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Forças do governo iraquiano desativaram minas e explosivos deixados pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) em áreas recém capturadas de Fallujah, enquanto o confronto segue em outras partes da cidade, informou neste sábado (18) o oficial Haider al-Obeidi. As operações seguem em curso na cidade, com a força aérea iraquiana atingido alvos do EI, inclusive atiradores em telhados próximos ao principal hospital, explicou o militar. Os comandantes da operação temem que terroristas possam utilizar pacientes do hospital como escudo humano.

Na sexta-feira, al-Obeidi afirmou que as tropas iraquianas já controlavam 80% da cidade, com terroristas do EI concentrados em quatro distritos localizados ao norte. A ofensiva contra o EI em Fallujah teve início ainda em maio e tem reduzido o controle da grupo terrorista, que ocupava a cidade há dois anos.

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Militares iraquianos consideram o feito um grande avanço na missão de retirar o EI de sua principal fortaleza na província de Anbar, na região Oeste do Iraque. Com a retomada completa de Fallujah, restará a cidade de Mosul, a segunda maior do país, sob controle do grupo terrorista.

Grupos de direitos humanos estimam que cerca de 50 mil civis estavam presos na cidade quando a ofensiva teve início, enquanto entre 30 mil e 42 mil já conseguiram escapar desde então. A maioria está alojada em campos ao redor da cidade.

Ontem, o primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, fez um pronunciamento na televisão, diretamente do centro de comando, parabenizando as tropas pelo sucesso da operação. "Prometemos liberar Fallujah e a cidade está retornando à nação", celebrou. O conflito já forçou mais de 3,3 milhões de pessoas para fora de casa no Iraque. O país ainda oferece asilo a cerca de 300 mil refugiados sírios. Fonte: Associated Press.

A Rússia criou três divisões militares para combater a expansão planejada das tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) perto de suas fronteiras, disse o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, nesta quarta-feira. Duas divisões militares serão deslocadas no Distrito Militar Oeste e mais uma ao sul do país para conter a pressão crescente da Otan perto da Rússia.

Moscou ameaçou que irá responder se a Otan reforçar a presença dos seus soldados ao longo da fronteira com a Rússia. Autoridades ocidentais disseram que a aliança vai enviar quatro batalhões - cerca de 4.000 tropas - à Polônia e aos clubes de campo bálticos ex-soviéticos.

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A Rússia vem alertando diversas vezes para o perigo da intensificação da presença militar da Otan ao longo das suas fronteiras. O Pentágono disse que o novo envio de tropas da Otan são em resposta aos exercícios militares "provocadores" da Rússia ao longo das fronteiras com os membros da sua aliança. A Rússia, por sua vez, diz que seus exercícios militares - mais de 1.000 desde dezembro - são, em parte, resultado do aumento das tropas da Otan ao longo das fronteiras. Fonte: Dow Jones Newswires.

Damasco, 03 (AE) - Uma semana após retomar a cidade histórica de Palmira, tropas da Síria e seus aliados conseguiram neste domingo capturar outra cidade controlada pelo grupo Estado Islâmico no centro do país, informou a imprensa estatal. O avanço na cidade de Qaryatain ocorreu com o apoio de ataques aéreos russos e representou mais um revés para os extremistas.

Um grupo de ativistas, porém, disse que o governo controla mais da metade de Qaryatain, mas não toda sua área. Há em Qaryatain uma população considerável de cristãos e a cidade fica no meio do caminho entre Palmira e Damasco. Muitos dos cristãos já fugiram do local, quando ele começou a ser alvo de ataques do Estado Islâmico. Dezenas de cristãos foram capturados pelos extremistas. Um monastério antigo perto de Qaryatain foi destruído pouco após o grupo tomar a cidade, em agosto.

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Os cristãos representavam cerca de 10% da população da Síria antes da guerra civil atual. No total, o país possuía 23 milhões de habitantes.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, disse que havia confrontos intensos em Qaryatain. A entidade diz que os extremistas ainda controlam áreas no leste e no sudeste da cidade, mas estão prestes a ser derrotados. O Estado Islâmico tem sofrido várias derrotas na Síria nos últimos meses, em meio a intensos ataques aéreos de aviões russos. Fonte: Associated Press.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta segunda-feira o início da retirada das tropas militares russas a partir desta terça-feira.

