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A Associação de Defesa do Meio Ambiente de Pernambuco (Ademape) e o Movimento de Defesa Animal de Pernambuco (MDA/PE) realizarão na próxima sexta-feira (22), o 1º Fórum de Debate sobre Defesa Animal em Pernambuco. O evento pretende reunir prefeitos e autoridades de diversas cidades pernambucanas com o intuito de discutir políticas públicas para os animais. O encontro acontecerá no plenário da Câmara de Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, às 9h, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

Além de gestores, alguns representantes de órgãos, como o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), também foram convidados. Segundo a assessoria de imprensa do evento, os prefeitos das cidades de Jaboatão dos Guararapes, Escada Caruaru e Recife, já confirmaram presença, além de alguns promotores, do vereador do Recife e ex-presidente da OAB- Jayme Asfora (PMDB), entre outras pessoas.

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Após o fórum, será redigida e encaminhada uma carta de intenções ao Governador Eduardo Campos (PSB), objetivando a criação de uma Secretaria Estadual de Direitos dos Animais.

 

Criatórios de animais na Vila Santa Luzia, na Torre e no bairro Cordeiro, Zona Oeste da cidade, receberam uma recomendação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para serem desativados. A ação contra a presença de animais urbanos no local foi encaminhada à Vigilância Sanitária do Recife e os donos terão 60 dias para desativar os espaços.

Perturbações aos moradores, além de emitirem mau cheiro e doenças são as principais ressaltas dos animais estarem no local, de acordo com o promotor Geraldo Margela. Os estabelecimentos citados pelo promotor de Justiça foram confirmados pela própria prefeitura através de resposta a ofício encaminhado pela Promotoria.

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No Parque da Liberdade, localizado na Vila Luzia, e às margens do canal nas vilas de Santa Rosa e Santa Luzia, os animais podem ser vistos pela população. O Código Sanitário do Estado determina que estábulos, cocheiras, granjas e estabelecimentos semelhantes são permitidos apenas em zona rural. 

Com informações da assessoria

Um passeio ciclístico que será realizado neste domingo (24) pretende arrecadar alimentos para animais carentes. Cerca de 200 ciclistas irão se reunir na orla de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, em prol dos bichinhos sem donos.

A concentração do “Pedalando Pelos Animais” às 8h será no Segundo Jardim. Para participar basta doar pelo menos 1 kg de ração, que será encaminhada a abrigos e protetores de animais carentes. 

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Esta é a segunda edição da campanha que em 2012 arrecadou mais de 500 kg de alimentos. Par este ano a expectativa é aumentar essa quantidade. 

No local da concentração uma estrutura especial com toldos será montada para que os ciclistas possam participar de um café da manhã. Depois, o grupo seguirá até o bairro de Brasília Formosa.

Para ajudar os donos que sofrem com o desaparecimento dos seus animais, a Cappen desenvolveu o aplicativo Petts que ajuda a promover o encontro através do auxílio da tecnologia de geolocalização.

O dono que teve seu animal desaparecido deve cadastrar o local de onde ele fugiu ou se perdeu, assim como ele deve cadastrar características, inclusive, anexar foto do bichinho para ajudar na identificação. Com o aplicativo também é possível visualizar quais animais se perderam pelas redondezas e as pessoas que os procuram. 

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Outro cunho da plataforma é cadastrar pessoas interessadas em adotar animais. 

Por enquanto o aplicativo está disponível apenas para o sistema operacional iOS

Clique aqui e veja como o sistema funciona. 

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A edição desta semana do Opinião Brasil aborda o tema Direitos dos Animais. Para falar sobre o assunto, o apresentador Alvaro Duarte recebe a delegada do Meio Ambiente em Pernambuco, Nely Queiroz, e a presidente da Associação Amigos Defensores dos Animais e do Meio Ambiente (Aadama), Maria Padilha.

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No programa a delegada comenta sobre as leis contra crimes ambientais e quais as punições para quem comete esse tipo de infração. Além disso, fala sobre a campanha do Pacto Pela Vida Animal, que pretende recolher mais de 60 mil assinaturas em busca de um projeto de lei que garanta os direitos dos animais.

Ainda durante a conversa, a presidente da Aadama apresenta pesquisas que relacionam os maus-tratos dos animais à violência contra a mulher. Ela, inclusive, lançou um livro com os resultados dos dados que foram coletados em Pernambuco.

