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Estão disponíveis as inscrições para o programa de estágio da Volkswagen, empresa fabricante de automóveis. Com 85 oportunidades, o processo seletivo é destinado a candidatos de nível superior com previsão de término de curso entre dezembro de 2019 e dezembro de 2020.

Alguns dos cursos exigidos pela seleção são administração, comércio exterior, jornalismo, marketing, direito, economia, design, engenharias, relações públicas e secretariado. De acordo com a Volkswagen, os aprovados poderão atuar nas unidades de São Bernardo do Campo, Vinhedo, Taubaté, São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR).

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Durante a seleção, os candidatos passarão por provas online de inglês e lógica, dinâmica de grupo e entrevista com os gestores da companhia. O valor da remuneração para os selecionados não foi divulgado, mas outros benefícios previstos são transporte fretado gratuito, alimentação subsidiada, seguro de vida, ambulatório médico na unidade, desconto na compra de veículo e estacionamento gratuito.

De acordo com a Volkswagen, a previsão é que a contratação dos candidatos aprovados seja realizada em fevereiro do próximo. Entre os setores onde eles atuarão estão desenvolvimento de produto, finanças, TI, Recursos Humanos, vendas, marketing, assuntos jurídicos e relações com a imprensa.

Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever até 7 de novembro por meio do site da seleção. Pelo mesmo endereço eletrônico é possível acessar outros detalhes sobre as vagas.

A Volkswagen, empresa atuante no mercado automotivo, abriu inscrições para o seu Programa Trainee 2019. No total, 20 vagas estão abertas direcionadas a candidatos de várias áreas. De acordo com a companhia, os aprovados poderão atuar nos setores de finanças, manufaturas, suprimentos, desenvolvimento de produto, estratégia e planejamento, Recursos Humanos, vendas e marketing.

Profissionais de nível superior formados há, no máximo, quatro anos, podem participar do processo seletivo. Segundo a Volkswagen, os candidatos precisam apresentar inglês fluente, bem como ter domínio do idioma alemão é um diferencial no processo seletivo. As incrições podem ser feitas até 10 de setembro.

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De acordo com a Volkswagen, entre as etapas da seleção estão testes online de conhecimentos, análise curricular e entrevistas com os gestores da empresa. Ao todo, o programa tem duração de 18 meses e previsão de início para janeiro de 2019.

O valor do salário previsto para os selecionados não foi divulgado. Os profissionais escolhidos poderão atuar nas unidades da empresa distribuídas pelo Brasil. Outros detalhes informativos podem ser obtidos no endereço virtual do Programa de Trainee.

As fabricantes de automóveis como a Tesla, a Toyota e a Volkswagen tiveram informações confidenciais expostos por um ataque hacker. Um pesquisador de segurança encontrou dezenas de milhares de documentos corporativos sigilosos destas empresa a internet, totalmente desprotegidos. 

O documento incluía material de mais de 100 empresas que haviam interagido com uma pequena empresa canadense, a Level One Robotics and Controls. Entre os dados estavam materiais do cliente, como contratos, faturas e até dezenas de acordos de confidencialidade.

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Segundo o especialista, qualquer pessoa conectada à internet poderia baixar o material, que totalizava pelo menos 157 gigabytes e continha quase 47.000 arquivos cheios de registros e diagramas de fábricas de empresas como Fiat Chrysler, Ford, General Motors, Tesla, Toyota e Volkswagen.

Outros dados de clientes encontrados no documento incluíam algumas informações pessoais, como as carteiras de habilitação e passaportes digitalizados. O pesquisador Chris Vickery alertou a empresa Level One Robotics and Controls na semana passada, e as informações expostas foram colocadas offline em um dia.

"A Level One leva essas alegações muito a sério e está trabalhando diligentemente para conduzir uma investigação completa da natureza, extensão e ramificações dessa suposta exposição de dados", disse o diretor executivo da Level One, Milan Gasko, ao The New York Times.

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A Volkswagen do Brasil espera aumentar sua produção em 12% neste ano, apesar da desaceleração do crescimento das vendas internas como um todo e da queda das exportações para a Argentina, principal comprador de carros brasileiros.

Ainda assim, a montadora pretende dar férias coletivas de 30 dias a um grupo de trabalhadores da fábrica Anchieta, no ABC Paulista, em meados de agosto. "Devemos parar para manutenção e ajustes na linha de produção", diz o presidente da empresa, Pablo Di Si.