Segundo o presidente russo, a medida deve ajudar a servir como um estímulo para as negociações políticas na Síria. Putin disse que coordenou o movimento juntamente com o presidente sírio, Bashar al-Assad.

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No entanto, Putin disse que a base aérea russa de Hemeimeem, localizada na província costeira de Latakia, na Síria, e uma academia naval no porto sírio de Tartous continuarão a operar. Fonte: Associated Press

O ministro do exterior da Síria, Walid al-Moallem, alertou neste sábado que tropas terrestres estrangeiras que entrarem em seu país "voltarão para casa em caixões de madeira". O comentário foi feito após a Arábia Saudita dizer, nesta semana, que estaria disposta a enviar tropas como parte da campanha militar liderada pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico. O grupo controla extensas áreas da Síria e do Iraque.

"Qualquer intervenção terrestre na Síria sem o consentimento do governo seria considerada uma agressão que seria combatida por todos os cidadãos sírios", afirmou, em coletiva de imprensa. "Eu lamento dizer que eles vão voltar para casa em caixões de madeira".

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Os comentários de Al-Moallem fecham uma semana em que se viu o colapso dos esforços liderados pela ONU para iniciar negociações de paz entre o governo sírio e uma delegação da oposição, em Genebra. As negociações não deram certo em grande medida por causa das ofensivas do governo sírio nos arredores de Aleppo. As ofensivas, que têm por objetivo cercar os redutos rebeldes na cidade, foram apoiadas por intensos ataques aéreos russos e levaram milhares de residentes locais a fugir em direção à fronteira turca.

Para Al-Moallem, os avanços do governo sinalizam que a guerra na Síria está chegando ao fim. "Eu posso dizer, pelas conquistas das nossas forças armadas, que estamos no caminho certo para acabar com o conflito", disse. "Nossas conquistas no campo de batalha indicam que nos estamos em direção ao fim da crise."

Representantes da oposição disseram que não se pode esperar para negociar em Genebra num momento em que o governo sírio e seus aliados aumentam os ataques aos redutos rebeldes. Al-Moallem, por sua vez, alegou que a oposição não quer negociar seriamente. "Eles não vêm para dialogar, eles não têm tais ordens". Segundo o ministro, o governo sírio está pronto para conversar, mas sem precondições.

Fonte: Associated Press

Um membro do parlamento da Síria, Sharif Shehadeh, disse que a decisão dos EUA de enviar tropas para o país é uma "agressão", pois não houve acordo com o governo.

Segundo Shehadeh, a presença das tropas não terá efeito, mas Washington quer dizer que está presente na Síria.

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Os EUA decidiram enviar 50 tropas especiais para auxiliar as forças curdas e árabes no norte da Síria no combate ao Estado Islâmico. A coalizão liderada pelos EUA contra o grupo extremista tem feito ataques aéreos desde setembro de 2014, matando 12 mil membros, mas sem enfraquecer o grupo.

A decisão norte-americana de enviar as tropas para a Síria veio um mês após a Rússia iniciar ataques aéreos contra os insurgentes no país. Os ataques russos tiveram aprovação do governo sírio.

O acordo de paz na Síria foi o tema de discussão, realizada ontem, entre os chefes da diplomacia dos EUA, França, Grã-Bretanha, Alemanha, Rússia e Irã, que resultou em um documento de uma página com nove cláusulas, entre as quais estavam a manutenção da unidade territorial do país, de suas instituições e do caráter secular do Estado sírio. Além disso, foi reforçado o princípio já definido nas conferências de Genebra 1, de 2012, e Genebra 2, de 2014, de que a transição será realizada com a convocação de uma nova assembleia constituinte e eleições supervisionadas pela ONU.

O principal ponto de impasse está no futuro de Bashar al-Assad, cuja manutenção no poder é defendida por Rússia e Irã e descartada por EUA, Europa e Arábia Saudita. Um novo encontro entre os chanceleres deve ocorrer dentro de 15 dias, em Viena, na Austria. Fonte: Associated Press.

A Casa Branca aprovou o envio de pequenas equipes de forças de operações especiais dos Estados Unidos para localidades no nordeste da Síria, ampliando o papel direto do país no território sírio em apoio a combatentes locais, no momento em que estes se preparam para uma nova campanha militar contra o Estado Islâmico em Raqqa, disseram funcionários.

