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Tropas israelenses abriram fogo nesta quarta-feira (5) contra dois suspeitos de colocar explosivos na fronteira entre Israel e Síria, disseram as Forças Armadas israelenses nesta quarta-feira. A mídia estatal síria acusou Israel de alvejar suas forças de segurança a partir de tanques e advertiu contra tais "aventuras".

Enquanto isso, no leste do Líbano, aviões de guerra sírios realizaram uma série de ataques aéreos nos limites de uma cidade na fronteira com o Líbano, disseram autoridades. A violência ao longo das fronteiras mostra como a guerra civil de três anos da Síria está transbordando para seus vizinhos, desestabilizando a região.

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As Forças Armadas israelenses disseram ter atirado contra supostos militantes afiliados ao Hezbollah nas colinas de Golã. Os militares não explicaram como sabiam dos laços dos alvos com o grupo xiita libanês. Autoridades do Hezbollah não foram localizadas para comentar o assunto.

A agência de notícias estatal síria Sana, citando uma fonte militar, disse que as forças israelenses dispararam na direção da aldeia de Hamidiyeh, em Golã, atingindo uma escola e uma mesquita na manhã de quarta-feira. A reportagem apontou ainda que Israel também disparou na direção de outra área, chamada Houriyeh, e depois abriu fogo pela terceira vez, novamente na direção de Hamidiyeh. Segundo a Sana, os ataques feriram sete membros das forças de segurança e quatro civis. A agência não deu mais informações. Em um comentário enigmático, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moallem, disse que a "agressão" israelense contra Hamidiyeh nas colinas de Golã ocorreu porque o país "sentiu" que militares sírios haviam realizado uma operação preventiva para garantir a sua fronteira com Israel.

O porta-voz das Forças Armadas israelenses, tenente-coronel Peter Lerner, descreveu o ataque de hoje como sendo uma resposta a uma "ameaça substancialmente diferente" do que Israel já havia visto anteriormente: uma tentativa de plantar uma bomba diretamente na fronteira. Isso pedia "resposta mais contundente", disse Lerner, acrescentando que o Exército disparou várias vezes e que os dois suspeitos eram os únicos alvos.

A Sana descreveu os tiros como "atos agressivos" e advertiu Israel contra tais "aventuras e testes de nossa capacidades de combate". Fonte: Associated Press.

As tropas do governo sírio estão apertando o cerco sobre o último reduto rebelde perto da fronteira com o Líbano, um dia depois de tomar o poder em uma importante aldeia da região, disse uma autoridade do Exército a repórteres nesta terça-feira (4).

Forças leais ao presidente Bashar Assad tomaram uma série de cidades e aldeias na região acidentada de Qalamoun ao longo da fronteira com o Líbano desde o lançamento de uma ofensiva lá em novembro. Apoiados por homens armados do grupo militante libanês Hezbollah, o exército dominou a aldeia de Sahel esta semana e está se aproximando de Yabroud, a maior cidade da região montanhosa ainda nas mãos dos rebeldes. A operação do governo busca cortar rotas de fornecimento do Líbano aos rebeldes e reforçar o domínio sobre a principal rodovia norte-sul que corta a região.

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Durante uma visita organizada pelo governo na aldeia de Sahel, um comandante sírio afirmou que tropas expulsaram combatentes da oposição da aldeia na segunda-feira, derrubando a "primeira linha de defesa dos rebeldes" de Yabroud. Ele afirmou que o exército sírio está determinado a dominar a área. O oficial não deu seu nome, em conformidade com as regras militares.

Grupos de oposição relataram combates nesta terça-feira perto dos limites de Yabroud, com helicópteros do governo derrubando bombas de barril. Rami Abdurrahman, diretor do grupo de oposição Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, disse que os rebeldes que lutavam em Yabroud pertenciam predominantemente a grupos islâmicos linha-dura. A agência de notícias estatal da Síria, Sana, reportou combates em torno de Yabroud nesta terça-feira. Segundo a reportagem, o Exército destruiu um carro equipado com uma metralhadora e matou combatentes da Frente Nusra e outros grupos insurgentes. Fonte: Associated Press.

