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O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, é o terceiro tumor maligno mais incidente entre mulheres brasileiras, depois do câncer de pele não melanoma. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o ano de 2023 foram estimados 17.010 casos novos da doença. Apesar de ser evitável, o câncer de colo do útero ocupa a quarta maior causa de morte no sexo feminino por câncer, no país. Para conscientizar e reforçar a importância da prevenção e da detecção precoce da doença, o Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) chama atenção para a vacinação contra o Papiloma Vírus Humano (HPV), principal causa do câncer de colo do útero, bem como a realização anual do exame preventivo, necessário para o diagnóstico precoce.

Especialista em cirurgia oncológica, o médico no HCP, Dr. Vandré Carneiro, explica que a infecção persistente do HPV, transmitido principalmente por meio das relações sexuais, é responsável pelo desenvolvimento do câncer de colo de útero. “A vacina contra o HPV é o método mais eficaz de evitar o aparecimento do câncer de colo de útero, uma vez que ela previne a infecção. Provavelmente, isso irá mudar a história natural da doença nas próximas gerações”, diz.  Em geral, a doença é mais comum em mulheres que iniciaram a vida sexual cedo e que tiveram múltiplos parceiros. O tabagismo também é um fator de risco.

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A segunda forma de evitar o surgimento do câncer é o exame preventivo – chamado de citologia ou, mais comumente, de Papanicolau. Através do exame, é possível diagnosticar e tratar lesões pré-malignas em mulheres infectadas pelo HPV, evitando que elas evoluam para um tumor maligno. Vale ressaltar que o tratamento não elimina o vírus do organismo e que, por isso, mulheres que já apresentaram lesões devem realizar um acompanhamento médico mais rigoroso. “Na imensa maioria das vezes, mesmo quando há a presença do HPV, a mulher não terá um câncer, principalmente se ela for submetida a exames de rastreio de forma eficaz”, ressalta Dr. Vandré. A recomendação mais comum é que o preventivo seja realizado após a primeira relação sexual ou a partir dos 25 anos. No caso da vacinação, quanto antes o imunizante for aplicado, menor será a chance de desenvolver câncer do colo do útero na fase adulta. A vacina é oferecida para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos e protege contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

O exame preventivo também é importante para diagnosticar o câncer de colo de útero em fase inicial. Nesse caso, quando for identificada uma lesão suspeita, a paciente será submetida a outros exames e procedimentos, como a colposcopia e a biópsia, e, se necessário, à cirurgia. “O câncer de colo de útero é curável, especialmente se diagnosticado na fase inicial, quando as taxas de cura podem ultrapassar 90%”, destaca o cirurgião.

Sobre o HCP

O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) é uma instituição privada e sem fins lucrativos, que se dedica ao diagnóstico e tratamento de pacientes oncológicos por meio do Sistema único de Saúde – SUS. Por ser uma instituição filantrópica, o HCP conta com doações contínuas de pessoas físicas e jurídicas para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. Esses recursos são utilizados no custeio, na modernização do parque tecnológico e nas instalações físicas do hospital. Além disso, são direcionados para complementar o custo do tratamento dos pacientes. Saiba mais no site: www.hcp.org.br.

Da assessoria

Na manhã desta segunda-feira (2), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um aviso de estado de atenção para as chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR) e Zonas da Mata. O informe com validade até o fim da manhã aponta risco de precipitação de moderado a alto.

A chuva persiste desde as últimas horas de 2022 e quase atrapalhou a festa da Virada de quem foi acompanhar a queima de fogos nas praias da RMR. Algumas pancadas também marcaram o dia 1º, mas nada que pudesse causar efeitos negativos na capital e nos municípios vizinhos.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu, nessa quarta-feira (14), um alerta sobre o risco de cegueira temporária, possivelmente associada a produtos utilizados para trançar e modelar cabelos e que são comercializados no país. De acordo com a agência, os produtos regularmente entram em contato com o couro cabeludo, mas também podem entrar em contato com outras áreas do corpo, em especial com os olhos. 

“A aplicação involuntária de pequenas quantidades nos olhos pode ocasionar efeitos indesejáveis, principalmente, dor leve e vermelhidão. No entanto, há relatos de lesões oculares temporárias mais graves”, alerta a organização. 

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Além disso, os relatos de casos de efeitos adversos graves notificados à Anvisa também apresentaram forte ardência nos olhos, lacrimejamento intenso, coceira, inchaço ocular e dor de cabeça. 

“A Anvisa tem recebido informações sobre relatos de casos de efeitos indesejáveis supostamente ocasionados por produtos para trançar/modelar os cabelos. Cegueira temporária foi um dos efeitos indesejáveis notificados à Agência. Uma vez que esses produtos, após aplicados, podem permanecer por horas ou dias nos cabelos, faz-se necessário um cuidado especial com os olhos, buscando sua proteção, quando os cabelos entrarem em contato com água”, diz o documento da agência. 

Em março, uma notificação levou à suspensão da comercialização de um produto do tipo. A pomada Ômegafix teria causado queimadura nas córneas de uma mulher após ela passar o produto e mergulhar na piscina. 

 

Tradicionalmente, o mês de dezembro traz consigo inúmeras confraternizações. Familiares, amigos, colegas de trabalho se reúnem para dar adeus ao ano que está terminando. As festas, quase sempre, regadas a muita música, comida das mais diversas e muita bebida alcoólica. 

Sobre o último item, a Associação Pernambucana de Apoio aos Doentes de Fígado (APAF) faz um alerta e pede cautela. “Pessoas que têm predisposição a doenças do fígado, especialmente, precisam ter cuidado na ingestão excessiva de álcool”, explica o médico cirurgião e presidente emérito da entidade, Cláudio Lacerda.

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Diferente dos outros órgãos, o fígado consegue se regenerar quando sofre agressões. Entretanto, em caso de persistência, a cada regeneração as células sofrem mutações, passando o processo a criar tecidos cicatriciais no lugar de tecidos com células hepáticas responsáveis pela execução das suas funções. 

