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Amargando quatro derrotas consecutivas pela presidência da República, o PSDB perdeu a capacidade de agir com pragmatismo quando está em jogo o futuro da sigla e sobretudo o futuro do país. Ontem não foi diferente. Com uma atitude desastrosa pediu o afastamento de Eduardo Cunha, mesmo tendo nele uma mínima chance de iniciar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Agindo com precipitação, o líder do PSDB na Câmara deputado Carlos Sampaio (SP), defendeu que Eduardo Cunha saísse da presidência da Câmara dos Deputados porque sua explicação sobre o dinheiro na Suíça dada ao Jornal Nacional no sábado passado na ótica do PSDB foi pouco convincente, e Cunha estaria pra lá de encrencado.

Não é de hoje que o PSDB faz cálculos equivocados para tomadas de decisões. Na eleição da mesa diretora da Câmara, após o partido com Aécio Neves ter atingido 51 milhões de votos, preferiu não lançar um nome para o posto, apoiando a candidatura de Júlio Delgado (PSB/MG), que acabou perdendo para Eduardo Cunha no primeiro turno.

Agora, no episódio de Eduardo Cunha, o partido poderia fazer que nem o Palácio do Planalto e evitar um embate direto com o presidente da Câmara, haja vista que o imbróglio envolvendo Cunha deve se arrastar até março do ano que vem. Mas preferiu partir pra cima de alguém que não tem o menor remorso de mudar de lado ou opinião, desde que eles sejam favoráveis aos seus interesses.

Com a atitude do PSDB, Eduardo Cunha ficou com o caminho livre para se juntar ao Palácio do Planalto e sepultar de uma vez por todas a possibilidade de um impeachment. Os tucanos, sabendo disso ou não, acabaram dando mais munição para que Eduardo Cunha e Dilma Rousseff realizem um “acordão” que tem por único objetivo salvar a pele de ambos.

Mais uma vez o PSDB demonstra o porquê de estar sendo derrotado nas eleições presidenciais há quatro disputas consecutivas. Falta coragem aos líderes tucanos que desaprenderam a fazer política.

Incoerência – O senador Humberto Costa aprovou a Medida Provisória do Planalto que aumenta as multas para quem fica parado nas estradas durante manifestações. A decisão do Planalto tem como alvo as manifestações dos caminhoneiros, que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Humberto tem atacado o movimento dos caminhoneiros mas é o primeiro a concordar com as manifestações, muitas delas pouco pacíficas, do MST espalhadas pelo Brasil. Tudo porque os caminhoneiros são contra Dilma, enquanto o MST é um braço do PT. Haja incoerência.

Insustentável – Está cada vez mais insustentável a situação do ministro da Fazenda Joaquim Levy. Hoje Lula estará em Brasília acompanhado de Henrique Meirelles, seu preferido para substituir Levy, que em evento recente com senadores pediu uma palavra de apoio dos petistas presentes ao encontro, mas acabou constrangido porque ninguém quis apoiá-lo.

Sebastião Dias – Realizando uma gestão desastrosa em Tabira, no sertão do Pajeú, o prefeito Sebastião Dias (PTB) corre contra o tempo e a história para tentar buscar a reeleição no ano que vem. O tempo é muito pequeno para que ele possa mudar o panorama da sua gestão, sobretudo pela completa falta de recursos que assola todos os municípios brasileiros, e a história mostra que desde que a reeleição foi instituída a partir de 2000, nenhum prefeito conseguiu ser reeleito no município.

Frustração – Em resposta aos questionamentos da deputada Priscila Krause (DEM) sobre o atraso no pagamento dos fornecedores, que está na casa dos R$ 700 milhões, o líder do governo na Alepe deputafo Waldemar Borges (PSB) afirmou que apenas em 2015 por conta da crise econômica, Pernambuco teve uma frustração de receitas na ordem de R$ 1,2 bilhão e isso consequentemente inviabilizou o fluxo de caixa do estado.

RÁPIDAS

Anistia – De acordo com o deputado federal Raul Jungmann (PPS), o projeto de Lei 2960/2015 que permite a repatriação de recursos legais e ilegais, além de sepultar a Operação Lava Jato, possibilita uma anistia ao presidente da Câmara Eduardo Cunha, que tem dinheiro na Suíça.