O novo envio de soldados deve representar a primeira presença contínua em solo sírio de tropas dos EUA. Um graduado funcionário do governo Barack Obama disse que o papel norte-americano no país continuará, porém, "reduzido". "Não há nenhuma intenção de manter operações de longo prazo e em grande escala, como aquelas que vimos no passado no Iraque e no Afeganistão", afirmou.

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Até 50 dessas equipes estarão envolvidas na nova missão, de acordo com a autorização de Obama, disseram as fontes. Inicialmente, apenas duas pequenas equipes avaliarão a situação de segurança no local e estabelecerão contato com as forças locais sírias na área, disseram eles.

As equipes atuarão no âmbito da missão chamada de "aconselhamento e assistência" pelo Pentágono. Militares disseram, contudo, que não se pode garantir que as forças seriam retiradas no caso de confrontos ocasionais com o Estado Islâmico, diante da proximidade da linha de combate.

Desde o início da guerra civil na Síria, em 2011, Obama buscou manter as tropas dos EUA fora do país, ainda que o Pentágono tenha realizado um número limitado de ações com forças especiais, desde meados de 2014.

Nas últimas semanas, a Rússia e o Irã, aliados do presidente Bashar al-Assad, ampliaram seu apoio ao líder sírio. Os EUA, porém, desejam que Assad deixe o posto, como parte de uma transição para pacificar o país. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais de 4.000 soldados norte-americanos com base em Fort Carson, Colorado, estão se dirigindo para o Kuwait, onde vão assumir uma das maiores forças terrestres dos Estados Unidos na região depois que o presidente Barack Obama pediu ao Congresso para autorizar uma ação militar contra os militantes do Estado Islâmico.

Obama descartou as operações de combate terrestre em larga escala, semelhantes às realizadas no Iraque e Afeganistão, mas solicitou a opção de usar a força militar contra os combatentes Estado Islâmico por três anos. O combate pode ser ampliado para "qualquer entidade sucessora intimamente relacionada" ao grupo extremista Estado Islâmico, que domina partes do Iraque e da Síria, impôs uma forma extrema da lei islâmica, e matou reféns, incluindo vários americanos.

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O exército norte-americano tem mantido uma brigada no Kuwait desde o fim da guerra no Iraque, em

2011. Esses soldados têm trabalhado para treinar tropas locais de todo o Oriente Médio. Na mais recente movimentação de tropas para o Kuwait, uma equipe de combate de Fort Carson realizou uma missão de treinamento com os aliados, incluindo a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, que se juntaram à coalizão contra os combatentes do Estado Islâmico.

A unidade que viaja ao Kuwait agora é a força mais pesada de Fort Carson, armada com tanques e veículos de combate Bradley. Muitos de seus soldados são veteranos de uma ou mais brigadas de combate no Iraque. O grupo treinou mais de um ano para a missão Kuwait. O regime de treinamento da brigada preparou soldados para uma série de missões, de ajuda humanitária a combate diretos e sem descanso, afirmou o comandante da brigada, coronel Greg Sierra.

Ele disse aos soldados e suas famílias que se a brigada entrar em conflito com combatentes do Estado islâmico, não restará dúvida dobre o resultado. "No final, se entrarmos em luta, ganharemos de forma decisiva", disse.

Fonte: Associated Press

Líderes africanos concordaram em enviar 7.500 soldados para lutar contra o Boko Haram no nordeste da Nigéria, informou neste sábado Samil Chergui, presidente do Conselho de Paz e Segurança da União Africana.

A medida foi tomada depois de o conselho ter pedido aos chefes de Estado que endossassem o envio de tropas para cinco países do leste africano para combater o grupo terrorista, afirmou Chergui.

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Líderes dos 54 países que compõem a União Africana reúnem-se na capital da Etiópia, Adis-Abeba, para uma cúpula que termina neste sábado.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) disse anteriormente que apoiava o envio, pela União Africana, de uma força para combater o Boko Haram. O grupo terrorista tem aumentado seus ataques enquanto a Nigéria se prepara para eleições, em 14 de fevereiro. Milhares de pessoas foram mortas durante os 5 anos de insurgência.

