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Na próxima sexta-feira (22), o Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa, sediado no Hospital Agamenon Magalhães (HAM), que fica em Casa Amarela, Zona Norte do Recife, promoverá uma mesa-debate para discutir a violência que atinge esse público e para repensar estratégias de enfrentamento. Intitulado “Nenhuma a menos: feminicídio no Estado de PE e os desafios para transformação de uma realidade inaceitável”, o evento começará a partir das 9h e será aberto ao público.

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco, serão discutidos temas como os contextos sociais diversos que levam a crimes violentos contra as mulheres; o auxílio dos órgãos de proteção para prevenir, investigar e punir o crime de feminicídio; explanação sobre o Protocolo de Feminicídio de Pernambuco; e abordagem da luta do movimento de mulheres estarão presentes.

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A deputada estadual e delegada Gleide Ângelo, juntamente com a secretária da Mulher do Estado, Sílvia Cordeiro, representantes do SOS Corpo – Instituto Feminista Pela Democracia e da Marcha Mundial das Mulheres participarão das discussões.

O Serviço de Apoio à Mulher Wilma Lessa completará 18 anos de funcionamento no próximo mês de junho. O local funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, para acolher e atender a mulher vítima de violência, principalmente sexual.

O local recebe pacientes de forma espontânea ou encaminhadas de algum serviço de saúde ou de proteção, como delegacias. Lá, a mulher é acolhida por uma equipe multiprofissional, formada por assistentes sociais, médicos, enfermeiros e psicólogos, que colocarão em prática o protocolo necessário para cada tipo de ocorrência.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) está realizando as últimas intervenções para concluir a implantação de uma nova adutora que permitirá ampliar a oferta de água para 100 mil pessoas na Zona Norte do Recife. A obra vai beneficiar parte do Morro da Conceição, no bairro de Casa Amarela e o bairro do Vasco da Gama. A previsão é que o empreendimento seja concluído até o mês de junho, no entanto, a pedido do governador Paulo Câmara, a Compesa deu celeridade à obra para reduzir esse prazo para maio. 

Após a conclusão desses serviços, a Companhia dará início a fase de testes e, em seguida, a operação da nova adutora. “Melhorar a distribuição de água nas áreas dos morros é um grande desafio e também uma das ações prioritárias do Governo do Estado, que investe nessa obra cerca de R$ 10 milhões, recursos financiados junto ao Banco Mundial (BIRD)”, assegura a Compesa.

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A nova adutora, com três quilômetros de extensão, foi projetada para transportar o volume de 200 litros de água, por segundo, a partir dos Sistemas Alto do Céu e Tapacurá. “Esse incremento levará uma melhoria significativa ao abastecimento dessas áreas, possibilitando equilibrar as pressões nas redes e atender de forma satisfatória, principalmente, as áreas mais elevadas. A nossa expectativa é reduzir o calendário de abastecimento para essas localidades”, explica o diretor Técnico e de Engenharia da Compesa, Rômulo Aurélio de Souza. 

A nova adutora parte da Estação Elevatória de Água Tratada da Bela Vista, que foi construída no bairro de Casa Amarela, e segue até o Reservatório Apoiado, localizado no Alto do Mundo Novo.

No momento, as frentes de trabalho estão concentradas para concluir a implantação de duas travessias de canais, no bairro do Vasco do Gama, a primeira na Rua Japaratuba, e a segunda na Avenida Vasco da Gama. Também há uma frente de trabalho atuando na construção de caixas protetoras para a Válvula Redutora de Pressão e o macromedidor instalados na área da Estação Elevatória, que fica localizada na Rua Bela Vista, em Casa Amarela.

 

*Da assessoria

No final da tarde desta terça-feira (26), uma motorista perdeu o controle de seu automóvel no estacionamento do supermercado Carrefour, localizado no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Com a disparada, o carro arrancou a grade de proteção do local e foi parar na avenida principal. A mulher acabou envolvendo outros três carros e uma moto no incidente.

