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O Comitê Executivo da Uefa aprovou nesta segunda-feira (3) a utilização do árbitro assistente de vídeo (VAR) a partir das oitavas de final da Liga dos Campeões desta temporada.

Inicialmente, era previsto que o VAR entrasse em vigor na próxima edição do torneio, mas o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin, convenceu os membros da entidade a antecipar a introdução da tecnologia.

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O VAR também será usado na final da Liga Europa, em Baku, no Azerbaijão, na fase final da Liga das Nações e no Campeonato Europeu Sub-21, que começa em junho de 2019, na Itália e em San Marino.

"Estamos prontos para usar o VAR antes do previsto e estamos convencidos de que será benéfico para nossas competições, pois será uma ajuda preciosa para as equipes de arbitragem e ajudará a reduzir as decisões incorretas", disse Ceferin.

A tecnologia já é utilizada em diversos campeonatos na Europa, como Italiano, Francês, Português e Espanhol.

Da Ansa

Os clubes que participam da Premier League, a primeira divisão do Campeonato Inglês, concordaram em introduzir o árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na próxima temporada. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, após a atualização dos números obtidos na Copa da Inglaterra e na Copa da Liga Inglesa.

"A Liga agora formalmente fará um pedido à International Football Association Board (entidade mundial) e à FIFA para usar o VAR na próxima temporada", disse a Premier League em um comunicado oficial. As ligas da Espanha, Itália, França e Alemanha já estão usando VAR, que permite que os incidentes em disputa sejam revisados no uso de replays. A tecnologia foi usada na Copa do Mundo na Rússia este ano.

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O pedido da Premier League vem depois de lances polêmicos como no empate por 1 a 1 entre Southampton e Watford, no último fim de semana.

A primeira divisão inglesa foi uma das primeiras ligas a adotar a tecnologia da linha do gol em 2013, mas havia votado por unanimidade contra o VAR antes da temporada 2018/2019 com o intuito de que mais testes fossem feitos a este sistema.

Os testes realizados na Copa da Liga Inglesa nesta temporada receberam várias críticas, com os fãs reclamando que as decisões eram tomadas sem que o público tivesse conhecimento do motivo da discussão. "O programa de testes da Premier League permanecerá no lugar para o resto desta temporada, com uma ênfase contínua nas tardes de sábado, que têm vários jogos sendo jogados simultaneamente", acrescentou a liga.

O uso do VAR foi aclamado como um sucesso pela Fifa após a Copa do Mundo da Rússia, que viu 455 incidentes serem verificados em 64 jogos, o que corresponde a uma média de 7,1 lances por jogo. Esses incidentes levaram a 20 revisões, com 17 decisões alteradas como resultado.

O ex-árbitro inglês Mark Halsey acredita que o tempo é certo para a liga usar a tecnologia, o que deve ajudar os juízes para tomarem decisões corretas em lances importantes dos jogos.

"Eu acho que é uma coisa boa. Eu sei que muitas pessoas são contra isso, mas temos que abraçá-lo agora e seguir em frente", disse Halsey. "Nós tivemos vários lances nesta temporada que foram incorretos. Eu acho que, desde que tenhamos o treinamento e a educação corretos, e nós temos o pessoal certo, essa é a coisa mais importante para mim".

Após aprovação na Uefa, o VAR também será usado na Liga dos Campeões da Europa a partir da próxima temporada.

Após nova rodada com polêmicas decisões dos juízes no Campeonato Brasileiro, a discussão sobre a utilização do VAR, o árbitro assistente de vídeo, voltou ao centro do debate. Só que mais uma vez os custos de utilização do sistema, que já provou diminuir os erros nos jogos, são o calcanhar de Aquiles para a adoção no torneio. O impasse continua sendo o mesmo: quem deve pagar a conta?

No início da temporada, a CBF colocou em votação entre os 20 clubes da Série A se o sistema seria implementado na competição. A maioria se posicionou contrária a ideia (América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Ceará, Corinthians, Cruzeiro, Fluminense, Paraná, Santos, Sport, Vasco e Vitória). O São Paulo se absteve e depois afirmou ser contra também.

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"Quero reiterar que todos os 20 clubes que participaram do Conselho Arbitral foram a favor do uso do VAR, o que a gente foi contra é que os clubes tivessem de custear sozinhos toda a operação", explicou Ricardo David, presidente do Vitória, time que foi prejudicado com um pênalti mal marcado para o Internacional no domingo, pela 27.ª rodada do torneio.

Naquela reunião entre os 20 clubes, em fevereiro, a CBF avisou que já tinha a empresa que implementaria o VAR no Brasileirão e que o custo seria repassado aos times. O valor era de R$ 50 mil por partida, a ser bancado pelo mandante. Só para se ter uma ideia, muitas partidas do torneio não chegam a dar isso de lucro líquido ao clube. Ou seja, o VAR traria prejuízo ou lucro bem pequeno para o mandante em algumas ocasiões.