Os países africanos abriram uma nova frente na luta contra o terrorismo. Na quinta-feira, o vizinho Chade enviou um avião e tropas para expulsar os extremistas de uma cidade fronteiriça do nordeste da Nigéria, na primeira atuação de soldados estrangeiros em território nigeriano.

A vitória do Chade e a necessidade de tropas estrangeiras é um constrangimento para o outrora poderoso Exército nigeriano, que perdeu força por causa da corrupção e influência política. A intervenção estrangeira acontece apenas duas semanas antes das eleições nacionais, quando o presidente Goodluck Jonathan vai tentar um novo mandato.

Chergui disse que a operação do Chade contra o Boko Haram foi o resultado de um acordo bilateral entre o Chade e Camarões. Fonte: Associated Press.

O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) solicitou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o envio de tropas federais para reforçar a segurança no segundo turno em Fortaleza e mais cinco municípios da região metropolitana. O pedido foi formalizado, nesta quinta-feira (16/10), após reunião da Corte do TRE-CE.A presidente do órgão, desembargadora Iracema do Vale, encaminhou ofício nº 3884/2014 ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli.

O pedido atende à solicitação do procurador regional eleitoral,Rômulo Conrado devido ao acirramento na disputa pelo Governo do Ceará. De acordo com o Ministério Público Eleitoral, a presença de tropas federais seria necessária na Região Metropolitana de Fortaleza e nos municípios de Caucaia, Maracanaú, Maranguape e Pacatuba.

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Como justificativa para o pedido, o procurador cita o temor de que venha a ocorrer o cerceamento ao regular exercício das atividades policiais afetas à Polícia Militar. "Bem como novamente seja posta em prática a esdrúxula medida de fixar as viaturas em pontos base e somente permitir que ingressem em circulação a partir do que for determinado pelos órgãos de segurança pública", justificou.

Rômulo Conrado também citou a disputa entre o grupo político dos irmãos Ciro e Cid Gomes, padrinhos do candidato Camilo Santana (PT) e o grupo do Capitão Wagner (PR), eleito deputado estadual mais bem votado no Ceará, aliado de do candidato Eunício Oliveira (PMDB), que disputa o segundo turno contra o petista.

Antes de a Corte se reunir, a presidente do TRE-CE, desembargadora Iracema do Vale, enviouofício ao governador Cid Gomes para que ele se manifestasse sobre a necessidade do reforço de tropas federais. Ontem (quarta), Cid anunciou que favorável ao reforço na segurança do pleito, embora não concordasse com parte da justificativa apresentada pelo Ministério Público.

No primeiro turno, Cid se queixou da ação de policiais militares contra militantes da coligação de Camilo Santana. O governador acusou o deputado eleito Capitão Wagner de comandar uma milícia dentro da Polícia Militar do Ceará.

Licenciado do cargo de governador para se dedicar à campanha de Camilo, Cid chegou a ficar na porta de uma delegacia em Sobral, no dia da votação, para liberar um vereador de sua base aliada, que havia sido preso por suspeita de boca de urna.

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, John Boehner, indicou neste domingo (28) que o envio de tropas americanas ao Iraque ou à Síria pode ser necessário para eliminar a ameaça representada pelo grupo extremista Estado Islâmico. O presidente americano, Barack Obama, disse que se opõe a isso, mas Boehner sugeriu que o uso de tropas de combate pode ser necessário caso a coalizão internacional não consiga se unir para derrotar os militantes.

"Em algum momento, as botas de alguém têm que estar no chão", disse Boehner em uma entrevista ao programa "This Week", da ABC News. Até agora, a Casa Branca e seus aliados têm feito apenas ataques aéreos contra os extremistas e estão se preparando para treinar rebeldes sírios em solo. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O presidente da Câmara dos Estados, John Boehner, indicou neste domingo que o envio de tropas militares para combate terrestre contra o Estado Islâmico (EI) no Iraque ou na Síria poderá ser necessário para eliminar a ameaça representada pelos extremistas.

O presidente Barack Obama disse que se opõe ao envio de militares para combates terrestres contra o EI, mas Boehner sugeriu que o envio de soldados pode se tornar uma medida necessária caso a coalizão internacional não consiga derrotar o grupo.

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"Em algum momento, as botas de alguém tem que estar no terreno", disse o republicano em uma entrevista ao "This Week" da rede ABC News. Até o momento, a Casa Branca e seus aliados realizara apenas ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico e se preparam para treinar rebeldes sírios pró-Ocidente. Fonte: Dow Jones Newswires.

