Tópicos | tratamento

O ator Sérgio Hondjakoff, conhecido por interpretar o personagem Cabeção em Malhação, decidiu criar um instituto para ajudar dependentes químicos. A iniciativa surgiu após o ator, de 37 anos de idade, ter ficado internado em uma clínica de reabilitação em agosto deste ano para tratamento do vício em álcool.

Em entrevista ao jornal Extra, Sérgio contou que se uniu a um amigo químico, que atua na área, para auxiliar na criação do instituto. Atualmente, Hondjakoff se encontra em uma chácara em Ilha Solteira, no estado de São Paulo, onde segue seu tratamento e se prepara para dar início ao projeto.

##RECOMENDA##

"Após passar por uma internação e ver a triste realidade das famílias que são obrigadas a se submeter a um tratamento, que, na maioria das vezes, é de baixa qualidade e eficácia, entrei em contato com um amigo que atua na área há muitos anos, e juntos estamos fundando um instituto social voltado para a causa, que será totalmente gratuito e, sem dúvida, vai revolucionar a maneira como ocorre os tratamentos na atualidade", explicou ele.

O instituto, que se chama Centro de tratamento, pesquisas e desenvolvimento voltado a dependência química, álcool, depressão, ansiedade e outros distúrbios, vai oferecer diversas categorias de tratamentos e serviços, além de realizar pesquisas científicas e trabalhar com o desenvolvimento de novos medicamentos e métodos para tratar os pacientes.

Na última quinta-feira (2), o ator publicou um desabafo nos stories do Instagram sobre sua recuperação da dependência química e a importância do bem-estar.

"Nossa recuperação deve vir em primeiro lugar. Empregados ou desempregados, com ou sem relacionamentos. Temos que assistir às reuniões, trabalhar os passos, telefonar para nosso padrinho ou madrinha e estar a serviço de Deus e dos outros. Essas simples ações tornam possível termos férias, famílias e patrões com que nos preocuparmos. A recuperação é o alicerce de nossas vidas, fazendo com que tudo mais seja possível. Só por hoje: manterei minhas prioridades em ordem. Minha recuperação está em primeiro lugar na lista", escreveu.

Um painel de especialistas em saúde designado pelo governo dos Estados Unidos respaldou nesta terça-feira (30) a pílula anticovid da Merck para pacientes adultos de alto risco que estão dentro do período de cinco dias desde que sentiram os primeiros sintomas do vírus.

A votação, que aconteceu após um dia de debates transmitidos ao vivo, foi apertada, com 13 votos a favor e 10 contra o uso da nova pílula. A recomendação do painel é consultiva e uma decisão final cabe à agência americana de medicamentos (FDA).

O tratamento antiviral da Merck, o molnupiravir, era muito esperado porque é fácil de administrar: basta tomar um comprimido em casa cinco dias após o surgimento dos sintomas da covid-19.

"Esta é a primeira oportunidade para a existência de um tratamento oral" fora do hospital para casos leves a moderados da doença, observou David Hardy, membro do comitê que se pronunciou a favor da autorização de emergência.

No entanto, vários especialistas, incluindo aqueles que votaram a favor de autorizar o tratamento, consideraram a decisão "difícil".

Eles estavam particularmente preocupados com o fato de sua eficácia ter caído para 30% contra hospitalizações e mortes, de acordo com documentos divulgados na sexta-feira, considerando o número total de participantes do ensaio clínico.

Os resultados preliminares em apenas uma parte dos participantes sugeriram inicialmente 50% de eficácia.

Especialistas também levantaram preocupações sobre a possibilidade de que o tratamento introduza novas mutações indesejadas do vírus, criando novas variantes, como resultado da tecnologia que a Merck utiliza.

"Acho que o efeito geral (do tratamento) na população total do estudo é modesto, na melhor das hipóteses", advertiu o membro do comitê Sankar Swaminathan, explicando seu voto contra a recomendação.

"O risco de efeitos mutagênicos não está firmemente estabelecido ou caracterizado", acrescentou.

Muitos especialistas também consideram que as mulheres grávidas devem evitar este tratamento, ou pelo menos favorecer outros, como os anticorpos sintéticos, quando disponíveis.

O Hospital Universitário de Brasília (HUB) seleciona voluntários em cinco estados e no Distrito Federal para testar um novo tratamento para câncer de pênis. Os participantes devem ter diagnóstico da doença em estágio avançado ou com metástase.

O estudo vai associar o uso de imunoterapia com a quimioterapia. O medicamento em análise já é utilizado para tratamento de outros tipos de câncer, com aplicação na veia. A proposta é melhorar os resultados, com redução do tumor e aumento da sobrevida do paciente.

##RECOMENDA##

O protocolo contra o câncer de pênis que utiliza apenas a quimioterapia, de acordo com o hospital, não apresentou grandes avanços nas últimas décadas. “Por isso a urgência em buscar um tratamento mais eficaz para pacientes em estágio avançado da doença”, destacou o HUB.

Além do hospital universitário, o estudo é realizado em outros oito centros de pesquisa localizados no Rio de Janeiro, em São Paulo, em Belém, em Fortaleza, em Jaú (SP), em Curitiba e em Barretos (SP). A meta é recrutar 33 voluntários em todo o país.

Requisitos

Para ser voluntário, é preciso atender os seguintes requisitos: doença avançada ou metastática, sem exposição prévia a quimioterapia; ou progressão da doença após 12 meses do término da quimioterapia adjuvante ou neoadjuvante.

