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A seleção brasileira feminina de vôlei voltou a tropeçar na Copa do Mundo, neste sábado, e ficou em situação complicada na busca pela vaga olímpica. As brasileiras não conseguiram acompanhar o ritmo da invicta Itália e foram arrasadas por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/16 e 25/22, em apenas 1h15min de jogo, na cidade de Sapporo.

Com seu segundo revés no Japão, as atuais campeãs olímpicas se mantiveram na quinta colocação, com 12 pontos, quatro a menos que a China, terceira colocada. Somente as três melhores equipes da Copa do Mundo, disputada no sistema de pontos corridos, garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Única invicta no torneio, a Itália lidera a tabela, com 20 pontos.

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Cada vez mais distante dos líderes e sem mais confrontos diretos pela frente, o Brasil poderá adiar a conquista da vaga para o Pré-Olímpico que será disputado também no Japão, em maio do próximo ano.

Neste sábado, a seleção brasileira chegou a fazer um bom início de jogo, ao sair na frente no primeiro set, o mais equilibrado da partida. Mas mostrou irregularidade e sofreu forte queda de rendimento na segunda parcial, mesmo depois das entradas de Adenízia e Sassá e nos lugares de Fabiana e Mari.

As atuais campeãs olímpicas esboçaram uma reação no terceiro set e voltaram a deixar o jogo mais parelho. Contudo, as italianas seguiram mostrando bom ritmo e, superior em quadra, conseguiu abrir ligeira vantagem para fechar o set e o jogo.

"A Itália foi melhor do que nós em todo o jogo. Perdemos muitas oportunidades no primeiro e no terceiro set. Quando cometemos muitos erros contra uma equipe como a Itália é sempre difícil. Amanhã [domingo] teremos mais um jogo complicado contra o Japão", avaliou o técnico José Roberto Guimarães, já projetando o duelo contra as anfitriãs, às 7h20 deste domingo (horário de Brasília).

Sem mostrar abatimento pela derrota, a ponteira Paula Pequeno assegurou que o Brasil segue forte no torneio. "Quando Brasil e Itália se enfrentam tudo pode acontecer. Elas jogaram muito bem na partida. Foram mais eficientes durante o jogo. Temos que manter o time junto. O resultado contra as italianas não apaga a nossa luta no torneio", afirmou.

Brasília - O ranking Country Brand Index (CBI), elaborado pela empresa FutureBrand, mostrou que o Brasil subiu dez posições em uma lista que avalia a força da marca de cada país no exterior. O Brasil ocupa o 31º lugar no total de 113 países analisados. O estudo busca avaliar como cada país é visto por pessoas no exterior.

A empresa FutureBrand é uma consultoria que atua na elaboração e análise de marcas no mercado internacional. A consultoria integra o grupo McCann Worldgroup, que reúne agências de publicidade em diversas partes do mundo.

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No ranking de 2011, divulgado hoje (11), dos 50 países que estão no topo da lista, o Brasil foi o que mais cresceu. Na América Latina, o Brasil fica atrás apenas da Costa Rica, que está em 24º lugar. No ranking anterior, de 2009, o Brasil ocupava a 41ª posição.

O estudo considerou fatores como a qualidade de vida, a facilidade de se fazer negócios, o turismo e a cultura. Além disso, um dos indicadores – chamado de "valores" – avalia a percepção que estrangeiros têm sobre cada país nos quesitos liberdade política, tolerância, sistema jurídico, liberdade de expressão e consciência ambiental.

De acordo com a FutureBrand, a percepção dos estrangeiros sobre o Brasil melhorou em relação a consciência ambiental, qualidade de vida e facilidade de se fazer negócios. No que se refere ao turismo, o Brasil ficou em segundo lugar em uma lista das melhores praias (atrás da Austrália) e terceiro lugar no ranking de vida noturna (atrás de Estados Unidos e Grã-Bretanha), segundo a opinião dos estrangeiros.

O estudo também destaca a posição do Brasil entre outros países emergentes. "A Índia [em 29º lugar] lidera os Brics em percepção geral da marca do país, mas o Brasil é a estrela em ascensão do grupo", informa o relatório da FutureBrand. "Depois de garantir a Copa do Mundo Fifa de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, a posição do país no ranking geral saltou dez posições, tornando o Brasil uma estrela ascendente no índice geral."

As dez "marcas" mais fortes, segundo o ranking da FutureBrand, são, na ordem, Canadá, Suíça, Nova Zelândia, Japão, Austrália, Estados Unidos, Suécia, Finlândia, França e Itália. Os pesquisadores ouviram 3.500 viajantes – entre turistas e empresários – e receberam informações de 102 especialistas e de 14 pesquisas de mercado. A maior parte da pesquisa foi realizada em julho deste ano.

Depois de ver a seleção brasileira feminina de vôlei conquistar a sua terceira vitória consecutiva pelo placar de 3 sets a 2 na Copa do Mundo, desta vez sobre a China, nesta sexta-feira, em Sapporo, no Japão, o técnico José Roberto Guimarães e as jogadoras da equipe exaltaram a atuação decisiva de Sassá. A ponteira entrou em quadra no lugar de Mari durante a quarta parcial do jogo, quando o Brasil perdia por 2 sets a 1 para as chinesas, e conseguiu ajudar a mudar o quadro do confronto.

