosto, perto do fim do prazo das convenções (dia 5).

O presidente do Cidadania, Roberto Freire, disse ao Estadão que Tasso estava resistente a entrar na disputa eleitoral. "O Tasso pessoalmente está discutindo se está com condições de concorrer, disposição", afirmou.

Ontem, 25, em entrevista à Globo News, Simone Tebet, que antes dava como certa a indicação de Tasso como seu vice, disse que o cearense pode contribuir de outras formas para sua campanha caso não esteja na chapa. "Tasso é um irmão político que tenho, uma das últimas referências vivas ativas daquela velha guarda da grande política que resolvia os problemas reais do Brasil. Ele estará como vice, ou no palanque, ou como coordenador da nossa campanha", declarou a emedebista.

Mesmo com o apoio formal do PSDB ao MDB na eleição presidencial, os diretórios estaduais tucanos já decidiram apoiar outros presidenciáveis. Em Minas, o PSDB já declarou apoio a Ciro Gomes (PDT), e em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o partido abriu palanque para Luciano Bivar (União Brasil). Dos nove Estados onde o PSDB vai ter candidato a governador (SP, MG, SE, PB, PE, MS, RS, GO e DF) o MDB já decidiu que irá concorrer contra eles em sete. Até agora o governador Rodrigo Garcia (PSDB), que concorre à reeleição, é o único tucano a ter o apoio do MDB. No Rio Grande do Sul há uma articulação para que Eduardo Leite (PSDB) tenha o apoio dos emedebistas, mas ainda sem conclusão.

O presidente do PSDB, Bruno Araújo, informou ao presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), que o senador Tasso Jereissati (CE) é o nome de "convergência" da legenda tucana para ser o vice em uma chapa presidencial encabeçada pela também senadora Simone Tebet (MDB-MS). Os líderes dos dois partidos avançaram nas discussões sobre uma aliança na eleição para o Palácio do Planalto.

Tasso já indica que pode aceitar ser vice na candidatura da chamada terceira via. "Simone Tebet é a nossa candidata", afirmou ao Estadão. "Eu já tinha declarado que estava na hora de parar de ter cargos eletivos, mas não descarto nada", completou ele, ao ser questionado se aceitava ser vice.

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A formação de uma chapa conjunta só deve ser anunciada após acordos em três Estados - Pernambuco, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Os entraves regionais, porém, não são considerados obstáculos para o acerto nacional, a ponto de os dirigentes já estarem conversando sobre a composição da chapa.

No caso de Tasso, os tucanos esperam pela palavra final do senador. Embora esteja integrado ao projeto de Simone, ele resiste a assumir um papel de protagonismo na futura campanha. Além da convivência no Senado, o tucano e a emedebista são amigos.

Conforme mostrou o Estadão, o plano de governo de Simone pretende resgatar iniciativas já em andamento no Congresso e um dos eixos centrais é o texto da Lei de Responsabilidade Social, de autoria do senador. O projeto prevê reformulação dos programas sociais, metas para a queda da taxa geral de pobreza e cria uma poupança para famílias em situação de vulnerabilidade.

Almoço

Araújo almoçou ontem no gabinete de Tasso com o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). O encontro selou na legenda tucana a opção pela aliança com Simone.

Leite era considerado no entorno da senadora emedebista o melhor nome para compor a chapa, mas ele deve concorrer a uma vaga no Congresso ou mesmo disputar de novo a eleição ao Palácio Piratini. Com isso, Leite deverá ajudar a encerrar o dilema local.

O diretório gaúcho do MDB espera que o próprio ex-governador entre em cena para convencer o emedebista Gabriel Souza a abrir mão de disputar o governo local, aceitando ser vice na chapa do tucano.

Simone entrou pessoalmente na articulação no Rio Grande do Sul para desatar o último impasse antes do acordo. Ontem, Leite esteve no gabinete da senadora do MDB em Brasília.

Jarbas

Em outra frente para desatar nós nos Estados, Araújo e Baleia Rossi conversaram com Jarbas Vasconcelos - quadro histórico do MDB e ex-governador - em Pernambuco. A articulação, no entanto, é que mesmo que não haja acordo, os dois partidos saiam separados no Estado sem prejuízo para o palanque da pré-candidata da terceira via.

Os presidentes do PSDB e do MDB concordaram que o ideal é anunciar o acordo nos três Estados até a próxima quarta-feira (8) e assim sacramentar a aliança.