Quem cumpre esses critérios e tem interesse em participar da pesquisa deve entrar em contato por meio do e-mail pesquisaclinica.hub@ebserh.gov.br ou pelo telefone (61) 3255-8920.

Câncer de pênis

De acordo com o HUB, o câncer de pênis é considerado um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos. O tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem a população masculina.

Os principais sintomas incluem alteração na pele, inchaço e nódulo na região da virilha. Cuidados com a higiene íntima, cirurgia de fimose e prevenção ao HPV podem ajudar a prevenir a doença.

“A falta de informação sobre a doença prejudica o diagnóstico precoce. Quando diagnosticada em estágio inicial, as chances de cura são elevadas, mas muitos pacientes demoram a procurar ajuda”, alerta o hospital.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, 10 de novembro, especialistas alertam para a importância da prevenção de atendimento adequado para pessoas com dificuldade de audição. A procura por auxílio especializado deve ocorrer em qualquer fase da vida, desde a infância.

A surdez pode se manifestar em diferentes idades –  e uma delas é a surdez congênita, relacionada à perda de audição ao nascer. Por ser uma das mais comuns, é importante que durante a gravidez seja feito o pré-natal como acompanhamento principal para a mãe e a criança. Além disso, os exames de sangue notificam também possíveis doenças e a surdez na gestação, afirmou a médica otorrino Érika Sampaio, que atua no Centro de Tratamento Oncológico (CTO) de Belém.

##RECOMENDA##

“Essa mãe também tem que ser muito bem orientada em relação ao uso de medicamentos. Eu sempre digo que a mãe grávida sempre tem que consultar o seu obstetra. Esse cuidado durante a gravidez é muito importante, sim, para a prevenção e resguardar a saúde desse bebê”, acrescentou a médica.

A médica orienta os pais a analisarem o perfil da criança conforme o crescimento, pois é comum que apareçam sinais da perda auditiva, como comportamento introspectivo, desatenção, dificuldades de aprendizado e de comunicação em lugares com muito barulho. Érika Sampaio complementa que ouvir pequenos barulhos insistentes dentro do ouvido é comum. “A pessoa começa a perceber um som, um zumbido, que não está relacionado com nenhum estímulo sonoro que está próximo. Esse zumbido pode ser uma contínuo ou pode voltar e parar”, reforçou.

A falta de acompanhamento especializado pode, também, aflorar problemas mentais nos mais idosos, informou Érika. De acordo com a médica, a dificuldade de comunicação com o começo da perda de audição contribui para o isolamento e a diminuição de interação entre pessoas idosas com familiares e amigos – potencializando a depressão e a baixo autoestima.

“[Eles] começam a ter limitações para sair com a família, para conversar com as pessoas mais jovens. Isso são sinais bem característicos dessa perda auditiva. É bom a gente ficar atento principalmente nas crianças, que não conseguem expressar, e nos idosos, que na grande maioria das vezes se calam”, alertou.

No Brasil, a inclusão para surdos ainda é baixa. Por esse motivo, a adaptação pode se tornar mais complicada para pessoas que não nasceram com a perda auditiva. Segundo Érika Sampaio, é preciso melhorar a acessibilidade dos surdos em toda a sociedade, mas principalmente na comunicação em língua de sinais (Libras), à qual poucos brasileiros não surdos têm acesso. “A parte mais importante dessa inclusão é para que essas pessoas possam ter uma vida normal e fazer com que essa criança seja incluída e tenha o convívio com outras crianças que não têm surdez e possam socializar e levar uma vida normal.”

Sobre a data alusiva, a médica chama atenção para que pais, jovens e responsáveis adquiram o hábito do tratamento precoce e visitem os médicos para terem a convicção de que a saúde está em dia. “Eu queria destacar o diagnóstico precoce e todos os outros sinais. Procure um especialista, faça um tratamento também. Vamos dar mais atenção ao diagnóstico precoce das nossas crianças e idosos”, finalizou.

Por Quezia Dias.

Entre os virais recentes nas redes sociais, a quiropraxia despertou a curiosidade do público que passou a sofrer com dores na coluna ao assumir a rotina do home office sem condições adequadas. Considerada uma alternativa da Fisioterapia para evitar que o paciente passe por cirurgia, o tratamento ainda é pouco difundido no Brasil e encontra resistência para entrar no rol de procedimentos da Agência Nacional Brasileira (ANS). 

Após suspender os atendimentos na pandemia, o fisioterapeuta Felipe Mucarbel conta que retomou as consultas com o aumento de 30%, principalmente a partir do segundo semestre de 2020. Antes, a maioria das queixas denunciavam dores na lombar mas, desde então, a agenda é dividida com incômodos no pescoço relacionados às longas jornadas de uso de celulares.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

A falta de atividade física, de postura e de uma dieta saudável também promovem dores articulares, que a quiropraxia busca reverter através de manobras e alavancas. Casos de hipertensão e dores nos órgãos também podem ser resolvidas com o estímulo adequado dos nervos em determinadas áreas.

Tratamento

Com a consulta em torno de 30 minutos, normalmente o tratamento ocorre semanalmente, mas em casos mais graves, pode ser recomendado de duas a três vezes por semana. O objetivo é sempre o mesmo: "ficar sem a dor ou aliviar. Jamais ficar com mais dor", comenta o especialista.