“O fígado leva, pelo menos, três dias para se recuperar de uma bebedeira. Em um mês inteiro de festas, com o acréscimo dos jogos da Copa do Mundo, as agressões ao órgão podem ser substanciais e merecem atenção”, alerta o médico. 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 200 doenças e lesões têm o álcool como principal fator de risco ou causa. O consumo diário e prolongado de bebidas alcoólicas pode gerar danos permanentes no fígado. 

A ingestão diária de cerca 3 copos de cerveja ou 2 taças de vinho, por exemplo, já é um consumo capaz de causar lesões hepáticas. “Esse consumo regular, também conhecido como beber socialmente, pode ocasionar uma esteatose hepática, também conhecida como fígado gorduroso. Essa patologia, se desconsiderada, pode evoluir para uma hepatite alcoólica, com consequências de uma cirrose e falência hepática”, complementa Dr. Cláudio.

Os segurados da Previdência Social precisam ficar atentos ao risco de golpes relativos à revisão da vida toda. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) emitiu, nesta quinta-feira (8), alerta sobre golpes após o julgamento do assunto pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O órgão esclareceu que não entra em contato com seus segurados, por telefone, e-mail, redes sociais ou outros canais, para oferecer serviços ou benefícios e tampouco revisão de valores.

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O INSS destacou que a decisão do STF ainda não está valendo porque o acórdão precisa ser publicado. Somente então, os próximos passos a serem adotados serão definidos.

O INSS recomenda que os segurados eventualmente contatados sobre a revisão da vida toda não passem dados pessoais (como CPF, telefone, endereço ou número do benefício), não enviem fotos de documentos ou fotos pessoais e jamais compartilhem a senha de acesso ao Portal Gov.br.

No alerta, o INSS também esclarece que todos os serviços prestados pela autarquia são gratuitos. O segurado, portanto, não deve fazer depósitos, pagamentos ou transferências a pessoas que usem o nome do órgão. Caso suspeite de golpe, o INSS aconselha bloquear o contato e fazer um boletim de ocorrência.

No último dia 1º, o STF reconheceu a revisão da vida toda para aposentadorias do INSS. Por 6 votos a 5, os ministros decidiram que os segurados podem entrar na Justiça para pedir o recálculo do benefício com base em todas as contribuições feitas ao longo da vida.

A decisão exige cuidados porque, em alguns casos, pode resultar na diminuição do valor da aposentadoria, caso contribuições mais baixas sejam incluídas no novo cálculo. Principalmente quem se aposentou antes da Reforma da Previdência de 1998 e da instituição do fator previdenciário, em 1999.

O Tribunal de Contas da União (TCU) deve alertar o governo do presidente Jair Bolsonaro a sustentar tecnicamente a necessidade de abrir crédito extraordinário, ou seja, bancar despesas fora do teto de gastos, para pagar benefícios e aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, encaminhou uma consulta ao TCU na quinta-feira sobre a possibilidade de Bolsonaro assinar uma medida provisória para bancar as despesas fora da regra que atrela o crescimento das despesas à inflação neste ano. A medida é autorizada pela Constituição apenas para situações imprevisíveis e urgentes.

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O governo aponta necessidade de aumentar as despesas obrigatórias da União em R$ 22,3 bilhões em 2022, dos quais R$ 13,7 bilhões representariam a falta de recursos para pagar aposentadorias e pensões da Previdência. O governo alega um aumento extraordinário da procura por benefícios previdenciários por causa da pandemia e aponta riscos para o funcionamento adequado do INSS. A equipe econômica pediu o remanejamento de emendas do orçamento secreto para bancar parte do buraco, mas o Congresso não aceita entregar os recursos de interesses dos parlamentares.

Conforme o Estadão revelou, o presidente Jair Bolsonaro mandou suspender o pagamento das emendas secretas após aliados negociarem uma composição com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. As emendas já estavam bloqueadas, mas a ordem no Palácio do Planalto é não pagar mais nada até o fim do ano. Líderes do Congresso, porém, não aceitam ficar sem as verbas.

Diante da resistência do Congresso em abrir mão do orçamento secreto, uma alternativa do governo é Bolsonaro assinar uma medida provisória para bancar os gastos obrigatórios. Especialistas apontam impasses na estratégia, pois essas despesas já estão previstas no Orçamento e o governo precisaria comprovar que o aumento foi imprevisível. Em ocasiões anteriores, o Executivo fez a movimentação cancelando outras despesas com autorização do Congresso, mas agora alega falta de tempo, pois o prazo previsto em lei para envio desse tipo de projeto se esgotou.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Uruguai apresentou nesta quinta-feira (1º) o termo de adesão ao Acordo Trans-Pacífico, tratado de livre-comércio que agrega países da Ásia, Oceania e América, ignorando o alerta de Brasil, Argentina e Paraguai sobre uma possível retaliação ao país em caso de negociação de termos comerciais fora do Mercosul.

A formalização do pedido de ingresso no tratado econômico, que reúne potências mundiais como Austrália, Canadá e Japão, foi anunciada pelo presidente Luis Lacalle Pou, que disse na quarta-feira (30) que não recuaria do plano de internacionalização para atender a pressão dos vizinhos continentais.

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Na quarta-feira, as chancelarias de Brasil, Argentina e Uruguai divulgaram uma nota conjunta advertindo Montevidéu de que buscariam todas as medidas jurídicas e comerciais possíveis caso o governo uruguaio apresentasse o pedido de adesão ao acordo fora do Mercosul, sem a participação dos países integrantes do bloco nas negociações.

Na visão dos vizinhos sul-americanos, o Uruguai estaria violando o Tratado de Assunção, acordo que fundou o Mercado Comum do Sul, e o artigo 1.° da resolução que reafirma o compromisso dos países-membros de "negociar de forma conjunta acordos de natureza comercial com terceiros países ou blocos de países extrazona nos quais se outorguem preferências tarifárias".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuvas, com intensidade de moderada a forte, para as regiões da Mata Sul, Agreste e Sertão do estado. As precipitações devem ocorrer principalmente na noite desta terça-feira (29) e na madrugada e manhã da quarta-feira (30).