"A votação foi simples. Ou aprova ou reprova. Questionamos tudo isso. A CBF tem de assumir esse encargo ou, na pior das hipóteses, participar dele. Também é preciso ter clareza nos procedimentos e estabelecer as jogadas que dão menos possibilidade de serem interpretativas", explicou Lásaro Cândido da Cunha, vice-presidente do Atlético-MG.

O Cruzeiro concorda que os custos deveriam ser bancados pela CBF, mas, por causa dos erros de arbitragem, já cogita mudar de posição. "Devido aos inúmeros erros de arbitragem ocorridos contra o clube no campeonato, os quais não permitiram que a equipe ocupasse uma posição melhor na tabela, o Cruzeiro está disposto a contribuir com a implementação da tecnologia na disputa em questão, mesmo que para isso tenha de arcar com os custos de maneira dividida com os demais clubes", informou o Cruzeiro.

O time mineiro foi o único entre os 13 clubes ouvidos pelo Estado (aqueles que disseram "não" em fevereiro e mais o São Paulo) a admitir a possibilidade de aceitar que a conta seja paga só pelos times. Todos os outros esperam que a CBF tome a iniciativa de no mínimo ajudar. "O Corinthians nunca foi contra o VAR, apenas votamos contra seu uso porque as explicações não eram firmes e o preço era fora da realidade do futebol brasileiro", explicou o presidente Andrés Sanchez.

Quem também se manifestou foi Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR. "O clube é a favor, desde que os custos sejam absorvidos pela CBF e com central única do VAR, a exemplo de como é na Europa", disse. Segundo Sérgio Corrêa, coordenador do VAR no Brasil, para haver central única "existe a necessidade de fibra óptica em todos os estádios". Não há.

O Santos, que na última rodada do Brasileiro teve um pênalti polêmico marcado a seu favor, também espera que a CBF arque com os custos da tecnologia. "O clube acredita que o VAR é urgente e necessário, mas no molde financeiro da Copa do Brasil", informou o clube.

O América-MG adotou a mesma linha de raciocínio. "O VAR é um caminho sem volta no futebol, mas a ferramenta precisa ser testada e amadurecida em competições de peso. É preciso também definir claramente os custos da implementação e, principalmente, quem serão os responsáveis por esse investimento", disse o clube.

Tanto Marcos Marinho, presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, quanto Sérgio Corrêa disseram que não poderiam se manifestar sobre essa discussão entre clubes e CBF, sobre quem pagaria a conta, porque não era assunto da alçada deles. Questionada se a CBF cogitava rever sua posição e arcar com os custos do VAR, a assessoria da entidade disse que não teria como se posicionar até o fechamento da edição.

A UEFA anunciou nesta quinta-feira (27) que passará a utilizar o VAR (sigla para árbitro de vídeo) na Liga dos Campeões a partir da próxima temporada 2019/2020. A novidade foi divulgada no perfil oficial do Twitter da UEFA.

Além da Liga dos Campeões, o VAR também será usado na Supercopa de 2019/2020, na Liga Europa de 2020/2021 e nas finais da Euro e da Liga das Nações, em 2020 e 2021. 

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Confira o post da UEFA com a notícia: 

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O coordenador do árbitro de vídeo (VAR) no Brasil, Sérgio Corrêa, afirmou nesta quinta-feira que o lance final do jogo entre Palmeiras e Cruzeiro, pela semifinal da Copa do Brasil, na quarta-feira, não poderia ter as imagens analisadas por não se enquadrar nas situações específicas em que a tecnologia deve ser acionada. Pelo protocolo adotado pela CBF, as jogadas apenas serão reavaliadas em caso de dúvida sobre gol, pênalti, expulsões e identificação equivocada de atletas.

O lance em questão foi aos 52 minutos do segundo tempo. O palmeirense Edu Dracena disputou a bola no alto com o goleiro cruzeirense Fábio. Na sobra, com o gol vazio, o zagueiro Antônio Carlos finalizou. O árbitro Wagner Reway assinalou falta no goleiro na jogada. A partida terminou logo depois, com vitória do Cruzeiro por 1 a 0, e muita reclamação da diretoria e do elenco da equipe alviverde.

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Porém, segundo Corrêa, como a jogada foi considerada falta e não um lance de outra natureza, não cabe a utilização do árbitro de vídeo. "Como o árbitro apitou antes da conclusão a gol, não é de se falar em gol anulado. É de se falar em acerto ou erro sobre a falta. A consequência do lance já não teria valor diante da regra do jogo", afirmou o coordenador do VAR, que foi também o supervisor de arbitragem do confronto. Os cruzeirenses elogiaram a atuação do árbitro.