Líderes mundiais criticaram neste sábado (1°) a decisão do parlamento russo, após Moscou ter aprovado o envio de tropas para a região ucraniana pró-Rússia da Crimeia. Na Europa, um coro de autoridades expressou preocupação com os planos militares de Moscou, destacando o quanto foram pegos de surpresa com o rápido movimento do presidente Vladimir Putin.

O secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon declarou que está "seriamente preocupado com a deterioração da situação" na Ucrânia e disse que planeja falar em breve com o presidente russo, Vladimir Putin. Em nota, ele reivindicou "pleno respeito e preservação da independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia" e pediu a "restauração imediata do diálogo calmo e direto entre todos os interessados".

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O primeiro-ministro do Reino Unido David Cameron disse que não pode haver desculpa para intervenção militar externa na Ucrânia. A Grã-Bretanha pediu a Rússia para acalmar a situação perigosa do país e aconselhou os cidadãos britânicos a deixar a região da Crimeia imediatamente. "O Reino Unido vê os acontecimentos na Ucrânia com crescente preocupação", disse Cameron. "Não pode haver nenhuma desculpa para intervenção militar externa na Ucrânia - uma observação que eu fiz ao presidente [Vladimir] Putin quando nos falamos ontem (28). Todos devem pensar cuidadosamente sobre as suas ações e trabalhar para reduzir, não aumentar, as tensões. O mundo está assistindo".

O presidente francês François Hollande falou por telefone, neste sábado com o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, dizendo que estava "profundamente preocupado" com envio de tropas russas, segundo um comunicado do gabinete de Hollande. O líder francês disse a Tusk que o movimento de Moscou "representava uma ameaça real" à soberania da Ucrânia e avisou que "tudo deve ser feito para evitar uma intervenção externa e o risco de uma escalada altamente perigosa".

Adotando um tom mais firme, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, pediu a Moscou que esclareça não só os movimentos de suas tropas na Crimeia, "mas também os objetivos e a intenção por trás deles". Seu homólogo francês, Laurent Fabius, alertou para os significativos movimentos de tropas, que alimentam divisões na Ucrânia, enquanto o chanceler sueco, Carl Bildt, disse que o objetivo imediato da Rússia é provavelmente "a criação de um fantoche pró-Rússia na Crimeia."

A chefe da diplomacia da União Europeia Catherine Ashton lamentou a decisão da Rússia e avaliou que a ação "é uma injustificada escalada de tensões". Ela pediu que a Federação Russa não envie as tropas, mas promova seus pontos de vista "por meios pacíficos".

O primeiro-ministro da Finlândia, Jyrki Katainen, por sua vez, disse que "cucas frescas agora precisam prevalecer". "Desejo que todas as partes, incluindo a Rússia, tentem acalmar as coisas." Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

Conflitos entre as tropas do governo do Iêmen e rebeldes xiitas mataram sete pessoas no norte do país nesta sexta-feira (28) informaram oficiais de segurança e militares do Iêmen. Segundo as autoridades, os embates mataram dois soldados e cinco rebeldes. O confronto começou quando homens armados do grupo rebelde xiita Hawthi atacaram um posto de controle militar na província de al-Jawf, no norte do país.

Os soldados prenderam 11 suspeitos, inclusive três feridos. Os oficiais falaram em condição de anonimato pois não estavam autorizados a conversar com repórteres. Os confrontos ocorrem dois dias após a aprovação unânime pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) de sanções contra indivíduos e organizações que ameacem a paz, segurança e estabilidade do país.

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O Iêmen tem enfrentado dificuldades na transição para a democracia desde que os protestos da Primavera Árabe em 2011 levaram à deposição do presidente Ali Abdullah Saleh. Fonte: Associated Press.

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A Rússia está preocupada com o território do Ártico. Um prova disso foi o posicionamento adotado pelo presidente Vladimir Putin durante um discurso no Ministério da Defesa. O líder russo determinou uma intensificação da presença militar no espaço. O principal motivo para a adoção desta postura foi a reivindicação feita pelo Canadá junto às Organização das Nações Unidas (ONU) para que o país estendesse a sua soberania no território.

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"A Rússia está cada vez mais reinvidicando esta região promissora e, por isso, devemos ter as ferramentas necessárias para garantir a segurança e os interesses nacionais", reforçou Putin em seu discurso.