O papel de Sassá foi tão importante que a central Fabiana, eleita a melhor jogadora em quadra, entregou o seu prêmio para a companheira de equipe. "Foi um jogo disputado o tempo todo e uma grande vitória. Jogamos bem o primeiro set e a China foi melhor no segundo e no terceiro. No quarto, a Sassá entrou muito bem e estabilizou o passe da equipe. Agora já temos que pensar na Itália", disse Zé Roberto, projetando o jogo que começará à 0 hora (do horário de Brasília) desta madrugada de sexta para sábado.

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Fabiana, por sua vez, lembrou que Sassá foi eficiente ao, mais uma vez, deixar o banco de reservas e ajudar o Brasil a reagir em um jogo da Copa do Mundo. Contra a Sérvia, na última quarta, ela entrou no time no terceiro set quando a seleção já perdia por 2 sets a 0 e foi fundamental para que o time empatasse o confronto e depois vencesse no tie-break. "A Sassá está sempre entrando bem e mudou a história do jogo. Ela merecia o prêmio. Esse foi mais um jogo de superação. A partir do terceiro set mostramos a nossa alegria e fico feliz de termos conseguido essa virada", ressaltou a central.

Já Sassá não conteve a emoção ao receber de presente das mãos de Fabiana o prêmio de melhor jogadora em quadra. "Foi uma vitória sofrida. O importante nessa Copa do Mundo é conseguirmos vencer os jogos. O grupo tem se superado. Esse jogo ficará marcado na minha memória", disse a jogadora, com lágrimas nos olhos.

Outro grande destaque do Brasil contra as chinesas foi a ponteira Paula Pequeno, que foi a maior pontuadora do jogo, com 21 acertos, dois a mais do que os obtidos por Fabiana. A oposto Sheilla também brilhou ao marcar 18 pontos. Entre elas, Paula admite que o Brasil precisa evoluir na reta final da Copa do Mundo, apesar de ter conquistado nesta sexta-feira a sua quinta vitória seguida na competição.

"Temos um objetivo nesta Copa do Mundo e vamos até o final em busca dessa vaga. Sabemos que não estamos tendo grandes atuações, mas temos colocado os nossos corações em quadra pra conseguirmos nosso objetivo. Estamos nos superando e temos que ir com essa garra até o último jogo", enfatizou.

Já está virando rotina. Pelo terceira vez seguida, a seleção brasileira feminina de vôlei venceu um jogo de virada na Copa do Mundo ao derrotar a China por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 25/27, 21/25, 25/20 e 17/15, nesta sexta-feira, em Sapporo, no Japão. Antes de superar as chinesas, as brasileiras também precisaram disputar um tie-break para passar por sul-coreanas e sérvias.

Essa foi a quinta vitória seguida do time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães na competição que garante três vagas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. A equipe agora contabiliza cinco triunfos e uma derrota no torneio e, por causa da nova vitória apertada, somou apenas dois pontos, sendo que triunfos por 3 sets a 1 ou 3 a 0 asseguram três na classificação. Ao total, o Brasil agora tem 12.

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Os pontos perdidos ao longo da Copa do Mundo tornam o jogo contra a Itália, à 0 hora (horário de Brasília) desta madrugada de sexta para sábado, ainda mais decisivo para o Brasil. Únicas invictas da competição até aqui, as italianas conquistaram a sexta vitória consecutiva, nesta sexta, ao derrotarem a Coreia do Sul por 3 a 0. E com apenas três sets perdidos e 18 conquistados, elas já somam 17 pontos na liderança do torneio. Já o Brasil ganhou 16 sets e perdeu nada menos do que dez em seis partidas.

As chinesas, mesmo com quatro vitórias e duas derrotas na Copa do Mundo, estão à frente das brasileiras na classificação, com 13 pontos, pois possuem melhor saldo de sets.

O JOGO - O duelo contra a China nesta sexta começou com a seleção brasileira parecendo que iria atropelar as adversárias. Com força no bloqueio e nos contra-ataques, a equipe abriu 12 a 6 após um ataque de Mari e depois 16 a 8 depois de um ponto de saque da levantadora Fabíola. Porém, as chinesas iniciaram uma reação e reduziram a vantagem para 20 a 18. Mas, mesmo pressionado, o time nacional administrou a vantagem e fechou a primeira parcial em 25 a 23 em um ataque de Paula Pequeno.

No segundo set, o cenário se repetiu com o Brasil abrindo boa vantagem (10 a 6) após dois aces de Sheilla, mas a China logo se recuperou e empatou o duelo graças a um erro de recepção da líbero Fabi. E, com forte equilíbrio até o fim da parcial, a equipe oriental garantiu a vitória por 27 a 25 depois de uma largada para fora de Sheilla.

Confiantes após o triunfo na segunda parcial, as chinesas começaram melhor a terceira e chegaram a abrir 5 a 1. Entretanto, beneficiadas por uma boa sequência de saques de Mari, as brasileiras empataram por 6 a 6. Mas o que parecia ser o início do caminho da virada ruiu com erros seguidos, que deixaram o rival desgarrar no placar para 15 a 10. Insatisfeito com o desempenho do time, Zé Roberto sacou Dani Lins e Tandara e promoveu as entradas de Sheilla e Fabíola. As alterações fizeram o Brasil ficar a dois pontos de diferença no placar, mas as chinesas voltaram a ser beneficiadas por novos erros das brasileiras e fizeram 25 a 21 para virar o jogo.