Em campanha nas prévias do PSDB para 2022, o governador João Doria causou desconforto no partido ao dizer nesta segunda, 23, no programa Roda Viva, da TV Cultura, que o senador Tasso Jereissati (CE), seu adversário interno, havia desistido da disputa. A declaração pegou de surpresa a direção executiva da sigla e foi desmentida por Tasso.

"Nunca conversei com quem quer que seja, nem tampouco conversei com o governador João Doria, pessoa que respeito, sobre essa questão. Portanto, fiquei surpreso com essa declaração, e no dia em que eu tiver, se tiver de fazer algum anúncio, eu mesmo farei", disse o senador cearense em nota enviada ao Estadão.

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A declaração de Doria aconteceu no mesmo dia que Tasso recebeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em seu escritório político em Fortaleza. O petista publicou a foto em suas redes sociais e classificou a conversa como um "diálogo importante" sobre a democracia.

Além de Doria e Tasso, também estão na disputa o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio. A votação está marcada para o dia 21 de janeiro, mas apenas Doria e Leite estão de fato fazendo campanha e viajando pelo Brasil. O senador cearense tem feito apenas conversas por telefone com tucanos e participado de plenárias virtuais.

Nesta terça, Doria afirmou ter sido induzido ao erro e que deu a declaração com base em uma notícia veiculada em um portal de notícias. O governador pediu "desculpas" a Tasso, por quem disse ter "profundo respeito".

Também no programa da TV Cultura, o governador paulista fez uma série de críticas ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), que é seu desafeto na legenda. Doria, que já defendeu a expulsão do parlamentar, chamou o ex-governador mineiro de "covarde" e "pária dentro do PSDB" ao comentar a votação da PEC do voto impresso na Câmara.

Dos 32 deputados federais tucanos, 14 votaram na tese bolsonarista em defesa do voto do impresso. Aécio optou por abster.

O deputado, que foi candidato ao Palácio do Planalto em 2014, respondeu também por meio de nota.

"Doria é um desqualificado. Perdeu as condições de ser candidato à própria reeleição pela sua enorme rejeição e acha que pode comprar o PSDB para satisfazer o seu fetiche de ser candidato a presidente da República. Falta a ele dimensão e caráter para liderar qualquer projeto nacional", afirmou Aécio.

Em outro trecho da nota, o deputado federal disse que o governador de São Paulo "se ajoelhou de forma oportunista" aos pés de Bolsonaro implorando apoio e criou o "inesquecível" Bolsodoria.

Por fim, Aécio afirmou que Doria "traiu" o seu padrinho político, o ex-governador Geraldo Alckmin, da forma "mais covarde e humilhante possível".

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou, nesta terça-feira (18), que o PSDB entrará na Justiça com uma ação para obrigar o presidente Jair Bolsonaro a respeitar as regras sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como adoção do distanciamento social e uso de máscara.

"PSDB vai entrar com ação para obrigar Bolsonaro a obedecer regras sanitárias da Saúde e Anvisa", disse Jereissati, que defendeu, assim como outros senadores, a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que ele também possa se manifestar sobre as aglomerações promovidas pelo presidente da República.

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"Temos feito apelo para que presidente colabore com a gente em relação a essas atitudes. Precisamos ter um discurso unificado em relação a pandemia", comentou o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos primeiros parlamentares a falar na sessão desta quinta-feira (6) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, reagiu às recentes falas do presidente Jair Bolsonaro contra a China, e afirmou que irá fazer o requerimento para que um responsável da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) compareça ao colegiado para explicar as declarações do presidente.

Segundo Jereissati, o representante da Abin será questionado sobre a possível existência de uma "guerra química" da China - conforme declarações feitas na quarta-feira pelo presidente Bolsonaro.

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"Ontem o presidente da república fez uma das declarações mais graves e sérias que eu já vi um presidente da república no Brasil fazer, de que a pandemia poderia fazer parte de uma guerra química provinda da sua origem, evidentemente ele não fala o nome, mas da China. Isso é muito grave. Se nós estamos vivendo uma guerra química é uma das piores situações mundiais desde a Segunda Guerra Mundial se não, nós estamos fazendo uma injúria contra o nosso maior fornecedor de vacinas neste momento", afirmou o senador.