"As pessoas aparecem só quando estão com dor, mas o ideal é trabalhar com a prevenção e vir pelo menos uma vez por mês", acrescenta Mucarbel, que destaca os benefícios da relação mais próxima ao paciente e do tato do quiroprata como fundamentais para investigar a causa do problema e não apenas o sintoma.

[@#galeria#@]

Ele lembra que dor não é indicativo de cirurgia e esclarece que na vertente fisioterapêutica, as únicas indicações são em casos de comprometimento neurológico ou quando o paciente perde o controle dos esfíncters - conhecido como síndrome da causa equina. 

Resistência

Fundada há cerca de 130 anos nos Estados Unidos por David Palmer, a quiropraxia foi desenvolvida sob olhares de controvérsia, mas já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar de não ser oferecida por planos de saúde no Brasil, a prática possui graduação específica e os profissionais certificados garantem resultados incontestáveis. 

Fernanda Rodrigues compartilhou, na última sexta-feira (5), que fez uma boa ação para as crianças em tratamento de câncer. A atriz compartilhou em suas redes sociais que decidiu fazer um novo corte de cabelo e mostrou até as madeixas cortadas em suas mãos.

As duas mexas de cabelo cortado, Fernanda Rodrigues contou que decidiu fazer a doação que tem a intenção de levar para a fabricação de perucas para crianças em tratamento de câncer, e os fãs, claro, adoraram o gesto da atriz.

##RECOMENDA##

"Você doou o cabelo??? SIM! Muitos lugares hoje recebem doações de cabelos para a fabricação de perucas pra crianças em tratamento de câncer", disse.

[@#video#@]

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050 cerca de 25% da população do planeta vai ter algum grau de perda de audição. Em outras palavras, estima-se que pelo menos 700 milhões de pessoas passem a ter a necessidade de recursos médicos para reabilitação auditiva, o que fará com que essa parcela da população tenha dificuldades com a comunicação em geral, seja na vida pessoal ou profissional.

Segundo a entidade, dentre as principais causas para a projeção de surdez na população está o barulho excessivo, principalmente relacionado a profissionais que trabalham em ambientes com alto teor de ruído, que podem chegar a um quadro de perda de audição irreversível. Além disso, os fones de ouvido surgem como possíveis agravantes, já que a saída de som do objeto pode lesionar a célula da orelha interna.

##RECOMENDA##

Vale lembrar que o relatório divulgado pela OMS afirma que aproximadamente 60% dos casos de pessoas com futuros problemas de surdez podem ser evitados, caso haja investimento na prevenção e tratamentos precoces ligados à saúde do ouvido. Destacam-se também planos de vacinação contra doenças que podem estar ligadas a algum quadro de surdez, como a rubéola e a meningite.

Há casos em que há a necessidade de utilizar o aparelho auricular, dispositivo vendido geralmente por preços pouco acessíveis no Brasil. Segundo especialistas da área da saúde, é interessante que o país passe a ter uma produção local de aparelhos com valores mais baixos, já que a demanda pode aumentar nos próximos anos.

 

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta sexta-feira, 8, o arquivamento da ação movida pela secional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Distrito Federal contra a CPI da Covid por suposta violação às prerrogativas da classe.

Em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros disse que o mandado de segurança não é o tipo jurídico adequado para se insurgir contra o tratamento dispensado pela comissão parlamentar aos advogados de testemunhas e investigados.

##RECOMENDA##

Na avaliação do vice-procurador, além de não ter demonstrado previamente as violações, a OAB-DF também não teria legitimidade para atuar junto ao STF na defesa de interesses coletivos, o que caberia ao Conselho Federal da entidade.

"O que não significa, como se sabe, que o direito acaso violado não possa ser buscado por outras vias processuais", apontou Medeiros.

O relator da ação é o ministro Luís Roberto Barroso, a quem caberá decidir sobre a matéria.

A OAB-DF pede ao Supremo que obrigue os membros da comissão parlamentar a não silenciar e ameaçar advogados nos depoimentos. A entidade cita, por exemplo, o tratamento dispensado ao criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o empresário Carlos Wizard, e aos advogados do também empresário Luciano Hang.

A campanha de vacinação de bilhões de pessoas em um ano ofuscou a pesquisa de outros tratamentos contra a Covid-19, que avançam muito mais devagar, mas apresentam novas esperanças.

O que funciona

##RECOMENDA##

- Corticoides: Foi o primeiro tratamento oficialmente recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em setembro de 2020, mas apenas para os pacientes em estado grave.

A partir dos dados dos testes clínicos disponíveis, a OMS recomenda "a administração sistemática de corticoides" aos pacientes que sofrem uma "forma grave ou crítica" da Covid-19.

Desta maneira é possível reduzir a mortalidade, combater a inflamação detectada nos casos mais graves e o risco de necessidade de respiração artificial, segundo a OMS.

- Tocilizumab e sarilumab: estes medicamentos são anticorpos sintéticos, chamados "monoclonais", que integram uma família conhecida como "antagonistas da interleucina 6 (anti IL-6)". A OMS recomenda seu uso para os caso mais graves desde julho de 2021.

A organização aconselha que estes pacientes "recebam corticoides e anti IL-6".

Desenvolvidos a princípio para combater a poliartrite reumatoide, uma doença inflamatória, o tocilizumab (vendido pelo laboratório Roche com os nomes de Actemra ou RoActemra) e o sarilumab (comercializado pela Sanofi como Kevzara) são imunossupresores.

Assim como os corticoides, estes medicamentos inibem a reação do sistema imunológico, que está por trás das formas mais graves de Covid-19.