Em desvantagem no placar, Zé Roberto resolveu promover nova mudança ao trocar Mari por Sassá, mas a China seguia melhor e chegou a abrir 11 a 8 no quarto set. A partir dali, porém, as brasileiras começaram a reagir, empataram em 14 a 14 e, após um contra-ataque de Sassá, passaram à frente em 16 a 15. E, mais consistente no final do quarto set, o Brasil fechou a parcial em 25 a 20.

O tie-break acabou sendo o retrato do equilíbrio que marcou o jogo, sendo disputado ponto a ponto pelos dois times. E, mais uma vez no sufoco, as brasileiras levaram a melhor ao liquidarem o set com uma vitória por 17 a 15.

As reservas internacionais caíram US$ 860 milhões ontem, informa o Banco Central (BC). Com a redução, o montante passou de US$ 353,119 bilhões para US$ 352,259 bilhões no conceito de liquidez internacional. A retração reflete, entre outros aspectos, a oscilação do valor de mercado dos ativos que compõem as reservas, como os títulos da dívida dos Estados Unidos e outros países.

Embora a seleção brasileira feminina de vôlei tenha sofrido mais uma vez para vencer uma partida na Copa do Mundo, o técnico José Roberto Guimarães mostrou ter ficado satisfeito com o desempenho da sua equipe no triunfo por 3 sets a 2 sobre a Sérvia, nesta quarta-feira, em Toyama, no Japão. O treinador exaltou a qualidade do adversário, que é o atual campeão europeu, e lembrou que a força do conjunto nacional acabou fazendo a diferença.

Depois de ver o Brasil perder os dois primeiros sets, Zé Roberto optou pela entrada de Sassá no lugar de Mari, e a substituição se mostrou decisiva para melhora da equipe. "Estou orgulhoso do time. O banco foi determinante no resultado final. A Sassá e a Camila Brait entraram muito bem. Foi uma partida difícil. A Sérvia jogou fácil nos dois primeiros sets. Elas têm um time muito bom. Já temos que pensar na China e continuar nossa luta pela vaga olímpica", afirmou o treinador, lembrando do confronto da próxima sexta, às 4 horas (de Brasília), contra as chinesas.

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Sassá, por sua vez, comemorou a sua atuação na recepção e também no ataque, na qual apareceu com mais destaque diante das sérvias. "O importante é ajudar a equipe. Tenho entrado mais para fazer o fundo de quadra, mas hoje (quarta) pude atuar mais. A partida só é decidida no último ponto e hoje provamos isso. Estávamos precisando dessa energia", enfatizou a ponteira.

A central Thaisa, que chegou a se emocionar durante o final do jogo desta quarta, também destacou a importância que o triunfo terá para o Brasil na continuidade da Copa do Mundo. "Até o último ponto, não estava conseguindo soltar a minha emoção. Por isso me emocionei no final. Foi uma partida tensa e decidida nos detalhes. Com a energia dessa vitória vamos conseguir soltar mais o nosso jogo. Ganhar dessa forma é sempre positivo", ressaltou.

Thaisa fez 20 pontos (13 de ataque, seis de bloqueio e um de saque) no confronto com a Sérvia e foi um dos grandes destaques do Brasil, que teve a oposto Sheilla como maior pontuadora do jogo, com 24 acertos. Thaisa, porém, acabou sendo eleita a melhor jogadora do duelo.

Pelo lado sérvio, que teve a atacante Bjelica brilhando com 19 pontos, o técnico Zoran Terzic brincou com Zé Roberto durante a entrevista coletiva realizada após o jogo ao projetar uma vitória do seu país sobre as brasileiras em um possível reencontro na Olimpíada de 2012. "Quero parabenizar o Brasil. Estou satisfeito, pois meu time lutou por cada bola. Espero que possamos nos encontrar nos Jogos Olímpicos de Londres e nessa ocasião vamos vencer", disse, sorrindo.

A agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) revisou hoje a avaliação de risco da indústria bancária do Brasil. O sistema bancário brasileiro passou do grupo 5 para o grupo 4, numa escala em que o grupo 1 é o de menor risco e o grupo 10 o de maior risco. Outros países no grupo 4 são México, Espanha, Taiwan, Peru e África do Sul.

A avaliação de risco econômico foi revisada para 5, de 6, enquanto o risco da indústria foi afirmado em 3. Segundo a S&P, a revisão da avaliação é resultado da mudança na metodologia adotada. A agência afirma que a avaliação de risco econômico 5 reflete a opinião de que o Brasil tem "risco alto" em termos de "resiliência econômica", "risco baixo" em termos de "desequilíbrios econômicos", e "risco alto" em termos de "risco de crédito na economia".

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"Melhoramentos econômicos e o consenso político em torno de políticas fiscais e monetárias cautelosas aumentaram a flexibilidade que as autoridades econômicas brasileiras têm para enfrentar choques externos, como demonstrado durante a recente crise mundial econômica e financeira. Entretanto, apesar dos avanços recentes, a rigidez estrutural do Brasil e a necessidade de aumentar investimentos devem resultar em pressões nos gastos, colocando em risco a performance fiscal e enfraquecendo a capacidade de mitigar o impacto de choques externos por meio de políticas anticíclicas", afirma o relatório.

