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Um popular aplicativo que ajuda os pais a controlar a atividade de seus filhos na internet teve pelo menos um dos seus servidores invadidos, de acordo com uma denúncia divulgada pelo site ZDNet neste domingo (20). Segundo a publicação, dezenas de milhares de usuários tiveram seus detalhes de conta violados.

Chamado de TeenSafe, o aplicativo se apresenta como um serviço de monitoramento seguro disponível no Android e no iOS, e permite que os pais verifiquem as mensagens dos filhos, o histórico de chamadas e pesquisas, além de acompanhar a localização deles.

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O ZDNet informa que os servidores do aplicativo, hospedados na plataforma de nuvem dos serviços da Amazon, ficaram desprotegidos, dando a qualquer pessoa acesso ao banco de dados dos usuários do aplicativo.

"Tomamos medidas para fechar um dos nossos servidores ao público e começamos a alertar os clientes que poderiam ser impactados", disse um porta-voz da TeenSafe, em resposta ao site ZDNet no fim de semana.

Descoberto pela primeira vez pelo pesquisador de segurança do Reino Unido, Robert Wiggins, a violação de dados inclui endereços de e-mail de pais com contas do TeenSafe, juntamente com IDs e senhas da Apple das crianças.

O servidor também armazenou os nomes e os números de identificação exclusivos (IMEI) para cada dispositivo. No entanto, nenhum conteúdo do aplicativo (como fotos ou mensagens) foi afetado.

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) instaurou, nesta terça-feira (8), um inquérito civil para investigar o suposto vazamento de dados de 300 mil clientes do Banco Inter. No documento, o MP requisita informações sobre o incidente à instituição financeira.

O MP pede que a empresa informe se foi realmente constatado algum tipo de incidente de segurança relacionado à base de dados do banco, sua natureza e as medidas que foram tomadas, além de quantos clientes ou colaboradores foram afetados.

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O banco, que opera de modo 100% digital, negou o vazamento de dados sigilosos de seus clientes, no início de maio. Segundo informações divulgadas pelo site TecMundo, um hacker teria ameaçado vender as informações dos consumidores, funcionários e executivos da instituição, caso a empresa não realizasse um pagamento em até 15 dias.

Ainda de acordo com o TecMundo, o hacker teria um arquivo de 40 GB de supostas informações pessoais e confidenciais, como números de documentos até dados de cartões de crédito. Segundo o relato, haveria também fotos de cheques e outros dados importantes que podem afetar a segurança da operação da empresa.

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A Justiça Federal em São Paulo determinou que a Microsoft promova, em até 30 dias, adequações no sistema operacional Windows 10 para que o usuário possa, de forma simples e fácil, optar pelo não fornecimento de dados pessoais à empresa. A decisão liminar atende a pedido do Ministério Público Federal. Atualmente, a opção padrão de instalação e atualização do software permite que a companhia obtenha diversas informações sobre os consumidores, sem o expresso consentimento deles. Por outro lado, desativar a coleta de dados é tarefa complexa e trabalhosa, pois exige que o usuário personalize as configurações de cada serviço oferecido pelo sistema operacional.

Em abril, o MPF ajuizou ação contra a Microsoft, solicitando que a transferência de informações deixasse de ser feita de forma automática. O procedimento está previsto, sem alarde, no Termo de Licença do produto e na Política de Privacidade, dois documentos extensos normalmente não acessados pelos consumidores. Além de violar princípios constitucionais, como a proteção da intimidade, a empresa desrespeita direitos previstos no Marco Civil da Internet (Lei 12.965/14) e no Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), por não apresentar de forma clara e destacada os detalhes sobre coleta, uso, armazenamento e tratamento de dados pessoais.

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DECISÃO. Na concessão da liminar, a Justiça ressaltou a importância de a empresa adequar, de imediato, seus procedimentos à legislação brasileira, a qual preconiza a transparência, o fácil acesso e o fornecimento de informações claras e precisas. “Fato é que, tal como posto na inicial, sem dúvida alguma, os procedimentos para não habilitação ou desabilitação da coleta de dados, são, por vezes, de média/alta complexidade, o que, ao ver do Juízo, com base na experiência comum dos usuários de informática, dificulta, ou mesmo, impede que o usuário final tenha efetiva disponibilidade de não permitir o acesso aos seus dados. Por vezes, é mais fácil, do ponto de vista operacional, ‘concordar’ com os termos propostos (em que há a coleta de dados), do que ter que percorrer uma ‘via crucis’ no sentido de não autorizar tal acesso”, diz a liminar.