Arena Pernambuco – Sem receber os valores do consórcio que administra a Arena Pernambuco, o Clube Náutico Capibaribe decidiu não mandar mais seus jogos em São Lourenço da Mata. Jogará no Arruda contra o Bahia no dia 20 e no ano que vem deverá voltar a sediar seus jogos na sua antiga casa: o estádio dos Aflitos.

Inocente quer saber – A Arena Pernambuco caminha para se tornar um elefante branco?

Após perder a reeleição para a Câmara dos Deputados em 2006, o ex-governador Joaquim Francisco teve seu nome cogitado para ser candidato a vereador do Recife em 2008 pelo Democratas. Naquela época foi questionado se queria ser lembrado na história como ex-governador ou ex-vereador, o que culminou numa desistência de disputar um mandato na Casa José Mariano.

Pouco tempo depois, se filiou ao PSB com o objetivo de tentar recuperar seu mandato na Câmara dos Deputados, mas acabou não viabilizando seu projeto. Mesmo assim teve seu nome indicado pelo PSB para o posto de suplente de Humberto Costa na chapa liderada pelo então governador Eduardo Campos, que buscava a reeleição.

Desde 2009, quando se filiou ao PSB, Joaquim foi subaproveitado pelo partido, até que optou pela saída do partido semana passada para se filiar ao PSDB. Aos 67 anos e com uma experiência de ter sido prefeito do Recife por duas vezes, governador de Pernambuco, deputado federal e ministro e consequentemente com uma inteligência invejável, não tem sentido Joaquim seguir fora da vida pública.

Naquele contexto de 2008, talvez fosse questionável uma candidatura a vereador do Recife. Mas para 2016, agora num robusto PSDB, e com uma demanda da sociedade por representantes qualificados e probos, a candidatura de Joaquim a Câmara Municipal pode ser uma retomada de uma brilhante trajetória política precocemente interrompida há quase dez anos por conta de um insucesso eleitoral.

A candidatura de Joaquim Franscisco qualifica o debate das eleições para vereador, e um mandato dele será de grande valia para a Casa José Mariano, pois ele estará empestando sua vasta experiência em prol das discussões sobre o Recife. Ele não será o primeiro “medalhão” a tentar um mandato na Câmara do Recife. Já tivemos os exemplos do ex-governador Gustavo Krause, do senador Humberto Costa e mais recentemente do deputado federal Raul Jungmann, que apesar de terem exercido cargos mais relevantes, disputaram o mandato de vereador, venceram e não fizeram feio.

Randolfe Rodrigues – O senador Randolfe Rodrigues (AP) anunciou ontem a sua desfiliação do PSOL. Randolfe chegou a ser cogitado como pré-candidato do partido a presidente da República no ano passado mas acabou dando lugar a Luciana Genro, que foi a candidata do partido. Randolfe, que é pernambucano de Garanhuns, é mais um se filiar a Rede Sustentabilidade da ex-senadora Marina Silva.

Candidata – Tendo seu nome ventilado para disputar a prefeitura de São Paulo ou a do Rio de Janeiro pela Rede Sustentabilidade no ano que vem, a ex-senadora Marina Silva refutou a hipótese de trocar o domicílio eleitoral para isso. Marina quer mesmo é tentar pela terceira vez consecutiva o Palácio do Planalto em 2018.

Reforma – Sem condições de satisfazer a gula do PMDB por cargos, a presidente Dilma Rousseff ainda não conseguiu realizar a tão esperada reforma ministerial. Existem vários PMDBs e a presidente não terá a menor chance de conseguir unificar o partido em torno dos nomes que serão indicados. Alguém sairá insatisfeito do processo, dificultando mais ainda a já complicada relação do Planato com o partido.

Sinal – O Palácio do Planalto entendeu o discurso da senadora Marta Suplicy no ato de sua filiação ao PMDB de que o partido de fato romperá com a presidente Dilma Rousseff. No evento de sábado sobraram críticas de Marta a Dilma, de quem foi ministra do Turismo no primeiro mandato.

RÁPIDAS

Preocupação – Na avaliação do Planalto a convocação do ex-presidente Lula para depor como testemunha na Polícia Federal sobre os esquemas de corrupção na Petrobras pode abrir um precedente grave para a desconstrução do PT e do governo Dilma Rousseff.

Invasão – O Movimento Sem Terra invadiu ontem uma fazenda do ex-deputado Pedro Corrêa em Brejo da Madre de Deus. A família do ex-deputado, que está preso por envolvimento na operação Lava Jato, acredita que a ação foi uma espécie de retaliação pelas declarações do ex-parlamentar envolvendo o ex-presidente Lula nos escândalos.