A S&P acrescenta que a avaliação do financiamento no sistema bancário brasileiro é de "risco intermediário". A agência aponta que o setor baseia seus financiamentos nos depósitos de clientes locais (perto de 90% como um porcentual dos empréstimos totais), com uma baixa dependência de financiamentos do exterior (abaixo de 4%). O governo brasileiro é classificado como "apoiador" do sistema bancário, com um histórico de fornecer suporte em períodos de tensão excepcional.

O aumento da venda de computadores, aliado a outros fatores como o avanço da tecnologia, contribuiu para que o acesso à Internet no Brasil praticamente dobrasse nos últimos quatro anos, de acordo com uma pesquisa nacional da Fecomércio-RJ, em parceria com o instituto de pesquisas Ipsos. Atualmente, 48% da população nacional têm acesso à rede; esse percentual era de 27% em 2007, aponta o estudo. "O crescimento do acesso no Brasil pode ser explicado também pelo apelo cada vez maior da web e das redes sociais, assim como por uma maior disseminação dos smartphones e tablets no país", afirma o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

E não foi só o acesso que cresceu no período. De acordo com o levantamento, a frequência do uso da web também aumentou no país: 47% dos brasileiros conectados afirmam se conectar diariamente à Internet, enquanto que 33% disseram usar a web mais de uma vez por semana e 12% apenas uma vez por semana. Quanto ao período de conexão, mais da metade (55%) passa de 30 a 120 minutos na rede; 23% ficam entre duas e quatro horas conectados e 14% menos de meia hora.

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Acesso entre classes
Como esperado, as classes de maior poder aquisitivo, A e B, lideram o acesso no país com 84%, bem acima da média do país de 48% – o percentual dessas classes era de 72% em 2007. Já a classe C, que cresceu de 31% para 43% no período, fica mais próxima da média nacional. As classes mais baixas, D e E, dobraram de 8% para 17% sua participação no acesso a web no país. “As classes D e E apresentam o maior potencial de crescimento de acesso a web, tanto pelo avanço da tecnologia, que baixa os preços dos produtos, quanto pelo maior poder de compra dos brasileiros”, aponta o economista da Fecomércio-RJ.

Outro fator que auxiliou o crescimento da web no Brasil foi a isenção dos impostos PIS e Cofins (válida até 2014) sobre a venda de computadores e componentes. “Essa isenção foi especialmente sentida de 2008 para 2009, quando passou a valer e houve um aumento de 8% na média nacional de acesso a web, indo de 31% para 39%”, explica Travassos.

Redes sociais e compras online
As redes sociais e sites de mensagens instantâneas, incluindo Facebook, MSN e Orkut, dominam o acesso online no país, com 61%. Logo atrás vem outros tipos de acesso: para pesquisas (48%), e-mails e sites de notícias (empatados com 34%), diversão e serviços (também juntos com 17% cada). Mais de 62% dos internautas disseram usar a Internet em casa. As lan houses e o local de trabalho ficaram empatados em segundo lugar, com 15%, seguidos pela casa de parentes e/ou amigos, responsáveis por 6% dos acessos.

Os brasileiros também estão fazendo mais compras online, de acordo com a pesquisa da Fecomércio. A quantidade de internautas que fazem compras online cresceu de 13% para 20% entre 2007 e 2011. Entre os produtos mais comprados por sites eletrônicos estão eletrodomésticos (36%), CDs e DVDs (20%), livros (16%) e ingressos para cinemas, shows e similares (7%). Responsável por 66% das transações, o cartão de crédito é a forma de pagamento mais usada, seguido de longe pelo boleto bancário, com 28%, e pelo débito em conta, com 3%.

A pesquisa da Fecomércio e da Ipsos entrevistou mais de mil pessoas, de 70 cidades espalhadas por nove regiões metropolitanas do país.

Thomaz Bellucci definitivamente não faz uma boa temporada. Depois das eliminações nas rodadas iniciais do aberto de Pequim, no US Open, em Cincinnati e no Masters 1000 de Xangai, o brasileiro perdeu em mais uma estréia e, novamente, de virada.  Dessa vez, o adversário foi o norte-americano Alex Bogomolov. A partida foi realizada nesta segunda-feira, pelo Masters de Paris.

O tenista verde-amarelo iniciou bem o confronto e venceu o primeiro set por 6/4. No entanto, o nº 1 do Brasil não manteve o ritmo e cedeu o empate, perdendo o segundo no tié break, por 7/6.

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O terceiro e decisivo set começou parelho, mas - pouco tempo depois - Bellucci foi completamente dominado por Bogomolov, sendo derrotado por 6/2. A derrota custou ao brasileiro a eliminação do torneio, que serve como etapa classificatória para o ATP Finals, previsto para iniciar a partir do dia 20 de novembro. Apenas cinco vagas já estão asseguradas e outros sete tenistas lutam pelas três vagas restantes.

Essa foi a segunda derrota de Thomaz Bellucci para Alex Bogomolov. O primeiro insucesso do brasileiro aconteceu em julho, pelo Torneio de Los Angeles. Em 2011, o paulista já perdeu 10 partidas de virada.  

São Paulo –  Brasileiros e argentinos fazem campanha juntos para que as Cataratas do Iguaçu entrem na lista das novas Sete Maravilhas da Natureza. Com 275 quedas d'água, na fronteira entre o Brasil e a Argentina, as cataratas já estão entre as 28 finalistas de uma eleição mundial organizada pela fundação suiça New 7 Wonders.