A Microsoft deverá, em 30 dias, informar as adaptações que foram realizadas no sistema operacional, para que o consumidor, em caso de não consentir com o uso de seus dados, possa fazer esta opção com a mesma facilidade e simplicidade de quem autoriza o fornecimento de informações. A Justiça, contudo, entendeu que não seria possível exigir a readequação imediata de todas as licenças do Windows 10, a fim de que o software não mais colete informações de seus usuários. Segundo a decisão, no curso do processo deve ser feita perícia técnica específica, de forma a avaliar a viabilidade da medida, sem que haja comprometimento do serviço oferecido pela Microsoft. O MPF ainda está analisando a decisão para decidir se vai interpor recurso.

A ação civil pública, ajuizada pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, requer ainda que a Microsoft pague multa de pelo menos R$ 10 milhões pelos danos morais já causados. Além da empresa, a União também responde à ação devido à sua omissão na defesa dos consumidores. Leia a íntegra da decisão. O número do processo é 5009507-78.2018.4.03.6100. Para consultar a tramitação, clique aqui.

Da assessoria do MPF

A consultoria Cambridge Analytica, pivô da polêmica de uso indevido de dados do Facebook, encerrou todas as suas operações nesta quarta-feira (2).

"Nos últimos meses, a Cambridge Analytica foi objeto de numerosas acusações infundadas e, mesmo com os esforços para corrigir as informações, foi denegrida por atividades que não apenas são legais, mas amplamente aceitas", diz um comunicado da empresa.

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No entanto, a consultoria afirma que está conduzindo "investigações independentes" sobre o caso, direcionadas por Julian Malins, advogado condecorado pela rainha Elizabeth II.

"Minhas descobertas refletem o completo espanto da equipe em assistir aos programas e ler as notícias sensacionalistas que a imprensa tem publicado sobre a companhia em que trabalham", disse Malins.

"Nada do que eles ouviram ou leram era reflexo do que faziam na empresa", acrescentou.

A sociedade ainda aponta que, apesar da "inabalável confiança de que seus empregados agiram eticamente e dentro dos termos da lei", os "ataques midiáticos afastaram os patrocinadores e apoiadores da companhia".

A Cambridge Analytica era uma consultoria britânica especializada em análise de dados e estratégia de comunicação. A empresa foi acusada de usar dados de usuários do Facebook indevidamente, obtidos por meio de um aplicativo desenvolvido por um acadêmico. A companhia teve como cliente a campanha presidencial de Donald Trump. 

Da Ansa

Os delegados de Polícia Federal recomendaram nesta sexta-feira, 27, "serenidade" ao presidente Michel Temer. Em nota, a principal entidade da classe - Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) - manifestou "preocupação com a entrevista do presidente da República, Michel Temer, sobre as apurações de suposta prática de lavagem de dinheiro envolvendo a si e a seus amigos e familiares".

Logo cedo, demonstrando bastante irritação, Temer queixou-se publicamente do que chamou de "vazamentos" de informações do inquérito do Decreto dos Portos - investigação da Polícia Federal que mira o presidente por suposto favorecimento a empresas do setor portuário.

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Temer é o alvo principal do inquérito. A PF pediu mais 60 dias de prazo para o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente diz que é alvo de uma "perseguição criminosa disfarçada de investigação".

"É muito comum que investigados e suas defesas busquem, por todos os meios, contraditar as investigações", argumentam os delegados. "Entretanto, é necessário serenidade, sobretudo daquele que ocupa o comando do país, para que suas manifestações não se transformem em potenciais ameaças e venham a exercer pressão indevida sobre a Polícia Federal."

A entidade de classe afirma que "a instituição não protege, nem persegue qualquer pessoa ou autoridade pública, apenas cumpre seu dever legal de investigar fatos e condutas tipificadas como crimes".

