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A seleção masculina de basquete do Brasil estreou nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara com vitória sobre o Uruguai por 80x71. Com um time cheio de novatos, a equipe brasileira ainda não mostrou um padrão jogo convincente.

Do time que conquistou a vaga para os jogos de Londres, no Pré-Olímpico da Argentina, apenas o pivô Guilherme Giovannoni esteve entre os titulares no joga desta quarta-feira. Ao contrário do Brasil, a seleção uruguaia entrou em quadra com o que tinha de melhor e complicou a vida dos comandados de Rubén Magnano. Os dois primeiros quartos da partida terminaram com o time brasileiro vencendo apenas por um ponto de diferença.

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No segundo tempo da partida, as atuações da ala Nezinho e Guilherme Giovannoni fizeram com eu o Brasil conseguisse abrir vantagem no placar. No último quarto do jogo os uruaguaios ainda esboçaram uma reação, mas Marcelinho Machado destacou-se no final da partida e seleção brasileira deu números finais ao jogo.

No Pan do México, o basquete brasileiro tenta manter a hegemonia na competição. Desde os jogos de Winnipeg, em 1999. O Brasil venceu todas as edições dos jogos continentais.


Sem contar com alguns de seus principais jogadores, a seleção brasileira masculina de basquete estreou com uma vitória difícil e apertada no Pan de Guadalajara. No jogo desta quarta-feira, o Brasil teve um mal começo, mas conseguiu melhorar nos dois últimos quartos e derrotou o Uruguai por 80 a 71. Agora, volta a jogar já nesta quinta, pela segunda rodada do Grupo B, contra os Estados Unidos.

Para a disputa do Pan, o técnico Ruben Magnano não pôde contar com vários jogadores que ajudaram o Brasil a conquistar a vaga olímpica, no começo de setembro, na Argentina. Por conta dos compromissos com seus clubes, os atletas que atuam na Europa, como Marcelinho Huertas, não foram convocados. E aqueles que jogam na NBA, caso de Tiago Splitter, também não foram para Guadalajara.

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Assim, Magnano apostou num grupo renovado, com alguns novatos como Cristiano Felício e Bruno Irigoyen - ambos de 19 anos -, para a disputa do Pan. Para completar, a seleção brasileira também teve pouco tempo para treinar. Diante desse cenário, a equipe demorou para se acertar na estreia desta quarta-feira. No final, porém, prevaleceu a força do basquete do Brasil e veio a vitória.

O principal destaque da vitória sobre o Uruguai foi o ala/pivô Guilherme Giovannoni, um dos astros da campanha no Pré-Olímpico da Argentina, que terminou o jogo com 15 pontos e oito rebotes. Outro veterano do grupo, o ala Marcelinho Machado, que participou dos títulos do Brasil nas últimas três edições do Pan, também teve atuação decisiva no último quarto e ficou com 12 pontos.

Além dos Estados Unidos, adversário brasileiro nesta quinta-feira, em jogo marcado para começar às 23 horas (horário de Brasília), o Grupo B do Pan ainda contra com a República Dominicana, contra quem o Brasil jogará na sexta. Na outra chave da competição, estão México, Argentina, Canadá e Porto Rico - na estreia, também nesta quarta, os canadenses venceram os argentinos por 83 a 79.

As brasileiras Andressa Mendes e Natali Cruz garantiram lugar na final dos saltos ornamentais dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Elas conseguiram a vaga na categoria 10 m nesta quarta-feira, no complexo aquático Scotiabank, após apresentação considerada abaixo do nível esperado.

Depois dos cinco saltos que cada atleta tem direito, Andressa, de apenas 14 anos e estreante em Jogos Pan-Americanos, garantiu a décima posição geral, somando 253,05 pontos. Já Natali ficou logo atrás, na 11ª, com 225,75. A liderança foi conquistada pela mexicana Tatiana Ortiz, que totalizou 345.10.

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A grande decisão será realizada hoje (26) e tem início previsto para às 23h, no horário do Recife.