A União Africana está prestes a praticamente dobrar o número de soldados que serão enviados para a República Centro-Africana, anunciou há pouco a presidência da França. Segundo o palácio presidencial francês, a organização concordou em aumentar para quase 6 mil o número total de soldados mobilizados para o país, devastado por conflitos.

O anúncio foi feito poucas horas depois que a França concordou em aumentar o número de tropas de 1.200 para 1.600. As tropas internacionais irão intervir no país com o aval da Organização das Nações Unidas (ONU). Fonte: Dow Jones Newswires e Associated Press.

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As tropas do Exército já estão posicionadas em frente ao Hotel Windsor Barra, no Posto 4 da Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, onde nesta segunda-feira, a partir das 14h, ocorrerá o primeiro leilão de Libra, do pré-sal da Bacia de Santos, atendendo às novas regras do modelo de partilha.

Os militares ocupam a entrada do hotel desde a meia-noite de hoje (20), equipados com escudos e armas não letais. A tropa está preparada para agir em casos de manifestações, que estão sendo convocadas pelos petroleiros em greve e pelos movimentos sociais que apoiam a paralisação, contrários ao leilão da camada do pré-sal. Os petroleiros estão parados, por tempo indeterminado, desde quinta-feira (17).

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Os black blocs, grupos que se vestem de negro e usam máscaras contra gás, presentes em todas as manifestações, estão convocando pelas redes sociais para um ato unificado amanhã, a partir das 10h, na praia da Barra da Tijuca, entre a Ponte Lúcio Costa e a Praça do Ó. O texto diz que o ato unificado é "Um milhão contra o leilão, a opressão e pela educação". Os black blocs também estão marcando uma concentração, às 17h, na Candelária, para um ato ao longo da Avenida Rio Branco, com término na Cinelândia.

A segurança na região da Barra da Tijuca, onde ocorrerá o leilão, será feita pelo Exército, com o reforço da Marinha, da Força Nacional e da Polícia Militar. O patrulhamento ostensivo começou na madrugada de hoje (20), na faixa do litoral e nas vias do entorno do Hotel Windsor. A área de atuação das forças de segurança está delimitada pelas avenidas Lúcio Costa, Érico Verissímo, Armando Lombardi, Afonso Arinos de Melo Franco e o Canal de Marapendi.

O efetivo total empregado na operação é formado por cerca de 1.100 homens, entre militares e policiais federais e estaduais, policiais civis, guardas municipais e funcionários públicos. Em nota, o Comando Militar do Leste (CML) pede aos motoristas que evitem a região entre hoje e amanhã, por causa de retenções no tráfego nas vias próximas ao hotel.

De acordo com o assessor de imprensa do CLM, coronel Roberto Itamar, "as coisas estão acontecendo progressivamente", com o efetivo total a ser empregado até o início da manhã desta segunda-feira.

O comando das operações está a cargo do general Lundgren, coordenador do Centro de Operações do Comando Militar do Leste e pelo general Nolasco, comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, sediada no Rio de Janeiro.

Tropas do governo do presidente sírio, Bashar Assad, lançaram bombas e artilharia durante pesados confrontos entre forças formais e rebeldes, neste domingo (14), nas proximidades de Damasco, onde os militares têm realizado uma ofensiva para retomar importantes distritos que estão nas mãos da oposição há meses.

O Exército sírio tem avançado nos últimos três meses, recuperando territórios perdidos para forças rebeldes e solidificando sua posição em outras áreas, particularmente nas proximidades de Damasco. Centenas de famílias estavam presas neste domingo num distrito a nordeste de Damasco, enquanto militares e rebeldes combatiam, informou o Observatório Sírio pelos Direitos Humanos.

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"Há um cerco, porque francoatiradores do governo estão na periferia de Qaboun, o que dificulta qualquer tentativa de fuga", afirmou o grupo, sediado em Londres. "A área também é bombardeada pelo Exército", declarou o grupo, que depende de uma rede de ativistas, médicos e advogados em território sírio para captar informações.

Segundo o Observatório, os moradores da região enfrentam um cerco sufocante. "Há grande falta de comida e algumas famílias não têm com o que alimentar suas crianças", afirmou o grupo. O Observatório informou também que dezenas de pessoas detidas numa prisão subterrânea improvisada, nas proximidades de uma mesquita de Qaboun, escaparam quando forças do regime - que faziam a guarda do local - foram embora para participar de combates.