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Segundo ele, eventuais paradas não estão relacionadas à queda de vendas ou de exportações. "Nossas vendas estão crescendo o dobro do mercado e ganhamos 2 pontos porcentuais em participação."

Na quinta-feira (19), o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC divulgou nota corrigindo informação do dia anterior de que o motivo das férias seria a redução de vendas internas e externas. Segundo a entidade, o período de férias está em negociação. "Ações como esta estão dentro da normalidade e servem para que empresas e trabalhadores possam equilibrar eventuais oscilações de mercado", diz a nota.

No ano passado a Volkswagen produziu 408,3 mil automóveis e comerciais leves em suas três fábricas de veículos no País. O volume já tinha sido 25,7% superior ao de 2016, quando teve seu pior desempenho em 25 anos, com 324,9 mil unidades produzidas.

Vendas

As vendas da marca, de 166,4 mil unidades no primeiro semestre, são 33% superiores as de igual intervalo de 2017. O mercado total de automóveis e comerciais leves cresceu 13,7% no período, para 1,129 milhão de unidades. A marca detém 14,8% de participação no mercado e tenta ultrapassar a líder General Motores, hoje com 16,9%.

Na fábrica do ABC são feitos os modelos Polo - quarto automóvel mais vendido no País no primeiro semestre - e Virtus, líder entre os sedãs compactos. "A unidade opera em três turnos e falta produtos no mercado", afirma Di Si. Segundo ele, se ocorrerem flutuações no mercado serão promovidos ajustes de produção, "mas não enxergo isso no momento."

Na quinta-feira serão apresentados os modelos Gol e Voyage com transmissão automática, produzidos na filial de Taubaté (SP). Com as duas novidades, a empresa contabilizará dez lançamentos dos 20 previstos até 2020 como parte do investimento de R$ 7 bilhões para o período de 2016 a 2020.

O mais esperado pelo mercado é o T-Cross, pequeno utilitário previsto para 2019 e que colocará a marca na disputa por esse segmento, o que mais cresce em vendas no País. A fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde o SUV será feito, está com a produção parada para adaptações na linha de montagem.

Revisão

No início do mês, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) reviu as projeções de produção do setor para o ano. Inicialmente, a entidade esperava alta de 13,2% ante 2017, mas agora projeta 11,9%, para 3,02 milhões de unidades.

As exportações, antes estimada em 800 mil unidades, foram revistas para 766 mil, em razão do cancelamento de pedidos da Argentina. Já o volume previsto para as vendas internas foi mantido em 2,5 milhões de unidades (11,7% a mais que em 2017), embora a intenção da Anfavea, antes da greve dos caminhoneiros, em maio, era de rever essa previsão para cima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Volkswagen entregou 174,4 mil carros no Brasil no primeiro semestre. O crescimento de 22,6% da operação brasileira, em relação ao mesmo período do ano passado, foi o maior registrado pela fabricante alemã no período, em todo o mundo. O resultado foi atingido apesar de crises locais, como a greve dos caminhoneiros, que paralisou o País no fim de maio.

Segundo dados divulgados na terça-feira, 17, pelo grupo, o resultado influenciou positivamente o desempenho da América do Sul, que apresentou expansão de 13,1%, para um total de 280,9 mil automóveis.

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Na Volkswagen como um todo, a expansão da entrega de carros foi de 7,1% nas mesmas bases de comparação, para 5,52 milhões de unidades. Com isso, a produtora alemã se consolidou como a maior montadora mundial, englobando os resultados das 12 marcas do grupo, incluindo unidades de luxo como Porsche e Audi.

"Este foi o melhor primeiro semestre da história da empresa. As entregas do grupo aumentaram significativamente em todas as principais regiões", disse diretor de vendas do grupo Volkswagen, Fred Kappler, em nota à imprensa.

O maior mercado do grupo em volume por região é a Europa, onde foram entregues 2,27 milhões de unidades no primeiro semestre. Considerando nações individualmente, a China é a líder de demanda pelos automóveis da Volkswagen. Foram entregues 1,83 milhão de carros, de janeiro a junho, no país asiático.