O Opinião Brasil é produzido pela TV LeiaJá e exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) anunciou a abertura de processo de consulta pública em relação às espécies da fauna nativa brasileira que poderão ser reproduzidas em criadouros para serem comercializadas como animais de estimação. O aviso sobre a realização dessa consulta foi publicado na edição desta sexta-feira (30) do Diário Oficial da União.

A consulta pública estará aberta entre os dias 3 e 17 de dezembro. Material sobre o tema em debate será publicado no site do Ibama (http://www.ibama.gov.br). A discussão estará aberta a todos os interessados, mas o Ibama ressalva que "as contribuições deverão ser embasadas tecnicamente, de acordo com os critérios estabelecidos na referida resolução, indicando-se as referências bibliográficas utilizadas na justificativa".

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Além disso, o aviso publicado no Diário Oficial destaca que "manifestações enviadas por documentos impressos ou correio eletrônico (e-mails) não serão analisadas". Para opinar, portanto, será necessário acessar formulário eletrônico específico, dentro da página do Ibama na internet.

Imagens obtidas pelo Ministério Público do Rio mostram que a dona do pet shop Quattro Patas, no Engenho de Dentro (zona norte), também agredia cães durante o atendimento na loja. Gravação exibida pela TV Globo no último dia 18 mostrava o filho da dona, Daniel Barroso, de 20 anos, batendo em cachorros cães enquanto dava banho neles.

As imagens haviam sido gravadas cinco meses antes por um ex-funcionário da loja. O caso gerou revolta entre clientes e defensores de animais, que chegaram a tentar depredar o pet shop. A loja foi fechada, o alvará de funcionamento foi temporariamente suspenso pela Prefeitura do Rio e o dono do imóvel cancelou o contrato de aluguel com a proprietária da loja.

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Na ocasião, a mãe de Daniel, Solange Barroso, disse desconhecer as agressões e pediu desculpas aos clientes. Nesta quarta-feira (31), porém, o Ministério Público anunciou ter obtido imagens que mostram Solange agredindo cães. Ela já prestou depoimento, mas poderá ser chamada para uma nova oitiva. Assim como Daniel, Solange deve responder pelo crime de maus tratos a animais, que prevê pena de três meses a um ano de prisão. Donos de sete animais denunciaram as agressões à polícia, após assistir ao vídeo com os flagrantes de Daniel.

Sites voltados para crowdfunding (doação voluntária para apoio de projetos) agora ganharam uma versão para apoio de animais. Foi inaugurado nesse mês um novo site voltado ao financiamento de projetos voltados a animais carentes. 

O Bicharia foi criado por um grupo de amigos de Porto Alegre, e pretende ser o ponto de encontro de pessoas que possuem projetos interessantes que possam beneficiar qualquer tipo de animal carente e que estiverem dispostos a apoiar esses projetos com pequenas quantias. 

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O site funciona no mesmo esquema de outras plataformas do tipo, como a Kickstarter, com a aprovação dos responsáveis pelo site, pessoas podem postar projetos e quem gostar de alguma ideia pode contribuir com quantias de R$ 10 a R$ 100 para que sejam colocados em prática. Se em até 45 dias a iniciativa arrecadar mais de 50% do valor proposto pelos idealizadores, os mesmos ficam com as doações para a criação do projeto. Caso contrário o dinheiro é devolvido aos financiadores. 

Segundo a Exame, em seu primeiro mês de funcionamento o site já possui quatro projetos, com foco nos Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo: 

* DogGatto: Pretende contribuir para a geração de renda de pessoas que atuam como protetoras dos animais, através da confecção e venda de produtos variados

* CastraCão: Busca diminuir o número de animais abandonados na cidade paulista de São Carlos através de uma campanha de doação

* Me Leva pra Casa: O projeto quer encontrar um lar para os animais que estão no Centro de Zoonoses de Hortolândia, que atualmente atua em condições precárias.

* Grife 101 Viralatas: Pretende criar uma linha de produtos cuja renda será revertida para a ONG 101 Viralatas, que cuida de animais abandonados em Porto Alegre. 

O Bicharia pode ser visitado no link.

