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O número de deputados federais pode ser reduzido de 513 para 405. A mudança é prevista pela Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 38/2016 que está em análise no Senado. Pelo projeto, o número mínimo de deputados passará de 8 para 4, nos estados com menor população, e o número máximo de 70 para 50, nos estados mais populosos. Pernambuco atualmente tem 25 cadeiras na Câmara Federal. 

Para o autor da proposta, senador Álvaro Dias (PV-PR), a PEC tem o objetivo de diminuir o grave problema de desequilíbrio no que diz respeito à representação das bancadas dos Estados na Câmara dos Deputados e a consequente diminuição dos gastos públicos.

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Álvaro citou dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que comprovam a disparidade da representação dos estados para justificar o texto. Os números revelam que Roraima conta com 515 mil habitantes e São Paulo com 44,7 milhões. Diante da possibilidade constitucional vigente, Roraima com o número mínimo de representação teria 1 representante para cada 64 mil habitantes, já São Paulo com o número máximo de representantes teria 1 para cada 628 mil.

Álvaro ressaltou que a sobre-representação não é exclusiva do Estado de Roraima, atingindo também, de forma intensa, as representações dos Estados do Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia, cujas bancadas atingem mais do que o dobro da proporcionalidade populacional. "Um decréscimo na quantidade total de parlamentares, além de contribuir para a homogeneidade da representatividade, vai ao encontro do objetivo global de redução de gastos públicos e do tamanho do Estado", disse o senador.

O projeto estabelece que o limite mínimo de quatro deputados nos estados menos populosos será atingido de forma escalonada, no quarto pleito após a promulgação da Emenda Constitucional. A mesma regra valerá para as unidades da Federação com número de deputados superior ao mínimo proposto.

*Com informações da Agência Senado.

Para o senador Álvaro Dias (PV-PR), as posições dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, que apresentaram nesta quarta-feira, 14, outra denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, colocaram o caso de propriedade do tríplex do Guarujá em segundo plano.

"Hoje foi o dia em que o Ministério Público apresentou quem é o artífice principal desse sofisticado esquema de corrupção. Isso é o principal das notícias de hoje. Com isso, o tríplex fica até em segundo plano", disse o senador.

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Dias também acredita que as revelações da Lava Jato demonstram ligação entre os esquemas do mensalão e do petrolão. "O julgamento do mensalão não interrompeu o esquema de corrupção. Ele se alargou e se sofisticou com o petrolão, que se revelou como um esquema suprapartidário", disse o senador ao admitir a larga participação de parlamentares de diferentes partidos que também são investigados na operação.

A Lava Jato denunciou formalmente nesta quarta-feira o ex-presidente Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados.

Na denúncia contra Lula, o Ministério Público Federal pede o confisco de R$ 87 milhões. A acusação aponta "14 conjuntos de evidências que se juntam e apontam para Lula como peça central da Lava Jato". Segundo a denúncia, o ex-presidente poderia ter determinado a interrupção do esquema criminoso.

Em coletiva com a força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol apresentou um organograma em que Lula seria o centro de todas as ações relacionadas à investigação. "Lula é o comandante máximo do esquema de corrupção", disse.

O senador Álvaro Dias (PV-PR) desembarcou no Recife, nesta terça (6), para participar de evento da candidatura de seu partido à Prefeitura da Capital pernambucana. Em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, o senador falou sobre o impeachment de Dilma Rousseff (PT) e o cenário político que o Brasil vivencia. “Dilma foi impedida de governar pelo assalto que foi praticado. Se os políticos não mudarem serão, certamente, atropelados por este desejo irreversível do povo brasileiro de mudar”, declarou.

O senador ressaltou que o presidente Michel Temer (PMDB) tem uma grande responsabilidade em suas mãos. “Há essa expectativa de mudança e se ele não promover certamente cairá em descrédito rapidamente e terá dificuldades, inclusive, de concluir o seu mandato. Portanto, o desafio principal esta em seus ombros”.

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Álvaro Dias afirmou que apesar do panorama geral de corrupção, ele disse que os políticos não são todos iguais. “Estão colocando todo mundo no mesmo lamaçal de corrupção, mas o que ocorreu no Brasil foi a pilhagem do patrimônio público”. 

Direitos políticos

Sobre o mandado que o senador ingressou, no Supremo Tribunal Federal (STF) para que Dilma perca os direitos políticos, ele foi enfático. “O mandado para a perda dos direitos políticos de Dilma também tem que ver o que a Constituição diz. Coloquei na justiça para defender a Constituição. Não se trata de ser perverso com uma condenada, podia ser qualquer presidente, mas a Constituição é clara: perde o mandato perde o direito político. Quem sabe ler sabe que houve no Congresso Nacional um conluio, um jeitinho para proteger Dilma”, disparou. 