Pressionado no PSDB por movimentos contrários à sua potencial candidatura ao Palácio do Planalto, o governador de São Paulo, João Doria, intensificou as conversas com líderes do partido nos Estados e montou um núcleo de trabalho voltado para articular a disputa de 2022. Seus aliados e auxiliares reagiram à inclusão do senador Tasso Jereissati (CE) como "presidenciável" pelo presidente nacional da legenda, Bruno Araújo (PE), em entrevista ao jornal O Globo.

"Tasso é um quadro importante e bem-vindo, mas estamos preparados para as prévias e trabalhando", disse o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi, secretário de Desenvolvimento Regional de São Paulo.

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Tasso tem dito, porém, que não está disposto a disputar prévias e que só aceitaria ser candidato caso fosse por consenso. O senador cearense, que deve ganhar holofote como membro titular da CPI da Covid, costuma dizer que a "preferência" é dos governadores, mas até agora não descartou a ideia de ser presidenciável.

"Nunca me coloquei como candidato. Não estou pleiteando. Não é um projeto de vida meu chegar à Presidência", disse ele ontem em entrevista à GloboNews. "Se me apresentarem como alternativa, é uma coisa para amadurecer, mas não me sinto como candidato", afirmou o senador.

As declarações de Araújo pegaram Doria de surpresa. Ele e Tasso se falam com frequência e o governador foi, nos bastidores, um ativo defensor da entrada do senador para a CPI.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio já se apresentaram para disputar as prévias que vão definir o candidato do PSDB à Presidência, marcadas para outubro. Virgílio é visto no partido como "outsider", enquanto Leite tem apoio de parte da bancada tucana no Congresso. A resistência a Doria reúne parte da burocracia partidária liderada por Araújo e a ala "governista" do PSDB, comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) e o senador Izalci Lucas (DF).

Doria escalou interlocutores para ir aos Estados e tem recebido tucanos no Palácio dos Bandeirantes. Em outra frente, o governador paulista criou um grupo de colaboradores para preparar o terreno para 2022.

Integram o grupo o chefe do escritório de São Paulo em Brasília, Antonio Imbassahy (BA), o secretário da Casa Civil, Cauê Macris, o tesoureiro da sigla, Cesar Gontijo, o chefe de Gabinete de Doria, Wilson Pedroso, Marco Vinholi, o secretário de Comunicação, Cleber Mata, o vice-governador Rodrigo Garcia (DEM) e o publicitário Daniel Braga, que comanda a estratégia digital do governador. Na Câmara, o principal aliado é o deputado Eduardo Cury (SP), que é vice-líder do partido.

Lema

Integrantes desse grupo adotaram o lema "A vacina será o novo Plano Real", em referência ao plano econômico que ajudou a eleger Fernando Henrique Cardoso presidente, em 1994. Depois de admitir a possibilidade de disputar a reeleição em São Paulo em entrevista ao Estadão, Doria se reposicionou.

O artigo publicado ontem no jornal é considerado por interlocutores do governador com um marco de sua estratégia nacional. Nele, o tucano cita mais de dez vezes o mote "O Brasil da esperança" e pontua diferenças em relação ao presidente Jair Bolsonaro, citando respeito aos povos indígenas, quilombolas e à diversidade, e apresenta uma agenda de redução da dívida pública.

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta do presidente da República, Jair Bolsonaro, na pandemia de covid-19. O requerimento já conta com a assinatura de 31 senadores.

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*Da Agência Senado

 

O relator da reforma da Previdência (PEC 6/2019), senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), recebeu representantes das centrais sindicais nesta quinta-feira (29). O encontro foi organizado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), senador Paulo Paim (PT-RS).

Eles trataram sobre itens como o cálculo do tempo de contribuição para a seguridade, aposentadorias especiais, como as dos vigilantes, por exemplo, bem como a PEC paralela sugerida por Tasso, que deverá ser votada ainda este ano pelo Congresso. O relator explicou aos sindicalistas que há acordo firmado entre os presidentes do Senado e da Câmara, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, respectivamente, para celeridade da tramitação da matéria.

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Já Paulo Paim informou que um resumo das demandas mais sensíveis da categoria será enviado para análise de Tasso Jereissati. Ele lembrou que todas as emendas serão recebidas pelo relator da reforma da Previdência em um evento marcado para 3 de setembro, no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal.