- Ronapreve: A OMS abriu na sexta-feira (24) a porta para esta combinação de dois anticorpos monoclonais (casirivimab e imdevimab), mas apenas para dois tipos de pacientes:

Em primeiro lugar, "os que apresentam formas menos graves do coronavírus, mas que tenham risco elevado de hospitalização", pessoas mais velhas, com o sistema imunológico frágil (por um câncer ou após um transplante, por exemplo).

Em segundo lugar, os pacientes "com uma forma grave ou crítica que não tenham anticorpos" do vírus após uma infecção ou com as vacinas. Como pode acontecer com os imunodeprimidos, nos quais a vacinação não é eficaz.

Este tratamento desenvolvido pela empresa de biotecnologia Regeneron, em associação com o laboratório Roche, tem um preço por dose muito alto (2.000 dólares, segundo as ONGs), algo que a OMS espera conseguir reduzir.

O que está em testes

- Antivirais por via oral: vários laboratórios trabalham na pista de antivirais administrados por via oral.

Um dos mais avançados é o molnupiravir, desenvolvido por uma aliança do laboratório MSD e da empresa de biotecnologia Ridgeback Biotherapeutics.

Testes clínicos estão acontecendo com pacientes (hospitalizados ou não) e em pessoas que tiveram contato com enfermos de Covid-19. Os resultados podem ser conhecidos até o fim do ano.

A Atea Pharmaceutical, empresa de biotecnologia, e o laboratório Roche estão estudando a eficácia de um tratamento comparável, o AT-527.

A Pfizer está desenvolvendo um medicamento combinando duas moléculas, incluindo o ritonavir, que já é usado contra o vírus da aids.

Estes tratamentos "fáceis de tomar e eficazes nas formas precoces de covid-19", têm um mercado "potencialmente enorme", destacou recentemente a infectologista Karine Lacombe.

A cientista, no entanto, alerta contra os "anúncios impactantes" da indústria, porque, de maneira geral, estes remédios não apresentaram resultados convincentes contra o coronavírus.

- Anticorpos de nova geração: outros laboratórios estão trabalhando em anticorpos monoclonais de longa duração.

A Comissão Europeia considerou um deles, o sotrovimab, desenvolvido pela GSK, como um dos cinco tratamentos mais promissores.

Outro, o AZD7442, é um coquetel de anticorpos elaborado pela AstraZeneca, cujos resultados provisórios foram divulgados no fim de agosto. O laboratório afirma que pode ser eficiente contra a doença em pacientes em situação frágil.

Por fim, a empresa francesa Xenothera trabalha em outro tipo de anticorpos sintéticos, chamados "anticorpos policlonais". Seu produto, o XAV-19, com anticorpos de origem suína, está na fase final de testes clínicos.

O que não funciona

Desde o início da pandemia, vários tratamentos se revelaram inúteis.

A hidroxicloroquina, o remdesivir (que parecia muito promissor em um primeiro momento), a ivermectina e a associação entre lopinavir e ritonavir (nome comercial Kaletra), que é usada contra o vírus da aids.

Estes medicamentos são todos "reposicionados", ou seja, a princípio estavam destinados a outro uso, mas foram feitos testes para a luta contra a covid. A OMS foi progressivamente desaconselhando seu uso contra esta doença.

Após o fracasso de todos, com exceção dos anti-IL-6, "entramos em uma etapa de medicamentos específicos contra o SARS-CoV-2", o vírus da covid-19, explica Karine Lacombe.

Um estudo realizado pela instituição de ensino Dartmouth College, localizada em New Hampshire (EUA), revela que a sinfonia composta pelo austríaco Wolfgang Amadeus Mozart (1756 – 1791) “Sonata Para Dois Pianos em Ré Maior, K. 448” traz efeitos neurais positivos e consegue acalmar o cérebro de pessoas que sofrem com  epilepsia.

A descoberta aconteceu a partir da seguinte experiência: 16 participantes com epilepsia refratária foram selecionados e passaram a usar uma espécie de implante cerebral, para monitorar as atividades neurais. Ao tocar a música por 30 segundos, os impulsos elétricos associados à epilepsia tiveram redução considerável.

##RECOMENDA##

Em outra tentativa, os cientistas envolvidos na pesquisa tentaram utilizar as músicas favoritas dos pacientes, mas o efeito de redução não foi registrado. E assim, pôde-se averiguar que a sinfonia de Mozart é composta por temas melódicos contrastantes, e as atividades neurais reagem durante as transições de notas mais opostas entre si.

Em mais uma tentativa, os idealizadores da pesquisa utilizaram outra peça musical, pertencente a outro compositor, que possui melodias sutis sem altos contrastes, e assim, foi observado que os efeitos neurais também não reagiram. Desta forma, os pesquisadores disseram que agora pode ser possível desenvolver novos tratamentos não invasivos para a epilepsia.

 

Aos 73 anos de idade, Rita Lee está em tratamento contra um câncer de pulmão, descoberto em maio de 2021. De acordo com informações do jornal Extra, o cenógrafo Chico Spinosa, amigo da cantora, revelou que ela está reagindo bem ao tratamento: "Rita está lúcida e trabalhando. Ela está em tratamento e reagindo bem".

Ainda segundo o jornal, a artista participou ativamente dos bastidores da exposição com seu acervo, que está disponível no Museu de Imagem e do Som (MIS), em São Paulo. Em seu sítio, Rita gravou os textos que explicam a mostra.