Confira abaixo o vídeo de apresentação do site:

 

 

A partir desta quinta-feira (04), o Parque Villa-Lobos e o Horto Florestal, na zona norte da capital paulista, serão alvo de uma campanha sobre o abandono de animais em áreas verdes. Pelos gramados serão fixadas placas de alerta com fotos de cachorros e gatos e o telefone da Polícia Ambiental para denúncias de maus-tratos. O projeto é da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e será inaugurado no dia de São Francisco de Assis, protetor dos bichos.

Depois da entrega de 20 placas educativas, também vai ser feita uma panfletagem sobre a educação na hora de lidar com os animais. A organização não governamental Os Cães do Parque, uma das parceiras da campanha, estima que somente nos arredores do Horto Florestal 150 cães já foram recolhidos por voluntários em dois anos.

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O coordenador da ONG, Fábio Pegrucci, explica que as placas são o primeiro passo. "Não existe um lugar para descarte do animal. Nem queremos que isso exista. O ideal é que se adote de forma responsável, até mesmo os vira-latas." Para o coordenador, faltam iniciativas. "A gente tem pedido há bastante tempo que pelo menos uma sinalização fosse colocada e conseguimos isso em audiência. Precisamos mostrar que a autoridade pública está de olho em quem pretende abandonar um filhotinho no parque."

A Cão sem Dono, outra ONG envolvida na campanha, calcula que em toda a capital existam mais de 100 mil animais perambulando pelas ruas. "Só que para muitos eles são invisíveis", lamenta o diretor Vicente Define Neto. "Para nós a iniciativa foi uma grande vitória. Nós temos hoje 218 cães em dois abrigos, em Itapecerica e em Paraibuna", conta.

Ampliação

O Villa-Lobos e o Horto fazem parte de uma lista de parques que serão contemplados com a posse responsável. Até o fim do ano, outras áreas naturais do Estado ainda vão fazer parte do programa. Mas os locais ainda não foram divulgados pela Secretaria do Meio Ambiente. A secretaria lembra que o lançamento das placas é um "complemento" da campanha iniciada em março. Na época, o secretário Bruno Covas recebeu os grupos voluntários, hoje parceiros do Estado, para ouvir suas sugestões.

Procurada, a Secretaria Municipal da Saúde não soube mensurar o número de animais em situação de rua atualmente em São Paulo. Segundo a pasta, o recolhimento de animais soltos é feito quando há situação de risco. Hoje, o Centro de Controle de Zoonoses mantém 400 animais. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Ibama é o maior doador de animais para o zoológico de Vitória de Santo Antão, que funciona sem licença ambiental desde sua fundação em 1960. Documentos obtidos com exclusividade pela equipe do Portal LeiaJá mostram registros enviados pela Prefeitura de Vitória à promotora ambiental Vera Rejane Mendonça, que foi anexado em 2010 ao inquerito civil instaurado pelo Ministério Público, em virtude de denúncias de maus tratos feitas por diversas instituições de defesa de animais de Pernambuco.

São vinte e três animais doados pelo Ibama entre mamíferos, aves e répteis, incluindo araras, seriemas, capivaras e macacos pregos. Alguns morreram e outros foram roubados, segundo o biólogo do Zoologico Clovis Figueiredo. Entre os animais doados está um Leão, que no momento está cego e debilitado. “Os técnicos do Ibama esteviveram no Zoológico no ano passado por minha solicitação, porém nem aqui no Forúm apareceram. É fato que o Zoológico de Vitória não tem a mínima condição de funcionar, fato também constatado por laudo do Conselho Regional de Medicina Veterinária. Ontem mesmo (18) determinei o fechamento imediato dele“, informa a promotora Vera Rejane Mendonça.

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A promotora diz que determinou o fechamento, mas o zoológico continua em pleno funcionamento, como também divulgou o Portal LeiaJá e o próprio o secretário de Meio Ambiente do município, Severino Roberto admite.

 

Outras doações - Também doaram animais ao Zoológico de Vitória de Santo Antão o Corpo de Bombeiros, o Horto de Dois Irmãos, e particulares. Atualmente, cerca de 104 animais se encontram no espaço sem a mínima infra-estrutura. “As jaulas são pequenas, o espaço foi reduzido de cinquenta mil metros quadrados para dez mil metros, animais morreram e são roubados com frequência. Não temos como transferir eles daqui, o problema agora é do Ibama “, afirma o secretário de Meio Ambiente de Vitória de Santo Antão, Severino Roberto.