"Foi um lance interpretativo. Não entro no mérito nem de acerto nem de erro. Por isso, não entra nos critérios de lance em que o VAR pode ser utilizado", explicou Corrêa. O recurso de árbitro de vídeo começou a ser utilizado na Copa do Brasil a partir das quartas de final. São 16 câmeras que auxiliam na avaliação de lances duvidosos. "Se ele não marca a falta, sai o gol e o Cruzeiro reclama, seria outra situação", explicou.

Na saída do estádio, os jogadores do Palmeiras afirmaram que em conversa no vestiário antes do jogo começar, Corrêa os havia orientado a seguirem na disputa de um lance quando existisse dúvida. O coordenador do VAR explicou à reportagem que a recomendação aos atletas foi apenas para possíveis jogadores de impedimento, e não em lances de outra natureza.

"Eu expliquei sobre impedimento. E que isso fique bem claro. Para não estranharem a marcação, para o jogador não reclamar ao ver o assistente com a bandeira erguida e esperar até o apito do árbitro e uma possível checagem da jogada", explicou Corrêa. O protocolo adotado pela CBF para definir quais lances devem ser analisados por vídeo é o do Conselho Internacional das Associações de Futebol (Ifab, na sigla em inglês).

A Secretaria de Defesa Social, através da Polícia Civil de Pernambuco, deu início, nesta segunda-feira (3), a uma operação para prender integrantes de torcida organizada envolvidos em Organizações Criminosas. A ação denominada "VAR", (sigla em inglês para árbitro de vídeo), está sendo comandada pela Delegacia de Intolerância Desportiva.

As investigações que deram início a operação 'VAR' começaram depois de uma confusão gerada por integrantes de torcidas organizadas em maio deste ano no Aeroporto dos Guararapes. Os alvos da operação são suspeitos de participar de um grupo criminoso responsável por roubos, lesão corporal grave e danos ao patrimônio público. Outra briga que motivou a ação foi entre torcedores do Santa Cruz e do Remo, em julho deste ano, na Zona Norte do Recife.

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Em entrevista coletiva, Joselito Kehrle, chefe da Polícia Civil, contou qual é o maior intuito da operação. "Oobjetivo da operação é banir dos estádios os criminosos travestidos de torcedores e garantir mais segurança para que as famílias compareçam aos estádios". 

Dez mandatos de prisão e e outros quatro de busca e apreensão foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Recife. De acordo com Joselito, Dos 10 mandados, 9 já foram cumpridos. Entre eles, foi preso o presidente da Torcida Jovem do Sport, Henrique Marques, de 32 anos. Henrique foi o responsável por organizar a confusão que aconteceu no Aeroporto, onde integrantes da Jovem agrediram torcedores do Atlético-MG e praticaram atos de vandalismo. 

No total, 110 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães estão participando da operação. Mais detalhes da ação ainda serão divulgados nesta semana. 

A CBF anunciou nesta segunda-feira que entre 14 e 16 câmeras serão usadas em cada jogo das quartas de final da Copa do Brasil em que a entidade fará as primeiras utilizações do árbitro assistente de vídeo (VAR, na sigla em inglês) no futebol nacional. O sistema vem sendo testado offline em partidas do Campeonato Brasileiro.

É menos da metade do número de câmeras utilizadas pela Fifa na Copa do Mundo na Rússia (33 a 35). A variação depende da quantidade de equipamentos utilizados pela Rede Globo e pela Fox Sports, que detêm os diretos de transmissão do torneio e vão gerar as imagens.

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A informação foi apresentada pelo coordenador do árbitro de vídeo da CBF, Manoel Serapião, em entrevista coletiva na sede da entidade, no Rio. "Vamos utilizar 15 ou 16 câmeras. São duas empresas, Globo e Fox. É bom esclarecer que com sete câmeras e mais uma invertida já teremos 95% de todos os lances. Uma situação especial, uma mão escondida (pode dificultar), mas vamos recorrer a todas as imagens disponíveis. Teremos sucesso e solução para todos os lances. Nosso árbitros estão preparados, sabem o plano de câmera, sabem as prioridades, como câmeras de impedimento, de impacto."

Ele garantiu que o posicionamento das câmeras no gramado é definido pela CBF e sem interferência das emissoras. "As empresas que transmitem os jogos e geram as imagens não têm a mais mínima interferência na escolha dos ângulos e no manuseio das imagens. Esta é uma responsabilidade exclusiva da CBF por meio de seus árbitros preparados para serem árbitros de vídeo e técnicos da CBF."

Serapião exaltou a experiência do árbitro de vídeo na Copa - foi a principal novidade deste Mundial, e disse que os árbitros brasileiros estão treinados para priorizar a análise dos acontecimentos do jogo, independentemente do tempo que isso poderá consumir na partida.