##RECOMENDA##

"Com esse convite para a cenografia e o restauro dos figurinos para a exposição, tenho certeza de que Rita sempre foi o melhor do pop e o melhor de mim. Revendo toda a sua obra, me coloco de quatro a essa poetisa. A quem respeito muito. Nesse encontro, aos meus 70 anos, ela me dá energia e me faz mais criativo", diz Chico, responsável pela cenografia da exposição.

Sobre a mostra, a cantora revelou: "Sou dessas acumuladoras que não jogam fora nem papel de embrulho e barbante. Vou adorar abrir meu baú e dividir as histórias que as traquitanas contam com quem for visitar".

Além disso, Rita lançou uma nova canção em parceria com o marido, Roberto de Carvalho. A música chama-se Change, e foi anunciada pela cantora em uma publicação feita no Instagram na última quinta-feira (23): "Vem aí, Change!"

Recentemente, o marido da cantora compartilhou uma foto dela no Instagram, uma rara aparição desde o anúncio de que ela estava com câncer. Rita aparece de touca, óculos e máscara.

Na data de hoje (15) celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas, data que visa conscientizar sobre os malefícios da enfermidade, a importância de identificá-la ainda em seus estágios iniciais e realizar os tratamentos adequados.

O linfoma é caracterizado como um câncer que ataca diretamente o sistema linfático, responsável por proteger o corpo contra diversas doenças infecciosas, causadas por bactérias ou vírus. O distúrbio se torna presente no momento em que as células linfócitos, também conhecidas como glóbulos brancos, transforma-se em uma célula maligna e começa a crescer e se reproduzir no organismo de maneira incontrolável.

##RECOMENDA##

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 2019 o linfomas foi responsável por 4.923 mortes, em que 2.695 eram homens e 2.228 mulheres. De acordo com a última estimativa do órgão auxiliar do Ministério da Saúde, a enfermidade atingiria 12.030 novas vítimas.

O Inca aponta que os métodos de prevenção do linfoma são semelhantes aos de outros cânceres, com dietas à base de frutas e verduras, além de evitar exposições químicas. Além disso, deve-se ficar atento aos seguintes sintomas: Aumento de pequenas glândulas denominadas linfonodos, no pescoço, axilas ou virilha; suor excessivo durante a noite; febre; coceira na pele e perda de peso superior a 10% sem motivos aparentes.

O oncologista Rafael De Cicco, destaca a importância de descobrir a doença ainda em seu estágio inicial, para que desta maneira, possa ser realizado o tratamento adequado, onde as chances de cura são maiores. “Os possíveis tratamentos geralmente são cirurgia de diagnóstico, biópsia, radioterapia e quimioterapia”, explica.

Durante o tratamento, Cicco ressalta que os cuidados são os mesmos de qualquer tratamento oncológico, que inclui evitar aglomerações ou qualquer tipo de exposição, uma vez que o paciente estará com baixa imunidade e a contração de outras doenças pode prejudicá-lo ainda mais.

Cicco relata que a medicina já realizou muitos progressos, que contribuem no tratamento do linfoma. “A maioria dos linfomas que a gente diagnostica hoje possuem ótimas chances de cura. Por isso reforço, é muito importante realizar o diagnóstico precoce para iniciar o tratamento o quanto antes”, finaliza.

Na última quarta-feira (8), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que vai liberar o uso emergencial do Sotrovimabe, medicamento baseado em um anticorpo monoclonal, fabricado pela farmacêutica britânica GlaxoSmithKline para o tratamento de pacientes com Covid-19. Vale lembrar que seu uso é recomendado exclusivamente para pessoas que estejam infectadas de forma leve a moderada.

A substância vai funcionar como uma espécie de guardião dentro do sistema imunológico, já que o consumo do remédio vai atuar diretamente contra a proteína “spike”, pertencente ao novo coronavírus, e assim, vai bloquear qualquer tipo de contato entre a Covid-19 e as células humanas. De acordo a Anvisa, a tecnologia do medicamento também passa a ser funcional e eficaz contra novas cepas mutantes do vírus.

##RECOMENDA##

A expectativa do uso do Sotrovimabe é que o número de hospitalizações seja reduzido e, portanto, será usado uma única dose do medicamento, somente nos hospitais. Entretanto, é importante destacar que o uso do remédio é contra indicado em pacientes com casos graves de Covid-19, que dependam de suplementação de oxigênio. Além disso, ainda não há certeza se o medicamento pode provocar efeitos colaterais ou reações em mulheres gestantes.

O Sotrovimabe é o quinto medicamento aprovado pela Anvisa, para combater as infecções por Covid-19. Em março houve a liberação do antiviral Remdesivir, e em abril um coquetel chamado Regn-CoV2. Já em maio a agência aprovou o conjunto dos anticorpos Banlanivimabe e Etesevimabe, e em agosto foi a vez do Regkirona.

 

 

Pelé se recupera na UTI do hospital Albert Einstein, onde deverá ficar até que possa sair caminhando. Não há prazos para isso. Seu caso não é dos mais simples. Ele foi submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no cólon direito. Exames de rotina detectaram a lesão, que está sendo analisada. Ele está em observação. Seu estado é estável. Novos boletins médicos são aguardados. Ocorre que seu quadro não se alterou, o que faz os médicos não terem o que comentar nesse momento.

