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Moradores do Córrego do Feijão, em Brumadinho, e funcionários que sobreviveram ao rompimento da barragem relataram a ocorrência de um suposto vazamento no pé da estrutura, uma semana antes do colapso. Segundo esses depoimentos, a mineradora estaria tentando reparar o problema, sem sucesso.

"Eu pude notar que tinha uma lona azul, lá no pé da barragem, e procurei saber se havia algum vazamento, mas ninguém falou nada", contou Celso Henrique de Oliveira, de 20 anos. Ele trabalhava dentro da mina em uma empresa terceirizada. O depoimento foi dado ao Movimento dos Atingidos por Barragens. A pesquisadora Karine Carneiro, do Grupo de Estudos e Pesquisas Socioambientais da Universidade Federal de Ouro Preto, que acompanha o trabalho da força-tarefa que investiga o colapso, observou depoimentos semelhantes. "Temos relatos sobre a lona azul, usada quando da ocorrência de umidade ou vazamento", conta ela. "Outras pessoas falam de um brejo no pé da barragem, que estaria sendo observado."

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Uma imagem de satélite feita antes do rompimento da barragem do Córrego do Feijão também revela um volume de água muito acima do normal entre os rejeitos. A saturação, ou excesso de água, pode ter causado o colapso da estrutura, de acordo com a força-tarefa responsável pela investigação do desastre.

O relatório da consultoria alemã Tüv Süd, que atestou a estabilidade da estrutura em agosto do ano passado já apontava problemas na drenagem interna da barragem. Havia entupimento de algumas tubulações de drenos e erros de projeto.

Procurada, a Vale informou que não houve registro de aumento do nível de água na barragem. Segundo a mineradora, após a instalação dos drenos horizontais profundos, como medida adicional de segurança, em 2018, foi feita inspeção em toda a barragem e não se detectou nenhuma anomalia.

A mineradora também afirmou que duas auditorias foram realizadas, em junho e setembro do ano passado, por uma empresa de renome internacional, que atestou a segurança física e hidráulica da estrutura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Netshoes terá que pagar R$ 500 mil como indenização por danos morais causados pelo vazamento de dados de quase 2 milhões de seus clientes, episódio que aconteceu em dezembro de 2017. A varejista online fechou um acordo com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O inquérito civil aberto para investigar o caso ficará suspenso até a quitação do valor integral da indenização. Segundo o acordo, a Netshoes também se compromete a implantar uma campanha de conscientização aos clientes e a disseminar ao mercado as melhores práticas para privacidade e proteção de dados pessoais.

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Caso as obrigações sejam descumpridas, o MP diz que vai propor ação de reparação pelos danos morais coletivos. Em janeiro de 2018, diante do vazamento de informações de 1.999.704 contas com informações de usuários cadastrados no site de compras Netshoes, o MPDFT recomendou que a empresa entrasse em contato com todos os clientes afetados.

Apesar de não terem sido reveladas informações como cartão de crédito ou senhas, o incidente de segurança comprometeu dados pessoais como nome, CPF, e-mail, data de nascimento e histórico de compras. Em março, a empresa fez os contatos com os clientes atingidos.

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No começo do mês, o pesquisador de segurança Troy Hunt revelou que um vazamento, batizado de Collection #1, tinha exposto os e-mails de 773 milhões de pessoas e mais de 21 milhões de senhas. Em seguida, o pesquisador de segurança da informação Brian Krebs informou que existiam outros pacotes de credenciais, o Collection #2 até o Collection #5, que tinham até dez vezes o tamanho do vazamento original. Agora, diferentes pesquisadores de segurança da informação tiveram acesso e analisaram esses últimos quatro pacotes de dados. A conclusão é de que eles abrigam os nomes de usuários e senhas de 2,2 bilhões contas únicas, quase três vezes mais do que o primeiro pacote.