A eleição começou em 2007, com duas etapas: voto popular e seleção de especialistas. A New 7 Wonders é a mesma entidade que elegeu o Cristo Redentor como uma das novas Sete Maravilhas do Mundo. As Cataratas do Iguaçu foram selecionadas entre 440 atrações de 220 países. A campanha para mobilizar os brasileiros começou na última quinta-feira (3) na capital paulista.

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As cataratas estão dentro do Parque Nacional do Iguaçu, que fica no extremo oeste do Paraná e foi tombado como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1986. De acordo com o superintendente de Comunicação Social da Itaipu e integrante do comitê local de apoio à campanha, Gilmar Piolla, apesar de a atração já ser reconhecida mundialmente, a integração inédita entre a Argentina e o Brasil na busca pelo posto de uma das sete maravilhas naturais do mundo tem significado especial para as duas nações.  

“Vamos conseguir projetar uma imagem positiva daquela região de fronteira para o mundo inteiro e, assim, consolidar o destino Iguaçu como uma marca de valor internacional. Vamos atrair mais turistas e investimentos públicos, necessários para a melhoria das condições de infraestrutura do aeroporto, do acesso às cataratas, das aduanas, do corredor turístico. Além disso, vamos atrair mais investimentos privados na expansão da rede hoteleira, gastronômica e de serviços”, afirmou Piolla.

O presidente do Iguaçu Convention Boureau - que representa o setor privado no processo -, Enio Eidt, ressaltou que a eleição aumentará o número de turistas em mais de 10% em cinco anos. “Atualmente são 3,5 milhões de turistas por ano visitando a região, sendo que desses, 1,5 milhão vai para a região das cataratas. Esperamos aumentar o movimento em 12% ao ano, nos próximos cinco anos. Temos 40% dos turistas vindos do exterior e queremos aumentar para 50%."

O secretário de Turismo de Foz do Iguaçu, Felipe Gonzalez, disse que a vitória será uma conquista brasileira. “Sem dúvida, ampliará muito as possibilidades de desenvolvimento turístico, não só de Foz do Iguaçu, mas de toda a região, tendo em vista que as belezas e a infraestrutura se multiplicam entre as fronteiras”, declarou.

Para votar nas Cataratas do Iguaçu basta enviar uma mensagem de texto do celular para o número 22046 com a palavra CATARATAS, a um custo de R$ 0,31 mais impostos. Também é possível votar pelo site oficial Vote Cataratas, no site da Fundação New 7 Wonders e no Facebook.

Dados do Ministério da Saúde divulgados hoje apontam que 40.610 pessoas morreram em acidentes de trânsito no Brasil em 2010, sendo que 25% delas foram vítimas de ocorrências com motocicletas. De 2002 a 2010, a quantidade de óbitos em acidentes com motos quase triplicou no País, saltando de 3.744 para 10.143 mortes.

"Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito", alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que o Brasil ocupa o quinto lugar em ocorrências como essas, atrás apenas da Índia, China, Estados Unidos e Rússia.

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Para o ministro, a decisão do Supremo Tribunal Federal de considerar que dirigir bêbado, mesmo sem causar acidente, é crime, pode contribuir para a melhora dessas estatísticas no trânsito.

De acordo com o Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), entre 2002 e 2010, o número total de óbitos por acidentes com transporte terrestre cresceu 24%: passou de 32.753 para 40.610 mortes. Entre as regiões, o maior porcentual de aumento na quantidade de óbitos nesse período foi registrado no Norte (53%), seguido do Nordeste (48%), Centro-Oeste (22%), Sul (17%) e Sudeste (10%).

Internações - De acordo com Padilha, houve uma queda na proporção entre mortes em acidentes e internações. Em 2010, foram contabilizadas 145 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS) causadas por acidentes, 15% a mais do que em 2009. Isso representou um investimento de R$ 190 milhões só em procedimentos específicos. No período, houve um aumento de 8% no número de óbitos.

Motos - Em nove anos, os óbitos ocasionados por ocorrências com motos mais que triplicaram na Região Sudeste, saltando de 940, em 2002, para 2.948, em 2010, um crescimento de 214%. Os óbitos cresceram 165% no Nordeste, 158% no Centro-Oeste, 147% no Norte e 144% no Sul.

Os números do primeiro semestre de 2011 apontam que houve 72,4 mil internações de vítimas de acidentes de trânsito. Desse total, 35,7 mil eram vítimas de moto, o que representa quase 50%.

Ações - Os ministérios da Saúde e das Cidades assinaram, em maio deste ano, o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes no Trânsito - Pacto pela Vida. A meta é estabilizar e reduzir o número de mortes e lesões em acidentes de transporte terrestre nos próximos dez anos, como adesão ao Plano da Década de Ações para a Segurança no Trânsito 2011-2020, recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU), com a coordenação da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outra iniciativa é o Projeto Vida no Trânsito, lançado em junho de 2010, com o objetivo de reduzir lesões e óbitos no trânsito em municípios selecionados por uma comissão interministerial. Para inicio do projeto, as cidades escolhidas foram Teresina (PI), Palmas (TO), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Curitiba (PR).