Na publicação feita nas redes sociais, a Apac emitiu o alerta laranja para população, que significa que o estado está em atenção, com risco moderado a alto.

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Para evitar maiores transtornos, a agência recomenda seguir as orientações da Defesa Civil, como: nunca se abrigar debaixo de árvores, postes, coberturas metálicas, fiação e torres de transmissão; evitar trafegar em áreas de inundação ou em ruas sujeitas a alagamentos; evitar jogue lixo ou entulho em lotes baldios, bueiros, quintais, nos córregos e na rua, entre outros.

Uma parceria entre o Google e o Serviço Geológico do Brasil (SGB), anunciada em Florianópolis (SC), vai possibilitar a emissão de alertas de inundações ribeirinhas no país. O indicador combina dados como os níveis de água dos rios, indicadores meteorológicos e imagens de satélite. Moradores de mais de 60 localidades terão disponíveis informações em tempo real. Nos próximos meses, a cobertura de alertas e previsão deverá ser expandida para outras regiões.

Ao navegar pelo Google Maps, realizar pesquisas na busca ou acessar a nova plataforma de enchentes FloodHub, os usuários receberão alertas e previsões sobre as condições dos rios. Não fazem parte desse sistema as cheias rápidas, que ocorrem em cidades nas cabeceiras ou com as chuvas em grandes centros urbanos. São disponibilizadas informações de cheias graduais, sobre as quais é possível enviar dados, por exemplo, de quanto a água deve subir em determinado período, permitindo deslocamentos.

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Relatório da Organização das Nações Unidos mostra que os brasileiros estão entre os mais expostos aos riscos de inundações ribeirinhas no mundo. Entre 2000 e 2019, mais de 70 milhões de pessoas foram afetadas por enchentes no país. 

“Temos observado, globalmente, um aumento da frequência dos desastres e dos eventos críticos em função das mudanças climáticas e, como parte dos esforços nesse campo, desenvolvido produtos que levam informação confiável a pessoas em momentos críticos para mantê-las seguras antes, durante e depois que esses eventos acontecem”, afirma Luisa Phebo, líder de Parcerias de Impacto Social do Google.

A tecnologia já é utilizada em outros países, como Índia e Bangladesh, e agora, além do Brasil, estará disponível na Colômbia, no Sri Lanka e em 15 países africanos, como Chade, Nigéria, República do Congo e África do Sul. Em 2021, foram enviados 115 milhões de notificações e alertas de inundações para 23 milhões de pessoas na Índia e em Bangladesh.

O Sistema de Alertas de Inundações reúne “poder computacional, experiência em aprendizado de máquina para desenvolver sistemas automatizados de previsão e alerta de inundações em escala global”, destaca o Google. 

“A vantagem dessa parceria é aumentar a divulgação das informações geradas e aproveitar a capacidade do Google de programação, para expandir futuramente essas previsões a outros locais no Brasil”, diz Alice Castilho, diretora de Hidrologia do SGB.

Wempresa pública vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o SBG opera sistemas de Alerta Hidrológico em 17 bacias do território brasileiro, monitorando chuvas, níveis de rios e mapas de riscos hidrológicos. Essas informações são enviadas periodicamente para órgãos de defesa civil, agentes públicos estaduais e municipais, além da população em geral. 

“Atualmente, essas informações estão no site do Serviço Geológico do Brasil, temos as fotos, os níveis em tempo real, os boletins também em tempo real. Toda a população consegue acessar, mas, no entanto, não chega tão fácil para a população, não é tão palatável”, avaliou Artur Matos, coordenador do Sistema de Alerta Hidrológico do SGB.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) defendeu, nesta sexta-feira (11), o incremento da vacinação, a volta do uso de máscaras e outras medidas para evitar que o cenário atual de alta nos casos de Covid-19 traga um possível aumento de internações, superlotação nos hospitais e mais mortes no futuro. 

A entidade divulgou nota técnica de alerta, elaborada por seu Comitê Científico de Covid-19 e Infecções Respiratórias e assinada pelo presidente da SBI, Alberto Chebabo. 

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"Pelo menos em quatro estados da federação, já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior", diz o texto, baseado nos dados divulgados ontem (10) no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz. 

A SBI alerta que o cenário é decorrente da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes e pede que o Ministério da Saúde, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tenham atenção especial às medidas sugeridas.   

O primeiro ponto levantado pela sociedade científica é que é preciso incrementar as taxas de vacinação contra a covid-19, principalmente nas diferentes doses de reforço. A SBI avalia que as coberturas se encontram, todas, em níveis ainda insatisfatórios nos públicos-alvo. 

Os infectologistas recomendam também garantir a aquisição de doses suficientes de vacina para imunizar todas as crianças de 6 meses a 5 anos de idade, independente da presença de comorbidades. Até o momento, a vacinação da faixa de 6 meses a 3 anos ainda está restrita a crianças com comorbidades, e o Ministério da Saúde iniciou ontem (10) a distribuição de 1 milhão de doses de vacinas destinadas a elas. 

A SBI também pede a rápida aprovação e acesso às vacinas covid-19 bivalentes de segunda geração, atualizadas com as novas variantes, que estão atualmente em análise pela Anvisa. Procurada pela Agência Brasil, a agência respondeu que os processos estão em fase final de análise, e é esperado que a deliberação ocorra em breve, embora não haja uma data fixada para isso. 

"A Agência Nacional de Vigilância Sanitária continua trabalhando na análise dos pedidos de uso emergencial das novas versões de vacina contra a covid-19 do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5. Os processos passaram pelas etapas de análise dos dados submetidos à agência, questionamentos da agência e esclarecimentos dos fabricantes, bem como discussão com sociedades médicas brasileiras. A equipe técnica da agência já recebeu os pareceres de especialistas das sociedades médicas sobre ambas as vacinas bivalentes da Pfizer", detalhou a Anvisa. 