*Da Agência Senado

O senador tucano Tasso Jereissati (CE), cotado para ser relator da reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, disse na tarde desta quarta-feira, 10, que, a princípio, a ideia da 'PEC Paralela' está sendo avaliada como a "saída" para reincluir os Estados e municípios na reforma, caso a Câmara concretize a exclusão dos entes federativos durante a votação no plenário.

Por meio dessa PEC Paralela, o Senado colocaria Estados e municípios novamente na reforma e remeteria essa proposta de forma "fatiada" à Câmara para ser apreciada pelos deputados - uma vez que qualquer alteração feita na PEC da Previdência pelos senadores terá de ser analisada pela Câmara.

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Já sobre os pontos em que há concordância entre os senadores e deputados, haveria então promulgação das novas regras da Previdência. Dessa forma, por exemplo, se o Senado reincluir Estados e municípios, o retorno deste ponto à Câmara não alongaria o prazo para que as outras regras, em nível federal, passem a valer.

Ao falar com jornalistas sobre a opção - que vem sendo discutida entre lideranças e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e foi citada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) -, Tasso destacou que a grande maioria dos senadores que tem ouvido são favoráveis à inclusão dos Estados e municípios na reforma. Ainda segundo ele, Alcolumbre estaria de acordo com a ideia da PEC Paralela. "É de acordo, já conversei com ele", afirmou o senador.

"A grande maioria dos senadores que eu tenho ouvido é favorável à inclusão dos Estados e municípios. Eu, pessoalmente, sou extremamente favorável, é absolutamente essencial a reforma a presença de Estados e município. Estamos estudando com a assessoria técnica do Senado qual é a saída que teremos que aplicar e, a princípio, a ideia é uma PEC paralela", explicou.

Questionado sobre uma eventual resistência da Câmara para votar favoravelmente a essa PEC, diante dos últimos acontecimentos, o senador observou que a proposta fatiada deve chegar aos deputados sob um "outro clima". "Ela chega em outro momento, outro clima, depois de aprovado", respondeu.

Tasso afirmou ainda ter a impressão de que é possível conduzir "bem rápido" o trâmite da reforma no Senado. Questionado, ele concordou que setembro seria prazo realista para que o Casa aprecie o tema. Ele lembrou, entretanto, que o "coração" - a reinclusão de Estados e municípios - voltaria à Câmara.

Tasso falou com jornalistas ao fim da audiência da comissão de senadores responsável por acompanhar o trâmite da reforma da Previdência, que recebeu hoje os governadores os governadores do Piauí, Wellington Dias; do Paraná, Ratinho Júnior; e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para debater as mudanças nas regras de aposentadoria.

Ele é tido como provável relator da reforma da CCJ do Senado justamente por ter sido indicado relator dessa comissão de acompanhamento.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) ironizou Tasso Jereissati (PSDB-CE), que é seu adversário na disputa pela presidência do Senado.

Pelo Twitter, Renan insinuou que o apoio do senador tucano às reformas defendidas pelo governo não é sincero e lembrou da aliança de Tasso no passado com a família Ferreira Gomes.

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"Tasso apoiará Ciro e as reformas do Estado com a mesma sinceridade que apoiou Figueiredo, Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula, Michel, Serra, Alckmin e Aécio. Ah... Cid, Ricardo Teixeira, Eunício e, agora, o General Theophilo, candidato ao governo do Ceará", escreveu o alagoano.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou na tarde desta sexta-feira, 10, uma mensagem em seu Facebook na qual afirma que apoiará o nome do senador Tasso Jereissati (CE) à presidência do PSDB, caso o partido não encontre uma convergência até sua convenção, marcada para o dia 9 de dezembro. Nesta quinta-feira, 9, Tasso foi destituído do comando interino da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).

"Se porventura tal convergência não se concretizar, o que porá em risco as chances do PSDB, já disse que apoiarei a candidatura do senador Tasso Jereissati à presidência do partido", escreveu. O ex-presidente acrescentou, porém, que não faz ressalvas à eventual candidatura do governador de Goiás, Marconi Perillo, "a quem respeito por sua fidelidade ao PSDB e pelo bom governo que faz".

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O tucano disse, ainda, que espera que o novo presidente interino do partido, o ex-governador e Alberto Goldman, "crie condições para que líderes experientes e respeitados, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assumam posição central no partido".