“Infelizmente, o Senado teve uma oportunidade de passar uma mensagem por inteiro a população brasileira e passou pela metade já que fatiou a votação, rasgou a Constituição e debochou da nação. A constituição é clara a cassação do mandato da presidente implica na suspensão de seus direitos políticos, por isso, nós ingressamos com o mandato de segurança e estamos aguardando a decisão do Supremo. O que a população pediu nas ruas não foi só a sucessão da presidente Dilma pelo presidente Temer. Pediu muito mais, pediu mudança da cultura política, portanto, dos comportamentos dos políticos e do sistema de governança. Essa mudança é uma exigência da população”, finalizou Álvaro Dias.







O candidato à Prefeitura do Recife Carlos Augusto (PV) esteve, na tarde desta terça (6), no bairro de São José, área central do Recife, em caminha ao lado do senador Álvaro Dias (PV-PR). Em entrevista ao Portal LeiaJá, o candidato afirmou: “Não tenho dúvidas que haverá surpresas no resultado da eleição que se aproxima. Eu tenho essa convicção no  dia 2 de outubro”, disse.

No seu entendimento, a disputa eleitoral será decidida nos últimos dez dias de campanha. “E o Partido Verde está nessa disputa. As pessoas fecham a cara, mas quando digo que sou ficha limpa e que é a primeira vez que me disputo, eu não tenho dúvida de que o fato de eu ser um novo candidato faz com que as pessoas abram um sorriso. Há uma certa necessidade, um desejo da população de votar em alguém novo”, declarou Carlos Augusto.

O candidato disse que luta contra o pouco tempo que tem no guia eleitoral na TV, que totalizam 17 segundos. “Por causa desse tempo, não temos como mostrar quem somos, mas estamos parando para conversar, para falar sobre quem eu sou e tenho conseguido convencer a quem eu me aproximo”.

Programa de governo

No seu plano de governo para a cidade do Recife conta o foco na segurança, saúde, educação e meio ambiente. “Estamos falando muito da sustentabilidade para termos uma cidade limpa, porém há outras áreas como segurança. Precisamos de uma iluminação pública de qualidade e guarda municipal nas ruas”, disse Carlos Augusto.

Ele ainda disse que, caso eleito, quer criar um prontuário único nos postos de saúde. “Assim queremos que o médico tenha um histórico do paciente e também acabar com as filas nos postos de saúde. Ainda precisamos ter um olhar diferente sobre a natureza. Os nossos rios precisam ser limpos porque há pessoas que adoecem por conta da poluição dos nossos rios. Com educação e meio ambiente podemos construir um Recife saudável seguro e bonito”.

Carlos Augusto acrescentou que continuará com o “pé no chão”. “Temos consistência e propostas. Esta é a minha visão e estou animado porque vejo nos olhos das pessoas. Eu olho muito nos olhos das pessoas e sinto que há esse desejo de votar em um nome novo”, concluiu.

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Na tarde desta terça (6), o candidato à Prefeitura do Recife Carlos Augusto (PV) contou com o apoio do senador Álvaro Dias (PV-PR) na sua campanha eleitoral. O senador desembarcou no Recife para participar de uma caminhada, no bairro de São José, ao lado de Carlos Augusto e do candidato a vice Jaques Ribemboim (PV). A concentração aconteceu no Pátio de São Pedro, área central da cidade.

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Álvaro Dias, em entrevista concedida ao Portal LeiaJá, declarou que Carlos Augusto representa bem a mudança que a sociedade brasileira espera. “Principalmente, diante dos escândalos e do sistema promíscuo de governança e da incompetência que se estabeleceu nos últimos mandatos. O Carlos Augusto tem muito a ver com o momento em que estamos vivendo no Brasil, que é de descrença em relação a atividade política e essa busca incessante de algo que se diferencie. É uma proposta nova e moderna”.

O senador também disse que o grande problema do país é a ausência de bons executivos. “Precisamos de gestores, por isso, a eleição municipal é uma oportunidade de descoberta de um gestor competente que tem aptidão para o cargo executivo. Alguns políticos são bons de fala, outros são bons de articulação, mas bom de execução há, sem dúvida nenhuma, uma escassez e acreditamos que o Carlos pode ser uma boa descoberta. É uma satisfação e uma alegria estar no Recife num momento importante da vida nacional quando o país vive uma fase de transição para o seu futuro”, disse. 


Primeira disputa

Com o PV do Recife disputando pela primeira vez a prefeitura da capital, o senador defende que a postulação de seu correligionário é uma "alternativa diferenciada" para os eleitores. “Carlos Augusto é um personagem diferenciado, que começa uma trajetória política com a primeira eleição que disputa sem vícios tradicionais. Nós que somos do Partido Verde apostamos muito na candidatura dele, nas propostas que ele apresenta à população. Acho que os recifenses merecem outra alternativa diferenciada para enfrentar os problemas cruciais que, certamente, é um desafio numa administração competente”, acrescentou Álvaro.

Já Carlos Augusto diz que a receptividade nas ruas tem sido crescente. “Esta é uma eleição muito curta, mas é uma eleição muito intensa. Estamos vendo a adesão das pessoas ao nosso partido. É uma receptividade muito boa apesar das pessoas estarem indignadas com a política. Quando falamos que somos do Partido Verde, que sou um candidato novo e ficha limpa, as pessoas abrem um sorriso e é disso que a gente precisa. Não tenho dúvidas de que iremos fazer bonito nesta eleição, estamos na rua, na internet, na televisão, embora com o tempo curto, mas estamos conseguindo sensibilizar o coração e as mentes do recifense e aí vamos chegar lá”.