"Vale destacar que, no caso concreto, vários documentos e peças das diligências estão disponíveis ao público no sistema de processo eletrônico do Supremo Tribunal Federal."

Os delegados da PF, por meio da Associação, ressaltam que "é fundamental que as autoridades policiais tenham a tranquilidade necessária para realizar seu trabalho investigativo, com zelo, eficiência, dentro da mais absoluta legalidade, tendo sempre resguardada sua autonomia e respeitada sua independência funcional".

A entidade dos delegados diz que "defende a apuração de supostos vazamentos causados por qualquer das instituições que manuseiam os autos". E que "seguirá vigilante com o desenrolar dos acontecimentos e não admitirá pressões ou campanhas com a finalidade de desacreditar a atuação dos delegados de Polícia Federal na condução dessa ou de qualquer outra investigação."

LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA DOS DELEGADOS

"A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifesta preocupação com a entrevista do Presidente da República, Michel Temer, sobre as apurações de suposta prática de lavagem de dinheiro envolvendo a si e a seus amigos e familiares.

É muito comum que investigados e suas defesas busquem, por todos os meios, contraditar as investigações. Entretanto, é necessário serenidade, sobretudo daquele que ocupa o comando do país, para que suas manifestações não se transformem em potenciais ameaças e venham a exercer pressão indevida sobre a Polícia Federal.

A ADPF reitera que a instituição não protege, nem persegue qualquer pessoa ou autoridade pública, apenas cumpre seu dever legal de investigar fatos e condutas tipificadas como crimes. Vale destacar que, no caso concreto, vários documentos e peças das diligências estão disponíveis ao público no sistema de processo eletrônico do Supremo Tribunal Federal.

É fundamental que as autoridades policiais tenham a tranquilidade necessária para realizar seu trabalho investigativo, com zelo, eficiência, dentro da mais absoluta legalidade, tendo sempre resguardada sua autonomia e respeitada sua independência funcional.

A ADPF defende a apuração de supostos vazamentos causados por qualquer das instituições que manuseiam os autos. A entidade seguirá vigilante com o desenrolar dos acontecimentos e não admitirá pressões ou campanhas com a finalidade de desacreditar a atuação dos Delegados de Polícia Federal na condução dessa ou de qualquer outra investigação.

*Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF)*"

A Apple criou uma versão secreta do novo iPhone X que nunca foi lançada. O misterioso smartphone não foi formalmente anunciado pela empresa, mas apareceu em documentos recentemente arquivados pela agência reguladora de comunicações nos EUA.

No ano passado, a Apple lançou o iPhone X - seu smartphone mais caro e poderoso de todos os tempos. O telefone está disponível nas opções de cores usuais, prata e cinza, mas também há um terceiro modelo secreto.

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Um documento mostra que há também um iPhone X dourado. As imagens incluídas os papéis mostram o modelo de vários ângulos. O arquivo, descoberto pelo site MacRumors, foi arquivado em setembro de 2017.

O telefone teria sido afetado por problemas de produção, então é possível que a Apple tenha eliminado a cor para se salvar de uma dor de cabeça. Antes do evento de lançamento dos novos iPhones, a expectativa é que a empresa anunciasse três opções de tonalidades para o iPhone X.

A empresa recentemente lançou uma edição especial do iPhone 8 e 8 Plus na cor vermelha. Os modelos fazem parte da parceria entre a Apple e a RED, que traz produtos na tonalidade especial desde 2006 e doa parte da arrecadação para programas de combate ao vírus HIV e à AIDS.

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A Apple emitiu um documento interno alertando os funcionários para deixarem de vazar informações internas sobre os planos futuros da companhia e ressaltou que tal atividade pode ter como consequências possíveis ações legais e acusações criminais, um dos movimentos mais agressivos da maior empresa de tecnologia do mundo. A empresa disse em um longo memorando postado em seu blog interno que descobriu que 29 de seus funcionários vazaram informações sobre seus planos internos no ano passado e observou que 12 deles foram presos. O documento foi obtido e divulgado primeiramente pela Bloomberg.