Goldman assumiu interinamente o comando da sigla nesta quinta-feira, por indicação do senador Aécio Neves (MG), após a destituição do senador cearense. A justificativa do mineiro para a saída de Tasso foi garantir "isonomia" na disputa pelo comando do partido. Além de Tasso, que oficializou sua candidatura na última quarta-feira, 8, Perillo, aliado de Aécio, também pleiteia a vaga.

A decisão deflagrou a pior crise interna da história do partido, fundado em 1988.

Irritado com o racha do PSDB, o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, disse que seu partido vive um momento de "histeria" e erra ao defender a saída do governo comandado pelo presidente Michel Temer, correndo o risco de perder a eleição de 2018. Em tom de ironia, o tucano afirmou que "tem gente tingindo o cabelo de preto" para votar contra a reforma da Previdência ao se referir aos chamados "cabeças pretas", que defendem o desembarque dos tucanos.

"Desse jeito, vamos entregar a Presidência para o Lula, em 2018", previu Aloysio, em uma alusão à tentativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de voltar ao poder. "Engana-se quem pensa que será carregado nos braços do povo por ter desembarcado do governo. O PSDB será julgado por suas ações concretas em benefício do País. Mas como fazer o discurso da razão com o partido em pé de guerra?"

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Alvo de petição enviada ao Supremo Tribunal Federal pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que alegou ser "fato incontroverso" o recebimento de R$ 500 mil da Odebrecht para financiar sua campanha ao Senado, em 2010, o ministro admitiu constrangimento com a acusação.

"Eu quero que esse inquérito seja concluído logo. Quero ser investigado porque nada tenho a esconder. É um incômodo ser ministro com esse ‘troço’ em cima de mim", argumentou ele, sem esconder a contrariedade com a expressão "incontroverso", usada por Raquel.

Senador licenciado, Aloysio decidiu se candidatar à reeleição, em 2018. À reportagem, disse que a defesa feita por ele da permanência do PSDB no governo Temer não tem qualquer relação com sua manutenção no cargo nem com foro privilegiado. "Eu não faço obra em ministério, não tenho verba e não nomeio ninguém", afirmou.

Casa Dividida

Aloysio apoia o governador de Goiás, Marconi Perillo, para a presidência do PSDB, contra o senador Tasso Jereissati (CE), destituído nesta quinta do comando provisório do partido pelo colega Aécio Neves (MG), alvejado pela Lava Jato. Tasso sempre pregou a saída da equipe de Temer.

"Perillo tem mais condições de promover a unidade do partido. Sigo os mandamentos de Mateus 12:25: ‘A casa dividida contra si mesmo será destruída’", provocou o chanceler.

Amigo de Alberto Goldman, novo presidente interino do PSDB, Aloysio disse que o ex-governador de São Paulo "é isento e não pertence a nenhuma facção". Na sua avaliação, não houve nenhum "golpe" de Aécio porque tudo foi decidido dentro de normas estatutárias. A convenção do PSDB que escolherá a nova direção do partido está marcada para 9 de dezembro. "Isso (a saída de Tasso) tinha de ser feito para garantir uma disputa equilibrada", observou.

Limites

A briga do PSDB em praça pública, no diagnóstico do chanceler, já passou dos limites e cada vez mais prejudica o tucanato. "A chance de vitória do PSDB, em 2018, é ser o fator de agregação do centro político, formado também pelo PMDB e pelo DEM, com base em uma plataforma que está em andamento. Estamos jogando tudo isso pela janela. E qual a nova proposta para colocar no lugar?", perguntou ele. "Se não percebermos isso, a disputa vai ficar entre Lula e Bolsonaro (deputado Jair Bolsonaro, pré-candidato do PSC), e o Lula será eleito triunfalmente."

Ao ser questionado sobre o comentário do senador José Serra (PSDB-SP), para quem "só com psicanálise" alguém entende o PSDB, o ministro abriu um sorriso. "É preciso ver se a gente não enlouquece o psicanalista antes", provocou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O movimento feito pelo senador Aécio Neves (MG) ao destituir o colega Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do PSDB teve apoio do Palácio do Planalto. Na avaliação do núcleo político do governo, a estratégia pode ter impacto na operação que vinha sendo capitaneada por Tasso para o partido desembarcar do governo.

Nos bastidores, auxiliares do presidente Michel Temer afirmam que "uma coisa é a separação amigável e, outra, o divórcio litigioso". No núcleo político do Planalto, o diagnóstico é de que os tucanos, hoje com quatro ministérios, podem até decidir deixar a equipe na convenção de 9 de dezembro, mas cargos da "cota pessoal" do presidente devem ser preservados.