Previsões

Apesar dos números robustos da primeira metade do ano, a companhia fez um alerta em relação ao desempenho do segundo semestre. "Esperamos que as entregas no segundo semestre de 2018 sejam afetadas pela introdução do novo padrão WLTP (que mede as emissões de poluentes pelos veículos). Alguns automóveis provavelmente serão entregues aos clientes mais tarde do que o inicialmente planejado", alertou Kappler. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Depois de uma investigação de mais de dez anos, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu arquivar processo contra a Fiat, Ford e Volkswagen que investigava conduta anticompetitiva das montadoras.

A maioria do conselho não seguiu o conselheiro relator, Paulo Burnier, que havia votado pela condenação das montadoras em novembro, e o processo foi arquivado por quatro votos a três. Também a superintendência-geral do Cade havia recomendado que as montadoras fossem condenadas.

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No processo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças (Anfape) alega que havia abuso na conduta das empresas, que impedem fabricantes independentes de produzirem peças externas para reposição, como para-choques, lataria, faróis e retrovisores.

As montadoras se defenderam com o argumento de que as peças aparentes estão sob registro de propriedade industrial por terem design diferenciado para cada modelo, e têm exclusividade na produção protegida pela lei de propriedade intelectual. Para a Anfape, essa exclusividade não valeria no mercado de reposição de autopeças, apenas no mercado primário.

A decisão do Cade nesse processo era acompanhada de perto por especialistas na área porque é vista como um precedente para outros casos em que há discussões sobre os limites dos direitos de propriedade industrial sobre a concorrência.

A maioria do conselho entendeu que as empresas estavam amparadas pela lei de propriedade intelectual e que a prática não era danosa à concorrência. "Não podemos condenar as montadoras por algo que elas não cometeram, isso causaria uma insegurança jurídica muito grande. Elas têm o direito de propriedade industrial e estão utilizando", afirmou a conselheira Cristiane Alkmin.

Em novembro, o relator do processo, Paulo Burnier, havia votado pela condenação das três montadoras com pedido de pagamentos que somam R$ 4,2 milhões. Em seu voto, o relator afirmou que a manutenção do direito de propriedade industrial no mercado de reposição cria um monopólio ao qual o consumidor estará preso após comprar o veículo. "A única forma de atuar nesse mercado é copiando o desenho da peça original. O exercício de propriedade industrial nesse mercado impede a concorrência", afirmou. Desde então, o julgamento foi interrompido por dois pedido de vistas e retomado nesta quarta-feira, 14.

A Volkswagen anunciou a convocação nesta segunda-feira, 12, de 15 unidades de Gol, Voyage e Up!, (veja lista de chassis abaixo) devido a um defeito na suspensão, e outras duas unidades do Golf por falha no airbag do passageiro, que pode não abrir corretamente em caso de colisão.

No caso dos modelos Gol, Voyage (modelo 2018) e Up!, a chamada é para trocar as porcas de fixação do pivô da suspensão dianteira esquerda. Segundo a fabricante, existe a possibilidade do pivô se soltar, com risco de acidentes graves.

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O reparo gratuito deve levar cerca de 30 minutos.

O risco também é grave no caso dos modelos Golf (modelo 2015). De acordo com a Volks, em caso de colisão frontal, o airbag do passageiro pode não funcionar corretamente, aumentando o risco de danos ao passageiro.

O problema nas duas unidades ocorre devido a uma falha no processo de fabricação do airbag, fornecido pela empresa ARC Automotive

A substituição gratuita do airbag frontal do passageiro deve levar cerca de 1 hora.

Confira abaixo os chassis envolvidos:

Gol e Voyage (2018) - JT091835 a JT05117

Up! (2018) - JT547691 a JT550181

Golf (2015) - WVWHD6AU9FW102186 e WVWHE6AU2FW105363

A Volkswagen estreará um conceito de carro autônomo que foge totalmente do que imaginamos como um veículo tradicional. O chamado I.D. Vizzion não possui volante e controles visíveis. Em vez disso, o modelo atende aos comandos de voz do motorista. A novidade será exibida pela primeira vez no Salão Internacional de Genebra, na Suíça, no próximo mês.

Como é um automóvel autônomo, o I.D. Vizzion também consegue dirigir sozinho por aí. Os motoristas podem interagir com o carro usando sua voz graças a um assistente virtual. Com o tempo, o modelo consegue lembrar as preferências de cada pessoa de uma família, por exemplo, e se adaptar em conformidade.