A agenda do candidato à Prefeitura do Recife Carlos Augusto (PV), desta terça (6), será ao lado do senador Álvaro Dias (PV-PR), provável candidato do partido à sucessão presidencial, em 2018. O senador desembarca no Recife, às 8h, e será recepcionado no Aeroporto por Carlos Augusto. Eles almoçam juntos, às 13h, ao lado de correligionários no Skillus, na Ilha do Leite.

Às 16h, os dois irão caminhar pelas ruas do bairro de São José sendo a concentração no Pátio de São Pedro. Às 21h, Álvaro Dias desloca-se para Olinda, onde caminha ao lado do candidato à prefeitura do município Gustavo Rosas. Os verdes se reúnem na Rua do Bom Sucesso, em frente à Igreja do Rosário e próximo à sede do Homem da Meia-Noite. Carlos Augusto participa da manifestação. 

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Na quarta, o senador viaja até Vitória de Santo Antão para prestigiar o candidato ao executivo da cidade Zé Catinga (PV) e, logo após, segue até Caruaru , onde reforça a campanha de Tony Gel (PMDB) à Prefeitura. 

Nesta segunda (5), Carlos Augusto usou as redes sociais para abordar a polêmica questão do Uber. O candidato disse que, caso eleito, irá realizar uma gestão na qual as duas categorias trabalharão harmonicamente. 

 

 

O senador Álvaro Dias (PR-PV), no plenário do Senado Federal, nesta terça (30), disse que mais fatos poderiam ter sido agregados ao processo de impeachment caso não fosse a atuação do ex-presidente afastado da Câmara Federal Eduardo Cunha (PMDB). “Cunha excluiu crimes estarrecedores como o da Operação Lava Jato. Fatos que não constam neste processo, mas que deveriam estar sendo aqui considerados neste julgamento histórico”, declarou.

Além da Operação Lava Jato, Álvaro disse que havia outros fatos criminosos. “Poderiam também ter sidos agregados fatos relacionados ao BNDES de maior gravidade nos quais R$ 716 bilhões teriam sido transferidos do tesouro nacional ao Banco. É evidente que o que julgamos é um detalhe no conjunto da obra tão referido nos últimos dias. Nós poderíamos sim agregar aqui, no Senado, fatos relevantes que acrescentariam justificativas ao processo”, expôs o senador.

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Sobre a defesa de Dilma, nessa segunda (29), o senador definiu como patética. “Poderia ser considerada, por alguns mais exigentes, como uma defesa patética. Um discurso que ignorou o drama vivido pelos brasileiros. O que há é a consagração da incompetência administrativa que empurrou o país para uma crise sem precedentes. Este é um governo fracasso. Fracassou eticamente, politicamente e administrativo e tem que ser substituído”, disparou.

“Respeito aos que divergem do nosso posicionamento, mas, estou convicto de que o impeachment é o caminho. Existem pressupostos indispensáveis e o apelo popular com multidões de brasileiros carregando sonhos e esperança de mudança para melhor, além da convicção pessoal de que há a justificativa de natureza jurídica. Estamos avalizados por juristas renomados, pelo Ministério Público de Contas e por técnicos do Tribunal de Contas da União. Esses pressupostos estão postos de forma irreversível. Crimes de responsabilidade sim porque as pilastras básicas da Lei de Responsabilidade Fiscal foram violadas e o atentado contra o Poder Legislativo”, finalizou Dias.

A fase de discussão dos senadores no julgamento da presidenta afastada Dilma Rousseff deve durar ainda cerca de nove horas. Cada senador fala por dez minutos ininterruptos e improrrogáveis. 

 

De passagem pelo Recife neste sábado (18), o senador Álvaro Dias (PV-PR) avaliou o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) e pontuou que a equipe montada pelo peemedebista “não atende aos interesses do país”. Para o parlamentar, a modificação do sistema de governança, segundo ele almejada pelos brasileiros, só se dará caso a população faça uma “escolha feliz” nas eleições de 2018. 

“A composição [do governo] se deu em função da manutenção do impeachment e não atende aos interesses do país. Até imagino que ela deve ser provisória. O sistema adotado [por Temer] é o mesmo do balcão de negócios e isso puxa para baixo a qualidade administrativa do governo”, ressaltou o verde, em entrevista ao Portal LeiaJá

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Indagado sobre a solução para retomar a qualidade administrativa, Dias frisou a necessidade da “mudança deste sistema de governança”. “Isso só vai ocorrer com o voto nas eleições. Precisamos desejar que o governo transitório prepare o terreno para depois darmos um salto de qualidade. Isto, claro, se houver uma escolha feliz nas urnas”, destacou. 