Em Washington, autoridades norte-americanas disseram que um ataque israelense no interior da Síria no início deste mês teve como alvo armas antinavio fornecidas pela Rússia, afirmou uma autoridade norte-americana neste domingo.

O ataque aconteceu em 5 de julho nas proximidades da cidade portuária de Latakia e teve como alvo mísseis Yakhont, que são parte do sistema de defesa costeiro fornecido pela Rússia. Trata-se do quarto ataque aéreo conhecido de Israel em território sírio neste ano. O objetivo de Israel é evitar a transferência de armas avançadas do governo sírio para o Hezbollah, disseram autoridades norte-americanas.

O Hezbollah enviou milhares de combatentes para a Síria para apoiar as forças de Assad na luta contra os rebeldes. Autoridades israelenses se recusam a confirmar os relatos, mas afirmam que o país está determinado a agir contra carregamentos de armas da Síria para Israel que forem vistos como uma ameaça.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O ex-comandante das tropas norte-americanas no Afeganistão, general John Allen, pediu nesta sexta-feira à Casa Branca, que anuncie o número de soldados que permanecerão no país após 2014. Allen, que está aposentado, disse que os afegãos precisam saber quantos soldados dos Estados Unidos permanecerão no Afeganistão depois de a maioria se retirar, em 31 de dezembro de 2014.

O general discursou no Center for a New American Security, onde divulgou um novo relatório que foi formulado por ele, pela ex-funcionária da Defesa dos Estados Unidos, Michele Flournoy, e pelo especialista em defesa do Instituto Brookings, Michael O'Hanlon, que alerta sobre os riscos de perder os avanços conquistados se a retirada ocorrer antes de dezembro de 2014 ou se a comunidade internacional restringir a ajuda contínua ao país após esta data.

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"O presidente (Barack Obama) disse ao povo afegão que não vamos abandoná-lo", discursou Allen, para quem faltam ações que confirmem o que foi dito. Ele recomenda que, após 2014, o Afeganistão mantenha um contingente de 13.600 soldados norte-americanos, auxiliados por tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Autoridades consideram manter um contingente entre 8 mil e 12 mil soldados.

A porta-voz da Casa Branca, Laura Lucas, explica que "o presidente ainda está revendo as opções de segurança e ainda não decidiu sobre o contingente de uma possível presença norte-americana (no Afeganistão) após 2014".

Ao anunciar a decisão sobre o número de soldados que permanecerão em território afegão, Allen considera que o presidente Barack Obama silenciará o Taleban, que afirma que os Estados Unidos estão deixando o Afeganistão. "Anunciar a decisão tornará mais difícil para lideranças do Taleban justificarem a manutenção dos conflitos", justifica Allen.

Os autores do relatório também reiteram que, caso o Paquistão tivesse conhecimento sobre o contingente de soldados norte-americanos que permanecerão no Afeganistão, poderiam auxiliar na reconciliação entre o país e as lideranças do Taleban, refugiadas em áreas tribais paquistanesas. As informações são da Associated Press.

Três funcionários do governo francês, que pediram para não serem identificados, disseram hoje que as forças do país europeu permanecerão no Mali pelo menos até julho, em meio à resistência dos extremistas islâmicos mais forte do que o esperado, apesar das promessas oficiais de começar uma rápida retirada do país africano dentro de algumas semanas.

O governo francês disse que poderia começar a retirar sua tropa de 4 mil pessoas no próximo mês. Mas a luta no terreno acidentado está crescendo, assim como pioram as ameaças de atentados suicidas e as tomadas de reféns.

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Um diplomata francês reconheceu nesta semana que a presença militar deverá manter-se durante pelo menos seis meses. Dois outros funcionários disseram que as tropas devem ficar até julho, quando a França espera que o Mali possa realizar eleições. As informações da Associated Press.

Novos confrontos tiveram início durante a noite entre o Exército do Mali, que tem o apoio de tropas francesas, e insurgente islamitas que cercam a cidade de Konna, informaram fontes militares nesta quinta-feira.