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O trânsito ficou lento nas proximidades do supermercado. Segundo confirmações da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), não houve feridos. Até as 19h desta terça (26), o trânsito continuava lento; agentes da CTTU estão no local tentando melhorar o fluxo neste momento considerado de "pico".  

Pessoas que estavam fazendo compras no Carrefour e viram de perto o que tinha acontecido, relatam que a mulher que perdeu o controle do veículo que, possivelmente, é automático, ficou muito abalada com a situação e precisou ser amparada pelos funcionários e clientes do supermercado.

Para atender as demandas do confronto entre Santa Cruz e Náutico, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) fará interdições nas principais vias de acesso ao Estádio José do Rego Maciel, no bairro do Arruda. Rua das Moças e a Avenida Professor José dos Anjos, no trecho compreendido entre a Rua Petronila Botelho e a Avenida Beberibe serão afetadas.

O jogo será nesta quarta-feira (20), às 21h30. As operações para o Clássico das Emoções terão início às 19h e vão contar com uma equipe de 18 agentes de trânsito, dispostos em pontos fixos ou em motos e viaturas. De acordo com a CTTU, a ação deve acontecer até 1h da madrugada - horário previsto para a dispersão total do público.

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A autarquia realça que também serão montados pontos de monitoramento nas vias do entorno do estádio e, em caso de necessidade, os agentes de trânsito poderão ampliar os bloqueios na região.

Um corpo foi resgatado do Rio Capibaribe na manhã desta terça-feira (5), nas imediações da Rua Tamandaré, localizada no Poço da Panela, Zona Norte do Recife, de acordo com os bombeiros. Há a suspeita de que seja o jovem desaparecido desde o domingo (3), após mergulhar nas águas do rio, na altura do Jardim do Baobá, nas Graças, também na Zona Norte.

O corpo ficou preso entre as baronesas, planta aquática que cobre as águas do rio. As buscas da equipe do Corpo de Bombeiros começaram desde a notificação do caso e deram uma pausa às 18h dessa segunda-feira (4), devido à falta de visibilidade. Com isso, as operações foram retomadas às 8h desta terça-feira (5).

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Exames do Instituto de Medicina Legal (IML) irão constatar se o corpo é realmente de Ewerton Kleber da Silva Soares, de 21 anos, que participava de um encontro com amigos no Jardim do Baobá, quando decidiu entrar no rio após consumir bebida alcoólica. Com a maré cheia, o rapaz logo começou a se afogar, momento em que amigos tentaram salvá-lo, porém, sem sucesso.

Transtornos começam a ser contabilizados após a forte chuva que atingiu a Região Metropolitana do Recife (RMR) nesta segunda-feira (28). A Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) e a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) confirmaram a queda de uma árvore, sobre um carro, na Avenida Rui Barbosa, nas proximidades da Pizzaria Atlântico, no bairro das Graças, Zona Oeste do Recife.

Uma equipe da Emlurb foi encaminhada ao local. Equipes da CTTU estão orientando o trânsito na área.

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Uma imagem que circula nas redes sociais mostra o carro atingido pela árvore. Não há informações sobre feridos. A CTTU e a Emlurb também não souberam informar se houve danos materiais.

Zona Oeste - A Emlurb também confirmou ter sido acionada para duas ocorrências envolvendo árvores no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife. Um caso foi registrado na Rua Otacílio Pessoa e outra na Rua Macedo Costa. Não há confirmações de feridos ou se foi uma queda de galhos ou de árvore. O Corpo de Bombeiros confirmou que uma árvore atingiu duas casas em Areias, mas não deu maiores detalhes da ocorrência.

Longe da cidade natal há 6 anos, o cantor e compositor Zeh Rocha volta ao Recife. Ao lado do irmão, Alex Mono, se apresenta nesta quinta-feira (17), no Beberibe Bar e Comederia, no Mercado da Encruzilhada, Zona Norte da cidade.