A seleção brasileira feminina de vôlei foi derrotada pelos Estados Unidos por 3 sets a 1, com parciais de 25/22, 17/25, 27/25 e 25/19, nesta sexta-feira, em Nagano, no Japão, em sua estreia na Copa do Mundo, competição que dará três vagas aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

O jogo fechou a primeira rodada do Grupo B do torneio, que é o primeiro do Brasil após a conquista da medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, em Guadalajara (MEX), no mês passado. Com a derrota diante das norte-americanas, as brasileiras iniciaram de forma ruim esta Copa do Mundo, que conta com a presença de 12 seleções, sendo que elas se enfrentarão em sistema de todos contra todos e quem somar mais pontos ao final destes confrontos será a campeã.

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Após a derrota na estreia, o time comandado pelo técnico José Roberto Guimarães buscará a sua primeira vitória nesta Copa do Mundo neste sábado, às 7h20 (de Brasília), contra o Quênia. No domingo, as brasileiras irão encarar a Alemanha, às 4 horas (de Brasília).

No duelo desta sexta, as norte-americanas começaram melhor, enquanto as brasileiras sofriam para segurar o ataque das adversárias, que na segunda parada técnica já ostentavam a vantagem de 16 a 11. E, desta forma, os Estados Unidos conseguiram administrar a vantagem e fecharam a primeira parcial em 25 a 22.

O Brasil evoluiu no segundo set, no qual logo abriu três pontos (6 a 3) de vantagem após um contra-ataque finalizado por Paula Pequeno. As norte-americanas chegaram a igualar o marcador em seguida ao fazerem 9 a 9, mas depois passaram a abusar dos erros e viram as brasileiras abrirem vantagem de três pontos novamente, antes de deslancharem rumo aos 25 a 17 no final da parcial.

Já o terceiro set foi o mais equilibrado do confronto e acabou sendo decisivo de forma negativa para as brasileiras, que se desestabilizaram emocionalmente após a arbitragem marcar uma bola fora de Paula Pequeno, que foi duvidosa, quando o placar apontava 22 a 20 para o time nacional. Em seguida, as norte-americanas empataram o confronto em 22 a 22 com um ponto de saque e, com um nove ace, fecharam a parcial em 27 a 25.

E, abaladas pela derrota no set anterior, as brasileiras foram dominadas pelas rivais na quarta parcial. As norte-americanas foram para a segunda parada técnica com vantagem de 16 a 11 e depois fecharam em 25 a 19 para assegurar o triunfo por 3 sets a 1.

Horas antes de o Brasil cair diante das atuais campeãs do Grand Prix, o Grupo B contou com outros dois jogos. Em um deles, a Alemanha venceu as quenianas por 3 sets a 0. Já a Sérvia superou a Coreia do Sul, também por 3 a 0.

O Brasil está contando os minutos para a estreia na Copa do Mundo de Voleibol feminino. Em 2011, a competição será realizada no Japão. O torneio vai oferecer três vagas nas Olimpíadas de Londres, ano que vem. E é em um desses lugares, além da conquista do título inédito, que a seleção verde-amarela está de olho, já que a medalha de ouro do Pan-Americano, no mês passado, ainda não garantiu o passaporte para a maior competição do Planeta.

Para dificultar ainda mais o caminho, logo no primeiro confronto, a seleção vai encarar os Estados Unidos, considerada um das melhores equipes do mundo e carrasca do Brasil na final do último Grand Prix da modalidade. Além disso, o treinador José Roberto Guimarães estará desfalcado da pernambucana Jaqueline Carvalho, que sofreu uma fratura na disputa do Pan-Americano. A partida será realizada amanhã, às 6h20, no horário do Recife.

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Na Copa do Mundo, de acordo com o regulamento, todas as 12 seleções vão se encontrar e a que melhor pontuar vai sagrar-se campeã. Além dos Estados Unidos, formam o grupo B com o Brasil as equipes da Sérvia, Alemanha, Coreia do Sul e Quênia.

Ricardo Mello segue com tudo em 2011. Depois de ser campeão nos challengers do Recife e São José do Rio Preto, o brasileiro subiu 25 posições no ranking da ATP e já ocupa o 84ª lugar. No entanto, o tenista quer mais e já conquistou uma das oito vagas nas quartas de final da Copa Ecco Interiores São Léo Open. A classificação veio após a vitória sobre o uruguaio Marcel Felder, nesta-quarta feira, no Rio Grande do Sul.

O adversário de Ricardo vendeu caro a vitória. No primeiro set, Felder conseguiu três games seguidos e a confronto foi para tié break. No desempate, melhor para o brasileiro, que venceu por 7/5. Já na segunda etapa, Mello ganhou por 6/4, fechando o jogo em 2x0, após 2h03 de partida.

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Com a vitória, o tenista vai encarar o argentino Leonardo Mayer, que superou o brasileiro Guilherme Clezar por 2 sets a 1.

A Copa Ecco Interiores está sendo realizada na cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e vai dar o equivalente à US$ 35 mil em premiações.

O entorno do Maracanã, na zona norte do Rio, continua sem projeto de licitação para as obras de urbanização e dos acessos ao estádio para a Copa do Mundo de 2014. O Tribunal de Contas do Município (TCM) do Rio de Janeiro desaprovou o projeto de licitação feito pela prefeitura que, agora, é a responsável pelas obras do entorno do estádio. A tarefa, antes, estava sob a responsabilidade do governo do estado.