"Os vazadores não perdem simplesmente seus empregos na Apple. Em alguns casos, eles enfrentam pena de prisão e multas pesadas por invasão de rede e roubo de segredos comerciais, ambos classificados como crimes federais", diz a empresa.

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Ainda no documento, a Apple descreveu situações em que informações vazaram para a mídia, incluindo uma reunião no início deste ano em que o chefe de engenharia de software, Craig Federighi, disse que alguns recursos planejados do software do iPhone estariam atrasados. Informações vazadas sobre um novo produto podem impactar negativamente as vendas dos modelos atuais e ainda dar aos rivais mais tempo para começar uma resposta competitiva, de acordo com o memorando da Apple.

"Queremos a chance de dizer aos nossos clientes por que o produto é ótimo e não queremos que isso seja feito de qualquer jeito por outra pessoa", disse o executivo de marketing de produtos da Apple, Greg Joswiak, no memorando.

A Apple é notoriamente reservada sobre o desenvolvimento de seus produtos. Apesar disso, a mídia continua a divulgar notícias sobre a empresa para satisfazer a demanda por informações sobre dispositivos como o iPhone e iPad, entre outros.

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O fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou nesta quarta-feira (11), durante sua audiência na na Comissão de Energia e Comércio da Câmara de Representantes, em Washington, nos EUA, que até mesmo os dados de sua conta na rede social foram afetados no escândalo envolvendo a empresa britânica Cambridge Analytica.

A revelação foi dada após a congressista democrata da Califórnia, Anna Eshoo, perguntar a ele se "os seus dados pessoais foram incluídos na violação da Cambridge?". Zuckerberg apenas confirmou, mas não deu mais detalhes.

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Durante a audiência, o executivo pediu desculpas novamente pelo vazamento de dados de cerca de 87 milhões, sendo 443.117 brasileiros, de usuários para fins eleitorais.

Ao ser questionado pelo congressista Frank Pallone se estava comprometido em mudar as configurações padrão da rede, Zuckerberg afirmou que essa questão não dava para ser respondida apenas com uma palavra. Além disso, o fundador do Facebook defendeu que sua companhia não vende os dados de seus usuários para publicidade. No entanto, em um outro momento, disse que a rede coleta algumas "informações por motivos de segurança e anúncio".

"Mesmo que alguém não esteja logado, rastreamos determinadas informações como quantas páginas estão acessando, como medida de segurança. Para publicidade, também é executada uma rede de terceiros que rastreia a segmentação de anúncios", explicou.

Hoje é o segundo dia desta semana que Zuckerberg fala ao Congresso norte-americano sobre o escândalo em relação aos dados usados pela Cambridge Analytica, que foram obtidos por meio de um aplicativo desenvolvido por um acadêmico russo. Ele tinha autorização para acessar as informações dos usuários, mas não para repassá-las a terceiros.

A consultoria política prestou serviços para a campanha de Donald Trump e a grupos pró-Brexit.

Da Ansa

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Cerca de 87 milhões de usuários do Facebook em todo o mundo vão descobrir nesta segunda-feira (9) se suas informações pessoais foram compartilhadas com a consultoria política Cambridge Analytica, em uma das maiores violações de dados da rede social. A empresa disse que as pessoas afetadas receberão uma mensagem em seu feed de notícias. A maioria delas é residente dos EUA.

Além disso, todos os 2,2 bilhões de usuários do Facebook receberão um aviso que contém dicas e informações sobre quais aplicativos eles usam na rede social e quais informações foram compartilhadas com esses serviços. Eles poderão desativar as ferramentas individualmente ou desligar o acesso de terceiros.

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O Facebook descobriu, no final de 2015, que a consultoria Cambridge Analytica teve acesso aos dados pessoais de seus usuários, mas não chegou a informá-los. As informações foram coletadas por meio de um aplicativo e centenas de milhares de pessoas receberam uma taxa para fazer um teste de personalidade. O aplicativo também coletou informações sobre os amigos dos participantes.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, que deve testemunhar perante o Congresso dos EUA nesta quarta-feira (11), às 11h (horário de Brasília), reconheceu que cometeu um grande erro ao não ter uma visão suficientemente ampla das responsabilidades da empresa. É a primeira vez que o CEO de 33 anos depõe a legisladores americanos.