O judoca Luciano Corrêa é presença certa na final do judô nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Ele vai para decisão da categoria meio-pesado (até 100 kg) depois de passar pelo mexicano Sérgio Garcia, hoje à tarde, no ginásio CODE II. Essa foi a segunda vitória seguida por ippon, golpe mais difícil da modalidade.

Para chegar até a decisão, Luciano precisou vencer três adversários. Na estreia, ganhou do portorriquenho Carlos Santiago. Em seguida, bateu o norte-americano Kyle Vashkulat, aplicando um ippon depois de estar perdendo por um wazari.

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Na semifinal, o confronto diante de Sérgio Garcia foi o mais equilibrado. O Mexicano abriu um yoko de vantagem por conta das duas punições sofridas pelo brasileiro. No entanto, Luciano virou o placar e finalizou a luta com um wazari e um ippon, silenciando a torcida do ginásio.

Na grande final, o judoca brasileiro vai reencontrar um antigo rival. Trata-se do Cubano Oreydis Despaigne, algoz do brasileiro no Pan do Rio, em 2007, quando desclassificou Luciano nas semifinais. O caribenho conquistou o ouro naquele ano. Já Corrêa ficou com a medalha de bronze.

Desde que foi criado. Em 1991, o prêmio de melhor jogador do mundo, organizado pela FIFA, nunca foi dado a um atleta que não atuasse na Europa.  Em 2011, o atacante Neymar, do Santos, está na primeira lista, que reúne 50 nomes que serão votados por treinadores e capitães de seleções que vão definir quem será o melhor jogador deste ano.

Por duas vezes jogadores que atuavam no Brasil chegaram perto do título. Capitão e camisa 10 do São Paulo que conquistou o mundial de clubes, em Tóquio, Raí ficou na 10ª colocação, em 1992. Juninho Paulista, também defendendo o São Paulo ficou no oitavo lugar, em 1995.

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Acho muito difícil que Neymar consiga quebrar esse tabu e vença a eleição deste ano. Ainda mais com Messi mantendo o bom futebol que o fez ganhar as duas últimas edições do prêmio. Provavelmente o argentino levará novamente a taça para Barcelona.

Sim. Neymar um dia será eleito melhor jogador do mundo pela FIFA. Isso acontecerá quando ele estiver atuando fora do país. Se continuar com o bom futebol e não ficar mais vaidoso do que já é, o jovem astro do Santos tem tudo para ficar no mesmo grupo de Romário, Ronaldos Nazário e Gaúcho, e Rivaldo como brasileiros a serem eleitos melhores do mundo em uma temporada.

A seleção brasileira feminina de basquete conquistou nesta terça-feira a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. A equipe comandada pelo técnico Ênio Vecchi venceu a Colômbia com facilidade, pelo placar de 87 a 48. O ouro será decidido por Porto Rico e México ainda nesta noite.

A principal pontuadora do jogo foi a ala Iziane, responsável por 20 pontos. As pivôs Érika e Palmira contribuíram com 14 e 12 pontos, respectivamente. Pela Colômbia, a cestinha foi Leidy Johanna, com 12 acertos.

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A vitória desta terça serviu de prêmio de consolação às brasileiras, favoritas ao título pan-americano, após a prata conquistada no Rio, em 2007. A medalha de ouro escapou na segunda-feira, com a derrota para Porto Rico.

Depois da decepção, o Brasil não teve dificuldade para superar a frágil equipe colombiana. As brasileiras dominaram desde o início, ao abrir 24 a 11 no primeiro quarto. As rivais esboçaram uma reação no segundo período, mas o Brasil seguiu na frente, com 41 a 30. Daí em diante, as brasileiras só administraram o resultado. No último quarto, a Colômbia marcou apenas sete pontos.

Com o bronze no peito, a seleção brasileira focará agora a preparação para os Jogos Olímpicos de Londres, no ano que vem. A equipe assegurou a vaga ao vencer o Pré-Olímpico, no final de setembro.