"O tempo é nosso aliado. Temos que ter preocupação com o resultado da análise e menos com o tempo. O tempo é importante, claro, e por isso treinamos. Mas se determinada imagem não satisfizer (a dúvida), buscaremos outra. A Copa estabeleceu parâmetros. Nós pegamos a experiência do Mundial e também nossos treinamentos e estaremos alinhando e traçando nossa filosofia."

A CBF também divulgou a escala de árbitros (de campo e vídeo) para as partidas de ida das quartas de final. Nesta quarta, Péricles Cortez estará no comando do vídeo para Corinthians e Chapecoense; Bráulio Machado, no duelo entre Santos e Cruzeiro, além de

Rafael Traci em Grêmio x Flamengo. Na quinta, o VAR será de responsabilidade de Leandro Vuaden em Bahia x Palmeiras.

Veja os trios e a arbitragem de vídeo (VAR) nos jogos de ida das quartas de final da Copa do Brasil:

Grêmio x Flamengo:

Árbitros de campo: Raphael Claus, auxiliado por Emerson Augusto de Carvalho e Marcelo Carvalho Van Gasse.

Arbitragem de vídeo: Rafael Traci (VAR), Alex Ang Ribeiro (AVAR) e Luiz Flavio de Oliveira (Apoio).

Corinthians x Chapecoense:

Árbitros de campo: Wagner dos Santos Magalhães, auxiliado por Rodrigo Figueiredo Henrique Correa e Alessandro Álvaro Rocha de Matos.

Arbitragem de vídeo: Péricles Cortez (VAR), Bruno Boschilla (AVAR) e Dewson Freitas da Silva (Apoio).

Santos x Cruzeiro:

Árbitros de campo: Wilton Sampaio, auxiliado por Fabrício Vilarinho da Silva e Bruno Raphal Pires.

Arbitragem de vídeo: Bráulio Machado (VAR), Helton Nunes (AVAR) e Marcelo de Lima Henrique (Apoio).

Bahia x Palmeiras:

Árbitros de campo: Anderson Daronco, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Kleber Lúcio Gil.

Arbitragem de vídeo: Leandro Vuaden (VAR), Ivan Bohn (AVAR) e Rodolpho Toski (Apoio).

Uma situação inusitada chamou atenção durante uma partida entre Auquiato e Retamoso no Estádio Chalhuanca, no Peru. É que o árbitro utilizou um 'VAR', que ficou famoso na Copa do Mundo da Rússia, improvisado. Sem câmeras no estádio para gravar os lances, o juiz utilizou imagens feitas por um fotógrafo para revisar uma jogada.

A partida acontecia pelas quartas de final de um torneio regional, quando Jordan Campos chutou ao arco pela equipe visitante. O jogador festejou o gol, mas o árbitro Albert Alarcónficou em dúvida se a bola realmente tinha entrado e se dirigiu ao fotógrafo para olhar as imagens na câmera. Após a averiguação, concluiu que o gol foi legal.

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Confira o vídeo:

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O suíço Gianni Infantino acertou ao afirmar que o árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) ganhou a confiança do torcedor na Copa do Mundo da Rússia. O presidente da Fifa referia-se à utilização da imagem em momentos duvidosos dos jogos. No Brasil, o VAR é quase uma realidade. Recentemente, durante jogo da Série B, um atleta do Paysandu pediu ao juiz de campo que revisse lance polêmico fazendo o gestual com os dedos que indica a utilização do monitor de TV. Porém, ainda vai levar mais tempo até que o recurso se torne rotina nos torneios da CBF.

O protagonista da Copa do Mundo da Rússia, que ainda divide opiniões entre quem o considera a solução para eventuais injustiças no campo e quem prefere o jogo à moda antiga, ganhará a sua primeira utilização mais efetiva no País a partir das quartas de final da Copa do Brasil, no dia 1.º de agosto. Até a decisão, serão 14 partidas equipadas com a estrutura do árbitro de vídeo.

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Trata-se, no entanto, de uma exceção. Problemas de logística e custos inibem a aplicação em larga escala pelos campeonatos mais importantes do País. No Brasileirão, por exemplo, os clubes votaram contra, em fevereiro, justamente porque não queriam arcar com a despesa estimada - R$ 20 milhões nos 380 jogos da Série A.

No caso da Copa do Brasil, a conta ficará com a CBF, que contratou uma empresa por meio de edital e bancará aproximadamente R$ 50 mil por partida.