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A comunicação do voo que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de Congonhas, em São Paulo, para o aeroporto Afonso Pena, em Curitiba, foi interrompida por vozes não identificadas que pediam ao piloto do avião: "leva e não traz nunca mais"; "manda esse lixo janela abaixo". Os comentários que xingavam o petista foram vazados e circularam neste domingo, 8, nas redes sociais.

A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou, pelo Twitter, que os áudios são verdadeiros e foram captados entre a Torre Congonhas, em São Paulo, e a Torre Bacacheri, em Curitiba. No entanto, a instituição informou que as vozes não são de controladores de voo.

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A FAB ressaltou que a frequência utilizada para essas comunicações é aberta. Segundo a Força Aérea, as regras de tráfego orientam os usuários a se identificarem, o que não ocorreu nesse caso. "Lamentavelmente, na gravação em questão, a frequência foi utilizada de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar essas regras", comunicou a nota.

Lula foi levado em um monomotor Cessna Caravan para o Paraná, onde cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal por corrupção e lavagem de dinheiro.

Depois do escândalo do vazamento de dados dos usuários do Facebook, a empresa emitiu uma nota admitindo que a maior parte das pessoas na rede social estão suscetíveis ao roubo de informações pessoais. A causa seria a fórmula do sistema de busca.

Segundo a empresa de Zuckerberg, era possível achar perfis buscando pelo número do celular ou e-mail. Esse método podia ser usado para coletar informações de perfis configurados como públicos. A rede social desabilitou esse recurso como forma de amenizar o problema.

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Na mesma nota o Facebook admitiu que pelo menos 87 milhões de usuários podem ter tido seus dados pessoais compartilhados indevidamente. O número supera em muito os 50 milhões divulgados inicialmente, quando o escândalo foi deflagrado.

Nos Estados Unidos foram mais de 70 milhões de pessoas afetadas. No Brasil o número foi de 443 mil.

Dados bancários de mais de dois mil clientes e funcionários da Porto Seguro vazaram na internet na última segunda (2). Com as informações – que já estão sendo comercializadas em um site - criminosos podem realizar diversos golpes como roubos, vendas de produtos com endereços  de laranjas e desvio bancários.

Entre os dados disponíveis para compra no Pastebin, estão nome completo, conta corrente, data de validade do cartão, número de segurança e bandeira, além de faturas do cartão de crédito de executivos da Porto Seguro.

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O vazamento dos dados foi revelado após o site TecMundo receber a informação de uma “fonte anônima”. A página teve acesso a mais de 600 logins e senhas de clientes e funcionários da seguradora.

A Porto Seguro atua em todas as esferas de seguros patrimoniais e de pessoas. São mais de 50 produtos, dentre eles consórcios, soluções financeiras e serviços como proteção e monitoramento, telefonia móvel e saúde ocupacional. 

Por Tayná Barros

 

A marca de roupas esportivas Under Armour, empresa proprietária do aplicativo de saúde e dieta MyFitnessPal, anunciou que cerca de 150 milhões de contas foram comprometidas graças a uma falha de segurança explorada no final do mês de fevereiro, tanto em dispositivos iOS como Android.

A Under Armour disse que nomes de usuários, endereços de e-mail e senhas estão entre os dados roubados. No entanto, os dados do cartão de crédito não foram afetados. A empresa aconselha seus clientes a trocar suas senhas imediatamente.

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O aplicativo MyFitnessPal permite que os clientes monitorem a ingestão de calorias e avaliem a quantidade de exercícios que estão fazendo usando um banco de dados de mais de 2 milhões de alimentos. O serviço foi fundado em 2005 pelos irmãos Mike e Albert Lee. A Under Armour comprou o MyFitnessPal em 2015 por US$ 475 milhões.

A Under Armour disse que estava trabalhando com empresas de segurança de dados e com a aplicação da lei, mas não forneceu detalhes sobre como os hackers entraram em sua rede ou conseguiram ter acesso as informações sigilosas. O aplicativo faz parte da divisão fitness da Under Armour.