Tropas russas foram vistas nesta quinta-feira (4) avançando pelo leste da Ucrânia, através da cidade de Novoazovsk e em direção a Mariupol, conforme informou o embaixador ucraniano na Organização das Nações Unidas (ONU), Yuriy Sergeyev.

Segundo ele, a ofensiva da Rússia contava com quatro tanques, três veículos blindados e cerca de 50 soldados. As tropas foram contidas pelo exército da Ucrânia e por civis. "Os conflitos ainda continuam", disse Sergeyev em Nova York. Fonte: Associated Press

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O Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono, informou que as tropas russas são as mais fortes enviadas para a região desde que os conflitos tiveram início.

Desta vez, o comboio, com 10 mil soldados, é menor do que anteriores, porém mais perigoso, pois possui uma artilharia mais poderosa, conforme afirmou um porta-voz do Pentágono, o coronel Steven Warren. "As tropas que estamos vendo agora são mais fortes e mais letais do que qualquer outra ofensiva russa", disse. Em março, a Rússia enviou cerca de 50 mil soldados para a fronteira com a Ucrânia, em função dos confrontos envolvendo a anexação da região da Crimeia ao território russo.

Warren lembrou ainda que, segundo a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), há entre 1 mil e 2 mil tropas russas a mais atuando na Ucrânia.

O porta-voz do Exército ucraniano, Andrily Lysenko, afirmou nesta terça-feira (5) que cerca de 45 mil soldados russos equipados com 160 tanques e 1300 veículos armados estão estacionados ao longo da fronteira com a Ucrânia. De acordo com o ministro, 192 aviões militares e 134 helicópteros de ataque sobrevoam a região.

Já a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) estima que quase 20 mil soldados estejam na região fronteiriça entre os dois países, quase metade do informado pelo ministro ucraniano.

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A Rússia aumentou a presença de suas tropas na fronteira com a Ucrânia no começo deste ano, mas recuou em maio. Tanto os ucranianos como os Estados Unidos insistiam que os russos estavam gradualmente aumentando sua presença na fronteira, mas o governo do presidente Vladimir Putin negava as acusações.

O conflito no leste da Ucrânia forçou mais de 285 mil pessoas a fugirem de suas casas, afirmou a ONU nesta terça-feira. A Agência das Nações Unidas para Refugiados informou que mais de 117 mil ucranianos se mudaram para outras regiões dentro do próprio país, enquanto outros 168 mil pessoas fugiram para a Rússia. Fonte: Associated Press

Intensos combates na contestada província de Alepo, no norte da Síria, mataram pelo menos 21 rebeldes nesta segunda-feira (5). Enquanto isso, foguetes atingiram um bairro em poder do governo na capital da província, matando nove pessoas.

Os confrontos, que começaram na madrugada de domingo e continuaram na segunda-feira, também deixaram pelo menos 30 soldados mortos ou feridos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo rebelde com sede no Reino Unido. Mas o governo sírio não confirma publicamente baixas de integrantes das forças de segurança no conflito.

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Os embates na província, entre tropas leais a Assad e vários grupos rebeldes, se concentraram em duas aldeias controladas pelos insurgentes, segundo o observatório. Na cidade de Alepo, as forças do governo têm atacado repetidamente distritos controlados pela oposição com aviões e artilharia.

Na cidade de Alepo, foguetes atingiram o bairro residencial de Ashrafiyeh durante a noite, matando nove pessoas e ferindo várias pessoas, a maioria mulheres e crianças, de acordo com a agência de notícias estatal Sana. Fonte: Associated Press.

Tropas do governo capturaram um reduto rebelde e tomaram de volta o controle de outra cidade do Sudão do Sul, provocando a fuga de rebeldes na direção da fronteira com a Etiópia, disse um porta-voz militar do Sudão do Sul nesta segunda-feira. Entretanto, ainda havia relatos de combate no entorno da cidade.

Militares tomaram a base rebelde de Nasir e recapturaram Bentiu, capital do Estado Unity, importante produtor de petróleo, que estava sob controle rebelde, disse o coronel Philip Aguer. Bentiu foi tomada depois de trocas de tiros ao longo de todo o dia de domingo, mas não se sabe ainda o total de vítimas, afirmou Aguer. Contudo, um oficial de segurança do Sudão do Sul, que falou sob condição de anonimato, indicou que os embates na cidade persistem.