Com raça e muita emoção, a seleção brasileira feminina de futebol conseguiu a classificação à final dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Mesmo com praticamente toda a torcida contra no estádio Omnilife, o Brasil derrotou o México por 1 a 0, nesta terça-feira, e agora espera a adversária na grande decisão - Colômbia e Canadá jogam a outra semifinal mais tarde.

Por uma grande coincidência, a destaque da partida foi a jogadora que passar por uma grande drama pessoal e mesmo assim resolveu ficar no México para tentar ganhar a medalha de ouro. Aos 33 minutos do segundo tempo, a lateral-direita Maurine recebeu um lançamento da esquerda e, livre dentro da área, tocou rasteiro na saída da goleira mexicana para marcar o gol da vitória.

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Na comemoração, muito choro e dedos levantados ao céu de Maurine, que perdeu o seu pai - que coincidentemente se chamava Brasil - no último final de semana. Praticamente todas as suas companheiras de seleção foram abraçá-la. Depois, com a vantagem no placar, o negócio foi se segurar na defesa e contar com a boa atuação da goleira Bárbara, que fez uma grande defesa no final.

Assim que a partida acabou, novamente Maurine se ajoelhou no campo e foi abraçada por todas as outras jogadoras do Brasil, inclusive as reservas. O técnico Kleiton Lima, que usou o acontecimento na preleção para motivar ainda mais as atletas, foi outro que deu um longo abraço na lateral-direita.

Na saída do gramado, Maurine se emocionou mais uma vez ao dar entrevista. "Foi uma emoção muito grande. Minha família toda está em Porto Alegre. Foi a mão de Deus que me ajudou a fazer o gol. A gente (jogadores) conversou bastante para entrar focado, com muita raça e dedicação. E deu certo. Foram todas guerreiras, com muita vontade", disse a lateral, em entrevista à TV Record.

Com muita facilidade, como aconteceu na estreia contra o Canadá, a seleção brasileira de vôlei masculino venceu pela segunda vez nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. Nesta terça-feira, a equipe que é comandada pelo auxiliar Rubinho (o técnico Bernardinho ficou no Brasil) derrotou Porto Rico por 3 sets a 0 - com parciais de 25/22, 25/14 e 25/18 - e segue na luta pela liderança do Grupo B.

Nesta quarta, a partir das 23 horas (de Brasília), a seleção encerra a sua participação na primeira fase contra os Estados Unidos. Se mantiver a primeira colocação da chave, o Brasil avança direto às semifinais e folga um dia. Os segundo e terceiro colocados de cada grupo duelarão pelas quartas de final na próxima quinta. E a grande final está marcada para o sábado.

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Assim como aconteceu nas quatro vezes que o Brasil enfrentou Porto Rico na Liga Mundial deste ano, o time brasileiro não perdeu nenhum set. Para esta terça, Rubinho manteve a formação que estreou contra o Canadá: o levantador Bruninho e o oposto Wallace; os ponteiros Thiago Alves e Lipe; os centrais Gustavo e Eder; e o líbero Mário Júnior.

A seleção só teve trabalho no primeiro set, quando os porto-riquenhos tiveram precisão nos passes e seguraram o ataque brasileiro, que era muito acionado com Wallace. "O importante é que estamos muito unidos. Precisamos sempre ganhar e estamos sempre ligados nas partidas. Não importa se faço cinco ou dez pontos no jogo", afirmou Lipe, em entrevista à TV Record.

Depois do “apagão” contra o Canadá, a equipe feminina de pólo aquático do Brasil se recuperou e voltou a vencer nos Jogos Pan-Americanos 2011. As meninas atropelaram a Venezuela por 10x3, hoje à tarde, no complexo aquático do Scotiabank e, com o resultado, garantiram vaga nas semifinais da competição.

Com a segunda posição no grupo A, a seleção brasileira encara o líder da chave B do torneio, os Estados Unidos, que são favoritos para o título da competição e aplicaram uma sonora goleada para cima das cubanas, nesta terça-feira, vencendo por 19x3. O confronto entre as duas equipes está programado para amanhã à tarde.