Nossa equipe entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ibama que não quis se pronunciar sobre assunto.

Com informações do repórter Álvaro Duarte

O Zoológico Melo Verçosa, o segundo maior de Pernambuco, localizado no município de Vitória de Santo Antão (Zona da Mata Norte)  foi fechado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis ( IBama) há aproximadamente dez dias. De acordo com o órgão, a administração da instituição, que é municipal, descumpria os preceitos básicos de funcionamento, sendo acusada pela própria população de maus tratos dos animais e de não oferecer segurança aos visitantes.

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De acordo com o biólogo do Ibama, Edson Andrade, a maior preocupação é com um leão e um urso que estão bastante desnutridos e não há, até o momento, possibilidade de serem  transferidos para outro local. "Inclusive, não descartamos a possibilidade desses animais serem sacrificados, caso não ocorra interesse de outros zoológicos os receberem, a exemplo do Horto de Dois Irmãos no Recife", afirma Edson Andrade. 

Os animais de pequeno porte já tem melhores chances. "Eles serão colocados de volta para o habitat natural. É isso que pretendemos fazer, estrategicamente", explica o biólogo. Entre eles, aves e reptéis - como jacarés e cobras.

A reportagem do LeiaJá procurou o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Vitória de Santo Antão, Severino Roberto, por telefone. Mas até o momento não conseguiu retorno.  Também, o Ministério Público Estadual, por meio da assessoria de Imprensa, disse que enviará em breve uma nota esclarecedora sobre os novos rumos da interdição do zoológico.

Histórico - Desde de 2008 denúncias são feitas ao Ibama e ao Ministério Público Estadual, segundo Edson Andrade. Chama a atenção que a área inicialmente era de 50 mil metros quadrado e hoje é de apenas 10 mil.

 

 

 

Dezenas de milhares de animais selvagens enfrentam uma onda da extermínio no Save Valley, no sudeste do Zimbábue. As propriedades estão sendo ocupadas por políticos do partido do presidente Robert Mugabe, segundo denúncia da ONG Save Conservancy Vale, neste domingo.

A área, correspondente a 2,6 mil quilômetros quadrados, foi concedida a um grupo de 25 líderes do partido ZANU-PF, sob um programa assistencial com o objetivo de privilegiar negros e está sendo usada para caça e arrendamento. Mugabe é acusado pela instituição de usar a cor como argumento racial para obter ganhos de curto prazo.

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De acordo com o grupo, milhares de pessoas também estão sendo ameaçadas após a concessão das terras. "Os seres humanos se comportam como animais quando destroem não só a geração atual, mas também as futuras."

Vários investidores ocidentais, como o Fundo Mundial da Vida Selvagem e grupos de conservação na Europa e nos Estados Unidos, financiaram programas de pesquisa em Save. Autoridades da União Europeia (UE) no Zimbábue alertaram que as aquisições de terras na região colocam em risco acordos bilaterais de preservação da natureza entre o Zimbábue e os países europeus. As informações são da Associated Press.

O laboratório do médico José Xavier Neto está cheio de roedores. Cerca de 2 mil camundongos, acomodados em modernas "gaiolas" de plástico transparente, do tamanho de uma caixa de sapatos, com entrada e saída de ar individuais. Por fora, parecem todos iguais. Limpinhos, impecáveis e ativos, correndo de um lado para outro como personagens curiosos de um desenho animado. Por dentro, porém, há diferenças essenciais entre eles. São animais transgênicos, que tiveram um ou mais de seus genes modificados antes de nascer.

Inaugurado em setembro de 2010, como parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, em Campinas, o Laboratório de Modificação do Genoma (LMG) - que Xavier coordena - foi criado para prestar um serviço essencial à ciência brasileira: a produção de modelos animais geneticamente modificados. Uma ferramenta básica para o avanço das pesquisas médicas e biológicas de diversas áreas, mas historicamente muito pouco usada no Brasil.

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"Estamos falando de uma tecnologia que existe desde 1981", ressalta Xavier, referindo-se ao ano em que foram produzidos os primeiros camundongos transgênicos no mundo. Desde então, o genoma do camundongo já foi completamente sequenciado e praticamente todos os seus genes - 95% dos quais são iguais aos do homem - já foram modificados de uma forma ou de outra para a investigação de processos biológicos básicos e aplicados a doenças humanas.