Nos anos 70, Zeh fundou a banda ‘Flor de cactos’, que também contou com a participação do aclamado músico pernambucano Lenine. Em 2013, última vez que esteve na capital pernambucana, foi convidado por Lenine para celebrar os 30 anos de carreira ao lado de Lula Queiroga e músicos que integraram o projeto musical Baque Solto, gravado em 1983, no Rio de Janeiro.

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Zeh Rocha e o guitarrista Alex Mono apresentam um show intimista com canções da década de 80, como Festejos e Maracatu Silêncio. O valor do couvert artístico custa R$ 15 e reservas podem ser feitas através do telefone: 9 3819.6665.

Serviço

Apresentação Zeh Rocha e Alex Mono

17 de janeiro | 20h

Beberibe Bar e Comedoria (Rua Doutor José Maria - Encruzilhada, Recife)

Couvert: R$ 15

Uma operação policial está sendo realizada hoje, 6, em comunidades da zona norte do Rio de Janeiro, para encontrar os bandidos que balearam na tarde de ontem o soldado Daniel Henrique Mariotti, 30 anos, que não resistiu aos ferimentos e morreu durante a noite no Hospital Federal de Bonsucesso (HFB).

Primeiro policial morto este ano, Mariotti foi ferido na cabeça em combate durante uma ação na Linha Amarela, quando criminosos armados tentavam assaltar motoristas.

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Em mensagem pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade à família de Mariotti: "Meu pesar à família de mais um PM assassinado no RJ, o soldado Mariotti. A caça aos agentes de segurança e o massacre dos cidadãos de bem sempre foram tratados como números. Legislativo, Executivo e Judiciário juntos, devem na lei, propiciar garantias para que o bem vença o mal", disse.

O governador do Rio, Wilson Witzel, também se manifestou por meio da sua assessoria de imprensa e prometeu investigar o caso com todo rigor e não esmorecer no combate ao crime em todo do Rio de Janeiro.

"O Rio de Janeiro acaba de perder mais um herói nesta guerra contra os terroristas nas ruas do nosso Estado. Quero manifestar meu mais profundo pesar pelo assassinato do soldado PM Mariotti e minhas condolências à família. Que Deus o abençoe e o receba. Como governador, a morte de um policial é como perder um filho. Vamos investigar este caso com todo o rigor e não vamos parar o combate ao crime até devolvermos a paz ao Estado", disse o governador em nota.

O enterro de Marrioti será realizado hoje, às 16h30, no Jardim da Saudade, em Sulacap. De acordo com a Polícia Militar do RJ, em 2017 e 2018 foram mortos 146 e 92 policiais, respectivamente.

Um acidente na Avenida Norte terminou com um carro em cima da laje de um estabelecimento na altura do bairro Córrego do Jenipapo, Zona Norte do Recife, na madrugada desta segunda-feira (17). O condutor do veículo foi levado para o Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife.

Segundo a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o motorista se chocou com um poste antes de capotar. O veículo também danificou o corrimão da Avenida Norte. Moradores acordaram assustados com o barulho.

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Quando a equipe do Corpo de Bombeiros chegou ao local, encontrou o condutor consciente e do lado de fora do veículo. Ele estava com escoriações e reclamando de dores na cervical.

Ele foi encaminhado, inicialmente, para o Hospital dos Servidores do Estado e, em seguida, ao HR. Não há informações sobre as causas do acidente.

Os destroços do avião que caiu na zona norte de São Paulo foram recolhidos ontem, 1º, e levados para o depósito do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que vai investigar as causas do acidente. Ainda não há prazo para o fim da investigação.

Foram recolhidas as asas da aeronave que estavam penduradas na casa que foi mais atingida no acidente. No interior da residência, estavam o motor e o trem de pouso, que foi retirado com auxílio de um guincho. Além desse imóvel, outros dois que foram atingidos na queda da aeronave permanecem interditados pela Defesa Civil.