Pensar na utilização do árbitro de vídeo em todas as partidas dos Estaduais ou mesmo do principal campeonato nacional, então, beira a utopia. "Tudo depende de custos, de valores. Não é um processo tão barato. Vamos ter de treinar mais pessoas, ter mais gente certificada, o que leva tempo. Não é algo tão simples", disse o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, Marcos Marinho. "Estamos falando de 10 jogos por rodada (Série A), ou seja, 10 estruturas do VAR atuando. Então, aumenta o número de pessoas e equipamentos, é uma outra realidade do que fazer simplesmente a partir das quartas de uma Copa do Brasil", disse.

PROTOCOLO - Além do custo, há procedimentos que precisam ser minuciosamente seguidos de acordo com a IFAB (International Football Association Board, o órgão responsável pelas regras do jogo). Não basta, portanto, só querer aplicar. "Cada árbitro, assistente e operador de vídeo tem de passar por um período de testes para ser autorizado. Existe uma plataforma onde colocamos todo o material editado com todos os lances de treino para a IFAB avaliar", explicou Marcos Marinho.

Para a Copa do Brasil, foram 32 árbitros da elite reunidos durante 20 dias em Águas de Lindoia, no interior de São Paulo, para um curso intensivo. Na opinião de Marcos Marinho, o nível da arbitragem na Rússia foi "satisfatório" e a experiência do VAR ajudou o público a entender a dinâmica do recurso, por mais que as discussões persistam. "Acho que os lances interpretativos ainda são a grande questão".

A seleção da Itália não se classificou para a Copa do Mundo de 2018, mas o árbitro que está representando o país da bota na Rússia, Gianluca Rocchi, causou polêmica mais uma vez nesta segunda-feira (2), na vitória do Brasil por 2 a 0 diante do México.

Na partida, Rocchi irritou os brasileiros ao não usar o árbitro assistente de vídeo (VAR) para verificar o pisão que Neymar levou do lateral Miguel Layún, aos 26 minutos do segundo tempo. Além de não ter revisto o lance, o italiano optou por não dar cartão ao jogador mexicano.

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Além disso, Rocchi esteve no caminho do Brasil no jogo contra a Suíça. Na ocasião, ele trabalhou na equipe do VAR e não viu a suposta falta em Miranda no gol de empate da equipe suíça, anotado por Steven Zuber.

Rocchi também foi protagonista em um lance com Neymar na última Liga dos Campeões. Nas oitavas de final da competição, no duelo entre PSG e Real Madrid, o brasileiro acertou uma bolada no rosto do árbitro italiano.

Nesta Copa do Mundo, Rocchi, de 44 anos, também apitou a partida entre Senegal e Japão, que terminou em 2 a 2, e o empate por 3 a 3 entre Portugal e Espanha.

Da Ansa

A FIFA encaminhou nesta terça-feira (19) uma resposta aos questionamentos apresentados pela CBF a respeito dos procedimentos adotados pelo VAR no jogo de estreia da Seleção Brasileira contra a Suíça no último domingo, 17.

O ofício assinado por Pierluigi Collina (Chefe da Comissão de Arbitragem ) e Zvonimir Boban (Secretário Geral Adjunto para Futebol) não analisa o mérito dos lances questionados pela CBF. Apenas reitera que a implementação do VAR nas leis do jogo tem como objetivo prevenir "erros claros e óbvios" e "sérios incidentes" que passem despercebidos e que os demais casos ficam sujeitos à exclusiva atuação do árbitro de campo.

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“Como tem sido repetidamente comunicado, a pergunta que os VARs devem fazer a si mesmos quando o árbitro toma uma decisão durante uma partida não é "a decisão do árbitro foi correta?". Eles devem se perguntar se “a decisão do árbitro foi clara e obviamente errada?”, pois a interpretação do árbitro em todas as demais situações é e permanece a única relevante quando uma decisão é tomada.”, diz o texto da resposta da FIFA.

A FIFA esclareceu também que não fez nenhuma avaliação pública da atuação da arbitragem no jogo entre Brasil e Suíça. Diz o documento: “Finalmente, no que diz respeito a relatos incorretos na mídia, observe que o Comitê de Arbitragem da FIFA não fornece comentários não oficiais sobre as decisões dos árbitros. Se e quando o Comitê de Arbitragem da FIFA decidir comentar a decisão de um árbitro, isso só será feito oficialmente por meio de uma declaração oficial ou durante uma coletiva de imprensa.”

Por fim, a FIFA também comunica que antes da disputa da Copa do Mundo 
decidiu que as gravações das conversas entre os oficiais de jogo e os oficiais de vídeo não estariam disponíveis.

A CBF mantém sua posição de que houve claro erro de arbitragem nos lances questionados que poderiam ter sido evidenciados no caso da utilização do árbitro de vídeo e considera importante ter aberto esse debate. A entidade tem certeza de que, ao manter o diálogo com a FIFA, evitará erros em procedimentos futuros, bem como colaborará para o aperfeiçoamento do uso da tecnologia.