O quarto ponto levantado pelos infectologistas é a necessidade de disponibilizar nas redes pública e privada as medicações já aprovadas pela Anvisa para o tratamento e prevenção da covid-19, como o paxlovid e o molnupiravir, medida que ainda não se concretizou após mais de seis meses da licença para esses fármacos no Brasil, ressalta a SBI. A Agência Brasil perguntou ao Ministério da Saúde se essas medicações já estão disponíveis, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem. 

O quinto ponto diz respeito às medidas de prevenção chamadas não farmacológicas. A SBI defende a volta do uso de máscaras e do distanciamento social para evitar situações de aglomeração, principalmente pela população mais vulnerável, como idosos e imunossuprimidos. 

A SBI pede que as medidas sugeridas sejam tomadas com brevidade, para otimizar as tecnologias de prevenção e tratamento já disponíveis e reduzir a chance de um possível impacto futuro de óbitos e superlotação dos serviços de saúde públicos e privados por casos graves de covid-19.

O FBI emitiu um alerta às sinagogas em Nova Jersey, nos Estados Unidos, sobre uma "ampla ameaça à segurança" depois de obter o que chamou de "informações confiáveis" acerca de um nível aumentado de risco à segurança dos templos. O comunicado vem em um momento em que o país norte-americano lida com um crescimento de discursos antissemitas.

"Pedimos neste momento que vocês tomem todas as precauções de segurança para proteger suas comunidades e instalações", escreveu o escritório do FBI em Newark no Twitter na tarde desta quinta-feira (3). "Vamos compartilhar mais informações assim que pudermos. Fique alerta. Em caso de emergência, ligue para a polícia."

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O alerta foi publicado depois que as autoridades descobriram uma ameaça online direcionada amplamente às sinagogas em Nova Jersey. A postagem, porém, não tinha como alvo nenhuma sinagoga específica pelo nome, informou um funcionário do FBI, que preferiu não se identificar. O porta-voz do FBI em Newark não deu maiores detalhes sobre a natureza da ameaça. Mas, como resultado do aviso, o Departamento de Polícia de Nova York intensificou o monitoramento para garantir a segurança de "todas as áreas que englobam os cidadãos e sinagogas judeus".

Incidentes de viés antissemita e violência estão aumentando em todo o país. Somente no ano passado, houve 525 incidentes conhecidos de assédio, vandalismo e agressão a instituições judaicas, incluindo sinagogas, centros comunitários e escolas - um aumento de 61% em relação a 2020, de acordo com uma auditoria da Liga Antidifamação. Crimes recentes de preconceito geraram manchetes em todo o mundo.

Em janeiro, um cidadão britânico fez quatro reféns em uma sinagoga no subúrbio de Fort Worth, no Texas, por 11 horas, antes de ser morto pelas autoridades. Em 2018, um homem armado com um rifle de assalto estilo AR-15 e várias pistolas apareceu nos cultos de Shabat na sinagoga Tree of Life, em Pittsburgh, e matou 11 fiéis. Em 2019, um homem esfaqueou cinco pessoas em uma celebração do Hanukkah na casa de um rabino em uma comunidade judaica ortodoxa ao norte de Nova York, ferindo fatalmente uma pessoa.

David Levy, diretor do Comitê Judaico Americano em Nova Jersey, descreveu a urgência do alerta do FBI como rara. "É um reflexo do crescente antissemitismo em nosso país e como esse antissemitismo pode se transformar em violência", disse Levy, acrescentando: "Todo mundo está levando isso a sério". O governador de Nova Jersey, Phil Murphy, comunicou que o gabinete do procurador-geral e o gabinete estadual de segurança interna e preparação estão "trabalhando com as autoridades locais para garantir que todas as casas de culto sejam protegidas".

Jason M. Shames, CEO da Federação Judaica do Norte de Nova Jersey, destacou que sua organização imediatamente ativou o sistema de alerta de segurança da comunidade. Ameaças ligadas a congregações individuais não eram incomuns, disse ele, mas é "bastante incomum" que o aviso venha diretamente do FBI. "O que parece indicar para mim que há algo muito único nisso", acrescentou Shames.

Medidas

Em Lakewood, lar de uma grande comunidade de famílias judias ortodoxas, os policiais foram solicitados a permanecer em serviço por um segundo turno. Uma grande sinagoga no município notificou os moradores de que permaneceria fechada durante o dia e até novas orientações das autoridades.

De acordo com o prefeito do município, Raymond G. Coles, representantes do Departamento de Polícia de Lakewood participaram de uma teleconferência com o FBI na tarde de quinta-feira. "Estamos analisando recursos adicionais caso a situação o justifique", disse Coles.

O deputado Josh Gottheimer comunicou também sobre uma reunião com todas as sinagogas em seu distrito congressional e autoridades policiais para informar sobre as medidas de segurança que devem ser tomadas. "Essas ameaças terroristas adicionais contra a comunidade judaica são no mínimo alarmantes", disse Gottheimer, um democrata cujo distrito inclui o condado de Bergen, que tem uma grande população judaica.

"Isso é o que acontece depois de anos de comentários antissemitas de figuras públicas", acrescentou, citando comentários recentes de Kanye West e um post de mídia social compartilhado pela estrela da NBA Kyrie Irving. "A chave é se levantar e lutar, e não recuar, e deixar bem claro que não vamos nos acovardar." (Com agências internacionais).

Os efeitos das mudanças climáticas ameaçam 1 bilhão de crianças, e o padrão geral de vida dos menores em todo o mundo estagnou na última década, advertiu nesta quarta-feira a ONG KidsRights.

A pandemia de Covid-19 também teve grande impacto nas crianças. A escassez de alimentos e remédios causou a morte de 286 mil menores de 5 anos, segundo o estudo anual da ONG holandesa.

O índice KidsRights classifica anualmente 185 países segundo seu cumprimento da Convenção Internacional sobre os Direitos das Crianças, com base em dados da ONU. Islândia, Suécia, Finlândia e Holanda lideram a classificação de 2022, que termina com República Centro-Africana, Serra Leoa, Afeganistão e Chade.