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A Polícia Militar bloqueou o acesso à rua Antônio Nascimento de Moura, onde o avião caiu.

Na manhã de ontem, a criança de oito anos atingida pelos destroços da aeronave recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Samaritano. Em nota, a instituição informou que ela "permanecerá internada para controle da dor e cuidados com os ferimentos". O quadro da paciente, identificada pelas iniciais P.M.M., é considerado estável. Ela ainda não tem previsão de alta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Morto na queda de uma aeronave que decolou do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 30, Guilherme Murback era apaixonado pela aviação. "A vida dele era isso. Pesquisava na internet, mostrava pra gente os modelos de avião. Amava pilotar", contou o amigo Pedro Henrique Castaldelli Ramos, de 19 anos.

Segundo Ramos, os dois se conheceram há pouco mais de um ano, em um empreendimento do qual Murback foi sócio, a SP Premium Lounge, uma casa de tabacaria e bar na região da Água Fria, na zona norte. Ramos é freelancer e trabalha no atendimento e no bar do local.

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"Minha tia avisou pelo grupo do WhatsApp que havia caído um avião que tinha decolado do Campo de Marte. Em seguida, no grupo do trabalho, confirmaram que era o Guilherme no avião", contou Ramos, abalado com a notícia. "Ele conseguia prender a atenção dos outros, de tanto que amava falar sobre pilotar."

Murback estava na aeronave de modelo Cessna C210 que decolou às 15h55 do aeroporto do Campo de Marte. A aeronave caiu logo em seguida, atingindo uma casa e danificando outras três. Piloto e copiloto morreram no acidente e outras 11 pessoas ficaram feridas.

Profissão

Nas redes sociais, Murback se intitulava CEO e fundador da Air Box Brasil. A empresa em seu site informa que foi "criada pela necessidade de se preencher uma lacuna na prestação de serviços de despachante na aviação civil junto à Anac" e tem sede em um hangar do Campo de Marte.

Em seu perfil pessoal no Facebook, Murback publicou um texto em homenagem aos aviadores como ele. "Eles não têm raízes na terra. Flutuam nos ares, seu habitat é seu domínio. São arrogantes senhores dos céus." /COLABORARAM MARCO ANTÔNIO CARVALHO e JÚLIA MARQUES

Pelo menos duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas na queda de um avião de pequeno porte que caiu na tarde desta sexta-feira, 30, na Avenida Santos Dumont, próximo ao aeroporto do Campo de Marte, na zona norte de São Paulo. As informações são do Corpo de Bombeiros.

A aeronave havia decolado às 15h55, com destino a Jundiaí, no interior paulista.

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Segundo uma testemunha, o avião estava subindo quando caiu ao lado de um posto de gasolina.

O economista Carlos Carneiro Filho, que trabalha em uma empresa situada na Avenida Brás Leme, viu o momento da queda. "Vi que o avião subiu do aeroporto, fez um rasante nas árvores e caiu em uma rua bem em frente da Totvs (onde trabalha), atrás de um posto de gasolina."

De acordo com Carneiro Filho, logo após a queda, houve uma explosão. "Explodiu, deu bastante estrondo e uma labareda bem alta."

Segundo o Corpo de Bombeiros, dez viaturas foram deslocadas para o local onde caiu a aeronave.

O arquiteto Vainer Ragusa, de 50 anos, passava pela Brás Leme, após sair de uma consulta médica, quando viu a queda. "Estava no farol da Brás Leme, no sentido Santana. Vi que o avião levantou voo e perdeu potência, começou a baixar e caiu entre a rua e uma casa", conta.

Segundo Ragusa, a aeronave atingiu carros. "Estava a uns 200 metros e senti o calorão. Foi muito feio."