Só o Laboratório Jackson, um dos maiores fornecedores de camundongos transgênicos do mundo, nos EUA, tem um catálogo com mais de 6 mil variedades e vendeu, só no ano passado, mais de 3 milhões de animais para pesquisadores de 56 países.

No Brasil, porém, a "moda" não pegou. O primeiro camundongo transgênico do País só foi produzido em 2000, na Universidade de São Paulo (USP), e mesmo depois disso nunca se estabeleceu um serviço de produção de linhagens capaz de abastecer a ciência nacional. O jeito é importar linhagens prontas (solução cara e burocrática), desenvolver linhagens próprias (inviável para a maioria dos laboratórios) ou se limitar a fazer pesquisas in vitro (solução mais simples, porém de menor impacto científico). "Definitivamente perdemos o bonde dessa tecnologia", diz Xavier. "Não só ela não foi incorporada como não se desenvolveu uma cultura de usar esses animais aqui."

O LMG foi pensado para reverter esse quadro, operando simultaneamente como centro de pesquisa e prestação de serviços, produzindo animais transgênicos customizados para pesquisadores de todo o País. Se um cientista precisa de um animal transgênico, ele faz a encomenda, fornece as especificações, o LMG produz o animal e manda para ele. Tal qual um escritório de engenharia executa um projeto para um arquiteto. Só que a engenharia, neste caso, é genética. E a arquitetura, biológica.

As duas primeiras encomendas - feitas por Lygia Pereira, da USP, e Francisco Laurindo, do Instituto do Coração (Incor) - começaram a ser produzidas neste mês. O serviço é gratuito para projetos de pesquisa pública.

Antes de abrir o balcão, porém, o LMG já produziu cerca de 50 linhagens de camundongos transgênicos, utilizando nove genes diferentes, para projetos de pesquisa internos do laboratório. Vários deles, voltados para pesquisas cardíacas, relacionadas ao desenvolvimento e ao funcionamento do coração - herança, em parte, dos 21 anos em que Xavier foi pesquisador do Incor.

Outras 15 linhagens foram importadas do Laboratório Jackson, por US$ 6,5 mil (cerca de US$ 230 por animal). O Estado presenciou a chegada das últimas quatro, no início do mês: oito camundongos em uma caixa de plástico com comida e água em forma de gel. São animais com um grau a mais de complexidade transgênica. Eles têm uma enzima no organismo que funciona como um interruptor molecular, que permite aos cientistas ligar ou desligar as modificações genéticas onde e quando desejarem. Por exemplo: só no tecido cardíaco ou só na fase adulta do animal.

A ideia é cruzar esses bichos com as linhagens customizadas do laboratório, combinando o interruptor já embutido nos pais com os genes que serão colocados no genoma dos filhos. "O bicho já vem com o interruptor, a gente só acrescenta a lâmpada", compara Xavier.

Engenharia genética

Para produzir os animais transgênicos, os cientistas injetam em seus embriões pedaços de DNA especialmente montados em laboratório (chamados "construções"), contendo o gene de interesse da pesquisa e uma série de outros códigos genéticos associados ao seu funcionamento.

Seja qual for o método aplicado, a ideia é que essa construção se integre ao genoma do embrião e passe a funcionar como se fosse parte original dele - algo como embutir um software genético no sistema operacional do bicho. Dependendo do que estiver escrito nesse software, ele pode executar uma série de funções, como inibir a ação de algum outro gene ou ordenar a superexpressão de uma proteína cuja função os cientistas desejam estudar. "O limite é a imaginação do pesquisador", diz Xavier.

Manipulações que não podem ser feitas em seres humanos. Mas que, pela semelhança genética entre homens e camundongos, podem dar contribuições diretas para o conhecimento da biologia humana e para a cura de doenças.

As ninhadas primogênitas das duas primeiras encomendas são esperadas para outubro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em um trabalho conjunto com a Universidade Federal da Bahia, realizarão o “III Congresso Mundial de Bioética e Direitos dos Animais”, através dos Programas de Pós-Graduação em Filosofia e em Direito. O evento ocorrerá do dia 22 a 25 de agosto, com o tema “Desenvolvimento ético e o combate à fome”. A ideia é discutir o consumo global de carne, a criação de animais de corte e as necessidades físicas básicas da população.     