"Essa é a maior coleção de credenciais que já vimos", disse à revista Wired Chris Rouland, pesquisador de cibersegurança da empresa Phosphorus.io. Boa parte desses arquivos é velha, composta por material de outros vazamentos, como do Yahoo, LinkedIn e Dropbox. Esses dados já vinham circulando na internet em fóruns e programas de torrent - apenas uma fração seria inédita. Ainda assim, o Hasso Plattner Institute, na Alemanha, afirmou que 750 milhões das credenciais não faziam parte do seu catálogo de informações vazadas. Já Rouland 611 milhões de credenciais não faziam parte da Collection #1 - é comum que em grandes compilações de dados exista informação duplicada.

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Os pesquisadores também chamam a atenção para a livre circulação do material na internet. É comum que vazamentos inéditos sejam vendidos por valores altos na rede e percam valor conforme envelhecem, dando tempo para que seus proprietários ou empresas tomem ações para combater invasões. Segundo os pesquisadores, a fácil disponibilidade indica que as credenciais perderam apelo, mas não significa que não possam ser úteis para hackers menos habilidosos, que ainda podem tentar descobrir se as senhas e logins funcionam.

Rouland não revelou quais companhias foram afetadas pelo vazamento, mas disse estar tentando contato com elas e que também está aberto a conversar com representantes de empresas que acreditam terem sido afetadas.

Troy Hunt publicou em seu site - haveibeenpwned.com - uma ferramenta em que usuários podem checar se foram afetados pelo vazamento Collection # 1. O recurso também mostra se um e-mail já foi afetado em outras falhas de segurança, como a da rede social Myspace ou a do serviço de música Last.fm. A recomendação dos especialistas é que as pessoas troquem as senhas das contas caso elas estejam listadas na ferramenta de Hunt. Os pesquisadores da Plattner Institute em Potsdam criaram uma outra ferramenta para que usuários descubram se fazem parte do segundo pacote em diante.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cobrou uma investigação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre denúncias de vazamento de informações sigilosas na autarquia e sugeriu a busca de parceiros para auxiliar em ações de compliance. "É preciso atentar muito para grandes confidencialidades que existem nos documentos e nos fluxos dentro da agência ,sob pena de as pessoas questionarem juridicamente a própria lisura do processo ", disse.

Há duas semanas, a empresa Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos ingressou com uma ação alegando que dados para o registro de um medicamento para doenças raras foram entregues à concorrente Shire.

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Os dados haviam sido depositados na Anvisa para o registro de um medicamento produzido pela farmacêutica coreana Green Cross. A Panamerican representa a empresa no Brasil. O registro foi negado e, pouco tempo depois, a Shire solicitou todas as informações do processo. O pedido foi atendido. A Shire, por sua vez, afirmou ter conseguido os dados por meio da Lei de Acesso à Informação, "de forma legal e transparente."

Durante discurso feito na comemoração dos 20 anos da Anvisa, Mandetta afirmou ser necessária dar uma resposta. "Não é um tema que não se possa encarar. Há que se investigar, há que se dar resposta. A sociedade não permite mais passar ao largo das questões", disse.

A Panamerican Medical Supply Suprimentos Médicos é representada pela advogada Rosangela Moro, mulher do ministro Sérgio Moro.

O diretor-presidente da Anvisa, William Dib, afirmou que a agência ainda não foi citada. Mesmo assim, disse "ter ideia do que seja" e afastou o envolvimento de integrantes da atual diretoria "Não ocorreu na atual gestão dessa presidência nem ocorreu com diretores que estão nos cargos atuais." Ele classificou as suspeitas como graves. Afirmou ainda que as investigações serão concluídas e os responsáveis, penalizados. "Vamos apurar as responsabilidades. Pior do que acontecer, é acontecer de novo. Não podemos imaginar que isso possa virar rotina."

Embora tenha dito não ter detalhes sobre o ocorrido, Dib disse suspeitar que documentos que deveriam ter recebido tarjas de confidencialidade foram entregues sem tal marcação.