Na tarde de quarta-feira teve início um combate nas proximidades da cidade, cuja captura por rebeldes islamitas fez com que a França interviesse, numa tentativa de expulsar os insurgentes que controlam o norte do Mali desde abril de 2012.

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"Houve um segundo confronto com islamitas a cerca de 20 quilômetros de Konna", revelou o capitão Saliou Coulibaly à agência France Presse (AFP). "Seis islamitas foram mortos e conseguimos apreender oito veículos e destruir outros."

Um militante islamita disse à AFP, em condição de anonimato, que a batalha pelo controle da região de Konna "não terminou".

Rebeldes, que controlam o norte do país desde abril, avançaram na semana para o sul, em direção ao território controlado pelo governo e tomaram Konna, que fica a 700 quilômetros da capital Bamako.

Embora o Exército malês tenha divulgado anteriormente que havia retomado o controle de Konna, o ministro da Defesa da França, Jean-Yves Le Drian, disse na quarta-feira que a região ainda está nas mãos dos islamitas. A área não é acessível a observadores independentes.

Uma fonte da segurança malesa disse que a cidade de Diabaly, onde ocorreram confrontos entre tropas francesas e islamitas na quarta-feira, continua sob o controle dos extremistas.

Um funcionário da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Ecowas, pela sigla em inglês), disse que tropas da Níger devem chegar ao Mali . Aboudou Toure Cheaka, representante especial do bloco regional, disse que as tropas nigerinas chegarão nesta quinta-feira à fronteira entre o Mali e o Níger.

Focas de Burkina Faso e do Togo também devem iniciar sua participação nos confrontos neste final de semana ou no início da semana que vem.

A França enviou 800 soldados para o Mali e espera elevar este número para 2.500, que incluirão membros da Legião Estrangeira Francesa. O governo francês enviou helicópteros, jatos, aviões de vigilância e de reabastecimento na luta contra os islamitas. As informações são da Dow Jones.

O presidente Barack Obama discute a direção a ser tomada para o fim da guerra no Afeganistão com o presidente afegão Hamid Karzai em uma reunião na Casa Branca. O futuro do papel dos Estados Unidos e dos 66 mil soldados norte-americanos também é abordado no encontro.

Os dois líderes agendaram uma coletiva de imprensa para a tarde desta sexta-feira, mas fontes da Casa Branca disseram que Obama não se anunciará nenhuma decisão sobre a próxima fase da retirada das tropas ou se parte das forças norte-americanas ficarão em território afegão depois que a guerra acabar formalmente em 2014.

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Os comandantes dos EUA no Afeganistão propuseram manter 6 mil dos 15 mil soldados depois de 2014 para continuar a caça a terroristas e treinar as forças de segurança do país. Mas a Casa Branca, que tende ser favorável à redução do número de militares, diz que Obama está aberto a retirar todos as forças norte-americanas do Afeganistão.

"Os Estados Unidos não têm um objetivo herdado de manter um número 'x' de tropas no Afeganistão", disse Ben Rhodes, conselheiro adjunto de segurança nacional da Casa Branca. "Nós temos como objetivo nos certificarmos de que não haja um refúgio seguro para a Al-Qaeda no Afeganistão e assegurar a estabilidade do governo afegão."

Obama e Karzai também devem discutir o preparo das eleições afegãs do próximo ano e as perspectivas para avançar nas negociações de paz com o Taleban. As informações são da Associated Press.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, criticou neste sábado (15) a presença, por prazo indefinido, das tropas internacionais no Haiti, e condicionou uma eventual retirada definitiva dos militares ao aumento dos investimentos em infraestrutura no país.

''Não é bom para o Haiti, que é no caso o que mais importa, nem pra ninguém, que as tropas fiquem lá indefinidamente", disse Amorim, em Moscou, na Rússia.

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O ministro da Defesa fez parte da delegação oficial brasileira que acompanhou a presidenta Dilma Rousseff em sua visita oficial ao país.

O Brasil exerce o comando militar da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), e tem o maior número de soldados mobilizados no país, entre 18 nações.

Amorim disse não poder falar em um possível "prazo" para a retirada dos soldados. Segundo ele, é preciso primeiro investir em melhorias no país que permitam diminuir sua dependência da ajuda internacional.