Álvaro Dias é cotado para disputar a Presidência da República em 2018 pelo PV. Questionado se já está se articulando para endossar a candidatura, ele negou. “Defendo a tese de que precisamos superar etapas. É cedo, a população está focada ao impeachment da presidente e na Lava Jato. Depois desta etapa vamos discutir isso. O PV tem a tradição de ter candidato, apresentar o seu projeto ao país é uma responsabilidade que o PV tem repetido e seguramente se repetirá. Vamos deixar o processo chegar mais próximo para analisarmos os nomes”, detalhou.

Impeachments de Dilma e Janot

O verde também analisou a tramitação do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) em curso no Senado. Segundo Álvaro Dias, a comissão especial está apenas “cumprindo formalidades”, mas no Plenário ainda há incertezas. “Lá é fato consumado, estamos cumprindo formalidade. Serão cinco votos de um lado e quinze do outro. No Senado sempre é possível que sim [se reverta o quadro]. Há algumas inseguranças ainda, mas creio que a lógica venha prevalecer, que é a manutenção do voto da admissibilidade e, portanto, o impeachment. Como a diferença é apertada sempre fica a duvida do que possa ocorrer”, pontuou. 

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), também deve analisar esta semana se instaura ou não o processo de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Sob a ótica de Álvaro Dias, a atitude de Renan “é um equivoco”, já que, de acordo com ele, o pedido “foi formulado sem nenhuma base legal ou ética”. 

“Os argumentos são inconsistentes. Ele está procurando cumprir o seu dever. E num momento complexo, de grandes pressões de toda sorte, ele vem cumprindo, procurando ser parcial, independente e com muita ousadia. Devemos valorizar o trabalho do Ministério Público. As instituições assim devem ser valorizadas”, analisou. 

Delação de Pedro Corrêa

Nesta semana, foram revelados os autos da delação do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP). Na documentação, o pernambucano apontou que Álvaro Dias teria recebido propina do então senador Sérgio Guerra (PSDB), já falecido, para impedir o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras em 2009. Dias negou e disse que a citação era uma “visível vingança contra alguém que foi o primeiro a denunciar a corrupção” na estatal. 

“Quem faz isto, certamente, não aceitaria qualquer tipo de proposta. E depois, as duas últimas CPIs da Petrobras foram propostas da minha autoria. Isso soa como uma fraude. Isso não é sério. Ninguém teria coragem de me propor qualquer ação ilícita e desonesta, especialmente aquele que é usado para este achincalhe que está no cemitério. Sem desrespeitar a figura do morto, diria que se o falecido vendeu um produto não conseguiu entregar. As pessoas que me conhecem sabem, creio que jamais ele teria coragem de me propor algo ilícito”, afirmou. 

O senador Álvaro Dias (PV-PR) defendeu nesta segunda-feira, 30, a saída do ministro Fabiano Silveira da pasta de Transparência, Fiscalização e Controle. Para o parlamentar, o presidente em exercício, Michel Temer, "não tem outra alternativa" a não ser afastar Silveira, pois a presença do ministro prejudica a credibilidade do governo.

Em conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, gravada há três meses e divulgada ontem pelo programa 'Fantástico', da TV Globo, Silveira orienta Machado e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre como deveriam agir em relação à Operação Lava Jato. Na época, ele era do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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"(A presença de Silveira) contamina o governo, faz desacreditar o compromisso assumido pelo presidente e, portanto, eu creio que Temer, por mais amigo que possa ser do seu ministro, deve sacrificá-lo nesse momento em nome da preservação da credibilidade do seu governo e dos seus compromissos", comentou. Dias acredita que, mesmo sendo conselheiro do CNJ na época da reunião, Silveira "de forma alguma poderia agir assim". Na interpretação do senador, Silveira "ensinou o caminho para driblar a operação Lava Jato".

Questionado sobre a participação de Renan nos áudios vazados, Dias evitou comentar. "Esse é um assunto delicado, pois a instituição tem que ser preservada sempre", disse. "Nesse caso eu prefiro esperar o presidente Renan Calheiros e conhecer a iniciativa que pretende adotar. A situação se complica a cada passo e uma iniciativa à favor da instituição é o que nós podemos esperar. Prefiro que a iniciativa seja do Renan e por isso vou aguardar", continuou. Dias negou que haja algum tipo de 'acordão' no Congresso para proteger o presidente da Casa.

Comissão do impeachment

Sobre a defesa da oposição de que os trabalhos da comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff devem ser suspensos por causa das gravações feitas por Machado, Dias afirmou que essa será "mais uma tentativa frustrada de impedir que o itinerário do impeachment seja percorrido na legalidade". "Não há nenhum obstáculo aparente para que esse processo tenha prosseguimento. Os fatos aludidos não dizem respeito ao processo do impeachment, ao contrário, esses fatos fortalecem a necessidade do impeachment, porque o País estava à deriva."