Inocente quer saber – Por quê o MST não ocupa o sítio de Lula em Atibaia?

Nova fase da Operação Publicano deflagrada nesta quarta-feira, 10, pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Paraná em dez cidades cumpriu mandados de prisão preventiva contra 68 suspeitos, sendo 50 auditores fiscais. Entre os alvos estão um amigo pessoal e um parente do governador Beto Richa (PSDB). O grupo é acusado de participação em um esquema de corrupção e sonegação de tributos que teria lesado o erário em até R$ 500 milhões, segundo um ex-auditor que fez acordo de delação premiada.

Também foram pedidas 59 quebras de sigilo bancário, principalmente de empresários. Até esta edição ser concluída, 47 pessoas foram presas. Uma delas é o ex-inspetor-geral de Fiscalização da Receita Estadual Márcio de Albuquerque Lima, parceiro de Richa em corridas de automobilismo que havia sido alvo de mandado de prisão anterior. Ele é apontado pelo Ministério Público como chefe do esquema. O advogado de Lima, Douglas Maranhão, não quis comentar a nova ordem de prisão contra o cliente.

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Já o empresário Luiz Abi Antoun - que Richa diz ser seu "parente distante" e que havia ficado oito dias preso em outra investigação, sobre irregularidades em uma licitação do governo - não foi localizado ontem e é considerado foragido. O advogado do empresário, Luiz Carlos Mendes, disse que "não sabia sobre o mandado de prisão" nem sobre o paradeiro do cliente.

Laços

Segundo as investigações, os integrantes do esquema cobravam propina para anular débitos milionários de empresas com o fisco paranaense. Delator do caso, o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza afirmou ao Ministério Público que a campanha de Richa recebeu R$ 2 milhões do esquema de propinas, a pedido de Abi, figura influente na gestão tucana que trabalhou no gabinete de Richa quando ele era deputado estadual. O PSDB paranaense nega a ocorrência de caixa 2 na campanha do ano passado.

Segundo o Ministério Público, 13 empresas participaram do esquema de propinas e fraudes. A Justiça aceitou as denúncias feitas contra 62 pessoas: auditores fiscais da Receita Estadual, 15 empresários, 14 "laranjas", 11 contadores, três auxiliares administrativos, dois funcionários públicos, um policial civil e um administrador de empresas. O grupo responde por corrupção passiva, formação de organização criminosa, falso testemunho e falsidade ideológica, entre outros.

Em nota divulgada ontem, o governo deu a entender que os problemas na Receita seriam conhecidos há três décadas, mas não disse que medidas foram tomadas pela gestão Beto Richa para coibi-los. O governo disse que colabora com as investigações e "defende a punição de todos os envolvidos que tiverem a culpa comprovada". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apesar de ser correligionário do presidente nacional do PSDB e senador, Aécio Neves, o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB), enviou nesta sexta-feira (6), uma carta ao tucano e também ao senador e líder do PT Humberto Costa, sugerindo a construção de um entendimento entre os dois membros das siglas opositoras. O documento foi encaminhado via email e sedex, e entre outras coisas, ele cita a possibilidade da realização de um impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e a avalia que a “radicalização política só faz aumentar”.

Segundo o prefeito, a ideia de união sugere afastar a possibilidade de o país entrar numa grave crise de governabilidade, “com prejuízo para todos os brasileiros”, por isso, ele acredita que cabe aos dois maiores partidos do bloco governista (PT) e da oposição (PSDB) alinhavar as linhas deste pacto.

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No texto, o prefeito lembra também dos embates políticos desde o segundo semestre de 2014, comenta a situação econômica e justifica que os desentendimentos podem piorar a situação da nação. “Certo é que a crise que já vivemos, há meses, seria agravada ainda mais, com prejuízo para todos os brasileiros”, pontua o tucano.

Gomes afirma estar preocupado com a conjuntura política atual e vê sua atitude como uma colaboração para melhorar o Brasil. “Não poderia deixar de externar esta minha colaboração e, assim, acredito que ofereço uma ajuda no sentido de evitar que o mal pior termine sendo reflexo da crise nacional”, acrescentou.