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O segundo vazamento no mineroduto da empresa Anglo American, ocorrido na quinta-feira, 29, em Santo Antonio do Grama, na Zona da Mata, em Minas Gerais, atingiu o Córrego Santo Antonio, que já havia sido afetado pelo primeiro vazamento da estrutura da companhia, no mesmo município, no último dia 12. Segundo cálculos da própria empresa, 174 toneladas do volume que passava pelo mineroduto foram para o córrego.

Ao contrário do primeiro vazamento, no entanto, o abastecimento de água da população da cidade não chegou a ser interrompido, já que, com o primeiro estouro, um outro ponto de captação foi montado no córrego. O segundo vazamento no mineroduto ocorreu a cerca de 400 metros do ponto em que ocorreu o primeiro.

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Com o segundo vazamento do mineroduto, a Anglo American teve o funcionamento da estrutura suspenso pelo Ibama. O presidente da empresa no Brasil, Ruben Fernandes, anunciou na tarde da sexta-feira, 30, que a mineradora vai colocar pelo menos parte de seus 4,5 mil funcionários em férias coletivas. Ainda não foram definidas as áreas que terão trabalhadores mandados para casa.

Segundo Fernandes, uma inspeção será feita em toda a extensão do mineroduto, que liga Conceição do Mato Dentro, onde está a unidade da empresa, até o Rio de Janeiro, um total de 529 quilômetros. A expectativa é que o trabalho dure cerca de 30 dias.

O presidente da Anglo American afirmou que a manutenção do mineroduto está em dia. A última inspeção em toda a extensão da estrutura foi feita em 2014, conforme Fernandes, antes de a tubulação ser colocada em funcionamento. O executivo afirmou ainda que a recomendação é que esse tipo de manutenção ocorra de cinco em cinco anos.

Os problemas do Facebook aumentaram na quinta-feira à noite com o vazamento de um memorando escrito há dois anos por um alto executivo, que aponta que a rede social estava determinada a crescer apesar dos riscos para seus usuários.

O texto de 2016, publicado pelo site de notícias Buzzfeed, foi escrito por Andrew Bozworth, considerado integrante do círculo íntimo de Mark Zuckerberg, fundador e CEO do Facebook.

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"A verdade nua e crua é que acreditamos tanto em conectar as pessoas que qualquer coisa que nos permita conectar mais pessoas de maneira mais frequente é 'de fato' boa", afirma o memorando.

O texto aponta que conectar as pessoas pode levar a resultados positivos, como encontrar o amor ou evitar o suicídio, mas também pode ter consequências negativas, destacou Bozworth.

"Talvez possa custar uma vida ao expor alguém aos bullies", afirma o memo.

"Talvez alguém morra em um ataque terrorista coordenado em nossas ferramentas".

Bozworth é conhecido por ser um grande defensor do Facebook e sem receito de expressar o que pensa.

"Não concordo com o texto hoje e não concordava mesmo quando o escrevi", afirmou Bozworth em um comunicado enviado à AFP.

"O propósito do texto, como muitos outros que escrevi internamente, era trazer à superfície assuntos que considerava que mereciam mais discussão dentro da empresa".

Em resposta a uma solicitação da AFP, Zuckerberg se referiu a Bozworth como um líder talentoso que diz coisas provocativas, como as mencionadas no texto em questão.

"Esta foi uma com a qual a maioria das pessoas no Facebook, eu inclusive, discordou de modo veemente", disse Zuckerberg.

"Nunca acreditamos que os fins justificam os meios", completou.

O vazamento do memorando acontece no momento em que o Facebook enfrenta o escândalo de dados usados pela britânica Cambridge Analytica, uma empresa consultoria vinculada à campanha presidencial de Donald Trump.

O Facebook enfrenta investigações dos dois lados do Atlântico pelo uso indevido dos dados de 50 milhões de usuários por parte da empresa.

Na avaliação do juiz Sérgio Moro, a decisão de liberar o conteúdo dos áudios das conversas entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidente Dilma Rousseff não foi um erro. Moro também acrescentou que não viu problema na decisão do então ministro do STF Teori Zavascki, já falecido, de rever a liberação dos áudios.