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Caso consiga subir no pódio mexicano, a seleção brasileira da modalidade volta a trazer uma medalha para o país depois de oito anos. A última conquista aconteceu em 2003, na edição de Santo Domingo, na República Dominicana, quando as meninas ficaram com a terceira posição. Em Winnipeg, 1999, elas também conquistaram o bronze.

O dia de ontem garantiu uma boa quantidade de medalhas para o Brasil. No entanto, alguns resultados decepcionaram a torcida nacional, que esperava ouro, mas precisou se contentar com prata e bronze. Os principais destaques foram na patinação, atletismo, handebol feminino e a boa estréia do vôlei masculino na competição.

Basquete Feminino

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O basquete feminino decepcionou a torcida e não conseguiu vaga para a decisão Pan-Americana. As brasileiras jogaram mal e foram derrotadas pela seleção de Porto Rico, pelo placar de 69x68. Agora, só resta a disputa do bronze

Polo Aquático feminino

Após a boa estreia na competição, quando venceu as donas da casa por 8x5, o Brasil foi derrotado pelo Canadá por 13x4. As brasucas voltam às piscinas hoje, contra a Venezuela, e precisa vencer para garantir uma vaga na semifinal da competição.

Polo Aquático masculino

A derrota também se repetiu no masculino. Mesmo atuando bem, a seleção não conseguiu segurar a força dos norte-americanos e perdeu por 8x5. Assim como no feminino, os jogadores verde-amarelos jogam hoje diante da Venezuela. 

Patinação artística

Com apenas 16 anos, a patinadora Talitha Haas conseguiu um feito inédito e ficou com o terceiro lugar no pódio de Guadalajara, conquistando o bronze ontem. Já no masculino, Marcel Stürmer conquistou o Tricampeonato Pan-Americano, já que também venceu em Santo Domingo, em 2003, e no Rio, em 2007.

Atletismo

O atletismo garantiu quatro medalhas para o Brasil, nas cinco finais que disputou, sendo duas de prata e duas de bronze. Os dois vices em provas femininas - nos 10.000m rasos (Cruz Nonata) e no salto com vara – e os terceiros lugares no masculino, nas provas de lançamento de disco (Ronald Julião) e nos 5.000m rasos (Joílson Silva).

Fabiana Murer, favorita ao ouro, ficou com a prata, mesmo diminuindo sua marca em 10cm em relação ao Pan passado. A cubana Yarisley Cruz, medalha de ouro, conseguiu 4m75.

Vôlei Masculino

O Vôlei masculino do Brasil estreou bem e venceu com tranqüilidade a seleção do Canadá por 3x0. As parciais da partida foram 25/17, 25/13 e 25/13. A o time volta a jogar hoje, diante da equipe de Porto Rico, às 15h, no horário Recifense.

Handebol masculino

Depois de uma grande campanha até a final, a seleção brasileira de handebol masculino não conseguiu repetir o feito do Pan de 2007 e acabou derrotada para os hermanos por 26 a 23. Com a vitória, a Argentina garantiu vaga em Londres, no ano que vem. O Brasil terá que disputar o pré-olímpico em busca de uma vaga nos Jogos.

O Brasil segue no segundo lugar do quadro de medalhas com 75 conquistadas, sendo 27 de ouro, 20 de prata e outras 28 de bronze. Os Estados Unidos lideram disparados, com 62, 57 e 43, respectivamente, totalizando 165 pódios na competição.

O Brasil conseguiu aprovar na Organização Mundial do Comércio (OMC) a realização de um seminário para discutir a relação entre câmbio e comércio internacional. Será a primeira vez que a OMC vai debater a questão cambial, assunto até então proibido no âmbito do órgão. A aprovação da proposta brasileira, apresentada ao Grupo de Trabalho sobre Comércio, Dívida e Finanças do órgão, ganha importância por ter recebido apoio de todos os membros do grupo, inclusive Estados Unidos e China. "Estamos superando um tabu que é o de não se falar em taxas de câmbio na OMC. Evidentemente, há disposição dos membros em colocar o assunto em pauta", disse o embaixador do Brasil na OMC, Roberto Azevedo.