As cobranças de Mandetta não ficaram restritas à investigação das acusações. O ministro da Saúde afirmou haver muito o que ser aprimorado na Anvisa, que a agência tem como objetivo atender os interesses da população e não de "a, b ou c". Entre os pontos que o ministro diz que precisam ser aprimorados estão a regulação fitossanitária e de órteses e próteses, o que pode permitir que mais produtos ingressem no mercado, aumentando a concorrência e reduzindo os preços atualmente cobrados.

O CPF de aproximadamente 191 milhões brasileiros e outros 35 milhões de registros de CNPJ foram expostos na internet. A falha foi causada por um descuido da empresa CheckMeuCarro, que vende relatórios sobre a situação de veículos emplacados no Brasil. As informações foram publicadas nesta terça-feira (29), no G1. 

Segundo informações do G1, a empresa deixou aberto um banco de dados com registros de CPF e CNPJ de brasileiros. As informações de pessoas físicas incluíam nomes, endereços, telefones, renda, classe social, datas de nascimento, escolaridade e nome da mãe, porém nem todos os cadastros estavam completos. 

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Não é possível saber desde quando as informações estavam disponíveis na web. Até o dia 17 de dezembro, tudo podia ser consultado sem senha, bastando acessar um determinado endereço. Depois de ser procurada pelo blog do G1, a empresa deixou o servidor inacessível.

Em seu site, a CheckMeuCarro afirma que é gestora da maior base de veículos sinistrados do Brasil e que esses dados exclusivos vêm de diversas fontes públicas e privadas e empresas especializadas. Os relatórios são comercializados na internet. Na mesma página, a empresa diz ter base em Curitiba, no Paraná.

Em resposta enviada ao G1, a CheckMeuCarro disse que o servidor onde estavam os dados vazados era usado para testes e que monitorava em tempo real do tráfego e uma limitação dos acessos. A empresa também garantiu que não seria possível baixar todas os registros.

Endereços de e-mails de 773 milhões de pessoas e mais de 21 milhões de senhas foram vazadas na internet, segundo publicação feita pela revista americana 'Wired' nesta semana. A falha de segurança, já considerada uma das maiores da história, foi identificada pelo pesquisador Troy Hunt, mas ainda não há dados sobre quais empresas foram afetadas.

Durante uma pesquisa em fóruns pela internet, Hunt encontrou discussões sobre uma pasta chamada de Collection #1. Armazenada na nuvem, ela abrigava mais de 12 mil arquivos, com tamanho total de 87 gigabytes - o equivalente a dez filmes de duas horas em alta definição. Segundo Hunt, a pasta une mais de 2 mil bancos de dados, com senhas e e-mails armazenados.

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"Parece uma coleção completamente aleatória de sites para maximizar o número de credenciais disponíveis para os hackers", disse Hunt, que é dono do site Have I Been Pwned?, para a Wired. O endereço é conhecido na internet por identificar se e-mails ou senhas foram acessadas por criminosos.

Segundo especialistas em segurança da informação ouvidos pelo Estado, normalmente hackers usam os dados copiados para chantagear ou obter alguma vantagem financeira. "O compartilhamento gratuito, como neste caso, costuma ocorrer quando o criminoso não consegue ganhar dinheiro com o banco de dados que encontrou", explica Camillo Di Jorge, diretor da empresa de cibersegurança ESET Brasil.

Vítimas - Especialistas acreditam que os dados coletados serão usados em ataques de preenchimento de credenciais. Nesses casos, os hackers buscam, com ajuda de um programa automático, combinar e-mails e senhas em serviços e sites conhecidos - normalmente, redes sociais, e-mails e sites de comércio eletrônico. Nesses casos, geralmente são afetados usuários que reutilizam as mesmas senhas em diferentes cadastros na internet.

Troy Hunt publicou em seu site - haveibeenpwned.com - uma ferramenta em que usuários podem checar se foram afetados pelo vazamento. O recurso também mostra se um e-mail já foi afetado em outras falhas de segurança, como a da rede social Myspace ou a do serviço de música Last.fm. A recomendação dos especialistas é que as pessoas troquem as senhas das contas caso elas estejam listadas na ferramenta de Hunt.