A boa notícia é que não houve piora. Pelé deixou de fazer exames clínicos no ano passado por causa da pandemia. Também fechou sua agenda para eventos promocionais. Passou a ficar em casa e sob os cuidados dos filhos e da mulher. Quando acha que tem de se manifestar publicamente sobre algum assunto, usa suas redes sociais para tanto. Gravou alguns vídeos também. A previsão de ele deixar a UTI não foi realizada. Era para ele estar nesta quarta-feira num quarto. Isso ainda não aconteceu.

##RECOMENDA##

Como tem 80 anos, sua recuperação é mais lenta. O fato de não ter tido nenhuma piora de um dia para o outro significa que seu corpo está respondendo bem ao tratamento. É claro que ele está sendo monitorado. Ele já passou por períodos mais longos internados. A família prefere esperar por sua melhora para poder liberar mais informações.

Não está descartado que um novo boletim seja divulgado nesta quinta. Se Pelé responder bem ao tratamento, pode deixar a UTI e esperar pela recuperação num quarto do hospital. Visitas de amigos ainda não estão liberadas. Apenas seus filhos e a mulher, Márcia, estão liberados para vê-lo. A pedido da família, nenhuma informação foi divulgada.

Há menos de um mês, Pelé fez um convite para seus seguidores no Instagram para que participassem da Pelé Foundation na lutra contra a covid-19 no Brasil. Ele promoveu um leilão de camisas de clubes autografadas por ele e por alguns amigos do tricampeonato mundial de 1970. Também convidou amigos como Neymar, Cristiano Ronaldo, David Beckham e Mbapppé para se juntar a ele nesse trabalho. O dinheiro arrecadado seria revertido para instituições do País. Em sua última postagem, ele agradecia o carinho de todos que se preocupam com ele. Revelou o tumor no cólon detectado nos exames regulares.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu autorizar que o presidente do PTB, Roberto Jefferson - preso no âmbito do inquérito das milícias digitais - deixe o Complexo de Bangu para realizar tratamento médico no Hospital Samaritano Barra. O magistrado fixou uma série de medidas cautelares que devem ser cumpridas pelo ex-parlamentar, sob pena de retorno à prisão, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de acesso às redes sociais e o impedimento de receber visitas ou ter contato com outros alvos do inquérito das milícias digitais e da investigação sobre a organização de manifestações violentas no feriado de 7 de Setembro.

A decisão foi dada neste sábado, 4, após Roberto Jefferson pedir imediata transferência ao hospital. De acordo com relatório médico enviado à Alexandre de Moraes pela Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro, o presidente do PTB 'está com quadro de infecção urinária, além de reclamar de dores na lombar' e há 'insuficiência, por ora, do tratamento médico recebido no hospital penitenciário'.

##RECOMENDA##

"Consideradas as alegações da Defesa em relação ao quadro de saúde do preso e verificando a necessidade de tratamento médico fora do estabelecimento prisional, nos termos do art. 120, II, c/c 14, ambos da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/ 84), vislumbro ser possível a autorização para a saída do custodiado, conforme, inclusive, parecer da Procuradoria-Geral da República", registrou Alexandre no despacho.

Apesar de autorizar o tratamento médico de Jefferson, Alexandre decidiu manter a prisão preventiva do presidente do PTB por considerar a medida 'necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal'.

O ministro lembrou que, mesmo após o ex-deputado ser preso no início do mês, 'continuou a praticar condutas criminosas, inclusive, continuando a incitar a população para que pratique crimes contras os Poderes da República, incitando graves agressões a senadores e a Ministros do STF, notadamente nos atos previstos para o 7 de Setembro'.

"O quadro fático delineado na decisão supracitada permanece hígido, não havendo razões, neste momento processual, a indicar a possibilidade de revogação da prisão preventiva, ainda que com aplicação de medidas cautelares diversas", ressaltou Alexandre.

Roberto Jefferson foi preso no dia 13 de agosto em razão de manifestações 'contra as instituições democráticas, proferindo diversas ameaças, em especial ao Supremo Tribunal Federal'. Na decisão que decretou a custódia do presidente do PTB, Alexandre de Moraes apontou a suposta participação de Jefferson em uma 'uma possível organização criminosa que tem por um de seus fins desestabilizar as instituições republicanas, principalmente aquelas que possam contrapor-se de forma constitucionalmente prevista a atos ilegais ou inconstitucionais'.

Na segunda-feira, 30, a Procuradoria-Geral da República denunciou o ex-deputado por incitação ao crime, homofobia e calúnia contra o presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG). No dia seguinte, Alexandre negou pedido de prisão domiciliar feito pela defesa de Jefferson, mantendo sua prisão preventiva. Na ocasião, o ministro apontou que o ex-deputado demonstra 'completo desprezo' pelo Poder Judiciário, lembrou que o político escreveu em seu mandado de prisão que a ordem era uma 'canalhice' e destacou ainda a recusa do presidente do PTB em entregar o celular à Polícia Federal, sob a justificativa de que deu o aparelho a um 'transeunte para que fosse jogado no rio'.

Mesmo da prisão, Jefferson continuou as ofensas ao Judiciário. Em carta lida pela vice-presidente do PTB, Graciela Nienov, na Conferência de Ação Política Conservadora organizada no Brasil, o político chamou o Supremo de 'milícia judicial' que 'estuprou a Constituição'. Alinhado com o presidente Jair Bolsonaro, o presidente do PTB ainda fez alegações, sem provas, sobre fraudes nas eleições.

Bárbara Evans está grávida do primeiro filho com Gustavo Theodoro. A modelo deu a notícia em um vídeo publicado no seu perfil do Instagram nesta sexta-feira (3).

