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A família de Amilton Gomes da Hora, de 67 anos, denuncia que recebeu o corpo de outro paciente do Hospital Getúlio Vargas, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Ele estava internado na UTI da unidade e morreu no último sábado (23), vítima de uma infecção generalizada.

Os familiares teriam sido impedidos de ver o corpo e informados que só parentes de primeiro grau poderiam liberá-lo. A esposa do aposentado teve acesso apenas à certidão de óbito e estranhou que o corpo era identificado como de uma pessoa branca, diferente das características de Amilton.

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A liberação veio na segunda (25), de acordo com o G1, na presença de um irmão do paciente, que confirmou que não se tratava de Amilton. O corpo apresentado tinha duas pernas e seu irmão havia amputado uma.

O advogado da família acredita que o corpo tenha sido trocado e enviado para Sanharó, no Agreste de Pernambuco. Ele também suspeita que ainda possa estar perdido dentro do HGV, mas deve pedir à Justiça a autorização para exumar o corpo que foi enterrado no interior.

A direção do Hospital Getúlio Vargas confirmou a troca, se solidarizou com as famílias e disse que ainda apura os fatos. A unidade acionou o setor jurídico e acrescentou que presta assistência aos familiares.

O Hospital aponta que o primeiro corpo liberado, que seria de Amilton, foi reconhecido oficialmente por um familiar. "As tarjetas de identificação dos pacientes foram colocadas corretamente e que todos os demais trâmites de identificação foram seguidos adequadamente pela equipe do hospital. Ambos os falecimentos ocorreram no último sábado (dia 23/07), sendo um deles reconhecido oficialmente por um familiar que realizou a liberação junto à unidade no mesmo dia, e o segundo foi reconhecido apenas nesta terça-feira (26/07)", reforçou em nota.

Também em nota, a Polícia Civil informou que a denúncia foi feita na Delegacia do Cordeiro, na terça (26), como “outras ocorrências contra pessoa”. As investigações foram iniciadas e vão seguir até o esclarecimento dos fatos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pode deixar o Palácio do Planalto com apenas três ministros fieis às pastas assumidas em 2019. A dança das cadeiras ministerial não é novidade na política brasileira, tanto que Lula (PT) iniciou o segundo mandato com apenas seis nomes preservados.

Mesmo antes do cenário polarizado, os acentos da Esplanada já eram ocupados, remanejados e esvaziados conforme a capacidade de governabilidade e de barganha do Presidente. Também é comum que reformas ministeriais sejam feitas às pressas para abafar escândalos e, até mesmo, quando os escolhidos abandonam as pastas para se eleger em projetos pessoais.

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O cientista político e professor da Universidade da Amazônia (UNAMA) Rodolfo Marques descreveu que essa cultura se baseia no conceito do "presidencialismo de coalisão".

“A montagem de um Ministério por parte do presidente se trata, de fato, de movimentos políticos. Muitas vezes você colocar aliados, partidos e representantes de diferentes grupos políticos, exatamente para colocar uma base de apoio estratégica em relação à governabilidade e uma forma de você ter parceiros dentro dessa perspectiva, e isso é muito importante”, apontou.

No governo Lula, Gilberto Gil permaneceu no Ministério da Cultura até o fim da primeira gestão petista, assim como Marina Silva, no Meio Ambiente; Márcio Thomaz Bastos, na Justiça; Celso Amorim, nas Relações Exteriores; Walfrido dos Mares Guia, no Turismo; e o secretário Jorge Armando Félix no Gabinete de Segurança Institucional (GSI). 

Com cinco meses para o fim do mandato de Bolsonaro, Paulo Guedes se manteve na Economia como alicerce da ideologia liberal, assim como o general Augusto Heleno prosseguiu no GSI como representante do perfil conservador. O outro que se manteve na Esplanada foi o deputado Fábio Faria (PSD), após a recriação do Ministério das Comunicações.

O cientista Rodolfo Marques reforça que essa movimentação pode ser ainda mais evidente daqui para a frente, com a formação das federações partidárias. "Quem for eleito Presidente ou Governador, e compor uma federação partidária, além das votações no Congresso, a base política deve ser por partidos daquela federação. A coligação é mais ampla e flexível em relação a isso", comparou.

Receber um presente nem sempre é sinônimo de satisfação garantida. A pessoa que adquirir um produto e ele não servir ou apresentar algum defeito tem o direito de troca. Quem determina as situações em que a substituição é possível é o Código de Defesa do Consumidor. Existem situações em que a troca é obrigatória e, em outras, que depende da loja onde o produto foi comprado.

No caso, por exemplo, de uma blusa, calça ou tênis que você ganhou, mas não gostou da cor, do tamanho ou simplesmente não serviu, o Código de Defesa do Consumidor diz que o lojista não é obrigado a efetuar a troca. Ela só será obrigatória nos casos em que o produto apresentar defeito. 

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Nesses casos, fica garantido ao consumidor trocar uma roupa com problemas de confecção ou um brinquedo que saiu quebrado da loja. Entretanto, se o produto já tiver sido adquirido com defeito e o consumidor foi avisado disso no momento da compra, ele não terá direito à troca.

Se o defeito for aparente, a legislação determina o prazo de 30 dias para que o consumidor possa pedir a substituição, caso o produto seja um bem não durável, como alimentos e produtos de beleza. Se for um bem durável, como um eletrodoméstico, um eletroeletrônico, o prazo é de 90 dias. 

A solicitação de troca pode ser feita  diretamente à loja, ao fabricante ou à assistência técnica. O código diz ainda que se não for possível o conserto do produto no prazo de até 30 dias, o consumidor poderá optar pela troca, a devolução do dinheiro ou o abatimento proporcional do preço.

É importante observar que, de acordo com o código, esse prazo não será aplicado nos casos em que o defeito seja em produto essencial – como alimentos, medicamentos, equipamentos de auxílio à locomoção, comunicação, audição ou à visão, devendo a devolução da quantia paga ou a troca do produto ser feita de imediato.

O mesmo procedimento será aplicado nas situações em que, em virtude da extensão do defeito, a substituição das partes danificadas comprometa características fundamentais do produto ou venha a diminuir seu valor.

Os produtos com o chamado vício oculto, aqueles em que não se consegue constatar o defeito de imediato e que surge repentinamente com a sua utilização, têm prazos de 30 dias, no caso de não duráveis, e de 90 dias, para duráveis, a partir da data em que o defeito é detectado pelo consumidor.

Produtos essenciais

Aparelhos de TV, geladeiras, máquinas de lavar e fogão se enquadram na classificação de produtos essenciais e, no caso de defeito de fabricação, eles podem ser trocados imediatamente. Nesses casos, o consumidor não precisa esperar o prazo de 30 dias para reparo e, assim que constatar o defeito, o fornecedor deve trocar o produto ou devolver imediatamente a quantia paga.