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Elétrico, o veículo usa baterias de lítio de 111 kWh e tem uma autonomia de 665 km. A velocidade máxima do I.D. Vizzion é de 180 km por hora. Até 2025, a Volkswagen quer introduzir mais de 20 modelos movidos a eletricidade. A empresa, porém, não informou se pretende produzir o I.D. Vizzion em massa.

"O seu sistema elétrico torna o carro mais limpo no trânsito e seu sistema de controle de condução automática o torna seguro e muito mais confortável", diz a montadora, em comunicado oficial.

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A montadora de veículos Volkswagen abriu as inscrições para seu programa de estágio 2018, voltado a estudantes de graduação que estejam nos dois últimos anos de seus cursos, com 67 vagas disponíveis. Os candidatos também devem ter conhecimento de inglês e informática em nível intermediário, além de disponibilidade para trabalhar seis horas por dia, das 8h às 15h, com exceção de alunos de engenharias, que podem trabalhar das 8h às 12h ou das 13h às 17h.  

Há vagas para os cursos de administração de empresas e elétrica no nível técnico. Já para estudantes de nível superior, existem oportunidades para os cursos das áreas das engenharias, secretariado, direito, economia, ciências contábeis e comércio exterior.

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As vagas serão distribuídas entre as unidades de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos, no Estado de São Paulo, e de São José dos Pinhais, no Paraná. Além da bolsa auxílio, os aprovados também contarão com outros benefícios, como transporte fretado, desconto na compra de veículos, subsídio na alimentação, seguro de vida, estacionamento, ambulatório médico e recesso anual. 

A seleção será composta de uma prova online, dinâmica de grupo e entrevista com os gestores. As inscrições seguem abertas até o dia 8 de outubro e devem ser feitas através do site do programa da estágio da empresa.

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Com o conhecimento de sua direção, a Volkswagen entregou para a polícia durante o regime militar nomes de seus funcionários, enquanto seus próprios seguranças agiam como espiões dentro da empresa. Essas são algumas das conclusões preliminares que o historiador Christopher Kopper, contratado pela empresa alemã, faz sobre o passado da companhia no País.

Em entrevista à reportagem, ele confirmou que a multinacional colaborou com os órgãos de repressão do País. Mais de cem pessoas foram prejudicadas pela ação da empresa, seja por causa de tortura, seja simplesmente perdendo o emprego.

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O jornal O Estado de S. Paulo antecipou em reportagem de 2015 que a Volkswagen era a primeira empresa a negociar uma reparação judicial por ter financiado ou participado da repressão à oposição política e ao movimento operário durante a ditadura militar no Brasil. Em 2016, Kopper foi chamado para realizar a investigação sobre a empresa e determinar se houve responsabilidade da cúpula da montadora.

Kopper constatou que a colaboração ocorria de forma "regular" e a cúpula sabia. "O departamento de segurança atuou como um braço da polícia política dentro da fábrica da Volkswagen", disse Kopper, pesquisador da Universidade de Bielefeld.

No fim de semana, jornais alemães como o Süddeutsche Zeitung e as emissoras NDR e SWR revelaram detalhes do papel da empresa no regime militar. De acordo com o investigador, que esteve nos arquivos da empresa e no Departamento de Ordem Política e Social (Dops), seu informe contém 125 páginas de documentos mostrando justamente essa relação. A Volkswagen não tem data para a publicação do documento, que deve ganhar traduções em português e inglês, além da versão em alemão.

"Encontrei informes dos seguranças da Volks nos arquivos do Dops", disse o pesquisador. "São informações de 1969, 1971, 1972 e também do final dos anos 1970", disse Kopper. "Na maioria das vezes, são informes sobre incidentes dentro das fábricas em São Bernardo do Campo."

Um dos casos, segundo ele, revela como os seguranças privados da empresa encontraram materiais com conteúdo comunista nos banheiros da empresa. "Isso foi enviado ao Dops", disse. "Podemos dizer que havia uma atividade de espionar os funcionários. Seus armários eram monitorados para ver se encontravam material subversivo."

Outro caso foi o de um grupo de comunistas liderados por Anita Prestes, filha de Luis Carlos Prestes. Em 1972, 32 pessoas que pertenciam a esse grupo foram detidas. Para o historiador, a Volkswagen pode ter tido um papel importante nessa operação. "Seis dos 32 detidos eram funcionários da empresa", disse. "Ao passar informações, os seguranças corporativos da empresa podem ter contribuído para a prisão", afirmou.