Bárbara publicou o momento em que aguardava o resultado do teste de gravidez. Depois da confirmação, a modelo ainda gravou a recepção do marido com a notícia.

##RECOMENDA##

Vale lembrar que ela estava fazendo tratamento para engravidar através da fertilização in vitro.

[@#video#@]

O Serviço de Estomatologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está oferecendo, gratuitamente, tratamento e cuidados para lesões de boca. As pessoas que desejem o atendimento – realizado às quartas-feiras, a partir das 14h -, podem ser encaminhadas por médico ou dentista, além da possibilidade de ir ao serviço por iniciativa própria.

O local de atendimento fica situado por trás do Hospital das Clínicas. Quem tiver interesse deve procurar os professores Jair Carneiro Leão, pelo e-mail jair.leao@ufpe.br ou pelo WhatsApp (81) 99195.1910, ou Alessandra Carvalho, pelo endereço eletrônico alessandra.atcarvalho@gmail.com ou WhatsApp (81) 99444.7183.

##RECOMENDA##

De acordo com a universidade, as lesões na boca são um problema que atinge uma grande parte da população, em que desde crianças é possível surgir pequenos caroços na bochecha, lábios e língua, até pessoas adultas, especialmente os fumantes, mais vulneráveis a desenvolverem câncer de boca. A instituição explica ainda que “há, também, casos de lesões de pele que frequentemente apresentam doença com repercussão na cavidade oral, além dos imunocomprometidos por HIV, ou outras doenças sistêmicas”.

LeiaJá também

--> Saúde bucal de gestantes afeta diretamente o bebê

O grupo farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca anunciou nesta sexta-feira (20) resultados promissores de um tratamento anticovid-19 que permite de maneira significativa o risco de desenvolver uma forma sintomática da doença em pacientes com condições frágeis.

Este tratamento com anticorpos (AZD7442) não havia se mostrado eficaz em pessoas já expostas ao vírus. Mas, ao administrá-lo em um paciente antes do contato com o vírus, os resultados apareceram, explica a AstraZeneca em um comunicado.

Neste caso, reduz-se em 77% o risco de desenvolver um forma sintomática, conforme os dados da fase 3, a qual corresponde a testes clínicos em grande escala projetados para medir sua segurança e eficácia.

A AstraZeneca indica, inclusive, que não houve casos graves de covid-19, ou morte.

Destes ensaios, realizados na Espanha, na França, na Bélgica, no Reino Unido e nos Estados Unidos, participaram 5.197 pessoas. Deste universo, 75% apresentavam comorbidades. O tratamento foi administrado por via intramuscular.

"Com esses resultados tremendos, o AZD7442 pode ser uma ferramenta importante no nosso arsenal para ajudar as pessoas que possam precisar de mais do que uma vacina para recuperar uma vida normal", afirmou Myron Levin, professor da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, responsável pelos testes.

"Precisamos de outras abordagens para pessoas que não estão bem protegidas pelas vacinas anticovid-19", acrescentou Mene Pangalos, um alto funcionário da AstraZeneca, que prometeu divulgar dados adicionais sobre os testes até o final do ano.

O laboratório especifica que enviará uma solicitação às autoridades sanitárias para obter sua aprovação para uso emergencial, ou uma validação nas condições do tratamento, cujo desenvolvimento é financiado pelo governo dos Estados Unidos.

A AstraZeneca foi, também, uma das primeiras a validar sua vacina contra a covid-19. Inicialmente, seu imunizante gerou dúvidas, devido aos raros efeitos colaterais, o que levou alguns países a limitarem seu uso.

- Perda de eficácia

No mesmo tema, um estudo da Universidade de Oxford divulgado na quinta-feira (19) revelou que a vacina da Pfizer/BioNtech é mais eficaz para combater infecções relacionadas com a variante delta do coronavírus, mas sua eficácia diminui mais rápido do que a da vacina da Oxford/AstraZeneca.

Entre dezembro de 2020 e agosto de 2021, os cientistas da Universidade de Oxford examinaram amostras de quase 700.000 pessoas.

E a análise permitiu estabelecer que, para as infecções com carga viral elevada, uma pessoa que recebeu a segunda dose da Pfizer um mês antes estava 90% mais protegida contra a variante delta do que uma pessoa não vacinada. O percentual cai para 85% dois meses depois, e 78%, três meses depois.

Paralelamente, as pessoas que receberam as duas doses da AstraZeneca estão protegidas em 67% um mês depois; 65%, dois meses depois; e 61%, três meses depois.

Após quatro ou cinco meses, o nível de proteção oferecido pelas duas vacinas é similar, segundo o estudo, que ainda não passou por uma revisão.

O medo por trás das incertezas da Covid-19 fez com que substâncias corticoides também entrassem na lista do tratamento precoce ineficaz autorizado pelo Ministério da Saúde. Porém, especialistas alertam para os riscos neuropsiquiátricos e outros problemas em curto prazo associados ao uso das medicações sem acompanhamento.

Indicadas para tratar processos inflamatórios crônicos, como asma, alergias, artrite reumatoide, lúpus, problemas dermatológicos e oftalmológicos, a Dexametasona e a Prednisona são substâncias corticosteroides. Elas elevam o hormônio cortisol na corrente circulatória, mas nossas glândulas adrenais, localizadas acima dos rins, já o produzem para equilibrar o estresse.