O Haiti é o país mais pobre do Ocidente e foi devastado por um terremoto em 2010, que matou cerca de 250 mil pessoas. ''Não temos porque nos preocupar com prazo. Vai haver uma diminuição ao longo do ano dos militares brasileiros, de 400 soldados. A ideia é levarmos (o número do contingente) a níveis pré-terremoto'', disse o ministro.

Para Celso Amorim, o plano de retirada definitiva, no entanto, tem de ser feito com a coordenação da Organização das Nações Unidas (ONU) e depende de investimento internacional. ''A ideia é que haja desenvolvimento no Haiti, que é a maneira de realmente diminuir substancialmente o problema da segurança'', afirmou.

O minstro da Defesa acredita que um possível efeito colateral negativo da presença das tropas comandadas pelo Brasil seja uma "sensação de conforto" por parte da comunidade internacional.

''Com as tropas brasileiras lá e outras sul-americanas, que são a maioria, dando a impressão de que poderiam ficar indefinidamente, cria uma sensação de conforto. A tão propalada comunidade internacional pode dizer "ah, tudo bem, porque os brasileiros estão lá garantindo", mas o que é preciso são recursos para o desenvolvimento.''

Na Rússia, Amorim firmou algumas parcerias com o setor de defesa russo, entre elas uma que estabelece a aquisição de helicópteros militares.

Em janeiro de 2013, uma delegação comandada pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas,  general José Carlos De Nardi, vai ao país para negociar uma possível colaboração no setor de defesa antiaérea. O general estará acompanhado dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e de representantes da iniciativa privada.

Para Amorim, a experiência da Rússia no setor poderá ser importante para o Brasil. ''Com o Brasil se tornando a sexta economia mundial, com as riquezas que a gente tem, temos a consciência de que o país tem de cuidar progressivamente de sua defesa'', disse.

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram nesta quinta-feira (27) a adoção de um esquema de segurança especial pelas Forças Armadas durante a semana da eleição na cidade do Rio de Janeiro. Pela decisão do TSE, a partir deste domingo (30) as tropas federais reforçarão a segurança para que funcionários da Justiça Eleitoral e candidatos possam entrar em locais onde hoje são impedidos pelas milícias e pelo tráfico de drogas.

A decisão foi tomada com base no voto da presidente do TSE, Cármen Lúcia Antunes Rocha. Ela destacou que o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio e o governo do Estado concordam com o reforço na segurança. Segundo a ministra, a medida tem o objetivo de garantir o processo eleitoral em áreas ainda não pacificadas. O vice-presidente do TSE, Marco Aurélio Mello, votou contra essa antecipação da atuação das Forças Armadas.

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Além de ter autorizado o envio das tropas para a cidade do Rio, os ministros aprovaram pedidos de reforço de segurança pelas forças federais no dia da eleição em outros municípios do Estado, como Cabo Frio, Itaboraí, Campos, Magé, São Gonçalo, Rio das Ostras e Macaé. Homens das Forças Armadas também atuarão em cidades de outros Estados brasileiros durante o dia da eleição.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) aprovou, na última sexta-feira (16), o pedido de envio de tropas federais para o município de Campina Grande durante as eleições municipais deste ano. O pedido foi aprovado, por unanimidade, na sessão do Pleno. Agora, a decisão será remetida ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dará a palavra final. 

O senador Vital do Rêgo (PMDB), considerou acertada a decisão da justiça eleitoral, pois entende que está foi um ato preventivo e positivo para o processo eletivo do dia 7 de outubro na cidade. "Desde 2004 a cultura de alguns eleitores campinenses que estavam acostumados a atos ilegais na semana derradeira está mudando e isso se deve em muito a fiscalização mais ostensiva das tropas federais em Campina" destacou o senador.

O parlamentar peemedebista lembrou que sempre defendeu tropas federais para garantir uma eleição, mesmo quando era oposição em Campina Grande. “Desde a época em que nós éramos oposição em Campina defendemos a presença das tropas federais. Agora, somos a situação, mas não mudamos nossa convicção. Eu não tenho dúvida de que é necessário que o eleitor tenha segurança e tranquilidade para sair de casa e exercer o seu direito de cidadão”, disse Vital.