Para evitar a violação de e-mails e senhas, especialistas indicam alguns cuidados de segurança. "A recomendação é usar senhas fortes, criadas com letras em maiúsculo e em minúsculo, números e caracteres especiais. E não se deve repeti-las em diferentes sites. É melhor utilizar um gerenciador de senhas para lembrar qual foi usada em determinado site", diz Thiago Marques, analista da Kaspersky Lab.

Casos - Esta não é a primeira vez que e-mails surgem em grandes vazamentos na internet. Em 2013, o Yahoo sofreu um ataque ao seu banco de dados e informações de seus 3 bilhões de usuários espalhados pelo mundo foram comprometidos. O incidente causou uma revisão no valor de venda da companhia à rival Verizon, em 2016.

Em um caso recente, de novembro de 2018, a rede de hotéis Marriott confirmou que sofreu ataques em seu sistema de reservas online. O crime violou dados pessoais de 383 milhões de clientes - além disso, 5 milhões de números de passaportes foram divulgados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Petrobras confirmou ter detectado um vazamento em um dos tanques de uma plataforma no litoral do Rio de Janeiro. Em nota enviada ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a companhia informa que o vazamento teve início na manhã desta quarta-feira (2), em uma unidade no campo de Espadarte, na Bacia de Campos, a aproximadamente 130 quilômetros da costa de Macaé, no litoral norte do Rio de Janeiro.

De acordo com a Petrobras, três embarcações atuam na dispersão da mancha, cujo volume inicial foi estimado em 1,4 mil litros de óleo cru. Segundo o Ibama, esse vazamento gerou uma mancha de 31 quilômetros no mar.

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A Petrobras informou que a plataforma teve a produção interrompida em 1º de julho do ano passado, pois será desativada. A unidade foi afretada pela Petrobras e é operada pela Modec do Brasil.

"O plano de emergência foi imediatamente acionado por ambas as empresas. Medidas de controle da situação foram tomadas, cessando o referido vazamento", diz a nota.

"Os órgãos reguladores foram devidamente informados e uma comissão de investigação irá apurar as causas do incidente em cooperação com a Modec."

 Os fãs de Beyonce ficaram em êxtase na noite dessa quinta-feira (20) após a cantora ‘lançar’ dois álbuns surpresas. No entanto, o ‘lançamento’ desses álbuns não passou de um vazamento nas plataformas digitais.

No Spotify e no Apple Music, foram disponibilizados os álbuns intitulados "Have Your Way" e "Back Up, Rewind", um compilado de músicas antigas e canções que nunca foram divulgadas. De acordo com o jornal "The Guardian", trata-se de coletâneas não autorizados.

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Os discos foram removidos rapidamente das plataformas de streaming e, apesar das capas dos álbuns ainda estarem disponíveis, as músicas já não podem mais ser reproduzidas. A cantora ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

A Justiça Federal homologou nesta terça-feira (18) o acordo entre o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Banco Inter. A instituição bancária pagará R$ 1,5 milhão como forma de reparar os danos morais coletivos de caráter nacional decorrentes do vazamento de dados de mais de 19 mil correntistas.

Desse valor, R$ 1 milhão será destinado a instituições públicas que combatem crimes cibernéticos, indicadas pelo MPDFT. O restante vai beneficiar entidades de caridade. Em julho, a Unidade Especial de Proteção de Dados e Inteligência Artificial (Espec) ajuizou ação civil pública por danos morais coletivos contra a empresa.

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"Com esse acordo, permitiu-se uma resposta rápida à sociedade, bem como o aprimoramento do combate aos crimes cibernéticos no Brasil, em prol do interesse público e social, além do fomento do diálogo com o setor privado", comentou o promotor Frederico Meinberg Ceroy. As informações do processo permanecem em sigilo.