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Confira em anexo a carta na íntegra:

Apesar de ser beneficiado com a proposta de aumento salarial dos deputados, senadores, ministros do Supremo Tribunal Federal  e procurador-geral da República, aprovada pelo Congresso Nacional, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, critica a resolução da matéria.  

De acordo com o parlamentar, o momento econômico que vive o país não é propício ao  gasto que será ocasionado pelo aumento,  justificando que há muitas incertezas sobre a situação fiscal do Brasil. “Em razão das vinculações constitucionais (sistemas de tetos e subtetos), a remuneração dos parlamentares federais repercute sobre a remuneração dos estaduais e dos vereadores, e repercute sobre toda uma pirâmide de instituições, desde tribunais superiores até os juízes de 1ª instância”, pontuou o senador.

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Com base nas informações repassadas pela diretoria-geral da Câmara, o reajuste salarial dos deputados federais implicará num déficit de, aproximadamente, R$73 milhões/ ano nos cofres públicos do país.

O deputado Betinho Gomes (PSDB)  foi incisivo ao declarar que a presidente Dilma Rousseff (PT) começou a descumprir as promessas defendidas durante a campanha eleitoral. De acordo com nota enviada pela assessoria do parlamentar, a presidente deixou a economia em ‘frangalhos’.  

“Dilma disse o tempo todo que não iria aumentar juros, tarifas, e passada a eleição foi exatamente o que ela fez. O que Dilma tenta fazer agora é tentar se livrar de sua própria herança maldita, construída nesses quatro de governo, por ter deixado a economia em frangalhos”, pontuou.

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O tucano ainda ressaltou o papel da oposição, declarando que é responsabilidade dos integrantes do grupo fazer o contraponto entre a atual realidade, com o que foi dito durante a campanha. 

 

O peemedebista José Sarney, correligionário do vice-presidente Michel Temmer e aliado do governo de Dilma Rousseff, recuou e adimitiu que votou em Aécio Neves (PSDB). Ele havia  negado, em nota, que teria direcionado o voto no tucano no segundo turno do pleito, mas o vazamento da imagem que o mostra diante da urna, fez Sarney voltar atrás. "Foi um voto de gratidão ao Tancredo", afirmou o ex-presidente.

Sarney foi escolhido por Tancredo Neves para assumir a vice-presidencia na chapa que elegeu o avô de Aécio Neves presidente do Brasil. Mas uma grave doença vitimou o presidente eleito, antes mesmo da diplomação. José Sarney assumiu o comando do país no período de 1985 a 1989. 

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Diante dos últimos resultados das pesquisas eleitorais, onde a presidente Dilma Rousseff (PT) aparece à frente na disputa presidencial, o postulante do PSDB, Aécio Neves, não se mostrou preocupado com as amostras e declarou que será o vencedor do pleito. Segundo o candidato, as pesquisas do primeiro turno falharam, pois o apontava como o possível terceiro colocado na disputa.

“Eu vejo as pesquisas como um estímulo aos nossos companheiros e companheiras que querem mudar. Fiquem alertas e atentos porque temos todas as chances de ganhar. Mas eu não paro para avaliar pesquisas. Quero reafirmar que, assim como eu cheguei no segundo turno, no domingo que vem, vamos vencer as eleições e escrever uma nova página na história do Brasil”, afirmou o tucano, em entrevista na última quinta (23).

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O candidato tucano também criticou o ‘nível’ da campanha adversária , considerando a mesma como sórdida e mentirosa. “No futuro, essa campanha será tida como a de mais baixo nível de todas as que tivemos desde a redemocratização. A campanha conduzida por nossos adversários é a mais sórdida e mentirosa de todas. Hoje mesmo estão sendo presas pessoas com boletins falsos, com infâmias, com acusações levianas em relação a mim, à minha família", concluiu Aécio Neves. 

Com um posicionamento de que apenas tem se defendido dos ataques da campanha da presidente Dilma Rousseff, o candidato presidencial do PSDB, Aécio Neves, considera que o PT chega nessa reta final "derrotado".

De passagem por Campina Grande (PB) na noite de ontem Aécio Neves conversou com o Broadcast Político sobre o clima de "pancadaria" que passou a ser o foco central das campanhas na reta final das eleições presidenciais. "Eles acham que desconstruindo o adversário, eles ganham. Isso a meu ver reflete uma derrota prévia. Eles já entram na fase final derrotados, independente do resultado eleitoral, porque na campanha eleitoral você não pode pensar só no número de votos, mas na postura, na compostura", afirmou.