O representante do Tribunal de Contas do Município do Rio, Marcos Mayo Simões, informou hoje (3) que o projeto da prefeitura, no valor de cerca de R$ 118 milhões, é inconsistente. “O projeto não condizia com o orçamento. Eles revogaram a licitação no fim de outubro e um novo projeto deve ser apresentado ao Tribunal de Contas em breve e a licitação pode sair a qualquer momento”.

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A declaração foi feita durante o 21º Seminário Nacional de Controle Externo do Tribunal de Contas, no centro do Rio. Simões disse ainda que, originalmente, a única responsabilidade da prefeitura, com investimentos para a Copa do Mundo de 2014, era a construção do corredor expresso Transcarioca, que ligará a Barra, na zona oeste, ao Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador.

As obras do entorno do Maracanã incluem urbanização, revitalização das ruas e equipamentos públicos nos arredores do estádio, construção das vias de acesso ao local das partidas, de estacionamento, entre outras ações.

A secretária-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Elaine Faria de Melo, alertou para a demora nas obras do Maracanã, de responsabilidade do governo estadual. “Em março, estavam previstos gastos de cerca de 5% do total contratado, mas em agosto foram executados 3,57% do total empenhado para a obra do Maracanã. O percentual é baixo. Estamos monitorando e já apontamos uma série de determinações para o governo para que ele possa tomar as medidas necessárias para atender aos preparativos no prazo previsto.”

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou ontem que romperá um contrato com o consórcio boliviano-brasileiro Brabol, formado pelas empresas brasileiras Petra Construtora e São Luiz Engenharia e pela boliviana Nubro S.A. A informação foi divulgada no site da Agência Boliviana de Informação (ABI).

O contrato é relativo à construção do segundo trecho de uma rodovia que ligará La Paz a Oruro. Segundo a ABI, Morales fez uma inspeção surpresa dos trabalhos na obra. O presidente disse que a rescisão ocorrerá porque o consórcio estava terceirizando a obra e não cumpria o cronograma de execução.

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Morales afirmou que o governo vai executar um boleto dado como garantia. Segundo ele, o valor total da obra é de US$ 245 milhões. O trecho é de 77,42 quilômetros e unirá as cidades de Mantecani e Lequepampa.

A obra não é a mesma que passaria pelo Território Indígena e Parque Nacional Isiboro-Secure (Tipnis), reserva ecológica de 1,2 milhão de hectares, o que gerou grandes protestos indígenas no país que culminaram com a mudança no trajeto da rodovia, que não mais passará pela área.

Brasília – Em Cannes, na França, para participar da Cúpula do G20 (que engloba as 20 maiores economias do mundo), a presidenta Dilma Rousseff agendou para hoje (2) uma série de reuniões. No primeiro compromisso do dia, Dilma conversa com a primeira-ministra da Austrália, Julia Gillard. Depois, reúne-se com o diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Juan Somavia, e depois com o presidente da República Popular da China, Hu Jintao. A reunião do G20 ocorre amanhã (3) e sexta-feira (4).

Há ainda conversas previstas com os demais representantes do Brics – grupo formado pela Rússia, Índia e África do Sul, alémdo Brasil. Para Dilma, o ideal é buscar um discurso único sobre as medidas que devem ser adotadas para combater os impactos da crise econômica internacional. Ela reúne-se também com os presidentes da Rússia, Dimitri Medvedev, e da África do Sul, Jacob Zuma, além do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh.

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Amanhã, Dilma participa de almoço de trabalho sobre o sistema econômico global e mais duas sessões de trabalho. Em pauta, um plano de ações para o crescimento econômico mundial, o marco do sistema monetário internacional e a dimensão social da globalização e do comércio. Está previsto ainda um jantar no qual o dono da Microsoft, Bill Gates, fará uma palestra.

Na sexta-feira, na Cúpula do G20, ocorrerão três sessões de trabalho. Na primeira delas, o tema é regulação financeira. A segunda é sobre agricultura, energia e volatilidade de preços de commodities e a última, sobre mudança do clima e corrupção.

A expectativa, segundo os negociadores, é que seja divulgado um comunicado conjunto sobre governança global e as prioridades do México à frente da presidência do G20 em 2012. No dia 5, Dilma estará em Paris, onde deve se reunir com diretora-geral Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Irina Bokova.

Criado em 1999, o G20 tem como meta buscar o diálogo ampliado das nações que o integram. Nas reuniões, participam presidentes, primeiros-ministros e ministros da Fazenda, além de dirigentes dos bancos centrais de cada país. O comando do grupo de 2011 está com a França. A presidência é rotativa e muda a cada ano. Em 2008, o Brasil presidiu o encontro.

Acompanham a presidenta na viagem à França os ministros da Fazenda, Guido Mantega, das Relações Exteriores, Antonio Patriota, da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel. A previsão é que Dilma retorne ao Brasil no dia 5.
 

Brasília – O Brasil é o 84° colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, divulgado hoje (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A lista tem 187 países e o índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 o resultado, melhor o desempenho. O IDH 2011 do Brasil é 0,718, colocando o país no grupo de nações com desenvolvimento humano elevado. O índice brasileiro está acima da média global (0,682).