O seminário deve ser realizado no primeiro trimestre de 2012, mas ainda não tem local definido, formato ou teor. A ideia é convidar membros dos governos, setor privado e acadêmicos de vários países, Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), entre outros, para aprofundar as discussões. Azevedo comemorou a decisão. "Dentro do gradualismo das decisões da OMC, não podíamos esperar um resultado melhor dessa reunião que aconteceu hoje", acrescentou o embaixador.

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Para especialistas consultados pela Agência Estado, a aprovação da proposta brasileira representa o reconhecimento de que o câmbio é um problema que afeta as relações comerciais. Até então, o consenso entre os países membros era de que a OMC não era o fórum adequado para se discutir a questão cambial. Avaliar as causas que levaram ao desalinhamento do câmbio, para a maioria dos membros, ainda é uma competência do FMI, mas a OMC pode e deve examinar os impactos da oscilação cambial sobre o comércio - desde que não entre no mérito dos motivos que levaram a essa situação.

Também segundo os analistas, não há consenso entre os países sobre a criação de novas regras para regular a questão. Pelo contrário, há até ceticismo, já que a OMC não edita novas normas sobre qualquer tema há 16 anos. Mas a aprovação da realização do seminário é vista como condição necessária para suscitar a questão - embora o evento, em si, não seja suficiente.

Para o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Miguel Jorge, esta é uma "decisão histórica" da OMC. "Embora seja apenas o começo, só o fato de a OMC ter aceitado discutir o assunto é importantíssimo. Isso sinaliza uma boa vontade da OMC em discutir o assunto, algo que nunca aconteceu", afirmou.

O embaixador Rubens Barbosa ressaltou que a decisão da OMC é "um passo na direção correta", mas ponderou não se deve esperar resultados no curto prazo. "Não devemos esperar nenhum resultado imediato. É um processo longo, que está apenas começando", disse. Barbosa destacou que não há disposição da China e Estados Unidos em aprovar qualquer regra nova na OMC que diga respeito ao câmbio. "É claro que vai haver oposição contra qualquer mudança de regras por parte desses dois países, mas só o fato de Estados Unidos e China não terem barrado a realização do seminário já é muito interessante."

Embora o Brasil tenha legitimidade para levantar discussões sobre a questão cambial, há desconfiança por parte dos membros da OMC sobre as reais intenções do País. A elevação, pelo Brasil, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 30 pontos porcentuais para carros importados, uma violação clara dos princípios da OMC, foi mal recebida pelos membros da OMC. A avaliação é de que o País ficou estigmatizado e terá de reconquistar a confiança para liderar discussões sobre o câmbio.

Para o ex-ministro da Fazenda, diretor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap) e embaixador Rubens Ricupero, não há dúvidas de que, se for questionado, o Brasil perderá a discussão na OMC sobre a elevação do IPI. "Fica muito difícil de defender uma medida dessas, que viola o princípio básico de não discriminação da OMC, mesmo que se diga que foi uma forma de se defender das manipulações cambiais de outros países", afirmou. "Mas o Brasil tem legitimidade para levantar discussões sobre o câmbio porque é uma das maiores vítimas da manipulação da moeda", disse, ressaltando que não se deve esperar efeitos práticos no curto prazo.

Ricupero destacou que ainda impera entre os membros a visão de que o câmbio é uma questão a ser discutida no FMI. "É muito claro que isso não é verdade e também deve ser discutido na OMC, pois mudanças bruscas e manipulações cambiais apagam em uma só penada negociações que levaram anos e esforços gigantescos em baixar tarifas."