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O Google anunciou nesta segunda-feira (10) que vai antecipar o fechamento da sua rede social Google+ para abril de 2019, após descobrir um novo vazamento no site que expôs os dados de 52,5 milhões de usuários. Nomes, e-mail, emprego e idade foram expostos por um erro do sistema, mesmo que a conta estivesse configurada como privada.

"Embora reconheçamos que há implicações para os desenvolvedores, queremos garantir a proteção de nossos usuários", informou o Google, em um post de blog. Segundo o Google, a falha não deu aos desenvolvedores acesso a informações como dados financeiros, números de identificação, senhas ou informações semelhantes, normalmente usados ​​para fraude ou roubo de identidade.

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O Google informou que iniciou o processo de notificação de usuários e clientes corporativos que foram impactados por esse bug. "Nós nunca vamos parar o nosso trabalho para construir proteções de privacidade que funcionem para todos", completou a empresa. O Google+ foi lançado em 2011.

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Paris Hilton, que costuma ser sempre divertida e despreocupada, se emocionou e foi às lágrimas relembrando um episódio emblemático de sua vida: quando sua sex tape, onde aparece tendo relações sexuais com seu então namorado Rick Solomon, foi vazada em 2004 - pelo próprio Rick.

No documentário The American Meme, da Netflix, segundo o Just Jared, ela conta:

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Literalmente da noite para o dia minha vida inteira mudou... todo mundo estava fazendo piada dela. Eu não saí de casa por tipo, meses. Eu estava tão envergonhada. Sentia que todos na rua riam de mim.

A loira disse ainda:

Foi como ser estuprada. Senti que perdi parte da minha alma e falavam de mim de maneira tão cruel e maldosa...

Após o lançamento do documentário, fãs de Paris foram a seu Instagram demonstrar apoio a ela:

Que isso sirva de exemplo para meninas novas que acham uma boa ideia filmar momentos íntimos. Devemos nos preservar!, disse uma seguidora

O cantor Wesley Safadão emitiu uma nota na qual se pronunciou sobre um vídeo vazado na internet, que mostra Thyane Dantas, sua esposa, falando por telefone com Mileide Mihaile, digital influencer, ex-mulher de Safadão e mãe de Yudhy, um dos filhos do cantor. 

Na nota, que fala em nome da família, é dito que a discussão foi motivada pela devolução de um tablet e um celular enviados por Mileide na mochila de Yudhy em uma visita à casa do pai um mês atrás, uma vez que o menino teria os mesmos equipamentos na casa do pai, porém com restrições de uso. 

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“A família reforça que, desde janeiro, Yhudy tem, na casa do pai, um celular à disposição para que possa falar com a mãe sempre que quiser. Além disso, seguindo a orientação da psicóloga, Yhudy possui na casa do pai tudo que tem na casa da mãe, inclusive eletrônicos”, diz o texto. 

O comunicado também diz que uma das razões para a devolução dos aparelhos é garantir a supervisão do acesso da criança à internet. “Não queremos Yhudy com um celular com acesso à internet e o uso do tablet sem supervisão, por isso ser incompatível com sua idade, motivo pelo qual preferimos que, quando estiver sob nossa responsabilidade, ele utilize um telefone do qual possamos ter controle”, afirma Safadão em nome do casal. 

A nota também afirma que todas as medidas adotadas pela família são comunicadas a Mileide e visam ao bem-estar de Yudhi. No que diz respeito à ligação que foi gravada e vazada na internet, o comunicado diz que Thyane atendeu a ligação a pedido da própria Mileide, e que a gravação foi feita para o resguardo de “futuras ocorrências e supostas distorções da verdade”. 

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O Google e a Mastercard teriam fechado um acordo secreto que permitiria à multinacional norte-americana e aos seus anunciantes rastrear as vendas "off-line" (em lojas físicas) de mais de 2 bilhões de pessoas que possuem cartões com a bandeira Mastercard. As informações foram reportadas pela Bloomberg News.

O Google teria pagado milhões de dólares para obter dados da Mastercard e, juntas, as duas sociedades teriam discutido a divisão de uma parte dos rendimentos, de acordo com fontes que trabalharam no tratado.