Os arquivos também revelam, segundo ele, que os seguranças privados da empresa estavam presentes ainda quando as forças de segurança do Estado fizeram detenções em locais da multinacional. "Eles autorizaram as prisões", disse.

Denúncias

De acordo com Kopper, listas circulavam pelo ABC paulista no início dos anos 1980 com o nome de funcionários que tinham sido demitidos por terem feito parte de greves em alguma das empresas da região. "Eram espécies de ‘listas negras’ e quem estava ali dificilmente encontrava emprego", disse o historiador.

Segundo Kopper, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também aparece nos informes. Entre 1979 e 1980, documentos da Volkswagen enviados ao regime militar falavam sobre os discursos de Lula como sindicalista. "Muitos daqueles que faziam parte do movimento sindical trabalhavam na empresa e seguiam a liderança de Lula", disse. "Eventos como esses, portanto, eram relatados ao Dops", afirmou o historiador alemão.

No Brasil, a Comissão Nacional da Verdade já havia apontado o envolvimento da Volkswagen na doação de 200 veículos aos militares.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Grupo Volkswagen nos Estados Unidos chamou um recall para quase 136 mil automóveis Audi e Volkswagen. O objetivo é consertar problemas potenciais com seus sistemas de freio.

O recall abrange 135.683 veículos, incluindo alguns modelos 2009-10 Volkswagen Jetta sedan A5, Volkswagen Jetta SportWagen 2009, modelos Eos, GTI, Coelho e Audi A3 e Volkswagen Golf A6 ano 2010. Nelas, a unidade de controle do sistema de travagem anti-bloqueio dos freios pode falhar quando o sistema ou o controle eletrônico de estabilidade do automóvel são ativados.

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A Volkswagen irá notificar os proprietários, e os reparos serão feitos gratuitamente. A montadora verificou que o problema é causado pelo uso de um composto de solda incorreta, o que pode causar rachaduras que impedem que a energia elétrica seja repassada suficientemente para o sistema. Fonte: Associated Press

A montadora alemã Volkswagen, que conta com quatro fábricas no Brasil, pretende demitir mais 3 mil funcionários de suas operações no País. Segundo comunicado divulgado pela empresa nesta sexta-feira, 18, o plano é fechar 5 mil vagas por um período de cinco anos a partir de 2016, sendo que 2 mil delas já foram cortadas, todas por meio de Programa de Desligamento Voluntário (PDV).

As novas demissões, disse a empresa, já estão previstas em negociações com os sindicatos. "Nas unidades de São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Pinhais (PR) os acordos já foram firmados no início de 2016 e têm uma vigência de cinco anos. As fábricas de Taubaté (SP) e São Carlos (SP) estão em negociação com a representação dos empregados", diz a nota da montadora, que também anunciou 2 mil demissões na Argentina, das quais mil já foram efetuadas.

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A Volkswagen ponderou, no entanto, que o fechamento de mais 3 mil vagas no Brasil e outras mil na Argentina, no período de cinco anos, vai depender da evolução do mercado de veículos nos dois países.

O comunicado referente a demissões no Brasil e na Argentina foi divulgado após a matriz da empresa alemã anunciar, no início do dia, que fará um corte de 30 mil postos de trabalho em fábricas ao redor do mundo, como parte de uma reestruturação de suas operações para produção de carros de passageiro. Em 2015, ano em que a Volkswagen admitiu ter trapaceado em testes de emissões de poluentes, a montadora teve a sua primeira queda global de vendas em 13 anos.

No Brasil, onde a venda de veículos enfrenta uma queda generalizada desde 2013, a Volkswagen foi a que mais perdeu participação de mercado nos segmentos de automóveis e comerciais leves. No fim de 2012, a Volkswagen ocupava a segunda posição na preferência dos brasileiras, com 21,1% de participação. No acumulado de 2016 até outubro, a fatia da montadora caiu para 11,7%, em terceiro lugar.

A companhia alemã Volkswagen vai encarregar um historiador independente de analisar o comportamento da montadora nas duas décadas da ditadura militar, iniciada em 1964, no Brasil.

"Queremos esclarecer o período obscuro da ditadura militar (de 1964 a 1985) e o comportamento dos responsáveis (da companhia) no Brasil e, se corresponde, na Alemanha", informa um comunicado da diretora jurídica do grupo, Christine Hohmann-Dennhardt.