##RECOMENDA##

"Ele contribui para o funcionamento do nosso sistema imune, mantém os níveis de açúcar no sangue e tem certo controle sobre a pressão arterial", explica o coordenador do Laboratório de Neurofarmacologia Experimental da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e professor do Departamento de Fisiologia e Farmacologia, Filipe Duarte.

Perda de neurônios

O risco está nos níveis elevados de cortisol no sangue, que intoxicam o organismo e matam neurônios em áreas sensíveis do sistema nervoso central, como o hipocampo e o córtex pré-frontal. Desse modo, é comum que pacientes apresentem alterações do humor, na cognição, no sono e no comportamento em pouco tempo de uso. Outros efeitos apresentados estão relacionados à osteoporose, glaucoma, aumento de peso, vontade intensa de comer, alterações na tireoide e úlcera péptica.

"Ele (cortisol) acaba promovendo modificações neuronais e induz um processo tóxico, promovendo a morte de neurônios na região do hipocampo do nosso cérebro", pontuou Duarte.

Uso contínuo

Tais reações são potencializadas pelo uso prolongado dos remédios, que adoecem a cabeça ao mesmo tempo que entrega o resultado esperado para a finalidade da prescrição. "A terapia em longo prazo com esses medicamentos tende a induzir, sobretudo, sintomas depressivos, e a bipolaridade também pode estar presente", reforça Duarte.

A coordenadora de psicologia da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, a psicóloga clínica Márcia Costa, lembra que a depressão é um distúrbio mental caracterizado pela falta de prazer em viver. "Muitos médicos chegaram a relatar que alguns pacientes desenvolveram quadros neuropsiquiátricos durante o simples tratamento de uma dermatite de contato", relatou a psicóloga.

Psicose e agressividade

O neurologista e professor de medicina da Faculdade Tiradentes, Eduardo Maranhão, assegura que o quadro depressivo pode evoluir para casos de psicose e agressividade. “Surto psicótico seria o momento que o paciente perde as orientações e fica com comportamento delirante, que pode cursar com alucinações auditivas e visuais”, descreveu. Tais adversidades surgem ainda durante o ciclo do tratamento, conforme a vulnerabilidade genética do paciente.

Revertendo as reações mentais

“Tem que ter a consciência que não pode fazer uso por mais de duas semanas do corticoide e, após o período, ele tem que retornar ao médico para fazer o desmame”, acentua Maranhão.

Para reverter o quadro mental, é comum a indicação de controladores de humor e antidepressivos. Contudo, a desintoxicação de cortisol sintético também passa pelo uso dos ‘poupadores’ de corticoide, como o antimetabólito Metotrexato. 

“A gente sempre tenta tirar o corticoide a longo prazo e colocar uma medicação, que você vai fazer o máximo para diminuir a dose”, disse o especialista. “A partir do uso prolongado, ele afetou a via de regulação desse hormônio e, se o paciente retira de vez, é como se organismo da gente ainda não tivesse preparado a produzir esse hormônio”, complementou o neurologista.

A interrupção súbita do uso de corticoides não é adequada, reitera. O método mais seguro passa pela redução das doses, ao mesmo tempo em que o paciente, até mesmo com comorbidades autoimunes, se conscientiza sobre os perigos da susbtância.

Nesta quarta-feira (4) comemora-se o Dia do Dia Nacional da Campanha Educativa de Combate ao Câncer, que visa alertar a população sobre os cuidados preventivos da doença, melhores maneiras de conduzir os tratamentos e demais cautelas com a saúde.

De acordo com levantamento do Instituto Oncoguia, mais de 50% dos casos de câncer em países desenvolvidos são curados, mas tudo depende do tipo da enfermidade e do seu estágio. Além disso, as estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que em 2021, mais de 600 mil brasileiros devem receber a notícias de que estão com algum tipo de câncer.

##RECOMENDA##

Segundo o médico oncologista Rafael de Cicco, os principais cânceres que se manifestam nos pacientes, são os de pele, junto ao de mama nas mulheres e o de próstata no homem. “Outros cânceres frequentes são os de intestino, pulmão e boca”, aponta.

De maneira geral, o médico explica que alguns caminhos podem ser percorridos para evitar o câncer, entre eles, manter uma alimentação rica em fibras, evitar o excesso de carne vermelha e alimentos ultraprocessados. “Além disso, é importante realizar pelo menos 30 minutos de atividades diárias por dia, durante cinco dias na semana. Também é preciso evitar bebidas alcoólicas, cigarros e outras formas de tabaco, como narguilé, charutos, cachimbos e cigarros eletrônicos. Tudo isso diminui o risco de fazer com que a pessoa tenha o câncer”, afirma Cicco

Embora todas as medidas preventivas sejam tomadas, ainda existem chances de o paciente contrair o câncer e, durante o tratamento da doença, serão necessários alguns cuidados. “Durante os procedimentos de radioterapia e quimioterapia, momento em que a imunidade do paciente fica comprometida, é importante que a pessoa evite aglomerações, para evitar infecções ou alguma doença oportunista, que atacará o indivíduo no momento de vulnerabilidade”, orienta Cicco.

O câncer pode ser provocado por outros fatores, entre eles, o médico acentua os  genéticos, uma vez que alguma alteração do gene passado de pai para filho podem causar a doença. Cicco também destaca os fatores de exposição, como alimentação, tabaco e álcool, que são potencializadores do risco da enfermidade; a vida sem atividades físicas e autores externos, como exposição às radiações, que podem evoluir até se tornar um câncer. 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando