Tópicos | Vai cair no Enem

Considerada a prova de maior peso no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a redação deste domingo (4) não foi de causar espanto para quem se dedicou em sala de aula. Divulgado às 12h48, o tema 'Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet' repercutiu fora dos portões dos locais de prova com as opiniões dos professores.

Para Diogo Didier, professor de redação, o tema não foi difícil. "É preciso perceber neste tema que o Enem está mudando. Logo, temáticas previsíveis e mal construídas não estão fazendo a cara da banca. O alunado que se agarrou à teoria dos spoilers também se prejudicou. Mais uma vez, a avaliação priorizou o candidato dinâmico, que lê sobre tudo", explicou Diogo, ao compartilhar na sua conta do Instagram uma forma de desenvolvimento da redação.

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Confira a sugestão do professor Diogo Didier:

Tema: Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

George Orwell em sua obra 1984 alertava sobre uma sociedade vigiada pelo Estado, o qual usava desse controle para manipular as massas. Na atualidade, graças aos avanços científicos, a previsão de Orwell se concretizou. Isto porque, na internet a exposição de dados dos usuários tem propiciado o surgimento de diversas formas de manipulação, as quais no Brasil, devido ao desamparo educacional-virtual, desemboca na alienação populacional.

Essa lacuna na formação do usuário contrapõe-se à velocidade da rede. Como se sabe, o hipertexto é indomável nessa atmosfera, moldando os perfis dos internautas por meio daquilo que estes acessam. Por tal razão, outro fenômeno ligado ao controle de dados na internet tem ganhado destaque, a Big Data, bem como a necessidade das empresas telecomunicadoras de assegurar a privacidade dos conteúdos dos usuários. Porém, em plena redemocratização da tecnologia, os lucros sobrepõem-se a intimidade das pessoas, modelando seus comportamentos que resvalarão na sociedade. É o que tem ocorrido, por exemplo, com o crescimento do discurso de ódio e as Fake News.

Nesse sentido, a manipulação da conduta dos usuários conta, também, com a Nomofobia, termo usado para caracterizar a dependência em celular. Neles, conectados à rede, os internautas se tornam vulneráveis às investidas de grupos mal intencionados, que se aproveitam do comportamento dos usuários para persuadi-los sobre questões de ordem social. É o que Marcel Leonardi, autor do livro Tutela e Privacidade e Internet chama de Cultura dos Algorítimos. No Brasil, apesar do Marco Civil da Internet, falta uma legislação mais atuante na proteção de dados, assim como na investigação imediata de conteúdos ilícitos responsáveis por moldar a sociedade.

Portanto, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações deve atuar na proteção dos dados dos internautas por meio das empresas de telecomunicações nacionais assegurando o controle do que é acessado na rede. As Delegacias Virtuais precisam estar antenadas aos conteúdos manipulares da rede, sobretudo aqueles que moldam a opinião pública e punindo seus responsáveis. Assim, o alerta de Orwell ficará restrito a sua obra.

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Duas horas após o início do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) os candidatos passaram a ter permissão para sair dos locais de prova. Por volta das 14h30, alguns já começaram a deixar o blogo G da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no Recife. Em Pernambuco, mais de 307 mil pessoas se inscreveram no exame, que é realizado neste domingo (4) e no dia 11 de novembro. Neste primeiro dia de avaliação, a prova na capital pernambucana começou às 12h30 com 90 questões de Ciências Humanas e Linguagens, além de uma redação na estrutura dissertativo-argumentativa que teve como tema “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. 

Elaine Viana, de 31 anos, foi a primeira a deixar o bloco G da Unicap. Bolsista no curso de ciências contábeis em uma faculdade particular da capital pernambucana, ela fez a prova por experiência. “Achei tranquila e o tema da redação foi bem atual, acho que consegui desenvolver bem”, afirma.

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Já Paulo Bruno Santos, de 27 anos, considerou a prova difícil. “Não gostei do tema da redação, achei complicado. E as questões gerais tinham muita casca de banana, foi difícil”, afirma. Ele tenta uma vaga no curso de engenharia civil. Mesmo diante da dificuldade em resolver as questões, está confiante. “Acho que vou conseguir ser aprovado. Achei difícil, mas respondi todas”, disse.

A estudante Lidiane Rebeca da Silva, de 22 anos, também considerou a prova como complicada. “A parte de ciências teve muita informação, foi cansativa. Algumas questões eu tive que chutar”, conta ela que tenta uma vaga para o curso de farmácia. Já o tema da redação foi aprovado por ela. “A redação eu gostei, achei o tema importante e atual. Consegui escrever direitinho”, afirma.

Tentando uma vaga no curso de farmácia pela segunda vez, Célia dos Santos, de 23 anos, gostou da prova, mas também achou complexa a parte de ciências humanas. “Achei boa de forma geral. Só as questões de ciências que eu não gostei muito e, para não deixar em branco, chutei algumas”, disse. Já o tema da redação, foi reprovado por ela. “Não gostei. Tenho dificuldade para escrever redação e acho que o tema não me favoreceu também”, conclui.

Os feras têm até as 18h para concluir as avaliações. Em Pernambuco, o exame está sendo aplicado em mais de 600 locais espalhados pelo Estado. Em 5h30 minutos de duração de duração, os candidatos estão resolvendo 45 questões de múltipla escolha sobre Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, e outras 45 de Ciências Humanas, que agrega as disciplinas de Geografia e História. Além disso, os inscritos vão escrever uma redação na estrutura dissertativo-argumentativa dentro de um espaço de 30 linhas.

Pouco tempo após o fechamento dos portões para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), uma presença inusitada se destacou entre os poucos feras atrasados e os pais que tinham acabado de deixar seus filhos no local. Vestido de homem-aranha, o estudante Welber Campos arrancou risadas do público no começo da tarde deste domingo (4). 

O YouTuber, que já fez Enem e hoje cursa fisioterapia em uma faculdade particular, disse que teve essa ideia para divertir aquelas pessoas que enfrentam um longo caminho e momentos de tensão até chegar na prova e realiza o "ato" pelo segundo ano consecutivo. "Eu só queria animar o pessoal que chegou atrasado. Queria desejar uma boa sorte para os candidatos, que o nervosismo não atrapalhe eles. Quem estudou, vai passar com certeza", contou.

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Ainda segundo ele, a "encenação" faz parte de um vídeo, que em breve deve ser publicado no seu canal do YouTube.

*Com informações do repórter Nathan Santos

 

Após um ano de espera e no momento exato do início das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulga o tão aguardado tema da redação: "Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet"

Com um texto dissertativo-argumentativo que respeite o espaço de 30 linhas cedidas pela prova, os alunos deverão abordar a temática seguindo a estrutura cobrada pelo exame, com introdução, desenvolvimento e conclusão que apresente uma solução para o tema abordado.

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Prova de peso

A redação é uma das provas com maior peso no Enem, equivalente a 20% da nota adquirida pelo alunos. Em 2018, os professores consultados pelo LeiaJá deram palpites sobre possíveis temáticas. Boa parte dos assuntos apontados girava na esfera da sexualidade, saúde ou tecnologia. Alguns docentes também apontavam temas mais específicos, como a questão indígena no Brasil ou abuso sexual na infância.

Variação linguística: uma aposta “furada”

Muitos alunos apostavam no tema “variação linguística” para a redação de 2018 por causa de uma série de postagens feitas pelo Inep na sua página do Instagram, que mostrava várias gírias faladas em regiões diferentes do país. Os comentários sobre as supostas “pistas” dadas pelo órgão foram tantos que o Inep se pronunciou oficialmente afirmando que não estava deixando mensagens subliminares para o público.

Os alunos que encaram a prova de redação neste domingo ainda terão outra bateria de questões para resolver no próximo domingo (11), em prova de ciências exatas, da natureza e matemática.

Os alunos de escolas públicas que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (4) podem pegar o “kit Enem” na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Zona Oeste do Recife. A iniciativa é da Secretaria de Educação do Estado e entrega uma garrafa de água mineral, uma caneta esferográfica de tinta preta, além de pipoca, pastilha e biscoito.

De acordo com a coordenadora da ação, Silvana Feitosa, a tenda localizada dentro da UFPE recebeu 500 kits. “Esperamos que a água, a caneta e os lanches ajudem os alunos que vão fazer a prova a se saírem bem neste Exame tão importante”, conta.

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Outros pontos do Recife ainda receberam os kits. Em frente à Escola Santos Dumont, em Boa Viagem, e à Escola Referência em Ensino Médio (EREM) Alberto Torres, em Tejipió, estão outras duas tendas, com 500 pacotes cada.

Com sua primeira parte realizada neste domingo (4), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já reúne diversos estudantes na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Zona Oeste do Recife. Desde o início da manhã, muitos candidatos chegaram aos locais de prova utilizando o serviço de transporte privado.

Aos 18 anos, Lurrana Vitória Tavares veio com seus pais por meio do aplicativo de transporte Uber, da Avenida Caxangá, na Zona Oeste da cidade. “Fiquei com medo do atraso, então busquei esse transporte para não correr riscos”, relata a jovem, que pretende cursar publicidade.

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Também de com medo de chegar tarde, Emerson Nascimento, 19, veio com seu pai para a UFPE utilizando o mesmo aplicativo. Às 10h, o aluno já estava em frente ao Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), esperando a abertura dos portões. “Não confiei no transporte público. O trânsito estava tranquilo, então eu preferi vir de Uber para cá”, relata o estudante, que veio da Mustardinha, Zona Oeste da cidade.

Ansiosa para fazer a prova, Eliane Jhennyffer Morais, 19, chegou cedo ao Centro de Educação (CE), na UFPE, também por meio de transporte privado. “Sempre me perco quando chego aqui dentro, então não quis correr o risco de virar meme e vim logo de Uber”, relata Eliane. A candidata pretende cursar faz pela terceira vez o Exame e pretende cursar direito.

Por experiência, no segundo ano do ensino médio, João Victor Coutinho, 16, vai fazer o Exame Nacional do Ensino Médio pela primeira vez. O jovem, aspirante ao curso de medicina, veio de carro com sua mãe. “Quis logo fazer para não chegar sem saber como é o estilo da prova. Vim de carro porque estou não quero chegar atrasado e virar meme”, conta.

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Revisão, ansiedade, lágrimas e fé. A mistura dessas quatro palavras pode definir o clima de dois aulões para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizados neste sábado (3). Com cerca de 400 alunos, o Grupo Máximo Educacional lotou o auditório do Bloco B da UNINASSAU - Centro Universitário Maurício de Nassau, localizado no bairro das Graças. Já na Boa Vista, no auditório da Unibra, outros 450 estudantes dos Caras de Pau do Vestibular fizeram as últimas preparações para o Enem.

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Embora realizadas por grupo educacionais diferentes e com alunos de áreas distintas, o clima era o mesmo, de ansiedade. Todos os estudantes entrevistados pela reportagem do LeiaJa.com afirmaram que a necessidade de ir para um aulão a um dia da prova mais importante para dar acesso ao ensino superior no Brasil veio com a intenção de relaxar. “Eu vim para desopilar no último dia antes do Enem e também para dar adeus aos professores”, conta Maria Eduarda Soares, 18, que vai fazer o Exame pela segunda vez e pretende cursar medicina.

Também em busca de aliviar a tensão, Vitória Júlia de Oliveira, 18, busca uma vaga no curso de psicologia. “Essa é a terceira vez que estou fazendo o Enem e mesmo assim estou ainda muito nervosa. Vim para o aulão porque entendi como sendo uma maneira de descontrair, aliviar a tensão e me sentir mais segura ao lado dos meus amigos que me acompanharam durante todo este ano”, ressalta a jovem.

As gêmeas Taynná e Tallyta Andrade, 18, também buscam a aprovação no Exame. A primeira pretende cursar direito, já a segunda aposta em enfermagem. “Estou preparada e estudei bastante este ano, agora é relaxar”, aponta Taynná. “Eu estava com muita insônia nos últimos dias, desconforto, então vim para o aulão porque quero desopilar. ‘Ergue a cabeça, mete o pé e vai na fé’”, brinca a Tallyta.

Já mais atento ao conteúdo, Euclides Salvador, 19, veio, além de relaxar, revisar coisas que já esqueceu. “Mesmo com o pessoal dizendo que não é bom revisar antes, eu não acho isso, acho que vale a pena, sim, segui minha intuição. O momento é de relembrar conteúdos vistos lá no início do curso”, argumenta o estudante, que vai prestar o vestibular para psicologia, pela segunda vez.

Entre os professores, o intuito é o mesmo: fazer com que os alunos relaxem. “o trabalho que a gente faz nessas últimas 24 horas é de reforço emocional porque o que era pra ser revisado já foi feito durante o último mês”, explica a professora de linguagens Wiaponira Guedes. “Eles sentem a necessidade de se sentirem abraçados e esse é o objetivo do encontro”, ressalta o também professor de linguagens Raphael Alves.

Já o docente de espanhol Gio Araújo também vê que a oportunidade de alcançar a aprovação vem dos últimos assuntos revisados. “A revisão é realizada apenas com pontos chaves de conteúdos que devem cair no Enem. Já temos um perfil da prova, do que deve ser questão, e fazemos a revisão com base nisso”, aponta Araújo.

Arte e conteúdo juntos

Ao som de Backstreet Boys, o professor de inglês Vinícius Vieira entrou para dar a última aula do ano aos feras que vão fazer o Enem. “Eu aposto na arte como facilitador nesse processo de aprendizado”, explica o docente. Caracterizado como um médico zumbi, em lembrança ao halloween, Vieira explica que isso tem a ver com os conteúdos aprendidos pelos alunos, pois nos Estados Unidos, onde se fala inglês, é a semana da data comemorativa.

Às vésperas da primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Vai Cair no Enem promoveU neste sábado (3) uma live com dicas para os feras. Na programação, podem ser conferidas as participações de professores das áreas de geografia, sociologia, filosofia, inglês, espanhol, história, redação e Linguagens.

Durante a transmissão, os professores deram dicas aos candidatos, revisaram o conteúdo de forma descontraída e conversaram sobre os programas antigos do Vai Cair no Enem 2018. Assista:

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O time de docentes deste sábado foi composto por Tiago Félix, Benedito Serafim, Charliton Soares, João Pedro Holanda, Cristiane Pantoja, Amanda Costa, Geovany Barnabé, Luiz Neto, Marlyo Alex, Pedro Botelho, Diogo Xavier, Felipe Rodrigues e Diogo Didier. 

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A redação é uma das provas com maior peso na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), logo, uma das que mais levanta questionamentos dos participantes da prova. Após um longo ano de preparação e contato direto com os alunos via YouTube e Instagram, o Vai Cair no Enem selecionou as perguntas mais frequentes feitas pelos internautas sobre a redação e levou até professores. Confiram! 

Posso pular linhas? 

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Os professores de redação consideram as 30 linhas oferecidas pelo Enem como insuficientes para detalhar as ideias de um texto dissertativo-argumentativo. Levando isso em consideração, eles são taxativos: pular linhas não é indicado e pode ter efeito negativo para a nota do estudante. “Não há um critério específico para a apresentação textual, mas não é recomendado porque essas linhas [puladas] são descontadas ao longo do texto”, conta a professora Shenia Bezerra.

O que eu faço quando errar uma palavra?

Mesmo com o rascunho em mãos, é comum que o estudante erre alguma palavra na hora de passar o texto a limpo. Se isso ocorrer, ele não deve se desesperar. A forma correta para consertar um erro é passar um traço simples na palavra “Existia antigamente a ideia de que precisava colocar a palavra entre parênteses, mas o correto é chamar o mínimo de atenção para a rasura”, instrui a professora do Grupo Máximo Amanda Alves.

Posso usar letra de forma?

Apresentar uma letra legível é um ponto importante na parte dissertativa do exame, afinal, o corretor precisa entender aquilo que está sendo escrito. Os que não conseguem fazer letra cursiva de qualidade podem fazer o texto com letra de forma, mas devem ficar atentos a um ponto específico. “É recomendado que ele diferencie a letra maiúscula da minúscula. Pode escurecer um pouco ou colocar ela um pouco maior do que as outras. O mais importante é que ela fique legível”, aponta a docente Shenia Bezerra. 

Posso separar uma palavra de uma linha para outra? 

Divisão silábica é assunto que pode confundir alguns estudantes. Com medo de perder pontuação dividindo uma palavra de forma errada, muitos consideram deixar o espaço que falta para terminar a linha em branco e escrever a palavra completa na próxima linha. Não se enganem: isso também pode fazer você perder pontos. “Se o aluno não separar a palavra e deixar o espaço em branco ele perde ponto na competência um, que é o de estética e margem na folha”, atenta a professora Amanda Alves. 

A palavra não pode passar da linha que delimita a margem do texto ou será desconsiderada. O ideal é que o aluno faça a separação silábica com um traço simples, continuando a palavra na outra linha. “Você deve separar e, se não couber ao lado da palavra, pode colocar o traço embaixo, porque é como se o hífen estivesse ali, mas embaixo da sua linha”, explica o professor Felipe Rodrigues, do NCN Vestibulares. 

Preciso de título na minha redação? 

Para o Enem, o título da redação não é obrigatório, mas é permitido. Alguns docentes analisam que o espaço dedicado a ele (centralizado no início do texto) é uma linha valiosa para o processo argumentativo, logo, não precisaria ser “gasta” dessa forma. Outros aconselham que o título esteja incluso na produção textual como um diferencial para o aluno “Além de fazer parte da estrutura padrão de um texto argumentativo-dissertativo, o título é uma forma de chamariz. De dizer ao leitor que, quanto estudante, você teve a criatividade de criar uma frase com ligação direta ao tema”, analisa o professor Diogo Didier. 

Os que optarem por arriscar uma linha em prol de um título devem ficar atentos “Se você optar pelo título, ele tem que ter relação com o que você vai desenvolver ao longo do texto”, aconselha a professora Fernanda Pessoa.

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De acordo com os últimos dados lançados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego recuou para 12,1% no país. Ainda assim, ele atinge 12,7 milhões de brasileiros apenas segundo os dados levantados no último trimestre. Esses dados revelam uma carga histórica, originária da Revolução Industrial, quando as produções operárias começaram a ser realizadas em grande escala.

Com início na Europa, nos séculos 18 e 19, a Revolução Industrial teve como mote a modernização do processo de produção de materiais de consumo antes feitos artesanalmente. Com o advento da máquina a vapor, a fabricação pôde ser realizada em escala e com tempo e custo reduzidos. Nesse panorama, houve quem não se adaptou e entrou no desemprego ou precisou embarcar no comércio informal.

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E sobre esse tema, o professor Hedymur França dá uma aula exclusiva para o Vai Cair no Enem. Confira abaixo!

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Junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o Ministério da Educação apresentou, na manhã desta quarta-feira (31) os últimos detalhes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, mais de 80% dos 5,5 milhões de participantes já conferiram os cartões de inscrição e sabem seus locais de prova.

Segundo a organização, cerca de 600 mil pessoas estão envolvidas no sistema de transporte, segurança, confecção e aplicação das provas. Entre elas estão fiscais de banheiro, coordenadores de locais de prova, mais de 15 mil aplicadores, chefes de sala e assistentes.

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O ministro da Educação, Rossieli Soares, garantiu que qualquer possibilidade de fraude será combatida. Ele também agradeceu às Forças Armadas e à Polícia Federal pelo apoio tático na organização classificada por ele como uma “logística de guerra”. “Nem o MEC nem o INEP teriam condições de fazer isso sem o apoio de todos”, afirmou o representante da pasta.

Ainda na sexta-feira (2) o Centro Integrado de Comando e Controle da Polícia Federal, voltado exclusivamente para as provas, deve ser apresentado oficialmente ao público. “Isso zela um caráter de compromisso da Polícia Federal com o exame”, pontuou Maria Inês Fini, presidente do Inep.

Recursos 

O número de inscritos confirmados pelo Inep aumentou em 71 pessoas desde a última coletiva de imprensa divulgada pelo órgão. Isso foi resultado dos recursos pedidos pelos alunos desde o dia em que os cartões de prova foram liberados. O ministro da Educação não detalhou, porém, quais foram os recursos atendidos. 

A presidente do Inep afirmou que a organização articula um espaço dentro da página do participante para registro de ocorrências verificadas por eles nos locais de prova. “Esse é um canal que antes era feito de forma informal. Tentamos dar um tratamento menor e diminuir o fluxo do 0800”, contou Eunice Santos, diretora de gestão e planejamento da prova. Maria Inês garantiu que a disponibilização desse espaço será feita até o dia 11, segundo domingo de provas. 

Horário de verão

A polêmica com o horário de verão, que será iniciado em todo o país no primeiro dia de prova, foi um dos pontos analisados durante a coletiva. “Nós fizemos todo o esforço possível para adiar isso, mas nao foi possivel então vamos enfrentar o problema”, afirmou Maria Inês.

Ela lembrou que o Inep disponibilizou um mapa apontando para qual o horário local que deverá ser seguido por cada região do país de acordo com a mudança no horário de Brasília. Você pode conferir o horário das provas por região clicando aqui

Transporte 

Como as provas serão realizadas em dois domingos, dias nos quais as frotas de ônibus das cidades são reduzidas, o MEC e Inep pediram aos governadores dos estados que trabalhassem em regime especial. Eles afirmaram, porém, que acatar ou não a esse pedido cabe apenas às unidades federativas e municípios. 

“Pedimos aos governadores que pudessem apoiar os jovens, para que eles os apoiem e deixem nos domingos um número maior de ônibus, ou seja, igual ao número de dias regulares na semana”, afirmou Maria Inês. 

Essa parceria também foi pedida em relação às questões de abastecimento nas redes de água e luz dos locais de prova. “Existem alguns municípios que terão energia do local de prova abastecida por gerador. A gente pede para que eles mantenham equipes de plantão no fim de semana”, disse o ministro.

Documentação

A organização da prova foi categórica ao afirmar que só serão aceitos documentos originais com foto. O aluno que esquecer o documento poderá aguardar do lado de dentro do local de prova até que alguém que traga identificação. Ela destacou, ainda, que a identidade digital ainda não será aceita nos locais de aplicação.

O motivo da recusa é a proibição de celulares ligados dentro das salas de prova, local no qual uma das checagens de identidade é feita. “Ainda que você passe nos portões com ela, dentro da sala ela não poderá ser utilizada”, afirmou a representante do Inep. Ela garantiu que os organizadores se preparam para poder receber esse tipo de documentação no futuro. Aqueles que tiverem sido assaltados, poderão apresentar Boletim de Ocorrência que tenha sido emitido até 30 dias antes da prova.

Fake News

Ao longo da semana, o Inep precisou desmentir fake news que afirmavam o cancelamento das provas. Maria Inês lembrou que nenhuma informação que não tenha sido transmitida pelos dois principais órgãos que encabeçam as provas é confiável.

“Isso é um desrespeito em um momento de muita ansiedade dos nossos jovens. Devemos reafirmar que as únicas fontes de notícia nesse momento são o ministério de educação e o Inep”, disse. Ela lembrou que aqueles alunos que se depararem com fake news podem denunciar no número gratuito 0800-616161 .

Valores

Apenas 1,9 milhões dos 5,5 milhões de inscritos do Enem 2018 são pagantes. A estimativa da organização é de que cada prova custe, em média, R$ 84 por pessoa, mas o valor oficial só deve ser definido após as correções da prova. “Nós só pagamos pelas redações corrigidas, então esse é um valor estimado. Esse valor será aperfeiçoado até o final e provavelmente irá cair”, disse a representante do Inep.

Solicitações para pessoas com deficiência

Apenas 696 pessoas solicitaram a realização da prova em braile; 10,3 mil pediram a prova ampliada ou superampliada e 2,2 mil a prova no formato “ledor”, quando uma pessoa lê as questões ao participante. A vídeo prova em libras, voltada para pessoas com deficiência auditiva, foi solicitada por 2,7 mil pessoas.

Solicitações de nome social

Pelo terceiro ano seguido, o número de solicitações para utilização de nome social de pessoas trans caiu na prova. Foram 408 pessoas em 2016, 303 em 2017 e 251 em 2018.

Datas

As provas do Enem serão realizadas nos dias 4 e 11 de novembro. Os gabaritos devem ser divulgados no dia 14 de novembro e o resultado geral das provas será disponibilizado aos alunos no dia 18 de janeiro de 2019. A partir daí, os estudantes iniciarão o processo seletivo no SISU em busca de uma vaga em universidades de todo o país.

Lives simultâneas pelo Instagram e YouTube estão entre os destaques da cobertura - Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

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No próximo domingo (4), milhões de estudantes iniciarão um dos maiores processos seletivos do País. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal canal de acesso ao ensino superior, testará o conhecimento de candidatos nas áreas de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Em 11 de novembro, último dia de provas, as questões contarão com assuntos das áreas de matemática e Ciências da Natureza. Nada melhor do que uma grande cobertura jornalística para informar os feras de todo o Brasil.

Pensando nisso, o LeiaJá, por meio do programa Vai Cair No Enem e de suas redes sociais, preparou uma vasta programação. Diariamente, transmitiremos notícias sobre o Exame e reportagens produzidas que destacam os principais conteúdos das disciplinas, além de dicas de alimentação, programação cultural, relaxamento e muitas outras orientações. Transmissões

Até o final das provas, teremos lives todos os dias no Instagram @vaicairnoenem e no YouTube do programa; confira os dias e horários:

Segunda a sexta-feira, a partir das 20h

Sábados, a partir das 16h

Domingos, a partir das 19h30

Nessa segunda-feira (29), iniciamos as transmissões com uma aula de redação, recebendo os professores Diogo Xavier e Felipe Rodrigues. Já nesta terça-feira (30), os feras têm dicas de história com os professores Luís Henrique e Luiz Neto. A programação seguinte poderá ser consultada em breve no @vaicairnoenem.

Dias da prova

Nos dias do Exame, teremos repórteres espalhados por vários pontos de aplicação das provas, sempre focados em uma cobertura multimídia e nas redes sociais. Além das reportagens sobre a realização do Exame, contaremos com lives que mostrarão a chegada dos candidatos e o fechamento dos portões dos locais de prova.

Após o Exame, os feras ainda acompanharão, a partir das 19h30, um programa em que professores analisarão as questões do Enem, além dos principais capítulos sobre a realização do Exame em todo o Brasil. Por isso, convidamos vocês, feras, amigos, pais e demais familiares, a ficarem atentos à nossa cobertura. Temos tudo que vocês precisam saber.