"Agi com a pretensão de fazer a coisa certa. A revisão de decisões de um juiz por outro faz parte da natureza do Judiciário. O ministro Teori achou diferente, eu respeito", disse o juiz da Lava Jato, durante a entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, 26.

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Mark Zuckerberg, dono do Facebook, rede social que se encontra em meio a um escândalo pelos dados pessoais de seus usuários, voltou a se desculpar neste domingo (25) em um anúncio de página inteira na imprensa britânica.

"Temos uma responsabilidade: proteger os dados de vocês. Se não conseguimos, não merecemos vocês", escreveu Mark Zuckerberg nesta mensagem publicada na última página dos jornais deste domingo.

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O grupo está no centro de uma polêmica desde que foram reveladas práticas da empresa Cambridge Analytica, acusada de recuperar - sem autorização - os dados de 50 milhões de usuários do Facebook e de tê-los usado com fins eleitorais na campanha presidencial de Donald Trump em 2016.

Mark Zuckerberg não menciona a empresa, cuja sede em Londres foi inspecionada na noite de sexta-feira, mas evoca o pesquisador russo Alexander Kogan, autor de um aplicativo que teria sido usado pela Cambridge Analytica para obter os dados.

"Talvez tenham ouvido falar de um aplicativo criado por um pesquisador universitário que permitiu vazar os dados de milhões de usuários do Facebook em 2014. Foi um abuso de confiança e lamento que não tenhamos feito mais no momento", declarou Zuckerberg com um estilo que recorda sua primeira mensagem de desculpas, publicada na quarta-feira.

"Agora tomamos medidas para que isso não volte a se repetir", assegurou.

"Já impedimos que aplicativos desse tipo tenham acesso a tantos dados. Também limitamos a quantidade de dados, aos quais os aplicativos podem acessar quando alguém se identifica utilizando o Facebook".

"Investigamos igualmente cada aplicativo que tenha tido acesso a uma grande quantidade de dados antes que solucionemos o problema. Acreditamos que existem outros. E quando encontrarmos, proibiremos e informaremos as pessoas afetadas", continuou Zuckerberg.

Este escândalo, desastroso em termos de imagem para o Facebook, fez sua ação despencar 14% na Bolsa esta semana, o que representa mais de 50 bilhões de dólares em capitalização de mercado.

O grupo norueguês Norsk Hydro terá de investir pesado para recuperar a confiança em suas operações. A avaliação é de Erik Solheim, diretor executivo da Organização das Nações Unidas (ONU) Meio Ambiente.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Erik Solheim - que é norueguês e já comandou o Ministério do Meio Ambiente da Noruega - disse que a empresa deu um "passo errado" ao não se comunicar corretamente sobre os estragos causados nas operações em Barcarena, mas que está certo de que a situação se resolverá. "A Hydro tem investido substancialmente no Pará. Conheço a companhia muito bem e sei que é uma empresa comprometida com o meio ambiente. Conheço seu diretor-geral e suas melhores intenções. Acredito que eles deram um passo errado, não foram capazes de se comunicar corretamente num primeiro momento, e isso criou esse clima de insegurança, principalmente com a população local", disse. "A empresa terá de investir pesadamente para ganhar novamente a confiança da população. Sei que estão completamente envolvidos com isso e cuidarão dessa questão."

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Solheim esteve em Brasília para discursar na cerimônia de abertura do 8º Fórum Mundial da Água, evento que ocorrerá até sexta-feira (23) na capital federal, com expectativa de reunir 40 mil pessoas, entre representantes de governos, academia, sociedade civil, setor privado e organizações.

Perguntado sobre os benefícios práticos que o encontro pode gerar, Solheim afirmou que se trata de uma oportunidade para comparar experiências. "É uma chance de se discutir como diferentes nações podem fazer algo melhor pela gestão da água, como podemos aprender uns com os outros, além de apresentar oportunidades de negócios nessa área, mostrando como problemas podem virar oportunidade."

Na abertura do Fórum, o presidente Michel Temer destacou que seu governo se esforça para terminar a transposição do Rio São Francisco. "Preservar não basta, é preciso fazer chegar a água aos lares das famílias." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Do Estadão Conteúdo.