O juiz corregedor Miguel de Britto Lyra observou que as tropas federais devem chegar a cidade dez dias antes do primeiro turno. O juiz Ely Jorge Trindade, da 72ª Zona Eleitoral, deverá coordenar as tropas na cidade. O requerimento do pedido de tropas federais para Campina foi assinado pelos quatros juízes da Comarca – Cláudio Antônio de Carvalho Xavier, da 16ª Zona Eleitoral; Ruy Jander Teixeira da Rocha, da 17ª o juiz ;Giovanni Magalhães Porto, da 71ª; e Ely Jorge Trindade, da 72ª.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) já requereu o envio de tropas federais para monitoramento da campanha em sete cidades da região metropolitana e do interior.

A zona oeste da capital, área mais populosa da cidade e terreno quase totalmente controlado por grupos milicianos, e o complexo de favelas da Maré, que ainda está sob domínio de facções de traficantes, também receberão reforço das forças de segurança.

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O objetivo da Justiça Eleitoral fluminense é coibir abusos de candidatos e grupos políticos nessas regiões e garantir a segurança dos eleitores. O emprego das tropas federais nas eleições no Rio ainda dependem da aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Entre as cidades monitoradas, estão Itaboraí e São Gonçalo. Os dois municípios passaram a atrair a cobiça de candidatos desde que a Petrobras começou a construir na região o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) - um dos maiores investimentos estatais em andamento, previsto para entrar em operação em abril de 2015.

"O setor de inteligência dos órgãos envolvidos trouxeram dados de investigações sigilosas que mostram que em algumas regiões a disputa poderia ser muito acirrada, com influência de milícia, de tráfico de entorpecentes", disse o presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, que lidera o Centro de Controle e Comando das Eleições.

Além do TRE-RJ, integram o grupo a Secretaria de Segurança do Rio, as Polícias Federal e Rodoviária Federal, o Comando Militar do Leste e o Ministério Público Eleitoral. "A partir desses dados, resolvemos mapear esses locais, onde vamos intensificar a fiscalização num primeiro momento. Com a vinda das forças federais, nós vamos fazer uma segunda etapa, com a ocupação de algumas regiões", explicou o magistrado.

Também fazem parte da lista de cidades monitoradas Campos dos Goytacazes, reduto político da família do ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR) e que teve cinco prefeitos nos últimos sete anos, e Magé, cenário frequente de assassinatos políticos. Cabo Frio, Rio das Ostras e Macaé completam a relação de municípios monitorados.

Todas as tropas de combate da França vão sair do Afeganistão até o fim deste ano, disse hoje em Cabul o novo presidente francês, François Hollande, em uma visita não anunciada ao país. Ele afirmou, no entanto, que alguns oficiais permanecerão a fim de dar apoio às forças de segurança do Afeganistão.

Hollande disse que as tropas francesas cumpriram suas missões no Afeganistão e agora era hora de voltar, uma retirada antecipada que vai ser coordenada pelos EUA e outros aliados. "Não haverá tropas de combate" após o fim do ano, afirmou o presidente durante uma entrevista à imprensa conjunta com o presidente afegão, Hamid Karzai.

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O líder francês viajou ao Afeganistão para encontrar-se com as tropas e discutir com Karzai o plano para a retirada das forças de combate um ano antes do programado. A visita não foi anunciada por questões de segurança e Hollande deve deixar o país nas próximas horas.

Hollande disse que a França vai retirar 2 mil forças de combate, de um total de 3,4 mil tropas e 150 guardas, até o fim deste ano. Alguns vão permanecer no país para ajudar a enviar os equipamentos militares de volta à França, enquanto outros vão dar apoio ao treinamento da polícia e do exército afegãos.

"Não teremos mais tropas de combate no Afeganistão após 31 de dezembro de 2012. Digo especificamente forças de combate. Ainda vamos ter uma força militar que vai se dedicar ao treinamento do exército afegão, que vai estar presente nos hospitais, no aeroporto e também vai permitir que afegãos tenham uma força policial que seja a mais eficaz possível", explicou Hollande. As informações são da Associated Press.

As tropas da Síria lançaram um forte ataque contra um subúrbio de Damasco nesta quinta-feira, dias antes do prazo de cessar-fogo mediado pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os ativistas descreveram a ofensiva como uma das mais violentas na capital desde o início do levante, que já dura um ano, contra o regime do presidente Bashar Assad. Ativistas no subúrbio de Douma afirmaram que snipers em 20 edifícios estavam atirando em "qualquer coisa que se movesse" e que moradores enfrentaram oito horas de bombardeio.