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O novo presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, é aliado do ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, e do senador José Serra (PSDB-SP). Tasso vai disputar o comando do PSDB com o governador de Goiás, Marconi Perillo, e quer que o partido desembarque do governo. Goldman e Marconi Perillo são favoráveis à permanência.

Além do Itamaraty, os tucanos comandam ainda o Ministério das Cidades, com Bruno Araújo, a Secretaria de Governo, com Antonio Imbassahy, e Direitos Humanos, nas mãos de Luislinda Valois.

Pressionado por deputados do Centrão, Temer disse nesta quinta-feira, 9, que uma reforma ministerial "será inevitável" para assegurar a aprovação das mudanças na Previdência. Evitou, porém, fixar uma data para as trocas na equipe. O Centrão - composto por partidos médios, como o PP, o PR e o PTB -, exige a substituição de Imbassahy, responsável pela articulação política com o Congresso, e quer Cidades, que tem orçamento mais vistoso.

Antecipação

Temer planeja antecipar a reforma ministerial para janeiro de 2018, a fim de começar uma "nova etapa" de seu governo. Antes, as mudanças estavam previstas para o início de abril, quando quem for disputar as eleições tem de deixar o cargo. Dos 28 ministros, 18 podem ser candidatos em 2018.

"Eu saberei o tempo para fazer a reforma (ministerial). É algo que, toda vez que você governa, elas estão sempre em cogitação. Eu saberei o momento certo", disse Temer, ontem, após participar do lançamento do Projeto Avançar, que promete investimentos de R$ 130 bilhões para retomar obras paradas até 2018. "Reconheço que há pleitos e sobremais, como muitos ministros vão deixar os cargos, é claro que a reforma será inevitável."

Os aliados cobram que as trocas sejam feitas até o fim do ano, sob pena de paralisarem as votações, como a da Previdência. O líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), chegou a dar um ultimato. "Ou muda (o Ministério) ou não vota mais nada", disse. Após conversar com o presidente na quarta-feira, Lira afirmou ter saído confiante de que a reforma seria feita ainda este ano. Ao ser indagado nesta quinta se a mexida no Ministério poderia ocorrer antes de janeiro, Temer respondeu rápido: "Acho que não". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

No fogo cruzado do PSDB na disputa pela presidência do partido, aliados do senador Aécio Neves (MG) e tucanos da ala governista do partido afirmam, agora, que a movimentação do senador Tasso Jereissati (CE) vai além do desejo de comandar a legenda.

"Há dois meses eu disse para algumas lideranças que a única coisa que explicava o excesso do ativismo do Tasso é o fato de ele ser candidato à Presidência do Brasil. (O senador) Cassio (Cunha Lima) defendeu ontem essa tese e cometeu um ato falho", disse o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG).

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"Não tenho dúvidas de que a movimentação do Tasso é para ser candidato a presidente da República, como um Tersius", completou Pestana. Aliado de Tasso, o senador paraibano Cássio Cunha Lima fez um discurso durante a reunião que lançou oficialmente a candidatura do colega ao comando da legenda e finalizou, segundo relatos, com o slogan "Tasso presidente".

"É um argumento falacioso. O Tasso nunca manifestou interesse em disputar nenhum cargo. Ele sempre teve inclinação pela candidatura presidencial do Geraldo Alckmin. Fomos nós que pedimos para ele assumir o comando do partido", rebateu o deputado Rocha (PSDB-AC), aliado de Tasso.

Além de Alckmin, o prefeito de Manaus, Arthur Virgilio, também se apresentou como pré-candidato à Presidência da República e disse que pretende disputar prévias. O prefeito João Doria também é apontado como postulante à vaga, embora tenha sinalizado que deve apoiar o padrinho político. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente licenciado do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira, 9, que a sua decisão de destituir Tasso Jereissati (CE) do comando interino da sigla foi "absolutamente legítima", "natural" e "necessária" para garantir a isonomia da eleição da nova Executiva, marcada para o dia 9 de dezembro. Nesta quinta-feira, ele indicou para o cargo o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que é o mais velho entre os vice-presidentes da sigla.