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A ideia, segundo ele, será a de não deixar nenhum ataque sem resposta nos últimos dias da eleição que se encerra no próximo domingo (26). " Quem começou atacando, e não é de hoje, é ela. Veja a campanha que eles fazem. A nossa campanha não tem ataques pessoais. Agora não vamos ouvir calados. Vou tentar fazer uma campanha propositiva até o final, mas vamos rebater à altura todas as infâmias, calúnias e ofensas".

O tucano também falou sobre o último debate realizado pelo SBT em que predominou trocas de ataques entre ele e Dilma, passando até para familiares. "Eu não saio de um debate como o de ontem feliz. Acho que perdemos uma oportunidade extraordinária de dizer para a população o que vamos fazer para melhorar a vida deles. Não é bom, mas foi a tática que o PT buscou".

Nesta sexta-feira, Aécio se encontrou com a candidata derrotada no primeiro turno Marina Silva (PSB) em São Paulo. As imagens do encontro serão inseridas nos próximos programas eleitorais. Questionado sobre qual seria o papel de Marina nesta reta final, ele afirmou: "Ela fez uma gravação, estará no programa eleitoral e acho que não posso querer mais nada da Marina do que ela já deu. Não conversamos nada sobre ela participar de um ato de campanha. Mas ela veio não apenas formalmente, ela veio com o coração e emoção e nossas conversas têm sido com muita energia".

O governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e senador eleito, Fernando Bezerra Coelho (PSB), embarcam, nesta terça-feira (7), para São Paulo onde pretendem defender entre as lideranças nacionais, entre elas Marina Silva (PSB), o alinhamento à candidatura de Aécio Neves (PSDB) para o segundo turno. 

Durante toda a segunda-feira (6), segundo fontes ligadas ao PSB, Geraldo e Câmara passaram o dia inteiro traçando articulações para direcionar o partido. Entre as ligações, inclusive, uma foi com Aécio que teria listado os pontos de convergência entre os projetos dele e o PSB. Eles também ouviram a viúva do ex-governador Eduardo Campos, Renata, para definir que posicionamento tomariam. 

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Antes do processo eleitoral, Aécio Neves firmou alguns acordos com Campos. Um deles garantiu o apoio do PSDB estadual à candidatura de Paulo Câmara, eleito por uma aliança de 21 legendas.

A Executiva do PSB convocou, para esta quarta (8), uma reunião em Brasília para definir que posição tomará na disputa presidencial. 

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, atacou os governos do PT em entrevista de pouco mais de dez minutos à rádio do Mercadão de Madureira, tradicional centro de comércio popular da zona norte do Rio, na manhã desta terça-feira. "Quem tem condições de derrotar o PT no segundo turno somos nós", disse Aécio, sem citar a candidata do PSB, Marina Silva, segunda colocada nas pesquisas. "Me preparei para governar o Brasil e encerrar esse ciclo que está aí, de inflação alta, crescimento baixo e escândalos que não param", afirmou o tucano.

Aécio voltou a defender na entrevista a redução da maioridade penal e o corte de metade dos ministérios. "Vou acabar com metade dos atuais ministérios. É uma vergonha o Brasil ser hoje administrado por quase 40 ministérios para atender à companheirada", acusou.

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O senador permaneceu por 50 minutos no Mercadão de Madureira, mas não percorreu os boxes. Apenas desceu para a rádio, que fica no subsolo, e depois foi embora. O candidato posou para fotografias com eleitores e ganhou de um deles um chapéu Panamá, que colocou na cabeça. Ao sair, o tucano entrou em um ônibus da linha 734 (Rio das Pedras) e presenteou o motorista com o chapéu. Em seguida, Aécio desceu, entrou em seu carro, que estava atravessado na pista impedindo o tráfego, e foi embora. O candidato não tem nenhum outro compromisso agendado para hoje no Rio.

O candidato da coligação Muda Brasil, Aécio Neves (PSDB), disparou críticas contra a gestão do PT durante o programa eleitoral exibido na televisão, esta terça-feira (19). O tucano deixou claro que o problema do país é a forma como ele é governado. Segundo ele, o país vinha num ritmo de crescimento, no entanto com Dilma perdeu o rumo. 