Na comparação com 2010, o Brasil subiu uma posição. A Noruega manteve a liderança no ranking, com IDH de 0,943. Em seguida estão a Austrália (0,929) e os Países Baixos (0,910) no grupo de países com desenvolvimento muito elevado. Nas últimas posições, com os piores índices, estão o Burundi (0,316), Níger (0,295) e a República Democrática do Congo (0,286), todos na África Subsaariana.

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O IDH considera três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: o conhecimento, medido por indicadores de educação; a saúde, medida pela longevidade; e o padrão de vida digno, medido pela renda.

Em 2011, para o Brasil, foram registrados 73,5 anos de expectativa de vida, 13,8 anos esperados de escolaridade (para crianças no início da vida escolar) e 7,2 anos de escolaridade média (considerando adultos com mais de 25 anos). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita dos brasileiros em 2011 considerada no cálculo do Pnud foi US$ 10.162.

Desde a criação do IDH, em 1980, o Brasil registra evolução no índice. Em três décadas, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 11 anos, a média de escolaridade subiu 4,6 anos, mas a expectativa de anos de escolaridade caiu 0,4 ano. No período, a RNB per capita subiu cerca de 40%.

“As dimensões sociais, de educação e saúde foram as que mais causaram impacto no IDH do Brasil e fizeram com que o país ganhasse posições”, avaliou o economista do Relatório de Desenvolvimento Humano brasileiro, Rogério Borges de Oliveira. Entre 2006 e 2011, o Brasil subiu três posições no ranking do IDH, segundo o Pnud.

Apesar dos avanços, o IDH 2011 do Brasil está abaixo da média da América Latina (0,731). O desempenho brasileiro está atrás do Chile (0,805), da Argentina (0,797), do Uruguai (0,783), de Cuba (0,776), do México (0,770), do Panamá (0,768), do Peru (0,725) e do Equador (0,720).

Em relação aos outros países que compõem o Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e a África do Sul), o IDH brasileiro é o segundo melhor, atrás da Rússia. “É interessante colocar esses países em um mesmo grupo de comparação pelo tamanho continental, pelas populações enormes, pela importância política, por serem economias emergentes e por terem políticas similares em alguns pontos”, explicou Oliveira.

Além do índice principal, o Pnud também divulgou o IDH ajustado à desigualdade (Idhad), que capta perdas no desenvolvimento humano por causa das disparidades socioeconômicas; o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM); e o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), que mede a perda de oportunidades das mulheres por causa da discriminação.

 

Se nada for feito, uma parte considerável dos avanços mais recentes no desenvolvimento humano poderá ser perdida nas próximas décadas pela degradação ambiental. Projeções feitas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no relatório Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011 apontam que o IDH poderá ser 8% menor do que a projeção inicial em um cenário de "desafio ambiental" em que se confirmem as perspectivas atuais de aquecimento global. Na África Subsaariana e no sul da Ásia, regiões mais pobres do globo, essa diferença pode chegar a 12%.

"Em um cenário de 'catástrofe ambiental', ainda mais adverso, que antevê uma vasta desflorestação e degradação do solo, reduções dramáticas da biodiversidade e uma aceleração dos fenômenos climáticos extremos, o IDH global seria aproximadamente 15% inferior ao previsto", diz o relatório.

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Os efeitos da degradação ambiental, avisa o PNUD, serão sempre mais fortes justamente na população mais vulnerável. Seus principais efeitos são o aumento da poluição, a diminuição da água potável, das reservas pesqueiras e da terra agricultável e o aumento das catástrofes ambientais como secas e enchentes. A previsão mais pessimista do relatório aponta para um possível aumento de 30% a 50% no valor dos alimentos nas próximas décadas, com impacto direto entre os mais pobres.

"De uma maneira geral, as tendências ambientais ao longo das últimas décadas demonstram uma deterioração em diversas frentes, com repercussões adversas no desenvolvimento humano, especialmente para os milhões de pessoas que dependem diretamente dos recursos naturais para a sua subsistência", diz o relatório. "Estas previsões sugerem que, em muitos casos, os mais desfavorecidos suportam e continuarão a suportar as repercussões da deterioração ambiental, ainda que pouco contribuam para o problema".

Os brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo estrearam com a mão direita no ATP 500 de Valência, nesta terça-feira (01) realizado na Espanha. Na disputa de duplas, eles venceram com tranqüilidade os donos da casa Albert Ramos e Roberto Bautista-Agut por 2 sets 0 e garantiram vaga na próxima fase da competição.

A dupla brasileira não deu tempo para os adversários respirarem e ganharam a partida perdendo apenas um game durante o jogo todo. Na primeira etapa, vitória por 6/1.

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Já no segundo set, Bruno e Marcelo foram ainda mais imponentes e cravaram 6/0, fechando a partida em 2x0, em apenas 44 minutos de jogo.

Com a vitória, os brasileiros vão reencontrar velhos conhecidos no próximo confronto pelo torneio: A dupla formada pelo indiano Rohan Bopanna e o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi. Esse será o quarto confronto entre as equipes. Até o momento, o retrospecto é negativo. São duas vitórias dos adversários contra apenas um triunfo verde-amarelo.

>> Feijão

O brasileiro João Feijão também estreou com vitória, só que challenger de Medellín, realizado na Colômbia. Ele bateu o Francês Nicolas Devilder, com parciais de 6/2 e 6/3, finalizando a partida em 2 sets a 0, depois de quase 1h 10 minutos de partida.

Na próxima fase, o paulista encara Nicolas Pastor, da Argentina.

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