Na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) os feras têm que ficar atentos aos assuntos de atualidades. Dentro da prova é exigido o conhecimento de diversas áreas. Entre elas, estão assuntos que abordam a compreensão da realidade, com destaque para as crises humanitárias, questões de suma importância que podem ser abordadas no Exame.

As crises humanitárias são definidas como casos de situação de emergência, nos quais há risco à vida. A caracterização de uma crise do tipo vem de situações nas quais há privação de alimentação, abrigo, riscos à saúde, à segurança ou ao bem-estar de uma comunidade ou de um grande grupo de pessoas.

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Entre os exemplos de fenômenos que podem contribuir para uma formação de crise humanitária estão: conflitos armados; epidemias; crise alimentares ou desastres naturais. O professor de geografia do Caras de Pau do Vestibular, Benedito Serafim, destaca que em 2018 existem alguns pontos nos quais o fera de prestar atenção.

“Encarar o Enem é compreender diversos aspectos. As crises humanitárias exigem uma compreensão de suas causas e consequências sociais e políticas. Neste ano, vivenciamos alguns pontos bastante importantes, como as crises migratórias provocadas pelos conflitos na região da síria e dificuldades econômicas na Venezuela. Além de ainda destacar o movimento de mexicanos aos Estados Unidos”, analisa Benedito.

Em entrevista ao LeiaJá, o docente detalhou o contexto dos movimentos classificados por ele como "mais importantes" e que merecem atenção do participante do Enem. “Para se destacar, o fera deve ter a consciência dos assuntos em nossa realidade. É característica do Exame”, lembra Benedito. A recomendação é revisar o conteúdo e não esquecer de contemplar pontos de atualidade.

A crise econômica da Venezuela

Considerada a maior crise humanitária da América Latina, a Venezuela enfrenta hoje um processo de evasão da sua população para países vizinhos. As causas são a falta de recursos, dificuldade em emprego e momento econômico conturbado. Esse processo, segundo Benedito, começou com a má administração pública causada pelo governo de Maduro.

“O fator principal nesse processo foi investir apenas no petróleo como fonte de economia central do país. Nisso, com a crise mundial da substância envolvendo os Estados Unidos e Arábia Saudita em 2014, o preço caiu em detrimento da grande produção desses países”, explica. Com o mercado externo oferecendo o produto a preço mais baixo e a política interna estabelecida pelo governo de congelamento de preços fez com que a economia do país perdesse fôlego.

Ainda de acordo com o docente, em tempos de crise em grandes países a tendência é reajustar os preços para se manter competitivo e atrair investimento. Na Venezuela foi diferente. A classe empresária viu o lucro cair, tendo em vista o custo de produção aumentado e, sem conseguir reajustar o preço, foi obrigada a fechar empresas, diminuindo postos de trabalhos. Esse movimento aconteceu em diversos setores no país.

As consequências são desabastecimento e falta de emprego. Com todos os problemas enfrentados, a população acaba sentindo-se obrigada a ir a outros países. Bendito destaca que esse movimento é conhecido como “rota da fome”, em que há esse movimento migratório em busca da sobrevivência. Os venezuelanos, por sua vez, encontraram saída para países vizinhos, entre eles, o Brasil.

Em terras brasileiras, o principal estado que recebeu imigrantes foi Roraima. “Em crises humanitárias, a população faz de tudo para tentar se manter, passando por situações de risco nesse movimento em direção ao novo país”, pontua. Essa entrada expressiva de imigrantes provoca a criação de problemas sociais, como a falta de suporte para acolhimento, superlotação e possíveis movimentos radicais por medo de perda de garantias para estrangeiros.

Benedito frisa que no Enem será possível a cobrança do tema, por se tratar de um assunto que está em alta no mundo. “O enem é uma prova governamental. As atitudes de um governo vão estar na prova. Hoje, o atual governo de Temer não tem nenhuma proximidade com o da Venezuela. Então, considero que mostrar a crise política do país vizinho é possível”, pontua. Ainda para o docente, os feras devem ficar atentos à questão da rota da fome e a má administração. Assim como ao ponto de análise de que um governo falho pode levar o país a uma grande crise.

Anos em guerra: a região da Síria

Benedito destaca que o assunto é o que mais repercute e gera crises de diversas esferas na atualidade. Ele afirma que é importante para o fera compreender a complexidade que está por trás dessa guerra civil e religiosa travada por mais de 7 anos na região. “Existem algumas forças que contribuíram para essa crise. A política e religião nessa região está inteiramente interligada e movimentos diferentes lutam para a conquista de seus ideais”, menciona.

A criação do grupo Estado Islâmico é um dos fatores mais decisivos nesse processo. O docente explica que as ações dos Estados Unidos, como a derrubada de Saddam Hussein, provocaram uma imensa lacuna no Afeganistão. Isso uniu os militares da Al-Qaeda e os de Israel que simpatizam com o político morto na criação do grupo. Defendendo um governo teocrático, em que o centro das ações seja baseado na religião, o Estado Islâmico, acentua sua luta na criação de um país em que todos os moradores devem ser mulçumanos "suita salafita".

O termo indica uma questão religiosa em que a interpretação dos escritos compreende na conquista de um novo país através de uma guerra. “Nesse novo governo, o poder é concentrado em torno da figura do Califa, ele, por sua vez, determina as atitudes de um governo, sempre observando as questões religiosas”, conta Benedito. A guerra é concentrada nessa região entre Israel e Síria e tem provocado diversos ataques.