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Nasir era o quartel-general onde os rebeldes se mobilizavam para atacar a cidade de Malakal, assinalou Aguer. Segundo o coronel, o líder rebelde, o ex-vice-presidente Riek Machar, e suas tropas estão agora em algum lugar perto da fronteira entre Sudão do Sul e Etiópia. O porta-voz da equipe de negociação dos rebeldes na Etiópia Yohanis Musa Pouk disse que Machar ainda está dentro do Sudão do Sul, mas acrescentou que ele se reunirá com o primeiro-ministro etíope Hailemariam Desalegn "muito em breve".

A ofensiva do governo ocorre alguns dias depois que o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, disse ao secretário de Estado norte-americano, John Kerry, estar pronto para realizar discussões de paz com Machar. O porta-voz dos insurgentes Pouk disse à Associated Press hoje que Machar quer antes de tudo um "programa", incluindo um prazo para a formação de um governo de transição e uma proposta de composição e estrutura. Machar disse a repórteres que não vê sentido em negociações de paz que levariam a um governo de transição antes das eleições. Kerry disse que estava ciente dos comentários, mas insistiu que Machar não rejeitou a proposta totalmente. "Ele deixou a porta aberta", disse Kerry. "Expressou algumas dúvidas, mas não disse que ele não iria."

O secretário assinalou hoje esperar que as negociações de paz no Sudão do Sul comecem de acordo com o previsto. Falando com repórteres na capital de Angola, Luanda, antes de voltar para os EUA, Kerry subiu o tom das ameaças de sanções ou envio de novas tropas das Nações Unidas para o Sudão do Sul se as conversas fracassarem. Fonte: Associated Press.

Tropas ucranianas trocaram tiros nesta segunda-feira (5) com milicianos pró-Rússia que ocupam a cidade de Sloviansk, no leste do país, e o governo enviou uma unidade de elite da Guarda Nacional para restabelecer o controle da cidade portuária de Odessa.

O ministro do Interior do país, Arsen Avakov, disse, em nota publicada no site do órgão, que forças pró-Rússia com cerca de 800 milicianos utilizavam armas de alto calibre e morteiros. De acordo com o ministro, quatro oficiais morreram e 30 ficaram feridos nos confrontos. Um porta-voz das milícias pró-Rússia em Sloviansk afirmou que algumas pessoas morreram ou ficaram feridas nos confrontos, incluindo uma mulher de 20 anos morta por uma bala perdida, mas não informou números. Ambos os lados indicaram que os embates entre militares e rebeldes estão ocorrendo em vários locais da cidade.

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O esforço duplo do governo ucraniano reflete uma aparente escalada dos esforços para trazer ambas as regiões sob o controle de Kiev. A perda do controle sobre Odessa no oeste e sobre partes do leste ucraniano deixaria o país sem acesso ao Mar Negro. A Rússia já tomou uma parte significativa da costa ucraniana do Mar Negro ao anexar a península da Crimeia.

O ministério do Interior disse em nota na segunda-feira que irá enviar uma unidade de elite da Guarda Nacional para Kiev para restabelecer o controle da cidade e que 42 das pessoas presas durante os protestos seriam mandadas para outra região para investigação, possivelmente para evitar que a polícia local libertasse mais prisioneiros. Fonte: Associated Press.

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*Por Cyntia Ventura

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A Organização das Nações Unidas (ONU) acusou tropas do ex-presidente do Sudão do Sul, Riek Mashar, de matar 200 pessoas e deixar cerca de 400 feridos em uma mesquita na cidade de Bentiu, conhecida como importante região petrolífera. Os rebeldes também atacaram uma igreja, um hospital e e edifícios desocupados da ONU na cidade.

Segundo a ONU, ao assumir o controle de Bentiu, as tropas de Mashar revistaram locais onde civis sul-sudaneses e estrangeiros estavam refugiados. Logo em seguida, relata, ocorreram as mortes, motivadas por questões étnicas. Diz ainda que a violência aumentou por causa da briga interna entre os líderes Salva Kir e Riek Mashar, acirrando disputas étnicas de grupos ligados a eles, o que já causou a morte de milhares de pessoas, desde Dezembro do ano passado. 