Segundo o economista da Tendências Consultoria Integrada, Silvio Campos Neto, embora a discussão do câmbio no âmbito da OMC seja importante para pressionar os países que manipulam suas taxas, esse não é o maior problema do Brasil no comércio internacional. "É uma discussão válida e pertinente, mas talvez seja muito exagerado colocar o câmbio como o causador de problemas externos. Temos outras restrições e problemas estruturais que nos prejudicam", afirmou.

Na avaliação de Campos Neto, a indústria manufatureira tem um problema estrutural de competitividade, especialmente os setores mais intensivos em mão de obra, que arcam com altos custos de produção. O economista também é cético em relação à intromissão de alguma instituição global sobre a política cambial interna de cada nação. "Não devemos migrar para uma situação dessas tão cedo, nem no médio prazo".

Uma tarde de sol forte na arena muti-uso do Pan de Guadalajara, em pouco mais de meia hora foram definidas as vencedoras da prova dos 10.000 metros, prova mais exaustiva do atletismo dentro da pista. Uma demostração de resistência das atletas.

Foi nesta prova que Cruz da Silva garantiu a segunda medalha do atletismo brasileiro nos jogos panamericanos de Guadalajara2011. Silva conquistou a medalha de prata com o tempo de 34:22;44,ficando atrás da mexicana Guadalupe Romero com 34:07;24. Em terceiro ficou Beatriz Caballero (COL) com 34:39;14.

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A primeira medalha do atletismo do Brasil saiu neste domingo, na prova da maratona feminina, com o ouro de Adriana da Silva, dando largada a promessa de um bom número de medalhas para o Brasil vindas do atletismo.

Depois de uma ótima campanha até a final, onde os brasileiros simplesmente atropelaram os seus adversários, chegou a vez de encarar os argentinos na grande decisão do handebol nos Jogos Pan-Americanos 2011. O confronto será realizado hoje, às 22h, horário do Recife.

Mais que o ouro e a invencibilidade no torneio, as duas seleções lutam pelo primeiro lugar por um motivo muito importante: o título vale vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, que será realizado no ano que vem.

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Além disso, os argentinos têm a chance de quebrar um tabu, uma vez que as equipes já se cruzaram em duas finais, todas vencidas pelos brasileiros. Ainda no Pan 2011, a decisão se repetiu no feminino e com vitória verde-amarela.

A missão dos hermanos torna-se ainda mais difícil já que desde 1987, na edição de Indianápolis, os meninos do Brasil sempre conquistaram um lugar no pódio, conseguindo dois ouros, três pratas e uma terceira posição.

Depois da derrota da equipe feminina do Brasil para o Canadá, a seleção masculina também sofreu uma derrota no segundo jogo da fase de grupos contra os Estados Unidos. O placar de jogos foi de 8 a 5, com parciais de ( 2-0,2-2, 1-2 e 3-1) para os americanos.

Os meninos do Brasil também estrearam com vitória na competição no último domingo(23/10) contra a Argentina com o placar de 10 a 8.

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A última partida da fase de grupos será amanhã (25/10) contra a Venezuela no complexo aquático do Scotiabank às 19h, no horário de Brasília.

Quem esperar ver o Brasil na final do basquete feminino nos Jogos Pan-Americanos do México ficou decepcionado com a apresentação feita hoje à tarde, quando a seleção jogou muito mal e terminou perdendo para Porto Rico, em Guadalajara. O tropeço custou à vaga para a grande final da competição.

O Brasil começou vencendo os primeiro e segundo quartos por 17 a 13 e 40 a 35, respectivamente. No entanto, sem atuar bem, o time do treinador Enio Vecchi sofreu uma pressão e levou a virada das porto-riquenhas na terceira etapa da partida, por 56-52.

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Na última parte do confronto, as adversárias superaram o favortismo verde-amarelo e finalizaram a partida com o placar apertado de 69x68, mas que foi suficiente para tirar as brasileiras da briga pelo ouro Pan-Americano.

Agora, a seleção canarinha só aguarda o perderdor do confronto entre as Colômbianas e as mexicanas, donas da casa, para tentar trazer o bronze para o Brasil.