O estudo de 2022 é "alarmante para nossas gerações atuais e futuras de crianças", assinalou Marc Dullaert, fundador e presidente da KidsRights. "Um clima que muda rapidamente ameaça, agora, seu futuro e seus direitos básicos".

“Não houve nenhum progresso significativo no padrão de vida das crianças na última década. Além disso, seus meios de vida foram afetados gravemente pela pandemia", acrescentou Dullaert.

Pela primeira vez em duas décadas, o número de crianças que trabalham subiu a 160 milhões, o que representa um aumento de 8,4 milhões nos últimos quatro anos, segundo o índice KidsRights.

O estudo destaca, no entanto, o progresso de alguns países, como a Bolívia, que reduziu por quase a metade o número de acidentes de trabalho infantis, ou Angola, que reduziu em mais da metade a mortalidade dos menores de 5 anos.

A Suíça, que ficou em segundo lugar no ano passado, caiu para 31º, "devido à aplicação insuficiente do princípio do 'interesse superior das crianças' nas decisões que as afetam", informou a ONG.

A barragem Córrego do Sítio (CDS) II, da AngloGold Ashanti, em Santa Bárbara, na Região Central de Minas Gerais, entrou em nível de alerta 1. Segundo a mineradora, trata-se de uma medida preventiva, tomada depois que técnicos identificaram uma trinca, durante uma inspeção de rotina na última quinta-feira (6).

Nesta sexta-feira (7), a Agência Nacional de Mineração (ANM) também vistoriou o local e confirmou a existência da trinca, classificada com pontuação 10. O órgão informou que monitora a situação e que trabalha em um diagnóstico do caso.

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Segundo a mineradora, o indicativo de alerta obedece ao Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM). A empresa disse ainda que "não é necessário o acionamento de sirenes ou a evacuação da zona de autossalvamento, pois não há risco iminente de rompimento".

A empresa Meta alertou nesta sexta-feira (07) que um milhão de usuários do Facebook baixaram ou utilizaram aplicativos que aparentam ser inofensivos em primeiro momento, mas são criados para roubar sua senha de acesso à rede social.

"Vamos avisar um milhão de pessoas que podem ter sido expostas a esses aplicativos, o que não quer dizer necessariamente que tenham sido hackeadas", disse David Agranovich, diretor da equipe de segurança cibernética da Meta, durante uma entrevista coletiva.

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Empresa matriz do Facebook e Instagram, a Meta mapeou desde o início do ano mais de 400 aplicativos "maldosos". Eles estão disponíveis para smartphones operados com os serviços operacionais da Apple e do Google, o iOS e Android, respectivamente.

"Esses aplicativos estavam presentes na Google Play Store e na App Store da Apple, e se passavam por ferramentas de edição de fotos, jogos, VPN e outros serviços", a companhia especificou em um comunicado.

Uma vez instalados no telefone, esses aplicativos solicitavam aos usuários do Facebook suas credenciais para utilizar os recursos.

"Eles tentaram incentivar o fornecimento de informações confidenciais das pessoas, para permitir que hackers acessassem suas contas", resumiu Agranovich, que avaliou que os desenvolvedores desses aplicativos buscavam outras senhas, não apenas do Facebook.

"O objetivo parecia ser relativamente indiscriminado", destaca ele. Tratava-se de "obter o maior número possível" de senhas.

A empresa declarou ter compartilhado suas descobertas com a Apple e o Google.

A Apple não respondeu às solicitações da AFP, já o Google afirmou ter retirado da Play Store maioria dos aplicativos pontuados pela Meta.

"Nenhum dos aplicativos identificados no relatório estão disponíveis na Google Play", escreveu um porta-voz do Google à AFP.

Mais de 40% dos aplicativos indicados serviam para edição de fotos. Outros eram simples ferramentas, como transformar seu celular em uma lanterna, por exemplo.

Agranovich recomendou que os usuários sejam cuidadosos quando um aplicativo pedir senhas sem nenhuma razão válida ou fizer promessa "boa demais para ser verdade".

A décima morte por meningite confirmada na terça-feira, na capital, e o aumento de casos em cidades do interior paulista acenderam o sinal de alerta. Especialistas avaliam que a queda na cobertura vacinal durante a pandemia de Covid-19 deixou o Estado mais vulnerável à transmissão da meningite. Eles acreditam que o cenário pode se agravar e recomendam rigor no bloqueio dos casos para evitar o risco de uma epidemia.

A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. A doença, que pode ser causada por vírus e bactérias, é grave e tem transmissão respiratória.

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Entre os sintomas mais comuns estão dores de cabeça e na nuca, febre, vômito, confusão mental e manchas na pele. Durante a pandemia, as medidas de prevenção contra a covid-19 derrubaram os casos, mas agora, com a maior circulação das pessoas, a doença está de volta.

Na capital, o óbito desta semana foi de um rapaz de 22 anos que residia na zona norte, segundo a Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Uma jovem de 20 anos moradora da zona sul também adoeceu - os dois casos foram de doença meningocócica. Conforme a pasta, só após o resultado da análise laboratorial, que deve sair em até cinco dias, será possível saber o tipo de bactéria e se os dois casos são do mesmo sorogrupo. Ainda segundo a SMS, os casos são isolados e não caracterizam novos surtos, não tendo relação com o surto localizado, no momento, nos distritos da Vila Formosa e de Aricanduva, onde foram registrados cinco casos de meningocócica do tipo C, no período de 16 de julho a 15 de setembro, com um óbito. A pasta considera surto quando há ocorrência de três ou mais casos do mesmo tipo em um período de 90 dias na mesma localidade.

Com os novos casos, a capital soma 58 registros confirmados de meningite meningocócica desde o início deste ano. De janeiro a setembro de 2019, período anterior à pandemia, foram 158 casos, ou seja, houve uma redução de 68% no âmbito geral. O número de óbitos também é inferior, segundo a pasta: foram 10 neste ano, ante 28 entre janeiro e setembro de 2019.

A secretaria prevê a vacinação de adultos apenas em situações excepcionais, como a do surto que acontece nas regiões de Vila Formosa e Aricanduva. A exceção são os profissionais de saúde que podem ser vacinados mediante comprovante de vínculo empregatício em serviço de saúde do Município de São Paulo ou comprovante da profissão, como certificado e diploma.