Bandidos armados com fuzil assaltaram, na manhã deste sábado (24), um carro-forte que estava no estacionamento de um supermercado no bairro do Arruda, Zona Norte do Recife. Os ladrões roubaram um malote que estava sendo transportado. A ação aconteceu por volta das 9h30. 

A Polícia Militar (PM) informou que a empresa de valores não divulgou a quantia roubada. De acordo com o 13º Batalhão da PM, responsável pela área, três homens armados estavam em um carro prisma branco quando abordaram o carro-forte. 

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Até o momento, nenhum dos suspeitos foi encontrado. Contudo, foi informado que equipes da PM seguem em busca dos assaltantes.

A Ouvidoria da Polícia de São Paulo abriu um processo para apurar a morte do adolescente Vinicius Luiz da Silva Cruz, de 15 anos, ocorrida durante uma abordagem de policiais militares no bairro Jaraguá, na Zona Norte da capital.

O órgão também solicitou que a Corregedoria da Polícia Militar, o Ministério Público e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiguem ameaças sofridas por familiares do adolescente morto e de outro jovem detido na mesma abordagem. Daniel Mendes dos Santos, de 19 anos, também foi baleado pelos policiais e sobreviveu, mas foi preso de forma arbitrária, conforme avalia a Ouvidoria.

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O advogado Ariel de Castro Alves, membro do Condepe (Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa), afirmou que parentes dos adolescentes denunciaram que foram ameaçados por PMs no dia do ocorrido e posteriormente.

Segundo Alves, o adolescente morto e a prisão do jovem ocorreram baseadas apenas em uma suposição de um motorista que acionou os PMs. “Tudo se deu a partir de uma denúncia feita para os policiais por um motorista de um veículo que supostamente teria pressentido que os dois jovens que estavam numa moto poderiam assaltá-lo”, explicou.

O documento foi encaminhado para a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ao Ministério Público e para a Corregedoria da PM.

Em consequência de um ato de vandalismo, cerca de dez mil moradores da Zona Norte do Recife estão sem água desde o último fim de semana. A ação foi registrada no Reservatório de Jequiri, localizado no bairro da Guabiraba. Componentes da unidade Operacional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foram destruídos.

Essa unidade é responsável pela distribuição de água para as localidades do Alto do Jequiri e todo o bairro da Guabiraba. Técnicos iniciaram nesta quarta-feira (7) a recuperação da tubulação danificada e a previsão é que os serviços de reparo sejam finalizados até esta sexta-feira (9), quando será restabelecida a distribuição de água para as localidades.

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Segundo informado pela assessoria da Compesa, os vândalos quebraram parte do muro e do portão de acesso e invadiram o interior da unidade. Eles também atearam fogo, queimando um trecho de cinco metros da rede de abastecimento, uma tubulação de 200 milímetros de diâmetro.  

Segundo a gerente da Unidade de Negócios da companhia de abastecimento, Isabelle Souto, equipes técnica e social já estiveram no reservatório para avaliação e registro fotográfico dos danos causados à unidade operacional.

A Compesa ainda está levantando as avarias sofridas na unidade para que seja calculado o prejuízo financeiro. A recuperação total da unidade deve ser feita no prazo de 60 dias e um trabalho de conscientização junto a comunidade sobre a importância da preservação da unidade operacional também deve ser feito.

A rede de escolas de programação e robótica para crianças e adolescentes Ctrl+Play abriu sua primeira operação em Pernambuco com uma unidade no bairro do Espinheiro, Zona Norte do Recife. O método de ensino criado utiliza ferramentas desenvolvidas por instituições como Massachussets Institute of Technology (MIT), Microsoft, Google, entre outros.

O projeto recebeu um investimento estimado em R$ 200 mil e funciona em um casarão com área de 260 metros quadrados, onde ocorrem aulas para até 260 alunos por mês. Voltado para pessoas entre 7 e 17 anos, o curso ensina os jovens a criar games, aplicativos, sites e robôs.