Mais detalhes informativos sobre o evento e as inscrições podem ser encontradas no endereço virtual da organização da ação. A UFPE fica na avenida Professor Moraes Rego,1235, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

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As pessoas que querem ter um animal de estimação terão uma ótima oportunidade de conseguir um no próximo dia 7, no Parque de Exposição do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. O local será palco do 7º Evento de Adoção de Cães e Gatos, no horário das 9h às 17h. A ação é uma parceria do projeto de extensão Adote um Vira-lata, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o Centro de Vigilância Ambiental do Recife (CVA).

De acordo com a UFPE, animais saudáveis, castrados ou com cirurgia agendada estarão disponíveis para adoção e sem custo. Para adotar um animal, os interessados devem ser maiores de 18 anos, e também precisam apresentar documento de identificação com foto.

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As pessoas precisam estar dispostas a cuidar dos bichos durante o período de sobrevivências dos animais, que gira em torno de 15 anos. Para que isso seja acordado, os adotantes deverão assinar um termo de compromisso, que alegará que eles passarão a ser responsáveis pelas criaturas.   

Outra atividade do evento será a arrecadação de ração, medicamentos e produtos de limpeza para os animais carentes. O Parque de Exposição do Cordeiro fica localizado na avenida Caxangá, e mais informações sobre a ação podem ser obtidas pelo telefone (81) 8751-8445 ou 9782-1176, bem como pelo contato adoteumviralata@hotmail.com.

Ações sustentáveis já garantiram espaço na mídia e nas discussões da sociedade, como na Conferência Rio+20, que reúne representantes de inúmeros países para discutir o tema. Afinal de contas, já está mais que provado que preservar o meio ambiente, atentar para atividades que contribuam para a manutenção de diversos recursos naturais, entre outras ações, são iniciativas fundamentais para garantir um planeta sadio e uma humanidade sem desigualdade. Pensando nesse futuro, a educação nas escolas é fator importante nesse processo. Já existem escolas que incluíram em sua grade de ensino procedimentos sustentáveis.

A Escola Madre de Deus, localizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, é uma que adotou o procedimento há oito anos. A ideia da instituição não é só trabalhar a preservação do meio ambiente, e sim destacar o respeito ao próximo. Vários alunos realizam atividades sustentáveis, mesmo sem valer nota.

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“Primeiro nós trabalhamos o que é sustentabilidade, explicando como se faz, e mostrando como ela acontece de fato. Depois desempenhamos várias ações que vão garantir um futuro melhor para os alunos, as família e toda a comunidade”, explica a coordenadora pedagógica, Pollyanna Barreto. Neste ano, ela conta que em cada mês os alunos estão dando destaque para alguns procedimentos sustentáveis. Já trabalharam a redução do uso de água, a realização correta do descarte do óleo de comida, aprenderam a economizar energia elétrica, e agora estão aprendendo como descartar corretamente pilhas e baterias.

De acordo com a coordenadora, as ações desenvolvidas na escola estão sendo repassadas para fora da instituição. “Cada criança tem uma família e amigos. Elas passam para todos o que aprenderam e, assim, a sociedade como um todo ganha com as ações sustentáveis”, conta. Para a realização das tarefas, professores e alunos tiveram encontros educativos com uma consultora ambiental. O objetivo foi fazer com que todos os envolvidos façam as atividades com segurança.





Verde e animais

Entre as salas de aulas, corredores e espaços de recreação da escola, é possível ver o fruto de todo o trabalho. Existem várias plantas, muitas delas plantadas pelos próprios alunos, cartazes de orientação, espaços para colhimento de óleo de comida, criação de animais, como galinhas e pavões, entre outras. “Trabalhamos também o respeito aos animais, porque eles são muito prejudicados por causa do desrespeito com o meio ambiente”, completa Pollyanna.

Sobre a campanha de descarte de pilhas e baterias, as ações da escola já se expandiram para a comunidade ao redor. Em um estabelecimento comercial próximo à instituição de ensino, a escola instalou uma caixa para colher os materiais. “As pessoas podem colocar lá os objetos e assim evitam que eles sejam jogados em locais não apropriados”.