A operação em Douma, junto com outras ofensivas pelo país, reforça o clamor da oposição de que Assad está intensificando a violência antes de 10 de abril, prazo para que uma trégua seja adotada. Ativistas alegam que o presidente quer ganhar terreno antes de o cessar-fogo, supostamente, começar a ter efeito.

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O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, disse acreditar que Assad "está nos enganando" quando promete cumprir o plano de paz, que foi mediado pelo ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan. "Podemos ser otimistas? Eu não sou", afirmou ele a jornalistas. Juppé disse que, se todos as condições para o cessar-fogo não forem atendidas, incluindo a chegada de 200 observadores, então "devemos voltar para o Conselho de Segurança (CS) da ONU".

Uma equipe liderada por um major general norueguês chegou nesta quinta-feira a Damasco para negociar o desembarque de monitores da ONU na Síria. De acordo com as Nações Unidos, mais de nove mil pessoas já morreram durante os conflitos no país. As informações são da Associated Press.

O Ministério de Relações Exteriores da Síria disse nesta terça-feira que seu país "rejeita absolutamente" qualquer plano para o envio de tropas árabes para o país, apesar do aumento do número de mortos durante os dez meses de violentos conflitos.

O líder do Catar, xeque Hamad bin Khalifa Al Thani, disse no domingo que tropas árabes poderiam ser enviadas para a Síria para encerrar a violência. Essas foram as primeiras declarações de um líder árabe pedindo o envio de tropas para o território sírio.

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"A Síria rejeita as declarações de autoridades do Catar sobre o envio de tropas árabes para piorar a crise...e abrir caminho para a intervenção estrangeira", diz o documento.

O Catar, que já teve relações próximas com Damasco, tem sido um duro crítico da repressão de Assad. O governo do Catar retirou seu embaixador da Síria para protestar contra os assassinatos. Desde o início da Primavera Árabe, mais de um ano atrás, o Catar tem tido um papel agressivo, elevando sua influência na região.

"O povo sírio rejeita qualquer intervenção estrangeira em seus assuntos, sob qualquer nome, e vai enfrentar qualquer tentativa de violação da soberania da Síria e da integridade de seus territórios", disse o ministério de Relações Exteriores em comunicado.

O governo afirma que terroristas estão por trás do levante - e não pessoas que querem reformas - e que gangues armadas estão agindo em nome de uma conspiração estrangeira para desestabilizar o país.

"Seria lamentável que o sangue árabe caísse no território sírio para servir a interesses conhecidos", diz o comunicado, sem maiores explicações.

O documento da chancelaria pede que a Liga Árabe interrompa o que chamou de "campanha de mobilização na mídia" e que a organização "ajude a impedir a infiltração de terroristas e a entrada de armas" em território sírio.

A agência de notícias estatal Sana disse nesta terça-feira que um "grupo terrorista armado" lançou granadas propelidas por foguete contra um posto de verificação do exército na noite de segunda-feira, matando seis militares, a cerca de 9 quilômetros de Damasco.

Segundo a Organização das Nações Unidas, cerca de 400 pessoas foram mortas nas últimas três semanas, número que se soma aos mais de 5 mil mortos desde março. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Tropas sírias invadiram hoje (19) uma cidade central e uma região do noroeste do país, em busca de opositores do governo, enquanto a pressão para que o país encerre uma crise de oito meses que deixou milhares de mortos se intensificou, disseram ativistas. Os ataques na cidade de Shezar, na província central de Hama, e na região de Jabal al-Zawiya, localizada próxima da fronteira com a Turquia, ocorreram um dia após a Síria ter fechado um acordo, em princípio, para permitir que observadores árabes no país supervisionem um plano de paz proposto pelos 22 membros da Liga Árabe.

O Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado no Reino Unido, e os Comitês de Coordenação Local afirmaram que os pousos de aviões, as comunicações por celulares, bem como a eletricidade, foram cortados na região de Jabal al-Zawiya, onde desertores do exército têm atuado durante meses. As informações são da Associated Press.

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