A seleção feminina de pólo aquático perdeu para o Canadá por 13 a 4  na segunda partida da fase de grupos dos jogos Pan-Americanos de Guadalajara, na tarde desta segunda-feira, no complexo Aquático do Scotiabank.

No primeiro jogo contra o México, as brasileiras venceram por 8 a 5. A próxima partida será nesta quarta-feira contra a Venezuela, valendo classificação para as semifinais.

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O time masculino do Brasil entra nas piscinas nesta segunda para uma difícil partida contra os Estados Unidos.

Foi no sufoco, mas o Brasil conseguiu vencer a Rússia neste domingo e sagrou-se novamente campeão do Grand Prix de futsal. Os brasucas, vencedores pela sexta vez, retomaram o título da Espanha, que conquistou a competição em 2010, quando bateu a seleção verde-amarela por 2x1. A decisão foi realizada na arena Amadeu Teixeira, em Manaus-AM.

Em um jogo parelho, a seleção canarinha partiu para o ataque desde o início e desperdiçou boas oportunidades, especialmente com o pivô Simi. E, como já diria o velho ditado futebolístico, “quem faz leva”. A sina se cumpriu e os Russos abriram o placar aos 11 minutos, com Abramov – que desviou a batida de Sergeev.

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Guerreiro, o Brasil foi buscar o empate. No segundo tempo, após perder diversas oportunidades, a equipe igualou o marcador. Em rápida jogada, Neto passou para Valdin, que apenas completou para o gol.

Completamente lotado, a arena empurrou os brasileiros, mas sem muito sucesso. Placar empatado e toda decisão foi para a prorrogação. No entanto, com a força de 10 mil pessoas, o gritou de gol saiu. E ele veio com o xodó brasileiro na modalidade: Falcão.

Sem saber o gostinho das redes há três partidas, ele desencantou no momento certo. Aos 45min54, com muito estilo, completou lançamento e marcou de peito, desempatando a partida. E garantindo o hexa verde-amarelo.

No complemento da tabela, os hermanos argentinos ficaram com a terceira posição ao vencerem o Irã, eliminado pelo Brasil nas semifinais.

A seleção brasileira feminina de basquete garantiu com facilidade a primeira colocação do Grupo B dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Neste domingo, a equipe conquistou o seu terceiro triunfo e manteve a invencibilidade no torneio ao derrotar a Colômbia por 86 a 53.

O Brasil já estava classificado para as semifinais do torneio de basquete feminino do Pan após derrotar o Canadá e a Jamaica com extrema facilidade e entrou em quadra apenas para definir a sua posição. Com o primeiro lugar da chave garantido, a equipe aguarda a definição do próximo adversário.

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Nas semifinais do torneio de basquete do Pan, na segunda-feira, o Brasil vai enfrentar o segundo colocado do Grupo A. Após duas rodadas, o México lidera a chave com duas vitórias, enquanto Porto Rico e Argentina estão com uma vitória cada.

Ao contrário dos outros jogos, o Brasil não conseguiu abrir ampla vantagem no início da partida, mas mesmo assim nunca teve a sua vitória ameaçada. Ao término do primeiro quarto, a vantagem era de quatro pontos (17 a 13). A equipe foi ao intervalo liderando o placar por 42 a 27 e triunfou por 86 a 53.

Com a facilidade encontrada diante da Colômbia, o técnico Enio Vecchi aproveitou o jogo para fazer várias mudanças na equipe, poupado as principais jogadoras para a sequência do Pan de Guadalajara. Iziane foi o grande destaque da vitória brasileira e terminou a partida como cestinha, com 25 pontos. Já Erika conseguiu um "double-double", com 15 pontos e 13 rebotes. Sanchez foi a principal jogadora da Colômbia ao anotar 13 pontos.

A seleção brasileira feminina de futebol avançou em primeiro lugar no Grupo B dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara graças ao sorteio realizado após a partida contra o Canadá, que terminou empatada por 0 a 0, na noite de sábado, no Estádio Omnilife, e deixou as equipes empatadas em todos os critérios de desempate.