Conscientes desde pequenos



João Pedro (à direita na foto), 10, estudante da quarta série, é um dos que fazem questão de participar das atividades. Ele afirma que já ganhou conhecimentos importantes. “Aprendi que  não devo gastar muitas água no banho, e muitas outras coisas. Ainda falo para os meu amigos o que é correto fazer. Caso eles façam algo que prejudique o meio ambiente, reclamo logo”, conta João Pedro. “Se a gente desperdiçar a água, acabar com as plantas e prejudicar os animais, um dia os nossos recursos vão acabar”, completa o aluno.



Para Edson de Melo Neto (à esquerda na foto), da mesma idade e séria de João Pedro, além de ser importante trabalhar a sustentabilidade, também é divertido. “É muito divertido. Nós aprendemos de uma forma descontraída e ainda ajudamos na sobrevivência do planeta”, diz o jovem.

Para o professor de ciências, Tiago Marinho, as escolas que não incluem nas suas atividades de educação o tema sustentabilidade, estão deixando a desejar para o processo de aprendizado. "Estão perdendo o foco do aluno na preparação para o futuro. Elas precisam analisar como os problemas nos afetarão no futuro. É importante que todas instituições de ensino trabalhem a sustentabilidade com todos os seus integrantes", opina Marinho.

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Um jovem foi detido ontem, quarta-feira, por participar, junto com outros dois adolescentes menores de idade, da tortura, espancamento e morte de um cachorro, na cidade de Jaú, no interior de São Paulo.

De acordo com testemunhas, durante a manhã, os adolescentes atraíram o animal com brincadeiras e depois o espancaram, principalmente com golpes na cabeça. Quando perceberam que ele havia morrido, arrastaram o corpo do cão até o canteiro central da rua Lucindo Borgo.

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Jonathan A. V., de 18 anos, e os dois menores, L. V., de 16, e G. A. S, de 14 anos, foram localizados em suas residências pouco tempo depois, segundo a PM. O trio mostrou aos policiais onde abandonaram o cão. Segundo a PM, o corpo de um gato, com sinais de espancamento sofrido durante a madrugada, também estava no local. O boletim de ocorrência foi registrado como abuso contra animais.

Os menores, segundo a PM, foram liberados, mediante comparecimento no Juizado da Infância e Juventude, e o maior de idade foi indiciado para comparecimento posterior no inquérito aberto. A Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja) foi chamada para recolher os animais.

A estiagem vem afetando várias cidades do Nordeste e, aqui em Pernambuco, mais de 60 municípios decretaram estado de emergência por causa da ausência de chuva. Os trabalhadores da agricultura são uns dos que mais sofrem. A criação de animais, como o gado, também está sendo prejudicada. O município de Pombos, localizado a cerca de 60 quilômetros do Recife, é um dos locais afetados pela seca, mas que ainda é possível encontrar fontes de água em pequena quantidade.

Desde janeiro deste ano não chove na cidade, e os moradores estão recebendo ajuda do exército e da prefeitura local, que estão disponibilizando caminhões-pipa. Porém, segundo alguns moradores, não é o suficiente para atender a todos.







Morador do município de Pombos, o agricultor Ednaldo Manoel Tavares está sofrendo com a baixa produtividade das terras da sua família. O local é um sítio, com uma casa simples que fica no alto de um rochedo, cuja visão é para um cenário seco e amarelo, um sinal de que a grande parte da vegetação praticamente secou. “Antes aqui era tudo muito verde e cheio de plantação. Eu plantava abacaxi, feijão, milho, mas este ano está sendo muito difícil para nós”, conta o trabalhador.

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Além de produzir alimento para consumo próprio e da sua família, Ednaldo também é comerciante. “Deixei de plantar na roça porque o atraso da chuva foi muito grande. Hoje até para a gente comer está difícil, e a situação piora para vendermos alimentos”, reclama Ednaldo.

O rosto marcado pela vida no campo é um sinal do trabalho duro do agricultor. Além de plantar, a lida com os animais é uma das atividades de Ednaldo. Sua criação atual de bois tem quatro animais, no que antes eram 15 cabeças de gado. “Tive que dar fim a muitos bichos, vendendo ou até matando para a gente comer. É triste fazer isso, principalmente porque eu gosto dos meus bichos. Peço todo dia a Deus para que ele mande água para nós”, diz o homem, emocionado.