Após se reunir hoje com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no Palácio do Planalto, Temer decidiu manter o ministro no cargo "por enquanto". Essa é a segunda semana seguida em que o governo começa tendo que resolver problemas relacionados ao alto escalão. O vazamento ocorre apenas uma semana após o então ministro do Planejamento, Romero Jucá, ser flagrado em áudios com Machado falando em "estancar a sangria" na Lava Jato. Jucá ficou apenas 12 dias no cargo e pediu licença do Planejamento.

O líder do PV no Senado, Alvaro Dias (PR), entrou por volta das 12h30 desta quarta-feira (16) com uma ação popular na Justiça Federal de Brasília para barrar a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o cargo de ministro da Casa Civil.

No pedido, o senador alega que Lula se vale de um "expediente maroto" para garantir um foro privilegiado perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e deixar de ser investigado pelo juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, responsável pelas decisões da Operação Lava Jato.

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Além do PV, parlamentares do DEM preparam uma enxurrada de ações populares nas 27 unidades da Federação com o mesmo objetivo. O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), também disse que estuda tomar providências judiciais em relação à nomeação do ex-presidente.

Para Dias, a presidente Dilma Rousseff deveria se abster de nomear uma pessoa ministro de Estado caso esteja ciente de que paira a suspeita de prática de corrupção dela fora do governo. Ele argumentou na ação que Dilma precisa ter responsabilidade sobre os efeitos de decisões que vai tomar.

"Efetivamente não há justificativa plausível capaz de nortear a nomeação do ex-presidente Lula para integrar o primeiro escalão do governo da presidente Dilma Roussef. É ostensivamente uma manobra política para blindar o ex-primeiro mandatário do País sob o abrigo de uma Pasta ministerial. A referida artimanha constitui verdadeiro escárnio às instituições da República, ao princípio da moralidade e ao Estado Democrático de Direito", disse o líder do PV, na ação de 11 páginas.

Alvaro Dias pede a concessão de uma liminar para barrar a nomeação ou sustar o ato de Dilma que nomeou a presidente. No mérito, pede a confirmação de que Lula está proibido de assumir um cargo no governo da presidente.

Pouco depois de anunciar a ação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o líder do PV defendeu a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) de sua autoria que acaba com o foro privilegiado no País. Segundo ele, se essa PEC já tivesse sido aprovada, essa discussão envolvendo o ex-presidente nem sequer ocorreria.

Recentemente o senador Alvaro Dias anunciou a saída do PSDB por discordar dos rumos que o partido tomou, sobretudo no Paraná por dar carta branca para o governador Beto Richa, adversário de Dias, decidir pelo partido no estado. Alvaro foi governador, deputado estadual, deputado federal e exerce o quarto mandato como senador da República, nas eleições de 2010, por muito pouco não foi candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por José Serra, acabou tendo que abrir espaço para o desconhecido Índio da Costa, deputado federal pelo DEM.

Um dos mais aguerridos opositores do PT, Alvaro Dias foi reeleito para o Senado em 2014 com 77% dos votos válidos e agora se filiou ao PV, onde será a estrela do programa partidário da sigla que irá ao ar no dia 12 de janeiro, já sendo enaltecido como pré-candidato à presidência da República em 2018. Alvaro Dias é um político bastante respeitado não só pelos pares como também pela sociedade brasileira, que vislumbra nele um político decente, trabalhador, honesto e sem máculas como a maioria dos políticos.

Sua candidatura presidencial, até pela questão do escasso tempo de televisão do PV, não entra como favorita, mas serve para qualificar o debate, já que ele é um dos melhores senadores do país, com excelente retórica e bastante antenado com as ruas e as redes sociais. Um dos pontos que contribuíram para a ida de Alvaro Dias para o PV foi o fato do partido não estar atrelado a escândalos de corrupção, o que contribui para o discurso ético que o presidenciável deverá adotar em 2018.

Após aparecer como novo filiado do PV e pré-candidato a presidente, Alvaro Dias terá a missão de fortalecer a sigla e viabilizar candidaturas representativas já nas eleições municipais do ano que vem, porque as duas candidaturas presidenciais de Marina Silva seviram pra mostrar que não basta apenas ter discurso, é preciso ter uma logística capaz de difundir o projeto nos estados, e nada melhor que candidatos representativos e competitivos para dar sustentação ao candidato Alvaro Dias.

Águas Belas - Em pesquisa realizada pela Naipes Consultoria sobre a disputa pela prefeitura no ano que vem, o pré-candidato Aureliano Pinto (PDT) aparece liderando a corrida pelo executivo municipal com 39% das intenções de voto, seguido pelo tucano Numeriano Martins com 24% e o socialista Agean Tenório, que tem 12%. Ainda de acordo com o levantamento a gestão do prefeito Genivaldo Menezes (PT) é reprovada por quase 60% dos entrevistados.

Vistoria - O prefeito Geraldo Julio realiza hoje uma vistoria nas obras da Via Mangue. A obra, que era uma das promessas das gestões do PT, tem tudo para sair do papel ainda no primeiro semestre do ano que vem. A Via Mangue atrasou, dentre outros fatores, por conta da escassez de recursos federais, já que o governo da presidente Dilma Rousseff tem fechado as torneiras para o Recife há muito tempo.