"Nos meus quase 30 anos de militância no PSDB sempre agi pela unidade do partido, isso é incontestável, e sempre com enorme responsabilidade. A mesma responsabilidade que me fez indicar o senador Tasso Jereissati para cumprir adequadamente essa interinidade, como ele cumpriu, me fez, agora, nomear o ex-governador Alberto Goldman", defendeu Aécio à jornalistas.

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A decisão do senador mineiro ocorre um dia após Jereissati oficializar que vai disputar a presidência do PSDB. Segundo Aécio, a candidatura do cearense é "legítima", mas, como há outro candidato na disputa, o governador Marconi Perillo (GO), é "natural que seja garantida a isonomia na disputa".

Além disso, ele afirmou que quer o debate sobre a presidência do PSDB se dê "em alto nível", porém sem tirar o foco das reformas estruturais defendidas pelo presidente Michel Temer. "É preciso discutir aquilo que interessa ao País. Me preocupa o PSDB sair da agenda ou da vanguarda das grandes reformas que precisam ocorrer para se limitar a uma disputa interna", declarou.

Enquanto o grupo de Aécio defende a permanência da sigla na base do governo, o grupo de Jereissati quer o desembarque até o final do ano. Em conversas reservadas, esta semana, o presidente licenciado do PSDB avaliou que os parlamentares contrários ao governo Temer, os chamados "cabeças pretas", também querem inviabilizar as reformas da atual gestão, como a da Previdência.

Aécio reforçou que tomou a decisão com "absoluta serenidade" e que consultou vários setores do partido. "Temos dois grandes nomes disputando a presidência, e agora Goldman conduzirá esse pleito com a isenção necessária."

Destituído da presidência nacional do PSDB, o senador Tasso Jereissati (CE), recém-lançado candidato a assumir o comando do partido na convecção de dezembro, afirmou nesta quinta-feira, 9, que o motivo pelo qual o senador Aécio Neves (MG) o tirou do cargo são diferenças "profundas" e "irreconciliáveis" entre eles de comportamento ético, político, visão de governo e fisiologismo. Tasso disse que o Palácio do Planalto influenciou no ato de Aécio, que alegou sofrer "pressão", sem detalhar de quem.

"Estou desempregado", ironizou o Tasso em entrevista coletiva a jornalistas em seu gabinete no Senado. Aécio solicitou, numa conversa reservada entre os dois, que Tasso deixasse a presidência interina da legenda para que houvesse "equidade" na disputa entre ele e o governador de Goiás, Marconi Perillo, também candidato a presidir o diretório nacional tucano. Tasso se negou. Em seguida, Aécio redigiu um comunicado da dispensa, no qual reassumia o mandato do qual estava licenciado desde o escândalo da JBS e logo se afastava, passando a interinidade ao ex-governador paulista Alberto Goldman.

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"Eu pedi a Aécio certa sinceridade quando viesse argumentar as razões, porque, afinal de contas, nós éramos amigos, e somos, espero, durante 30 anos. E que eu sabia perfeitamente que ele não queria isso em nome da equidade. Pedi apenas que Aécio falasse comigo com toda franqueza. Que ele na verdade não queria que eu fosse candidato nem presidente do partido, que era essa a questão, porque nós temos hoje diferenças profundas, muito profundas. São diferenças conhecidas, desde o comportamento político, comportamento ético, visão de governo, fisiologismo deste governo. Não é que ele seja fisiologista, mas concordar e se omitir é tão grave quanto ser. Eu só queria que Aécio não trouxesse justificativas que não fossem republicanas, porque não são. Eu preferia que ele me afastasse do que eu mesmo pedir (afastamento), para ficarem bem nítidas as diferenças. Acho justo que, tendo essas diferenças profundas, Aécio não me queira como candidato."

Tasso afirmou que Aécio não disse de onde partia a pressão que alegava sofrer para tomar a decisão de tirá-lo do cargo de interino. Mas, no seu entender, houve influência do governo Michel Temer. Tasso defende o desembarque tucano do governo, com entrega dos quatro ministérios que o PSDB ocupa (Cidades, Relações Exteriores, Governo e Direitos Humanos). Aécio prefere manter a adesão a Temer.

"Aécio não está pensando no coletivo do partido há muito tempo, desde quando está agarrado a essa presidência do partido. Se estivesse pensando, isso não estaria acontecendo hoje, nem essa crise. É mais importante a gente estar unido à voz das ruas, do que apegado às benesses do poder", disse.