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Cada aula tem duas horas, uma vez por semana, sendo 1h30 de programação e 30 minutos de inglês técnico. Os alunos podem contar com materiais como notebooks, TV, videogames, impressora 3D, além de um acervo bibliográfico com diversos livros especializados. 

"Estudar programação e robótica traz melhoria em habilidades que serão levadas para toda vida. Raciocínio Lógico, trabalho em equipe, estímulo à criatividade, habilidades matemáticas e até conceitos práticos de física e engenharia são englobados, melhorando diretamente o desempenho escolar", completa Filipe Brito, um dos sócios do empreendimento. 

Os cursos modulares da Ctrl+Play duram um semestre e as aulas são oferecidas às segundas, das 8h às 12h, e da terça ao sábado, das 8h às 17h. No Recife, a escola está localizada na Rua Santo Elias, Espinheiro. O telefone para contato é o (81) 3071-8328.

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Nesta quinta-feira (27) acontece o 1º Festival de Atletismo, no Parque da Macaxeira, na Zona Norte do Recife. O evento, organizado pela Prefeitura, terá inscrições gratuitas e é voltado para crianças e adolescentes de até 17 anos.

O Festival está inserido no programa Recife Esportes de Rendimento, que tem o objetivo de preparar atletas para competir em alto nível. A expectativa da Prefeitura é reunir cerca de 200 participantes, que podem se inscrever gratuitamente no local do evento.

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“A ideia da competição é estimular a prática esportiva e descobrir talentos”, afirma a treinadora Cisiane Lopes, que disputou como atleta na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, na modalidade marcha atlética, e que hoje coordena as atividades do Recife Esportes de Rendimento no Parque da Macaxeira.

O 1° Festival de Atletismo trará provas de velocidade, resistência e salto em distância, com medalhas para os três primeiros colocados de cada prova e troféu para a escola municipal que inscrever o maior número de alunos.

Serviço

 1º Festival de Atletismo  

Quinta-feira (27), a partir das 14h

Parque da Macaxeira, situado no final da Avenida Norte

Por Thiago Herminio


Na Zona Norte do Recife, um dos bairros de maior população da cidade, Casa Amarela, tem sido sinônimo de resistência desde sua formação. Segundo o historiador Pereira da Costa, ali se levantou, em 1630, o forte real do Bom Jesus - hoje Sítio Trindade - para proteger o interior de Pernambuco contra os holandeses.

Ao redor da fortaleza instalou-se um povoado e no início do século 20 iniciou-se a ocupação dos morros ao redor, entre eles, Morro da Conceição, Alto José Bonifácio e Alto José do Pinho. A população dessas localidades se organizou e, como não poderia deixar de ser, criou suas próprias expressões culturais, transformando-se em símbolo da cultura musical do Recife. Os morros do Recife são emissores de uma das 'Vozes da Periferia', que o LeiaJá apresenta nesta serie especial de reportagens.

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O manguebitt de Chico Science ‘desceu’ de Peixinhos, em Olinda, onde nasceu, e no Alto José do Pinho encontrou solo fértil para se multiplicar. Berço de várias manifestações populares - o Alto conta com o Maracatu Estrela Brilhante do Recife, o afoxé Ylê de Egbá e a escola de samba Unidos de Escailabe, só para citar alguns exemplos -, e com uma forte cena punk no início dos anos 1980, lá surgiram bandas como Matalanamão, Faces do Subúrbio e Devotos, que não só levaram sua comunidade para outros lugares da cidade como também serviram de exemplo para o surgimento de outras cenas Recife afora.

Devotos é referência no Alto e fora deleA Devotos, de Cannibal, Neilton e Celo, inclusive, é citada por 10 entre 10 jovens entusiastas da música na cidade, como grande responsável pela valorização da produção artística local. Em 2018, a banda completa 30 anos como uma das mais importantes da cena hardcore do país. Mas, a resistência da Zona Norte extrapola qualquer convenção ou limitação, sobretudo de ritmos. Grande celeiro cultural, o bairro agrega artistas do rock, do samba, hip hop e do reggae, entre outras vertentes.