Já a troca por outros motivos depende de cada estabelecimento. Por isso, vale conversar com a pessoa que comprou o presente para saber se o vendedor se comprometeu a fazer a troca, mesmo com o produto em condições. O Código de Defesa do Consumidor diz que se o estabelecimento tiver uma política de troca, ele tem a obrigação de fazer a substituição. 

Em ambas as situações, a troca deve respeitar o valor pago pelo produto, mesmo que haja liquidações ou aumento de preço. Em caso de troca pelo mesmo produto, a loja não pode exigir complemento de valor. O consumidor também não pode pedir abatimento do preço caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia da troca.

O Procon do Distrito Federal lembra que o consumidor deve ficar atento a essas regras. "Cada loja pode ter uma política de troca diferente, e o consumidor deve estar atento a essas regras: prazo, cupom fiscal, etiqueta, entre outras. Sempre que possível, o consumidor deve solicitar essas regras de troca por escrito para, em caso de problema, registrar a reclamação no Procon".

Os órgãos de defesa do consumidor recomendam ainda que a nota fiscal seja guardada para eventual troca. Para roupas e sapatos, por exemplo, a etiqueta deve ser mantida na peça e só retirada quando houver a certeza de que o produto não precisará ser trocado.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) lembra uma situação específica, chamada de acidente de consumo: aquela em que o defeito no produto ou serviço pode representar riscos à saúde do consumidor ou à sua segurança.

Nesses casos, o código diz que a responsabilidade é do fabricante e que todos os danos materiais e morais causados ao consumidor devem ser ressarcidos pelo fornecedor do produto.

"Vale lembrar que o prazo para o consumidor reclamar a indenização por um acidente de consumo é de cinco anos, mas a responsabilidade de um produtor ou comerciante em um acidente de consumo só pode ser exigida se comprovado que o dano sofrido pelo consumidor está ligado diretamente ao produto ou serviço fornecido", acrescenta o Idec.

Compras na internet

Caso a compra tenha ocorrido fora do estabelecimento, a exemplo das realizadas na internet, a legislação garante ao consumidor o direito de arrependimento no prazo de até sete dias, a contar da data do recebimento. O prazo também vale para contratos feitos dessa forma.

Além disso, há a possibilidade de o produto chegar danificado ou não corresponder ao pedido feito. A devolução, nesses casos, pode ser feita e o dinheiro pago, será restituído – inclusive o frete.

Por isso é importante guardar uma cópia dos contatos de e-mail e protocolos de ligações telefônicas, possibilitando a resolução de demandas. O lojista deverá arcar com todos os custos de devolução do produto.

Se o consumidor não conseguir resolver o problema, a recomendação é que ele procure o Procon do seu estado. Também é possível registrar a reclamação por meio da plataforma de reclamações do governo federal, o www.consumidor.gov.br.

A iniciativa, lançada em 2014, permite a interlocução direta entre consumidores e empresas para solução alternativa de conflitos de consumo pela internet. Na plataforma, o consumidor manda a reclamação diretamente às empresas participantes, que se comprometem a receber, analisar e responder as reclamações em até dez dias.

Em seguida, o consumidor tem até 20 dias para comentar e avaliar a resposta da empresa, informando se sua reclamação foi Resolvida ou Não Resolvida, e ainda indicar o nível de satisfação com o atendimento recebido.

É razoável imaginar que, com o aumento do preço dos combustíveis, muitas pessoas deixem de se deslocar de carro e recorram ao transporte público. Pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e da Universidade Federal do Paraná (UFPR) resolveram investigar a questão de forma mais aprofundada e criaram modelos matemáticos que permitiram provar essa relação com base na realidade de Curitiba.

Segundo os cálculos dos pesquisadores, os ônibus de trânsito rápido (BRT) da capital paranaense lidam com um aumento de 5 mil passageiros mensais cada vez que o litro da gasolina sobe R$ 0,10.

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As conclusões foram publicados na revista Sustainability, referência internacional em pesquisas interdisciplinares sobre sustentabilidade ambiental, cultural, econômica e social. O estudo reuniu informações relativas a um intervalo de dez anos. Dois modelos matemáticos foram criados e aplicados para analisar as variações no preço dos combustíveis, nas tarifas do transporte público, no número de passageiros e no volume de veículos nas ruas entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019.

Segundo o pesquisador Luis André Wernecke Fumagalli, do Grupo de Pesquisas em Cidade Digital Estratégica da PUC-PR e um dos autores do estudo, as pessoas levam em conta diversos fatores quando definem como vão se deslocar. Entre os fatores, estão a duração da viagem, a segurança e o conforto. O custo também exerce influência determinante. "Se os preços do combustível e da tarifa do transporte público ficarem estáveis, a tendência é que as pessoas mantenham sua opção."

As variações no número de passageiros foram apuradas a partir do histórico das seis linhas do BRT de Curitiba, que cruzam e conectam a capital paranaense em várias direções e representam quase 30% do total de usuários transportados diariamente na cidade.

O estudo revela que cada carro na rua representa, em média, 25 passagens a menos vendidas no transporte público da capital paranaense. Fumagalli observa que muitas pessoas fazem sua escolha conforme a situação de momento. "O proprietário não vende o carro e começa a andar de ônibus. Ele deixa na garagem. E aí, quando ele volta a achar que vale mais a pena usar o carro, ele para de se locomover por transporte público."

Esse cenário, no entanto, geralmente não ocorre com o motociclista. De acordo com Fumagalli, aqueles que adquirem uma motocicleta tendem a não voltar a usar o transporte público. Diante desse movimento, o volume de motocicletas nas ruas vem aumentando consideravelmente.

"Em Curitiba, isso se observa no dia a dia o tempo inteiro", afirma Fumagalli.

Gestão estratégica

Obter conclusões que contribuam para pensar uma gestão estratégica da cidade foi uma das principais preocupações dos pesquisadores. Para Fumagalli, a partir dos dados levantados, é possível discutir melhores práticas para a administração pública, envolvendo, por exemplo, a alocação de recursos.

"O município precisa investir no transporte público, na estrutura viária, na gestão do trânsito para acomodar, por exemplo, as motocicletas. Com maior número de motocicletas nas ruas, normalmente, ocorrem mais acidentes. No caso do transporte público, o número de passageiros é cada vez menor. E o serviço precisa ser viável economicamente”, observa o pesquisador.