Fora Cunha - O Ibope fez um levantamento entre os dias 5 e 9 de dezembro com 2002 eleitores sobre a situação do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha. Nada menos que 86% dos entrevistados querem que Cunha saia do cargo de presidente da Câmara bem como a cassação do seu mandato de deputado federal.

Fora Dilma - No mesmo levantamento feito pelo Ibope, desta vez sobre a situação de Dilma Rousseff, 67% dos entrevistados querem o impedimento da presidente, enquanto 28% são contrários ao impeachment. Além disso, 90% dos que defendem a saída de Dilma querem também a saída de Cunha do cargo.

RÁPIDAS

Interlocutor - O secretário executivo de Articulação Parlamentar André Campos foi considerado pelos deputados estaduais o melhor interlocutor do Palácio do Campo das Princesas em 2015. De acordo com um parlamentar, não há um pleito que não tenha um encaminhamento por parte de André Campos, que já foi deputado estadual por três mandatos.

Partidos - Após serem criados nada menos que 33 partidos políticos, o TSE decidiu colocar um fim na farra das legendas que são criadas exclusivamente para ganhar dinheiro, seja através do fundo partidário, seja através das negociatas das campanhas eleitorais. Agora serão cruzados os dados dos eleitores que assinam manifesto de criação dos partidos, caso eles sejam filiados a outras siglas a assinatura será invalidada. 

Inocente quer saber - Dilma conseguiu mesmo sepultar o impeachment de uma vez por todas?

A decisão do PSDB de recuar da proposta de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff está sendo contestada internamente na legenda. Os tucanos temem que a mudança de estratégia repercuta mal nas bases do partidos e entre o eleitorado de classe média, que é o principal alvo das propagandas partidárias.

"O PSDB tem o dever de analisar o impeachment. Precisamos criar uma colagem com as aspirações da população", diz o c (PSDB-PR).

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O partido decidiu abandonar a tese do impeachment depois de receber um parecer do jurista Miguel Reale Junior. Ex-ministro da Justiça de Fernando Henrique Cardoso, ele indicou outro caminho, uma ação penal contra a presidente pelas "pedaladas fiscais", manobra que consiste em atrasar repasses do Tesouro Nacional aos bancos estatais para o pagamento de benefícios sociais.

A forma como a decisão foi tomada causou desconforto no partido. "O PSDB devia dialogar mais e envolver todos os agentes partidários no processo. Essa decisão devia ter sido tomada em conjunto", diz Álvaro Dias. Ele defende que a sigla trabalhe com as duas alternativas: impeachment e ação penal.

MBL

O recuo do PSDB também levou alguns dos principais grupos anti-Dilma a se rebelar contra o partido. "O PSDB anunciou que não vai aderir a pauta do impeachment, traindo assim os mais de 50 milhões de votos adquiridos na última eleição", disse um comunicado do Movimento Brasil Livre, responsável pela marcha do impeachment que saiu de São Paulo e chegará à Brasília no dia 27. "O Movimento Brasil Livre vai continuar a sua marcha até Brasília para protocolar o impeachment, pois, diferentes do PSDB, mantemos nossa palavra", diz outro trecho do comunicado. O MBL também disparou nas redes sociais memes dizendo que "Aécio traiu o Brasil".

Cicerone do jurista Luiz Edson Fachin, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou nesta terça-feira, 14, que o novo indicado pela presidente Dilma Rousseff para ocupar uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) será aprovado pelo Senado "com tranquilidade".

Para Alvaro Dias, Fachin é um jurista com "notório saber", sendo uma indicação que não merece restrições. Ele afirmou que o indicado atende a todos os pressupostos previstos na Constituição e é, sobretudo, um jurista "independente".

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O senador do PSDB disse que foi encaminhado à Dilma duas semanas atrás um manifesto de apoio ao nome de Fachin subscrito pelos 33 parlamentares federais do Paraná. Ele disse que o texto foi feito em resposta a uma "especulação" de que ele teria um "carimbo". "E ele não tem, não é filiado a partido algum e há muitos anos ele milita na atividade jurídica. O objetivo era desqualificar a indicação", afirmou.

Peemedebistas teriam restrições inicialmente à indicação do novo ministro do STF. Eles não queria um candidato que fosse vinculado diretamente ao PT e ao MST, como supostamente seria Fachin. Mas, segundo o tucano, após conversas, essas ressalvas foram dirimidas.

A ex-ministra da Casa Civil do primeiro governo Dilma Rousseff e atual senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) rebateu, na manhã desta terça-feira (17), as criticas do líder da oposição Álvaro Dias (PSDB-PR) ao ajuste fiscal promovido pelo governo para recuperar a economia. "O governador Beto Rixa (PSDB-PR) tem uma situação crítica e tomou medidas muito duras", disse. "O que se critica aqui é o que se está fazendo no Paraná", afirmou.

O embate ocorre em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que ouve o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, para discutir o ajuste fiscal. "Fazer ajuste numa situação de crise que se mantém não é rever o passado como se estivesse errado", disse a senadora.