OUTRAS CIDADES

No interior de São Paulo, já são dezenas de cidades com casos. Em Marília, no centro-oeste, aconteceram quatro mortes pela doença este ano. O último óbito aconteceu em julho.

Ontem, um bebê estava internado no Hospital Unimed, em Sorocaba, com diagnóstico de meningite bacteriana. A família usou as redes sociais para pedir orações. Conforme a prefeitura, a cidade já teve 39 casos e 5 mortes este ano. Houve três ações isoladas de bloqueio de contato.

Em Jundiaí, as visitas aos presos do Pavilhão VII do Centro de Detenção Provisória (CDP) estão suspensas neste próximo fim de semana por um caso de meningite bacteriana que acometeu um detento. Conforme a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o paciente está em tratamento médico e todas as medidas de monitoramento e desinfecção foram tomadas.

Na região norte, ao menos seis cidades já registraram casos de meningite este ano. Araraquara (6 casos), Leme (6), Pirassununga (5), Porto Ferreira (3) e Nova Europa (1) tiveram casos bacterianos. Em Araras, os seis casos confirmados são do tipo viral.

OUTROS ESTADOS

Outros Estados também convivem com aumento nos casos de meningite. Na Bahia, já foram registrados 105 casos e 43 mortes pela doença. O número de óbitos é 50% maior que as 21 mortes do ano passado.

No Espírito Santo, foram confirmados 158 casos e 41 mortes por meningite de várias tipologias. No ano passado haviam sido apenas 83 casos e 19 óbitos. A pasta estadual de Saúde atribui o crescimento à queda na taxa de vacinação.

No Rio de Janeiro, foram registrados 28 casos até o fim de agosto e sete pessoas morreram com meningite meningocócica. Há risco de se agravar o cenário, pois apenas 60% dos bebês estão vacinados.

Em Minas, o número de casos e mortes este ano já supera o de todo o ano passado. Em 2021, foram 459 casos e 51 óbitos no ano inteiro, enquanto este ano, de janeiro a setembro, são 468 casos e 71 mortes.

Em Pernambuco, já são oito casos confirmados de doença meningocócica este ano, mas sem mortes. Até agora, apenas 52% das crianças com até 1 ano foram imunizadas.

O Ministério da Saúde informou que, em 2022, até 30 de setembro, foram registrados 5.821 casos e 702 óbitos por meningites de diversas etiologias. "A vacinação é considerada a forma mais eficaz na prevenção da meningite bacteriana, sendo as vacinas específicas para determinados agentes etiológicos", disse. Segundo a pasta, é mantida a vacinação dos grupos prioritários, conforme o Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Em São Paulo, por exemplo, continua em vigor na capital e no interior de São Paulo o calendário vacinal de rotina, com aplicação do imunizante contra a meningite meningocócica C em bebês de 3, 5 e 12 meses. Já o de meningite ACWY é aplicado na faixa etária de 11 a 14 anos, de forma excepcional, até junho de 2023, conforme definição do PNI.

Especialistas falam em cenário de risco e sugerem ações de bloqueio

A situação é de risco, segundo a infectologista Rosana Ritchmann, referência em doenças infecciosas. "É uma doença causada por uma bactéria com transmissão por gotículas respiratórias, atingindo uma população não vacinada e indiretamente não protegida, porque se, de fato, tivéssemos vacinado as crianças e os adolescentes, como está previsto no Programa Nacional de Imunizações, a circulação da bactéria seria muito menor e mesmo as pessoas não vacinadas estariam mais protegidas."

Para ela, os casos que estão surgindo em São Paulo ainda são reflexo indireto e tardio da covid-19. "A pandemia fez com que a população ficasse hesitante em tomar a vacina e, na hora em que a gente volta para as atividades normais, sem uso de máscara, infelizmente se tem o risco de maior circulação da bactéria pela falta de vacinação da população-alvo da campanha. Tem risco, sim, de se tornar mais grave e devemos fazer bloqueios de todos os casos notificados, que é a quimioprofilaxia dos contatos e vacinação de bloqueio, independente da idade."

Já o infectologista Carlos Magno Fortaleza, docente da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu, não vê risco de uma grande epidemia de meningite, nos moldes da que aconteceu na década de 1970. "O que a gente tem de fazer é intensificar a vacinação nesses grupos que estão na campanha nacional, inclusive os portadores de HIV e imunodeprimidos, e fazer um bom bloqueio dos casos. Cada morte evitada é uma vitória", disse. "Aquele grupo que se imunizou quando a vacina foi introduzida no calendário para crianças vai crescendo protegido, mas temos grupos mais velhos que nunca tomaram a vacina." Ele acha que, embora não possa ser o único motivo, a baixa cobertura pode estar contribuindo para mais transmissão.

AÇÕES

Tanto ele quanto Rosana Rithcmann concordam que ainda não é necessário ampliar a vacinação para outros grupos. "Não existe uma contraindicação de a gente fazer uma vacinação da população em geral, mas a medida racional em termos de uso dos nossos recursos é a vacinação de bloqueio e o uso da quimioprofilaxia dos contatos."

Marco Aurélio Safadi, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBI) acha importante aumentar a cobertura vacinal dos adolescentes. "São os principais vetores de transmissão na comunidade. Se conseguirmos vacinar ao menos 80%, estamos protegendo também os adultos", disse. "É importante estar atento aos surtos, fazer a aplicação de antibióticos para os contactantes e a vacinação de bloqueio dos grupos etários que foram acometidos."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Hoje (21) é o Dia Mundial da Doença de Alzheimer, criado pela Associação Internacional do Alzheimer. No Brasil, a data marca o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer, instituído para esclarecer os brasileiros sobre a importância da participação de familiares e amigos nos cuidados aos diagnosticados com a doença.  