Ele ressalta que não se pode imaginar que tirar pessoas dos ônibus é bom. “Com menos passageiros, a passagem vai precisar ser mais cara para manter o funcionamento [do transporte público. E carro demais também é problema, porque passa a ter muito engarrafamento."

Um dos desafios dos municípios é avaliar como o aumento do preço dos combustíveis impacta na sustentabilidade do transporte público. Isso porque o serviço passa a ter simultaneamente mais despesas, para abastecer os veículos, e maior arrecadação, com o aumento do número de passageiros que passam a deixar o carro na garagem. Para os pesquisadores, não é possível fazer generalizações, já que cada cidade lida de forma diferente com o sistema de transporte público. Ainda que a operação seja realizada por concessionárias privadas na maioria das grandes cidades, muitas vezes, elas recebem subsídios municipais.

"Em Curitiba, quando o preço do combustível sobe, há uma compensação feita pela prefeitura. Eventualmente, alguns aumentos acabam sendo repassados para o usuário nos reajustes da tarifa, mas não é algo linear", pontua Fumagalli. Segundo o pesquisador, a série histórica das tarifas revela que estas não acompanham a frequência de aumentos do preço dos combustíveis.

Para permitir o aprofundamento das análises, o estudo terá continuidade. A próxima etapa pretende incluir as bicicletas na equação.

De acordo com Fumagalli, a bicicleta é uma solução ecológica e sustentável do ponto de vista ambiental, mas a ampliação das ciclovias pode acabar gerando impactos sociais e econômicos, se resultar, por exemplo, na subtração de passageiros de ônibus. "O desafio de gerenciamento é encontrar uma união ótima entre o ônibus, o carro, a bicicleta, que se complementam", conclui.

O presidente da Frente Parlamentar das Energias Renováveis, deputado Danilo Forte (União-CE), criticou a troca de comando do Ministério de Minas e Energia no ambiente de alta da inflação. O atual ministro Bento Albuquerque perdeu o cargo e será substituído pelo auxiliar do ministro da Economia Adolfo Sachsida.

"É muito preocupante, num momento crítico como esse, em que o Brasil está perplexo diante da retomada da inflação - em que combustíveis e energia são os pilares dessa retomada dos preços - fazer uma mudança como essa, de um ministro que estava sintonizado com o setor, que tinha abertura para o diálogo e uma compreensão plena do papel e da importância das energias renováveis no Brasil", disse Forte em nota à imprensa.

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Para ele, há ameaça de transferência ainda maior da poupança popular para "grupos privados, oligopólios, que tomaram conta do mercado de energia a gás".

O deputado não fala abertamente, mas se trata de uma referência indireta ao chamado Centrãoduto, que prevê a destinação de R$ 100 bilhões do Tesouro Nacional para bancar rede de gasodutos que beneficia, na prática, o empresário Carlos Suarez e seus sócios, como revelou o Estadão.

Segundo ele, essa ameaça é um desrespeito e um retrocesso diante do momento em que o mundo vive em relação à descarbonização e em relação ao povo brasileiro e à pauta da energia limpa.

Os deputados estaduais de Pernambuco aproveitaram a janela partidária para se reposicionar na Assembleia Legislativa (Alepe). A maioria abandonou os partidos em que foram eleitos para construir os próximos dois anos de mandato em uma nova legenda.  

Ao todo, 26 dos 49 parlamentares migraram de casa até o encerramento do prazo autorizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os anfitrões que mais receberam integrantes foram o PSB, com seis novos deputados, o PP e o SD, que receberam quatro. 

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As mudanças são um prenúncio dos palanques que vão se formar para fortalecer as campanhas dos candidatos ao Governo do estado e mostra que a importância do apoio vindo da Alepe nos bastidores.   

Confira os novos partidos dos deputados

Alberto Feitosa- deixou o PSC -> assumiu o PL 

Adalto Santos- deixou o PSB -> assumiu o PP 

Alessandra Vieira- deixou o PSDB -> assumiu o União Brasil 

Álvaro Porto- deixou o PTB -> assumiu o PSDB 

Antônio Fernando- deixou o PSC -> assumiu o PP 

Clarissa Tércio- deixou o PSC -> assumiu o PP 

Clodoaldo Magalhães- deixou o PSB -> assumiu o PV 

Eriberto Medeiros- deixou o PP -> assumiu o PSB 

Fabíola Cabral- deixou o PP -> assumiu o SD 

Fabrízio Ferraz- deixou o PP -> assumiu o SD 

Guilherme Uchôa Jr.- deixou o PSC -> assumiu o PSB 

Gustavo Gouveia- deixou o União Brasil -> assumiu o SD 

Henrique Queiroz Filho- deixou o PL -> assumiu o PP 

João Paulo- deixou o PCdoB -> assumiu o PT 

João Paulo Costa- deixou o Avante -> assumiu o PCdoB 

Joaquim Lira- deixou o PSD -> assumiu o PV 

Joel da Harpa- deixou o PP -> assumiu o PL 

Marco Aurélio 'Meu Amigo'- deixou o PRTB -> assumiu o PSB 

Priscilla Krause- deixou o União Brasil -> assumiu o Cidadania 

Rodrigo Novaes- deixou o PSD -> assumiu o PSB 

Rogério Leão- deixou o PL -> assumiu o PSB 

Romário Dias- deixou o PSD -> assumiu o PL 

Romero Albuquerque- deixou o PP -> assumiu o União Brasil 

Romero Sales Filho- deixou o PTB -> assumiu o União Brasil 

Tony Gel- deixou o MDB -> assumiu o PSB 

Wanderson Florêncio- deixou o PSC -> assumiu o SD 

O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou, na quinta-feira (21), que o marqueteiro Augusto Fonseca vai deixar comando da comunicação da campanha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. O publicitário Sidônio Palmeira é o nome mais cotado para o posto e já foi até sondado por dirigentes petistas.

Em nota, o partido disse que "razões administrativas e financeiras" levaram a sigla a interromper a contratação da produtora MPB Estratégia e Criação, agência de Fonseca.

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"A MPB foi selecionada, dentre outras conceituadas agências, pela alta qualidade da proposta apresentada, além de sua comprovada experiência em campanhas políticas vitoriosas. No entanto, não foi possível compatibilizar a proposta orçamentária com o planejamento dos recursos partidários", afirmou a legenda.

Briga

Uma disputa pelo comando da comunicação no partido colocou a permanência de Fonseca em xeque. Nos últimos dias, as divergências no comitê de Lula aumentaram, com troca de acusações entre o coordenador de Comunicação da campanha, Franklin Martins, e o secretário Jilmar Tatto.

A propaganda partidária na TV foi considerada despolitizada por aliados de Tatto. Na quarta-feira, mais cedo, Fonseca havia dito que as acusações de que os comerciais do PT exibiram um Lula "protocolar" eram "conversa mole".