Do site da CBF

Com três italianos e um brasileiro, a Fifa selecionou nesta segunda-feira (30) 13 árbitros que vão operar o sistema de árbitro de vídeo (VAR) na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Entre os três assistentes italianos estão: Daniele Orsato, Paolo Valeri e Massimiliano Irrati. O único brasileiro escolhido foi o árbitro Wilton Pereira Sampaio.

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De acordo com a entidade que rege o futebol no mundo, a seleção dos árbitros, todos em atividade, foi feita pela experiência que eles possuem com o sistema. Além disso, outro critério analisado foi a participação dos profissionais em cursos de preparação da Fifa.

Completam a lista seis árbitros de países europeus, dois da América do Sul e outro da Ásia.

A Fifa ainda confirmou que alguns árbitros e assistentes selecionados para apitarem jogos do Mundial também vão trabalhar operando o VAR.

O VAR foi testado nesta temporada nos Campeonatos Italiano, Espanhol e Alemão, mas seu uso é ainda muito contestado por dirigentes de clubes, jogadores e torcedores.

A Copa do Mundo começará no dia 14 de junho, com a partida entre Rússia e Arábia Saudita, no Estádio Lujniki, em Moscou.

Da Ansa

Primeiro sul-americano a apitar uma final de Copa do Mundo, em 1982, e comentarista da TV Globo desde 1989, Arnaldo Cezar Coelho não está seguro que o Mundial da Rússia terá jogos com arbitragem em alto nível. Em entrevista ao podcast Estadão na Copa, o ex-árbitro considera que as experiência feitas pela Fifa com o VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo) na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes foram "um desastre".

Arnaldo Cezar Coelho também critica Sandro Meira Ricci como o representante do Brasil no quadro de árbitros do Mundial na Rússia. Confira trechos da entrevista:

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O que podemos esperar da arbitragem na Copa do Mundo?

Não sei como os árbitros vão se comportar com o Big Brother da arbitragem, que é o VAR. Os árbitros podem fazer com que a VAR se torne uma muleta e, com isso, entregar ao vídeo praticamente todas as decisões. O que posso dizer é que estou curioso.

Qual é a sua avaliação dos testes feitos com o VAR até agora?

A experiência que fizeram na Copa das Confederações e no Mundial de Clubes foi um desastre. Teve juiz que marcou pênalti em lance de impedimento e o VAR corroborou. Em outras situações, o VAR pediu para o árbitro do campo revisar a sua decisão. Nos campeonatos nacionais de países que adotaram o VAR está dando confusão. No jogo Sporting x Belenenses, pelo Campeonato Português, o VAR apitou praticamente sozinho e interferiu quatro vezes em quatro jogadas polêmicas. Na Alemanha, depois que acabou o primeiro tempo, o VAR foi avisado para verificar um lance, resolveu marcar pênalti e mandou as equipes voltarem a campo para a cobrança. Isso é estranho. Quem defende o VAR acha que ele vai ser a solução de todos os problemas da arbitragem, e não vai ser.

O que podemos esperar de Sandro Meira Ricci na Copa?

O Sandro no Brasil é uma coisa. Fora do Brasil, é totalmente diferente. É um cara que apita dentro dos padrões que a Fifa gosta. Ou seja, é um árbitro que não cria problema, é muito mais teórico e tranquilo. É um árbitro que, no Brasil, se preserva e até não gosta de apitar. O Wilton Pereira Sampaio, que vai para a Copa como árbitro de vídeo, por exemplo, está em situação muito melhor do que ele e está mais conceituado no Brasil e até mesmo na América do Sul. Um dos assistentes do Sandro, o Emerson (Augusto de Carvalho), não era para ir à Copa. Ele fez confusão no Campeonato Brasileiro e nas Eliminatórias, quando omitiu ter sido xingado pelo Messi. Isso é um mau exemplo aos demais assistentes.

Qual é a sua análise sobre a arbitragem brasileira em comparação aos outros países?

Ficou mais difícil de apitar porque o jogo está mais corrido e dinâmico. Por outro lado, a formação dos árbitros não está sendo correta. Eles estão sendo formados muito mais pela aptidão física do que pela aptidão técnica. O nível está muito baixo. Infelizmente, os árbitros não têm personalidade e deixam passar lances incríveis.

A Fifa confirmou nesta sexta-feira o uso da tecnologia do árbitro de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na Copa do Mundo da Rússia. O anúncio foi feito pelo presidente da entidade, Gianni Infantino, em entrevista coletiva em Bogotá, na Colômbia.

"Estamos muito contentes com essa decisão. É histórica", disse. "Não foi uma decisão tomada da noite para o dia. Estamos estudando isso nos últimos dois anos. Talvez tenha sido o mais cético no início. Mas fizemos muitas experiências que funcionaram", prosseguiu.