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 55 milhões vivem com algum tipo de demência, sendo a mais comum a doença de Alzheimer, que atinge sete entre dez indivíduos nessa situação em todo o mundo. A OMS alerta para a tendência de aumento preocupante dos números, por conta do envelhecimento das pessoas. Estimativas da Alzheimer’s Disease International, sediada no Reino Unido, mostram que os números globais poderão chegar a 74,7 milhões, em 2030 e, 131,5 milhões, em 2050. Já aqui no Brasil, dados do Ministério da Saúde indicam que em torno de um milhão de pessoas têm a doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano.

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No caso do Alzheimer, um conjunto de neurônios sofre um processo defeituoso e começa a morrer. Como esses neurônios são justamente aqueles responsáveis pela memória, o paciente começa a ter incapacidade de gerar novas memórias. O Alzheimer é uma das formas de demência neurodegenerativa que, geralmente, afeta os idosos, já que se trata de um processo lento e progressivo. Os sintomas começam, em geral, depois da sexta ou sétima década de vida. Para especialistas, a doença em jovens é muito rara e ocorre quando há predisposição genética para a doença. Vale lembrar que, Alzheimer é uma doença e não o envelhecimento natural do cérebro. O tratamento pode ser feito através de medicamentos, após feitos os exames e ter o diagnóstico.

A melhora da qualidade de vida do paciente é propiciada quando se faz um tratamento mais precoce. O Alzheimer é uma doença sem cura e não há uma prevenção comprovada eficiente. A prevenção consiste em manter uma atividade física e mental ativa. Além dos estímulos mentais, há evidências cada vez maiores de que exercícios físicos, como as caminhadas, são benéficos para a prevenção e tratamento do Alzheimer.

Estudos recentes relacionam o Alzheimer a outras doenças como a hipertensão, diabetes, tabagismo e quadros de depressão e, por esse motivo, um cuidado com a saúde em geral pode adiar o desenvolvimento da doença. O suporte da família para o paciente com Alzheimer é fundamental para o tratamento e para lidar com a situação. 

Cerca de um milhão de pessoas em países como Somália, Afeganistão e Iêmen estão ameaçadas por uma "fome catastrófica" e correm o risco de morrer nos próximos meses de não chegar ajuda humanitária, alertou nesta quarta-feira (21) um informe das Nações Unidas.

Este número recorde é consequência da seca devastadora no Chifre da África, indicou um relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e do Programa Mundial de Alimentos (PMA).

O relatório detalha a situação em 19 países considerados "pontos quentes" da fome no mundo, seis dos quais estão em "alerta máximo", segundo a ONU: Afeganistão, Etiópia, Nigéria, Sudão do Sul, Somália e Iêmen.

Nestes seis países, espera-se que 970.000 pessoas cumpram em janeiro de 2023 os critérios da chamada fase de "catástrofe" (5), o nível mais alto de classificação de segurança alimentar (FSC).

Tratam-se de situações em que "a inanição e a morte são uma realidade cotidiana e podem ocorrem níveis extremos de mortalidade e desnutrição se não se agir imediatamente".

Esta estimativa é dez vezes superior à de seis anos atrás e é "impulsionada pelos conflitos, pelas mudanças climáticas e pela instabilidade econômica, agravada pela pandemia de covid-19 e as consequências da crise na Ucrânia", segundo o relatório.

Os líderes mundiais pediram na terça-feira maiores esforços para fazer frente à crescente insegurança alimentar mundial.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou também nesta quarta 2,9 bilhões de dólares em novas ajudas para combater a fome.

Guatemala, Honduras e Malauí estão na lista da ONU de "pontos quentes da fome".

A organização também está preocupada com a situação em República Democrática do Congo, Haiti, Quênia e Síria, considerada "muito preocupante".

A região das Américas se tornou o epicentro do surto de varíola dos macacos, com o maior número de casos no mundo, alertou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nessa quarta-feira (7).

Até 6 de setembro, mais de 30 mil casos da doença foram relatados nas Américas, especialmente nos Estados Unidos, Brasil, Peru e Canadá, informou a diretora da Opas, Carissa Etienne, em uma coletiva de imprensa virtual.

A maioria deles são de homens que fazem sexo com homens, mas também há registros de pelo menos 145 casos em mulheres e 54 entre menores de 18 anos, especificou.

Até agora, foram notificadas quatro mortes relacionadas à varíola dos macacos, no Brasil, Cuba e Equador.

Como as vacinas contra essa varíola são limitadas, a Opas recomenda que seja dada prioridade aos grupos de alto risco e à comunicação, evitando o estigma e a discriminação da comunidade LGBTQ+.

"O estigma não tem cabimento na saúde pública" e impede que pessoas em risco sejam testadas quando apresentam sintomas, disse Etienne. "Se não formos proativos em superar essas barreiras, a varíola dos macacos se espalhará silenciosamente", alertou.

A Opas fez um acordo com o laboratório Bavarian Nordic para fornecer 100 mil doses dessas vacinas aos países da América Latina e do Caribe por meio do fundo rotativo, que começará a distribuí-las em setembro aos 12 que já solicitaram.

Mas Etienne insistiu que as vacinas "só complementam" outras medidas como vigilância, testes e o rastreamento de contatos e, embora possam ser administradas preventivamente, por exemplo, a profissionais de saúde, a vacinação em massa não é recomendada.

Vírus como o da varíola dos macacos, que são compostos por material genético de DNA, apresentam "um processo de evolução e acúmulo de mutações" normalmente mais lentos que o da Covid-19, mas em alguns países já se observa uma "microevolução" que pode gerar sublinhagens, explicou Jairo Andrés Méndez Rico, assessor para doenças virais emergentes da Opas.

Ainda assim, "até o momento nenhuma mudança foi associada a uma maior capacidade de transmissão", especificou na coletiva.

Nessas circunstâncias e em uma região onde muitos países dependem do turismo, Ciro Ugarte, diretor de emergências sanitárias da Opas, aconselhou dar prioridade à informação para que turistas e nacionais que retornam saibam aonde ir em caso de sintomas. "Não deve haver nenhuma restrição às viagens", reiterou.

Além da varíola dos macacos, a Opas continua preocupada com a Covid-19.