"O fogo amigo atingiu o ápice e estamos vivos", afirmou ele ao jornal O Estado de S. Paulo, antes de ser anunciada a sua dispensa.

A troca de marqueteiro representa uma derrota de Franklin, que bancou o nome de Fonseca.

Tatto, por sua vez, cobrava a saída de Fonseca.

A cúpula petista alegava que o orçamento de R$ 45 milhões, apresentado pelo marqueteiro, estava muito além da capacidade financeira do partido.

Uma disputa pelo comando da comunicação no PT ameaça a permanência do marqueteiro Augusto Fonseca na campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto. O publicitário Sidônio Palmeira é o nome mais cotado para substituir Fonseca e já foi até mesmo sondado por dirigentes petistas.

As divergências no comitê de Lula aumentaram nos últimos dias, com troca de acusações entre o coordenador de Comunicação da campanha, Franklin Martins, e o secretário Jilmar Tatto, que cuida da mesma área no PT. A propaganda partidária na TV, divulgada nos últimos dias, foi considerada despolitizada por aliados de Tatto e da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

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A cúpula petista alega que o orçamento de R$ 45 milhões, apresentado por Fonseca, está muito além da realidade financeira do partido desde que foram vetadas as doações de empresários nas eleições, em 2016.

Na prática, porém, a provável saída de Fonseca vai muito além dessa questão. A troca de marqueteiro representa uma derrota de Franklin Martins. Ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) de 2007 a 2010 e muito próximo de Lula, Franklin foi quem bancou o nome de Fonseca, que também é jornalista e diretor da agência MPB Estratégia e Criação. Em 2002, ele já havia atuado ao lado de Duda Mendonça na vitoriosa campanha de Lula. Tem em seu currículo, ainda, as propagandas políticas de Fernando Henrique Cardoso, Marta Suplicy, Aécio Neves e Ciro Gomes.

Slogan

Dirigentes do PT reclamaram, nos últimos dias, da qualidade das inserções comerciais do partido, produzidas pela equipe de Fonseca. Até mesmo o slogan "Se a gente quiser, a gente pode" foi alvo de ataques por ser semelhante ao emblemático "Yes, we can", mote da corrida de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos.

Nos bastidores, integrantes do comitê de Lula disseram que o ex-presidente apareceu na propaganda do PT com "ar cansado" e sem mostrar "esperança", palavra-chave da campanha. Afirmaram, ainda, que os comerciais tinham um foco no "passado", e não no futuro.

"Eu não deixei a campanha do Lula nem recebi nenhum comunicado que tenha sido demitido", disse Fonseca ao Estadão. "Todas as inserções foram aprovadas e elogiadas."

O valor cobrado pelo marqueteiro foi comparado por petistas às cifras apresentadas por Duda Mendonça. Eduardo Freiha, um dos sócios da MPB Estratégia e Criação - agência dirigida por Fonseca -, foi condenado no mensalão por evasão de divisas, acusado de ser o procurador de contas de Duda no exterior que receberam US$ 2,5 milhões. A pena foi extinta em razão da prescrição.

Publicitário

Atualmente, Tatto e Franklin nem se falam. A disputa entre os dois contaminou o relacionamento com Fonseca. Diretor da agência Leiaute, em Salvador, o publicitário Sidônio Palmeira, por sua vez, é amigo dos petistas. Ele comandou as campanhas de Jaques Wagner e de Rui Costa ao governo da Bahia. Em 2018 foi o responsável pelos programas de TV do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad.

Uma ala do PT que apoia Tatto vai propor a Lula que Franklin perca o papel central na campanha, pois o responsabiliza até mesmo por declarações desastrosas em questões polêmicas como aborto, por exemplo. O ex-presidente, no entanto, confia no ex-ministro e pede a ele opiniões sobre todos os assuntos, antes de dar entrevistas. Questionado, Franklin não se manifestou. Tatto também preferiu o silêncio.

Às vésperas da páscoa, uma nova tendência no consumo de peixes vem chamando a atenção dos comerciantes da área central do Recife. Antes descartada por parte dos clientes ainda na peixaria, a cabeça do animal vem sendo procurada por quem não tem mais condições financeiras de arcar com a peça completa. 

Por volta das 11h da última terça-feira (12), o peixeiro Henrique Silva já havia vendido mais de 60kg de cabeças de peixes diversos no Mercado de São José. Em atividade na área há 20 anos, ele garante que a demanda pelo produto nunca foi tão grande quanto no período de páscoa deste ano. 

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“Nunca vi sair tanta cabeça, está fora do normal. Antes eu vendia de 10kg a 20kg de cabeça por dia, na mesma época”, comenta.

O peixeiro Henrique Silva, que vendeu mais de 60 kg de cabeça de peixe em metade de seu horário de trabalho. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A mudança de comportamento de parte dos consumidores, que antes costumava descartar a peça nas próprias peixarias, vem preocupando os peixeiros da área. Eles temem que o desempenho das vendas fique abaixo do esperado para a páscoa. 

“O preço do peixe subiu demais e o consumidor não está conseguindo arcar com ele, então as vendas caíram muito. Clientes que compravam entre 3 kg e 4 kg de peixe para a páscoa, agora estão levando só 1 kg. E quem já levava só 1 kg está comprando só a cabeça, que passou de R$ 5 para R$ 7”, acrescenta Henrique Silva.

Na tentativa de atender à nova demanda, o peixeiro Wellington Pereira conta que se desdobra para fazer os cortes da cabeça dos novos produtos que vão chegando.

“Hoje mesmo já vendi todas as cabeças, cerca de 10 kg. A cioba e a pescada, que são peixes mais nobres, estão custando R$ 45 e R$ 30. Tivemos que subir o preço por causa da inflação, do PIB do Brasil e desse governo, que é carrasco do povo. Um monte de gente agora está procurando cabeça para comer”, lamenta Pereira.

Cabeças de peixe disponíveis em um dos boxes do Mercado de São José. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

As cabeças geralmente são utilizadas para produção de sopas e caldos. “O pessoal procura principalmente a cabeça de cioba, pescada-amarela e albacora, que dão um caldo ou um pirão gostoso. Tem muita gente comprando cabeça ao invés do peixe completo”, acrescenta o peixeiro Vitor Marcos.

De acordo com ele, quem leva o peixe completo está optando por espécies mais baratas. “O que sai mais com a gente é a corvina, que é bastante em conta e tem um sabor gostoso. O quilo dela está custando R$ 18”, pontua.