Logo ali ao lado, na Bomba do Hemetério, a produção cultural fervilha com inúmeras agremiações de cultura popular como a Escola Gigante do Samba, a nação de Maracatu Raízes de África, a Tribo Canindé e a Orquestra Popular da Bomba do Hemetério (OPBH), comandada pelo Maestro Forró. 

*No vídeo, o Maestro Forró e a OPBH dividem o palco com os 'vizinhos', Cannibal, da banda Devotos, e o Mestre Walter de França, ex- mestre de apito da Nação de Maracatu Estrela Brilhante do Recife e, agora, líder da Nação Raízes de África, da Bomba do Hemetério. 

 

Tem samba no Alto

Nilson Freitas, J.J., Xande Melo, Mano Black e Jamelão do Cavaco, nascidos e criados no Alto, escolheram o samba como estilo de vida e ferramenta de trabalho. Com o grupo Sambstar, formado há 22 anos, eles levam suas vivências e a alegria característica da comunidade para todo o Brasil e o mundo, fazendo parcerias, inclusive, com grandes artistas nacionais, como Roberto Menescal. "Isso aí é um orgulho que a gente leva no peito, onde chegar, nos quatro cantos do mundo, dizer que é da Zona Norte, do Alto Zé do Pinho, da periferia  e que fazemos uma música universal", diz com sorriso largo, o vocalista do grupo, Jamelão do Cavaco.

O quinteto de sambistas se julga privilegiado por ser ‘cria’ de um chão tão fértil em cultura e arte; para os músicos, não haveria outro caminho a seguir que não o da música vindo de um lugar como o Alto. "Aqui é um celeiro de música popular, tem samba, frevo, maracatu, afoxé, caboclinho, tem o repente, embolada, tem MC, já vou contando quase 11", enumera J.J.

E, vindos da periferia, fazem questão de levá-la à frente em seu trabalho: "A nossa linguagem musical é a linguagem da periferia, a gente tanto canta aqui como canta nos maiores eventos que tem e a linguagem é a popular, não tem como ser diferente", diz Jamelão.

Vindos de um lugar com tamanha diversidade cultural, os músicos convivem bem com todas as cenas surgidas e desenvolvidas ali. Eles acreditam que o vulto que os MCs de brega vêm tomando, como o próprio MC Troinha, originário do Alto, é legítimo e que eles representam sua comunidade tanto quanto qualquer outro artista originado ali, como afirma o vocalista Jamelão: "Embora o ritmo seja criticado por muitos, não pela massa, mas pela ‘crítica’ da mídia comum, os meninos estão de parabéns. Existem pessoas inteligentes por trás, eles também são muito inteligentes, eu tenho mais é que bater palmas e desejar sucesso. Representam a comunidade né? Por isso que estão aí nas cabeças".

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*Imagens: Rafael Bandeira

No início dos anos 1990, os caranguejos com cérebro do movimento manguebit deixaram suas malocas, nos manguezais, para mostrar ao mundo toda a diversidade cultural e o potencial que se escondia nas periferias recifenses. Quase 30 anos depois, a ideologia disseminada por Chico Science e Fred Zero Quatro (Mundo Livre S.A), segue movendo uma cena musical expressiva nas periferias da cidade. O especial 'Vozes da Periferia' encontrou alguns jovens artistas que são fruto 'dessa leva'. 

A cantora Liv, de 25 anos, é resultado direto disso. Sobrinha de músicos, Marlon e Marcel Moreira, da banda Severinos Atômicos, a jovem musicista viu os tios construírem o próprio estúdio de ensaio nos fundo da casa em que moravam no bairro do Ipsep. “O que ficou pra gente foi a mistura do manguebit e o pós-manguebit. Essa é a nossa referência forte porque Chico (Science) saiu da periferia e cresceu”.