 

Um pequeno avião pertencente à guarda de fronteira da Ucrânia foi alvo de tiros por "extremistas" usando armas automáticas enquanto sobrevoava região próxima da fronteira administrativa da Crimeia. A tripulação conseguiu efetuar manobras evasivas, e a aeronave escapou ilesa, informou a agência de notícias Interfax, citando autoridades ucranianas.

As tensões na região voltaram a crescer neste sábado (8), com a Rússia reforçando a presença armada na península. Dezenas de caminhões militares transportando soldados fortemente armados foram vistos em estradas da Crimeia. Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, descartou qualquer diálogo com as novas autoridades ucranianas, a quem chamou de fantoches de extremistas.

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Os russos negam que suas Forças Armadas estejam ativas na Crimeia, mas um repórter da Associated Press viu um comboio militar seguir na tarde de sábado de um ponto localizado cerca de 40 quilômetros a oeste de Feodosia até um campo de pouso militar em Gvardeiskoe, ao norte de Simferopol, sobre ao qual tremulava uma bandeira russa. Alguns dos veículos verdes do Exército tinham placas russas e números indicando que vinham da região de Moscou. Alguns rebocavam veículos com cozinhas e o que aparentava ser equipamentos médicos. Segundo Vladislav Seleznyov, um porta-voz das forças armadas ucranianas na Crimeia, estimava-se, por relatos de testemunhas, que o comboio poderia ter mais de 60 caminhões.

Seleznyov afirmou ainda que testemunhas relataram ver navios militares anfíbios descarregarem cerca de 200 veículos militares no leste da Crimeia na sexta-feira à noite depois de terem aparentemente atravessado o Estreito de Kerch, que separa a região do território russo. Ele disse à Associated Press que as tropas não "tinham insígnias que os identificassem como russos, mas não temos nenhuma dúvida quanto à fidelidade das tropas".

Apesar da pressão sobre o novo governo ucraniano, o ministério das Relações Exteriores russo informou que o vice-chanceler russo Grigory Karasin se encontrou no sábado com o embaixador ucraniano Volodymyr Yelchenko, o primeiro contato diplomático do tipo desde que a crise começou. Em nota, o ministério afirmou apenas que foram discutidos assuntos relacionados aos laços entre Rússia e Ucrânia em uma "atmosfera sincera".

Em uma entrevista coletiva em Kiev, o novo chanceler ucraniano, Andrii Deshchytsi, falou com expectativa da criação de um grupo de contato composto de ministros das Relações Exteriores de vários países para mediar a crise. A formação do grupo foi discutida durante reuniões entre o primeiro-ministro da Ucrânia e líderes da União Europeia em Bruxelas na quinta-feira. Deshchytsi disse que foi informado pelos mediadores de que a Rússia não havia rejeitado "categoricamente" a ideia de permitir que um grupo de contato ajudasse a negociar o encerramento da disputa. "Os russos estão pensando", destacou o ministro, então há "motivo para esperança". Fonte: Associated Press.

Uma autoridade ucraniana disse neste sábado que a Rússia voltou a reforçar a presença militar na Crimeia. Segundo Vladislav Seleznyov, um porta-voz das forças armadas ucranianas na região, testemunhas relataram que viram navios militares anfíbios descarregarem cerca de 200 veículos militares no leste da Crimeia na sexta-feira à noite depois de terem aparentemente atravessado o Estreito de Kerch, que separa a região do território russo.

Ele também afirmou que um comboio de mais de 60 caminhões militares que não tinham identificação estavam se dirigindo a partir da cidade de Feodosia para Simferopol, a capital regional.

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A operação com veículos anfíbios parecia ser um dos maiores movimentos de forças militares russas desde a operação na Crimeia há uma semana.

Selenyov disse à Associated Press que as tropas não "tinham insígnias que os identificassem como russos, mas não temos nenhuma dúvida quanto à fidelidade das tropas".

Um repórter da AP viu um comboio neste sábado perto de Fedosia. Na parte de trás dos veículos, podiam ser observados soldados fortemente armados, mas nenhum parecia ter distintivo ou insígnia de identificação.

O porta-voz militar ucraniano também disse que, em Simferopol, dezenas de homens armados invadiram no sábado um armazém militar contendo bens militares ucranianos. Fonte: Associated Press

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