Em setembro de 2015, ex-trabalhadores e ativistas processaram a Volkswagen no Brasil, acusando a empresa de ter permitido a perseguição e tortura de trabalhadores que se opunham ao regime militar.

Segundo a denúncia, 12 trabalhadores foram presos e torturados na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo. Também acusaram a empresa de ter elaborado "listas negras" de opositores à ditadura militar.

"Vamos esclarecer o papel da empresa durante a ditadura militar no Brasil, com perseverança e a coerência necessária, da mesma forma que fizemos, de forma rápida e completa, sobre assuntos do passado nazista e o uso de trabalho escravo", acrescenta o comunicado.

Para a tarefa, a companhia elegeu o "historiador independente Christopher Kopper", um professor da Universidade de Bielefeld.

O grupo alemão de automóveis Volkswagen está planejando cortar progressivamente pelo menos 10 mil postos de trabalho em todo o mundo ao longo dos próximos anos. O motivo seria uma migração natural com a mudança de motores convencionais para veículos elétricos.

Membro do conselho da empresa e responsável pelo departamento de recursos humanos, Karlheinz Blessing disse ao periódico alemão Frankfurter Allgemeine Zeitung que a empresa deve fazer reduções ao longo dos próximos anos, mas sem recorrer a demissões forçadas. Atualmente a empresa emprega cerca de 600 mil pessoas ao redor do mundo.

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Ainda se recuperando do impacto do escândalo da fraude nas avaliações de emissões de gases, a Volkswagen tem acelerado a transição dos veículos para modelos elétricos. A empresa prevê que em 2025 um quarto dos carros vendidos possa ser tanto a bateria quanto híbrido.

A mudança teria um grande impacto na produção de motores a diesel e gasolina, além de outros componentes necessários em carros convencionais. "Os veículos elétricos têm menos componentes", disse, "então vamos precisar de menos trabalhadores".

Após mais de 30 dias de paralisação, as fábricas da Volkswagen de Taubaté (SP) e de São José dos Pinhais (PR) retomaram parcialmente a produção na quinta-feira (15) com o fim das férias coletivas dos funcionários. A unidade de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, retoma atividades na terça-feira (20).

Após travar disputa comercial com a fabricante de componentes do Grupo Prevent, com a qual rompeu contrato, a montadora nomeou cerca de dez novos fornecedores de itens como estruturas de bancos e de carrocerias. Com isso, deixa de ficar dependente de apenas um parceiro.

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No início da semana, o presidente da Volkswagen no País, David Powels, disse que a montadora vai acelerar a produção para um ritmo mensal superior a 50 mil carros entre outubro e novembro para repor os estoques consumidos durante a paralisação nas fábricas do grupo.

Antes de interromper a produção por falta de peças, a empresa fazia em média 35 mil automóveis por mês em suas três fábricas. Powels afirmou que, em razão da parada, a marca perdeu mercado pois ficou sem alguns modelos para venda.

"Nós tivemos durante os últimos 20 meses muitos problemas com um grupo de fornecedores. Agora, estamos resolvendo", disse o executivo. A direção do Grupo Prevent no Brasil afirma que já demitiu 700 trabalhadores em São Paulo e que poderá cortar mais, pois 85% de sua produção eram destinadas à Volkswagen.

A Volks alega que, desde 2015, quando o Prevent, de empresários da Bósnia, adquiriu várias fabricantes brasileiras com quem mantinha contratos, começou a ter problemas de desabastecimento. Por causa disso, a produção foi suspensa em 160 dias e 150 mil carros deixaram de ser produzidos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Coreia do Sul proibiu a venda de quase todos os modelos da Volkswagen e impôs pesadas multas contra a montadora. A nação asiática é um mercado relativamente pequeno para a companhia da Alemanha, mas autoridades locais têm atuado agressivamente contra a companhia, desde que ela admitiu no ano passado ter falsificado testes de emissão de poluentes.

Autoridades sul-coreanas já acusaram a Volkswagen de falsificar documentos de emissão e manipular relatórios sobre ruídos para receber certificações. Um graduado executivo da montadora foi detido no país e acusado de enviar dados manipulados, enquanto vários outros executivos foram submetidos a interrogatório.