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Gleisi defendeu o ajuste como parte das iniciativas do governo Lula, em 2008, para evitar demissões em meio à crise financeira internacional. "O que o presidente Lula fez em 2008 foi acertado, precisávamos proteger o emprego e a renda", afirmou.

A senadora destacou a desoneração da folha de pagamento no primeiro mandato de Dilma como parte desse movimento de proteção iniciado por Lula. "Não pode agora a oposição dizer que foi equivocado. Não vi a oposição fazer isso quando se aprovaram as desonerações (no Congresso)", observou.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) começou sua fala na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nesta terça-feira (17) elogiando a competência do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que falou na Comissão antes dele. Na sequência, no entanto, passou a elencar uma série de problemas pelos quais, segundo ele, a economia brasileira passa neste momento. "O senhor é competente, mas não é mágico e muito menos milagreiro para resolver problemas", afirmou.

O parlamentar lembrou que muitos críticos ao atual governo avaliam que foi feito um estelionato eleitoral, já que o discurso durante a campanha, conforme ele, era a de que a economia ia bem. "A credibilidade do governo está no fundo do poço e a população não acredita ser possível pensar em corte de gastos sem mudanças mais radicais", afirmou.

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Dias disse também que a atuação do governo fica no "balcão de negócios" e que se constitui na matriz dos escândalos de corrupção. "As ruas mostraram neste domingo a incredibilidade do povo com governo", disse. Em seguida, o senador sugeriu ao ministro que haja redução do tamanho do estado. "Não acreditamos em ajuste fiscal sem que governo corte na própria carne", afirmou, citando como exemplo drástico a redução do número de ministérios.

Segundo ele, o anúncio de obras é temerário, pois, na avaliação do parlamentar, o BNDES é mais generoso com obras de fora do que com as do Brasil. "Não temos como acreditar (em obras) em função dos precedentes e do momento que estamos vivendo", disse. "Como acreditar em anúncios de obras e investimentos se o BNDES prefere exterior?", questionou.

Nesta sexta-feira (20), os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) ressaltou que o governo brasileiro, assim como o Ministério das Relações Exteriores, não pode manter silêncio diante da prisão do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, que se opõe ao governo da Venezuela comandado por Nicolás Maduro. Segundo o parlamentar, o ocorrido foi mais um ato de autoritarismo de um governo ditatorial. O mundo democrático deve repudiar o ato, já reconhecido como mais uma violência a consagrar o autoritarismo por parte do governo venezuelano”, disse Álvaro.

Além do senador Dias, o peemedebista Ricardo Ferraço também se posicionou. Segundo ele, a medida foi um “ato de violação” às liberdades individuais e políticas. O parlamentar ainda considera degradante a situação a que outros representantes da oposição estão sendo submetidos pela gestão de Maduro, como Leopoldo López, preso há mais de um ano.

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O ex-prefeito de Chacao foi apontado como o principal articulador dos protestos ocorridos no país em 2014 e que resultou em mortes e derramamento de sangue. Recentemente, Maduro utilizou cadeia de rádio e televisão para anunciar ao país a prisão do opositor, ocorrida na noite da última quinta-feira (19). Segundo ele, o prefeito foi detido por ordem da Procuradoria, por tentar promover um golpe de estado no país, contando para isso com o apoio do governo norte-americano.

O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) afirmou ao Broadcast Político, serviço em tempo real da Agência Estado, que a entrevista da senadora e ex-ministra Marta Suplicy (PT-SP) ao jornal O Estado de S.Paulo, na qual a petista critica a presidente Dilma Rousseff e ataca o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o presidente do PT, Rui Falcão, "reflete o cenário atual" e mostra que o PT é um "partido em frangalhos". "A casa está caindo literalmente. Nessas horas, aqueles que não tinham coragem de fazer oposição se tornam corajosos e os que só tinham o sentimento do adesismo, da cumplicidade e do fisiologismo se sentem encorajados em abrir dissidência", afirmou Dias.

"Será uma tempestade esse período de governo do PT, o vendaval vai soprar com muita força. O racha interno, o fogo amigo, as dissidências acentuadas, tudo isso vai se tornando rotina. (A entrevista) mostra que o PT é um partido enfraquecido, tumultuado, nervoso e que vive a tensão dos grandes escândalos", acrescentou Dias.

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Em entrevista publicada neste domingo (11), a senadora e ex-ministra da Cultura chama Mercadante de "inimigo do Lula" e "candidatíssimo" a presidente em 2018. Sobre Falcão, alega que ele "traiu o partido e o projeto do PT". Marta tampouco poupa em suas declarações a gestão Dilma e argumenta que "não se engendraram as ações necessárias quando se percebeu o fracasso da política econômica liderada por ela". Marta encerra fazendo um alerta: "ou o PT muda ou acaba."

O tucano disse que "é um pouco tarde" para pedir mudanças no PT. "O partido está na descendente e é irreversível. Quem vai promover mudança é o povo na primeira oportunidade eleitoral", disse. "É um partido em frangalhos. Nesta hora, é fácil aceitar que o PT é um fracasso no governo. Não sei qual a motivação dessas críticas, mas elas atingem o alvo. As palavras dela estão em concordância com o que tem sido dito pela oposição há vários anos. Pena que tenha sido só agora", concluiu.