O grupo norueguês Norsk Hydro reconheceu nesta segunda-feira, 19, que sua fábrica de alumínio Hydro Alunorte, sediada no Brasil, derramou água sem tratamento no Rio Pará. "Derramamos água de chuva e de superfície não tratada no rio Pará. É totalmente inaceitável e rompe com o que a Hydro representa. Em nome da empresa, desculpo-me pessoalmente com as comunidades, as autoridades e a sociedade", disse o diretor geral da empresa, Svein Richard Brandtzaeg, em um comunicado à imprensa.

As autoridades brasileiras suspeitam que a empresa contaminou a água do município de Barcarena, onde se situa a fábrica, com resíduos de bauxita que teriam transbordado do depósito da empresa depois de fortes chuvas nos dias 16 e 17 de fevereiro.

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O governo brasileiro impôs ao grupo norueguês, em fevereiro, duas multas de R$ 20 milhões cada uma. A primeira, por "atividades potencialmente contaminantes sem licença válida" e a segunda por "operar um duto de drenagem sem licença".

Um juiz do Pará também obrigou a empresa a reduzir em 50% a produção de sua fábrica de alumínio, que é considerada a maior do mundo. De acordo com o Instituto Evandro Chagas, de Belém, ligado ao Ministério da Saúde, a "lama vermelha" registrada depois das chuvas pode representar riscos para pescadores e outras comunidades amazônicas próximas da fábrica, que usam, para beber e para tomar banho, essa água com níveis elevados de alumínio e metais tóxicos."

De acordo com a empresa, o derramamento não está relacionado com o episódio meteorológico de meados de fevereiro. "Toda a água de chuva e de superfície da refinaria da Alunorte deveria ter sido levada para o sistema de tratamento de água", disse a companhia.

A Norsk Hydro encarregou de uma auditoria independente a consultoria SGW Services para esclarecer o caso e, na sexta-feira, 16, anunciou um investimento de 500 milhões de coroas, o equivalente a cerca de R$ 270 milhões.

O grupo Norsk Hydro é dono de 92,1% da Hydro Alunorte, que produz 5,8 milhões de toneladas anuais de alumina, ou óxido de alumínio. Extraída da bauxita, a alumina é a principal matéria prima para a produção de alumínio.

As ações da Norsk Hydro na bolsa de Oslo caíram 1,11% nesta segunda-feira, 19, acumulando uma perda de 15,8% do seu valor em um período e um mês.

A gestão dos rejeitos de mineração se tornou um tema sensível no Brasil, que em 2015 viveu a pior tragédia ambiental de sua história, quando se rompeu a barragem que continha quase 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos na região de Mariana, em Minas Gerais.

Na ocasião, um "tsunami" de lama matou 19 pessoas, arrasou várias localidades e percorreu mais de 600 quilômetros pelo Rio Doce até chegar ao oceano Atlântico, devastando a fauna e a vegetação em seu caminho.

A tubulação do mineroduto de ferro Minas-Rio se rompeu na manhã desta segunda-feira (12) e atingiu um manancial em Santo Antônio do Grama, na Zona da Mata, em Minas Gerais. O problema afetou o rio que abastece a cidade e outro ribeirão.

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) teve de interromper a captação de água, por volta das 7h40, e a Anglo American Minério de Ferro S.A. informou que no momento "esforços estão concentrados em medidas emergências que garantam o abastecimento de água da cidade".

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A Anglo disponibilizará a partir da noite desta segunda caminhões-pipa para atender os mais de 4 mil moradores do município. Os veículos serão abastecidos na Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Casca.

Sem água

O rompimento fez jorrar polpa de minério para fora, como mostram vídeos feitos por moradores da região. Eles relatam que muita lama e rejeitos de minério estão descendo pelo rio. A Copasa diz que interrompeu o abastecimento de água por volta das 10 horas, "antes da chegada da mancha de minério ao ponto de captação no Córrego Santo Antonio, que ocorreu às 13 horas".

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) esclareceu que não há informações sobre vítimas ou desalojados e que equipes de emergência averiguam a situação.

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