Para suprir a necessidade de uma alimentação através de ração adequada e um bom capim, o trabalhador conta que muitas pessoas da comunidade rural improvisam na comida dos animais.  “O jeito é misturar palma e mel para fazer uma mistura grossa. Só assim alivia um pouco a fome dos animais”, fala. Ednaldo também revela que algumas pessoas chegaram ao extremo de dar fezes da galinha aos bichos. “Eu nunca fiz isso. Não é por falta de água e comida que vou prejudicar meus rebanhos”, comenta o agricultor.

Homem e animal na luta contra a seca

Na corrida pelos poucos focos de água na região rural de Pombos, muitos trabalhadores percorrem longos caminhos com o objetivo de conseguir e carregar água para os seus destinos. O senhor Luis José de Farias, 54, é agricultor e criador de animais. Todos os dias ele percorre mais de dois quilômetros a pé, ao lado do seu jumento. O bicho é responsável por levar os baldes com água. “Pego água num riacho e levo para os gados beberem. Só assim dá para matar a sede dos bichos”, relata Luis.

 Em outro ponto da cidade, mais próximo ao centro, ele consegue um pouco de água para consumo próprio, mas ainda tem dificuldade. “As coisas aqui estão difíceis. O exército e a prefeitura estão nos ajudando, mas não é suficiente. A minha esperança é que volte a chover”, fala o trabalhador.

Pingos de chuva e de esperança

Até que enfim choveu. De acordo com Luis, nesta quinta-feira (24), foi a primeira vez que choveu “forte” este ano. Nesta tarde, o céu estava bastante nublado e fracos pingos de chuva caíam sobre a terra castigada. “Foi maravilhoso acordar hoje e ver a chuva começando a cair. Se Deus quiser, até o final do ano, vai chover ainda mais”, comentou Luis.

 

 

 



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Agora, é proibido por Lei a permanência de animais silvestres, selvagens ou exóticos em ambientes de clausura (como gaiolas) em praças, parques ou espaços urbanos. Sancionada nesta quarta-feira (25), a Lei Estadual nº 14.639 é de autoria do deputado Daniel Coelho.

A proposta foi apresentada por solicitação de representantes de movimentos em defesa dos animais, com o objetivo de evitar que eles sejam expostos ao estresse, barulho, iluminação e alimentação indevida, como vemos com frequência. A Lei determina que “Fica proibida a permanência de animais silvestres, selvagens ou exóticos nas dependências de praças, parques ou espaços urbanos, localizados em áreas com registro de elevada densidade demográfica”.

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O deputado Daniel Coelho avalia que as pessoas não se dão conta dos danos que um ambiente inadequado pode causar aos animais e que a lei tem o objetivo de protegê-los. “Casos específicos, como o dos animais que ficam no Parque 13 de Maio ou na Universidade Católica, deverão ser analisados após a regulamentação da lei”.

No caso de descumprimento da legislação, a penalidade pode ir de advertência à multa entre R$ 1 mil e R$ 10 mil.

A praça Souto Filho, ou praça dos cachorros, (que fica ao lado do parque da Jaqueira, na rua do Futuro) será a sede da primeira feira de adoção de animais, que acontece neste sábado (14). A ideia do grupo Crueldade Nunca Mais PE foi criada no início de 2012, e tem como objetivo reunir pessoas que dizem "não" ao abandono de animais.

A ação tem o apoio da prefeitura do Recife e conta com cerca de 50 animais que já foram vermifugados e vêm de várias ONGs, inclusive do CVA – Centro de Vigilância Ambiental do Recife. Atualmente existem cerca de 43.000 animais abandonados nas ruas da cidade.

O grupo CNM também foi criado para exigir uma reforma na lei para quem pratica crimes contra animais. A punição é considerada branda e o grupo visa uma maneira mais rigorosa de julgar quem comete esse crime.

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Outra ação como essa já foi feita. A Manifestação Crueldade Nunca Mais acoteceu no dia 22 de janeiro deste ano e envolveu cerca de 200 cidades brasileiras, além de cidades estrangeiras como Miami, Nova York e Londres. Só no Brasil, o protesto reuniu mais de 100.000 pessoas e foi considerada a maior mobilização a favor da defesa dos animais.

Quem quiser participar da feira basta comparecer na praça Souto Filho. O evento vai das 9h às 14h e, quem quiser adotar um animal, basta ser maior de idade, apresentar documentação e comprovante de residência.

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