"O problema não é o Brasil, mas a forma como ele é governado e quando o governo vira problema, tudo vira problema. A grande verdade é que as pessoas perderam a confiança na capacidade deste governo que fez o Brasil avançar. Hoje os brasileiros estão sozinhos. O que depende dos brasileiros vem dando certo, mas o que depende do governo está dando errado", crava o candidato. 

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Durante o guia, o tucano promete fazer uma administração que gaste menos com o custeio da máquina pública e mais com as pessoas. "É hora de nos unirmos por um projeto ousado", convida Aécio. O presidenciável abriu a participação no guia com uma homenagem ao ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), falecido na última quarta-feira (13).

O prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Elias Gomes (PSDB) e o vereador do Recife, André Regis (PSDB), promovem evento a favor da candidatura do seu correligionário. Intitulado de ‘Movimento Muda Brasil’, o encontro busca formar um grupo de mobilizadores e multiplicadores da campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB). 

Deputados e dirigentes do partido estão incentivando moradores de 14 municípios da Região Metropolitana a participarem da ação. O evento está marcado para o próximo sábado (2), a partir das 10h, em Piedade, na Região Metropolitana do Recife. 

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O candidato à presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, voltou a declarar que o Nordeste terá atenção especial, caso seja eleito. Durante entrevista nesta quinta-feira (31), em Minas Gerais, o tucano destacou como pretende atuar na região: ‘Você só diminui as desigualdades tratando os desiguais de forma desigual’.

Segundo o tucano, o Nordeste terá o mesmo tratamento que a região mais pobre de Minas Gerais teve durante sua gestão. “Levaremos o exemplo do que fizemos em Minas Gerais, onde ao final do nosso mandato tínhamos gasto três vezes mais per capita na região mais pobre de Minas do que nas regiões mais ricas”, afirmou.

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O presidenciável ressaltou que o partido está elaborando um plano de investimento para o Nordeste, que além de ’chocar’ a infraestrutura, atrairá novos investimentos, com regras tributárias específicas. “Estarei viajando a todos os estados do Nordeste, apresentando à discussão da academia, das universidades, das organizações sociais, dos governantes, prefeitos e governadores uma base de uma proposta para o Nordeste”, informou.

No período de 12 a 14 de agosto, Aécio Neves cumprirá agenda no Nordeste. Apesar de considerar políticas específicas para a região, o candidato considera que todos os estados brasileiros receberão a devida atenção na sua campanha. “Tenho uma enorme confiança de que a força de Minas vai inspirar várias outras regiões do Brasil. Vamos ter uma bela vitória e nós vamos a partir de 1º de janeiro honrar cada voto que recebermos de cada brasileiro”, concluiu o presidenciável. 

Recentemente o  senador Humberto Costa (PT), acusou o candidato a presidência da república pelo PSDB, Aécio  Neves, de planejar acabar com o programa Mais Médicos, do governo federal. Mas o deputado estadual tucano, Daniel Coelho (PSDB), saiu em defesa do presidenciável.

Segundo o deputado, o PSDB não tem interesse em acabar com o programa, mas aperfeiçoá-lo.  A proposta do partido é firmar parcerias diretamente com os profissionais, ao invés de estabelecer convênios com os países. “Aécio já deixou claro que deseja dar continuidade ao Mais Médicos, mas pagando salário digno aos profissionais e sem fazer contrato com os países”, afirmou.

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Daniel Coelho também questionou a exigência do exame Revalida, destinada a todos os médicos estrangeiros que desejam atuar no Brasil. Para ele,  o exame é fundamental para que haja qualidade nos serviços oferecidos a população. “Queremos que profissionais de qualidade cuidem do nosso povo. E o Revalida  serve justamente para isso, pois avalia a capacidade do médico. Se alguns não passarem no exame, não devem atuar. O Revalida deve ser sim uma exigência para que os médicos estrangeiros, independente da nacionalidade, possam atuar no nosso país”, ressaltou o deputado.

 Sobre as críticas do PT, ele considerou os boatos uma forma de ‘terrorismo eleitoral’  e que essa manobra não condiz com a realidade.  Ele ainda afirmou que a presidente Dilma Rousseff (PT) está evitando o embate nas ruas. “O PT fica espalhando mentiras, pressionando a população a acreditar em declarações caluniosas, fazendo uma espécie de terrorismo eleitoral. Para evitar prestar esclarecimentos sobre esses e outros assuntos, Dilma está evitando sair às ruas.  Ela quer evitar o debate, os questionamentos do povo. Mas a campanha está começando. O debate eleitoral irá acontecer e ela não  vai poder fugir disso”, concluiu Coelho.