Os casos, hospitalizações e mortes por covid diminuíram nos Estados Unidos, embora 4.954 mortes tenham sido registradas na semana passada, segundo a agência.

Em comparação com outras doenças, a Covid-19 “segue sendo uma ameaça relevante” porque o vírus continua a circular e podem surgir novas variantes.

É por isso que a organização pede aos países que alcancem cidadãos que não receberam nenhuma dose da vacina.

Dez países e territórios da região "ainda não vacinaram totalmente 40% de suas populações", disse Etienne, enfatizando que os não vacinados "serão os mais afetados quando a próxima onda de casos chegar".

Sinais preocupantes sobre a saúde financeira e as perspectivas da rede social de Donald Trump, Truth Social, multiplicam-se, seis meses após o lançamento da plataforma, cujo tráfego é modesto.

A rede Fox Business reportou nesta quinta-feira (25) que a empresa havia interrompido os pagamentos ao seu provedor, RightForge, e acumulava uma conta de US$ 1,6 milhão. Nem a Trump Media & Technology Group (TMTG), empresa controladora da Truth Social, nem o RightForge fizeram comentários junto à AFP.

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Por outro lado, a fusão da matriz com a Digital World Acquisition Corp (DWAC) , que deveria lhe permitir dispor de recursos novos, ainda não se concretizou, 10 meses após ser anunciada. A DWAC publicou hoje uma convocação para uma assembleia geral extraordinária em 6 de setembro, na qual os acionistas terão o prazo de 8 de setembro de 2023 para concluir a fusão. Caso faltem votos a favor, a empresa "seria forçada à dissolução".

A fusão injetaria cerca de US$ 1,25 bilhão na TMTG, embora alguns investidores ainda possam sair do acordo e reduzir esse valor. Segundo as demonstrações financeiras divulgadas nesta semana, a DWAC dispunha no fim de junho de US$ 3.000 em espécie disponíveis, com o montante arrecadado na bolsa bloqueado à espera da fusão.

A DWAC enfrenta uma investigação das autoridades federais americanas, que apresentaram provas a um grande júri ante um possível processo criminal. A empresa também é questionada pelo regulador do mercado de ações americano (SEC).

Lançada em fevereiro, a Truth Social busca se tornar uma alternativa às grandes redes sociais, em particular o Twitter, que suspendeu a conta de Donald Trump em janeiro de 2021. Mas seis meses após a sua estreia, a plataforma está em 30º lugar nos downloads de aplicativos para o iPhone, divulgada pela empresa Apple.

A conta do ex-presidente na Truth Social tem 3,91 milhões de seguidores, bem menos do que sua conta no Twitter, que tinha 79,5 milhões quando foi suspensa.

A cotação da DWAC caiu 2,42% hoje em Wall Street e o valor do papel despencou 71% em relação à máxima deste ano, registrada no começo de março.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu aviso de risco à saúde por declínio de temperatura para áreas de 14 Estados. O alerta laranja considera a possibilidade de redução entre 3ºC a 5ºC. A temperatura mais baixa do ano até aqui no País foi registrada em Bom Jardim da Serra, em Santa Catarina, na madrugada desta sexta-feira: -6,4ºC. Em São Paulo, a massa de ar polar vai fazer com que o fim de semana comece com tempo instável, céu encoberto e forte sensação de frio. No Aeroporto de Congonhas, a sensação térmica chegou a 0ºC.

Na região Sul do País, além de Santa Catarina, o Rio Grande do Sul também teve temperaturas negativas. Houve registro de neve nas cidades catarinenses de São Joaquim, Urubici, Urupema e Bom Jardim da Serra. A Defesa Civil de Santa Catarina emitiu um aviso sobre o frio intenso, alertando para o congelamento de pistas e agravamento de doenças cardíacas e respiratórias.

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Segundo a Climatempo, a frente fria começou a impactar o Sul do País na quarta-feira, avançando pelo Centro-Oeste, Sudeste e Rondônia e, mais tarde, áreas do Amazonas, Goiás, Espírito Santo e Distrito Federal. No sábado, a massa de ar polar deve se deslocar pelo litoral da Bahia. Além do frio, ela provoca chuvas fortes e ventos intensos em várias partes do Brasil.

Na capital paulista, o sábado tem temperatura máxima prevista de 13ºC e mínima de 8ºC, com aumento da umidade do ar e possibilidade de chuviscos, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE). No domingo, a máxima deve ficar em 17ºC e a mínima em 9º. Ontem, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) decretou estado de alerta para baixas temperaturas em toda a cidade.

Antes de todo esse frio, a tarde de quinta-feira foi a mais quente do inverno na capital paulista de acordo com o Climatempo, chegando aos 29,6ºC. O CGE estima que os recordes de temperatura máxima e mínima mais baixas deste inverno podem ser batidos nos próximos dias. A mínima mais baixa do ano, de 0,7ºC, foi registrada no outono, na madrugada do dia 13 de junho, no distrito de Engenheiro Marsilac, na zona sul.

Veja os Estados que têm regiões em alerta laranja, segundo o Inmet:

Amazonas

Acre

Rondônia

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Goiás

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Paraná

São Paulo

Rio de Janeiro

Minas Gerais

Espírito Santo

Bahia

Dicas para evitar situações de risco em dias de frio extremo:

- Reforçar a atenção com a segurança de crianças, idosos, pessoas em situação de rua e animais de estimação;

- Evitar técnicas de aquecimento que possam colocar pessoas em risco, como churrasqueiras ou latas com combustíveis acesas;

- Beber bastante água e manter a pele hidratada, principalmente as mãos, pés, rosto e lábios;

- Redobrar a atenção na pista ao dirigir, pois pode haver formação de gelo na pista;

- Usar agasalhos adequados para evitar a hipotermia e aquecer bem as extremidades do corpo com luvas, meias, gorros e cachecóis;

- Introduzir sopas ou chás quentes nas refeições para se aquecer e consumir vegetais e frutas. Vitaminas, sais minerais e antioxidantes ajudam a manter uma boa imunidade.

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