Alta nos preços

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), no setor formal, as vendas de peixe durante a Páscoa deste ano poderão ser até 20% menores na comparação com 2021. Para o diretor executivo da instituição, Cristiano Lobo, a projeção pessimista está associada à queda na renda dos brasileiros e ao aumento dos custos de produção.

O peixeiro Vitor Marcos indica que as cabeças com maior saída são as de cioba, pescada-amarela e albacora. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

“Quando a gente pensa no pescado de cultivo, o maior custo que ele possui está relacionado à engorda dos animais. A ração do peixe é feita à base de soja e de milho, ambos produtos que tiveram um aumento absurdo de preço desde o início da pandemia. Se a soja e o milho ficam mais caros, o preço da ração também sobe”, explica Lobo.

O executivo também aponta a alta dos combustíveis e o aumento dos custos de manutenção das embarcações como responsáveis pelo encarecimento dos peixes.

“Além disso, as grandes fornecedoras mundiais, que passaram a pandemia inteira com a demanda reprimida, agora retomam suas atividades normais com alta demanda. Como a demanda cresce, o preço aumenta. É uma questão que afeta pescados importados, como salmão, merluza e bacalhau”, afirma Lobo.

Para o executivo, a alta dos preços, contudo, afeta mais o setor formal do que o informal.

"O consumidor que não conseguir arcar com o preço da gôndola no supermercado, vai para o mercado informal em busca de preços melhores. Muito provavelmente nossas vendas cairão, enquanto as do setor informal sobem”, frisa Lobo.

O publicitário Galileu Nogueira, 33, denunciou em suas redes sociais ter sido vítima de homofobia da empresa farmacêutica Droga Raia. "Eu fiquei em choque", disse em entrevista ao Estadão, como reagiu quando viu seu nome trocado no registro da empresa. Em qualquer compra que ele fizesse, seja online ou presencial, surgia "Gaylileu". Adicionaram um ‘y’ no nome de origem dele, uma espécie de alusão à palavra gay. Inicialmente, ele imaginou ser um erro de digitação. Somente após realizar mais de uma compra constatou que foi uma falha proposital com o intuito de zombar da sexualidade dele. "Ninguém merece ser tratado dessa forma. Tem que ouvir quem passou pela dor", desabafou.

A primeira vez em que Galileu percebeu o equívoco foi há mais de um ano, no dia 13 de janeiro de 2021. Dois meses depois, ele notou novamente a mudança do nome. Primeiro, ele descadastrou o número das promoções e avisos que recebia via SMS. No entanto, ele contou que essa tática não foi suficiente. Segundo ele, ainda havia um incômodo ao realizar compras presencialmente e se deparar com o nome. Em uma das situações narradas pelo consumidor, um funcionário de uma das unidades da farmácia, perguntou: "seu nome é 'Gaylileu' mesmo?"

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Foi em março do ano passado que o publicitário decidiu questionar a empresa. Ele abriu uma denúncia no Conselho de Ética da própria marca. Mas ficou dois meses sem qualquer resposta, conforme relatou. "Os contatos não aconteciam". Foi a partir dessa lacuna que resolveu abrir um processo judicial contra a farmácia.

Em nota enviada à reportagem, a Droga Raia disse que sempre esteve "aberta para o diálogo". Essa afirmação é refutada por Galileu. De acordo com o publicitário, a empresa não apresentou interesse em reforçar a diversidade dos funcionários e se comunicar com ele de forma mais humanizada. "Não houve nenhuma movimentação. O caso aqui é sobre descaso".

Na segunda-feira, 21, houve uma audiência de conciliação, mas as partes não entraram em acordo. A defesa de Galileu fez três pedidos: solicitou R$ 30 mil por danos morais, um treinamento sobre homofobia para os funcionários da rede - promovido por uma ONG LGBTQIA+ -, além de uma retratação. Na contraproposta da Droga Raia, os representantes ofereceram R$ 5 mil e informaram que a empresa já possuía uma capacitação interna sobre inclusão e diversidade para os colaboradores. O publicitário não aceitou a oferta.

Descontentado com o rumo que o processo tomou, ele optou por tornar o caso público. "Tive muita angústia durante esse ano, os advogados não respondiam". Exato uma semana após a audiência, na segunda-feira, 28, Galileu compartilhou em sua conta oficial no Instagram que sofreu homofobia velada e que se sentiu "no dever de compartilhar essa história para inspirar pessoas LGBTQIA+ a tomarem atitudes como também para gestores de marca ficarem atentos ao universo que a marca cria", escreveu no post.

Na publicação, o publicitário reiterou que acreditava na conciliação entre ele e a Droga Raia, mas afirmou que não ficou satisfeito com a conduta da rede farmacêutica. Para ele, faltou transparência. "Eu poderia até colaborar", disse em referência aos treinamentos que sugeriu para a empresa. "Vocês querem me ouvir? Eu tenho algo para falar sobre o assunto. Tinha que apurar e entender o que aconteceu lá dentro".

A origem da mudança do nome de Galileu não foi identificada pela farmácia, segundo o publicitário. Agora, ele pretende seguir com o debate sobre o preconceito acerca da mudança de nome sem consulta do consumidor. "É um tema que passa batido todos os dias. Pessoas com nome social podem estar sofrendo agora". Por atuar em grandes empresas como estrategista de branding, responsável por elaborar planos e diretrizes para a construção de uma marca, ele considera que esse tipo de situação é "ruim para os negócios e para as pessoas".

COM A PALAVRA, A DROGA RAIA

"A Droga Raia repudia veementemente a homofobia. Reconhecemos e lamentamos o transtorno que o Sr. Galileu sofreu. Pedimos desculpas pelo o que aconteceu. Enfatizamos que, assim que ficamos sabendo da troca do nome, um ano atrás, corrigimos o cadastro imediatamente e informamos o Sr. Galileu que o nome foi corrigido e revisamos os procedimentos internos. Durante estes doze meses sempre estivemos abertos para o diálogo. Tentamos chegar a um acordo em relação à indenização solicitada, mas não obtivemos êxito e continuamos abertos ao diálogo. A Droga Raia é integrante do Fórum de Empresas e Diretos LGBTI+ e fazemos questão de divulgar internamente para os nossos 50 mil funcionários que a empresa respeita a comunidade LGBTI+, assim como divulgamos o compromisso público de ter um ambiente livre de discriminação presenciada ou vivida nas nossas farmácias, escritório e centros de distribuição, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis da ONU (ODS) contra a discriminação de Pessoas com Deficiência, LGBTI+, negros, sêniores 60+ e mulheres."

O governo federal pretende publicar nesta semana a Medida Provisória que cria o Renovar, programa de renovação da frota de veículos antigos. Em discussão com montadoras e outros segmentos do setor há mais de 20 anos, o plano tem início com caminhões, ônibus e implementos rodoviários.