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Os porta-vozes das empresas não quiseram comentar, mas ainda segundo a Bloomberg, o acordo teria valido apenas Estados Unidos.

Caso a informação seja confirmada, mais de 2 bilhões de pessoas que utilizam cartões Mastercard estariam sujeitos a esse rastreamento.

Já no ano passado, o Google anunciou um serviço chamado "Store Sales Measurement", explicando que a empresa acessou "aproximadamente 70%" dos cartões de débito e crédito norte-americanos através de parceiros, mas sem mencioná-los.

De acordo com fontes locais, o Google teria comprado o banco de dados da Mastercard para que seus anunciantes pudessem acompanhar se alguma campanha on-line resultara em vendas, de modo a otimizar os anúncios e ações.

O tema reacende mais uma vez o debate sobre privacidade é levantada mais uma vez. "As pessoas não esperam que os produtos comprados em negócios físicos estejam ligados àqueles comprados online. Não são fornecidas muitas informações aos consumidores nem os direitos que esses têm", explicou Christine Bannan, do Centro de Privacidade de Informação Eletrônica (EPIC, na sigla em inglês).

Da Ansa

O site MyHeritage, especializado em construção de árvores genealógicas e comércio de testes de DNA, confirmou ao confirmou ao Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) o vazamento de e-mails e senhas criptografadas de mais de 3,3 milhões de clientes brasileiros.

Ao todo, 3.360.814 de clientes brasileiros do site tiveram seus e-mails e senha expostos. Desse total, 106.880 usuários eram menores de idade na época do vazamento (26 de outubro de 2017). O MPDFT orienta os internautas afetados que troquem a senha de acesso ao serviço.

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Segundo o MPDFT, a empresa afirmou que não houve o vazamento de nomes, endereços e números de cartão de crédito dos clientes brasileiros, bem como das amostras de DNA e outros utilizados para formar árvores genealógicas de famílias.

O site MyHeritage fornece uma série de serviços relacionados à herança genética de pessoas. A empresa comercializa atividades como testes de DNA e identificação de árvores genealógicas, possibilitando identificar antepassados e encontrar parentes.

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O Banco Inter confirmou na quinta-feira, 16, pela primeira vez, que dados de seus clientes foram vazados na internet. Em nota enviada aos correntistas, o banco disse que a "exposição dos dados foi de baixo impacto" e que os clientes mais gravemente afetados foram notificados. Segundo apurou o Estado, o vazamento está sendo avaliado pela Justiça de Brasília, em um caso que corre em sigilo, e também é motivo de um processo na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pois o Inter tem capital aberto desde abril.

Na nota, o banco disse que, em maio, identificou um incidente de segurança em seu sistema, frisando que "alguns dados foram acessados e divulgados". A instituição disse, porém que as investigações não constataram um ataque cibernético externo que comprometesse a segurança dos dados dos correntistas. "Acreditamos que a pessoa autorizada a atuar em nossos sistemas tenha quebrado seu dever de sigilo (...) e, após tentativa frustrada de nos extorquir, divulgou, sem autorização, algumas informações à pequena parcela de nossos clientes à época", diz a nota.

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O banco informou, ainda, que contratou empresas especializadas para avaliar os danos, garantindo que estes foram "quase todos de baixo impacto, sendo que clientes mais sensíveis foram contatados". Ao Estado, o Inter disse que não vai se pronunciar além das informações enviadas aos correntistas.

Esta foi a primeira vez que o banco digital assumiu o vazamento. Inicialmente, o Inter alegou aos acionistas que eram "falsas" as notícias publicadas a respeito. Em paralelo, o caso foi investigado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios que avaliava possíveis danos aos clientes. No dia 30 de julho, o Ministério Público divulgou que dados pessoais de 13 mil clientes, como nome completo, CPF, CNPJ e dados bancários eram vendidos na internet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As fabricantes de automóveis como a Tesla, a Toyota e a Volkswagen tiveram informações confidenciais expostos por um ataque hacker. Um pesquisador de segurança encontrou dezenas de milhares de documentos corporativos sigilosos destas empresa a internet, totalmente desprotegidos. 