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Nesta terça-feira, o Ministério do Meio Ambiente sul-coreano retirou a certificação de 80 modelos vendidos no país pela Volkswagen, uma decisão que cobre 83 mil carros, vendidos ou não vendidos. O ministério também multou a empresa em 17,8 bilhões de wons (US$ 16,1 milhões) e disse que pode emitir uma ordem de recall para quaisquer dos carros afetados já no mercado.

Na Alemanha, o ministro das Finanças da região da Baviera, Markus Soeder, disse que o Estado planeja processar a Volkswagen pelas perdas em um fundo de pensão estatal. Soeder disse à agência de notícias dpa que a Baviera "tem a obrigação" de tentar recuperar as perdas do fundo de pensão. Fontes: Dow Jones Newswires e Associated Press.

A montadora alemã Volkswagen e a empresa sul-coreana LG Electronics assinaram nesta quarta-feira (6) um acordo para pesquisa conjunta e desenvolvimento da próxima geração da plataforma de serviços de carros conectados. Daqui para frente, as duas companhias vão trabalhar na construção de um sistema aprimorado de conectividade para veículos.

Nos próximos anos, as duas empresas vão se concentrar no desenvolvimento de tecnologias que permitirão aos motoristas conectar seus carros a dispositivos de suas casas. Tudo isso permite antecipar ações como ligar luzes, climatização e sistemas de seguranças de uma residência. 

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O plano da Volkswagen e da LG ainda inclui a criação de um centro de notificação que vai enviar mensagens e fornecer recomendações otimizadas para o condutor em tempo real, diretamente na tela do veículo.

"Achamos que a experiência da LG na tecnologia inteligente em conjunto com a liderança da Volkswagen no setor automotivo vai revolucionar a forma como os motoristas interagem com seus veículos", disse o chefe de tecnologia em nuvem da LG, Richard Choi.

"Está prevista integração ampla entre serviços inteligentes para casas e adoção de tecnologias de conectividade e informação", afirmou o executivo. O sistema que será fruto da parceria da LG e Volkswagen ainda não tem data de lançamento prevista.

O Brasil é o mercado onde a montadora alemã Volkswagen teve o pior resultado em vendas no primeiro bimestre de 2016. Dados divulgados ontem pela empresa mostram que foram entregues 45,2 mil unidades no acumulado de janeiro e fevereiro no Brasil. O número é 37,4% menor do que o registrado em igual período de 2015. Em todo o mundo, a montadora teve aumento de 1,4%, para 1,54 milhão de veículos.

"A situação econômica geral no Brasil continua desafiadora", disse, em comunicado à imprensa, o chefe de vendas do grupo alemão, Fred Kappler. Segundo a montadora, o mau momento do Brasil tem afetado negativamente as demais economias da região. Ao todo, a América do Sul teve 70,6 mil veículos entregues, número 29,3% menor que o visto há um ano.

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Entre os mercados listados pela Volks no relatório de vendas, o Brasil teve o pior desempenho. O segundo pior mercado foi a Rússia, cujas vendas caíram 23% no bimestre. Na Europa, os emplacamentos aumentaram 3,8%, sendo que a alta alcançou 4,2% na Alemanha.

Nos demais grandes mercados, houve aumento de 7,6% nas vendas na China e queda de 7,1% nos EUA, onde a empresa enfrenta um escândalo ambiental. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um juiz federal que supervisiona centenas de ações coletivas contra a Volkswagen nos Estados Unidos diz que quer que a montadora responda, dentro de um mês, sobre como pretende enquadrar os 600 mil veículos movidos à diesel nas leis ambientais do país.

O juiz distrital Charles R. Breyer disse a advogados da empresa alemã em uma audiência na Califórnia nesta quinta-feira, que espera que eles respondam até 24 de março. Ele disse que até lá, ele quer saber sobre as soluções técnicas disponíveis para consertar os carros e o status de negociações sobre um possível acordo com os consumidores prejudicados.

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Em setembro, a Volks admitiu aos reguladores americanos que usou um software de forma ilegal na aparelhagem dos veículos a Diesel. A trapaça permitia que os carros passassem em testes laboratoriais de emissão de poluentes, ainda que liberassem mais poluentes do que o permitido pela legislação.

Breyer disse que o prazo de seis meses é suficiente para que a companhia encontre uma solução. Ele ainda ressaltou que a cada dia que os veículos permanecem rodando, níveis excessivos de poluição estão sendo lançados na atmosfera e os proprietários estão presos com carros Volkswagen que nem podem vender. Fonte: Associated Press.

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