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou, nesta segunda-feira (5), que vai defender a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar "os empréstimos secretos" realizados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o tucano, algumas empresas são "escolhidas a dedo" para obter condições especiais de financiamento. "Esperamos que o Supremo Tribunal Federal possa arrebentar essa caixa-preta", disparou. "É inaceitável o sigilo de empréstimos com recursos públicos à custa do contribuinte. O povo brasileiro tem o direito de saber para onde vai o dinheiro que é seu", completou Dias. 

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Ainda segundo o senador, durante o ano passado algumas irregularidades nos repasses de dinheiro foram encontradas no BNDES. Entre as medida que devem, de acordo com Alvaro, ser investigadas está a não averiguação das propostas financeiras pelo Senado.  

O vice-presidente do PSDB e senador reeleito Alvaro Dias (PR) disse nesta terça-feira, 28, que a intenção da presidente Dilma Rousseff (PT) de aprovar uma reforma política no Congresso por meio de um plebiscito é um "novo equívoco". O modelo de se fazer uma consulta popular sobre as mudanças nas regras político-eleitorais antes de enviar uma proposta para votação no Congresso já havia sido rechaçada em meados do ano passado pelos parlamentares, após os protestos da metade de 2013.

Para o tucano, a sugestão de Dilma, apresentada durante seu discurso de vitória no domingo, 26, à noite, se trata de uma "manobra diversionista". Para ele, a reforma política tem sido debatida há décadas no Congresso e os partidos políticos já têm a "exata noção" do que deve ser alterado nas regras.

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"Me parece um novo equívoco (o modelo proposto por Dilma). Nós estamos diante de gravíssimos problemas no País e nenhuma manobra diversionista neste momento acrescenta ou contribui para a solução dos problemas nacionais", afirmou o senador do PSDB, que foi reeleito com a maior votação proporcional para o cargo destas eleições, 77% dos votos válidos.

'Desvio de foco'

Alvaro Dias, que está de licença do cargo até o início de dezembro, mas esteve no Senado no começo da tarde, disse que o fato de um novo Congresso ter sido escolhido nas eleições deste mês autoriza os parlamentares a realizar a reforma sem a necessidade, a priori, de se fazer uma consulta popular. "Saímos das urnas agora, portanto, autorizados a promovê-la. Eu não imagino um plebiscito nesta hora, seria um desperdício", argumentou ele, ao considerar a medida um "desvio de foco" e mais uma vez uma "manobra diversionista".

O tucano disse que a presidente poderia, por exercer um "cargo imperial", estabelecer um cronograma para se aprovar a reforma e enviar ao Congresso um projeto de lei em regime de urgência constitucional para que a proposta seja aprovada "o mais rapidamente possível". Esse tipo de projeto tranca a pauta do plenário da Câmara dos Deputados, se não for votado 45 dias após ter sido enviado pelo Executivo.

Embora diga que não seja necessária uma consulta popular, Alvaro Dias afirmou que poderia até discutir a realização de um referendo, caso ocorresse durante as eleições municipais de 2016. "Entendo que a reforma política amadureceu durante vários anos e nós sabemos que é preciso conferir ao País um novo poder político porque esse modelo produziu desgaste, é antiquado e está superado", afirmou. "Em matéria de consulta popular, o referendo seria o ideal, porque não há como desautorizar o Congresso recém-eleito. Ele está autorizado a realizar a reforma política", completou.

Reeleito senador pelo Paraná, o tucano Álvaro Dias disse nesta segunda-feira, 13, que seu partido, caso vença as eleições para a Presidência da República, está disposto a conversar com o PMDB sobre o comando do Congresso Nacional desde que seja apresentado um nome "que atenda aos requisitos de uma relação republicana". "Na defesa do conceito da distribuição parlamentar, se for um nome compatível com essa exigência, o PMDB encontrará facilidade ao que me parece", afirmou o senador na saída de um evento na Pastoral da Criança, em Curitiba.

O senador admitiu que o fato de eleger a maior bancada da Casa dá ao partido de Renan Calheiros o direito de pleitear a presidência do Senado, mas disse que o PSDB pode criar problemas caso seja indicado um nome que não esteja de acordo com o que o partido quer.

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"Se este nome não for compatível com as exigências, obviamente que pode se articular uma reação para uma disputa que seria natural". Dias não quis avaliar o nome de Renan Calheiros, atual presidente da casa, para um novo mandato à frente do Congresso a partir de 2015. "Não creio que seja inteligente (avaliar nomes neste momento)", afirmou.

Por fim, Dias falou em estabelecer "um novo tempo na instituição". "Repito que se as condições impostas pelo partido não atenderem aos requisitos básicos, que estabeleça trânsito, novo tempo na instituição, recuperando conceito e credibilidade, cabe ao PSDB liderar movimento de reação contrário."

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