O documento incluía material de mais de 100 empresas que haviam interagido com uma pequena empresa canadense, a Level One Robotics and Controls. Entre os dados estavam materiais do cliente, como contratos, faturas e até dezenas de acordos de confidencialidade.

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Segundo o especialista, qualquer pessoa conectada à internet poderia baixar o material, que totalizava pelo menos 157 gigabytes e continha quase 47.000 arquivos cheios de registros e diagramas de fábricas de empresas como Fiat Chrysler, Ford, General Motors, Tesla, Toyota e Volkswagen.

Outros dados de clientes encontrados no documento incluíam algumas informações pessoais, como as carteiras de habilitação e passaportes digitalizados. O pesquisador Chris Vickery alertou a empresa Level One Robotics and Controls na semana passada, e as informações expostas foram colocadas offline em um dia.

"A Level One leva essas alegações muito a sério e está trabalhando diligentemente para conduzir uma investigação completa da natureza, extensão e ramificações dessa suposta exposição de dados", disse o diretor executivo da Level One, Milan Gasko, ao The New York Times.

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A Argélia desativou sua internet em todo o país durante a aplicação do exame nacional para formandos no ensino médio, em uma tentativa de impedir que os alunos colassem na prova. A conexão, tanto móvel quanto fixa, foi cortada do ar por uma hora para evitar vazamentos.

A medida tenta impedir que os episódios registrados em 2016 se repitam, quando questões foram vazadas em redes sociais antes e durante o exame. Como resultado, as autoridades pediram aos provedores de internet que bloqueassem o acesso às mídias sociais em 2017, mas o pedido voluntário não foi o suficiente.

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O governo informou ao jornal argelino Annahar que o Facebook ficou bloqueado no país durante todo o período de testes em 2018. Além disso, todos os dispositivos eletrônicos com acesso à internet - tanto para os alunos quanto para os funcionários - foram banidos das duas mil salas onde foram aplicadas as provas.

Câmeras de vigilância, detectores de metal e bloqueadores de celulares também foram instalados nos locais de prova. Segundo a BBC, 700 mil estudantes fizeram os exames de certificação do ensino médio, com os resultados esperados para 22 de julho.

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Entusiastas de profissionais de aviação foram orientados a alterar suas senhas depois que o site de rastreamento de voos Flightradar24 avisou que sofreu uma violação de dados. O serviço gratuito oferece, em tempo real, a localização de aeronaves comerciais em trânsito em todo o mundo.  

Apesar de ser gratuito, o site tem uma versão paga. Os assinantes têm acesso a mais dados históricos ou a um pacote de serviços destinado a profissionais de aviação. Alguns destes usuários receberam e-mails que alertam sobre a violação de dados.

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"Identificamos uma violação de segurança que pode ter comprometido os endereços de e-mail e senhas com hash para um pequeno subconjunto de usuários do Flightradar24 (aqueles que se registraram antes de 16 de março de 2016)", informa o alerta.

A mensagem oferece ainda um link para que os usuários possam redefinir as senhas. Segundo a empresa, a violação de segurança limitou-se a um servidor e foi prontamente encerrada assim que a tentativa de intrusão foi confirmada.

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Um ex-funcionário do serviço de espionagem cibernética da CIA foi indiciado na segunda-feira (18) por fornecer programas ao WikiLeaks, em um dos maiores vazamentos na agência nos últimos anos.

Joshua Schulte, de 29 anos, foi acusado de fornecer informações não específicas sobre a capacidade da CIA para coletar informações a um grupo identificado como "Organization-1", que a divulgou na internet.

Embora os documentos judiciais não revelem detalhes, documentos anteriores apresentados pelo advogado de Schulte indicavam que a investigação envolvia o vazamento ao WikiLeaks do "Vault 7", uma série de ferramentas de pirataria que inclui malwares, trojans e vírus utilizados pela CIA em suas operações de espionagem.