Ainda discutindo as forças que contribuíram para a formação do estado de guerra na Síria, o professor pontua a Primavera Árabe - movimento em que o povo foi às ruas em busca da retirada dos ditadores de seus países do poder. “Essas ações foram apoiadas pelos Estados Unidos, com o auxílio de armas e apoio nas ruas. O apoio é baseado no interesse da região, rica em petróleo. O governo estadunidense vê na oportunidade de eleger presidentes de forma democrática como uma aliança e parceria econômica”, ressalta.

Quando esse movimento chega na Síria em 2011, os jovens precursores das ideias são presos e torturados, seus familiares e amigos vão às ruas e também são torturados e presos. Sendo assim, o número de protestos aumenta com a esperança de derrubar o governo de Bashar al-Assad. A Rússia, aliada do governo sírio, percebendo isso, também entra no conflito.

No meio desse conflito, o Estado Islâmico invade o país. Sendo assim, a região da Síria vira uma guerra civil com resquícios de guerra fria - pela relação entre EUA e Rússia - e religiosa. Como consequência desse processo, o movimento de imigrantes tem tomado proporções grandiosas. Mais de 6 milhões já saíram do país. Nessa rota de fuga, países da Europa são o alvo. No processo de fuga ao destino "de paz", diversas situações de risco, com condições precárias, são enfrentadas. Muitos acabam morrendo.

Sendo assim, alguns países não aceitam e consideram-se incapazes de abrigar os imigrantes, com o pressuposto de retirada de emprego de nativos para estrangeiros. Por outro lado, alguns os aceitam como a oportunidade de mão de obra barata e desenvolvimento econômico. Benedito ainda conclui que o assunto nunca foi questão no Exame, mas nesse ano tem grandes chances de aparecer. “É um assunto muito recorrente e não faltam abordagens diferentes para a problemática. O fera deve ficar atento”, observa.

Benedito esclarece que ainda existem outros pontos importantes a serem observados pelos candidatos ao Enem. Os assuntos relacionados à travessia de mexicanos com destino aos EUA também podem ser pontuados. “Ainda existem várias crises de confrontos civis na África, em detrimento dos regimes totalitários nos países. É interessante, também, pontuar a questão vivenciada no Haiti com o terremoto e os resquícios de problemas sociais que perduram até hoje”, finaliza.

Outra crise humanitária que poderá ser assunto no Enem é a relação entre Israel e Palestina. Benedito destacou em vídeo como esse processo se desencadeou e orientou os feras para construir um repertório crítico sobre o tema para ter sucesso na hora de realizar a prova; confira:

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A redação é um dos momentos mais aguardados para os estudantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O texto será cobrado no dia 4 de novembro, primeiro domingo de provas.

Para ajudar os candidatos, o programa Vai Cair No Enem recebe nesta semana a professora de redação Fernanda Pessoa. Ela mostra como deve ser feita a conclusão do texto.

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Acompanhe também o programa no Instagram - @vaicairnoenem -. Confira, a seguir, a edição desta semana:

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Na reta final de preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o programa Vai Cair no Enem promoveu nesta sexta-feira (19) uma live com assuntos de química e história para ajudar os feras. O foco foi a resolução de questões.

Durante o encontro, os professores de história Luís Henrique e Michel Chaves resolveram questões abordando os conteúdos de Guerra Fria e contexto da década de 60, com a Ditadura Militar e movimentos trabalhistas. Os docentes ainda destacaram a importância de otimizar o tempo durante a prova, dando dicas para os candidatos.

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Na área de química, o professor do Valter Júnior comentou os assuntos de química básica - como conhecimento de moléculas e substâncias - e, também, destacou questões envolvendo química orgânica. De acordo com o docente, agora é o momento certo para a revisão do conteúdo e investir na resolução de questões. Confira o vídeo do aulão:

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Esse é o primeiro de outros aulões que serão transmitidos diariamente nas semanas que antecedem as provas do Enem. Os feras podem acompanhar as novidades sobre as transmissões através do Instagram do Vai Cair no Enem.

Nos últimos dias 22 e 29 de setembro o programa promoveu dois aulões multidisciplinar. Na oportunidade, professores de todas as áreas do conhecimento cobradas no Enem abordaram assuntos recorrentes. Foram mais de oito horas de transmissão ao vivo através do Instagram, Facebook do Portal LeiaJá e canal do YouTube do Vai Cair no Enem - onde o conteúdo está disponível para acesso.

Vai Cair no Enem

O programa produzido pelo LeiaJá oferece gratuitamente conteúdos importantes para os feras que estão se preparando para o Enem. Diariamente, no instagram da iniciativa - o @vaicairnoenem -, professores dão dicas e resolvem questões características do Exame. 

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--> Assista: Vai Cair No Enem realiza primeiro aulão

--> Assista: Vai Cair No Enem realiza segundo aulão

Entre os assuntos mais recorrentes nas provas de Ciências Humanas e Linguagens, a interpretação e análise de charges, imagens e quadrinhos exige do candidato um repertório histórico e social. Para ajudar os feras, o Foco Humanas, pré-vestibular com sede na capital pernambucana, promove no próximo dia 31 de outubro o aulão "Imagem e Ação".

Durante o evento, os professores abordarão temáticas relacionadas aos séculos XIX e XX da História. O período também foi escolhido para relacionar com assuntos das áreas de filosofia e sociologia. A iniciativa será realizada, das 14h às 18h, no 8º andar do Empresarial Casa Grande, no Bairro do Derby, região central do Recife.