Segundo informa o Ministério da Economia, a iniciativa, que será de caráter voluntário, é voltada à reciclagem veicular, ao incremento da produtividade e à eficiência logística. O proprietário que entregar o veículo em pontos de desmanche credenciados por órgãos de trânsito receberá o valor vigente no mercado.

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"Todas as transações serão realizadas na Plataforma Renovar, um ambiente virtual no qual poderá ser efetuado o registro das operações relativas ao desmonte ou destruição, como sucata dos bens elegíveis e a utilização dos benefícios concedidos no âmbito do programa", informa o órgão.

Já houve várias promessas do governo de iniciar o programa, que sempre foi protelado. Montadoras acreditam que a MP será assinada só em abril, pois faltam detalhes a serem definidos.

Grupos envolvidos no projeto afirmam que há no País cerca de 460 mil caminhões com mais de 20 anos. A última pesquisa sobre a idade média da frota brasileira, feita anualmente pelo Sindipeças (sindicato das empresas de autopeças), indica que, em 2020, do total de 2,05 milhões de caminhões em circulação no Brasil, 17% tinham até cinco anos, 56%, entre seis e 15 anos, e 27%, acima de 16 anos.

"Frota muito velha representa custo grande em emissão de poluentes, problemas de veículos parados nas estradas, prejudicando a mobilidade e muitas vezes causando acidentes por falta de manutenção", diz George Carloto, gerente de Vendas da Iveco.

PROJETO PILOTO

A fabricante de caminhões e ônibus sediada em Sete Lagoas (MG) venceu licitação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para criar um projeto piloto e testar a implementação do programa de renovação de veículos pesados. Em parceria com uma de suas concessionárias, a Deva, também de Minas Gerais - que já atua com reciclagem de veículos -, a Iveco começou a adquirir no mercado 50 caminhões com mais de 30 anos para iniciar a operação.

Quem entregar o caminhão para a reciclagem receberá um crédito entre R$ 20 mil, se for um modelo de menor porte (leve), e R$ 30 mil, se for semipesado ou pesado. Segundo Carloto, o proprietário poderá usar o dinheiro como parte do pagamento de um veículo mais novo ou para outras finalidades.

Parte do valor virá de subsídios da ABDI e parte, da Iveco e da Deva, que, após triturar o veículo antigo e separar componentes como aço, borracha, vidro e resíduos de lubrificante, poderá vendê-los para empresas que precisam dessas matérias-primas. "Não vai existir reaproveitamento nenhum de peças", diz Carloto.

O objetivo, informa a ABDI, é testar o modelo negocial e operacional de reciclagem veicular seguindo os preceitos da economia circular. Os resultados desse projeto poderão ser usados pelo governo como insumo para elaboração da política pública de renovação de frota.

Também está em curso o desenho de outro projeto piloto para testar os mesmos conceitos em ônibus, informa o Ministério da Economia. O ministério ressalta que já existe infraestrutura para desmanche e reciclagem de veículos, serviço que será realizado por empresas privadas que atendam requisitos definidos na lei que regula a desmontagem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Entre janeiro e fevereiro deste ano, as vendas do etanol hidratado subiram 26,20%. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria da Cana de Açúcar (Unica). Na avaliação do diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, isso “É um indicativo da recuperação do consumo do biocombustível”.

Com o recente reajuste no preço da gasolina de 18,57%, o etanol pode ser uma alternativa para o abastecimento. A troca, no entanto, pode não ser vantajosa. É o que afirma o professor de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), Márcio D'Agosto.

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D'Agosto explica que a quantidade de energia existente em um litro de etanol é diferente da quantidade em um litro de gasolina. “Aí, tem a famosa relação dos 70%. Significa que um litro de etanol equivale a cerca de 70% do litro da gasolina em termos de conteúdo energético”. Portanto, o preço do etanol tem que ser menor ou igual a 70% do preço da gasolina. Caso contrário, o custo-benefício entre os combustíveis não será atrativo para os consumidores, explicou.

Para calcular, basta dividir o preço do álcool pelo valor da gasolina. Caso o resultado seja inferior a 0,7, o etanol será uma alternativa economicamente viável. Por exemplo: caso a gasolina esteja avaliada em R$ 7,40 e o etanol em R$ 5,20, o resultado é de 0,702. Neste cenário (5.2 dividido por 7.4), o etanol é vantajoso.

Preços

O levantamento de preços efetuado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apurou, na semana compreendida entre os dias 13 e 19 deste mês, preços máximos de R$ 8,399 para o litro da gasolina comum e de R$ 7,989 para o litro do etanol hidratado nos postos. “Não vale a pena”, disse o professor da Coppe. “Não dá 70%”.

Márcio D’Agosto afirmou que não tem vantagem alguma para o motorista comprar etanol. “Porque ele vai rodar menos quilômetros com um litro de etanol, vai ter que abastecer com mais frequência e vai acabar gastando mais. O tanque dele vai acabar mais rápido”. Esse preço do etanol é totalmente não competitivo com a gasolina, afirmou.

Na semana analisada pela ANP, foram encontrados preços máximos para o litro da gasolina por estados. No Rio de Janeiro, o valor atingiu até R$ 8.399; no Maranhão, R$ 8.390; em São Paulo, R$ 8.299; no Piauí, de R$ 8.297.

O preço mínimo, que chegou a R$ 5.899, foi registrado em São Paulo.

Em relação ao litro de etanol hidratado, os preços máximos de R$ 7,989 e de R$ 7,899 foram achados no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, respectivamente. Já o preço mínimo por litro do produto ocorreu no Mato Grosso e em São Paulo, de R$ 3,979 em ambas as unidades da Federação.

Amenizando gastos

O jornalista Romildo Guerrante usa gasolina no seu automóvel. Mas, diante do elevado preço do combustível, a saída que encontrou para amenizar os gastos no atual cenário foi viajar menos. “Eu costumava sair e dar uma volta até Petrópolis ou Nova Friburgo. Não vou. Não estou indo mais”. Guerrante disse que não usa etanol porque não vale a pena. “Não há vantagem”, argumentou.

O microempresário Rômulo Cipriani Costa também prefere a gasolina ao etanol em seus carros. Para diminuir os gastos, ele deixou de fazer algumas ações cotidianas, como levar os filhos para a escola de automóvel. “Estamos indo de bicicleta”. Ele também cortou praticamente todos os passeios. “Só [ficaram] os que dão para ir de bike”, relatou.