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Inspirada nesse movimento, Liv passou a criar, sozinha, em casa; hoje lidera uma banda, que leva seu nome, ao lado de Marco Melo (guitarrista), Rafael Lima (baixista) e Douglas Brito (baterista), todos moradores de diferentes bairros periféricos do Recife, com exceção de Rafael, que vive na cidade de Natal, Rio Grande do Norte.

Gabriel, 24 anos, baixista e vocalista da banda Conspiração Reptiliana, de Beberibe, também aponta o manguebit como motivação para fazer música, ao lado dos colegas Wellisson Cruz (guitarra) e Vinícius Castro (baterista). “Não tem como não citar o  Alto José do Pinho, a galera da Devotos. Aquele contexto parece que veio descendo pra cá e enraizou aqui em Beberibe, Caixa D'água, Dois Unidos”, afirma.

Nos bairros citados por Gabriel e em tantos outros, como o Ipsep e a Várzea, o aumento de festivais com bandas autorais, nos últimos anos, tem funcionado quase como única via de escoamento dessa produção cultural. Essas iniciativas precisam dividir o espaço com artistas de outros segmentos como o tecnobrega e o bregafunk, que tomaram um vulto comercial grande e acabaram dominando parte do público e dos espaços na mídia.

Mas, com tantos bons exemplos do passado e tanta gente, como a própria Liv e a Conspiração Reptiliana produzindo, por quê continua sendo tão difícil colocar essas vozes vindas da periferia para o grande público ouví-las? A resposta vem de Douglas, baterista da Liv: “A maioria das bandas que fazem esses festivais não são de estilo mais comercial. É uma coisa mais de necessidade da periferia, o pessoal critica, reclama, o teor das músicas é nesse tom”.

 O trabalho autoral também parece encontrar certa resistência por parte dos contratantes. “As grandes casas de show não veem a gente como artistas a serem respeitados, isso também dificulta um pouco”, lamenta Gabriel. Mas, na contramão de todas as dificuldades, como o pouco espaço, a concorrência com a música comercial e a violência urbana que acaba afastando o público das apresentações, a garra e vontade desses jovens músicos não os deixa desanimar. Há outro motivo forte, como aponta Liv: “A movimentação dos bairros é o que motiva a gente”.

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Quando Chico Science fincou uma parabólica na lama do bairro de Peixinhos, na periferia da Região Metropolitana do Recife (RMR), ele não podia imaginar o quanto aquele gesto ecoaria através dos tempos e gerações. O manguebit, movimento musical iniciado por ele e por Fred Zeroquatro, da Mundo Livre S.A., foi responsável por levar o som e a cara dos bairros periféricos da RMR para os mais inimagináveis lugares do Brasil e do mundo.

Porém, mesmo antes do malungo Science - e depois ainda mais e, talvez, com maior estímulo - artistas originários dos bairros periféricos recifenses têm se empenhado para, através de suas vozes, contar e cantar sua realidade, tristezas e belezas, com o objetivo de imprimir na sociedade a sua identidade e fazer-se ouvir para além de seus limites geográficos e sociais.

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Em tempos  em que as frequências de rádio e TV têm privilegiado apenas um recorte específico dessa gama cultural - a música 'rebolativa', das 'novinhas' e MCs de tecnobrega e bregafunk, por exemplo, sejam eles mirins ou não -, o LeiaJá percorreu alguns bairros que margeiam o centro da capital pernambucana para descobrir quais são as outras vozes que compõem o cenário cultural das periferias. Acompanhe a série especial 'Vozes da Periferia', que vai ao ar desta terça (25) até o próximo domingo (30).

Com iniciativas independentes, como festivais por todos os cantos da cidade, encontramos artistas que, muitas vezes, ainda nem tocam nas rádios, mas certamente tocam suas comunidades e são tocados por ela.

O grupo de rap Aliados CP é um dos exemplos de artistas que formam a identidade cultural de sua periferia. 

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