O Programa Mais Médicos prevê a contratação de profissionais estrangeiros para atuarem na rede pública de saúde  do Brasil.

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) respondeu as críticas do candidato Eduardo Campos (PSB), que o chamou de conservador. De acordo com o tucano, as alegações de Campos são incoerentes, já que o partido do socialista apoia duas candidaturas do PSDB, que disputam o Governo de São Paulo e do Paraná.

“Quando eu vejo Eduardo considerar o PSDB um partido conservador porque se refere, na verdade, ao PSDB ou aos governos do PSDB, e ao mesmo tempo, apoiar os dois principais governadores do PSDB, eu tenho que compreender que isso é uma coisa boa, ser conservador, já que ele apoia o governador Geraldo Alckmin e apoia, com muita alegria nossa, o governador Beto Richa”, declarou  Aécio.

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Mas o mineiro garante que as críticas não irão interferir na amizade dos candidatos. ““Você não vai me fazer brigar com o Eduardo. Ele pode querer brigar comigo, eu não vou brigar com ele”, disse.

Marina Silva, que disputa o pleito de 2014 como vice de Eduardo Campos, já tinha alertado a cúpula do PSB quanto ao apoio às reeleições do PSDB, pois essa aliança poderia interferir no discurso de ‘Nova Política’ utilizado pela sua chapa. 

O Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta segunda-feira, 28, em palestra na Associação Comercial de São Paulo que o Brasil vive hoje "uma perversa e perigosa herança", resultado das gestões do PT. Depois de dizer, ironicamente, que o País não foi descoberto em 2003, numa crítica indireta ao ex-presidente Lula, o tucano disse que um dos maiores problemas que o Brasil enfrenta é a perda de credibilidade.

Nas críticas à gestão petista, o presidenciável tucano lamentou o fato de o governo ter apostando apenas no crescimento via consumo e disse que a inflação está alta, saindo do controle e o crescimento é pífio - o que, segundo Aécio, estaria prevenindo o apagão. Ele falou de mudanças que faria em um possível mandato. "Se for eleito, e creio que o PSDB tem condições para isso, vou acabar com metade dos atuais 39 ministérios e simplificar o sistema tributário", afirmou. "Hoje há uma concentração absurda nas mãos da União".

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Aécio disse que o atual governo não administra o Brasil, mas governa as pesquisas eleitorais. E criticou o que classificou de aparelhamento sem limites no País, citando a Petrobras que, segundo ele, vive o pior momento de sua história. "Não é possível que o Brasil seja governado de forma perdulária".

Aécio arrancou risos da plateia ao dizer que o ministro das Micro e Pequenas Empresas, Guilherme Afif Domingos (PSD-SP), é o homem certo no governo errado.

O senador e provável candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves (MG), fez, neste sábado, 22, um duro discurso no encerramento do 58º Congresso Estadual de Municípios, dizendo que dentro dos próximos meses espera que o povo brasileiro possa compreender as propostas de seu partido "para se contrapor ao aparelhamento absurdo da máquina pública (pelo PT), à centralização perversa e a falta de eficiência do Estado". Ele destacou que o PSDB apresentará (neste pleito) uma proposta de meritocracia, de Estado eficiente e de solidariedade com os entes federados.

Ovacionado pelo público formado majoritariamente por prefeitos e vereadores do Estado, Aécio disse que espera voltar no próximo ano a este evento em outro cenário. "Quero estar aqui dizendo apenas o seguinte: valeu a pena acreditar, o Brasil tem um novo governo onde a ética e os resultados caminham juntos." E pregou tolerância zero contra a inflação que, no seu entender, está voltando. Além disso, defendeu uma política fiscal transparente que restabeleça a confiança e retome os investimentos.

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Em seu discurso, Aécio disse que o Brasil assiste assustado à dilapidação do seu patrimônio público, citando como exemplos empresas como a Petrobras e a Eletrobras. "É preciso que nossa voz se levante, pois já sofremos uma campanha difamatória (em eleições passadas, quando o PSDB foi acusado pelo PT de querer privatizar empresas públicas), disseram que iríamos privatizar o Banco do Brasil e a Petrobras, isso jamais ocorreu. Queremos hoje reestatizar a Petrobras, tirá-las das mãos de um partido político que vem dilapidando este patrimônio do povo brasileiro", frisou.