Tasso negou que vá se desfiliar "independente do que aconteça". "O PSDB desses caras não é o meu PSDB", afirmou. "Não é do Fernando Henrique, do Mario Covas, do Zé Richa, do Franco Montoro. Não é esse PSDB que está aí."

O senador afirmou que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, hoje principal presidenciável do PSDB, foram surpreendidos com a atitude do senador mineiro e que não há possibilidade de conversa. "Foi uma surpresa para todo mundo", disse. "Não há o que mediar."

Ele confirmou que vai manter a intenção de disputar a presidência da Executiva Nacional contra Perillo, nome defendido pela ala aecista do PSDB. "A candidatura continua e até acho que se fortifica nesse momento. Não é fácil enfrentar a estrutura de poder do governo federal, mais o próprio partido. Esse movimento (candidatura) não é só meu, é nosso. É um movimento dentro do partido e o que eles decidirem eu vou acatar. A gente pode fazer um movimento forte dentro do PSDB."

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou nesta quinta-feira, 9, comentar a destituição do senador Tasso Jereissati (CE) da presidência interina do PSDB feita pelo senador Aécio Neves (MG). Maia afirmou que não pode comentar o tema, pois todos os envolvidos são amigos dele.

"Isso é um problema do PSDB. Não dá para comentar, porque são todos meus amigos. Como não é um problema do meu partido, não tenho como ajudar nem interferir, qualquer opinião que eu dê acho que é deselegante", declarou Maia ao ser questionado pela reportagem.

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Aécio destituiu Tasso da presidência interina do PSDB e o substituiu pelo ex-governador paulista Alberto Goldman. Em carta divulgada pelo senador mineiro, ele afirma que o motivo da substituição é a "desejável isonomia" entre os candidatos ao comando definitivo da sigla, na eleição marcada para 9 dezembro.

O senador cearense oficializou ontem sua candidatura à presidência nacional do PSDB. Ele deve ter como adversário na disputa o governador de Goiás, Marconi Perillo, que tem apoio do grupo ligado a Aécio.

Repercussão

O fato repercutiu no plenário da Câmara entre os tucanos. Integrante da ala oposicionista do PSDB, o deputado Daniel Coelho (PE) acusou Goldman de ter combinado com Aécio, os ministros tucanos e o presidente Michel Temer a destituição de Tasso. Para Coelho, o ato foi um "golpe rasteiro".

Aliado de Aécio, o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG) defendeu a destituição. Ele afirmou que o partido vive uma "autofagia" em público e que Tasso foi presidente apenas de uma facção na legenda.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) destituiu nesta quinta-feira, 9, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) da presidência interina do PSDB. Segundo nota divulgada pelo senador, o motivo é a "desejável isonomia" entre os candidatos que disputarão o comando da sigla em dezembro.

A candidatura de Jereissati foi oficializada ontem. Ele deve ter como adversário na disputa o governador Marconi Perillo (PSDB-GO), que tem o apoio do grupo ligado a Aécio.

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Até a disputa, o partido será presidido de forma interina pelo ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, que é o mais velho entre os vice-presidentes da sigla.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), está reunido nesta quarta-feira, 1.º, com o presidente nacional interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), no Senado. Perillo deve formalizar que disputará o comando do partido no lugar do presidente nacional licenciado da legenda, senador Aécio Neves (MG), em dezembro.

Embora Tasso Jereissati ainda não tenha oficializado a candidatura, a expectativa é que eles sejam adversários na eleição interna. Perillo e Tasso Jereissati são integrantes de grupos distintos dentro da sigla. O governador de Goiás faz parte da ala governista e é visto como o candidato de Aécio. Já o presidente nacional interino do PSDB e senador pelo Ceará é da ala que defende o desembarque da agremiação do governo e um novo discurso de autocrítica para os tucanos.

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Segundo aliados de Perillo, ele quer tratar de questões internas do partido com Tasso Jereissati, sem enfrentamento, em busca de uma conciliação. Nesta terça-feira, 31, deputados da legenda discutiram com Tasso Jereissati após ele apresentar o trabalho do publicitário Moriael Paiva, da empresa Big Data, contratada pelo presidente nacional interino do PSDB e senador para fazer a reestruturação da comunicação da legenda nas redes sociais. A contratação causou reações negativas porque Moriael Paiva foi responsável pela campanha do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), que derrotou o então candidato do PSDB a governador, Pimenta da Veiga, em 2014.

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