José Paulo Zymmerman é gerente de banco e tem automóvel movido a gasolina, mas só usa nos fins de semana. Nos dias úteis, anda de metrô. Para reduzir os gastos com combustíveis, procura “fazer uma direção mais calma, sem acelerar fundo, pois quando aceleramos muito, o gasto é maior. Mas se o percurso que tenho que fazer tiver metrô perto, eu sempre dou preferência ao metrô”.

O aposentado Gilson Munhoz Ribeiro também só usa gasolina. “O etanol aqui no Rio de Janeiro não compensa, mesmo em tempos normais”. Confessou que não está fazendo nada diferente para compensar o aumento da gasolina, a não ser evitar passeios desnecessários. “Mas o resto não mudou”, destacou.

GNV

O professor da UFRJ, argumentou que o gás natural veicular (GNV) é bem equivalente à gasolina. Se o preço do metro cúbico do GNV estiver mais barato que o preço da gasolina, é melhor usar o GNV, sugeriu. Só que para usar GNV, o motorista tem que fazer uma adaptação no carro, porque não se compra de fábrica um veículo adaptado para gás. “Ele tem um investimento a ser feito para colocar o kit GNV. Aí, a questão é em quanto tempo ele vai pagar o investimento que fez em função do preço do GNV, porque existem vários kit GNV com preços diferentes, além de diversos tipos e tamanhos de cilindro, que é o insumo mais caro do kit, para avaliar quanto tempo de retorno ele vai ter para usar GNV”.

Para D’Agosto, uma coisa é certa. Só vale a pena instalar um kit GNV quem roda quilometragem diária alta. “Estou falando de gente que roda 250 quilômetros a 300 quilômetros/dia, como os taxistas rodam mais ou menos hoje”. Ao fazer a adaptação, ele tem que optar entre GNV e gasolina ou GNV e etanol. O professor indicou ser vantajoso para quem roda muito por dia ter um kit GNV porque o GNV tem mantido um preço por metro cúbico menor que o da gasolina e do etanol e ele consegue pagar pelo retorno sobre o investimento feito em pouco tempo.

Advertiu, ainda, que isso depende da manutenção do preço do GNV. Se houver reajustes, em função da situação global, da guerra entre Rússia e Ucrânia, poderá haver aumento só GNV significativo. “Esse aumento vai impactar não apenas o preço do GNV automotivo, como também do gás natural residencial. Aí, acabou com a vantagem porque, se esse preço sobe, eu não consigo pagar o kit que instalei”.

ANP

Procurada pela Agência Brasil, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) informou que os preços dos combustíveis são livres no Brasil, por lei, desde 2002. São fixados pelo mercado. Não há preços máximos, mínimos, tabelamento, nem necessidade de autorização da ANP, nem de nenhum órgão público para que os preços sejam reajustados ao consumidor.

O levantamento de preços da ANP pode ser acessado em https://preco.anp.gov.br/. O levantamento é semanal e os dados são atualizados às sextas-feiras.

Começou nessa quinta-feira (3), o período para os deputados migrarem de partido sem perder o mandato por infidelidade. A janela partidária vai movimentar os bastidores políticos neste mês, mas seus resultados só devem se apresentar no fim do prazo, no dia 1º de abril.

Prevista na Lei das Eleições de 1997, a janela foi reformulada em 2015 com aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Deslocamento em Pernambuco

Em Pernambuco, a saída do deputado Túlio Gadêlha do PDT para a REDE já foi confirmada. O deslocamento de nomes na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) devem movimentar a disputa ao Governo do Estado, como João Paulo - que deve voltar para o PT após passagem pelo PC do B - e Priscila Krause - que externou a insatisfação ao deixar o DEM, agora União Brasil, e estuda se filiar ao Podemos ou PSDB.

O deputado federal e presidente do Patriotas, pastor Pedro Eurico, e o deputado estadual Joel da Harpa (PP), avaliam a proposta de migrar para o PL em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Quem optar em abandonar o partido precisa justificar a decisão, considerando a criação de uma nova sigla; o fim ou fusão de siglas; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

Janela é benéfica para a democracia

Embora a janela partidária evidencie certo descompromisso dos representantes com a corrente ideológica dos partidos que defenderam para se eleger, para o cientista político João Beato, o prazo serve como um controle e regramento das mudanças, que antes da medida eram mais recorrentes.

“Viver com toda aquela efemeridade do ‘troca-troca’ do político de um partido para outro, de uma forma sem limites, era muito ruim para a democracia”, analisou.

 

Começa nesta quinta-feira (3) a janela partidária, prazo para que deputados federais e estaduais mudem de partido sem correr o risco de perda do mandato. O "cartão verde" para a troca de legenda possibilita a consolidação de novos acordos e alianças em ano eleitoral, mas também permite que parlamentares insatisfeitos com os rumos da sigla procurem outro "abrigo" para a próxima legislatura. A janela termina no dia 1º de abril.

Nesse vaivém partidário, algumas legendas engordam suas bancadas e ganham poder de barganha na Câmara dos Deputados, enquanto outras, claro, acabam desfalcadas. Este ano, a sigla que mais deve crescer é o PL, que projeta um salto de 43 para 65 deputados. Antes mesmo da abertura do prazo, o partido já havia saído de 33 para 43 - graças sobretudo à filiação do presidente Jair Bolsonaro.

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Também ganha o Progressistas, do presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), que deve sair dos atuais 42 deputados para 52. Em seguida, o PSD deve saltar de 35 para 40. O Republicanos, de 31 para 34. O PT, segunda maior bancada da Câmara, ganha um parlamentar e vai a 54. Por fim, a bancada da Rede cresce de 1 para 2.

Entre os partidos que mais devem perder filiados estão o PSDB, que pode cair de 32 para 27 deputados; o PDT, de 25 para 22; o PROS, de dez para sete, e o PTB, que, ao que tudo indica, terá a bancada diminuída pela metade, de dez para cinco.

Atualmente a maior bancada da Câmara, com 81 parlamentares, o União Brasil - fusão entre DEM e PSL - espera ter 61 deputados, contando com o desembarque de até 30 bolsonaristas e a vinda de pelo menos dez novas pessoas. Dessa forma, ao final do prazo, o primeiro lugar em quantidade de congressistas deve ser assumido pelo PL.

A movimentação entre as legendas começou antes mesmo da janela partidária, mas deve se intensificar a partir desta quinta-feira. Após os 30 dias, o "Centrão" deve ganhar ainda mais força e consolidar o declínio da tríade - MDB, PSDB e PT - que costumava disputar protagonismo na Câmara antes de 2018. Já a bancada do PL será turbinada com bolsonaristas e deve alcançar o melhor resultado da história do partido na Câmara.