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No VAR, quatro árbitros assistem ao jogo em uma sala, com diversos monitores, sem acesso ao gramado. Ao detectar um erro claro, eles avisam o árbitro da partida. Infantino garante que as paralisações serão rápidas.

"Após fazer a análise de mil jogos, a perda de tempo em média é de um minuto com o VAR. Em relação aos laterais cobrados, a cada jogo, se perde sete minutos. Então são muitos os aspectos positivos", informou.

A Fifa, junto com a International Board, já haviam decidido desde o último dia 3 que o árbitro de vídeo começaria a ser usado no futebol. Na ocasião, só não haviam confirmado o uso na Copa do Mundo pois faltava ser aprovado em reunião pelo conselho da entidade.

A decisão sobre o vídeo não vem sem polêmicas. A Uefa insiste que a implementação é prematura e que, por enquanto, não a usará na Liga dos Campeões. O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, também criticou a decisão, alegando que ela tinha o potencial de "desvirtuar" o futebol.

Infantino tentou utilizar dos testes realizados para comprovar a eficiência do vídeo. "Tiveram situações contundentes. Sem o VAR, o árbitro comete um erro importante a cada três jogos. Com o VAR, o árbitro comete um erro a cada 19 jogos. Isso é um fato. A porcentagem de acerto sem o VAR é de 93%, com o VAR é de 99%", revelou.

Há um temor ainda de que a introdução da tecnologia possa criar um esporte em duas camadas: uma para aqueles países e ligas mais ricas e outro para quem não teria a capacidade de bancar a tecnologia.

A Copa do Brasil será a primeira competição a testar a tecnologia no País. O VAR estará presente nos jogos a partir das quartas de final.

A Fifa e a International Board romperam um tabu de décadas e oficializaram neste sábado o uso da tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) no futebol, abrindo uma nova era no esporte e criando a possibilidade para a chegada de patrocinadores do setor de tecnologia.

Depois de uma reunião realizada neste sábado em Zurique, as duas entidades deram o sinal verde para que o vídeo seja implementado para auxiliar árbitros. "Decidimos aprovar a tecnologia para o futebol. A partir de hoje (sábado), o vídeo é parte do futebol e isso é muito importante. Debatemos por décadas e agora decidimos começar", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa em uma coletiva de imprensa.

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Segundo ele, uma decisão de implementar a tecnologia na Copa do Mundo de 2018 será tomada em dez dias. "Analisamos os testes com cerca de 20 países e, no final, os resultados foram positivos e conclusivos. O VAR é bom para o futebol e para a arbitragem. Traz mais justiça ao jogo", insistiu. "Isso terá um impacto no futebol."

A decisão sobre o vídeo não vem sem polêmicas. A Uefa insiste que a implementação é prematura e que, por enquanto, não a usará na Liga dos Campeões. O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, também criticou a decisão, alegando que ela tinha o potencial de "desvirtuar" o futebol.

Em 2010, depois de ver a Inglaterra eliminada em um jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo depois de um gol injustamente invalidado, Blatter disse que havia chegado o momento de aplicar o replay como forma de ajudar o andamento da partida.

Para a "nova Fifa", os estudos realizados sobre mais de mil jogos com o uso da tecnologia mostraram que o sistema funciona. Jonathan Ford, presidente da Federação de Gales, indicou que a decisão foi "unânime". Mas admitiu que foi ela quem mais resistiu.

Martin Glenn, presidente da Federação Inglesa, acrescentou que ainda há trabalho a ser feito, inclusive para que a prática seja "suave". Mas ele tem sido alvo de duras críticas por parte de treinadores de seu país. "Temos de aprender. Quanto mais jogos fizemos, menos problemas teremos. Precisamos de mais experiência", disse.

Patrick Nelson, presidente da Federação Irlandesa, qualificou o encontro como "histórico". "Essa é a forma de fazer avançar o futebol", indicou.

Há um temor ainda de que a introdução da tecnologia possa criar um esporte em duas camadas: uma para aqueles países e ligas mais ricas e outro para quem não teria a capacidade de bancar a tecnologia.

Em uma medida que visa manter a partida em nível elevado e não causar lesões desnecessárias, uma quarta substituição será autorizada para que seja realizada durante a prorrogação de um confronto.

O esforço é o de corrigir erros da Copa de 2014. O Mundial foi marcado por um número importante de partidas que foram para a prorrogação. O que o departamento médico da entidade entendeu é que os jogos caíram em qualidade depois dos 90 minutos e que a saúde dos jogadores passava a ficar ameaçada, quando muitos eram forçados a ficar em campo mesmo se arrastando.