Segundo ele, o governo petista demonizou as privatizações ocorridas na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Porém, hoje elas acontecem de forma envergonhada."

Nas críticas ao governo petista, o senador tucano lamentou o que classificou de "campanhas milionárias" que o governo federal utiliza a seu favor, mas cujas ações são tocadas pelos municípios, como os projetos nas áreas de saúde e educação. "É hora de termos uma discussão clara sobre o País. Não tenho bola de cristal, mas digo que estaremos prontos para, na hora certa, fazermos o bom combate", reiterou.

Aécio citou que 96% dos municípios brasileiros têm dificuldade na celebração de contratos com a União. "Desde 2000 até aqui, a carga tributária da União aumentou em 5% do PIB e a dos municípios apenas 0,5%", exemplificou.

JOÃO PESSOA (PB) - Após sinalizar em diversos momentos que poderia lançar candidatura ao Governo da Paraíba e, assim desfazer o apoio à reeleição do atual governador Ricardo Coutinho (PSB), o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (24), que sonha em voltar a governar o estado. A declaração foi dada em consonância com o diretório estadual do PSDB.

Segundo o senador, serão realizadas consultas populares para verificar qual a vontade do povo. “Vou seguir o desejo de meu pai e permitir que o povo decida", resumiu Cássio em pronunciamento à imprensa.

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Ele ainda salientou que deixou Ricardo fazer um governo diferente do seu, mas chegou a hora da manifestação do povo. Ele adiantou, contudo, que quer disputar o cargo, mas respeitará o resultado da consulta popular.

O Presidente Estadual da legenda, Ruy Carneiro, também presente no pronunciamento, informou que em decisão unânime, ficou acordado que todos os correligionários entregarão os cargos que ocupam no Estado. No entanto, ainda não há definição quanto a candidatura própria ou aliança com outros partidos, como o PMDB.

Ruy ressaltou que não é contra uma união com Veneziano Vital do Rego (PMDB), pré-candidato já anunciado, mas que esta direção ficará a cargo do diretório nacional.

O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), rebateu nesta terça-feira, 11, as declarações de integrantes da cúpula do PT e da presidente Dilma Rousseff realizadas nas comemorações do aniversário de 34 do PT, em São Paulo na noite de ontem. "Assistimos ali, de forma patética, a uma sucessão de neologismos absolutamente desencontrados que remontam aos mais gloriosos tempos dos aloprados", afirmou o tucano após encontro da Executiva Nacional do PSDB em Brasília. "Infelizmente acho que o PT protagonizou não uma festa, um evento partidário, mas assistimos ali a um partido à beira de uma crise de nervos", emendou Aécio Neves.

Na noite de ontem, Dilma chamou os adversários de pessimistas, "caras de pau" e disse que ninguém cobra mais resultados do seu governo do que ela mesma. Por sua vez, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, fez as críticas mais duras aos prováveis adversários da presidente na eleição deste ano. Sem citar nomes, Falcão criou dois termos para se referir a eles: "neopassadista" e "novovelhista".

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"É lamentável que o presidente de um partido que está no governo redija uma documento de sete laudas e não dê uma palavra em relação à gravíssima crise de energia, sobre os direitos trabalhistas dos médicos cubanos ou em relação ao estado de calamidade que tomou conta da Petrobras, ou sobre a crise de confiança que se abateu sobre o País", disse Aécio.

Questionado sobre a situação do deputado e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), o senador disse que o tema não foi discutido no encontro de hoje. "Não discutimos porque essa não é uma questão da Executiva Nacional. Vamos aguardar o julgamento. Não é uma questão que envolve o partido. Não tem ninguém do partido envolvido nessa questão. É respeitar a decisão do STF", afirmou. Na semana passada, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro na ação penal do mensalão mineiro - que tramita no Supremo Tribunal Federal.

No encontro de hoje, integrantes da cúpula do PSDB aprovaram uma resolução que concede à Executiva Nacional a última palavra em relação às alianças estaduais que deverão disputar o próximo pleito. "É uma medida preventiva. É um sinal claro: o PSDB tem uma prioridade hoje que supera todas as outras que é eleger o próximo presidente da República", afirmou o senador provável candidato à Presidência. "Não vamos admitir que localmente quadros do PSDB de alguma forma apoiem a candidatura de outro partido", acrescentou.

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