Proporcionalmente, o maior derretimento deve acontecer no PTB. O partido enfrenta hoje uma crise interna por disputa de comando e a maioria dos deputados eleitos pela legenda discordam do rumo bolsonarista radical que o ex-deputado e presidente afastado da sigla, Roberto Jefferson, tem tomado.

A partir desta quinta-feira (3), será aberta a janela de migração partidária, com duração de 30 dias, até 1º de abril. Neste período, deputados federais ou estaduais poderão trocar de partido sem perder o mandato por infidelidade partidária e, assim, se candidatarem por outras legendas nas eleições de 2022.

A troca de partido promoverá uma reconfiguração das forças políticas nas próximas eleições, sem que as siglas sejam prejudicadas. A janela partidária acontece seis meses antes do primeiro turno e foi regulamentada pela reforma eleitoral de 2015. Houve o entendimento firmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que o mandato obtido nas eleições proporcionais pertence ao partido, e não aos candidatos eleitos.

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Em 2018, o TSE decidiu que só pode usufruir da janela partidária a pessoa eleita que esteja no término do mandato vigente. O parlamentar que migra de legenda fora deste período sem apresentar justa causa pode perder o mandato. As situações em que se enquadra a justa causa são: criação de uma nova sigla; fim ou fusão do partido; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez, nesta sexta-feira (25), uma brincadeira sobre trocar o ministro da Economia, Paulo Guedes, em um evento no lançamento do novo marco regulatório do Inmetro. Guedes falava ao microfone sobre a pressão que Bolsonaro fez para substituir o presidente do Inmetro no início no ano passado, por entender que a administração de então não estava resolvendo problemas de excesso de burocracia.

"Presidente está atento, se alguém distrair ele vai lá e cobra, se o sujeito não cumprir, ele troca o de cima e vai trocando", disse Guedes. "Até um dia chegar em você", respondeu Bolsonaro, em tom de brincadeira, fora do microfone.

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Guedes e a plateia riram e o ministro respondeu em seguida. "Antes de chegar em mim, o secretário teve juízo e trocou o presidente do Inmetro."

No seu habitual modelo "morde e assopra", Bolsonaro, em sua fala, voltou a afirmar que, apesar das pressões, não haverá divórcio em seu "casamento" com Guedes.

"Meu casamento com o Paulo Guedes é indissolúvel, não existe divórcio", disse o presidente da República.

Passadas as trocas de presentes do Natal e confraternizações de amigo secreto, o Programa de Defesa e Proteção do Consumidor de Pernambuco (Procon-PE) deu orientações para quem pretende trocar os produtos recebidos. Seja em lojas físicas ou na internet, é fundamental guardar a nota fiscal das compras.

Antes de ter adquirido o presente, era importante verificar se as lojas possuem prazo determinado para efetuar a trocar das mercadorias.

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No caso de peças de vestuário, a troca por cor, tamanho ou modelo não é obrigatória, mas caso o estabelecimento permita, é importante que a informação conste de forma clara na nota fiscal ou na etiqueta afixada na peça.

O art. 49 do Código de Defesa do Consumidor (CDC) estipula que o cliente de lojas virtuais tem até sete dias para desistir da compra, a contar da data de recebimento da mercadoria. 

Para garantir o que a lei estabelece, é preciso guardar e imprimir todos os dados referentes à compra, como nome do site, itens adquiridos, preço, número de protocolo do pedido e contrato.

Também é aconselhável guardar os e-mails trocados com o fornecedor que comprovem todas as transações efetuadas, indicou o Procon-PE.

Sobre produtos adquiridos em lojas físicas que não apresentam defeito ou vício, a orientação é que, ao realizar a compra, verificar a política de troca da loja e confirmar com o vendedor se é possível a troca posterior.

Caso o presente tenha algum defeito, o cliente tem até 30 dias para “reclamar os vícios aparentes ou de fácil contestação em produtos e serviços não duráveis – como alimentos e perfumaria – e 90 dias para bens duráveis – como eletroeletrônicos e eletrodomésticos.

Quem se sentir prejudicado ou ainda tenha alguma dúvida, deve procurar uma das unidades do Procon-PE ou ligar para o 0800.282.1512.

Adriana Bombom usou as redes sociais, nesta terça-feira, dia 30, para tranquilizar os fãs após ser internada. A apresentadora explicou que precisou trocar as próteses de silicone por estar sentindo grande desconforto na região dos seios.

- Troquei a minha prótese porque ela já tem 16 anos, bastante tempo! De um ano para cá comecei a sentir umas fisgadas, coceiras e incômodo na hora de dormir. Então, o meu médico me indicou a cirurgia pois não podemos deixar estes produtos muito tempo dentro da gente. [...] Peito é coisa séria, disse nos Stories.

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Logo em seguida, Adriana mostrou que a cirurgia ocorreu bem e está de repouso.

 Depois de 25 anos de serviços prestados, a atriz Camila Pitanga não trabalha mais para a Rede Globo. Aos 44 anos de idade, a artista trabalhará como atriz e produtora executiva da HBO Max, por um período inicial de três anos. A informação foi divulgada pela colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.

Pitanga, contudo, ainda poderá ser vista em uma produção inédita da Globo, como a segunda temporada de "Aruanas", com estreia marcada para o dia 25 de novembro, na Globoplay. Na trama, ela interpreta a vilã Olga.

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Um casal de Los Angeles apresentou uma denúncia nesta segunda-feira (8) contra uma clínica especializada em fertilização in vitro (FIV), após descobrir que dois óvulos fecundados foram trocados e que eles tiveram uma filha de outra família.

Quando Daphna e Alexander Cardinale viram seu bebê recém-nascido pela primeira vez, em setembro de 2019, perceberam que a menina tinha a pele e o cabelo mais escuros do que o restante da família, contaram seus advogados. "Testes genéticos revelaram que o bebê que Alexander e Daphna deram à luz e criaram por meses não tinha relação genética com o casal", acrescentou o escritório Peiffer Wolf.

De acordo com o processo, aberto nesta segunda-feira em um tribunal de Los Angeles, embriões de dois casais foram trocados, supostamente por negligência. Após descobrirem o erro, os dois casais se conheceram e decidiram recuperar a guarda de seus filhos genéticos, em uma troca formalizada pela Justiça.

O erro, no entanto, deixou marcas e causou sofrimento, argumenta o casal Cardinale em sua denúncia. "O nascimento de nossa filha deveria ter sido um dos momentos mais felizes da minha vida. Mas me senti imediatamente abalado e confuso por não reconhecê-la", descreveu Alexander Cardinale.

“Quando a verdade veio à tona, trocar as crianças foi ainda mais doloroso. Perder a criança que você conhece por uma criança que você ainda não conhece é um pesadelo impossível", acrescentou.

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