AMERICANOS - Segundo fontes na Fifa, a introdução das diversas tecnologias no futebol apenas em 2018 mostra que o esporte está atrasado em comparação à NFL, NBA e diversas outras modalidades.

Levantamentos realizados pela entidade para pensar o futuro do esporte concluíram que o "espetáculo" do futebol nas transmissões tem sido de qualidade inferior e com menor interatividade que os esportes americanos.

Na percepção dos especialistas, isso pode acabar tendo um impacto negativo nas próximas gerações de torcedores, amplamente conectados e esperando que o esporte também recorra às tecnologias para oferecer soluções e mesmo decisões.

Com a nova tecnologia, o plano da Fifa ainda é o de ter patrocinadores bancando cada uma das jogadas sob revisão. Isso tudo, claro, com suas marcas expostas nas emissoras de todo o mundo na Copa de 2018. A busca é por empresas do setor de tecnologia dos EUA, dispostas a entrar no mercado bilionário do futebol.

A Fifa realizou nesta quarta-feira uma consulta com os técnicos das seleções sobre a possibilidade de utilização do árbitro auxiliar de vídeo (VAR, na sigla em inglês) na Copa do Mundo deste ano. As conversas sobre a novidade aconteceram durante um congresso da entidade realizado em Sochi, na Rússia.

Este foi mais um passo para a implementação do sistema no Mundial. E apesar de diversas controvérsias criadas com o VAR em campeonatos pela Europa, o uso desta tecnologia deverá ser votado no próximo sábado, em nova reunião da alta cúpula da Fifa no sábado.

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Durante uma apresentação sobre as regras da Copa nesta quarta, a Fifa explicou aos treinadores das 32 seleções como o sistema funcionará em caso de aprovação. A possibilidade de implementação foi elogiada por alguns dos técnicos, como o português Carlos Queiroz, que comanda o Irã.

"Eles têm discussão para ver se haverá a aprovação nos próximos dias, mas é óbvio que o futebol não pode continuar com os olhos fechados para o mundo moderno e o que acontece ao nosso redor. O VAR é apenas um bebê. O futebol tem mais de 100 anos. O VAR nasceu há cinco anos. Então, em 10, 15 anos, tudo estará melhor. No tênis e em outros esportes, ninguém está discutindo sobre as decisões dos árbitros. O principal para o futebol é simplicidade e credibilidade", considerou.

A International Board, responsável por estabelecer as regras do futebol mundial, vai revisar os resultados dos testes sobre o VAR no sábado, antes de votar mudanças relacionadas ao VAR no regulamento do futebol. Serão 12 dirigentes com direito a voto, sendo que são necessários seis para a implementação da novidade.

"Tomar a decisão correta para todo mundo é algo que todos nós queremos", declarou o assistente técnico da Inglaterra, Steve Holland. "Isso, obviamente, precisa ser feito da maneira mais eficiente e habilidosa possível. Pelas informações que recebemos hoje, não temos razões para acreditar que este não será o caso."

O presidente francês François Hollande prometeu reprimir as pessoas que provocaram tumultos na cidade de Amiens, no norte da França, que deixaram policiais feridos e danificaram prédios nesta terça-feira. "O Estado tomará as medidas necessárias para combater estes atos violentos", declarou Hollande, após os tumultos num bairro de trabalhadores que deixaram 17 policiais feridos, incendiaram uma escola e destruíram um shopping center. Em visita a uma delegacia de polícia no departamento do Var, na Provença (sul), Hollande disse que a segurança não é uma prioridade, mas uma "obrigação" do Estado.

Em confronto com um marginal em junho, duas policiais foram baleadas e mortas na prefeitura de Pierrefeu-du-Var, informou o jornal Libération. Hollande prestou hoje uma homenagem às duas policiais, Alicia Champlon, de 29 anos, e Audrey Berthaut, de 35 anos.

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Na área onde os tumultos aconteceram na madrugada de hoje, no norte da França, já foram registrados distúrbios anteriores e a região foi identificada pelo governo como uma das 15 zonas onde a segurança precisa melhorar e também como uma das regiões que precisam de mais recursos e verbas para combater o desemprego. Embora a taxa nacional de desemprego na França esteja pouco acima de 10% da força de trabalho, em algumas regiões do norte francês supera 20%. Amiens fica 120 quilômetros ao norte de Paris.

"Os confrontos foram muito, muito violentos", disse o prefeito de Amiens, Gilles Dumailly. Segundo ele, a tensão entre a polícia e os moradores empobrecidos cresce há meses. Ele descreveu os moradores empobrecidos como "pessoas que passam por algumas dificuldades".

"Essa não é uma violência gratuita. Essa é uma violência que vem da raiva. Nós não somos animais. Nós votamos e pagamos impostos como todo mundo", disse Sabrina Hadji, moradora de um bairro em Amiens.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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