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Participam do aulão os professores Luís Henrique e Michel Chaves e o convidado Everaldo Chaves, do Conexão Vestibulares. De acordo com a organização, a aula será dinâmica, interdisciplinar e tem como objetivo aguçar o senso interpretativo dos alunos para as questões de análise de imagens da prova de Humanas, uma das habilidades presentes na matriz cognitiva do Exame.

Para participar, os interessados devem realizar as inscrições online através do Sympla ou presencialmente na sede do Foco Humanas, localizada no Clube Internacional do Recife (Rua Benfica, bairro da Madalena), por trás do Café São Braz. O preço do ingresso é de R$ 5. Os que optarem pela compra online terá o acréscimo de R$ 2 no valor final da compra.

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Na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), genética é um dos assuntos mais importantes de biologia. Atendendo aos pedidos dos candidatos da prova, o programa Vai Cair No Enem traz nesta semana uma revisão sobre o assunto.

Recebemos o professor André Luiz, que soma mais de 30 anos de experiência em sala de aula. Lembramos ainda que os feras podem nos acompanhar no Instagram - @vaicairnoenem -, onde há questões, desafios, notícias e muitos outros conteúdos. Confira, a seguir, o programa desta semana:

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Com a proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), marcado para os dias 4 e 11 de novembro, os feras intensificam a preparação e revisão de conteúdos. De acordo com docentes, neste momento é importante estar atento às recomendações dos assuntos que devem aparecer no processo seletivo. Entre eles está a estatística.

Definida como um conjunto de métodos usados para analisar dados, a abrangência da estatística na prova pode contemplar questões em diversas áreas, não só restringindo-se à matemática. Ela pode aparecer em Ciências Humanas, como na parte de geografia.

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Dentro de uma pesquisa realizada, os dados coletados são transformados em códigos descritivos. Usando como suporte gráficos, tabelas e outras informações, esses dados são apresentados.

Na prova de matemática, o professor Júlio Cesar esclarece: “Anualmente são em média duas ou três questões, apenas em matemática. É um ponto muito importante a ser observado. Para o fera, o desafio é ficar atento a como ela será abordada. Existem diferentes propostas a partir de uma estatística apresentada”.

Ainda de acordo com o docente, é imprescindível o candidato ficar atento a alguns tópicos na prova de matemática, como porcentagem, média, moda e mediana. “É Muito comum o Enem solicitar a resolução de questões baseadas nessas problemáticas. É importante o aluno ter conhecimento sobre como realizar cada uma das operações. Revisar bibliografia básica ajuda”, complementa Júlio.

Em entrevista ao LeiaJá, o docente apresentou a resolução de uma questão do ano de 2011 presente no Enem, que exige do candidato a compreensão de moda, mediana e média. Confira o enunciado da questão e depois o vídeo com a explicação:

Uma equipe de especialistas do centro meteorológico de uma cidade mediu a temperatura do ambiente, sempre no mesmo horário, durante 15 dias intercalados, a partir do primeiro dia de um mês. Esse tipo de procedimento é frequente, uma vez que os dados coletados servem de referência para estudos e verificação de tendências climáticas ao longo dos meses e anos. As medições ocorridas nesse período estão indicadas no quadro ao lado:

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Na prova de Ciências Humanas é comum, também, a cobrança de questões que envolvem estatística. O professor de geografia do Colégio GGE, Carlos Lima, ressalta a importância da compreensão e análise de mapas, diagramas, tabelas e gráficos para resolver as questões.

“Nesses recursos é cobrada a interpretação de pontos como inflação, imigração, biomas, taxas de fecundidade e natalidade. Esses dados estatísticos representam fenômenos em que muitas vezes os números falam mais do que palavras”, comenta. Para o docente, é importante revisar provas antigas do Enem para ter noção de como é apresentado esse assunto na prova.

Durante a resolução, Carlos destaca a importância de compreender os números e resgatar o conhecimento geográfico. “Em sua maioria, as questões exigem uma análise simples. A questão numérica deve ser observada, mas, a diferença estatística entre os fatores apresentados pode determinar a resolução”, alerta. Para contribuir, o docente preparou a resolução de uma das questões mais recorrentes no Exame, confira:

A escola faz parte grande das memórias da nossa infância. Todo estudante sabe, porém, que se tem uma coisa mais nostálgica do que escrever de lápis e brincar no recreio, é a lembrança de chegar em casa e assistir a desenhos animados. Por que não, então, juntar a diversão dos animes na TV com assuntos de química que podem cair no Enem?

Os professores de química Berg Figueiredo e Francisco Coutinho se juntaram para mostrar alguns exemplos da química colocados "na prática" em desenhos como Dragon Ball Z e Pokemón. Curiosos? A gente adianta: você pode aprender sobre fusão e fissão nuclear e sobre conceitos que envolvem as cores do fogo. 

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Curioso para voltar à infância? Confere as aulas:

O que Pokemón e Avatar podem ter em comum?

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Como a tradicional "fusão" do Dragon Ball Z pode ser utilizada na química:

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Matemática é uma das disciplinas mais importantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dentre os vários assuntos da matéria, logaritmo é um dos pontos que os estudantes costumam revisar.

Por isso, nesta semana o programa Vai Cair No Enem traz uma revisão sobre logaritmo com o professor Yago Henrique. Lembrando que os candidatos ainda podem nos seguir no Instagram - @vaicairnoenem -, onde há questões, desafios, notícias e muitos outros conteúdos. Confira, a seguir, o programa:

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