Como venceu o sorteio, o Brasil ficou em primeiro lugar na sua chave. Assim, vai enfrentar o México, segundo colocado do Grupo A, nas semifinais do torneio de futebol feminino do Pan. A partida será disputada na terça-feira, às 20 horas (de Brasília). A outra semifinal será entre Canadá e Colômbia.

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Nas duas primeiras rodadas do Pan, o Brasil venceu a Costa Rica por 2 a 1 e a Argentina por 2 a 0. O Canadá fez 3 a 1 nas costa-riquenhas e 1 a 0 nas argentinas. Os dois times, assim, chegaram ao duelo de sábado rigorosamente empatadas, com seis pontos, três gols de saldo e quatro gols marcados. A igualdade permaneceu na partida e a definição do primeiro colocado do Grupo B precisou ser feita através de sorteio.

"Brasil x Canadá é um clássico no futebol feminino. Sabíamos que as canadenses iriam nos dar mais trabalho. Mas eu consegui fazer o meu papel e ajudar a equipe", disse a goleira Bárbara, garantindo que não tinha um adversário preferido. "Estamos confiantes, jogar contra a Colômbia ou o México ia ser difícil. As mexicanas vão ter o apoio da torcida, mas queremos muito estar na final e vamos passar por ela".

Estudantes de todo o Brasil estão considerando fácil o primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Neste sábado (22), eles fizeram as provas de ciências humanas (história, geografia, sociologia e filosofia) e ciências da natureza (física, química e biologia).

“Achei fácil. Quem estudou o ano inteiro vai se sair bem. Em comparação ao ano passado, foi bem mais tranquilo”, considerou Fabiana Maria da Silva, 22, que pretende cursar pedagogia. Mais uma vez, as provas estavam contextualizadas com temas da atualidade. "A prova de geografia estava mais fácil porque era mais de conhecimentos gerais. Lendo o jornal já dava para saber as respostas de algumas questões", disse Beatriz Junqueira, 18, do Rio de Janeiro. Para o estudante carioca David Richard, de 16 anos, que pretende obter vaga em engenharia mecatrônica, as perguntas de ciências estavam mais difíceis. "Mas só tive dificuldade em umas três ou quatro questões. Foi tranquilo", comentou.

No Paraná, a avaliação também foi positiva. "Achei que estava fácil", disse Daniela Guedes, de 18 anos. Ela quer entrar na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em administração, curso para o qual já está aprovada nos vestibulares da própria PUC e da Universidade Positivo. Mesmo que não passe na federal, ela espera que a nota do Enem ajude a abater a mensalidade em outra faculdade. Apesar de não ter observado nenhum problema, ela acentuou que estava com medo. "É uma prova cansativa e fiquei com medo de ter que realizar tudo de novo", afirmou.

No Recife, os primeiros candidatos a deixarem os locais de prova também tiveram facilidade, por estarem em ritmo intenso de estudo. “Achei a prova fácil, apesar dos textos cansativos. Se o aluno tiver atenção aos enunciados vai perceber que, muitas vezes, a resposta já está na questão”, frisou Fernanda Lima, 16, que vai fazer vestibular para jornalismo.

Cristiane Barros, de 32 anos, do Rio de Janeiro, também foi uma das primeiras a acabar a prova. Ela contou que já tinha preenchido todas as questões três minutos antes do prazo mínimo para deixar a sala onde foi aplicado o exame - a partir das 15h. "No início, eu fiquei um pouco nervosa, mas depois eu comecei a ler as perguntas com calma e vi que a maioria já tinha sido dada pelo professor em sala de aula", disse ela, que tenta uma vaga em psicologia e que também sentiu dificuldade nas provas de química e biologia.

Logo mais, os LeiaJá irá veicular comentários dos professores sobre o primeiro dia de provas do Enem.

*Com informações da Agência Estado e Agência Brasil.

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