Em março de 2017 o WikiLeaks começou a divulgar 8.761 documentos do Vault 7, o que provocou embaraço na agência americana e forneceu aos hackers ferramentas iguais às utilizadas pelos espiões da CIA.

"A fonte quer iniciar um debate público sobre a segurança, criação, uso proliferação e controle democrático do armamento cibernético", afirmou na ocasião o WikiLeaks.

A divulgação representou a revelação de um dos maiores segredos da principal agência americana de espionagem

Desde então funcionários americanos afirmam que a divulgação do Vault 7, assim como a difusão de comunicações privadas da então candidata presidencial democrata Hillary Clinton em 2016, mostra que o WikiLeaks atua em favor de serviços estrangeiros de inteligência.

Schulte foi considerado suspeito desde o início da investigação, mas foi discretamente acusado em setembro de 2017 por armazenar pornografia infantil em seu computador.

Na segunda-feira, um júri o indiciou por 13 acusações relacionadas ao roubo e vazamento de informações consideradas secretas e pornografia infantil.

Schulte "traiu sua nação e pura e simplesmente violou os direitos de suas vítimas.", disse William Sweeney Jr, diretor assistente do FBI.

"Como funcionário da CIA, Shulte jurou proteger seu país, mas o colocou em perigo ao transmitir informação confidencial", completou.

A empresa Norsk Hydro Brasil – Hydro Alunorte permanecerá com suas atividades parcialmente suspensas. Em reunião colegiada realizada na segunda-feira (11), os desembargadores da Seção de Direito Penal do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), por unanimidade, negaram Mandado de Segurança no qual a empresa requeria a cassação da decisão do Juízo de Barcarena que determinou a suspensão parcial das atividades. A empresa foi denunciada pelo Ministério Público do Pará, em fevereiro deste ano, por crimes ambientais ocasionados pelo vazamento de resíduos tóxicos nos rios da região, provocando danos à saúde das comunidades de Barcarena.

A defesa da empresa alegou a falta de fundamentação para a decisão. Ressaltou, ainda, a violação do princípio da legalidade, uma vez que a medida de suspensão não estaria prevista legalmente como medida cautelar. Alegou também o cerceamento de defesa e a desnecessidade da investigação penal, uma vez que o fato já estava sendo investigado na esfera administrativa pelos órgãos atuantes na área ambiental.

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Em voto fundamentado, acompanhado pelos demais julgadores, o relator do Mandado de Segurança, desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior, afirmou não existir razão à empresa. Conforme explicou, as medidas cautelares previstas no Código de Processo Penal poderão ser aplicadas observando-se a sua adequação à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado ou acusado. Dentre as medidas previstas no artigo 319 do CPP está a de “suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais”.

O relator afirmou que “a medida cautelar está legalmente prevista e o que ocorreu foi a suspensão parcial das atividades da empresa Norsk Hydro Alunorte e decorrentes de seu efeito natural legitimou as outras medidas”. Esclareceu ainda o relator que “as esferas penal, cível e administrativa são independentes e não criam óbices uma para a outra de apurar um fato dentro de suas atribuições legais; por isso, ainda que a infração esteja sendo apurada pelo Ibama, Semas e MP, não afasta a persecução criminal para o reconhecimento de uma responsabilidade penal”.

Em sua decisão, o relator ressalta que “não se despreza que a suspensão parcial das atividades da Norsk Hydro Alunorte resulta em seu prejuízo financeiro tanto quanto tais atividades eventualmente também resultariam em dano ao meio ambiente e à comunidade da área". 

“Para minimizar o dano, a medida cautelar deve ser mantida. É preciso que se esclareça que as atividades da empresa não foram encerradas, mas apenas uma parte de suas atividades foi suspensa com os efeitos dela decorrentes, não havendo com isso violação ao seu direito líquido e certo de explorar seu negócio, desde que não prejudique direito alheio”, asseverou o magistrado.

Com informações da assessoria do TJPA.

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